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domingo, 2 de fevereiro de 2014

"O que significa que Jesus é o nosso Sumo Sacerdote?"

02.02.2014
Do portal GOT QUESTIONS


Resposta:O título de Sumo Sacerdote é apenas um de muitos aplicados a Jesus: Messias, Salvador, Filho de Deus, Filho do Homem, amigo dos pecadores, etc. Cada um aborda um aspecto particular de quem Ele é e o que isso significa para nós. No livro de Hebreus, Jesus é chamado de Sumo Sacerdote (Hebreus 2:17, 4:14). A palavra "sacerdote" tem dois significados principais. Em primeiro lugar, significa aquele que medeia nos serviços religiosos. Em segundo lugar, significa aquele que é santo ou separado para realizar esses serviços.

O primeiro lugar onde encontramos essa palavra usada na Bíblia é em Gênesis 14. Abraão, o amigo de Deus, entrou em luta para resgatar o seu sobrinho Ló, o qual havia sido capturado pelo exército de Elão. Em seu retorno, Abraão foi recebido por Melquisedeque, rei de Salém e sacerdote do Deus Altíssimo. Este homem, cujo nome significa "o rei da justiça", abençoou Abraão e o Deus Altíssimo que dera a vitória a Abraão. Em retorno por esta bênção, Abraão deu um dízimo (10 por cento) de todos os despojos da guerra a Melquisedeque. Por este ato, Abraão mostrou que reconhecia a alta posição de Melquisedeque como sacerdote de Deus.

Anos mais tarde, o bisneto de Abraão, Levi, foi escolhido por Deus para ser o pai da tribo sacerdotal. Quando a Lei foi dada no Monte Sinai, os levitas foram identificados como os servos do Tabernáculo, com a família de Arão tornando-se sacerdotes. Os sacerdotes eram responsáveis de interceder a Deus pelo povo ao oferecer os muitos sacrifícios que a Lei requeria. Entre os sacerdotes, um era selecionado como o Sumo Sacerdote, o qual entrava no Santo dos Santos uma vez por ano no Dia da Expiação para colocar o sangue do sacrifício sobre a Arca da Aliança (Hebreus 9:7). Através desses sacrifícios diários e anuais, os pecados do povo eram temporariamente cobertos até o Messias removê-los de uma vez por todas.

Quando Jesus é chamado do nosso Sumo Sacerdote, é com referência a estes dois sacerdócios anteriores. Como Melquisedeque, Ele foi ordenado sacerdote além da Lei dada no Monte Sinai (Hebreus 5:6). Assim como os sacerdotes levíticos, Jesus ofereceu um sacrifício para satisfazer a Lei de Deus ao oferecer a Si mesmo por nossos pecados (Hebreus 7:26-27). Ao contrário dos sacerdotes levitas, os quais tinham que continuamente oferecer sacrifícios, Jesus só teve que oferecer o Seu sacrifício uma vez, ganhando a redenção eterna por todos os que se aproximam de Deus através dEle (Hebreus 9:12).

Um outro ponto importante sobre o sacerdócio de Jesus é que todo sacerdote é nomeado de entre os homens. Jesus, sendo Deus desde a eternidade, tornou-se homem para sofrer a morte e servir como o nosso Sumo Sacerdote (Hebreus 2:9). Como homem, Ele estava sujeito a todas as fraquezas e tentações às quais também somos a fim de poder pessoalmente Se relacionar conosco em nossas dificuldades (Hebreus 4:15). Jesus é maior do que qualquer outro sacerdote, por isso é chamado do nosso "Grande Sumo Sacerdote" em Hebreus 4:14, o que nos dá a coragem de vir ao "trono da graça com toda a confiança, a fim de recebermos misericórdia e encontrarmos graça que nos ajude no momento da necessidade" (Hebreus 4:16).

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quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

CRIANÇAS BRUTAIS

29.01.2014
Do portal ENCONTRE A PAZ, 23.01.13

Os homens serão egoístas, avarentos, jactanciosos, arrogantes, blasfemadores, desobedientes aos pais,… desafeiçoados, implacáveis,… mais amigos dos prazeres que amigos de Deus
(2 Timóteo 3:2-4).

Manchete de determinado jornal estrangeiro: “Crianças brutais. Eles bateram em um colega de escola de 12 anos de idade com um bastão de ferro e apagaram cigarros na pele dele… Apenas um dos garotos envolvidos tinha 14 anos e era criminalmente responsável”.

A violência nas escolas só aumenta. Isso não atinge somente as crianças, mas os professores também. Estes estão desencorajados e sem saber o que fazer. Já começam o ano escolar com medo de voltar ao trabalho.

O que levou a este quadro terrível? As pessoas geralmente falam sobre as mudanças sociais e o declínio dos padrões morais. Mas será que os pais se questionam sobre a própria parcela de responsabilidade nisso?

A Palavra de Deus nos dá uma explicação em Romanos 3:18: “Não há temor de Deus diante de seus olhos”. Quantos jovens crescem sem o temor de Deus, pois nem mesmo sabem que Ele existe! Hoje os prazeres são mais amados e desejados que o Criador. Muitos jamais ouviram de seus pais qualquer palavra sobre o Senhor Jesus. Deixados à própria sorte, não têm qualquer proteção contra a avalanche do mal que está dentro e fora deles.

A solução é somente uma: arrependimento genuíno e volta para Deus! Adultos, jovens, crianças têm de se render ao amor transformador de Jesus Cristo. Todos fomos criados para ter um relacionamento pessoal e intenso com o Senhor Jesus. A partir daí, tudo muda de fato: nosso coração, pensamentos, motivações, e, por consequência, o comportamento individual e coletivo. Outras soluções não conseguem chegar à raiz da questão, e têm resultados bastante limitados.
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Fonte:http://www.apaz.com.br/todo_dia/2013/Dezembro26.html

segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

RAÍZES DESCOBERTAS

06.01.2104
Do portal ENCONTRE A PAZ, 27.11.13

Bem-aventurado o homem que não anda segundo o conselho dos ímpios, nem se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores. Antes tem o seu prazer na lei do Senhor, e na sua lei medita de dia e de noite, pois será como a árvore plantada junto a ribeiros de águas, a qual dá o seu fruto no seu tempo;
(Salmo 1:1-3).

Uma árvore gigante na Califórnia, reconhecida como uma das mais antigas do mundo, mostrou sinais de definhamento. O departamento florestal ordenou que fosse feito todo o possível para salvá-la, mas os especialistas não conseguiram chegar a um acordo sobre um remédio eficaz. Foi recomendado cuidados especiais e fertilização, mas nenhum detalhe específico foi sugerido.

Parte das raízes ficava acima da terra, expostas por décadas, e incontáveis turistas as pisaram. Então um dos guardas florestais sugeriu que fossem cobertas por toneladas de terra. A experiência lhe tinha ensinado que as coníferas eram extremamente sensíveis à negligência humana. Os resultados excederam todas as expectativas. A árvore gigante reconquistou sua força anterior.

Deus, nosso Criador, também equipou nossa alma e espírito com grande sensibilidade. Se não estivermos atentos, satanás irá enviar seus mensageiros para nos esmagar, nos tornando tão endurecidos que perderemos o temor a Deus e o respeito pelos outros. O contato com esses seres é desastroso, eternamente desastroso.

Se nossas raízes espirituais estiverem em perigo, não adianta medidas paliativas, como maior frequência às reuniões cristãs, ou decorar mais versículos, ou ouvir mais pregações. Temos de imergi-las na Palavra de Deus, nos enchendo do próprio Deus até que transbordemos dEle. “A palavra de Cristo habite em vós abundantemente” (Colossenses 3:16).
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quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

JESUS, O CAÇADOR DO CÉU

02.01.2014
Do blog ESTUDOS DA BÍBLIA
Por Paul Earnhart

 O Salvador que sempre busca

“Ou qual é a mulher que, tendo dez dracmas, se perder uma, não acende a candeia, varre a casa e a procura diligentemente até encontrá-la? E, tendo-a achado, reúne as amigas e vizinhas, dizendo: ‘Alegrai-vos comigo, porque achei a dracma que eu tinha perdido.’ Eu vos afirmo que, de igual modo, há júbilo diante dos anjos de Deus por um pecador que se arrepende” (Lucas 15:8-10).

Nesta segunda de três parábolas que Jesus usou para justificar sua graciosa busca de pecadores ele usa o mesmo argumento da vida ordinária que na parábola da Ovelha Perdida. 

“Qual é a mulher...?” Sabemos, ele diz, o que faria qualquer mulher que tenha perdido uma moeda de prata em sua casa. Ela esquadrinharia toda a casa, virando-a de pernas para o ar, até que encontrasse a moeda perdida.

É importante para nós, ao pensarmos nesta parábola, não imaginar que estamos lidando com alguma mulher rica, ou que a moeda é semelhante em valor às nossas modernas. A moeda perdida era um drachma grego, igual ao denarius romano, e equivalente a um dia de salário no mundo antigo (Mateus 20:1-2). Teria sido uma perda séria para o lar médio num mundo onde a existência era frequentemente da mão para a boca e uma moeda era a diferença entre a sobrevivência e o desespero. Justamente num tal lar Jesus tinha nascido e sido criado. Mesmo em nossa comparativa abundância há poucos de nós que não rebuscariam nossas casas diligentemente para encontrar uma soma de dinheiro equivalente a um dia de renda mal colocada, e que não se sentiria alegre e aliviado quando ela fosse recuperada.

Alguns têm especulado que a moeda perdida possa ter sido uma das dez moedas de prata costumeiramente dadas por um noivo como enfeite da testa para sua noiva. Tal moeda teria obviamente um valor sentimental, bem como prático. Sua perda se compararia à perda de um anel de noivado, que guarda simbolicamente dentro dele todas as promessas lembradas e a alegria de um casamento. Desta possibilidade podemos apenas dizer que nada na parábola proíbe dizer ou estabelecer isso.

O foco da Parábola da Moeda Perdida como o da Ovelha Perdida está na preocupação natural por coisas perdidas e a alegria de recuperá-las. Não há justificação para fazer alegoria desta história que, tomada como é, expõe o ponto de Jesus admiravelmente. Imaginações férteis têm visto a mulher (ou a casa) como um símbolo para a igreja; a lâmpada como uma figura da Palavra de Deus, e a varrição da casa como um sinal para a perturbadora obra do Espírito Santo. Como Buttrick observou, concernente a algum tratamento de Trench da parábola, “é uma alegoria que podemos alegremente ignorar”.

É perigoso forçar a interpretação de todos os pormenores desta parábola. Uma moeda inanimada, perdida devido a descuido ou infelicidade de outros, obviamente não simboliza perfeitamente um homem animado e de livre arbítrio. Apanhado no próprio erro sobre o qual ele adverte, Buttrick escreve extensamente sobre pessoas que são perdidas porque nasceram em circunstancias cruéis e não podem deixar de estar onde estão. Nada poderia estar mais longe da mente do Senhor. Ele está apelando para um arrependimento que, ainda que leve a misericórdia, exige inequívoca aceitação da responsabilidade pelas próprias transgressões (Lucas 13:3-5). Como pode alguém se afastar daquilo que não escolheu?

Esta parábola, como a anterior, não é apenas sobre a divina misericórdia mas sobre o desejo insaciável no coração de Deus por todo pecador, o sentido de perda que o faz buscar. Esta misericórdia é mais do que disponível, é apaixonada em sua determinação de recuperar cada pessoa cujo pecado lha tem negado. Francis Thompson retrata esta busca incessante em seu poema muito pessoal, O Caçador do Céu.

Dele fugi, noites e dias adentro;
Dele fugi, pelos arcos dos anos;
Dele fugi, pelos caminhos dos labirintos
De minha própria mente; e no meio de lágrimas
Dele me ocultei, e sob riso incessante.
Por sobre esperanças panorâmicas corri;
E lancei-me, precipitado,
Para baixo de titânicas trevas de temores abissais,
Para longe daqueles fortes Pés que seguiam, seguiam após mim.
Mas com desapressada perseguição,
E com inabalável ritmo,
Deliberada velocidade, majestosa urgência,
Eles marcavam os passos - e uma Voz insistia
Mais urgente que os Pés -
"Todas as coisas traem a ti, que traíste a Mim”.


Como Barclay observou, nenhum fariseu tinha jamais sonhado com um Deus como esse. Um que talvez fosse misericordioso para os bons que vinham implorar caminhos merecidos, mas certamente não alguém que fosse em busca dos indignos patifes da sociedade. Mas não havia nada nos modos de Jesus que os fariseus não pudessem ter antecipado se eles jamais tivessem verdadeiramente entendido o Deus do Velho Testamento, sobre o qual eles tinham durante tanto tempo caducado. Do jardim do Éden ao último apelo lamentoso dos profetas, 

ele tinha estado em incessante procura de seu povo perdido, ainda que triste seja seu estado, ainda que indiferente sua resposta. Diferente da mulher da parábola, Jesus nunca recuperará todos os que estão perdidos para ele, mas nunca será por falta de busca e procura.
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quarta-feira, 25 de dezembro de 2013

Obstáculos para Vir a Cristo

25.12.2013
Do blog UNIÃO DE BLOGUEIROS EVANGÉLICOS, 24.12.13
Por Arthur W. Pink

“Ninguém pode vir a mim” (João 6:44).

O homem natural é incapaz de "vir a Cristo". Citemos João 6:44, " Ninguém pode vir a mim se o Pai que me enviou não o trouxer." A razão pela qual "duro é esse discurso", até mesmo para milhares que professam ser cristãos, é que eles fracassam completamente em compreender o terrível estrago que a queda provocou; e, o que é pior, eles mesmos não se dão contam da "chaga" que existe nos seus próprios corações (1 Rs. 8:38). Certamente se o Espírito já os tivesse despertado do sono da morte espiritual, e lhes dado ver alguma coisa do pavoroso estado em que estão por natureza, e feito sentir que suas "mentes carnais" são “inimizade contra Deus” (Rm. 8:7), então eles não mais discordariam dessa solene palavra de Cristo. Mas aquele que está espiritualmente morto não pode ver nem sentir espiritualmente.

Onde reside a total incapacidade do homem natural? Ela não está na falta das faculdades necessárias. Isso tem de ser bastante enfatizado, do contrário o homem caído deixaria de ser uma criatura responsável. Mesmo que os efeitos da queda tenham sido terríveis, eles não privaram o homem de nenhuma das faculdades que Deus originalmente lhe concedeu. É verdade que o pecado tirou do homem a capacidade de utilizar essas faculdades corretamente, ou seja, empregá-las para a glória do Criador. Entretanto, o homem caído possui ainda a mesma natureza, corpo, alma e espírito, que tinha antes da Queda. Nenhuma parte do ser do homem foi aniquilada, ainda que cada uma tenha sido contaminada e corrompida pelo pecado. De fato, o homem morreu espiritualmente, mas a morte não é a extinção do ser (aniquilação) — morte espiritual é a alienação de Deus (Ef. 4:18). Aquele que é espiritualmente morto está bem vivo e ativo no serviço de Satanás.

A incapacidade do homem caído (não regenerado) de vir a Cristo não reside em nenhum defeito físico ou mental. Ele tem o mesmo pé para levá-lo tanto a um local onde o Evangelho é pregado, como para caminhar até um bar. Ele possui os mesmos olhos que podem lhe servir para ler tanto as Escrituras Sagradas como os jornais. Ele tem os mesmos lábios e voz para clamar a Deus os quais usa agora em conversas fiadas e em canções ridículas. Assim, também, possui as mesmas faculdades mentais para ponderar sobre as coisas de Deus e sobre a eternidade, as quais ele utiliza tão diligentemente nos seus negócios. É por causa disso que o homem é "indesculpável". É o mau uso das faculdades que o Criador lhe concedeu que aumenta a sua culpa. Que cada servo de Deus veja que essas coisas pesam constantemente sobre os seus ouvintes não convertidos.

1) A incapacidade do homem está na sua natureza corrompida.

Nós temos de ir bem mais a fundo se quisermos encontrar a fonte da incapacidade do homem. Devido à queda de Adão, e por causa do nosso próprio pecado, a nossa natureza se tornou tão corrompida e depravada que é impossível para qualquer homem "vir a Cristo", amá-lO e serví-lO, estimá-lO mais que tudo neste mundo e submeter-se a Ele, até que o Espírito de Deus o regenere e implante nele uma nova natureza. A fonte amarga não pode jorrar água doce, nem a árvore má produzir bons frutos. Deixe-me tentar explicar isso melhor através de uma ilustração. É da natureza de um abutre alimentar-se de carniça; no entanto, ele tem os mesmos órgãos e membros que lhe permitiriam comer grãos, como fazem as galinhas, mas ele não possui nem a disposição nem o apetite para tal alimento. É da natureza da porca o chafurdar na lama; e apesar dela possuir pernas como a ovelha para levá-la à campina, lhe falta entretanto o desejo por pastos verdejantes. Assim acontece com o homem não-regenerado. Ele tem as mesmas faculdades físicas e mentais que o homem regenerado possui para empregar no serviço e nas coisas de Deus, mas não tem amor por elas.

"Adão... gerou um filho à sua semelhança, conforme a sua imagem" (Gn. 5:3). Que terrível contraste há aqui com o que lemos dois versículos antes: "... Deus criou o homem, à semelhança de Deus o fez". No intervalo entre esses dois versos, o homem caiu, e um pai caído pode gerar somente um filho caído, transmitindo-lhe a sua própria depravação. "Quem da imundícia poderá tirar coisa pura? (Jó 14:4). Por isso nós encontramos o salmista de Israel declarando, "Eu nasci na iniquidade, e em pecado me concebeu minha mãe" (Sl. 51:5). No entanto, apesar de por natureza Davi ser um monte de iniquidade e pecado (como também somos nós), mas tarde a graça fez dele o homem segundo o coração de Deus. Desde que idade essa corrupção da natureza aparece nas crianças? "Até a criança se dá a conhecer pelas suas obras" (Pv. 20:11). A corrupção do seu coração logo se manifesta: orgulho, vontade própria, vaidade, mentira, aversão ao que é bom, são frutos amargos que cedo brotam no novo, mas corrupto, ramo.

2) A incapacidade do homem está na completa escuridão em que se encontra o seu intelecto.

 Essa importante faculdade da alma foi destituída da sua glória original, e coberta de confusão. Tanto a mente como a consciência estão corrompidas: "Não há quem entenda"(Rm. 3:11). O apóstolo solenemente lembra os santos, "Pois outrora éreis trevas" (Ef. 5:8), não somente estavam "em trevas", mas eram as própria "trevas". O pecado fechou as janelas da alma e a escuridão se estende por todo o lugar: ela é a região das trevas e da sombra da morte, onde a luz é como a escuridão. Lá reina o príncipe das trevas, onde não se pratica nada além das obras das trevas. Nós nascemos espiritualmente cegos, e não podemos ter essa visão restaurada sem um milagre da graça. Esse é o seu caso quem quer que você seja, se ainda não nasceu de novo" (Thomas Boston, 1680). "São filhos sábios para o mal, e não sabem fazer o bem" (Jr. 4:22). "O pendor da carne é inimizade contra Deus, pois não está sujeito à lei de Deus, nem mesmo pode estar"(Rm. 8:7). Existe no homem não regenerado uma oposição e aversão pelas coisas espirituais. Deus revelou a Sua vontade aos pecadores no tocante ao caminho da salvação, contudo eles não trilharão esse caminho. Eles sabem que somente Cristo é capaz de salvá-los, no entanto eles recusam se separar das coisas que obstruem o seu caminho até a Ele. Eles ouvem que é o pecado que mata a alma, no entanto o afagam em seu peito. Eles não dão ouvidos às ameaças de Deus. Os homens acreditam que o fogo há de consumir-lhes, e estão em grande tormento para evitá-lo; contudo, mostram com suas ações que consideram as chamas eternas como se fossem um mero espantalho. O mandamento divino é "santo, justo e bom", mas o homem o odeia, e só o observa enquanto a sua respeitabilidade é promovida entre os homens.

3) A incapacidade do homem está na corrupção dos seus sentimentos.

“O homem, no estado em que se encontra, antes de receber a graça de Deus, ama tudo e qualquer coisa que não seja espiritual. Se você quiser uma prova disso, olhe ao seu redor. Não há necessidade de nenhum monumento à depravação dos sentimentos humanos. Olhe por toda parte. Não há uma rua, uma casa, e não somente isso, nenhum coração, que não possua uma triste evidência dessa terrível verdade. Por que no Dia do Senhor o homem não é encontrado congregando-se na casa de Deus? Por que não nos achamos mais freqüentemente lendo nossas Bíblias? O que acontece para a oração ser um dever quase que totalmente negligenciado? Por que Jesus Cristo é tão pouco amado? Por que até mesmo os seus seguidores professos são tão frios em seus sentimentos para com Ele? De onde procedem essas coisas? Seguramente, caros irmãos, nós não podemos creditá-las a outra fonte que não a corrupção e a perversão dos sentimentos. Nós amamos o que deveríamos odiar, e odiamos o que deveríamos amar. Não é outra coisa senão a natureza humana caída que nos faz amar esta vida mais do que a vida por vir. É um efeito da Queda o fato do homem amar o pecado mais que a justiça, e os caminhos do mundo mais que os caminhos de Deus”. (Sermão de C.H. Spurgeon em Jo. 6:44).

Os sentimentos do homem não regenerado são totalmente depravados e desordenados. "Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e desesperadamente corrupto" (Jr. 17:9). O Senhor Jesus afirmou solenemente que os sentimentos do homem caído (não regenerado) são a fonte de toda abominação: "Porque de dentro do coração do homem, é que procedem os maus desígnios, a prostituição, os furtos, os homicídios, os adultérios, a avareza, a malícia, o dolo, a lascívia, a inveja, a blasfêmia, a soberba, a loucura" (Mc. 7:21,22). Os sentimentos do homem natural estão miseravelmente deformados, ele é um monstro espiritual. O seu coração se encontra onde deveriam estar os seus pés, seguro ao chão; seus calcanhares estão levantados contra os Céus, para onde deveria estar posto o seu coração (At. 9:5). Sua face está voltada para o inferno; por isso Deus o chama para converter-se. Ele se alegra com o que deveria entristecê-lo, e se entristece com o que deveria alegrá-lo; se gloria com a vergonha, e se envergonha da sua glória; abomina o que deveria desejar, e deseja o que deveria abominar (Pv. 2:13-15) (extraído doBoston’s Fourfold State).

4) Sua incapacidade está na total perversão da sua vontade.

"O homem pode ser salvo se ele quiser", diz o arminiano. Nós lhe respondemos, "Meu caro senhor, nós todos cremos nisso; mas essa é que é a dificuldade — se ele quiser." Nós afirmamos que nenhum homem deseja vir a Cristo por sua própria vontade; não, não somos nós que o dizemos, mas Cristo mesmo declara: "Contudo não quereis vir a mim para terdes vida" (Jo. 5:40); e enquanto esse "não quereis vir" estiver registrado nas Escrituras nós não podemos ser levados a crer em nenhuma doutrina do livre arbítrio. "É estranho como as pessoas, quando falam sobre livre arbítrio, falam de coisas das quais nada compreendem. Um diz "Ora, eu creio que o homem pode ser salvo ser ele quiser". Mas essa não é toda a questão. O problema é: é o homem naturalmente disposto a se submeter aos termos do Evangelho de Cristo? Afirmamos, com autoridade bíblica, que a vontade humana é tão desesperadamente dada ao engano, tão depravada, e tão inclinada para tudo que é mau, e tão avessa a tudo aquilo que é bom, que sem a poderosa, sobrenatural e irresistível influência do Espírito Santo, nenhum homem nunca será constrangido a buscar a Cristo." (C.H. Spurgeon).

"Há uma corda de três pontas contra o céu e a santidade, que não é fácil de ser rompida; um homem cego, uma vontade pervertida, e um sentimento desordenado. A mente, inchada pela vaidade, diz que o homem não deve se humilhar; a vontade, inimiga da vontade de Deus, diz: ele não quer; as emoções corrompidas levantando-se contra o Senhor, em defesa da vontade corrompida diz: ele não irá. Assim a pobre criatura permanece irredutível contra Deus, até o dia do Seu poder, quando é feito nova criatura" (Thomas Boston).

Pode ser que alguns leitores sejam inclinados a dizer: "ensinamentos como estes desencorajam pecadores e os levam ao desespero". Nossa resposta é: Primeiro, eles estão de acordo com a Palavra de Deus! Segundo, esperamos que Ele se agrade em usar essas verdades para levar alguns a desesperarem-se de qualquer ajuda que possam encontrar neles mesmos. Terceiro, esse ensino manifesta a absoluta necessidade da obra do Espírito Santo nessas criaturas depravadas e espiritualmente impotentes, se algum dia vierem salvificamente a Cristo. Então, até que isso seja claramente entendido, o Seu auxílio nunca será realmente buscado
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Fonte:http://www.ubeblogs.com.br/profiles/blogs/obst-culos-para-vir-a-cristo-por-arthur-w-pink

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

As Condições para o Perdão

21.11.2013
Do blog ESTUDOS DA BÍBLIA
Por Earl Kimbrough

O mundo trata o pecado levianamente.  Não entende o quanto  fere a Deus, nem percebe o castigo enorme que acarreta para o homem.  O desejo, com a ajuda do mal, incita o homem a violar a lei de Deus e morrer espiritualmente.  "Então, a cobiça, depois de haver concebido, dá à luz o pecado; e o pecado, uma vez consumado, gera a morte" (Tiago 1:15).  O fim é a destruição eterna.

Paulo, fazendo uso de seu estado irregenerado para descrever o pecador no momento que percebe a sua condição de perdido, exclama com tristeza:  "Desventurado homem que sou!  Quem me livrará do corpo desta morte?" (Romanos 7:24).  Ele manifesta o estado desesperado da aterradora escravidão do pecado.  Ele sente as suas cadeias e anseia a libertação, mas não vê como pode ser salvo.  Então chega o evangelho com esperança.  Há um Salvador!  Exultando com a descoberta, responde com alegria à sua pergunta:  "Graças a Deus por Jesus Cristo, nosso Senhor".  Deus dá-lhe a vitória através do seu Filho (1 Coríntios 15:57).  Não é de admirar que os peregrinos redimidos no céu louvem tal Redentor (Apocalipse 5:9).

Mas, quando enxerga a saída, seus pensamentos de novo se voltam para o seu interior.  Quem é ele para atrair a atenção de Deus para o seu estado miserável?  Que há nele para estimular uma graça tão abundante como essa?  Como alguém como ele jamais pode merecer uma misericórdia tão infinita?  Certamente ele não pode fazer nada digno de libertação.  Se obedecer a cada ordem, ainda assim seria um servo inútil (Lucas 17:10).  Mas Deus vê no homem algo que vale a pena salvar.  Portanto, ele "deseja que todos os homens sejam salvos e cheguem ao pleno conhecimento da verdade" (1 Timóteo 2:4).  Seu amor pela raça pecaminosa de Adão é tão grande que ele estava disposto a pagar um alto preço para libertar os cativos (João 3:16).

Os teólogos têm focalizado tanto na profundeza do pecado do homem e na abundância da graça de Deus que perderam de vista o papel que o homem desempenha na sua salvação.  Levaram milhares a crer no perdão incondicional.  Forjaram um conflito entre a salvação pela graça e o perdão condicional como se um anulasse o outro.  Ao mesmo tempo, os pregadores da "antiga ordem", no zelo por restaurar as veredas antigas, nem sempre tiveram o cuidado de pesá-las na balança da graça divina.  Somos salvos "pela graça . . . mediante a fé" (Efésios 2:8).  Ninguém nega o caráter essencial da graça, mas a devida atenção nem sempre é dispensada ao seu papel no perdão.

Quando Israel se viu preso entre o exército de Faraó e o mar Vermelho, Moisés lhe tranqüilizou dizendo:  "Não temais, aquietai-vos e vede o livramento do Senhor que, hoje, vos fará" (Êxodo 14:13).  Quem não consegue ver a graça de Deus ao encher Israel de esperança?  Quem não é capaz de ver o seu poder ao dividir o imenso mar?  Mas, mesmo assim, houve sem dúvida algumas condições explícitas. Israel tinha de obedecer a Deus e fazer o que ele mandava.  O povo marchou em meio aos muros de água que se formaram sem medo de que desabassem sobre todos.  A graça de Deus e a fé de Israel se uniram para efetuar a libertação (Hebreus 11:29).  "Assim, o Senhor livrou Israel, naquele dia, da mão dos egípcios" (Êxodo 14:30).

A graça de Deus em Cristo provê o único remédio para o pecado.  O evangelho de sua graça é "o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê" (Romanos 1:16).  A graça de Deus operou desde a eternidade para traçar aquele plano de salvação (Efésios 3:10-11).  Trabalhou "no passado" para desvendar aquele plano pela voz dos profetas.  Trabalhou "na plenitude dos tempos" para concretizar o plano pela morte, sepultamento, ressurreição, ascensão e coroação de Cristo.  E opera em nossos dias para perdoar os pecados do homem em resposta a uma fé obediente.

No entanto, a graça maravilhosa de Deus, que salva os pecadores, não elimina as condições desse perdão, assim como a graça maravilhosa ao salvar os israelitas não eliminou as condições de marcharem confiantes pelo mar Vermelho.  Mas quais são as condições do perdão?  Ao dar a Grande Comissão, Jesus disse:  "Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura.  Quem crer e for batizado será salvo; quem, porém, não crer será condenado" (Marcos 16:15-16).  A pessoa que não tem fé suficiente para ser batizada não tem fé suficiente para ser salva pela graça por meio da fé.  O fato de que o arrependimento é essencial para o perdão do pecador foi mostrado claramente por Cristo em Lucas 24:46-47, e Pedro em Atos 2:38.

"É no reino da graça, bem como no reino da natureza.  O céu fornece o pão, a água, os frutos, as flores; mas devemos colhê-los e desfrutá-los.  E, se não há nenhum mérito em comer o pão que o céu enviou para a nossa vida física e o nosso bem-estar, tampouco há mérito em comer o pão da vida, que desceu do céu para a nossa vida e para o nosso consolo espirituais.  Mesmo assim, é verdade que tanto na graça, como na natureza, quem come não morrerá.  Portanto, há condições para desfrutar, embora não haja condições de mérito, quer na natureza, quer na graça" (Alexander Campbell).
Janio de Freitas, veterano que – por ser veterano – goza de uma rara liberdade na grande imprensa, denuncia fortemente a postura criminosa e bárbara de Joaquim Barbosa. O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) optou pelo espetáculo, submetendo suas decisões à lógica irracional da mídia e não à racionalidade da justiça, que deve ser ancorada no humanismo e no respeito às garantias.
A vida de Genoíno foi, desnecessariamente, exposta a um grande risco. Ainda está exposta. Este é o herói da mídia! Este é o homem que Roberto Damatta, colunista do Globo, disse que ganharia facilmente uma eleição presidencial, “e no primeiro turno”, depois de afirmar que também votaria nele.
Essa é a direita nacional: sádica.
Marcelo Coelho, ainda na Folha, desempenha o triste papel de porta-voz de Luis XIV, e explica ao povão que as Bastilhas são necessárias e boas. Mas Coelho se atrapalha todo. Admite que Genoíno não é corrupto, e que ele foi preso por ser “corruptor”. Aí é mais bizarro ainda. O Brasil tem mesmo que prender os corruptores, mas obviamente estes ocupam os degraus mais altos da pirâmide. Se Coelho admite que Genoíno não tem posses para ser considerado corrupto, é mais estranho ainda que lhe atribua características de corruptor.
Ele foi presidente do PT e avalizou empréstimos. Ok, mas os empréstimos foram pagos, e as contas do PT no período em que foi presidido por Genoíno foram devidamente aprovadas.
Aí Coelho fala que “houve encontros de Genoíno com líderes do PTB e do PP.” Mais uma vez, estamos diante de uma situação surreal, em que a criminalização da política atingiu um nível tão alto que o simples fato de um presidente de partido encontrar-se com dirigentes de outras legendas é usado como prova de crime.
Abaixo, o petardo de Freitas contra Barbosa, o fora-da-lei.
O show dos erros – JANIO DE FREITAS
FOLHA DE SP – 21/11

O estado de Genoino já era conhecido quando Joaquim Barbosa determinou que o sujeitassem à viagem
No primeiro plano, o espetáculo criado para a TV (alertada e preparada com a conveniente antecedência) mostrou montagem meticulosa, os presos passando pelos pátios dos aeroportos, entrando e saindo de vans e do avião-cárcere, até a entrada em seu destino. Por trás do primeiro plano, um pastelão. Feito de mais do que erros graves: também com o comprometimento funcional e moral de instituições cujos erros ferem o Estado de Direito. Ou seja, o próprio regime de democracia constitucional.
Os presos na sexta-feira, 15 de novembro, foram levados a exame de condições físicas pela Polícia Federal, antes de postos em reclusão. Exceto José Genoino, que foi dispensado, a pedido, de um exame obrigatório. Experiente, e diante de tantas menções à saúde inconfiável de José Genoino, o juiz Ademar Silva de Vasconcelos, a quem cabem as Execuções Penais no Distrito Federal, determinou exame médico do preso. Era já a tarde de terça-feira, com a conclusão de que Genoino é portador de “doença grave, crônica e agudizada, que necessita de cuidados específicos, medicamentosos e gerais”.
José Genoino não adoeceu nos primeiros quatro dias de sua prisão. Logo, deixá-lo esses dias sem os “cuidados específicos”, enquanto aqui fora se discutia se é o caso de cumprir pena em regime semiaberto ou em casa, representou irresponsável ameaça a uma vida –e quem responderá por isso?
A rigor, a primeira etapa de tal erro saiu do Supremo Tribunal Federal. A precariedade do estado de José Genoino já estava muito conhecida quando o ministro Joaquim Barbosa determinou que o sujeitassem a uma viagem demorada e de forte desgaste emocional. E, nas palavras de um ministro do mesmo Supremo, Marco Aurélio Mello, contrária à “lei que determina o cumprimento da pena próximo ao domicílio”, nada a ver com Brasília. O que é contrário à lei, ilegal é. O Conselho Nacional de Justiça, que, presidido por Joaquim Barbosa, investe contra juízes que erram, fará o mesmo nesse caso? Afinal, dizem que o Brasil mudou e acabou a impunidade. Ou, no caso, não seria impunidade?
Do mesmo ministro Marco Aurélio, além de outros juristas e também do juiz das Execuções Penais, veio a observação que localiza, no bojo de mais um erro gritante, parte do erro de imprevidência temerária quanto a José Genoino. Foi a já muito citada omissão da “carta de sentença”, que, se expedida pelo ministro Joaquim Barbosa, deveria anteceder o ato de reclusão. E só chegou ao juiz competente, para instruí-lo, 48 horas depois de guarda dos presos.
Com a “carta de sentença”, outra comunicação obrigatória deixou de ser feita. Só ocorreu às 22h de anteontem, porque o destinatário dissera às TVs não ter o que providenciar sobre o deputado José Genoino, se nem fora comunicado pelo Supremo da decisão de prendê-lo. Presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves vai submeter a cassação do deputado ao voto do plenário, e não à Mesa Diretora como uma vez decidido pelo Supremo. Faz muito bem.
Mas o Ministério da Justiça tem mais a dizer. E sobretudo a fazer. O uso de algemas durante o voo dos nove presos transgrediu a norma baixada pelo próprio ministério, que só admite tal imobilização em caso de risco de resistência ou fuga. Que resistência Kátia Rabello, Simone Vasconcelos, José Genoino poderiam fazer no avião? E os demais, por que se entregariam, como fizeram também, para depois tentar atos de resistência dentro do avião? Além de cada um ter um agente no assento ao lado. O uso indevido de algemas, que esteve em moda para humilhar empresários, é uma arbitrariedade própria de regime policialesco, se não for aplicado só quando de fato necessário. Quem responderá pela transgressão à norma do próprio Ministério da Justiça?
Com a prisão se vem a saber de uma violência medieval: famílias de presos na Papuda, em Brasília, precisam dormir diante da penitenciária para assegurar-se, no dia seguinte, a senha que permita a visita ao filho, ao pai, marido, mulher. Que crime cometeram esses familiares para receberem o castigo desse sofrimento adicional, como se não lhes bastasse o de um filho ou pai na prisão?
Medieval, é isso mesmo a extensão do castigo à família. Na Brasília que diziam ser a capital do futuro. Assim até fazem sentido a viagem ilegal dos nove para Brasília, as algemas e outros castigos adicionais aplicados a José Genoino e outros. E que vão continuar.
janio
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Janio de Freitas, veterano que – por ser veterano – goza de uma rara liberdade na grande imprensa, denuncia fortemente a postura criminosa e bárbara de Joaquim Barbosa. O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) optou pelo espetáculo, submetendo suas decisões à lógica irracional da mídia e não à racionalidade da justiça, que deve ser ancorada no humanismo e no respeito às garantias.
A vida de Genoíno foi, desnecessariamente, exposta a um grande risco. Ainda está exposta. Este é o herói da mídia! Este é o homem que Roberto Damatta, colunista do Globo, disse que ganharia facilmente uma eleição presidencial, “e no primeiro turno”, depois de afirmar que também votaria nele.
Essa é a direita nacional: sádica.
Marcelo Coelho, ainda na Folha, desempenha o triste papel de porta-voz de Luis XIV, e explica ao povão que as Bastilhas são necessárias e boas. Mas Coelho se atrapalha todo. Admite que Genoíno não é corrupto, e que ele foi preso por ser “corruptor”. Aí é mais bizarro ainda. O Brasil tem mesmo que prender os corruptores, mas obviamente estes ocupam os degraus mais altos da pirâmide. Se Coelho admite que Genoíno não tem posses para ser considerado corrupto, é mais estranho ainda que lhe atribua características de corruptor.
Ele foi presidente do PT e avalizou empréstimos. Ok, mas os empréstimos foram pagos, e as contas do PT no período em que foi presidido por Genoíno foram devidamente aprovadas.
Aí Coelho fala que “houve encontros de Genoíno com líderes do PTB e do PP.” Mais uma vez, estamos diante de uma situação surreal, em que a criminalização da política atingiu um nível tão alto que o simples fato de um presidente de partido encontrar-se com dirigentes de outras legendas é usado como prova de crime.
Abaixo, o petardo de Freitas contra Barbosa, o fora-da-lei.
O show dos erros – JANIO DE FREITAS
FOLHA DE SP – 21/11

O estado de Genoino já era conhecido quando Joaquim Barbosa determinou que o sujeitassem à viagem
No primeiro plano, o espetáculo criado para a TV (alertada e preparada com a conveniente antecedência) mostrou montagem meticulosa, os presos passando pelos pátios dos aeroportos, entrando e saindo de vans e do avião-cárcere, até a entrada em seu destino. Por trás do primeiro plano, um pastelão. Feito de mais do que erros graves: também com o comprometimento funcional e moral de instituições cujos erros ferem o Estado de Direito. Ou seja, o próprio regime de democracia constitucional.
Os presos na sexta-feira, 15 de novembro, foram levados a exame de condições físicas pela Polícia Federal, antes de postos em reclusão. Exceto José Genoino, que foi dispensado, a pedido, de um exame obrigatório. Experiente, e diante de tantas menções à saúde inconfiável de José Genoino, o juiz Ademar Silva de Vasconcelos, a quem cabem as Execuções Penais no Distrito Federal, determinou exame médico do preso. Era já a tarde de terça-feira, com a conclusão de que Genoino é portador de “doença grave, crônica e agudizada, que necessita de cuidados específicos, medicamentosos e gerais”.
José Genoino não adoeceu nos primeiros quatro dias de sua prisão. Logo, deixá-lo esses dias sem os “cuidados específicos”, enquanto aqui fora se discutia se é o caso de cumprir pena em regime semiaberto ou em casa, representou irresponsável ameaça a uma vida –e quem responderá por isso?
A rigor, a primeira etapa de tal erro saiu do Supremo Tribunal Federal. A precariedade do estado de José Genoino já estava muito conhecida quando o ministro Joaquim Barbosa determinou que o sujeitassem a uma viagem demorada e de forte desgaste emocional. E, nas palavras de um ministro do mesmo Supremo, Marco Aurélio Mello, contrária à “lei que determina o cumprimento da pena próximo ao domicílio”, nada a ver com Brasília. O que é contrário à lei, ilegal é. O Conselho Nacional de Justiça, que, presidido por Joaquim Barbosa, investe contra juízes que erram, fará o mesmo nesse caso? Afinal, dizem que o Brasil mudou e acabou a impunidade. Ou, no caso, não seria impunidade?
Do mesmo ministro Marco Aurélio, além de outros juristas e também do juiz das Execuções Penais, veio a observação que localiza, no bojo de mais um erro gritante, parte do erro de imprevidência temerária quanto a José Genoino. Foi a já muito citada omissão da “carta de sentença”, que, se expedida pelo ministro Joaquim Barbosa, deveria anteceder o ato de reclusão. E só chegou ao juiz competente, para instruí-lo, 48 horas depois de guarda dos presos.
Com a “carta de sentença”, outra comunicação obrigatória deixou de ser feita. Só ocorreu às 22h de anteontem, porque o destinatário dissera às TVs não ter o que providenciar sobre o deputado José Genoino, se nem fora comunicado pelo Supremo da decisão de prendê-lo. Presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves vai submeter a cassação do deputado ao voto do plenário, e não à Mesa Diretora como uma vez decidido pelo Supremo. Faz muito bem.
Mas o Ministério da Justiça tem mais a dizer. E sobretudo a fazer. O uso de algemas durante o voo dos nove presos transgrediu a norma baixada pelo próprio ministério, que só admite tal imobilização em caso de risco de resistência ou fuga. Que resistência Kátia Rabello, Simone Vasconcelos, José Genoino poderiam fazer no avião? E os demais, por que se entregariam, como fizeram também, para depois tentar atos de resistência dentro do avião? Além de cada um ter um agente no assento ao lado. O uso indevido de algemas, que esteve em moda para humilhar empresários, é uma arbitrariedade própria de regime policialesco, se não for aplicado só quando de fato necessário. Quem responderá pela transgressão à norma do próprio Ministério da Justiça?
Com a prisão se vem a saber de uma violência medieval: famílias de presos na Papuda, em Brasília, precisam dormir diante da penitenciária para assegurar-se, no dia seguinte, a senha que permita a visita ao filho, ao pai, marido, mulher. Que crime cometeram esses familiares para receberem o castigo desse sofrimento adicional, como se não lhes bastasse o de um filho ou pai na prisão?
Medieval, é isso mesmo a extensão do castigo à família. Na Brasília que diziam ser a capital do futuro. Assim até fazem sentido a viagem ilegal dos nove para Brasília, as algemas e outros castigos adicionais aplicados a José Genoino e outros. E que vão continuar.
janio
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Janio de Freitas, veterano que – por ser veterano – goza de uma rara liberdade na grande imprensa, denuncia fortemente a postura criminosa e bárbara de Joaquim Barbosa. O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) optou pelo espetáculo, submetendo suas decisões à lógica irracional da mídia e não à racionalidade da justiça, que deve ser ancorada no humanismo e no respeito às garantias.
A vida de Genoíno foi, desnecessariamente, exposta a um grande risco. Ainda está exposta. Este é o herói da mídia! Este é o homem que Roberto Damatta, colunista do Globo, disse que ganharia facilmente uma eleição presidencial, “e no primeiro turno”, depois de afirmar que também votaria nele.
Essa é a direita nacional: sádica.
Marcelo Coelho, ainda na Folha, desempenha o triste papel de porta-voz de Luis XIV, e explica ao povão que as Bastilhas são necessárias e boas. Mas Coelho se atrapalha todo. Admite que Genoíno não é corrupto, e que ele foi preso por ser “corruptor”. Aí é mais bizarro ainda. O Brasil tem mesmo que prender os corruptores, mas obviamente estes ocupam os degraus mais altos da pirâmide. Se Coelho admite que Genoíno não tem posses para ser considerado corrupto, é mais estranho ainda que lhe atribua características de corruptor.
Ele foi presidente do PT e avalizou empréstimos. Ok, mas os empréstimos foram pagos, e as contas do PT no período em que foi presidido por Genoíno foram devidamente aprovadas.
Aí Coelho fala que “houve encontros de Genoíno com líderes do PTB e do PP.” Mais uma vez, estamos diante de uma situação surreal, em que a criminalização da política atingiu um nível tão alto que o simples fato de um presidente de partido encontrar-se com dirigentes de outras legendas é usado como prova de crime.
Abaixo, o petardo de Freitas contra Barbosa, o fora-da-lei.
O show dos erros – JANIO DE FREITAS
FOLHA DE SP – 21/11

O estado de Genoino já era conhecido quando Joaquim Barbosa determinou que o sujeitassem à viagem
No primeiro plano, o espetáculo criado para a TV (alertada e preparada com a conveniente antecedência) mostrou montagem meticulosa, os presos passando pelos pátios dos aeroportos, entrando e saindo de vans e do avião-cárcere, até a entrada em seu destino. Por trás do primeiro plano, um pastelão. Feito de mais do que erros graves: também com o comprometimento funcional e moral de instituições cujos erros ferem o Estado de Direito. Ou seja, o próprio regime de democracia constitucional.
Os presos na sexta-feira, 15 de novembro, foram levados a exame de condições físicas pela Polícia Federal, antes de postos em reclusão. Exceto José Genoino, que foi dispensado, a pedido, de um exame obrigatório. Experiente, e diante de tantas menções à saúde inconfiável de José Genoino, o juiz Ademar Silva de Vasconcelos, a quem cabem as Execuções Penais no Distrito Federal, determinou exame médico do preso. Era já a tarde de terça-feira, com a conclusão de que Genoino é portador de “doença grave, crônica e agudizada, que necessita de cuidados específicos, medicamentosos e gerais”.
José Genoino não adoeceu nos primeiros quatro dias de sua prisão. Logo, deixá-lo esses dias sem os “cuidados específicos”, enquanto aqui fora se discutia se é o caso de cumprir pena em regime semiaberto ou em casa, representou irresponsável ameaça a uma vida –e quem responderá por isso?
A rigor, a primeira etapa de tal erro saiu do Supremo Tribunal Federal. A precariedade do estado de José Genoino já estava muito conhecida quando o ministro Joaquim Barbosa determinou que o sujeitassem a uma viagem demorada e de forte desgaste emocional. E, nas palavras de um ministro do mesmo Supremo, Marco Aurélio Mello, contrária à “lei que determina o cumprimento da pena próximo ao domicílio”, nada a ver com Brasília. O que é contrário à lei, ilegal é. O Conselho Nacional de Justiça, que, presidido por Joaquim Barbosa, investe contra juízes que erram, fará o mesmo nesse caso? Afinal, dizem que o Brasil mudou e acabou a impunidade. Ou, no caso, não seria impunidade?
Do mesmo ministro Marco Aurélio, além de outros juristas e também do juiz das Execuções Penais, veio a observação que localiza, no bojo de mais um erro gritante, parte do erro de imprevidência temerária quanto a José Genoino. Foi a já muito citada omissão da “carta de sentença”, que, se expedida pelo ministro Joaquim Barbosa, deveria anteceder o ato de reclusão. E só chegou ao juiz competente, para instruí-lo, 48 horas depois de guarda dos presos.
Com a “carta de sentença”, outra comunicação obrigatória deixou de ser feita. Só ocorreu às 22h de anteontem, porque o destinatário dissera às TVs não ter o que providenciar sobre o deputado José Genoino, se nem fora comunicado pelo Supremo da decisão de prendê-lo. Presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves vai submeter a cassação do deputado ao voto do plenário, e não à Mesa Diretora como uma vez decidido pelo Supremo. Faz muito bem.
Mas o Ministério da Justiça tem mais a dizer. E sobretudo a fazer. O uso de algemas durante o voo dos nove presos transgrediu a norma baixada pelo próprio ministério, que só admite tal imobilização em caso de risco de resistência ou fuga. Que resistência Kátia Rabello, Simone Vasconcelos, José Genoino poderiam fazer no avião? E os demais, por que se entregariam, como fizeram também, para depois tentar atos de resistência dentro do avião? Além de cada um ter um agente no assento ao lado. O uso indevido de algemas, que esteve em moda para humilhar empresários, é uma arbitrariedade própria de regime policialesco, se não for aplicado só quando de fato necessário. Quem responderá pela transgressão à norma do próprio Ministério da Justiça?
Com a prisão se vem a saber de uma violência medieval: famílias de presos na Papuda, em Brasília, precisam dormir diante da penitenciária para assegurar-se, no dia seguinte, a senha que permita a visita ao filho, ao pai, marido, mulher. Que crime cometeram esses familiares para receberem o castigo desse sofrimento adicional, como se não lhes bastasse o de um filho ou pai na prisão?
Medieval, é isso mesmo a extensão do castigo à família. Na Brasília que diziam ser a capital do futuro. Assim até fazem sentido a viagem ilegal dos nove para Brasília, as algemas e outros castigos adicionais aplicados a José Genoino e outros. E que vão continuar.
janio
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Fonte:http://www.estudosdabiblia.net/a13_20.htm

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Deus quer te perdoar

13.11.2013
Do blog ESTUDOS DA BÍBLIA
Por Randy Harshbarger

Algumas pessoas duvidam da verdade expressada no título deste artigo. Alguns raciocinam que as suas vidas no passado foram tão vis e pecaminosos que um Deus que ama simplesmente não poderia perdoá-los. O apóstolo Paulo conviveu com as lembranças da sua vida anterior. Ele se identificou como o maior dos pecadores. Porém, ele acreditou que havia recebido a misericórdia e a graça de Deus. Algum dia ele se esqueceu completamente de segurar as vestes daqueles que apedrejaram Estevão? Ele se esqueceu completamente da sua missão de perseguir os cristãos? É duvidoso que tais memórias foram totalmente apagadas da sua cabeça. Porém Paulo se manteve firme na expectativa esperançosa do céu (2 Timóteo 4:6-8).

Os profetas do Velho Testamento são instrutivos a respeito do desejo de Deus e a capacidade de perdoar. Nós nos preocupamos sobre os pecados passados das nossas vidas que permanecem conosco. Considerem, porém, os israelitas. Foram escolhidos por Jeová como o veículo pelo qual o Messias viria. Foram abençoados imensuravelmente. Porém, cometeram a apostasia. O reino do norte, as dez tribos, foi levado ao cativeiro assírio e nunca mais funcionou como uma nação coesiva. O reino do sul foi enfim levado ao cativeiro babilônico. Eles voltaram após um período de setenta anos, conforme continuaram os planos e os propósitos de Deus.

Através de tudo, Deus deixou claro que ele desejava que seu povo se arrependesse. Eles deveriam se afastar de seus pecados; e quando assim fizeram, poderiam andar novamente numa relação de aliança com o seu Deus.

“Aborrecei o mal, e amai o bem, e estabelecei na porta o juízo; talvez o Senhor, o Deus dos Exércitos, se compadeça do resto de José” (Amós 5:15). Depois que Amós condenou os pecados dos vizinhos de Israel, ele direcionou a sua mensagem ao povo de Deus. Pecados, como oprimir os pobres, aceitar propinas, usar balanças desonestas em transações de negócios, e se aproveitar dos pobres eram comuns entre o povo de Deus. Eles deveriam aprender a odiar estes pecados e deveriam estar envolvidos ativamente na busca daquilo que era bom. Talvez o Senhor os perdoasse. Presumir que o Senhor sempre estará presente para nos perdoar é presumir em relação à bondade e a graça de Deus. Quando o pecado é cometido, precisa ser resolvido de uma vez.

“Vinde, pois, e arrazoemos, diz o Senhor; ainda que os vossos pecados sejam como a escarlata, eles se tornarão brancos como a neve; ainda que sejam vermelhos como o carmesim, se tornarão como a lã. Se quiserdes e me ouvirdes, comereis o melhor desta terra” (Isaías 1:18-19). Israel deveria considerar a sua condição diante de Deus; a única escolha real era a oportunidade de se arrepender e obedecer a Deus. Jeová assegura a Israel que mesmo que seus pecados fossem escarlates, poderiam se tornar tão brancos quanto à neve. A adoração, o sacrifício e um relacionamento de aliança a Jeová através da Lei não era o suficiente. A vida e o comportamento individual de cada pessoa estavam a mostra diante de Deus.

E assim é hoje. Nós consentiremos e obedeceremos? O caminho do Senhor é o único caminho para o perdão.
*****

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

O Que Devo Fazer Para Me Salvar?

04.11.2013
Do blog ESTUDOS DA BÍBLIA
Por Dennis Allan
 
Por quase 2.000 anos, as pessoas têm feito uma pergunta crucial: "O que devo fazer para me salvar?" (Atos 16:30). Respondendo a esta pergunta, várias respostas têm sido dadas. Os líderes e professores de religião sempre discordam em suas respostas para esta questão básica. Se nós temos alguma esperança de uma vida eterna, é essencial que encontremos a resposta de Deus.

Quase todos os estudantes da Bíblia concordam que ela fala de várias coisas que estão envolvidas com a salvação. Quando nós lemos a Bíblia, aprendemos a importância de:

- O Evangelho
- Cristo
- Fé
- Confissão
- Arrependimento
- Batismo
- Perseverança

Todas essas coisas são importantes. Mas, são necessárias todas elas?

Neste ponto, existe muita discórdia entre os professores de religião. Alguns ensinam que devemos ser batizados mesmo sendo incapazes de crer e confessar. Outros dizem que devemos crer e confessar, mas que o batismo não é necessário. Alguns dizem que devemos superar nossas tentações fielmente depois que nossos pecados do passado foram perdoados, enquanto outros dizem que um Cristão não pode se perder, mesmo que a pessoa volte para o pecado. Outros ainda dizem que a mensagem do Evangelho de Cristo é somente uma das várias maneiras para se salvar.

As doutrinas humanas são terrivelmente confusas. 
 
Quando nós finalmente estivermos diante de Deus, não seremos julgados pelas recomendações de igrejas ou professores humanos. Seremos julgados pelas palavras de Jesus, as quais estão reveladas para nós no Novo Testamento (João 12:48-50). Devemos nos voltar para as páginas do Novo Testamento para descobrir se podemos omitir qualquer um dos itens acima mencionados, e ainda permanecermos salvos. Por favor, pegue sua Bíblia e leia as passagens mencionadas nas páginas seguintes. Lembre-se, a sua salvação eterna depende de encontrar a resposta de Deus para essa pergunta tão importante.
 
LEIA MAIS:
 
Salvação Sem O Evangelho?
Salvação Sem Cristo?
Salvação Sem Fé?
Salvação Sem Confissão?
Salvação Sem Arrependimento?
Salvação Sem Batismo?
Salvação Sem Perseverança?
O Que Eu Devo Fazer?
*****
Fonte:http://estudosdabiblia.net/a3_1.htm

quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Jesus veio para os problemáticos

09.10.2013
Do blog VERBO DA VIDA, 08.08.13
Por Dione Alexsandra

“Os sãos não necessitam de médico, mas, sim, os que estão doentes; eu não vim chamar os justos, mas, sim, os pecadores ao arrependimento. (Marcos 2.17)
Se atentarmos para os Evangelhos e em seus relatos vamos perceber as inúmeras obras realizadas por Jesus enquanto estava aqui na terra. De fato, Ele esteve em atividade no seu ministério durante três anos e meio aproximadamente e nesse tempo, ensinou, pregou, curou, libertou, animou e ajudou pessoas incessantemente.
Muitas delas, (eu me atrevo até a dizer a grande maioria), eram pessoas problemáticas, complicadas mesmo. Talvez, se alguns de nós as conhecêssemos hoje em dia, desacreditaríamos delas imediatamente, não teríamos a menor paciência ou desistiríamos delas automaticamente.
Quem não se lembra do complexo Pedro, discípulo que exigiu de Jesus paciência e perseverança em todo tempo?
De Zaqueu, homem nenhum pouco amado pelas pessoas naquela época, mas amado e salvo por Jesus em uma situação inusitada?
É impossível esquecer-se da mulher adúltera levada até ao Mestre e jogada ao chão em uma situação de profunda humilhação e vergonha, mas mais uma vez Ele amou, cuidou e perdoou.
Eu poderia citar inúmeras pessoas altamente cheias de problemas, traumas e complicações que foram definitivamente afetadas pela Graça de Deus através de Jesus.
Mas, Ele veio para os doentes, problemáticos e complicados mesmo. A graça de Deus se manifesta em diversas situações e com vários tipos de pessoas, inclusive em nós. Os relatos na Bíblia são preciosos, pois mostram a humanidade das pessoas e a chegada de Jesus trazendo paz, força, consolo e socorro diante das mais diversas necessidades de cada uma.
Desde a criação do homem existe a complexidade humana. Adão e Eva já tinham seus problemas, dilemas e situações das mais diversas. Mas, quantas vezes, nós pensamos que somos a pessoa mais complicada da face da Terra? Quantas vezes achamos que todo mundo é “normal”, menos nós? Que apenas nós sofremos e somos angustiados?
A complexidade humana vista na ótica natural é difícil de lidar. No entanto, Jesus veio à Terra, conviveu com pessoas, humanas, naturais e Ele percebeu essa complexidade de perto, lidou com ela em vários momentos e não desistiu de ninguém.
Com cada pessoa Ele lidava de uma forma, com cada um podemos perceber a graça e o amor de Deus manifesto de tantas maneiras diferenciadas e os que se perderam foram os que desistiram, porque Jesus mostrou que não desistia de ninguém. Se olharmos os relatos vamos perceber que até o último instante de vida Jesus salvou, perdoou e compreendeu as pessoas.
Quem não se lembra de um dos ladrões na cruz?
Certamente esse homem era problemático e não esqueça que ali Jesus estava morrendo, sentindo muita dor, estava em seus últimos instantes, mas ainda respirava quando o problemático ladrão o abordou pedindo para ser salvo.
Jesus definitivamente afetou a vida daquele homem com a graça de Deus nos “45 minutos do segundo tempo”.
Se você acha que não existe saída para as pessoas problemáticas que você conhece, está enganado. Jesus ama essas pessoas e está disposto a ajudá-las, mesmo que seja “aos 45 minutos do segundo tempo” de suas vidas.
O amor de Deus é incondicional, ainda bem, porque se só o recebêssemos se o merecêssemos seríamos os mais miseráveis da Terra. Se você é uma pessoa problemática, Jesus veio para lhe salvar. Mais que isso, Ele decidiu lhe amar quando você nem merecia.
É aos pés do Mestre que curamos nossas dores, traumas, decepções e frustrações. É para Ele que devemos correr quando estamos perdidos e sem força, carentes da graça e do cuidado que só Ele tem para nós.
Jesus é Gente Boa, Acredite!
*****