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segunda-feira, 1 de setembro de 2014

Rota de escape

01.09.2014
Do portal ULTIMATO ON LINE, 31.08.14
DEVOCIONAL DIÁRIA
Por ÉLBEN CÉSAR
 
domingo
 
Ele fez isso para que, por meio desses dons, nós escapássemos da imoralidade que os maus desejos trouxeram a este mundo. (2Pe 1.4)
 
Pedro gosta do adjetivo “precioso”. Na primeira carta, refere-se à fé “muito mais preciosa do que o ouro perecível” (1.7, ARA), ao “precioso sangue de Cristo” (1.19) e à “pedra… eleita e preciosa” (2.4, 6, ARA). Na segunda, ele volta a se referir à “fé tão preciosa” (1.1) e aos “maravilhosos e preciosos dons que [Deus] prometeu” (1.4).
 
É só por meio dessas maravilhosas e preciosas promessas que ele e os leitores de sua carta puderam tomar parte da natureza divina e escapar da imoralidade.
 
Não é a primeira vez que a palavra imoralidade aparece no Novo Testamento. Por causa do escândalo havido em Corinto (certo membro da igreja teve relações sexuais com a própria madrasta), três vezes Paulo faz uso dela (1Co 5.1; 6.18; 10.8). Nessas passagens, o apóstolo é mais preciso e fala da imoralidade sexual (NTLH). No caso de Pedro, a maior parte das versões não particulariza. Falam de “corrupção que há no mundo, causada pela cobiça” (NVI). A paráfrase de J. B. Phillips usa uma palavra curiosa, além de acrescentar um adjetivo: as três preciosas promessas de Deus tornam possível escapar “à inevitável desintegração que os baixos desejos produzem no mundo”.
 
Pedro toma todo cuidado para não se referir apenas aos crentes para os quais remete a carta: essas preciosas promessas nos foram dadas para que nós [eu e vocês] escapássemos da imoralidade e pudéssemos tomar parte na natureza divina de Jesus.
 
– Aquele que julga que está de pé é melhor tomar todo cuidado para não cair!

>> Retirado de
Refeições Diárias com os Discípulos. Editora Ultimato.
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Fonte:http://ultimato.com.br/sites/devocional-diaria/2014/08/31/autor/elben-cesar/rota-de-escape/

sexta-feira, 4 de julho de 2014

Ex-lésbica conta como passou a ser atraída por outras mulheres e testemunha mudança de vida: “Sou liberta da homossexualidade”

04.07.2014
Do portal GNOTÍCIAS, 03.07.14
Por Tiago Chagas

Uma ex-lésbica narrou seu testemunho em um artigo e revelou os motivos que a levaram à homossexualidade já na fase adulta. Christine Sneeringer apontou para os problemas afetivos com sua mãe como uma das principais causas de sua experiência homossexual.
 
Ex-lésbica conta como passou a ser atraída por outras mulheres e testemunha mudança de vida: “Sou liberta da homossexualidade”“De repente, como um véu levantado, percebi, aos 22 anos, que o que meu pai tinha me dito há anos era verdade: Minha mãe não me amava”, escreveu Christine. Em seu relato, ela afirma que havia começado sua jornada no cristianismo quando iniciou sua trajetória na homossexualidade, coincidentemente enfrentando a crise de saber que era desprezada pela sua mãe. “Como uma jovem adulta que eu havia me tornado, estava agora tentando se conectar com a mãe pela primeira vez na minha vida”, afirmou.
 
As instabilidades familiares na infância, testemunhando o pai alcoólatra ser violento com sua mãe, e como reação, vendo sua mãe afastar todo e qualquer traço de feminilidade, causou em Christine a sensação de que ser feminina era ser fraca, e portanto vulnerável a agressões.
 
“Olhei para o meu irmão mais velho e decidi que queria ser como ele. Eu saía com ele sempre que ele deixava, usava as roupas largas e até copiei seu estilo de escrita manual. Eu queria ser qualquer coisa, menos uma menina. Preferia esportes do que brincar com bonecas. Joguei a liga infantil de beisebol quando eu tinha 10 anos e futebol americano por anos com os meninos da vizinhança”, contou.
 
Como resultado da falta de afeto materno, Christine disse que “tinha uma fome profunda de amor feminino”, o que a levou a associar tal desejo com o sexo em si.
 
A mudança de postura começou quando, em 1989, uma colega a propôs fazer uma oração num alojamento da Universidade de Tampa. “Eu não senti nada diferente, mas no fundo eu sabia que algo havia mudado. Eu sabia que eu falava sério com Deus. Tornar-me cristã não resolveu instantaneamente minha orientação lésbica”, narrou, lembrando que por muito tempo, ainda sentia atração por outras mulheres.
 
Tempos depois, Christine sentiu que a “mudança acontecia gradualmente de dentro para fora”, quando pôde refletir com clareza sobre seu comportamento e história de vida: “Em primeiro lugar, as crenças equivocadas sobre os homens e as mulheres foram colocadas para descansar, pois eu havia conhecido piedosas mulheres fortes na igreja, que desmantelaram com sua postura a minha crença de que ser feminina era ser fraca. Eu também conheci homens que me trataram com dignidade e respeito, o que me deu liberdade para abraçar o meu gênero. Pela primeira vez eu me senti segura como mulher. Eu até comecei a me apresentar com meu nome completo, Christine, porque eu não queria mais esconder o fato de que eu era uma menina”, escreveu no Charisma News.
 
Os passos rumo à heterossexualidade foram lentos, mas firmes: “Com a ajuda de Deus e o apoio de pessoas que cuidam de mim, eu tenho andado liberta da homossexualidade há mais de 12 anos. Vivemos em uma sociedade que diz que os homossexuais nascem homossexuais e não podem mudar. Mas eu sou a prova de que não é verdade, porque eu sou uma pessoa mudada e vivo uma vida transformada”, concluiu.
 
Atualmente Christine é escritora e palestrante, além de ser diretora-executiva da Worthy Creations, uma entidade que integra os quadros da instituição cristã Exodus International.
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Fonte:http://noticias.gospelmais.com.br/ex-lesbica-testemunha-liberta-homossexualidade-69135.html

terça-feira, 27 de maio de 2014

Sodoma e Gomorra, nós e a degradação moral

27.05.2014
Do portal GOSPEL PRIME
Por Joel Engel

Em 1964 o famoso evangelista Billy Graham estava concluindo o manuscrito de mais um livro intitulado “O Mundo em Chamas”, publicado um ano depois. No livro o reverendo aponta a crescente onda de descrença em Deus e a desvalorização moral. Na época Ruth Graham, esposa de Billy fazia a revisão do manuscrito quando comentou: “Se Deus não castigar os Estados Unidos, Ele terá de pedir perdão para Sodoma e Gomorra”.
O comentário de Ruth parecia forte demais, porém bastava uma análise da passagem bíblica que descreve a destruição de Sodoma e Gomorra que concluiríamos que ela nunca esteve tão certa.
Posteriormente Billy Graham afirmou que sua esposa provavelmente estivesse pensando na passagem de Ezequiel 16:49–50 onde Deus diz que destruiu essas cidades: “Ora, este foi o pecado de sua irmã Sodoma: Ela e suas filhas eram arrogantes, tinham fartura de comida e viviam despreocupadas; não ajudavam os pobres e os necessitados. Eram altivas e cometeram práticas repugnantes diante de mim. Por isso eu me desfiz delas”.
Depois de anos Graham fez o seguinte comentário sobre a degradação moral no mundo: “Fico tentando imaginar o que Ruth pensaria dos Estados Unidos se ela estivesse viva hoje. Nos anos desde que ela fez aquele comentário, milhões de bebês foram legalmente abortados e os EUA, em grande parte, não parecem estar nem aí. Os americanos só pensam nos seus próprios prazeres, são arrogantes e não sentem nenhuma vergonha do pecado. Esses pecados são agora emblemas do estilo de vida americano. A sociedade americana está se esforçando para evitar qualquer possibilidade de ofender alguém. Só não se importa de ofender a Deus.”.
Hoje estamos vendo cumprir-se cada uma das palavras dos grandes profetas e esta geração literalmente mergulhou na prática do pecado e no disperso ao Criador. Em 2 Timóteo 3 do versículo 1 ao 4 Paulo descreve: “Sabe, porém, isto: que nos últimos dias sobrevirão tempos trabalhosos. Porque haverá homens amantes de si mesmos, avarentos, presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes a pais e mães, ingratos, profanos, Sem afeto natural, irreconciliáveis, caluniadores, incontinentes, cruéis, sem amor para com os bons, Traidores, obstinados, orgulhosos, mais amigos dos deleites do que amigos de Deus…”.
Sobre nossos dias Jesus descreveu com maior severidade que Ruth Graham poderia ter descrito: “Em verdade vos digo que, no dia do juízo, haverá menos rigor para o país de Sodoma e Gomorra do que para aquela cidade.” (Mateus 10.15).
Jesus também descreveu o castigo para os nossos dias assim como houve em Sodoma e Gomorra: “Mas no dia em que Ló saiu de Sodoma choveu do céu fogo e enxofre, e os consumiu a todos. Assim será no dia em que o Filho do homem se há de manifestar.” (Lucas 17.29-30).
Hoje estamos piores do que Sodoma e Gomorra poderiam ser. Atingimos o patamar de pecado que as cidades da bíblia jamais imaginariam em atingir. Ainda assim cremos que ao anunciar estas verdades poderemos modificar este quadro.
O fato é que o Brasil tornou-se como Sodoma e Gomorra e soma a cada dia mais e mais argumentos para o descredito em Deus e a desvalorização dos preceitos da família e dos bons costumes.
Listo a seguir as semelhanças que temos em relação a Sodoma e Gomorra:
  1. Degradação Moral: Os homens da cidade (jovens e velhos) se reuniram a porta da casa de Ló para realizarem orgias (Gênesis 19.4 e 5).
  2. Impiedade: Apesar de Ló suplicar para eles não fazerem mal a ninguém os homens não se compadeceram (Gênesis 19.7 – 9).
  3. Comportamento violento e ditadura de opinião: Os homens ignoram a Ló e com ódio usam das seguintes justificativas para não ouvir o que ele dizia: “Como estrangeiro este indivíduo veio aqui habitar, e quereria ser juiz em tudo? Agora te faremos mais mal a ti do que a eles.” (Gênesis 19.9).
  4. Homossexualidade: Ló oferece as duas filhas virgens que tinha para que os homens não atacassem os seres celestes que visitavam a cidade (Gênesis 19.8).
  5. Insubordinação: Ló havia reconhecido os homens que ali estavam como autoridades, por isso os convidou para entrar em sua casa, ainda assim os habitantes da cidade ignoraram estas autoridades.
  6. Arrogância: Ezequiel 16.49 descreve a arrogância dos moradores da cidade que desprezavam Deus porque acreditavam que tinham tudo o que precisavam.
  7. Preguiçosos: Duas frases de Ezequiel descrevem o povo daquele lugar como preguiçosos. Ezequiel diz que eles “tinham fartura de comida” e “viviam despreocupados”.
  8. Não ajudam aos pobres nem aos necessitados: Ezequiel diz que o povo daquele lugar não ajudava aos pobres e aos necessitados.
  9. O orgulho também foi um motivo para Deus destruir a cidade. Em Ezequiel Deus diz que o povo era altivo.
  10. Práticas repugnantes: Deus diz que eles cometeram práticas repugnantes e por isso foram destruídos.
“Como também da mesma maneira aconteceu nos dias de Ló: Comiam, bebiam, compravam, vendiam, plantavam e edificavam; Mas no dia em que Ló saiu de Sodoma choveu do céu fogo e enxofre, e os consumiu a todos” (Lucas 17.28-29).
Ora, a única segurança para o descrente e para aqueles que agem da maneira enumerada acima é o fato de a igreja ainda estar sobre a Terra. No dia em que a igreja for levada a ira de Deus será derramada sobre todos aqueles que praticam tais atos. Mas ainda há uma esperança, ainda existe uma chance de fugir desta irá implacável: é necessário seguir após Jesus e não olhar para trás.
Assim como houve a intercessão de Abraão pedindo a Deus o resgate dos justos, nós precisamos interceder a Deus por esta geração, pedindo que ele tenha misericórdia dos ímpios e pecadores.
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Fonte:http://artigos.gospelprime.com.br/sodoma-gomorra-degradacao-moral/

sábado, 19 de abril de 2014

ESTÁ NA BÍBLIA SAGRADA:Homossexualidade é pecado

19.04.2014
Do blog GOSPEL HOME BLOG, 11.04.14


Segue um texto muito interessante referente ao que a Bíblia nos diz sobre o homossexualismo, que é de longe o tema mais discutido atualmente. É dever de todo cristão saber o ponto de vista bíblico desse assunto, uma vez que os veículos de comunicação televisivos e impressos tentam nos empurrar goela abaixo o ponto de vista dos ativistas gays, sendo exemplo o programa Fantástico do último domingo, dia 7/04, em que houve uma verdadeira "catequese" do assunto, bons minutos dedicados exclusivamente em defender essa prática, não tendo a imparcialidade jornalística, com dois ou mais pontos de vista, para que o telespectador pudesse refletir e formar a própria opinião sobre o tema. Boa parte da população não apóia o movimento gay, por isso não devemos aceitar esse jornalismo parcial. Infelizmente boa parte da sociedade é moldada pela mídia, não se pode ter opiniao contrária à divulgada, pois há o perigo de ser rotulado de homofóbico. Respeitamos as pessoas que se declaram homossexuais, mas não aceitamos a prática homossexual, condenada na Bíblia, que é nosso manual de fé.

Verdade é: enquanto os olhos da população estão virados para essa Comissão de Direitos Humanos os condenados do mensalão estão na comissão mais importante da Câmara. Por que a mídia não incentiva a população a fazer o mesmo tipo de manifestação contra João Paulo Cunha (PT-SP) e José Genoino (PT-SP), condenados no julgamento do mensalão, e que agora fazem parte da CCJ - Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania? Fica a pergunta. Segue o artigo.
Não é difícil crer que tem havido por muitos anos uma campanha organizada no governo e na mídia para promover um “entendimento” da homossexualidade. Dessa forma, a homossexualidade tem se tornado mais e mais aceita como algo “normal” em nossa sociedade. Mesmo a igreja tem, de modo geral, se rendido nessa questão.

Que a homossexualidade é aceita na sociedade e na igreja, contudo, não significa que ela é aceitável a Deus. A Bíblia fala claramente sobre a homossexualidade. E visto que a Bíblia é a Palavra de Deus, toda discussão deve começar e terminar com o que a Bíblia diz. Você sabe o que a Bíblia diz?

A Bíblia diz claramente que a homossexualidade é pecado. Alguns podem não concordar com o que a Bíblia diz, mas não pode haver dúvida que isso é o que ela ensina. O livro de Romanos, capítulo 1, versículos 26-32, por exemplo, chama a homossexualidade de uma afeição “infame” e fala dela como algo que é “contrário à natureza” – algo que Deus julgará.

    "Por causa disso, os entregou Deus a paixões infames; porque até as mulheres mudaram o modo natural de suas relações íntimas por outro, contrário à natureza; semelhantemente, os homens também, deixando o contacto natural da mulher, se inflamaram mutuamente em sua sensualidade, cometendo torpeza, homens com homens, e recebendo, em si mesmos, a merecida punição do seu erro. E, por haverem desprezado o  conhecimento de Deus, o próprio Deus os entregou a uma disposição mental reprovável, para praticarem coisas inconvenientes, cheios de toda injustiça, malícia, avareza e maldade; possuídos de inveja, homicídio, contenda, dolo e malignidade; sendo difamadores, caluniadores, aborrecidos de Deus, insolentes, soberbos, presunçosos, inventores de males, desobedientes aos pais, insensatos, pérfidos, sem afeição natural e sem misericórdia. Ora, conhecendo eles a sentença de Deus, de que são passíveis de morte os que tais coisas praticam, não somente as fazem, mas também aprovam os que assim procedem."

Todos os argumentos de que a homossexualidade é genética, de forma que uma pessoa não pode fazer nada sobre isso, não mudam o que Deus diz em Sua Palavra. Nem podem os cristãos que creem na Bíblia ficar em silêncio sobre o que a Palavra de Deus diz, mesmo que a questão toda seja altamente carregada de emoção e política.

Porque a homossexualidade é pecado, a mesma coloca homens e mulheres debaixo da ira de Deus e em perigo dos Seus julgamentos. O mesmo capítulo e versículos de Romanos já mencionados nos dizem que o julgamento de Deus contra a homossexualidade e outros pecados é esse: aqueles que cometem tais pecados são dignos de morte.

Condenar a homossexualidade como pecado, contudo, não é excluir os homossexuais praticantes e aqueles que lutam com desejos homossexuais de qualquer esperança de salvação. A homossexualidade não é o pecado imperdoável. O sacrifício e morte de Jesus Cristo são a ajuda e esperança de todos os pecadores que se arrependem.

No livro de 1 Coríntios, capítulo 6, versículos 9-11, a Bíblia diz o seguinte de alguns membros da igreja: “Tais fostes alguns de vós”. Mas diz também: “mas vós vos lavastes, mas fostes santificados, mas fostes justificados em o nome do Senhor Jesus Cristo e no Espírito do nosso Deus”.
    "Ou não sabeis que os injustos não herdarão o reino de Deus? Não vos enganeis: nem impuros, nem idólatras, nem adúlteros, nem efeminados, nem sodomitas, nem ladrões, nem avarentos, nem bêbados, nem maldizentes, nem roubadores herdarão o reino de Deus. Tais fostes alguns de vós; mas vós vos lavastes, mas fostes santificados, mas fostes justificados em o nome do Senhor Jesus Cristo e no Espírito do nosso Deus."

Estamos mais interessados, portanto, que aqueles que estão envolvidos nesses pecados sejam chamados ao arrependimento e confissão de pecado diante de Deus. Possam aqueles que estão envolvidos em tais pecados, dizerem pela graça de Deus: “Tais fomos alguns de nós, mas fomos lavados e santificados”.

Autoria: Rev. Ronald Hanko
Fonte: Covenant Protestant Reformed Church
Tradução:  Felipe Sabino de Araújo Neto
Via: Bereianos e também Monergismo

COMENTÁRIO DE UM INTERNAUTA: 

Quem diz que é pecado não são os cristãos, mas sim a Bíblia, como descrito em Romanos 26:32. Não há ódio por homossexuais, como você diz, são seres humanos que merecem todo o respeito assim como merecem os cristãos, muçulmanos, budistas. Mas apenas não concordamos com o homossexualismo. Você concordando ou não, é pecado.
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Fonte:http://gospelhomeblog.blogspot.com.br/2013/04/homossexualidade-e-pecado.html

sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

Por que não pecar no carnaval e arrepender-se depois?

28.02.2014
Do portal ULTIMATO ON LINE


Longe vai o tempo em que carnaval era “coisa do mundo” e não se falava mais nisso. Crente não saía para participar dos blocos e nem mesmo para ver os foliões, muito menos para dançar nos salões. Nem era preciso aprofundar estudos nas áreas de moralidade, sociologia e criminalidade para se propor uma resposta para o afastamento desses festejos. Chamado a explicar sua ausência, o crente respondia sem piscar:

— É que eu sou crente!

Os tempos agora são outros. O crente pode não sair para ver os blocos ou curtir os bailes de carnaval, mas os blocos entram em sua casa para vê-lo via canais de televisão ou pela internet. Com uma diferença agressiva: detalhes que só podiam ser deduzidos de longe agora são ampliados com poderosos “zoons” digitais, com a entusiasmada colaboração da total liberação dos costumes que cobre só com tinta o que antes ficava escondido sob mais de uma camada de tecido.

E isso não é tudo. Há sim os evangélicos que saem e engrossam o cordão dos sacolejantes.

 São os blocos do “carnaval gospel”, que vão fazer nas ruas o mesmo que já estavam fazendo nos seus programas de culto. São bandas, ministérios e cantores cuja boa notícia é que crente não precisa ser chato nem parecer beato. Crente – sugerem com sua folia – também tem alegria, ainda que esses carnavalescos gospel estejam falando da mesma alegria que o mundo já encontrava nessas festas. Nada transcendental.

A ideia de resgatar para Deus o que o usurpador tentou encampar é boa, mas certos valores são intrinsicamente irrecuperáveis. Se não, vejamos o carnaval. Do que se trata?

Carnaval é, tradicionalmente, a oportunidade que a sociedade tem – graças à concessão feita pelo catolicismo ao paganismo das saturnais romanas, cujas tradições nos alcançaram via carnaval da Idade Média – de liberar os seus demônios sem cabresto e sem culpa. É o momento em que todos são iguais, a hora de cada um viver a vida do seu jeito, assumir a sua própria máscara e fantasia, sem lei e sem superiores. Não é hora de contrição, isso fica para a quaresma. É ocasião para se admitir explicitamente modos de pensar que se encontram na sociedade o ano inteiro:

• Compre agora e pague depois.
• Divirta-se agora e preocupe-se depois.
• Coma bastante agora e faça regime (ou engorde) depois.
• Trabalhe demais agora e pense na saúde depois.
• Não faça hoje o que você pode deixar para (depois de) amanhã.
• Eu quero a castidade, mas não hoje (como orou Agostinho antes da conversão).
• Hoje é o dia da decisão, e eu escolhi ficar à toa. Depois a gente vê.
• A cigarra trabalha e estoca para o inverno, mas agora, com esse aquecimento global... deixa quieto!
• Peque no carnaval e se arrependa na quarta-feira de cinzas.

A solução para a pobreza moral e indigência espiritual exibidas no carnaval não é pôr na rua blocos evangélicos. Se as pessoas se conscientizassem de que o dia do arrependimento é hoje, não semana que vem, não sairiam às ruas para curtir seu afastamento de Deus. O que há para ser resgatado para Deus não é o carnaval, mas todos os que se soltam nele desejando que nunca chegue a quaresma. Esse resgate esvaziaria o carnaval, extinguiria o seu sentido.

Alternativas cristãs?

Podemos falar em retiros de carnaval. Alguns – não escapistas ou alienantes – têm abençoado o povo de Deus. O crente não vai a esses acampamentos para ouvir que “somos melhores do que eles”, mas aprende que estaríamos no mesmo bloco, se não fosse pela graça de Deus (1Co 15.10; 1Tm 1.15) e que essa é a sociedade em que vamos viver e brilhar (Mt 5.13; Jo 17.15). Certamente teremos de falar também em expulsar de nossas salas de tevê as escolas de samba com o seu rei patético, decadente, e suas rainhas tão risonhas quanto rasas, tão desinibidas quanto desprevenidas.

O caso, porém, é que, mais do que sair do carnaval, importante é tirar o carnaval de nós.

Trata-se de luta feroz a que a Escritura se refere de modo dramático: “... no tocante ao homem interior, tenho prazer na lei de Deus; mas vejo, nos meus membros, outra lei que, guerreando contra a lei da minha mente, me faz prisioneiro da lei do pecado que está nos meus membros. Desventurado homem que sou! Quem me livrará do corpo desta morte? Graças a Deus por Jesus Cristo, nosso Senhor. De maneira que eu, de mim mesmo, com a mente, sou escravo da lei de Deus, mas, segundo a carne, da lei do pecado” (Rm 7.22-25).

Essas palavras nos conduzem gratos a Jesus, em quem temos a redenção. Se, porém, com a sociedade sem Cristo, fizermos pouco caso do conceito de pecado e deixarmos o arrependimento e a santificação para depois, então estamos no mesmo bloco e percorremos a mesma avenida o ano inteiro. Aí está algo que não podemos empurrar com a barriga, porque, “como diz o Espírito Santo: Hoje, se ouvirdes a sua voz, não endureçais o vosso coração” (Hb 3.7-8).


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Fonte:http://www.ultimato.com.br/conteudo/por-que-nao-pecar-no-carnaval-e-arrepender-se-depois

quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

CRIANÇAS BRUTAIS

29.01.2014
Do portal ENCONTRE A PAZ, 23.01.13

Os homens serão egoístas, avarentos, jactanciosos, arrogantes, blasfemadores, desobedientes aos pais,… desafeiçoados, implacáveis,… mais amigos dos prazeres que amigos de Deus
(2 Timóteo 3:2-4).

Manchete de determinado jornal estrangeiro: “Crianças brutais. Eles bateram em um colega de escola de 12 anos de idade com um bastão de ferro e apagaram cigarros na pele dele… Apenas um dos garotos envolvidos tinha 14 anos e era criminalmente responsável”.

A violência nas escolas só aumenta. Isso não atinge somente as crianças, mas os professores também. Estes estão desencorajados e sem saber o que fazer. Já começam o ano escolar com medo de voltar ao trabalho.

O que levou a este quadro terrível? As pessoas geralmente falam sobre as mudanças sociais e o declínio dos padrões morais. Mas será que os pais se questionam sobre a própria parcela de responsabilidade nisso?

A Palavra de Deus nos dá uma explicação em Romanos 3:18: “Não há temor de Deus diante de seus olhos”. Quantos jovens crescem sem o temor de Deus, pois nem mesmo sabem que Ele existe! Hoje os prazeres são mais amados e desejados que o Criador. Muitos jamais ouviram de seus pais qualquer palavra sobre o Senhor Jesus. Deixados à própria sorte, não têm qualquer proteção contra a avalanche do mal que está dentro e fora deles.

A solução é somente uma: arrependimento genuíno e volta para Deus! Adultos, jovens, crianças têm de se render ao amor transformador de Jesus Cristo. Todos fomos criados para ter um relacionamento pessoal e intenso com o Senhor Jesus. A partir daí, tudo muda de fato: nosso coração, pensamentos, motivações, e, por consequência, o comportamento individual e coletivo. Outras soluções não conseguem chegar à raiz da questão, e têm resultados bastante limitados.
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Fonte:http://www.apaz.com.br/todo_dia/2013/Dezembro26.html

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

O Desafio das Eras

21.11.2013
Do blog ESTUDOS DA BÍBLIA
Por Matt Qualls

Um grupo de cientistas se reuniu recentemente para discutir como fazer a camada de ozônio da terra que estava se acabando voltar ao estado original.  Várias soluções foram apresentadas, como aplicar ozônio de volta na atmosfera.  Apesar de algumas propostas ambiciosas e de amplo alcance, o consenso era que qualquer plano parece um tiro no escuro, mas algum plano é essencial se a vida como a conhecemos vai continuar.

As conseqüências do pecado no Éden devem ter parecido igualmente insuperáveis.  Assim que Deus tinha acabado de tirar as mãos de uma criação perfeita o primeiro casal humano se rebelou, arruinando o seu jardim perfeito.  Deus deve ter sentido profunda angústia quando expulsou Adão e Eva do jardim, assim como um pai justo se machuca quando o filho que ele instruiu espiritualmente cresce e cai vítima da dependência das drogas ou da imoralidade.

A diferença entre Deus e o pai decepcionado é que Deus já previu a possibilidade, até mesmo a probabilidade, de seus filhos se rebelarem.  Desejando ter comunhão com os que o amam, mas sabendo que o pecado poderia romper esse relacionamento, Deus traçou um plano misericordioso para estender uma ponte sobre o abismo.  Esse objetivo estava em sua mente antes dele formar a criação por meio de sua palavra.  Sua planta detalhada, desvendada em Romanos 8:29-30, revela tanto o amor quanto a complexidade de Deus em restaurar o homem ao seu estado original.  Paulo afirma:  "Porquanto aos que de antemão conheceu, também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos.  E aos que predestinou, a esses também chamou; e aos que chamou, esses também justificou."

Sermos conformes ao Filho, justificação, glorificação S quão impossível esses alvos elevados devem ter parecido quando se deu o pecado.  Milligan observa com muita propriedade:  "Durante muito tempo, esse foi o mistério dos mistérios . . . Quando os anjos pecaram, esse foi o fim do período de sua prova.  A esperança deles então se esvaneceu para sempre . . . E é bem provável que, quando o homem pecou e caiu, as maiores inteligências criadas do universo que conheciam o evento tenham considerado seu caso igualmente desesperado".

Assemelhar-nos com o Filho. João revela que no princípio "e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus" (João 1:1).  Aí estava uma pessoa da divindade, um participante da criação (João 1:3), santo e exaltado, mas no céu.  Assim como a supremacia de Oscar numa quadra de basquete inspire os jovens a praticar e dominar o jogo, o homem também precisava mais que nunca de um exemplo de verdadeira obediência na terra.  O fluxo da influência ímpia do pecado precisava ser exterminado.

Os capítulos iniciais de Gênesis refletem esse espiral que se volta para baixo nos descendentes de Adão.  A ira e a violência de Caim ao matar seu irmão devem ter sido alimentadas pela desobediência de seus pais.  Embora dos descendentes de Sete tenha saído o servo de Deus excepcional que era Enoque, a linhagem de Caim ficou cada vez mais corrompida.  A miscigenação dos descendentes de Caim com os de Sete causaram uma perversidade que levou Deus a se arrepender de ter criado o homem.  Noé e sua família foram os únicos indivíduos por quem Deus poupou a criação, sem exterminá-la da face da terra.

Justificação. Um só exemplo de santidade não daria certo sem que se arranje um modo de perdoar o homem.  Deus não poderia fechar os olhos para o pecado do homem e compactuar com ele, da mesma forma que um juiz jamais poderia perdoar um assassino culpado, sem prejudicar a sua integridade.  Mais uma vez, Milligan realça o dilema, afirmando que os anjos "sabiam que Deus era justo, que era imparcial, e seu governo deve ser e vai ser mantido; e, portanto, é muito provável que os anjos, bons e maus, considerassem o homem perdido S para sempre perdido S no momento em que ele transgrediu no Éden".  Além do mais, a base do perdão teria de ser estendida a cada ser humano por todo pecado que cometesse.

Glorificação. 
Para que o homem glorifique a Deus, ele deve se dedicar em fazer a sua vontade.  O perdão e a imitação requerem um meio de se erguer acima da tentação.  O exemplo de Noé serve de lembrete.  Deus deu condições a ele e a sua família para que sobrevivessem ao dilúvio e saíssem vitoriosos da arca para uma terra que tinha sido purificada eliminando-se todos os homens pecaminosos (Gênesis 8:15-22).  Mas, até mesmo no capítulo seguinte, há um registro de Noé se embriagando, o que deu margem para que Cam pecasse mais ainda, ocasionando a ira de Deus sobre os seus descendentes.

Apesar desse contexto lamentável, o que fica claro é que Deus tinha aceitado o desafio de pôr o seu plano em funcionamento.  Este tema é desenvolvido por todo o restante da Bíblia, à medida que Deus cumpre a execução de seu desígnio divino.
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Fonte:http://www.estudosdabiblia.net/a13_3.htm

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

NÃO QUERO FICAR FICANDO

04.11.2013
Do blog SALA DE CINEMA GOSPEL, 26.11.2012
Por Pr. Rodrigo Almeida
 

O mês dos eternos apaixonados, dos amantes e enamorados, tudo muda no mês de junho, as vitrines se tornam românticas cheias de corações de mimos para casais, celebrar algo puro e bonito como o namoro sempre é belo e louvável. Mais o triste é ver que a realidade não é tão perfeita como se mostra ou parece, pois o namoro tem sido afligido por um vírus conhecido como “ficar” que nos últimos anos tem infectado adolescentes e jovens de várias idades deturpando a beleza do namoro, trazendo uma geração que não se importa na verdade com o outro, eles apenas desejam o que vêem usam por algumas horas ou minutos jogam fora e vão à busca do próximo parceiro que o atraia e o satisfaça por mas alguns momentos e assim vão vivendo a cada dia.
O filme Ligeiramente Grávidos mostra muito bem este tipo de relação e com uma virtude como ele prejudica a vida de quem age desta maneira. O filme fala de uma moça que recebe uma promoção no trabalho e sai para comemorar. Ela bebe bastante, curte a noite e escolhe um cara para ficar naquela noite. Eles passam a noite juntos e pela manhã cada um vai viver a sua vida. O problema é que um tempo depois a moça descobre que esta gravida deste cara que ela não tem nenhuma afinidade e ela também não sabe nada do seu caráter.

Para nós cristãos que buscamos uma família saudável e abençoada não a nada mais venenoso do que este tipo de situação do filme. A bíblia fala muito pouco sobre namoro pôs os casamentos da época eram em sua quase totalidade arranjados como em algumas culturas hoje, mas ela nos deixa princípios importantíssimos que nos mostra o valor do verdadeiro namoro e sua importância.

1- Incentive o amor e boas obras (Hebreus 10:24). Os dois devem crescer juntos no namoro, um ajudando ao outro, em todas as áreas. Um namoro que ocupa todo o tempo livre da pessoa e dificulta seu relacionamento com outras pessoas, não ajuda.

2-Observe desde agora como é o comportamento do seu namorado, ele a traiu durante o namoro? Será que se mostrará fiel no casamento? Ela mente aos outros? Será que sempre lhe dirá a verdade? Ele é explosivo e fisicamente violento agora? Acha que vai controlar esses impulsos depois de se casar? Pois muitos problemas de casais que hoje vivem em pé de guerra começaram no namoro.

3- A sociedade atual perverte muito o sentido do namoro. Para muitos, a prática sensual do "ficar" vem antes de conhecer o nome da pessoa, e sem nenhum compromisso pessoal. A vontade de Deus é outra. Independente das atitudes liberais da sociedade, Deus considera errada qualquer relação sexual fora de uma vida de compromisso. (Hebreus 13:4)
Diferente do “ficar” sem compromisso que destrói relações, gera pessoas feridas, como vemos no filme. O namoro é belo e lindo tem pássaros cantando, tem lua sobre um banco da praça iluminando o casal de namorados apaixonados e tem a benção de Deus para aqueles que andam nos seus princípios.

 Rodrigo Almeida de Petrópolis Rj, colunista tambem do site
Ultimato Jovem
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Filme: Ligeiramente Grávidos

Ano: 2007

Sinopse:  Alison Scott (Katherine Heigl) é uma jovem bonita e ambiciosa, que está para estrear como repórter de uma importante emissora de TV. Ben Stone (Seth Rogen) e seus 4 amigos dividem o aluguel de uma casa bagunçada, sendo que todos insistem em se manter na adolescência mesmo já tendo 20 e poucos anos. Alison e Ben se conhecem numa boate e, completamente bêbados, passam a noite juntos. A ligação entre eles terminaria aí, mas algumas semanas depois Alison liga para Ben para informá-lo que está esperando um filho dele.
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Fonte:http://saladecinemagospel.blogspot.com.br/2012/11/nao-quero-ficar-ficando.html

A sociedade atual está encharcada em um mar de imoralidade, alerta Billy Graham

04.11.2013
Do blog TEMPO DE AMAR, 09.10.13
Por Gospel Prime
 
Em entrevista exclusiva à edição deste mês da revista Newsmax, o evangelista Billy Graham diz que se prepara para sua última cruzada, desta vez através de um programa de TV da campanha “Minha Esperança”. Prestes a completar 95 anos de idade, ele sofre de problemas respiratórios e foi internado duas vezes para tratamento de uma infecção pulmonar nos últimos anos. Graham diz que sabe que sua “partida” está próxima.

Antes disso, ele lançou mais um livro: “O Motivo da Minha Esperança: A Salvação”. Para ele, a sociedade atual está encharcada “em um mar de imoralidade”, e por isso acredita que a segunda vinda de Cristo está “próxima”.

Conhecido da mídia americana por ter sido “conselheiro espiritual” de vários presidentes, demonstra-se desapontado ao falar sobre o governo do presidente Obama. Lamenta o controle excessivo, que monitoras as telecomunicações e fere as liberdades individuais. “O governo ficar sabendo de cada movimento nosso pode nos levar a perder nossa liberdade de adorar a Deus publicamente”.

Em uma pesquisa recente, o nome de Billy Graham e seu legado não tem a mesma força que um dia teve. Realizou sua primeira cruzada em setembro de 1947, no Michigan. Durante anos desenvolveu um ministério que fez mais de 400 cruzadas de grande porte em 185 países. Fundou a Associação Evangelística Billy Graham que embora não consiga afirmar com certeza quantas pessoas ele levou a Cristo, qualquer estimativa faz a conta usando “milhões” como quantidade mínima. Passou a vida dedicado a levar as pessoas à fé em Cristo. Segundo o Instituto Gallup, é um dos 10 Homens Mais Admirados do país. Hoje em dia, seu filho Franklin Graham cuida do ministério e um de seus netos já surge como uma nova liderança.

Ele também disse à Newsmax que não é sábio “especular” sobre as datas do fim do mundo, mas acredita que se aproxima o Armagedon, a batalha final entre o bem e o mal profetizado no livro de Apocalipse. Para Graham, a Bíblia fala claramente sobre sinais que apontariam para o retorno do Senhor. ”Deus cumpre Suas promessas e por isso podemos ter certeza de que a volta de Cristo está próxima. A Escritura nos diz que haverá sinais apontando para o retorno do Senhor. Acredito que todos esses sinais estão evidentes hoje. Esse é um tempo de termos o jornal do dia em uma mão e a Bíblia na outra, enquanto assistimos o desenrolar do grande drama se cumprir. Independentemente do que a sociedade diz, não poderemos continuar vivendo muito mais tempo nesse mar de imoralidade sem que venha o juízo. Estamos em uma encruzilhada, e há profundas questões morais em jogo. A advertência bíblica é clara: preparar-te para encontrares com o teu Deus”, explica.

Ao falar sobre aspectos espirituais deste século, o evangelista acredita que o “maior perigo” que a igreja moderna enfrenta é a “adaptação da religião para atender às suas próprias necessidades”. Isso significa “misturar um pouco de cristianismo com outras religiões do mundo. É o chamado uma fé de encomenda”. Para Graham, a sociedade “não se opõe a este tipo de fé, que eliminou Deus, e faz com que você perca a consciência do certo e errado. Ensina que as escolhas morais que são feitas por cada um dependendo apenas no que ‘se encaixa’ com as preferências individuais”.

Ele faz um desabafo: “Meu coração fica desanimado quando vejo o desespero e confusão tomando contas das pessoas. Esta é a razão para escrever mais um livro e proclamar que há uma saída: através de Jesus Cristo, que veio para nos salvar da autodestruição… Muitas pessoas não querem enfrentar a verdade do Evangelho. Eles o reduziram a um mito, fazendo com que jovens e velhos duvidem da autoridade da Bíblia”.

Questionado sobre qual seria a sua “última mensagem” para as pessoas, ele retoma a mensagem que já lhe rendeu o título de “maior evangelistas do século 20”: “Cristo é a nossa esperança para hoje e nossa promessa para o amanhã. Isso foi cumprido na grande obra que Ele fez pela humanidade na cruz, quando pagou o preço por nossos pecados. Ele oferece a salvação para aqueles que vêm até Ele, acreditam no que Ele fez e no que Ele disse, e decidem obedecê-lo e segui-Lo. Eu nunca conheci ninguém que tenha vindo até Cristo e tenha se arrependido… Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o Seu único Filho, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna, João 3:16. Não ignore a importância desta frase maravilhosa”.

Gospelprime
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Fonte:http://www.radiotempodeamar.com/

quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Estúpidos Como o Povo de Sodoma

30.10.2013
Do portal ENCONTRE A PAZ, 28.10.13
 
Publicam seus pecados, como Sodoma; não os dissimulam. Ai da sua alma! Porque fazem mal a si mesmos
(Isaías 3:9).
 
A observação que o profeta Isaías fez em relação aos seus contemporâneos tem se tornado algo comum atualmente. Quanto mais pervertido e ofensivo mais sucesso alcança nos meios de comunicação. A opinião pública se acostumou com a imoralidade e a aceita de bom grado. E Deus?
 
Essa é a declaração divina sobre as pessoas desta era: “Estendi as mãos todo dia a um povo rebelde, que anda por caminho que não é bom, seguindo os seus próprios pensamentos; povo que de contínuo me irrita abertamente… povo que diz: Fica onde estás, não te chegues a mim, porque sou mais santo do que tu. És no meu nariz como fumaça de fogo que arde o dia todo” (Isaías 65:2-5).
 
É estupidez agir como se Deus tolerasse o que já deixou bem claro que não tolera apenas porque, aparentemente, Ele não intervém.
 
A razão para o silêncio de Deus é bem diferente. Ainda vivemos no tempo da graça, e o caminho para Deus está aberto a todos, sem distinção. Mas é preciso que não dissimulemos nem escondamos nossos pecados, confessando cada um deles a Deus. “Ele é longânimo para convosco, não querendo que nenhum pereça, senão que todos cheguem ao arrependimento. Virá, entretanto, como ladrão, o Dia do Senhor” (2 Pedro 3:9-10).
 
A maneira com que o povo de Sodoma falava de seus pecados demonstrava que Deus estava fora dos pensamentos deles. Hoje muitos creem, consciente ou inconscientemente, que Deus está morto, e isso fica bem evidente na forma com que se comportam. A reação de Deus é: “Ai da sua alma! Porque fazem mal a si mesmos”. Entretanto, como Deus de amor, Ele ordena: “Salvai-vos desta geração perversa” (Atos 2:40).
 
E o destino dos habitantes de Sodoma é um alerta para nós, pois coisa pior está reservada aos que amam o pecado e as abominações que cometem!
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Fonte:http://www.apaz.com.br/todo_dia/2013/Outubro28.html

Ideologia liberal e promiscuidade sexual: Cúmplices?

30.10.2013
REVISTA ULTIMATO
Por Guilherme de Carvalho
 
Poucos discordariam de que a moralidade sexual evangélica encontra-se em uma grande crise. E não apenas uma crise de coerência, uma crise de práticas, mas uma crise de princípios. Nos púlpitos (ou na grande maioria deles) a moralidade Cristã tradicional continua encontrando suporte: sexo exclusivamente heterossexual, rejeição da pornografia, namoro sem sexo, casamento como pacto moral, monogamia, etc.
 
Mas no meio do povo a regra já é outra há tempos. Sim, alguns dirão que sempre foi outra. É certo que o ‘puritanismo’ evangélico oficial sempre foi manco na prática, e na verdade isso se aplicaria à história inteira do cristianismo; mas não é disso que estamos falando, da evidente incoerência dos Cristãos em manter seus próprios padrões sexuais. O que vemos hoje é um pouco diferente: a moralidade sexual Cristã clássica deixou de ser difícil, para se tornar implausível.
 
Implausível, este é o termo certo. Não apenas porque é muito difícil de cumprir no mundo hipermoderno, com suas ofertas incessantes de prazer rápido e fácil, e com a diminuição dos escrúpulos tradicionais (o que meu avô chamava de “sem-vergonhice”) mas porque ela começou a parecer errada mesmo. Sem fundamentos, sem justificativas, doentia e, mas recentemente, imoral.
 
DÚVIDAS MORAIS
 
Consideremos por exemplo o ideal romântico de felicidade amorosa, martelado religiosamente pelas novelas Globais na história sempre igual de um cônjuge que abandona seu companheiro (mau, geralmente) pelo amor da sua vida, e que precisa, deve, ou está sob obrigação de fazê-lo, como condição de autenticidade pessoal. Para o brasileiro contemporâneo o dever da autenticidade é sagrado, e esse dever é interpretado por meio de uma visão utilitarista de felicidade, de modo que o indivíduo tem a obrigação de colocar sua felicidade acima de qualquer coisa. Admite-se, em casos particulares, que uma mulher abra mão de sua felicidade em nome dos filhos, mas isso não é exatamente valorizado; é tolerado e considerado compreensível; mas se tudo é abandonado em nome da autenticidade e da felicidade no amor, temos um verdadeiro “happy end”, e um exemplo de coragem e maturidade. Quanto aos sofrimentos que isso traz a algumas pessoas… trata-se do lado trágico da vida. E quem não entende isso não entende nada do amor, diz-se.
 
Outra história bastante conhecida é a do “sexo extramarital”, antigamente chamado de “fornicação”, mas que hoje se chama simplesmente… Bem, nem tem mais nome no uso popular. Não se trata mais de uma prática distinta e questionável, sobre a qual as pessoas precisam pensar antes de fazer; virou um não objeto, uma espécie de gás dentro do qual todos nos movemos: simplesmente sexo. “Como assim, ‘sexo extramarital’? Existe sexo e ponto; o que o casamento tem a ver com isso?”
 
E assim como os pagãos, os cristãos agora se confundem também a respeito: “se existe amor e são duas pessoas adultas, porque o sexo não é permitido?” Claro, há a versão gospel: “se nos amamos e vamos nos casar (semana que vem, ou no próximo ano, ou um dia quem sabe, ou ao menos é a sincera intenção do meu coração nesse momento), porque não podemos transar?”
 
Entre muitas outras, essa é uma pergunta que Cristãos fazem a si mesmos ou a seus amigos (e a seus namorados(as) acima de tudo), evitando na maioria das vezes leva-la a seus pastores e líderes; afinal, ninguém quer ser acusado de premeditar a fornicação. Mas mesmo quando essa pergunta é levantada publicamente por um crente mais corajoso (normalmente são Nerds e Geeks que fazem a pergunta; os assanhados ficam na calada), nós pastores em geral não temos uma resposta. Temos, sim, uma resposta Bíblica; mas porque ela antes parecia suficiente e agora não funciona mais? Não que antes a resposta Bíblica impedisse os fornicadores; é que antes eles se sentiam culpados. Agora sentem-se confusos e céticos. O que mudou?
 
O SEXO “LIBERAL”
 
Haveria muito o que dizer quanto a essas mudanças, mas vou me concentrar no que considero o problema central: um gás específico que intoxicou a nossa atmosfera. Vivemos agora em uma sociedade pós-cristã na qual o ponto de partida para orientar a imaginação moral se alterou completamente. E a mudança na composição do ar tem tudo a ver com o que chamamos de “liberalismo”.
 
“Liberal” não tem aqui o sentido de “liberado”, nem da “teologia liberal”. Refiro-me antes à ideologia liberal, que tem múltiplos desdobramentos, desde o liberalismo político, passando pela economia liberal, até o campo da filosofia moral. Em termos muito genéricos, o liberalismo afirma como valor máximo e fundamento moral principal a liberdade do indivíduo, que é seu direito e dever supremo. A posse de nós mesmos, o direito de si, seria o fundamento de todos os outros direitos.
 
É claro que há versões e versões disso; libertários mais radicais afirmarão que a posse de si é ilimitada; outros como o próprio John Locke reconheceram em Deus a fonte da liberdade e, assim, seu limite. E é verdade que pensadores não liberais também podem defender a liberdade do indivíduo. Mas há uma diferença: para o liberal, esse princípio é hierarquicamente superior; ele tem o papel central na constituição do discurso político e moral. O quão liberal é uma pessoa, podemos aferir pelo quanto seus julgamentos morais são governados pelo princípio moral liberal.
 
A concepção moral liberal vincula-se frequentemente (embora não necessariamente) ao liberalismo político, com a afirmação da vida, liberdade e propriedade como direitos humanos fundamentais, e a uma visão do Estado como baseado num contrato limitado, dedicada à proteção desses direitos, e ao liberalismo econômico, com sua afirmação da independência do mercado em relação ao Estado ou a estruturas sociais não-econômicas.
Mas voltemos ao sexo: segundo o filósofo americano Alan Soble uma ética sexual secular caracteriza-se pela autodeterminação, o prazer, e a regra da escolha autêntica:
 
“Para um filósofo da sexualidade liberal-secular o paradigma do ato sexual moralmente errado é o estupro, no qual uma pessoa força a si mesma sobre outra e usa ameaçar para coagi-la ao engajamento em uma atividade sexual. Em contraste, para o liberal, qualquer coisa feita voluntariamente entre duas ou mais pessoas é geralmente moralmente permissível”. (Soble, 2004).
 
Sem entrar ainda em detalhes no que significa o termo “geralmente”, o centro do argumento parece fácil de compreender. Se o fato ou um dos fatos mais básicos do universo moral humano é a liberdade e a propriedade do próprio corpo, segue-se que a maturidade sexual se caracterizaria pelo governo de si e pela autenticidade, e que o sexo consensual entre pessoas maduras seria basicamente sadio, exceto prova em contrário. O ônus da prova move-se, então, para os críticos da liberdade sexual: se o sexo é consensual entre adultos, é moralmente permissível sempre que não houver demonstração de sua falha moral.
 
Ora, no centro da visão moderna e hipermoderna (ou pós-moderna, para os que preferem assim) de mundo está a afirmação da vontade do indivíduo sobre o mundo e a ruptura de toda restrição ou limitação exterior. Como observa o filósofo cristão Nicholas Wolterstorff (Yale) citando Hegel:
 
“O princípio do mundo moderno é a liberdade da subjetividade [...] Neste princípio toda externalidade ou autoridade é superada, pois este é o princípio, mas também não mais que o princípio da liberdade do espírito” (“From Liberal to Plural”. Em: Griffioen, 1995).
 
A conexão entre o espírito da modernidade e a ética sexual secular enunciada por Soble percebe-se imediatamente. Na medida em que a vontade e a consciência de si tornam-se a regula fidei para a moralidade em geral, a moral sexual será necessariamente redefinida a partir desse “giro narcísico da modernidade”, como descrevi tempos atrás em uma palestra na comunidade L’Abri. Errado, então, é não ter liberdade para transar – e transar sem vontade.
 
PROBLEMA 1: “CARTESIANISMO” SEXUAL
 
Segue-se desse princípio, que o assentimento da vontade, ou o consentimento livre, é o critério da moral sexual, e que tudo o que limita a liberdade na busca de realização sexual passa a ser imoral. A implicações disso são vastas.
 
Consideremos, por exemplo, a observação de Alan Soble de que o estupro seria o paradigma do sexo moralmente errado. A maioria dos leitores deve se lembrar de uma certa manifestação, ligada à “Marcha das Vadias”, realizada durante a Jornada Mundial da Juventude de 2013, na qual a manifestante penetrou a si mesma com a cabeça de uma imagem religiosa. Ora, o que se afirmava era o absoluto direito da mulher sobre o seu próprio corpo, e negava-se o direito da religião de interferir nesse direito, por meio da profanação do símbolo sagrado.
 
Temos claramente, então, o estupro como paradigma e caso extremo daquilo que se quer combater: o controle do corpo feminino por outro – no caso, o patriarcalismo. De certo modo, afirma-se que não há emprego errôneo dos genitais ou do próprio corpo sexual, mas apenas violações espirituais. O indivíduo pode “estuprar” ou violar a si mesmo em público num ato obsceno, se isso é uma expressão autêntica e livre. O que está errado é a falta de liberdade. Então a questão maior não é o corpo; é a liberdade absoluta do sujeito e sua propriedade de si.
 
Nesse ambiente cultural, a própria identidade sexual só pode ser estabelecida na medida em que resulta de processos autônomos do sujeito, independente de toda externalidade – seja ela a cultura, o próximo, os valores tradicionais ou o próprio corpo.
 
O que ocorre é que o corpo é o limite e o contato entre eu e o mundo, a borda entre a exterioridade e a vontade, o front principal na batalha entre o eu que deseja ser livre e o mundo, que o limita. Nessa batalha pela projeção de si no mundo o espírito do homem moderno busca a absorção do corpo pela vontade, para consolidar o princípio narcísico moderno. Em outros termos: é necessária a absorção da corporeidade na subjetividade, a dissolução do corpo no ácido da autonomia espiritual do self moderno.
 
Noutra ocasião eu descrevi isso como um “cartesianismo sexual”. Como René Descartes duvidou da existência do próprio corpo, a Res Extensa, até que sua realidade fosse justificada diante do eu racional, a Res Cogitans, o sujeito moderno desconstruirá completamente o seu corpo, se preciso, para torna-lo transparente e submetido à subjetividade. O corpo é desfeito e absorvido pelo self liberal. E aqui, talvez mais do que em outros lugares, percebe-se que não há pós-modernidade; o que temos é modernidade e hipermodernidade, ou um “cartesianismo tardio”.
 
A ideologia da “soberania do sujeito sobre o seu corpo” afirma, paradoxalmente, a descorporificação do eu, como se nota em uma série de comportamentos: a modificação corporal extrema, e a tentativa de impor significado ao corpo no tatoo, a separação entre gênero e forma biológica (como no movimento europeu do “Gênero Neutro”), a própria liberação sexual, as relações amorosas de internet (descritas pela socióloga Israelense Eva Ilouz como o “eu descorporificado”), no discurso sobre o direito ao aborto (baseado no “direito sobre o próprio corpo”) e, como não poderia deixar de ser, no movimento “Queer”.
 
Não podemos avançar muito nesse ponto, mas a ética da absorção do corpo na subjetividade, com sua regra do consenso, na verdade valida de forma ideológica uma ruptura muito grave que se tornou endêmica na vida moderna (assunto que tratamos na Conferência L’Abri em Agosto deste ano): a separação entre Eros e Vênus: o amor pela pessoa corporificada do outro (ou paixão erótica) e o desejo do corpo sem alma do outro (a cobiça venal). Ruptura discutida de modo magistral no filme “A Pele que Habito”, de Pedro Almodóvar, com sua história de desencontros entre o cuidado de si e a busca de identidade, e a presença/ausência do eu no próprio corpo.
 
A venalização da experiência sexual moderna (pornografia, prostituição, PA, etc) é o resultado necessário do cartesianismo sexual. Cada vez mais sexo entre corpos, e menos sexo entre pessoas; pois as pessoas estão ocupadas demais consigo mesmas. E isso é, claramente, um grande fracasso moral.
 
PROBLEMA 2: “CANIBALISMO” SEXUAL
 
O consenso livre entre adultos é a regra moral do sexo liberal, ou sexo hipermoderno. E como resultado disso, segundo mencionamos, a validação moral de qualquer ato sexual nessas condições deixa de ser problematizada. O “ônus da prova”, como mencionamos, recai sobre os críticos de determinado comportamento sexual. Mas o “consentimento livre” é um critério muito pobre para nos orientar nos meandros da vida moral.
 
O Dr. Michael Sandel, professor de filosofia de Harvard, apresenta um caso intrigante que alguns leitores se lembrarão de ter assistido na mídia, em seu livro “Justiça”. Eu mesmo acompanhei o caso sem perceber algumas de suas implicações. Em 2001, na cidade alemã de Rotenburg, o técnico em informática Armin Meiwes colocou um anúncio na internet procurando alguém que estivesse disposto a ser morto e devorado, no que foi atendido pelo engenheiro de software Bernd-Jurgen Brandes. Brandes aceitou a proposta (sem compensações) voluntariamente, foi morto e devorado com azeite e alho. Meiwes foi preso e julgado, e sua condenação quase foi limitada a um “suicídio assistido”, mas ele finalmente pegou prisão perpétua. Mas porque a prisão, se tivemos um caso genuíno de “canibalismo consensual?”
 
“A história sórdida teve um desfecho inusitado, e o assassino canibal tornou-se declaradamente vegetariano na prisão, alegando que a criação de animais de corte seria desumana.”
 
“O Canibalismo consensual entre adultos representa o teste definitivo para o princípio libertário da posse de si mesmo pelo indivíduo e da ideia de justiça dele decorrente” (Sandel, 2013, p. 94).
 
O mero consentimento entre adultos não valida o canibalismo porque, de algum modo, o direito do homem sobre si mesmo e, particularmente, sobre o seu próprio corpo, não pode ser ilimitado. O canibal de Rotenburg foi condenado porque a corte alemã de algum modo viu no ser humano um valor independente de sua própria vontade, contra a qual nem mesmo a liberdade da subjetividade teria qualquer incidência.
 
Daí que, por si só, nenhuma relação sexual na qual o indivíduo “livremente” usa seu corpo como um objeto, e não como uma dimensão de si mesmo, pode ser considerada justificada. O consentimento entre adultos elimina apenas alguns casos extremos como o estupro, mas evidentemente não elimina outros comportamentos que poderiam ser considerados destrutivos sob diversos ângulos, como por exemplo o sexo consentido entre pais e filhos adultos.
 
Creio que as implicações para a nossa discussão são bastante óbvias. O consentimento entre adultos pode ser um dos critérios para avaliar a validade moral de um comportamento sexual, mas até prova em contrário, não pode ser considerado critério suficiente. O ônus da justificativa moral volta, então, para as costas de quem pratica o sexo, especialmente se pairar sobre ele a suspeita de venalização: há, nessa prática, uma violação do valor da pessoa humana, em qualquer nível?
 
PROBLEMA 3: “NARCISISMO” SEXUAL
 
A venalização da sexualidade e a insuficiência do critério liberal não são os únicos problemas para a ética sexual liberal. Há um terceiro problema que diz respeito à natureza e condições da liberdade. Eu mesmo não sonharia em questionar a liberdade da pessoa enquanto direito fundamental e a autenticidade como um dos critérios da vida moral, mas tenho sérias questões sobre o significado da liberdade. Algumas pessoas definem a liberdade de um modo completamente negativo, como “ausência de restrições externas”: se não há um Estado para me vigiar, cobrar impostos e me encarcerar, sou livre.
 
Mas a liberdade não pode ser definida apenas negativamente. O Estado pode conceder-me a liberdade depois de dez anos de cadeia abrindo o cárcere e me convidando a sair. Mas como o farei se tiver perdido as pernas lá dentro sob tortura, ou por uma doença? O que significa presentear alguém com um automóvel, se este não for capaz de dirigir?
 
Liberdade significa, também, a capacidade de existir de certa forma, de realizar certo tipo de ações ou de se capacitar para tanto. Assim, além da “ausência de restrições externas”, precisamos adicionar a “ausência de restrições internas” ou, positivamente, a “presença de habilitações internas e externas”. Quem tem “liberdade e autonomia na direção” é quem sabe dirigir e o faz bem.
 
Mas o que significa “liberdade” numa sociedade utilitarista e consumista, que destrói sistematicamente a capacidade humana de resistir a seus desejos e sonhos de felicidade? O indivíduo hipermoderno é um fraco, incapaz de amar o que deve amar e de odiar o que deve odiar, treinado desde a infância a investir todas as suas energias na busca da satisfação emocional. É um indivíduo dependente do consumo e do entretenimento, buscando a felicidade sem virtude. Poucos colocam o problema tão bem quanto Lipovetsky:
 
“O relaxamento dos controles coletivos, as normas hedonistas, a escolha da primeira qualidade, a educação liberal, tudo isso contribuiu para compor um indivíduo desligado dos fins comuns e que, reduzido tão-só às suas forças, se mostra muitas vezes incapaz de resistir tanto às solicitações externas quanto aos impulsos internos. [...] Por toda parte, a tendência ao desregramento de si acompanha a cultura de livre disposição dos indivíduos entregues à vertigem de si próprios no supermercado contemporâneo dos modos de vida. À medida que se amplia o princípio de pleno poder sobre a direção da própria vida, as manifestações de dependência e de impotência subjetivas se desenvolvem num ritmo crescente. O que se representa na cena contemporânea do consumo é tanto Narciso libertado quanto Narciso acorrentado.” (Lipovetsky, 2008, p. 127).
 
Considere-se o contraste desse modo de constituição moral com o dos antigos; C. S. Lewis descreve a educação clássica em “A Abolição do Homem” como uma formação voltada para a virtude, que pretende desenvolver a musculatura – ou o “peito” – dos jovens antes que seu “ventre” assuma o controle do processo e suas afeições já estejam completamente capturadas por objetos inferiores ou sem valor.
 
Paradoxalmente, como Lipovetsky aponta, o homem produzido pelo giro narcísico da modernidade é como um astronauta que depois de viver por meses seguidos flutuando livre das forças gravitacionais, sofre a diminuição de sua musculatura e mal pode caminhar na terra firme; é um homem incapaz de dizer não às solicitações externas e impulsos internos, inclusive e, talvez, especialmente, no campo dos impulsos sexuais. Nesse contexto, seria racional falar em “consentimento livre de pessoas adultas”? Como avaliar se essas pessoas são realmente livres?
 
De novo o Dr. Sandel tem algo a dizer. Depois de discutir diversos casos de pessoas que aceitaram realizar contratos questionáveis, como o de moças pobres na Índia que aceitam trabalhar como “barriga de aluguel” por dólares americanos, ele chega à conclusão de que
“[...] nossas escolhas só serão livres se não estivermos sob excessiva pressão (por necessidade financeira, digamos) e se estivermos razoavelmente informados sobre todas as alternativas” (Sandel, 2013, 121).
 
Em termos mais gerais: o ponto é que desigualdades nas condições da sociedade podem prejudicar a equidade das instituições e processos que dependem de escolhas individuais. Nesse sentido, por exemplo, um indivíduo narcisista num mercado consumista não é livre efetivamente, mesmo que o seja juridicamente. Esse indivíduo é moralmente doente. E o mesmo se aplica ao sexo: que “liberdade” tem um indivíduo narcisista e escravizado a uma busca amoral de felicidade diante dos apelos internos e externos por “sexo adulto, por consentimento”?
 
Mas há ainda um resultado alarmante do estilo moral de nossa cultura: é que nenhum filtro se estabelece para a proteção de quem é incapaz de escolher bem do ponto de vista sexual. Pois além da vulnerabilidade moral do narcisista hipermoderno, há a vulnerabilidade psicológica de muitas pessoas que tentam compensações sexuais, e a vulnerabilidade socioeconômica que se evidencia na prostituição e na pornografia, mas também em contatos sexuais menos evidentes ao radar dos interesses públicos.
 
Talvez seja errado impedir essa pessoa doente de ter o que deseja. O que se deve interditar, nesse caso, não esse indivíduo, mas a sociedade que o produziu. Como eu disse em outra ocasião, o socialismo de estado devorava os indivíduos crus; já o sistema de hiperconsumo bebe seu caldo de canudinho.
 
O QUE ESTÁ ERRADO?
 
As limitações apresentadas acima não são ainda uma prova de que a ética sexual Cristã seria a melhor ou a correta. Meu ponto é simplesmente questionar o tipo de atmosfera moral que, alega-se, podemos respirar sem preocupações. A verdade é que se trata de um ar tóxico. E a toxidade vem da concepção moderna de liberdade, que o filósofo Cristão Herman Dooyeweerd descreveu como o “ideal de personalidade livre”, gerado no Renascimento, maturado no Iluminismo, e mostrando agora seus traços de senilidade.
 
Toda a concepção moderna e, particularmente, liberal, de liberdade como “arbítrio”, como posse ilimitada ou quase ilimitada de si, e como ausência de restrição externa é muito problemático. Reconheço o seu apelo, em tempos de tiranias como o que vivemos – particularmente do Estado e de grandes Corporações – mas trata-se de uma “cisterna rota”, para usar a linguagem Bíblica.
 
No âmago, está errada a concepção de o valor do homem nasça de sua liberdade, e que essa liberdade inclua não apenas a força, mas o direito da autocontradição, como no caso da vítima do “canibal de Roterburg”. Porque não somos livres para fazer o que quisermos com a nossa vida? Porque ela não nos pertence. O homem e a terra se pertencem mutuamente; o homem e os homens se pertencem mutuamente; e cada um de nós pertence a Deus. A liberdade consiste no uso do poder do arbítrio para compreender e responder a esse fato, da nossa pertença a Deus. A liberdade usada para a contradição de si leva à escravidão; a liberdade usada para afirmação de si por meio da gratidão e da imitação daquele que concedeu a liberdade é a única ação que pode preservar a liberdade.
 
É por isso que João Paulo II reafirmou na encíclica “Centesimus Annus” (cem anos depois da Rerum Novarum) que “a propriedade privada não é um valor absoluto”, e que deve ser complementada com outros princípios, como “o destino universal dos bens da terra” (João Paulo II, 1991, p.17). Se minha liberdade é totalmente dependente da pertença a Deus, a propriedade privada é real, mas também totalmente dependente de Deus e, por isso, relativa. E isso aplica a todo e qualquer ato da liberdade humana: eles se fundam na presença e na graça divina, e não podem jamais contradizê-la.
 
Para a vida sexual, isso significa que não posso “usar” o meu corpo, que é uma dimensão do meu self, e não uma “coisa”. Nem posso usar o corpo do outro. Tanto faz o consentimento do outro; o corpo dele não é dele, é de Deus. Não posso estuprar ninguém, e tampouco posso introduzir a cabeça de uma santa em algum orifício num ato obsceno; não posso modificar minha sexualidade a meu gosto, por procedimentos médicos; se fosse mulher, não poderia realizar um aborto sob a alegação de que “o corpo é meu”, pois o corpo de cada ser humano pertence a seu próximo, a seu cônjuge, à espécie humana, à terra e a Deus, o Criador.
 
Mais ainda: não posso tentar “absorver” o meu corpo na minha subjetividade. Meu corpo não pode ser desconstruído para se sujeitar ao meu espírito, nem ser usado como campo de provas em minha busca por autenticidade. Pelo contrário, devo sujeitar meu espírito a Deus, e assim receberei dele o meu corpo. Agora, em uma vida pura, e renovado, na ressurreição dos mortos.
 
Na verdade há, sim, o “uso” correto do corpo; compreendendo-se que a propriedade e a liberdade são relativas mas reais, o próprio corpo e o corpo do próximo devem ser “usados” para fins que alegram e dignificam a pessoa livre e o Deus que se manifesta nela. Assim o consentimento meu e do outro está sujeito a outra consideração: o que um ser humano deve ser no sentido pleno? Como uma pessoa livre, no sentido profundo e integral, se relacionará com outra pessoa livre no mesmo sentido?
 
LIBERALISMO OU ESQUERDISMO?
 
Claro, há uma pergunta ressoando no crânio de muitos leitores: “mas essa concepção de liberdade sexual é defendida hoje… pela vanguarda esquerdista! Não é coisa de marxismo cultural, de anarquistas de esquerda, etc?” De fato, isso parece um grande paradoxo. Porquê os defensores de direitos humanos mais à esquerda (como os antigos caciques da comissão de direitos humanos da câmara) são tão críticos do livre mercado, e até mesmo do Estado, no caso dos anarquistas de esquerda, mas defendem esse tipo de moralidade sexual, quase sempre? Mas o leitor não foi o primeiro a ver o problema:
Muitas pessoas que repudiam a economia do laissez-faire invocam, em outras circunstâncias, a ideia de que um indivíduo é dono de si mesmo. Isso pode explicar a persistente atração das ideias libertárias, até mesmo para aquelas pessoas que tendem a apoiar o Estado de bem-estar social. Consideremos a maneira pela qual o fato de o indivíduo ser dono de si mesmo surge em discussões sobre a liberdade de reprodução, a moral sexual e o direito à privacidade [...]. A lei não deve punir o adultério, a prostituição ou a homossexualidade, muitas pessoas dizem, porque adultos conscientes devem ser livres para escolher seus parceiros sexuais. [...]. O Estado não tem o direito de me impedir de usar o meu corpo ou dispor da minha vida como eu quiser. (Sandel, 2013, p. 90).
 
Sem voltar ao mérito da questão, o problema aqui é o seguinte: sabe a esquerda brasileira que sua vanguarda sexual é… liberal? E, particularmente, sabem aqueles cristãos anarquistas que defendem essa vanguarda, que estão a serviço da vanguarda do liberalismo, de certa forma (ou seja, ainda que não do liberalismo econômico, assim mesmo servem ao ideal de personalidade livre que gerou o liberalismo)?
 
Bem, não tenho resposta ainda. Pode ser uma coisa da lógica de esquerda materialista-dialética: o capitalismo precisa se contradizer para colapsar e sermos catapultados à sociedade livre e sem classes; e nesse caso a atomização radical da sociedade, por meio do liberalismo, seria uma forma de destruir as forças conservadoras dessa sociedade e nos levar à crise escatológica final.
 
Nesse caso, para se proteger da esquerda radical, os liberais deveriam se tornar… comunitaristas! Penso que um liberalismo mais persistente e Cristão deveria se mover nessa direção, se quiser deixar de ser parte do problema. Pois o liberalismo puro, secular, me parece ser uma das fontes ou, no mínimo, um parceiro da promiscuidade sexual moderna.
 
Mas enfim, espero que ninguém me entenda mal; não estou defendendo o socialismo; comunitarismo não é socialismo. O que defendo é uma imagem pericorética da sociedade, fundada na visão trinitariana de Deus. Essa visão recusa o coletivismo e, com a mesma força, o atomismo social – daí que versões de liberalismo que sejam demostravelmente atomistas, eu as consideraria rigorosamente pagãs; tão pagãs quanto ao adoração ao estado.
 
Também não estou afirmando que todo liberalista moral é um liberalista político e vice-versa, e muito menos que todo liberal seja promíscuo ou vice-versa! Estou apenas apontando uma conexão espiritual entre essas expressões variadas do “ideal moderno de personalidade livre”, mesmo que pessoas individuais não o apreendam de forma coerente.
 
MAS, COM AMOR PODE?
 
A pergunta é boa; admite o fato óbvio de que o consentimento é insuficiente para uma ética sexual viável. Percebe, também, que o “algo” que deve ser adicionado ao consentimento para validar um ato sexual deve ser um tipo adequado de relação interpessoal, que seria o amor. Daí muitos cristãos hoje acreditarem um casal de namorados que se amam poderia praticar sexo sem culpa.
 
Aqui outra coisa entra em jogo: a definição de amor e o significado do casamento. Não vamos tratar disso nesse post, mas posso dizer de saída que concordo em um sentido, mas discordo em outro. Concordo que o amor seja o principal dos ingredientes ausentes na visão liberal de sexo; discordo, no entanto, que o que os casais apaixonados chamam de “amor” seja esse ingrediente. Mas assim que possível voltaremos ao assunto!
 
REFERÊNCIAS
 
Alan Soble, Philosophy of Sexuality. Internet Encyclopaedia of Philosophy, 2009. Disponível em: http://www.iep.utm.edu/sexualit/
Gilles Lipovetsky, A Felicidade Paradoxal: ensaio sobre a sociedade de hiperconsumo. Companhia das Letras, 2008.
João Paulo II, Centesimus Annus: carta encíclica de João Paulo II, Paulinas, 1991.
Michael J. Sandel, Justiça: o que significa fazer a coisa certa. Civilização Brasileira, 2013.
Nicholas Wolterstorff, From Liberal to Plural. Em: Sander Griffioen & Bert Balk, Christian Philosophy at the Close of 20th Century. Utgeverij Kok, 1995.
Roger Scruton, Sexual Desire: a philosophical investigation. Continuum, 1986.
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Fonte:http://ultimato.com.br/sites/guilhermedecarvalho/2013/10/29/ideologia-liberal-e-promiscuidade-sexual-cumplices/