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sábado, 4 de abril de 2015

Membresia de Igreja e Contextualização

04.04.2015
Do portal da EDITORA FIEL, 31.03.15


Fazer teologia envolve expressar constantes bíblicas universais de maneiras que sejam significativas a um contexto particular. Havendo passado a maior parte das duas últimas décadas plantando igrejas em outras culturas, eu não poderia ter recusado essa lição mesmo que quisesse fazê-lo. Plantadores de igrejas transculturais são continuamente desafiados pela necessidade de ensinar a doutrina cristã e, ao mesmo tempo, incitar aplicações contextualmente significativas e apropriadas daquela doutrina.
Como, então, formulamos uma doutrina da membresia da igreja local sensível ao contexto? Essa é a pergunta que este artigo buscará responder. Nossa doutrina da membresia de igreja deve nos aproximar de uma constante bíblica universal, mas formular como essa doutrina é vivida de modo cultural e contextual nos leva a uma variedade de expressões particulares dessa constante universal.
Uma doutrina bíblica universal da membresia de igreja
Plantadores de igreja em contextos estrangeiros hão de desejar, junto com os crentes locais, examinar a Escritura e tentar expressar uma doutrina simples da igreja local em linguagem apropriada. Isso há de envolver não apenas olhar para textos em que a palavra “igreja” (ekklesia) é utilizada, mas também a leitura de livros inteiros do Novo Testamento. O objetivo, aqui, é extrair o que o Novo Testamento diz sobre a igreja local, a comunidade identificável dos que crêem. Como se estabelece a linha entre os de dentro e os de fora? Entre os associados e os descrentes? Será importante considerar o que o texto bíblico assume e implica acerca da “membresia” em livros como Romanos, Hebreus, 1 João e 1 Pedro, assim como os códigos domésticos ao final das cartas de Paulo.
Por exemplo, deixe-me tentar expor, para um contexto pioneiro, a doutrina (constante bíblica universal) da membresia de igreja, do modo como poderia ser explicada a uma igreja local de primeira geração:
Uma igreja local tem uma membresia identificável de pessoas batizadas, segundo as Escrituras, com base em uma profissão crível de fé em Jesus Cristo como Salvador e Senhor, considerando-se uma profissão crível aquela que é acompanhada por contínuo arrependimento e fé no evangelho. Esses membros são intencionais quanto a serem uma (ou a) assembléia local naquele determinado lugar. A participação nos benefícios do evangelho ordinariamente está vinculada a associar-se e estabelecer um pacto com uma igreja local, na qual os crentes buscam desenvolver todos os seus relacionamentos com humildade à luz do evangelho, como aqueles cujo verdadeiro lar é em outro lugar.
Certamente, muito mais poderia ser dito acerca da membresia de igreja, como a prática regular de tomar a Ceia do Senhor como um benefício do evangelho. Mas essa é apenas uma expressão simples da doutrina da membresia da igreja local para um contexto novo ao cristianismo, um contexto no qual o evangelho era desconhecido por pelo menos algumas gerações.
Terminologia da membresia: Associados? Membros? Participantes?
A Bíblia presume algum tipo de membresia na igreja local, mas não nos dá uma palavra específica para “membresia”. Como então nós podemos falar ou escrever acerca da “membresia” de uma maneira que seja significativamente compreendida na cultura? A resposta depende em parte das palavras que estão disponíveis a nós no idioma local. Um plantador de igreja transcultural precisa considerar que tipos de membresia já existem a fim de compará-las com o ideal bíblico – especialmente se escolhermos uma palavra mais genérica para membresia.
A membresia de igreja bíblica é de um tipo diferente da participação ou membresia em um monastério hindu, um templo budista, uma mesquita islâmica ou uma ordem sufi. Um plantador de igreja precisa estar cônscio dessas diferenças.
A vida doméstica e familiar pode oferecer alguns conceitos úteis de “pertencimento”. Mas a linguagem de “pertencimento” não necessariamente captura a idéia de “associar-se”, exceto talvez no contexto do casamento. Contudo, mesmo aqui, muitas culturas perderam de vista o que Gênesis diz acerca de deixar a própria família e tornar-se outra – uma nova unidade familiar.
Em resumo, a doutrina bíblica não muda, mas é preciso considerar cuidadosamente como as palavras relativas à membresia são traduzidas a um contexto particular. Em geral, o plantador provavelmente desejará usar a linguagem da “associação”, da “parceria” e da “irmandade” a fim de expressar a idéia bíblica da membresia de igreja.
Aplicação contextual: membresia e cartas escritas?
Nas sociedades móveis e difusas do Ocidente, os crentes são livres para se reunirem sem interferência oficial ou perseguição. Em tal cenário, listas escritas de membresia constituem uma aplicação apropriada das constantes bíblicas. Elas podem até mesmo ser necessárias a fim de permitir à congregação e seus líderes manterem registro de quem é e quem não é membro da igreja. O objetivo de tais listas é distinguir os membros da igreja de pessoas que professam a fé, mas não prestam contas, e manter registro daqueles que recebem a disciplina corretiva.
Mas em um contexto pioneiro, restritivo ou hostil, os poucos crentes provavelmente conhecerão todos uns aos outros. Pode ser que haja apenas uma opção de igreja local, uma reunião “não tão pública” em uma casa ou apartamento local. Ou pode haver uma rede de igrejas locais em apartamento. Aqui, manter listas de membros pode não ser sábio, uma vez que cria riscos desnecessários para o corpo local quando casas são vasculhadas e livros e papéis, confiscados. Além disso, não há crentes desconectados e as fronteiras da igreja local estão muito claras a todos. A perseguição esclarece as fronteiras ainda mais. Quando uma pessoa é batizada em tal contexto, é muito claro (para os de dentro e alguns de fora) que ela afora pertence a Cristo e à sua assembléia local. O desejo pelo batismo, em tais contextos, é uma profissão de fé inerentemente crível. Quando um crente é expulso de sua cidade natal e precisa se identificar com outra igreja subterrânea local, ele geralmente já é conhecido pela igreja que o recebe. As notícias de perseguição correm rápido. Geralmente não há necessidade de uma carta escrita de recomendação. Insistir nessa prática é simplesmente desnecessário.
Em uma sociedade mais complexa e diversificada, na qual o cristianismo é aceito e as igrejas locais desfrutam de permissão legal, listas de membresia e cartas de transferência escritas são aplicações sábias da membresia identificável.
A constante universal é que a igreja local deve saber quem é um participante e quem ainda está de fora. Preocupações culturais guiam o modo como essa constante é aplicada localmente.
Aplicação contextual: pactos escritos e seu conteúdo?
Associar-se a uma igreja local é concordar em viver junto a outros crentes de um modo que seja digno do chamado de Deus de viver como um povo eleito, sacerdócio real e nação santa. É concordar em demonstrar a glória de Deus por meio de uma vida centrada no evangelho e de relacionamentos centrados no evangelho. Em outras palavras, a igreja local é uma comunidade de fé em um mundo hostil, na qual nossos relacionamentos com Deus, uns com os outros e com os de fora são singularmente centrados no evangelho e visam à honra de Deus.
A fim de esclarecer essas responsabilidades relacionais com um conteúdo particular, muitas igrejas na história do cristianismo se beneficiaram do uso de um pacto congregacional escrito.
A tendência geral do ensino do Novo Testamento acerca da igreja aponta para o quão importante é ser claro a respeito de nossos propósitos ao nos congregarmos e a respeito da fronteira entre os de dentro (membros) e os de fora (não membros). Em um sentido, podemos dizer que a Bíblia inteira, e o Novo Testamento em particular, fornece à igreja uma lista completa de “regras pactuais” (propósitos e expectativas para a igreja). Ao mesmo tempo, um pacto escrito serve como um tipo de sumário recitável das expectativas relacionais para a igreja local.
Quanto mais intencionalmente bíblica for a linguagem de um pacto congregacional, melhor. Igrejas nos lares, por exemplo, podem reunir uma série de frases do Novo Testamento que descrevam os deveres e privilégios dos membros com apenas pequenos ajustes de linguagem (ou talvez nenhum) para o seu pacto congregacional.
Um pacto congregacional pode ser longo ou curto, mas deve enfatizar as expectativas relacionais para os membros da igreja. Ele pode ser escrito e regularmente recitado, ou memorizado, até mesmo cantado ou entoado, a depender da cultura e do nível literário. Pode ser cantado, recitado ou lido sempre que as ordenanças do batismo ou da Ceia do Senhor forem observadas. As famílias podem usar o pacto como um meio de ensinar as crianças o que significa associar-se à igreja e como o evangelho muda as vidas e capacita os seguidores de Jesus a viver de modo distinto neste mundo.
Um pacto congregacional deve incluir tanto afirmações ou versículos que seriam incluídos em quaisquer pactos como afirmações que dependem de considerações culturais. Assim, todos os bons pactos descreverão os deveres relacionais da vida familiar, da vida congregacional e da vida no mundo. Mas uma igreja estabelecida numa cultura abertamente hostil ao cristianismo pode precisar de um pacto que seja mais explícito acerca do amor pelos nossos inimigos ou do chamado a suportar perseguição. Pactos em todos os cenários culturais podem exortar a um compromisso diligente com a ousadia no evangelismo e no fazer discípulos, mas apenas alguns cenários podem demandar ser explícito acerca de exigir que os membros renunciem à adoração ancestral e a práticas supersticiosas. Em sociedades marcadas por guerra e uma mentalidade combatente, um compromisso com a pacificação e a reconciliação provavelmente devem ser inclusos. Se um pacto fosse escrito aos cretenses, que a si mesmo chamavam mentirosos, feras terríveis, ventres preguiçosos, ela deveria incluir um compromisso com a verdade no falar, a bondade, boas obras, sobriedade e domínio próprio. Em culturas nas quais os relacionamentos são rotineiramente sexualizados, os pactos podem enfatizar a vida casta, a modéstia e a rejeição da pornografia.
Seja qual for o conteúdo, um pacto deve enfatizar a ética relacional universal do evangelho, bem como deve ser apropriadamente particularizada. Deve fazer sentido para uma igreja local, tendo em vista seus pecados relacionais particularmente prevalecentes. Esse equilíbrio entre universalidade e particularidade ajuda os membros da igreja a “disciplinarem” uns aos outros nas áreas em que isso é mais necessário.
Aplicação contextual: unindo-se à igreja local
Na definição acima acerca das constantes bíblicas universais da membresia da igreja local, eu não descrevi como as pessoas devem associar-se a uma igreja local. Isso foi intencional.
Eu de fato mencionei o batismo bíblico, uma profissão crível de fé e uma vida que exibe contínuo arrependimento e fé em Cristo. Mas o modo exato como as igrejas locais em contextos diversos devem examinar associados em potencial, provavelmente, será variável.
Entrevistas de membresia conduzidas por presbíteros podem fazer muito sentido em sociedades complexas e anônimas. Mas onde as igrejas são muito pequenas, talvez a igreja toda deva entrevistar os candidatos. Havendo toda a igreja ouvido o testemunho de conversão do indivíduo e sua explicação do evangelho é um procedimento cauteloso adequado e muito encorajador para a igreja local.
Em conclusão, plantadores de igreja transculturais, assim como todo líder de igreja fiel, devem trabalhar duro para expressar as constantes bíblicas universais em expressões doutrinárias significativas, mesmo quando buscamos distinguir a doutrina das aplicações particulares e culturais dessa doutrina. Em todo tempo, voltamos à Palavra em oração para recebermos instrução e correção.
Tradução: Vinícius Silva Pimentel
Revisão: Vinícius Musselman Pimentel
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Fonte:http://www.ministeriofiel.com.br/artigos/detalhes/791/Membresia_de_Igreja_e_Contextualizacao

quarta-feira, 26 de novembro de 2014

AULA DE TEOLOGIA-O ESPÍRITO SANTO NA BÍBLIA, SUA PESSOA E OBRA

26.11.2014
Do portal do Youtube, 
Por Alberto Santos Produções


A Escola dos Gideões preparou para você o Curso da pregação da Palavra.

Como Servos do Senhor, precisamos estar preparados para dar a razão da nossa Fé, o Apóstolo Paulo disse: "Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a Palavra da Verdade". (2-Timóteo 2.15)

Espero que este vídeo ajude a todos os que amam a Deus e sua palavra a tirarem suas dúvidas e a todos os interessados no assunto, que Deus abençoe a todos 

Ev. Alberto Santos.


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Fonte:https://www.youtube.com/watch?v=ALYBaKqGioQ

sábado, 16 de agosto de 2014

Escutar, ler e conferir

16.08.2014
Do portal ULTIMATO ON LINE, 13.08.14
DEVOCIONAL DIÁRIA
Por Élben César
                                                                                     
quarta-feira                          
Todos os dias estudavam as Escrituras Sagradas para saber se o que Paulo dizia era mesmo verdade. (Atos 17.11)
 
A escuridão da noite é propícia não só para ocultar uma trama (como a de Judas) ou uma orgia (como a do rapaz sem juízo que aceitou o convite da prostituta), mas também para ocultar uma fuga em caso de perseguição religiosa. Foi de noite que os crentes de Damasco providenciaram a fuga de Saulo para Jerusalém (9.25). Foi de noite que os crentes de Tessalônica providenciaram a fuga de Paulo e Silas para Bereia (17.10). Foi de noite que duzentos soldados, setenta cavaleiros e duzentos lanceiros levaram Paulo para Cesareia (23.23).
 
Paulo e Silas gastaram bem mais de uma noite para percorrer os 75 quilômetros que separavam Tessalônica de Bereia. Logo ao chegar, começaram a pregar na sinagoga. A aceitação foi muito boa. Muitos judeus e muitos não judeus, inclusive mulheres da alta sociedade, creram em Jesus.
 
As pessoas de Bereia eram mais bem educadas (NTLH), mais nobres (RA), mais corteses (TEB) ou mais abertas do que as de Tessalônica. Isso facilitou o trabalho e rendeu muitas conversões. Porque os bereanos todos os dias estudavam as Escrituras para conferir o que Paulo falava, os que se converteram naquela cidade eram crentes bem fundamentados. Talvez seja por isso que não há nenhuma carta dirigida aos bereanos.

 Paulo e Silas demoraram pouco em Bereia. Apesar da distância, os judeus de Tessalônica tiveram a coragem de ir atrás dos missionários para agitar e atiçar o povo contra eles. Para impedir novos açoites e pancadaria, os crentes de Bereia os levaram para Atenas.
 

>> Retirado de Refeições Diárias – no partir do pão e nas orações. Editora Ultimato.
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Fonte:http://ultimato.com.br/sites/devocional-diaria/2014/08/13/autor/elben-cesar/escutar-ler-e-conferir-2/

quinta-feira, 15 de maio de 2014

O que significa ser cristão? Como alguém pode se tornar cristão?

15.05.2014
Do blog FÉ E CIÊNCIA

Foi no primeiro século d.C., em Antioquia da Síria, que os seguidores de Jesus passaram a ser chamados cristãos. Cristãos são pessoas que reconhecem em Jesus Cristo a solução de Deus para o problema do pecado.
Quando não é entendido corretamente, o conceito de pecado pode ser percebido como ofensivo ou ridículo. Muitas pessoas acham que pecar significa quebrar regras "divinas" de comportamento. Mas a Bíblia ensina que: (a) pecado é rebeldia contra Deus; (b) "o salário do pecado é a morte" (Rom 6.23).
Paulo de Tarso, um dos principais líderes das primeiras comunidades cristãs, escreveu: "Deus dá prova do seu amor para conosco, em que, quando éramos ainda pecadores, Cristo morreu por nós" (Rom 5.8). Em outra ocasião, ele escreveu:"somos dominados pelo amor que Cristo tem por nós... Ele morreu por todos para que os que vivem não vivam mais para si mesmos, mas vivam para aquele que morreu e ressuscitou para a salvação deles" (2 Cor 5.14-15). Desta forma Jesus tornou possível que cristãos de todas as épocas e tradições afirmem juntamente com William Daniel Phillips (Prêmio Nobel de Física de 1997): "Creio em Deus como criador e como amigo. Isto é, creio que Deus é pessoal e interage conosco".
A Bíblia ensina - e a experiência individual comprova - que se tornar cristão significa transformação de vida. Paulo de Tarso explica isto da seguinte forma: "Quem está unido com Cristo é uma nova pessoa; acabou-se o que era velho, e já chegou o que é novo. Tudo isso é feito por Deus, o qual, por meio de Cristo, nos transforma de inimigos em amigos dele" (2 Cor 5.17-18).
O primeiro passo para se tornar cristão é o arrependimento, que não consiste apenas em lamentar esta ou aquela má ação, mas inclui: (a) o reconhecimento da nossa rebeldia contra Deus, e (b) o desejo de mudança. O segundo passo é aceitar que a solução para nossa condição é Jesus Cristo e aquilo que ele fez por nós. Para tal é preciso ter, obviamente, uma noção básica a respeito de Jesus Cristo. Os evangelhos de Mateus, Marcos, Lucas e João contém informações de primeira mão sobre Jesus, sua vida e obra. Um texto derivado destes, cuja leitura também tem sido útil a muitas pessoas é Cristianismo puro e simples, de C.S. Lewis, um dos grandes professores de literatura da Universidade de Cambridge.
Tornar-se cristão tem um aspecto individual e outro corporativo. Quando nos tornamos cristãos o fazemos pessoalmente, por exemplo, numa oração; mas também o fazemos de forma pública, ao nos tornarmos membros de uma igreja local (comunidade cristã). João escreve aos cristãos: "A mensagem que vocês ouviram desde o princípio é esta: Que nos amemos uns aos outros" (1 João 3.11). Nas igrejas e através delas temos oportunidades de praticar isso. É difícil viver uma vida cristã sem um grupo de amigos cristãos, sem uma comunidade que crê o que você também crê.
Mas há céticos com relação às igrejas, pois de uma forma ou de outra cristãos e suas comunidades desapontaram muitas pessoas. Isto não surpreende realmente; comunidades cristãs nunca foram (e nunca serão) comunidades perfeitas. De fato, Paulo de Tarso alertou que "entrarão no meio de vós lobos cruéis, que não pouparão ao rebanho ... se levantarão homens que falarão coisas perversas, para atraírem os discípulos após si" (Atos 20.29). Assim, um pouco de pesquisa e uma pitada de discernimento são importantes para escolher a sua comunidade cristã. 
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Fonte:http://www.freewebs.com/kienitz/resp.htm#pergcristao

quinta-feira, 24 de abril de 2014

Todo Dia Com Jesus

24.04.2014
Do  portal CONHEÇA A JESUS

Filipenses 1:1-18

Esta epístola tem sido chamada de o livro da experiência cristã, a qual pode ser resumida como segue: Cristo é suficiente para mim. Ele é minha vida (cap. 1), meu exemplo (cap. 2), meu alvo (cap. 3), minha força e meu gozo (cap. 4). Paulo não fala aqui como apóstolo ou mestre, mas simplesmente como um "servo de Jesus Cristo". Como poderia reivindicar uma posição mais elevada que a que Seu Mestre tomou? (2:7). 

Da solidão de sua prisão em Roma, ele escreve aos amados filipenses, dos quais conhecemos Lídia e o carcereiro (Atos 16). Seu profundo amor por eles (v. 8) é revelado em suas orações. Observemos o encadeamento de suas petições: amor, verdadeiro conhecimento, discernimento espiritual,andar puro e reto, fruto que permanece (vv. 9-11).

Então ele lhes tranqüiliza acerca de seu aprisionamento. Este golpe que o inimigo pensava descarregar contra o Evangelho tinha contribuído, ao contrário, para seu progresso. A aberta oposição, levada a cabo para desencorajar as testemunhas do Senhor, geralmente tem o efeito de animá-las.

Qual é a atitude do apóstolo ao ouvir que o Evangelho estava, algumas vezes, sendo anunciado em circunstâncias muito questionáveis? Não manifesta impaciência ou crítica, nem, por outro lado, o desejo de associar-se a essas práticas. Só expressa sincero gozo ao ver que a obra de Deus se concretiza, quaisquer que sejam os instrumentos usados para atingir este propósito.
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Fonte:http://www.ajesus.com.br/todo_dia_com_jesus/novotestamento379.html

segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

Maturidade é saber aprender

06.01.2014
Do portal VERBO DA VIDA, 03.01.14
Por Renato Gaudard









Você considera que o apóstolo Paulo foi um homem maduro espiritualmente? Ele não alcançou a plenitude da maturidade, mas ele é um referencial para nós. Escrevendo aos Filipenses, ele disse:

“Ora, muito me regozijei no Senhor por finalmente reviver a vossa lembrança de mim; pois já vos tínheis lembrado, mas não tínheis tido oportunidade. Não digo isto como por necessidade, porque já aprendi a contentar-me com o que tenho” (Filipenses 4.10-12)
Paulo aprendeu a se contentar. O poder dessa palavra “aprender” é algo que talvez você nem consiga dimensionar, porque é muito forte.
Paulo não somente aprendeu, porque, às vezes, a gente até aprende alguma coisa com alguém ou com alguma situação, mas a soberba e o orgulho nos impede de dizer para a pessoa: “Eu aprendi com isso, aprendi com você”. Um homem de Deus de verdade vai reconhecer o aprendizado com a situação, sem problema nenhum.
Paulo fez questão de deixar registrado para todos nós esse aprendizado. Por mais maduro que fosse, Paulo aprendeu alguma coisa diferente. Ele, de fato, continuava aprendendo e ainda se importou em registrar as coisas para que soubéssemos a importância de continuar aprendendo.
“Ora, no tocante às coisas sacrificadas aos ídolos, sabemos que todos temos ciência. A ciência incha, mas o amor edifica. E, se alguém cuida saber alguma coisa, ainda não sabe como convém saber” (I Coríntios 8.12)
Existe uma maneira de saber as coisas e nós precisamos aprender a saber as coisas. Não é só aprender para saber é aprender a saber. Ou seja, eu preciso saber sabendo que eu preciso aprender mais.
“Então conheçamos, e prossigamos em conhecer ao Senhor” (Oséias 6.3a)
Esse caminho de aprendizado e crescimento é um caminho infinito. Eu espero que você tenha disposição para percorrer esse caminho do aprendizado constante enquanto durarem os seus dias na terra. Nunca vamos poder abrir mão desse esforço para o aprendizado e crescimento.
“O qual, nos dias da sua carne, oferecendo, com grande clamor e lágrimas, orações e súplicas ao que o podia livrar da morte, foi ouvido quanto ao que temia. Ainda que era Filho, aprendeu a obediência, por aquilo que padeceu”  (Hebreus 5. 7-8)
Jesus, mesmo sendo filho de Deus, aprendeu a obediência pelas coisas que padeceu, que sofreu. Jesus aprendeu algumas coisas aqui na terra.
A obediência pode ser aprendida. Você aprende a obedecer. A obediência não está ligada as questões de personalidade, mas de atitude e aprendizado. Você só obedece quando tem que fazer alguma coisa que seja diferente daquilo que você gostaria de fazer. Quando você está fazendo o que você quer fazer, você não está obedecendo, não precisa obedecer, mas você aplica a obediência quando está fazendo alguma coisa diferente daquilo que seria a sua vontade.
Jesus em algum momento teve que fazer algo que não era a vontade dele fazer. E ele aprendeu a fazer isso. Porque no céu a vontade de Deus prevalece sobre tudo. A Palavra diz:“seja feita a tua vontade na terra como ela é feita no céu”. Por que? Porque no céu Deus faz valer a sua vontade, mas aqui na terra não é assim e Jesus estava acostumado com esse ambiente, a vontade de Deus. No céu, a vontade de Deus e a de Jesus era uma só. Mas, aqui na terra, houve um distanciamento (se é que posso dizer assim), daquilo que seria a vontade de Deus e daquilo que Jesus poderia ter vontade de fazer. E ele aprendeu a alinhar a sua conduta com aquilo que Deus queria que Ele fizesse. Embora ele tivesse desejo de fazer alguma coisa diferente.
Isso tudo nos faz refletir: o que temos aprendido durante a nossa caminhada? O que tenho acrescentado na minha vida? O que a Palavra tem produzido em mim?
Esse caminho de crescimento é o que irá lhe tornar um homem de Deus. E uma pessoa se torna um homem de Deus no espírito quando ela nasce de novo, na mente, quando está disposta a renovar a sua mente, e no corpo enquanto ela está disposta a se consagrar a Deus. Se eu tenho essa disposição, eu me enquadro nessa categoria de um homem de Deus. O Novo Testamento nos dá os limites do que significa ser um homem de Deus, como falei no post anterior.
Que você tenha um coração aberto e humilde em uma atitude de que precisa aprender coisas novas a cada dia. Eu não me conservo em uma posição de soberba e orgulho, de que sei de tudo, e isso me torna um homem de Deus.
Se existe alguém que poderia ser chamado “homem de Deus”, esse homem é Jesus. Ele era o infalível, o top, que atingiu o máximo, o ápice, e mesmo assim Ele soube aprender.
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quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

A simplicidade do ensinamento bíblico

18.12.2013
Do blog ESTUDOS DA BÍBLIA
Por Dee Bowman

O evangelho de Jesus Cristo deve ser pregado a todas as pessoas (Marcos 16:15-16). Por este motivo deve ser simples o suficiente para todas as pessoas entenderem. A idéia que o evangelho é místico e difícil de entender não é bem assim. A palavra de Deus é simples o suficiente para a pessoa “conhecer a verdade” e por ela ser liberta (João 8:32). A pessoa pode evitar a insensatez pela compreensão da vontade do Senhor (Efésios 5:17). 

Na verdade, Paulo disse que o que ele escreveu em algumas palavras pode ser entendido por cada leitor (Efésios 3:1-3). E não foi o próprio Jesus que orou “santifica-os na verdade; a tua palavra é a verdade” (João 17:17)? Certamente seria triste para Jesus dizer “Quem me rejeita e não recebe as minhas palavras tem quem o julgue; a própria palavra que tenho proferido, essa o julgará no último dia” (João 12:48) se um homem não pode nem mesmo entender a palavra. É simples, não é?

O que a Bíblia diz sobre a fé pode ser entendido. A Bíblia afirma que a fé é o resultado de ouvir a pregação da palavra de Deus (Romanos 10:17), não alguma força irresistível que vem de algum “sentimento interior” repentino ou através de colocar sua mão na televisão e “aceitar Jesus como seu Salvador pessoal”. Na verdade, uma pessoa nem mesmo poderia saber se há um Salvador se a palavra de Deus não tivesse testificado isso primeiro. João terminou seu livro dizendo, “Na verdade, fez Jesus diante dos discípulos muitos outros sinais que não estão escritos neste livro. Estes, porém, foram registrados para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais vida em seu nome” (João 20:30-31). A fé, a capacidade de ver o invisível, vem da testemunho e de evidência e de nenhuma outra maneira.

Como tal, é “a certeza de coisas que se esperam, a convicção de fatos que se não vêem” (Hebreus 11:1). E deixe eu acrescentar mais uma coisa: você procurará em vão para encontrar uma passagem na Bíblia inteira que afirme que o homem é salvo no ponto de fé somente (Tiago 2:24). A fé, na Bíblia, sempre obedece. È simples o suficiente, não é?
O que a Bíblia diz sobre a igreja pode ser entendido. 

Em Mateus 16:18, Jesus disse, “...sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela”. Em Atos 2:47, é dito a nós que “...acrescentava-lhes o Senhor, dia a dia, os que iam sendo salvos”. A primeira passagem afirma que o Senhor pretendia construir sua igreja, a segunda necessariamente sugere que ele fez isso. Agora quando isso foi conseguido, de quem era a igreja? A igreja não pertence a Cristo? O termo igreja de Cristo não é apenas um nome para distinguir entre uma denominação e outra. Denota possessão. Declara a quem a igreja pertence. Descreve os salvos pertencentes a Cristo, a ekklesia, (“chamados”) que pertencem a Jesus.

Além disso, o livro de Efésios nos diz que a igreja é o corpo de Cristo. Se a igreja é o corpo em Efésios 1:22-23, não é o corpo em Efésios 4? E se há apenas um corpo em Efésios 2 isso não significa que há apenas uma igreja? Lembre-se, também, que você não está na igreja para ser salvo; você está na igreja porque é salvo. A igreja é salva. Isso não é simples?

O que a Bíblia diz sobre o batismo pode ser entendido. Eu sempre fiquei maravilhado com homens que têm tantos problemas em saber se o bastimo é ou não essencial para a salvação. Não podemos apenas entender o que a Bíblia diz sobre o batismo? Por exemplo, em Atos 2:38, Pedro disse ao povo no Pentecostes, “Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo para remissão dos vossos pecados...”. Isso é tão difícil? Não podemos entender isso? Se eu falasse, “o aluno que trabalha duro e passa em todas as suas matérias irá se formar” significa que tudo que o aluno precisa fazer é trabalhar duro para se formar? Quer dizer que ele não tem que passar em todas as matérias? 

E quando Ananias falou para Saulo em Atos 22:16, “levanta-te, recebe o batismo e lava os teus pecados”, por que isso é tão difícil de entender? O batismo lava os pecados ou não? Ninguém diz que lava sem fé, mas por que temos tantos problemas em ver que a salvação também não pode vir pela fé somente? E quando Romanos 6 diz que nós “Fomos, pois, sepultados com ele na morte pelo batismo”, como é que alguns ainda argumentam que a aspersão é batismo? É tão difícil assim? Como um sepultamento pode ser feito pela aspersão?

E, por favor, entenda que estas não são afirmações que estabelecem a doutrina de uma determinada igreja, são apenas afirmações verdadeiras sobre o batismo tiradas da Bíblia. E se elas não significam nada, como podemos ter certeza se as afirmações sobre a fé ou o arrependimento ou a remissão dos pecados significam algo? Eu afirmo que estas afirmações podem ser entendidas por qualquer pessoa que está honestamente buscando alquilo que a Bíblia ensina sobre o batismo. Isso não é simples?

O que a Bíblia diz sobre cair da graça pode ser entendido. A maioria do mundo das denominações se submete à doutrina de Calvino que diz que uma vez que o homem foi salvo ele não pode pecar de maneira que caia da graça. Onde tem isso na Bíblia? Onde a Bíblia diz uma vez salvo, sempre salvo? Você quer me dizer que não há pecado, nenhuma maneira ilícita de viver, nenhuma blasfêmia que irá causar o homem a perder sua alma uma vez que foi salvo? A palavra de Deus diz que a graça de Deus pode ser recebida em vão (2 Coríntios 6:1); que a graça pode se tornar numa vida imoral (Judas 4); que pode ser frustrada e anulada (Gálatas 2:21); e que você pode cair dela (Gálatas 5:4). E por que Pedro diria: “procedendo assim, não tropeçareis em tempo algum” (2 Pedro 1:10)? Isso certamente é simples o suficiente, não é?

Reconheço que a Bíblia é difícil em algumas partes. Algumas passagens levam tempo e investigação séria para entender. Mas não é assim com as coisas necessárias para a salvação. Até mesmo a pessoa mais simples pode entender e agir de acordo com os mandamentos que têm a ver com a salvação.
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terça-feira, 17 de dezembro de 2013

Como reconhecer um Homem de Deus?

17.12.2013
Do  blog GOSPEL HOME BLOG, 24.11.2012



O que é um homem de Deus? Como podemos conhecê-lo? Quais são as suas marcas?
Em primeiro lugar, o homem de Deus não é conhecido por realizar milagres extraordinários. Jesus advertiu claramente que muitos naquele dirão: “Senhor, não temos profetizado em teu nome, no teu nome não expelimos demônios, e em teu nome não fizemos muitos milagres”? Então, Jesus dirá: Apartai-vos de mim, vós que praticais a iniqüidade (Mt 7.22,23). O que dizer de João, o Batista que não fez nenhum milagre, mas tudo o que ele disse era verdade (Jo 10.41). Será que tudo que falamos é a verdade?

Em segundo lugar, o homem de Deus não é conhecido pela sua erudição. Muitos pensam que, por terem uma excelente oratória capaz de arrebatar as multidões, faz dele um homem de Deus. Lembre-se que o Anticristo será um orador inigualável.

Em terceiro lugar, o homem de Deus não é conhecido pela sua riqueza, fama e prestígio. Não, não. Paremos com esta falácia! O homem de Deus não é conhecido pelo seu carro importado, por seu anel de ouro, por sua magnífica casa. É tempo de discernimento. Pergunto aos nobres leitores: O que Jesus deixou ao partir deste mundo? O que Paulo deixou quando decapitado por Nero? Deixaram casas, riquezas, bens? Oh não senhores. Pelo contrário morreram pobres! Todavia até hoje falamos em seus nomes. Jesus, o Rei dos Reis, nosso Senhor e Salvador. Paulo nos legou 13 cartas que hoje são lidas, estudadas em todos os cantos do mundo.

O apóstolo Paulo, em sua primeira carta a Timóteo 6.11-16 nos mostra quatro marcas de um homem de Deus. O homem de Deus é conhecido por aquilo de que ele foge, segue, combate e guarda. Vamos dissecar estes quatro verbos.

1) O homem de Deus é conhecido por aquilo de que ele foge (I Tm 6.11)
Paulo diz: “Mas tu, ó homem de Deus, foge dessas coisas….”. De que coisas um homem de Deus deve fugir? Deve fugir da fama, das calúnias, das contendas e brigas que não levam a nada, da aparência do mal, das suspeitas maliciosas e, sobretudo, da ganância, ou seja, do amor ao dinheiro, que é a raiz de todos os males (I Tm 6.3-10). Quantos homens de Deus que profissionalizaram seu ministério? Começaram bem e, infelizmente estão terminado mal. Um homem de Deus não é apegado às coisas materiais. Ele não ama o dinheiro, mas o Senhor. Ele busca uma vida santa e sabe que a piedade, com contentamento, é grande fonte de lucro. Muitos homens e mulheres são escravos de Mamon. Prostram-se diante desse ídolo e naufragam no ministério. Alguém já disse: “Aquele que serve a Deus por dinheiro, servirá ao Diabo por salário melhor”.

2) O homem de Deus é conhecido por aquilo que ele segue (I Tm 6.11)
O apóstolo continua: “…. segue a justiça, a piedade, a fé, o amor, a constância e a mansidão”. Um homem de Deus foge do pecado e segue a virtude. Sabe qual foi a pressa de José? Não foi ver seus sonhos realizados. Não. Foi fugir da mulher de Potifar! Ele foge da injustiça, mas busca o que é justo mais que o ouro e a prata. Ele foge da vida promíscua e impura e segue a piedade. Seu prazer não está no dinheiro, mas em Deus. Ele foge da incredulidade e segue a fé. Deleita-se na Palavra. Ele foge do estilo de vida inconstante daqueles que correm atrás do vento e segue a constância. Foge do destempero emocional e segue a mansidão.

3) O homem de Deus é conhecido por aquilo que ele combate (I Tm 6.12)

O apóstolo ainda escreve: “combate o bom combate da fé. Toma posse da vida eterna”. O que estamos combatendo? Alguns ministros estão se digladiando e tentando derrubar o próximo. Vejam estas reuniões de obreiros. É um querendo “puxar o tapete” do outro. A quem estamos combatendo? Será que nunca lemos, que a nossa guerra não é contra carne e sangue? (Ef 6.12). Por que
tanta disputa por cargos e mais cargos que não levam a nada? Onde está a urgência da evangelização? Por que não combatemos as mais diversas heresias que percorrem em nossas igrejas?

O ministério não é uma colônia de férias, é um campo de batalhas. Neste combate não há soldado na reserva. Todos devem combater! Timóteo deveria entender que o ministério cristão é uma luta sem trégua e sem pausa contra o erro e em prol da verdade. Ele deveria, como soldado de Cristo, engajar-se no combate certo, com a motivação certa. Há muitos obreiros que entram na luta errada, com as armas erradas e com a motivação errada. Timóteo não deveria brigar por causa de dinheiro, mas combater em defesa da fé verdadeira. Essa deve ser a nossa luta. O avanço do reino de Deus.

4) O homem de Deus é conhecido por aquilo que ele guarda (I Tm 6.14)

Finalmente, Paulo diz: “sem mácula e irrepreensível, guarda este mandamento até a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo”. Muitos obreiros haviam se desviado no caminho, como Demas. Outros haviam se intoxicado pelo orgulho, como Diótrefes. Outros haviam sido seduzidos pelos falsos mestres. Outros se corromperam com a ganância pelo dinheiro. Todavia, o homem de Deus deve guardar o mandamento, a Palavra de Deus, vivendo de maneira irrepreensível até a volta do Senhor Jesus.

Um homem de Deus não negocia a verdade nem transige com seus absolutos. Um homem de Deus não se rende a tentação do lucro em nome da fé nem abastece seu coração com as ilusões de doutrinas estranhas às Escrituras. Um homem de Deus ama a Palavra, guarda a Palavra, vive a Palavra e prega a Palavra. Que o Deus Eterno levante homens de Deus com essas características; dispostos a fugir do pecado, a seguir a justiça, a combater o bom combate e a guardar a Palavra, vivendo uma vida exemplar e digna de ser imitada. Deus nos conceda essa graça. Amém!
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sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

A busca pela espiritualidade

13.12.2013
Do blog ESTUDOS DA BÍBLIA
Por L. A. Stauffer

O homem, uma criatura de pó feita à imagem de Deus, não pode escapar de si mesmo. Ele é da carne, carnal, e tem que enfrentar os problemas e as lutas do corpo. Mas também é dotado com um espírito de Deus e tem que responder à chamada do homem interior de viver acima da carne.

Pela natureza, o homem deseja sexo, tem fome e sede para comida e bebida, procura roupa e abrigo e almeja todos os tipos de prazeres e necessidades físicas na vida. No entanto, Deus colocou dentro do seu coração a eternidade e no seu corpo um espírito eterno que aspira o descanso e paz encontrados apenas no Criador.

Jesus fala diretamente com esta necessidade depois que ele mesmo “tabernaculou” na carne e enfrentou o diabo no deserto da tentação. Após jejuar por quarenta dias ele desejava comida e foi tentado por Satanás a fazer uma pedra virar pão para ele comer. A resposta de Jesus foi:“Não só de pão viverá o homem, mas de toda palavra que procede da boca de Deus” (Mateus 4:4)

Jesus não se refere apenas a ele mesmo mas ao “homem”. Ele está dizendo que o homem é mais do que um corpo e não pode alimentar a carne em violação com a palavra de Deus e em profanação do homem interior. Ele cita a verdade que é inerente no aviso que deu aos discípulos na noite que foi traído no Getsêmani. Lá Jesus lutou no espírito por causa da morte abominável que o aguardava mais tarde naquela noite e no próximo dia diante da multidão de judeus e seus líderes injustos. Ele agonizou em oração sobre aquela morte – uma morte que ele havia anunciado várias vezes aos seus discípulos. Após a oração ele foi até os três discípulos mais próximos dele no jardim e admoestou-os: “Vigiai e orai ... o espírito, na verdade, está pronto, mas a carne é fraca” (Mateus 26:41).

O servo leal de Deus refere-se à concupiscência da carne que tão facilmente domina o homem interior, subjuga o desejo de servir a Deus e leva os homens à tentação. E a fraqueza da carne dominou Pedro aquela noite e ele negou o Senhor três vezes. Os outros apóstolos, da mesma forma, seguindo de longe, negaram a Jesus na hora do julgamento e da morte.

Todo homem enfrenta esta prova na vida. Ele não pode escapar do corpo. Até, e a não ser que, o homem torne-se espiritual e encontre a força interior no seu Criador, ele está sujeito a ceder às fraquezas da carne. O ponto é que a única criatura feita à imagem de Deus tem que buscar e encontrar a espiritualidade que vence a carnalidade do corpo.

Paulo escreve sobre “espiritualidade” aos coríntios. Ele escreveu a eles não como “a espirituais, e sim como a carnais, como a crianças em Cristo” (1 Coríntios 3:1). Ele alimentou-os com leite não com carne, comida nutritiva que apenas homens maduros em Cristo podem absorver e assimilar – pois estavam devotos demais à carne para receberem a alma. Ele observou que havia inveja e discórdia entre eles e que eram carnais e incapazes de ingerir comida sólida que leva os santos à maturidade. Então, como e onde se encontra esta espiritualidade?

Fome e Sede. Vem, em primeiro lugar, apenas àqueles que a buscam. Espiritualidade não é introduzida por uma operação especial e direta do Espírito, nem por acidente. O homem deve, como Jesus revela numa bem-aventurança, ter fome e sede de justiça (Mateus 5:6). Criaturas à imagem de Deus, como as corças buscam a água, devem nas suas almas desejar Deus, o Criador que dá a vida e o fôlego a todos, que fez a partir de uma pessoa todas as nações dos homens para habitarem na terra; que está perto para qualquer homem que o procura, que fornece a vida, a mobilidade e o ser (veja Atos 17:24-28).

Espírito e Vida. O pão sustenta o corpo, Jesus disse que não é o suficiente para nutrir o homem inteiro, mas há um “pão da vida” – o próprio Jesus – que o homem pode comer e nunca mais sentir fome. É o pão que o homem pode comer e nunca morrer; pode comer e viver para sempre. É uma vida que vem ao espírito através do espírito – pois vem nas palavras de Jesus que ele disse que “são espírito e são vida” (veja João 6:63). Bebês recém-nascidos que buscam o leite genuíno da palavra são alimentados pelas palavras de vida, e com o passar do tempo passam a comer comida sólida que os aperfeiçoa em Cristo com a espiritualidade de dominar a carne (veja 1 Pedro 2:1-2; Hebreus 5:11-14).

Medita de Dia e de Noite: A espiritualidade dos homens maduros em Cristo é manifestado na vida, como o salmista disse, que não anda no “conselho dos ímpios”, nem se detém no “caminho dos pecadores” nem se assenta na “roda dos escarnecedores”. Em vez disso, o prazer do homem espiritual “está na lei do Senhor” e naquela lei ele “medita de dia e de noite” (Salmo 1:1-2). Ele tem comunhão com Deus diariamente – não apenas um banquete espiritual mas também em oração incessante e um viver santo. E ao fazer isso ele não se levanta acima do mundo a cada prova e desafio – ele vive acima dele num foco dia após dia na busca celestial.

Espiritualidade ou Truques. Uma palavra de cautela é preciso pois há quem tente produzir espiritualidade por meio de esquemas humanos. Jeremias ordenou a Judá há muito tempo que não cabe ao homem determinar seus passos (veja Jeremias 10:23). Agitar as emoções através de novas formas e práticas renovadas são truques que não acrescentam nada à estatura do homem espiritual.

Bater palmas ou abaixar as luzes durante o culto, testemunhos na assembléia por cidadãos notáveis, reunir em casas em vez de prédios, converter a Ceia do Senhor num banquete social-religioso, acrescentar quartetos ou cantores especiais, alterar o culto, etc. são todos esquemas humanos que causam interesse e agitam corações por um momento. Mas nenhum deles acrescenta um grama de espiritualidade ao homem interior que cresce e amadurece apenas pela comunhão com Deus por meio de sua palavra.
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sábado, 23 de novembro de 2013

DEVOCIONAL DIÁRIA: Eu sigo a Cristo

23.11.2013
Do portal ULTIMATOONLINE
Por Elben César
 
sábado
Eu sigo o Caminho que os judeus dizem ser falso. (Atos 24.14a)
 
Paulo foi escolhido soberanamente por Jesus para anunciar o seu nome aos não judeus, aos reis e ao povo de Israel (9.15). O seu último testemunho público aconteceu uma semana antes, em Jerusalém. Nessa ocasião, o comandante de um destacamento militar, alguns soldados, uma multidão de judeus e não poucos saduceus e fariseus o ouviram falar sobre suas convicções cristãs. Agora, em Cesareia, ele vai testificar diante de um governador, um sumo sacerdote, um advogado e alguns líderes judeus. Paulo não perde a oportunidade. Tem consciência de seu chamado.
 
Diante do governador Félix, Paulo faz uma definição religiosa, não esconde o seu compromisso com o Ressuscitado nem fica em cima do muro: “Eu sigo o Caminho”. Em outras versões se lê: “Adoro o Deus dos nossos antepassados como seguidor do Caminho, a que chamam seita” (NVI); ou: “Eu estou a serviço do Deus dos nossos pais seguindo o Caminho que eles qualificam de seita” (TEB). Esse testemunho público de Paulo faz lembrar o de Jonas. Apesar de sua desobediência e incrível má vontade com os não judeus, o profeta fez ao comandante e aos marinheiros a seguinte declaração de fé: “Eu sou hebreu e adoro o Senhor, o Deus do céu, que fez o mar e a terra” (Jn 1.9).
 
A confissão de Paulo é tão firme e transparente quanto a de Pedro ao declarar a Jesus: “Quem é que nós vamos seguir [se não a ti]?” (Jo 6.68).
 
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Fonte:http://ultimato.com.br/sites/devocional-diaria/2013/11/23/autor/elben-cesar/eu-sigo-a-cristo/

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

A Fornicação: A Defesa do Sexo Endeusado

18.11.2013
Do blog ESTUDOS DA BÍBLIA
Por Jerry R. Earnhart

 Os desejos sexuais não devem ser objeto de ódio ou de vergonha.  Podemos, e devemos, celebrá-los como um dom precioso.  Deus é o autor deles (Gênesis 1:27; 2:22-24) e os declarou bons (Gênesis 1:31).  O nosso Criador projetou o sexo não apenas para aumento do prazer físico e do bem-estar dos cônjuges no casamento, mas também para facilitar a expressão de seu carinhoso compromisso.  Se o sexo, feito na intimidade do casamento, pode ser puro e santo (veja Hebreus 13:4; Romanos 13:1), não devemos imaginar que o nosso desenvolvimento espiritual seja mais bem atendido se negarmos a importância dos atos físicos do amor.  O apóstolo Paulo admoesta sem rodeios aos casais:  "Não vos priveis um ao outro, salvo talvez por mútuo consentimento, por algum tempo, para vos dedicardes à oração e, novamente, vos ajuntardes, para que Satanás não vos tente por causa da incontinência" (1 Coríntios 7:5).
 
 Lamentavelmente, todas as boas dádivas de Deus para o homem, dentre as quais o sexo, foram tristemente corrompidas.  As intimidades sexuais, tão proveitosas dentro da estrutura protetora do amor e do compromisso do casamento, podem voltar-se contra o homem de modo destrutivo, quando este permite que elas ultrapassem seus verdadeiros limites.  O Espírito Santo tem o hábito de falar desse "sexo solto" como "fornicação".  O termo em geral identifica toda perversão da capacidade sexual humana em intercurso ilícito, de natureza heterossexual, homossexual ou bestial. O adultério, o sexo antes do casamento, o incesto, a sodomia, o lesbianismo, etc. não passam de formas específicas de fornicação.
 
Ao contrário da opinião equivocada de alguns, a fornicação não tém a distinção de ser o primeiro nem o maior pecado.  O orgulho maligno chega muito mais perto dessa desonra. 
 
No entanto, o preço que a fornicação tem exigido do homem, no que diz respeito à solidão, à infelicidade e à angústia, é tão desanimador que mal podemos imaginar suas consequências.
 
 Quem pode descrever com a devida propriedade a degradação terrivelmente dolorosa da concubina levita que morreu ao segurar à porta do hóspede de seu marido, em Gibeá, após ter sido estuprada e abusada pelos homens da cidade de noite até a manhã (Juízes 19)?
 
Quem pode contar os lares desintegrados e os filhos abandonados, ou medir a dor e as cicatrizes profundas que brotam desses "casos" impensados em nossos dias?  E quem pode imaginar completamente os efeitos devastadores do abuso incestuoso de crianças em nossos dias?  A culpa e a autodiscriminação impiedosamente dominam a mente e destroem a paz e a alegria.  A angústia do que comete o erro e da vítima bradam lamentavelmente.
 
 Paulo não apenas considera a fornicação um daqueles atos "manifestos" da carne, mas também o põe no topo da lista "carnal" de Gálatas 5:19-21 e raramente escreve a seus irmãos de várias regiões do mundo sem alguma admoestação especial para que a evitem (veja Romanos 13:13; Efésios 3:3-4; Colossenses 3:5; 1 Tessalonicenses 4:3).  Ele insistiu com os coríntios para que "fugissem da fornicação", explicando que "qualquer outro pecado que uma pessoa cometer é fora do corpo; mas aquele que pratica a imoralidade peca contra o próprio corpo" (1 Coríntios 6:18).  As intimidades sexuais fora do compromisso de amor do casamento contradizem ao propósito para o qual o corpo foi criado.  Por serem contra a natureza, não podem deixar de ter conseqüências prejudiciais sobre o homem em geral.
 
 Na raiz desse mau uso destruidor do sexo reside a alienação do homem em relação a Deus.  Desesperadamente só, o homem busca compensar a sua perda numa busca desesperada por amor e aceitação.  O desejo sexual, agora desprovido de amor puro, torna-se uma cobiça impessoal, egoísta.  Assim, aquilo que Deus determinou ser um servo a manifestar o amor, torna-se um tirano que o suprime.  E o corpo padece da desonra enquanto isso se dá (Romanos 1:24).  Mas tenha esperança, meu amigo, há saída para os fornicadores!
 
 A vitória sobre a fornicação (mesmo a do tipo homossexual) ocorre sobretudo no coração e na mente.  Aí se deve lutar e vencer.  A luta começa com uma profunda aceitação da responsabilidade pessoal (veja Romanos 1:21-26; 1 Coríntios 5), com um arrependimento genuíno (2 Coríntios 7:9) e com uma determinação sincera de deixar o sexo pervertido e todas as formas de perversidade e se agarrar em Deus (Atos 2:38; 17:30).
 
 Somente com a plena reconciliação com Deus, podemos ter esperança de banir a solidão da alienação e quebrar o encanto do sexo endeusado (2 Coríntios 5:20; 1 Coríntios 6:9-11).  Com o amor e a reverência cada vez maiores por Deus, devemos lançar-nos completamente sobre a graça de Deus.  Paulo afirma:  "Andai no Espírito e jamais satisfareis à concupiscência da carne" (Gálatas 5:16).  Não há promessa de triunfo sobre a fornicação se for esse exclusivamente o nosso objetivo.  Essa vitória é obtida no coração disposto a realizar toda a vontade de Deus.  Aí aprendemos o amor que recebe o prazer sexual com gratidão, mas não o venera.
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Fonte:http://estudosdabiblia.net/a11_3.htm