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sábado, 15 de março de 2014

"Deus existe? Existem evidências da existência de Deus?"

15.03.2014
Do portal GOT QUESTONS


Resposta:Deus existe? Eu acho interessante o fato de se dar tanta atenção a este debate. As últimas pesquisas nos informam de que mais de 90% das pessoas no mundo de hoje acreditam na existência de Deus ou de algum poder superior. Mesmo assim, de alguma forma, a responsabilidade de provar que Deus realmente existe é posta sobre aqueles que acreditam que Deus existe. Para mim, deveria ser o contrário.

No entanto, não se pode provar ou deixar de provar a existência de Deus. A Bíblia até mesmo diz que nós devemos aceitar por fé o fato de que Deus existe: “De fato, sem fé é impossível agradar a Deus, porquanto é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe e que se torna galardoador dos que o buscam” (Hebreus 11:6). Se Deus assim o desejasse, Ele poderia simplesmente aparecer e provar para o mundo inteiro que Ele existe. Mas se Ele fizesse isso, não haveria mais necessidade de existir fé. “Disse-lhe Jesus: Porque me viste, Tomé, creste; bem-aventurados os que não viram e creram” (João 20:29).

Isso não significa, no entanto, que não existam evidências da existência de Deus. A Bíblia declara: “Os céus proclamam a glória de Deus, e o firmamento anuncia as obras das suas mãos. Um dia discursa a outro dia, e uma noite revela conhecimento a outra noite. Não há linguagem, nem há palavras, e deles não se ouve nenhum som; no entanto, por toda a terra se faz ouvir a sua voz, e as suas palavras, até aos confins do mundo” (Salmos 19:1-4). Olhando para as estrelas, compreendendo a vastidão do universo, observando as maravilhas da natureza, vendo a beleza de um pôr-do-sol – todas estas coisas apontam para um Deus Criador. Se estas coisas não fossem suficientes, também há evidência de Deus em nossos próprios corações. Eclesiastes 3:11 nos diz: “...[Ele] pôs a eternidade no coração do homem...”. Há alguma coisa no fundo do nosso ser que reconhece que há algo além desta vida e alguém além deste mundo. Nós podemos negar este conhecimento intelectualmente, mas a presença de Deus em nós e através de nós ainda estará lá. Apesar disso tudo, a Bíblia nos adverte que alguns, mesmo assim, irão negar a existência de Deus: “Diz o insensato no seu coração: Não há Deus.” (Salmos 14:1). Visto que 98% das pessoas através da história, em todas as culturas, em todas as civilizações, em todos os continentes acreditam na existência de algum tipo de Deus – deve haver algo (ou alguém) causando esta crença.

Além dos argumentos Bíblicos para a existência de Deus, existem argumentos lógicos. Em primeiro lugar, existe o argumento ontológico. A forma mais popular do argumento ontológico basicamente usa o conceito de Deus para provar a existência de Deus. Ele começa com a definição de Deus como “do que este não pode ser concebido alguém maior”. Argumenta-se então que existir é maior do que não existir, logo o maior ser que pode ser concebido tem que existir. Se Deus não existisse então Deus não seria o maior ser que pode ser concebido – mas isso iria contradizer a própria definição de Deus. Em segundo lugar está o argumento teleológico. O argumento teleológico é aquele que diz que como o universo apresenta um projeto tão incrível, deve ter havido um projetista Divino. Por exemplo, se a terra estivesse apenas algumas centenas de quilômetros mais afastada ou mais próxima do sol, ela não seria capaz de sustentar grande parte da vida que sustenta no momento. Se os elementos na nossa atmosfera tivessem apenas alguns pontos percentuais de diferença, tudo o que vive na terra morreria. A chance de uma única molécula de proteína se formar ao acaso é de 1 em 10243 (isto é, 10 seguido de 243 zeros). Uma única célula possui milhões de moléculas de proteínas.

Um terceiro argumento lógico para a existência de Deus é chamado de argumento cosmológico. Todo efeito deve ter uma causa. Este universo e tudo o que há nele é um efeito. Tem que existir algo que causou a existência de tudo. Finalmente, deve existir alguma coisa “não-causada” que fez com que tudo viesse à existência. Este “não-causado” é Deus. Um quarto argumento é conhecido como o argumento moral. Todas as culturas através da história têm alguma forma de lei. Todo mundo tem um senso de certo e errado. Assassinar, mentir, roubar e agir de forma imoral são coisas quase universalmente rejeitadas. De onde veio este senso de certo e errado se não de um Deus santo?

Apesar de todas estas coisas, a Bíblia nos diz que as pessoas irão rejeitar o conhecimento claro e inegável de Deus e irão acreditar em uma mentira. Romanos 1:25 declara: “...eles mudaram a verdade de Deus em mentira, adorando e servindo a criatura em lugar do Criador, o qual é bendito eternamente. Amém”. A Bíblia também proclama que as pessoas não têm desculpa para não acreditar em Deus: “Porque os atributos invisíveis de Deus, assim o seu eterno poder, como também a própria divindade, claramente se reconhecem, desde o princípio do mundo, sendo percebidos por meio das cousas que foram criadas. Tais homens são, por isso, indesculpáveis” (Romanos 1:20).

As pessoas afirmam não acreditar em Deus porque “não é científico” ou “porque não há prova”. A verdadeira razão é que, uma vez que as pessoas admitam que há um Deus, elas também precisarão se dar conta de que devem ter responsabilidade para com Deus e que precisam do Seu perdão (Romanos 3:23; Romanos 6:23). Se Deus existe, então nós devemos prestar contas das nossas ações a Ele. Se Deus não existe, então nós podemos fazer o que quisermos sem termos de nos preocupar com o Seu julgamento sobre nós. Eu acredito que esta é a razão pela qual a evolução é tão fortemente aceita por muitos na nossa sociedade – para que as pessoas tenham uma alternativa a acreditar em um Deus Criador. Deus existe e todo mundo sabe que Ele existe. O fato de que alguns tentam tão agressivamente provar que Ele não existe é de fato um argumento para a Sua existência.

Permita-me expor um último argumento para a existência de Deus. Como eu sei que Deus existe? Eu sei que Deus existe porque eu falo com Ele todos os dias. Eu não O ouço falar comigo “de uma forma audível”, mas sinto a Sua presença, sinto a Sua liderança, conheço o Seu amor, desejo a Sua graça. As coisas aconteceram na minha vida de forma que não há outra explicação senão Deus. Deus me salvou e mudou a minha vida de forma tão milagrosa que eu só posso aceitar e louvar a Sua existência. Nenhum destes argumentos pode persuadir alguém que se recusa a aceitar o que é tão claro. No fim das contas, a existência de Deus deve ser aceita pela fé (Hebreus 11:6). A fé em Deus não é um salto cego no escuro, mas um passo seguro em um quarto bem iluminado onde 90% das pessoas já estão presentes.

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quarta-feira, 1 de janeiro de 2014

"Existe alguma prova conclusiva da existência de Deus?"

01.01.2014
Do portal GOT QUESTIONS


Resposta:A resposta a esta pergunta depende muito do que se entende por prova "conclusiva". Podemos alcançar e tocar Deus ou vê-lo da mesma forma que tocamos e vemos as pessoas? Não. No entanto, há inúmeras maneiras em que se pode saber com certeza que Deus existe, que Ele é real e é quem diz ser. Vamos examinar brevemente três meios de provar a Sua existência usando a ciência e a Bíblia.

1. A Lei de Causa e Efeito.Esta lei da ciência afirma que toda causa tem o seu efeito e todo efeito tem a sua causa. Esta lei é a base de toda a ciência. Como tal, esta lei tem uma relação com a origem dos céus e da terra. Na verdade, os cientistas concordam que o universo não tem existido sempre, que teve um início em algum ponto no tempo.

A teoria da relatividade, que é quase universalmente aceita entre os cientistas, tem certas implicações para essa Lei de Causa e Efeito. Uma delas é que o universo, definido como tempo, espaço, matéria e energia física, teve um começo, ou seja, não é eterno. E é através das equações de Einstein que os cientistas podem traçar o desenvolvimento do universo de volta à sua própria origem, de volta para o que é chamado de "evento da singularidade", quando ele realmente veio a existir. A ciência já provou que o universo realmente teve um começo. Isto significa que se o universo teve um ponto de partida na história, então, obviamente, começou a existir, e deve ter uma causa para a sua existência.

Portanto, se o universo precisa de uma causa para passar a existir, então essa causa deve ser além do universo - que é o tempo, espaço, matéria e energia física. Essa causa deve ser algo parecido com o que os cristãos chamam de "Deus". Até mesmo Richard Dawkins, provavelmente o mais proeminente defensor do ateísmo no nosso tempo, admitiu em um artigo da revista Time que "pode haver algo incrivelmente grande, incompreensível e além do nosso presente entendimento." Sim, e isso é Deus!

Podemos resumir da melhor forma esta evidência cosmológica com as seguintes afirmações:

(1) Tudo que começa a existir tem uma causa para a sua existência.

(2) O universo começou a existir.

(3) Portanto, o universo deve ter uma causa para a sua existência.

(4) Os atributos da causa do universo (eterno, existente além do espaço e assim por diante) são os atributos de Deus.

(5) Por isso, a causa do universo deve ser Deus (Gênesis 1:1).

2. A Lei da Teleologia.A Teleologia é o estudo do projeto ou propósito em fenômenos naturais. Esta lei da ciência essencialmente significa que quando um objeto reflete um propósito, objetivo ou projeto, ele deve ter tido um designer. Simplificando, as coisas não projetam a si mesmas. Isso também vale para as coisas do universo, o que prova que ele teve que ter um Designer.

Por exemplo, a órbita da terra ao redor do sol parte de uma linha reta por apenas um nono de uma polegada a cada 18 milhas - uma linha muito reta em termos humanos. Se a órbita se alterasse por um décimo de uma polegada a cada 18 milhas, seria muito maior e todos nós nos congelaríamos até a morte. Se mudasse um oitavo de uma polegada, seríamos incinerados. O sol está queimando em aproximadamente 20 milhões graus Celsius no seu interior. Se a terra fosse 10% mais longe, em breve congelaríamos até a morte. Se viesse 10% mais perto, seríamos reduzidos a cinzas. Devemos acreditar que tal precisão "simplesmente aconteceu"? Pense nisso: o sol está a 93 milhões de milhas da Terra, o que é, na verdade, a distância perfeita. Isso aconteceu por acaso ou por design? Não é de admirar que o salmista alude a Deus como o grande designer: "Os céus proclamam a glória de Deus, e o firmamento anuncia as obras das suas mãos. Principia numa extremidade dos céus, e até à outra vai o seu percurso; e nada refoge ao seu calor" (Salmos 19:1, 6).

3. As leis da Probabilidade e Profecia cumprida.Há 1.093 profecias da Bíblia que se referem a Jesus e Sua Igreja, e cada uma dessas profecias foi cumprida! O Antigo Testamento contém 48 profecias que dizem respeito à crucificação de Jesus. Ao aplicar as leis da probabilidade para calcular as chances de vários acontecimentos ocorrendo ao, ou perto do, mesmo tempo, todas as probabilidades devem ser multiplicadas em conjunto. Por exemplo, se a chance de um único evento ocorrer aleatoriamente for uma chance em 5, e a probabilidade de um evento separado ocorrer for uma chance em 10, então a probabilidade de que ambos os eventos irão ocorrer em conjunto ou em sequência é de 1 em 5 multiplicada por 1 em 10, o que produz 1 em 50.

Ao considerar o fato de que vários profetas diferentes, que viviam em comunidades separadas, ao longo de um período de 1.000 anos, fizeram previsões de Cristo 500 anos antes do Seu nascimento, as probabilidades contra essas profecias se tornando realidade simplesmente vão muito além da nossa compreensão. Por exemplo, as chances de um homem (Jesus) cumprindo apenas oito das profecias atribuídas a Ele são uma em cada 10 à 17ª potência (que é o número 1 com 17 zeros).

Considere o seguinte: imagine cobrir todo o estado do Texas com dólares de prata a um nível de 60 cm de profundidade. O número de moedas de prata necessárias para cobrir todo o estado seria 10 à 17ª potência. Marque um dólar de prata com um "X" e deixe-o cair de um avião. Em seguida, misture bem todos os dólares de prata em todo o estado. Então, coloque um homem de olhos vendados e diga que ele pode viajar para onde desejar no estado do Texas. Então, em algum lugar ao longo do caminho, ele deve parar e apanhar um dólar de prata que foi marcado com o "X." Quais são as chances de conseguir fazer isso? A mesma chance que os profetas tinham de oito de suas profecias se cumprirem em um único homem no futuro.

A Bíblia, com todas as suas profecias cumpridas, prova a existência de Deus. Através da lei da probabilidade e das chances matemáticas de profecia sendo cumprida, podemos saber com certeza que houve um Designer divino e Autor da Bíblia, o mesmo que trouxe o universo à existência. "Se disseres no teu coração: Como conhecerei a palavra que o SENHOR não falou? Sabe que, quando esse profeta falar em nome do SENHOR, e a palavra dele se não cumprir, nem suceder, como profetizou, esta é palavra que o SENHOR não disse; com soberba, a falou o tal profeta; não tenhas temor dele" (Deuteronômio 18:21-22).

Finalmente, Deus, o Criador do universo e Autor da nossa salvação, nos diz: "Lembrai-vos das coisas passadas da antiguidade: que eu sou Deus, e não há outro, eu sou Deus, e não há outro semelhante a mim; que desde o princípio anuncio o que há de acontecer e desde a antiguidade, as coisas que ainda não sucederam; que digo: o meu conselho permanecerá de pé, farei toda a minha vontade" (Isaías 46:9-10).


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Fonte:http://www.gotquestions.org/Portugues/evidencia-Deus.html

segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

O trabalho de juntar e colecionar

30.12.2013
Do blog ESTUDOS DA BÍBLIA
Por  Gary Henry

Porque Deus dá sabedoria, conhecimento e prazer ao homem que lhe agrada; mas ao pecador dá trabalho, para que ele ajunte e amontoe, a fim de dar àquele que agrada a Deus. Também isto é vaidade e correr atrás do vento” (Eclesiastes 2:26).

Deixe Deus fora da consideração, e nossas vidas neste mundo chegam a ser nada mais do que obter e se livrar de “coisas”. Se nada existe a não ser a ordem natural, então as nossas atividades são variações do tema de “juntar e colecionar”. O ratinho que junta coisas e nós estamos fazendo praticamente a mesma coisa.

Bertrand Russell disse cinicamente que há dois tipos de trabalho humano: “primeiro, alterar a posição da matéria próxima da ou na superfície da terra para outra matéria” e “segundo, dizendo a outras pessoas que assim fazemos”. Se não há Deus, Russell está certo. O ato mais sublime do qual um ser humano é capaz significaria nada mais do que a mudança de moléculas de um lugar a outro, a mera manipulação de coisas. Seríamos, de fato, apenas “as pessoas que cuidam dos nossos pertences” (Frank Lloyd Wright).

No fundo, é claro, queremos acreditar que há mais na vida do que juntar e colecionar. 

Parecemos precisar de um relacionamento real com um Ser que é superior a nós. Mas estamos meramente nos envolvendo em pensamentos desejosos? Se estamos, então isto em si é um pensamento deprimente. Significaria que nos evoluímos ao ponto da nossa necessidade mais profunda ser por uma significância que é impossível no mundo real. Somos destinados a morrer de sufoco espiritual, precisando desesperadamente de “ar” que não existe fora da nossa própria imaginação.

Mas Deus existe. E o nosso anseio por significância é uma prova de nossa criação em sua imagem. Fomos criados para fazer mais do que manipular coisas materiais. Jesus disse, “Tende cuidado e guardai-vos de toda e qualquer avareza; porque a vida de um homem não consiste na abundância dos bens que ele possui” (Lucas 12:15). Se ignoramos a Deus, então tudo que resta é a anulação de nós mesmos em juntarmos e colecionarmos, e toda “possessão a mais nos carrega com um novo cansaço” (John Ruskin). Mas há mais tantas coisas possíveis para pessoas criadas por Deus! Como é triste nos gastarmos materialmente e nos resignarmos ao “vazio de uma vida ocupada”.

O mundo está muito conosco, tarde e cedo,
Ganhando e gastando, desperdiçamos os nossos poderes (William Wordsworth).
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sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

Não creio em ateus. Ateus não existem.

28.12.2013
Do portal NAPEC - APOLOGÉTICA CRISTÃ
Já faz um tempo que tenho refletido sobre a questão do ateísmo. Claro, todos pensamos nisso em algum momento. Como pode alguém “chegar à conclusão” de que não há Deus? (Sl 42.3,10) Isso, sim, é que não existe, ou seja, a conclusão de que Ele não existe. Até Antony Flew, um dos pais do moderno “ateísmo”, concluiu, pouco antes de sua morte, que a pesquisa sobre o DNA “mostrou, em vista da complexidade quase inacreditável dos arranjos necessários para a produção de vida, que inteligência foi envolvida no processo” (Um ateu garante: Deus existe, Ediouro, ênfase acrescentada). E como ele, sabemos de muitos outros “ex-ateus” que à beira do precipício, renderam-se.
Mas a minha descrença no ateísmo não parte da religiosidade inata – nos humanos também. Não parte das minhas reflexões e racionalizações. Já publiquei um livro que lida com a questão “religião versus” ou “religião & ciência” (Ciência e Fatos Bíblicos, Dynamus, 2ª ed., 2004), onde demonstro as leis, os fatos e as descobertas da própria ciência que atestam, com as ferramentas da ciência, a veracidade do relato bíblico. Ditos ateus e religiosos, ambos têm fortes argumentos “irrefutáveis” em causa própria.
Mas o caso não é esse, já que a questão não são os fatos e as narrativas primordialmente, mas o próprio Deus. O dito ateu não deve ter dificuldade em crer no Jesus histórico, ou no movimento dos hebreus rumo à palestina, nem na existência da arca da aliança. O dito ateu é aquele que não crê na existência de Deus, mas pode admitir que relatos bíblicos são verificáveis. Do contrário, seria irracionalidade sua, pois a Bíblia lida com lugares, nomes, posições geográficas, datas históricas, além da documentação arqueológica, histórica, linguística, antropológica e muitas outras. Há ditos ateus escavando sítios arqueológicos orientados pelos relatos das Escrituras judaico cristãs. Ponto.
A questão do ateísmo é outra. Ele refuta a existência de Deus. Mas não há provas da existência de Deus, como igualmente não há provas da sua inexistência! Todo dito ateu que seja razoável concorda aqui como nós religiosos também. Verificam-se, então, as evidências. A discussão toda se mantém no campo das evidências e na refutação das mesmas, de ambos os lados.
Uma campanha da Associação Brasileira de Ateus e Agnósticos (ATEA), que seria veiculada em ônibus de Porto Alegre e Salvador – e que foi suspensa – traria a discussão para o campo errado. Os cartazes continham frases como “Religião não define caráter” e “A fé não dá respostas. Ela só impede perguntas”. Note que as próprias frases não são um ataque a Deus e sua existência, mas claramente uma manifestação preconceituosa e discriminatória contra a religião e a fé. Essa campanha existe em países da Europa, como Inglaterra e Espanha, e também nos Estados Unidos.
As frases, a meu ver, são medíocres, não têm sentido lógico. Do ponto de vista dito ateu, ou mesmo da perspectiva científica, não são passíveis de comprovação. Do ponto de vista teológico elas são uma farsa. Religião não define caráter, mas Deus define; e mais, a fé faz perguntas, sim, por um sujeito com o qual dialoga por meio de sua Palavra. Qualquer cristão com conhecimento básico em teologia poderia refutá-las.
Além do mais, as frases demonstrariam, caso viessem à público, um imperdoável desconhecimento da história. Dizer que Johannes Kepler não fazia perguntas porque tinha fé! Foi ele quem disse que o cientista que estuda a natureza “está pensando os pensamentos de Deus depois dele”. Blaise Pascal não fazia perguntas porque tinha fé! Ele afirmou que “a fé nos diz o que os sentidos não percebem, mas em contradizer suas percepções. Ela apenas transcende, sem contradizer”. E Isaac Newton? Sobre a incredulidade, saiu-se com essa: “O ateísmo é completamente sem sentido. Quando olho para o sistema solar, vejo a terra na distância correta do sol para receber a quantidade de luz e calor apropriadas. Isso não aconteceu por acaso.” Sorte dos ditos ateus que a campanha foi rejeitada a tempo.
Então, não preciso discorrer sobre o conteúdo das frases, mas quero evocar o texto de Eclesiastes, que diz: “Também pôs no coração do homem o anseio pela eternidade…” (Ec 3.11). Esse texto da versão NVI traz “eternidade”, tradução de um termo hebraico que significa “para sempre”. Algumas versões trazem “mundo”, mas literalmente a tradução é “para sempre”. O texto diz que há, inato no ser humano, o desejo, o anseio, a vocação para o tempo futuro, eterno, para sempre.
O homem é um ser que vive o presente, movido pelas experiências do passado procurando resolver os enigmas do futuro. Sempre foi assim. Nossa preocupação tem sido o amanhã. A ansiedade, patologia que afeta a milhões no mundo, resulta incerteza sobre o amanhã, sobre o futuro. O passado, tendo sido bom ou mal, influencia as nossas decisões hoje, quando procuramos a melhoria nas próximas ações e decisões a serem tomadas – no futuro. O homem é um ser voltado para o futuro. Assim, negar a existência de Deus pode ser reflexo de um trauma ou frustração passada que desemboca em uma rejeição e negação do futuro e de tudo o que ele reserva. E, se o futuro é estar com Deus (ou separado dele), o reflexo do passado implica na rejeição de qualquer compromisso com o “estar com Ele” (ou “para sempre” separado dele).
Sartre, Camus e outros ateístas humanistas ensinavam que somos fruto do acaso, diziam que a humanidade foi empurrada para dentro da existência sem qualquer conhecimento de suas origens: empurrados por quem? Diziam viver a tragédia humana, o absurdo, e que o suicídio como solução final era a questão a ser considerada. Assim, penso, o suicídio para eles e seus seguidores era uma tentativa de rompimento com um futuro admitidamente “sem Deus”, uma manobra para driblar Deus vindo ao seu encontro no futuro. Era um atalho para não entrar no Caminho.
Se, como escreveu o sábio Salomão, Deus colocou “no coração do homem o anseio pela eternidade”, então como fugir dessa condição e destino? A eternidade é, então, uma metonímia que pode ser substituída por Deus. O homem veio de Deus e Deus colocou em seu coração o desejo de retornar para Ele. Se “fomos empurrados” para dentro da existência – como queria Sartre – ao sairmos dela voltamos para a origem, voltamos para Deus. Como livrar-se dessa condição inata? Não há como! Rejeitar a existência de Deus – diga-se de passagem, um Deus eterno e que Ele mesmo se encontra na eternidade – é um paliativo simplista demais, equivocado certamente, reducionismo.
Dizer “não creio em Deus” é puro discurso, palavrório de quem anda na contramão porque quer chamar a atenção. Não creio nisso. É polemização, tão somente, que leva a pessoa a construir um estilo de vida e uma maneira de pensar que com o tempo aparenta – a ela e aos outros – que realmente crê naquilo que prega. Em psicologia isso é chamado sublimação.
Não posso crer em ateus dessa forma. Ateus não existem.
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O Deus em quem não creio

27.12.2013
Do portal NAPEC - APOLOGÉTICA CRISTÃ, 
Por Davi Lago
Muitas vezes quando me perguntam se eu acredito em Deus, eu respondo: “Depende de que Deus você está falando”. Eu não creio, por exemplo, num “Deus banqueiro” que serve apenas para resolver nossos problemas financeiros. Não creio também num “Deus” que criou o mundo e o abandonou, como crêem os deístas; nem num “Deus tapa-buraco” de nossas ignorâncias; nem num “Deus de indulgências” que barganha favores para os homens. Se for um desses deuses que você tem em mente, então eu sou o maior ateu do universo.
Há vários deuses no supermercado religioso contemporâneo. Mas são todos tão mesquinhos, que não vale a pena desperdiçar tempo falando sobre eles. Dá agonia ter que aturar tanta frivolidade. Como é possível crer num “Deus” que não zela por sua própria glória? Como crer num “Deus” que não seja onipotente, perfeito e digno de louvor?
Não creio num “Deus” que possa ser colocado numa caixa e estudado num laboratório. Não creio num “Deus” que seja só amor sem justiça, ou que seja somente justiça sem amor. Não creio num “Deus” inseguro, instável e mutável como o temperamento humano ou a bolsa de valores. Não tenho fé para crer num “Deus” ilógico, irracional e absurdo. Não creio num “Deus” que seja um mero passatempo e entretenimento para uma vida alienada.
Não creio num “Deus” que não tenha o controle do cosmo e fique amedrontado diante de demônios e outros deuses. Não creio num “Deus” antiquado que precisa ser readaptado de tempos em tempos. Não creio num “Deus” insensível ao sofrimento, ao racismo e à escravidão. Não creio num “Deus” que serve apenas como um conforto ilusório para minhas tristezas.
Não creio num “Deus” limitado, impotente diante da natureza, que nada sabe sobre o futuro, como afirmam os teístas abertos. Um “Deus” assim é digno de dó e piedade. Também não posso crer num “Deus” antropocêntrico, que adora o homem e coloca a vontade humana acima da sua. Não creio ainda num Deus impessoal como acreditam os hindus. Esse “Deus” não passa de uma “energia superior”, que não se relaciona com a humanidade e nem é consciente de si.
Perceba: não posso crer num “Deus” que não passa de uma projeção humana, um “Deus” à imagem e semelhança do homem, assim como afirmou Feuerbach. Nesse “Deus” eu não creio. Nem no “Deus pai super-protetor” que Freud negou. Um “Deus” assim teria apenas um monte de filhos mimados e insuportáveis.
Se foi um desses deuses que Nietzsche afirmou que está morto, graças a Deus que ele está morto e não existe mais. Aliás, ele nunca existiu. E que ninguém tenha a ideia insana de reinventá-lo. No funeral desse “Deus”, não choraremos.
Creio que rejeitar esses falsos deuses é o primeiro passo da verdadeira fé.
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domingo, 22 de dezembro de 2013

"Qual é o argumento teleológico para a existência de Deus?"

22.12.2013
Do portal GOT QUESTIONS

Resposta:A palavra teleologia vem de telos, que significa "objetivo" ou "propósito". A ideia é que leva um criador para que haja um "propósito" e, por isso, onde vemos coisas que foram obviamente destinadas a um propósito, podemos supor que essas coisas foram feitas por uma razão. Em outras palavras, um projeto implica um designer. Nós instintivamente fazemos essas conexões o tempo todo. A diferença entre o Grand Canyon e o Monte Rushmore é óbvia: um foi projetado, o outro não. 

O Grand Canyon foi claramente formado por processos naturais e irracionais, enquanto que o Monte Rushmore foi claramente criado por um ser inteligente, um designer. Quando estamos caminhando em uma praia e encontramos um relógio de pulso, não supomos que o tempo e o acaso produziram o relógio aleatoriamente com areia. Por quê? Porque tem as marcas claras de design - tem um propósito, transmite informação, é especificamente complexo, etc. Em nenhum campo científico é o design considerado espontâneo; sempre implica um designer, e quanto maior o design, maior o designer. Assim, tomando os pressupostos da ciência, o universo tem que ter um designer além de si mesmo (ou seja, um designer sobrenatural).

O argumento teleológico aplica este princípio a todo o universo. Se os projetos implicam um designer, e o universo mostra marcas de design, então o universo foi projetado. Claramente, toda forma de vida na história da Terra tem sido altamente complexa. Um único fio de DNA equivale a um volume da Enciclopédia Britânica. O cérebro humano tem cerca de 10 bilhões de gigabytes de capacidade. Além das coisas viventes aqui na Terra, todo o universo parece ter sido projetado para a vida. Literalmente centenas de condições são necessárias para a vida na Terra - tudo, da densidade de massa do universo à atividade sísmica, deve ser ajustado para que a vida possa existir. A chance de todas estas coisas aleatoriamente acontecendo é, literalmente, impossível. A probabilidade contra isso acontecer é muitas ordens de magnitude maior do que o número de partículas atômicas em todo o universo! Com um projeto tão impressionante, é difícil acreditar que somos simplesmente um acidente. Na verdade, a recente conversão do famoso ateu e filósofo Antony Flew ao teísmo foi baseada em grande parte neste argumento.

Além de demonstrar a existência de Deus, o argumento teleológico expõe falhas na teoria da evolução. O movimento do Design Inteligente na ciência aplica a teoria da informação aos sistemas de vida e mostra que o acaso não pode sequer começar a explicar a complexidade da vida. Na verdade, até mesmo as bactérias unicelulares são tão complexas que, sem todas as suas partes trabalhando em conjunto e ao mesmo tempo, elas não teriam potencial de sobrevivência. Isso significa que essas partes não poderiam ter se desenvolvido por acaso. Darwin reconheceu que isso poderia ser um problema um dia ao avaliar o olho humano. Mal sabia ele que até mesmo as criaturas unicelulares têm muita complexidade que não pode ser explicada sem um criador!


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domingo, 8 de dezembro de 2013

Quais são os perigos do pós-modernismo?

08.12.2013
Do portal GOT QUESTIONS

Pergunta: "Quais são os perigos do pós-modernismo?"

Resposta:Em termos simples, o pós-modernismo é uma filosofia que afirma que não existe nenhuma verdade objetiva ou absoluta, especialmente em questões de religião e espiritualidade. Quando confrontado com uma afirmação verídica sobre a realidade de Deus e prática religiosa, o ponto de vista do pós-modernismo é exemplificado na declaração "que algo pode ser verdade para você, mas não para mim." Embora tal resposta seja completamente apropriada quando se fala de comidas favoritas ou preferências artísticas, tal mentalidade é perigosa quando aplicada à realidade porque confunde questões de opinião com questões de verdade.

O termo "pós-modernismo" significa literalmente "após o modernismo" e é usado para descrever filosoficamente a era atual, a qual veio depois do modernismo. O pós-modernismo é uma reação (ou talvez mais apropriadamente, uma resposta desiludida) à falha promessa do modernismo de usar apenas a razão humana para melhorar a humanidade e o mundo. Porque uma das crenças do modernismo era a de que absolutos não existem, o pós-modernismo procura "corrigir" as coisas através de eliminar primeiramente a verdade absoluta e tornar tudo (inclusive a religião e ciências empíricas) relativo às crenças e desejos de um indivíduo.

Os perigos do pós-modernismo podem ser vistos como uma espiral descendente que começa com a rejeição da verdade absoluta, o que leva a uma perda de distinções em questões de religião e fé, e culmina em uma filosofia do pluralismo religioso que diz que nenhuma fé ou religião é objetivamente verdadeira e, portanto, ninguém pode afirmar que a sua religião é verdadeira e a outra é falsa.

Perigos do Pós-modernismo - # 1 - Verdade Relativa

A posição do pós-modernismo quanto à verdade relativa é a consequência de muitas gerações de pensamento filosófico. De Agostinho à Reforma, os aspectos intelectuais da civilização ocidental e o conceito de verdade foram dominados pelos teólogos. No entanto, com o Renascimento dos séculos XIV - XVII, os pensadores começaram a elevar a humanidade ao centro da realidade. Se olhássemos os períodos da história como uma árvore genealógica, o Renascimento seria a avó do modernismo e o Iluminismo seria a sua mãe. A afirmação "Penso, logo existo" de Renée Descartes personificava o início da época. Deus não era mais o centro da verdade - o homem era.

O Iluminismo foi, de certa forma, a imposição completa do modelo científico de racionalidade sobre todos os aspectos da verdade. Alegou que somente os dados científicos podiam ser objetivamente entendidos, definidos e defendidos. A verdade como pertencia à religião foi descartada. O filósofo que contribuiu à ideia da verdade relativa foi o prussiano Immanuel Kant e sua obra A Crítica da Razão Pura, que apareceu em 1781. Kant argumentou que o verdadeiro conhecimento de Deus era impossível, por isso ele criou uma divisão de conhecimentos entre "fatos" e "fé". Segundo Kant, "Os fatos não têm nada a ver com religião." O resultado foi que os assuntos espirituais foram atribuídos ao reino da opinião e apenas as ciências empíricas tinham a autoridade de falar a verdade. Enquanto o modernismo acreditava em verdades absolutas na ciência, a revelação especial de Deus (a Bíblia) foi expulsa do reino da verdade e da certeza. Do modernismo vieram o pós-modernismo e as ideias de Frederick Nietzsche. Como o santo patrono da filosofia pós-moderna, Nietzsche se apegou ao "perspectivismo", que diz que todo o conhecimento (incluindo a ciência) é uma questão de perspectiva e interpretação. Muitos outros filósofos têm construído sobre a obra de Nietzsche (por exemplo, Foucault, Rorty e Lyotard) e compartilharam a sua rejeição de Deus e da religião em geral. Eles também rejeitaram qualquer sugestão de verdade absoluta ou, como Lyotard disse, a rejeição de uma metanarrativa (uma verdade que transcende todos os povos e culturas). Esta guerra filosófica contra a verdade objetiva resultou no pós-modernismo sendo completamente avesso a qualquer reivindicação de absolutos. Tal mentalidade naturalmente rejeita qualquer coisa que declare ser a verdade infalível, como a Bíblia.

Perigos do Pós-Modernismo - # 2 - Perda de Discernimento

O grande teólogo Tomás de Aquino disse: "É a tarefa do filósofo fazer distinções." O que Aquino quis dizer é que a verdade depende da capacidade de discernir - da capacidade de diferenciar "isso" e "aquilo" no domínio do conhecimento . No entanto, se a verdade objetiva e absoluta não existe, então tudo se torna uma questão de interpretação pessoal. Para o pensador pós-moderno, o autor de um livro não possui a correta interpretação de sua obra; é o leitor quem realmente determina o que o livro significa - um processo chamado de desconstrução. Além disso, já que há vários leitores (ao invés de um só um autor), existem naturalmente diversas interpretações válidas.

Tal situação caótica torna impossível fazer distinções significativas ou duradouras entre interpretações diferentes porque não existe um padrão que possa ser usado. Isso se aplica especialmente a questões de fé e religião. Tentar fazer distinções adequadas e significativas na área da religião não é mais significativo do que discutir que o chocolate tem um sabor melhor do que baunilha. O pós-modernismo diz que é impossível julgar objetivamente entre reivindicações concorrentes sobre a verdade.

Perigos do Pós-Modernismo - # 3 – Pluralismo

Se a verdade absoluta não existe, e se não houver nenhuma maneira de fazer distinções significativas entre o certo e errado dos diferentes credos e religiões, então a conclusão natural é de que todas as crenças devem ser consideradas igualmente válidas. O termo apropriado para este comportamento do pós-modernismo é "pluralismo filosófico." Com o pluralismo, nenhuma religião tem o direito de pronunciar a si mesma verdadeira e as outras religiões concorrentes falsas ou até inferiores. Para aqueles que defendem o pluralismo religioso filosófico, não existe mais nenhuma heresia, exceto talvez a visão de que há heresias. D.A. Carson reforça as preocupações do evangelicalismo conservador sobre o que considera ser o perigo do pluralismo: "No meu humor mais sombrio, às vezes me pergunto se a cara feia do que chamo de pluralismo filosófico é a mais perigosa ameaça ao evangelho desde o surgimento da heresia gnóstica no segundo século".

Estes perigos progressistas do pós-modernismo - a verdade relativa, uma perda de discernimento e o pluralismo filosófico - representam ameaças ao Cristianismo porque coletivamente desprezam a Palavra de Deus como algo que não tem autoridade real sobre a humanidade e sem capacidade de mostrar-se verdadeira em um mundo de religiões concorrentes. Qual é a resposta do Cristianismo a esses desafios?

Resposta aos Perigos do Pós-modernismo

O Cristianismo afirma ser absolutamente verdadeiro, que existem diferenças significativas em questões de certo / errado (assim como a verdade e falsidade espiritual), e que para ser correto em suas afirmações sobre Deus, todas as reivindicações contrárias das religiões concorrentes devem estar incorretas. Tal postura provoca gritos de "arrogância" e "intolerância" do pós-modernismo. No entanto, a verdade não é uma questão de atitude ou preferência, e quando analisada de perto, as bases do pós-modernismo desmoronam rapidamente, revelando que as reivindicações do Cristianismo são plausíveis e convincentes.

Em primeiro lugar, o Cristianismo afirma que a verdade absoluta existe. Na verdade, Jesus diz especificamente que foi enviado para fazer uma coisa: "Dar testemunho da verdade" (João 18:37). O pós-modernismo diz que nenhuma verdade deve ser afirmada, mas a sua posição é auto-destrutiva - ele afirma pelo menos uma verdade absoluta: a de que nenhuma verdade deve ser afirmada. Isso significa que o pós-modernismo acredita na verdade absoluta. Os seus filósofos escrevem livros afirmando coisas que esperam que seus leitores abracem como verdade. Colocando em termos simples, um professor disse: "Quando alguém diz que não há tal coisa como verdade, eles estão pedindo-lhe para não acreditar neles, então não acredite."

Em segundo lugar, o Cristianismo afirma que existem diferenças significativas entre a fé cristã e todas as outras crenças. Deve ser entendido que os que afirmam que distinções significativas não existem estão, na verdade, fazendo uma distinção. Estão tentando mostrar uma diferença entre o que eles acreditam ser verdade e o que o cristão acredita. Autores pós-modernos esperam que os seus leitores cheguem às conclusões certas sobre o que escreveram e corrigirão aqueles que interpretam o seu trabalho de forma diferente. Mais uma vez, a sua posição e filosofia revelam que o pós-modernismo é auto-destrutivo porque ansiosamente fazem distinções entre o que acreditam ser correto e o que veem como sendo falso.

Finalmente, o Cristianismo afirma ser uma verdade universal no que diz respeito à condição perdida do homem diante de Deus, ao sacrifício de Cristo em favor da humanidade caída e à separação entre Deus e quem opta por não aceitar o que Deus diz sobre o pecado e a necessidade de arrependimento. Quando Paulo dirigiu-se aos filósofos estoicos e epicuristas na reunião do Areópago, ele disse: "Ora, não levou Deus em conta os tempos da ignorância; agora, porém, notifica aos homens que todos, em toda parte, se arrependam" (Atos 17:30). A declaração de Paulo não era "isto é verdade para mim, mas pode não ser verdade para você"; ao contrário, era um comando exclusivo e universal (ou seja, uma metanarrativa) de Deus para todos. Qualquer pós-modernista que diga que Paulo está errado está cometendo um erro contra a sua própria filosofia pluralista, a qual afirma que nenhuma fé ou religião está incorreta. Mais uma vez, o pós-modernista viola a sua própria visão de que toda religião é igualmente verdadeira.

Assim como não é arrogante quando um professor de matemática insiste que 2 +2 = 4 ou quando um serralheiro insiste que apenas uma chave se encaixará na porta trancada, não é arrogante que o cristão se erga contra o pensamento pós-moderno e insista que o Cristianismo é verdadeiro e qualquer coisa que se oponha a ele é falsa. A verdade absoluta existe, assim como existem consequências de estar errado. Embora o pluralismo seja até desejável em matéria de preferências alimentares, não é útil em questões sobre o certo e errado. O cristão deve apresentar a verdade de Deus em amor e simplesmente perguntar a qualquer pós-modernista irritado com as reivindicações exclusivistas do Cristianismo: "Tornei-me inimigo de vocês por lhes dizer a verdade?" (Gálatas 4:16).




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Fonte:http://www.gotquestions.org/Portugues/perigos-pos-modernismo.html

domingo, 24 de novembro de 2013

301 Provas e Profecias Surpreendentes Mostrando Que Deus Existe

24.11.2013
Do portal CHAMADA.COM.BR
A exigência de todo cético é: "Prove-me que Deus existe". Hoje em dia, novas descobertas na ciência, arqueologia e astronomia estão fornecendo essa prova. Aliás, essas descobertas combinadas com os repentinos e rápidos cumprimentos das profecias bíblicas estão desafiando até mesmo os céticos mais determinados a parar e repensar as coisas.

Autores: Paul LalondePeter Lalonde
Formato: 15 x 22 cm
Páginas: 200
Editora: Actual
R$ 22,80
Índice
Parte 1: Provas Surpreendentes
  • Criação do Universo - 11
  • Um Universo Jovem ou Velho? - 19
  • Evidência de um Projeto? - 35
  • A Teoria da Evolução de Darwin - 47
  • O Registro Fóssil e os Elos Perdidos - 61
  • Colunas Geológicas e Datação por Fósseis - 69
  • Noé e o Dilúvio - 71
  • De Onde Nós Viemos? - 83
  • E Quanto Aos Dinossauros? - 89
  • A Precisão Científica da Bíblia - 91
  • Arqueologia e a Bíblia - 99
  • A Precisão Histórica da Bíblia - 105
Parte 2: Profecias Surpreendentes
  • Profecias Sobre Israel - 133
  • A Invasão Russa de Israel - 141
  • Profecias "High-Tech" - 147
  • Profecias Sobre a Nova Ordem Mundial - 157
  • Profecias sobre o Mundo Natural - 169
  • Religião e Engano Religioso - 179
  • Profecias Sobre o Nascimento de Jesus - 187
  • Profecias Sobre a Cruz - 193
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sexta-feira, 8 de novembro de 2013

Conciliando o sofrimento humano com um Deus amoroso

08.11.2013
Do portal da REVISTA ULTIMATO
DEVOCIONAL DIÁRIA
Por C.S.LEWIS
 
sexta-feira
O problema de conciliar o sofrimento humano com a existência de um Deus amoroso é insolúvel apenas se dermos um sentido trivial à palavra “amor” e colocarmos o homem no centro de tudo.
 
O homem não é o centro. Deus não existe por causa do homem. O homem não existe por si mesmo: “Porque todas as coisas tu criaste, sim, por causa da tua vontade vieram a existir e foram criadas” (Ap 4.11). Não fomos feitos, em primeira instância, para amar a Deus (embora tenhamos sido feitos para isso também), e, sim, para que Deus pudesse nos amar e para que pudéssemos nos tornar objetos nos quais o amor divino pudesse encontrar satisfação.
 
Pedir que o amor de Deus se contente conosco assim como somos seria pedir que ele deixasse de ser Deus: porque ele é o que é. A natureza das coisas diz que o seu amor deveria ser impedido e repelido por certas máculas que carregamos no nosso caráter atual.
 
E como Deus já nos ama, é preciso que ele trabalhe para nos tornar amáveis. Não devemos esperar, nem em nossos melhores momentos, que Deus venha a se reconciliar com nossas mazelas atuais — assim como a mendiga não podia esperar que o rei Cophetua se conformasse com seus trapos e sua sujeira.
 
Ou um cachorro que, por ter aprendido a amar o homem, não podia esperar que ele fosse tão bom a ponto de tolerar que uma criatura selvagem e cheia de vermes entrasse em sua casa.
 
O que nós chamamos de “felicidade” não é o fim principal que Deus tem em vista; mas quando formos pessoas que ele possa amar sem impedimento, deveremos ser felizes de fato.
 
>> Retirado de Um Ano com C. S. Lewis, Editora Ultimato.
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Fonte:http://ultimato.com.br/sites/devocional-diaria/2013/11/08/autor/c-s-lewis/conciliando-o-sofrimento-humano-com-um-deus-amoroso/

quinta-feira, 7 de novembro de 2013

E Deus viu que era bom! Terra, um vídeo que você precisa ver

07.11.2013
Do blog ROCHA FERIDA
Terra, um vídeo que você precisa ver

Os céus proclamam a glória de Deus e o firmamento anuncia a obra das suas mãos.” (Salmos 19:1).

Um belíssimo vídeo realizado por David Bayliss, que tem um amargo gosto de "quero mais" e que deve ser visto obrigatoriamente em HD com tela cheia.

O poder de Deus controla a natureza.  “Ele lhes respondeu: Por que temeis, homens de pouca fé? Então, levantando-se repreendeu os ventos e o mar, e seguiu-se grande bonança.” (Mateus 8:26)

A natureza prova a existência de Deus. “Pois os seus atributos invisíveis, o seu eterno poder e divindade, são claramente vistos desde a criação do mundo, sendo percebidos mediante as coisas criadas, de modo que eles são inescusáveis.” (Romanos 1:20)

A natureza aguarda com expectativa a sua própria redenção dos efeitos de pecado. “Porque a criação aguarda com ardente expectativa a revelação dos filhos de Deus. Porquanto a criação ficou sujeita à vaidade, não por sua vontade, mas por causa daquele que a sujeitou, na esperança de que também a própria criação há de ser liberta do cativeiro da corrupção, para a liberdade da glória dos filhos de Deus. Porque sabemos que toda a criação, conjuntamente, geme e está com dores de parto até agora.”(Romanos 8:19-22)

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segunda-feira, 21 de outubro de 2013

TESTEMUNHO DO EX-ATEU ANTONY FLEW: DEUS EXISTE

21.10.2013
Do blog UNIÃO DE BLOGUEIROS EVANGÉLICOS 
Por WILMA REJANE




O professor e filósofo britânico Antony Garrard Newton Flew foi conhecido e respeitado por várias décadas pela defesa do pensamento ateísta. Até que em 2004 abandonou completamente a sua descrença, reconhecendo a existência divina.

Filho de um missionário cristão, Flew nasceu em Londres, na Inglaterra, e sempre foi bastante crítico aos argumentos filosóficos sobre a existência de Deus. Particularmente, contestava o conceito da bondade divina, deixando se impressionar apenas pelas formas científicas do argumento teleológico.

Nos livros de sua autoria “God and Philosophy” (Deus e a filosofia – de 1966) e “The “Presumption of Atheism” (A presunção do ateísmo – de 1984), o professor argumentava que alguém deveria pressupor o ateísmo até que alguma evidência de Deus aflorasse.


 Abandono do ateísmo


A partir de 2001, passaram a surgir rumores sobre um abandono do ateísmo por parte de Flew. Até que, em 2004, ele admitiu em uma entrevista que reconhecia evidências concretas da existência de Deus.

Após meses de busca espiritual, Flew concluiu que a pesquisa sobre o DNA “mostrou, em vista da complexidade quase inacreditável dos arranjos necessários para a produção de vida, que inteligência foi envolvida no processo”. Além disto, embora aceitasse a evolução darwiniana, ele sentiu que ela não podia explicar a origem da vida. “Fui convencido de que está simplesmente fora de questão a possibilidade de que a primeira matéria viva evoluiu de uma matéria morta e então se desenvolveu em uma criatura extraordinariamente complexa”, ele disse. Quando Flew revelou que havia chegado à conclusão de que afinal de contas Deus poderia existir, isto veio como uma bomba sobre seus seguidores ateístas, que há muito o consideravam como um de seus grandes representantes

 
Por conta dessa mudança, Flew enfrentou várias críticas, como a de um jornalista chamado Mark Oppenheimer, que atribuiu a situação à idade avançada do filósofo, então com 84 anos, sugerindo que ele estivesse sofrendo de algum tipo demência.


Existe um Deus


Em 2007, o professor lançou um livro intitulado "There's a God" (Existe um Deus), tendo o escritor Roy Varghese como co-autor. Na obra, afirmou sua admiração pelo cristianismo, classificando como a religião que “mais claramente merece ser honrada e respeitada”.




Além disso, ressaltou no livro a influência do apóstolo Paulo na formação das bases conhecidas do cristianismo atual, classificando o conhecido apóstolo como um “intelectual”.

Flew, o homem que chegou a ser considerado o “Papa dos ateus”, faleceu em 2010, aos 87 anos. Por ter abandonado o ateísmo, tornou-se um dos maiores exemplos de religiosos que se importam com o debate sobre fé e a ciência.
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segunda-feira, 14 de outubro de 2013

DEUS EXISTE!

14.10.2013

Um homem foi ao barbeiro para cortar o cabelo como ele sempre fazia. Ele começou a conversar com o barbeiro e conversaram sobre vários assuntos. Conversa vai, conversa vem e começaram a falar sobre Deus...

O barbeiro disse:
- “Eu não acredito que Deus exista como você diz”.
- “Por que você diz isto?” - o cliente perguntou.
- Bem, é muito simples. Você só precisa sair na rua para ver que Deus não existe. Se Deus existisse, você acha que existiriam tantas pessoas doentes? Existiriam crianças abandonadas? Se Deus existisse, não haveria dor ou sofrimento. Eu não consigo imaginar um Deus que permite todas essas coisas”.

O cliente pensou por um momento, mas ele não quis dar uma resposta para prevenir uma discussão. O barbeiro terminou o trabalho e o cliente saiu.

Neste momento, ele viu um homem na rua com barba e cabelos longos. Parecia que já fazia um bom tempo que ele não cortava o cabelo ou fazia a barba e ele parecia sujo e arrepiado.

Então o cliente voltou para a barbearia e disse ao barbeiro:
- “Sabe de uma coisa? Barbeiros não existem”.
- “Como assim eles não existem?” - perguntou o barbeiro.
- “Eu estou aqui e eu sou um barbeiro”.
- “Não!” - o cliente exclamou. Eles não existem, porque se eles existissem não existiriam pessoas com barba e cabelos longos como aquele homem que está andando ali na rua”.

- “Ah, mas barbeiros existem, o que acontece é que as pessoas não me procuram, e isso é uma opção delas”.
- “Exatamente!” - afirmou o cliente.
- “É justamente isso, Deus existe, o que acontece é que as pessoas não o procuram, pois é uma opção delas, e é por isso que há tanta dor e sofrimento no mundo”.
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