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segunda-feira, 16 de junho de 2014

Você pode voltar para casa

16.06.2014
Do blog ESTUDOS DA BÍBLIA
Por  Paul Earnhart

Thomas Wolfe estava certo de uma maneira quando escreveu aquelas palavras memoráveis: “Você não pode voltar para casa novamente.” As coisas no plano material estão sempre mudando. As pessoas morrem. Prédios viram ruínas. Campos verdes são asfaltados. Mas ele estava errado no sentido maior. Nós podemos voltar à casa do nosso Pai celestial. Sempre se presume isso na parábola do filho pródigo. A ênfase da parábola é naquelas atitudes que nos fazem voltar a Deus, ou que nos afastam dele.
O pai do pródigo não interferiu para salvar seu filho das consequências da sua tolice. Ele o permitiu sentir cada derrota que as suas escolhas tolas lhe haviam trazido, com a esperança de que a experiência dura seria bem sucedida na hora que o conselho sábio havia falhado. Este tipo de amor não é fácil. É instintivo os pais pouparem seus filhos da dor. Mas é muito melhor uma dor temporária que uma agonia sem fim. No mesmo espírito, Deus sujeitou a criação à vaidade . . . na esperança (Romanos 8:20). Muitos pais hoje poderiam encontrar uma lição nesta história. O amor às vezes tem que ser duro. Você não pode mimar os filhos para terem caráter piedoso e amor. Apenas a piedade humilde dos pais expressa em disciplina paciente e sem vacilação oferece alguma esperança de ser bem sucedido.
Deus nos envia dificuldades quando nós nos afastamos dele? Talvez ele não precise, pois a nossa própria tolice parece trazer bastante miséria e dor por si só. Mas o amor de Deus é tanto que ele certamente não se esforçaria para afastar Manassés de sua orgia da idolatria, Deus o mandou a Babilônia nas correntes – amarrado pela sua própria rebeldia (2 Crônicas 33:10-13). Assim também com o pródigo. Com uma visão bem mais clara do seu pai e da casa do seu pai e com o coração partido pelo arrependimento, ele voltou resolutamente para casa. O que se foi com exigências de “me dê” agora volta implorando “me faça...”. Que diferença faz uma atitude!
A volta para casa
“E, levantando-se, foi para seu pai. Vinha ele ainda longe, quando seu pai o avistou, e, compadecido dele, correndo, o abraçou, e beijou” (Lucas 15:20). A volta do filho pródigo aparentemente não pegou o pai de surpresa. Não porque ele pensava cinicamente com frequência, “Apenas espere, o tolo voltará aqui correndo com o rabo entre as pernas” mas porque teriam tido poucos dias nos quais ele não olhou ansiosamente pela estrada na qual com o coração partido ele havia visto a silhueta do seu filho se recuar pela última vez. Ele o avistou de longe porque estava procurando-o, esperando e ansiando por sua volta. O pai não ficou esperando com a dignidade ofendida. Correu a ele e o beijou repetidas vezes (veja Lucas 7:38, onde aparece o mesmo verbo grego). Não havia comentários sobre a sua aparência patética; não havia palavras críticas sobre a dor que a sua partida havia causado; nenhum sermão a respeito dos deveres dos bons filhos. Mesmo as palavras bem planejadas do menino ficaram incompletas pela interrupção do seu pai chamando pelo início de uma comemoração.
Que imagem de Deus é esta. Deus correrá, você pergunta? O filósofo antigo que observou que os grandes homens não correm tinha um sentido pervertido de grandeza. Grandes homens especialmente correm. Correm sem prestar atenção em nada além da necessidade dos outros. Correm com alegria e compaixão. E Deus, que é o maior de todos, corre para encontrar todos que vão ao seu encontro. Lembrem-se, “Deus amou o mundo de tal maneira....”
Deus não dá bronca, você diz? Sim, ele dá, mas apenas para aqueles que não estão já com os corações partidos com sua falta de merecimento pecaminosa. Para os verdadeiramente penitentes, não há crítica (Tiago 1:5), apenas misericórdia e encorajamento que alivia.
Acho seguro dizer que o pródigo que voltava ficou estonteado pela recepção do seu pai. Ele, sem dúvida, havia se preparado para o pior e nos seus sonhos mais otimistas não imaginava isso. Talvez pela primeira vez ele percebeu o quanto o seu pai o amava. Certamente nunca entrou na sua cabeça dizer “Isso será mais fácil do que pensei”. Apenas as pessoas que não sabem o que fizeram e o que merecem entreteriam um pensamento tão desonrado. Ele sabia. Ele sabia muito bem. E por esta razão não havia no lugar no seu coração lugar para qualquer outro sentimento, a não ser a gratidão incrédula pelo amor extravagante do seu pai.
E assim começou a festa. Que regozijo! Que exultação inexpressível! O anseio mais forte do pai havia se realizado. Nada lhe foi poupado. “porque este teu irmão estava morto e reviveu, estava perdido e foi achado”.
Com que força Jesus revela o coração de Deus para com os pecadores nesta história simples porém comovente. Ele está dizendo que Deus cuida dos seus pródigos como nós cuidamos dos nossos. E somos levados a dizer, “Sim, Senhor, até mais—até muito mais.
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Fonte:http://estudosdabiblia.net/2005217.htm

domingo, 13 de abril de 2014

Semeando para a Carne ­ Ceifando Corrupção

13.04.2014
Do portal ESTUDOS DA BÍBLIA
Por Rod Amonett

O evangelho é sem dúvida boas novas para o homem perdido.  Ele nos fala do amor de Deus e de como, por sua graça e misericórdia, os mortos espiritualmente são vivificados(Efésios 2:1-8).  Ele oferece cura para os enfermados pelo pecado e descanso para os que levam pesados fardos.  Com gratidão e alegria, homens humildes responderam à mensagem e por meio da fé em Jesus Cristo escaparam da escravidão da iniqüidade.  Como benfeitores do sacrifício de Cristo, foram libertos de um estado de pecado realmente desesperador e foram feitos filhos e herdeiros de Deus (Romanos 8:15-17).  Agora vivem como filhos da luz, sendo exortados a andar "de modo digno da vocação a qual fostes chamados" (Efésios 4:1).

As práticas da carne não foram facilmente descartadas por muitos dos filhos de Deus.  Os velhos costumes custam a passar, sobretudo se o compromisso da pessoa for incerto ou se o crescimento foi retardado pela insuficiência na nutrição ou na prática espiritual.  A estrada que conduz à ruína está sempre aberta e facilmente é encontrada por aqueles cuja mente não está firmemente posta nas coisas de cima.  Mesmo as pessoas mais justas podem tropeçar se baixarem a guarda e deixarem de "vigiar e orar".  Será sempre necessário que os mestres fiéis ajam como vigias e advirtam sobre o mal iminente que espera os que praticam o pecado.

Paulo já havia advertido os gálatas sobre as conseqüências de andar na carne (Gálatas 5:21), e em sua epístola a eles mais uma vez implora para que se lembrem da lei de Deus acerca da colheita:  "Não vos enganeis:  de Deus não se zomba; pois aquilo que o homem semear, isso também ceifará" (Gálatas 6:7).

Que o pecado produz desastre e tragédia deve ser óbvio para o homem honesto.  Vivemos em um mundo que foi marcado e aleijado pela rebeldia do homem contra Deus.  O pecado continuará a arruinar e destruir os que tolamente o abraçam.

Em primeiro lugar, pense que para praticar o pecado violamos o propósito que o Criador tem para nós.  O homem foi feito à imagem de Deus e, embora revestido de carne, é um ser espiritual.  O homem não se rebela "naturalmente" contra o seu Criador.  Não prefere "por natureza" e escolhe as paixões degradantes da carne, resistindo às veredas da justiça.  Na verdade, sua inclinação natural o encaminha para ter prazer na lei de Deus no homem interior (Romanos 7:22).  Isso significa que o homem intuitivamente reconhece a natureza superior a "justiça" inerente dos princípios da verdade.  Para que o homem viole esses princípios, ele tem que primeiramente voltar-se contra si mesmo.  

Suas circunstâncias passam a ser semelhantes aos pensamentos expressos por Paulo:  ". . . pois não faço o que prefiro e sim o que detesto" (Romanos 7:15).  Esse homem leva uma vida de conflito interno constante, perdendo respeito próprio e a paz de espírito, até que por fim a voz da consciência é calada e o engano próprio substitui a honestidade (1 Timóteo 4:2; Romanos 1:21-22).  Uma transformação degradante começa, a qual o levará cada vez mais longe de Deus.  Não nos surpreende que Paulo advertisse aos gálatas que viver pela carne destruiria toda a espiritualidade do homem  "Porque a carne milita contra o Espírito, e o Espírito, contra a carne, porque são opostos entre si; para que não façais o que, porventura, seja do vosso querer" (Gálatas 5:17).  Cristão, tome cuidado!  Um retorno ao pecado fará de você a mais infeliz das criaturas:  "Com eles aconteceu o que diz certo adágio verdadeiro:  O cão voltou ao seu próprio vômito; e:  A porca lavada voltou a revolver-se no lamaçal" (2 Pedro 2:22).

Andar na carne também gera conflitos com o nosso próximo.  É por isso que os homens mordem e devoram uns aos outros (Gálatas 5:13-15).  O homem carnal fica desconfiado, sem fé, insensível.  O ódio dele e a intolerância que tem para com os outros é um reflexo de seu próprio vazio e insatisfação com a vida.  Ele pode apresentar uma fachada dizendo que é feliz, mas na verdade não pode escapar dos momentos inevitáveis em que a vida é medida e ele deve perguntar:  "Isso é tudo?".

A maior tragédia do pecado é declarada por Paulo em Gálatas 5:21:  "Eu vos declaro, como já, outrora, vos preveni, que não herdarão o reino de Deus os que tais cousas praticam".  Paulo refere-se aqui à existência eterna do homem com Deus no céu (Mateus 25:34; 2 Pedro 1:10-11), e não poderia haver um apelo mais solene feito para incitar o homem a andar no Espírito.

A natureza do pecado (rebelião contra Deus) determina que Deus não pode associar-se com os que se lhe opõem, e o desejo do homem de andar contrariamente às leis de Deus demonstra que ele não é digno dessa comunhão.  O homem que tolamente prefere os prazeres sórdidos e profanos da carne aos tesouros de Deus virá a conhecer o máximo de horrores.  Ele conhecerá uma eternidade intocada pela presença de um Deus justo e amoroso.  Para sempre não terá mais acesso a todo bem e a toda coisa de valor que em qualquer momento existiu.
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Fonte:http://estudosdabiblia.net/a11_12.htm

domingo, 6 de abril de 2014

Educação espiritual

06.04.2014
Do portal ESTUDOS DA BÍBLIA
Por Rick Liggin

Há algo bem agradável sobre uma pessoa simples — e com “simples” não quero dizer burra; quero dizer, sem complicações. É principalmente agradável ver um homem de fé simples (sem complicações). Um homem de fé simples não é ignorante. Sua fé é baseada em evidência sólida e acreditável. Mas ele não discute com Deus, e ele não discute sobre o óbvio. Quando a evidência está na sua frente para ver, ele simplesmente crê – sem duvidar.

Todos os verdadeiros crentes em Jesus devem ser pessoas de fé simples. Para tais pessoas, todas as suas perguntas já são potencialmente respondidas; tudo que precisam fazer é aprender o que Jesus pensa sobre a pergunta, e aí sabem o que eles devem pensar ... e acreditam. Isso é fé simples!

Mas, às vezes, as pessoas interpretam mal o que queremos dizer quando falamos sobre fé simples. Elas pensam que estamos elogiando a falta de educação ou de capacidade. E pior, parece que acreditam que, entre cristãos, é de alguma maneira elogiável ser iletrado e faltar capacidade – afinal, falaram que até os apóstolos eram “iletrados e incultos”! (Atos 4:13).

Mas, por favor, não se confunda com isso: os apóstolos não eram homens ignorantes! É claro que eles não tinham muita educação formal — no modo de ver dos líderes judaicos. Eles não freqüentaram nenhuma escola religiosa, nem sentaram aos pés de algum rabino judeu popular. Mas não eram ignorantes sobre as coisas religiosas, e com certeza não eram incultos em assuntos espirituais. Para dizer a verdade, eles foram treinados pelo maior professor que já viveu; eles foram treinados por Jesus Cristo, e foram guiados (até inspirados) pelo Espírito Santo de Deus.

“Então, qual é o seu ponto?” Meu ponto é: precisamos ver que não há uma virtude especial em ser simples – não se com isso queremos dizer alguém que é ignorante e iletrado. Não é “tudo bem” ser ignorante ou iletrado na Vontade de Deus! Claro, a pessoa não precisa de muita educação formal, se é que precisa de alguma, para ser um discípulo fiel de Jesus. Mas isso não significa que podemos ser ignorantes da vontade de Deus e iletrado na sua palavra.

Faremos bem se lembramos que são os “indoutos e inconstantes” (RC), ou os “ignorantes e os fracos na fé” (NTLH), que “deturpam” as Escrituras “para a própria destruição deles” (2 Pedro 3:16). Pode ter bons irmãos em Cristo que são verdadeiramente limitados no seu conhecimento das Escrituras, e eles podem até ser limitados na sua capacidade de aprender o que a Bíblia diz. Mas nenhum de nós pode se contentar com nossa falta de educação na Palavra de Deus. Temo que alguns de nós usamos “simples” para disfarçar nossa própria preguiça.

Deus não pede a ninguém para fazer mais do que tem capacidade. Mas quando temos a capacidade de melhorar – de nos educarmos mais na palavra de Deus – temos que fazer isso (2 Timóteo 2:15; 2 Pedro 3:18)! Se queremos que a igreja do Senhor cresça nos anos que vêm, então teremos que nos desafiar a nos esticarmos. Temos que nos exercitar – se não a igreja de amanhã será ainda mais fraca do que a igreja de hoje. Visão do futuro requer que nós nos esforçermos a uma educação espiritual maior!
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Fonte:http://estudosdabiblia.net/200419.htm

domingo, 23 de fevereiro de 2014

As Consequências da Injustiça

23.02.2014
Do blog ESTUDOS DA BÍBLIA
Por Dennis Allan

“Respondeu-lhes Rúben: Não vos disse eu: Não pequeis contra o jovem? E não me quisestes ouvir. Pois vedes aí que se requer de nós o seu sangue” (Gênesis 42:22).

Aproximadamente 20 anos antes da descida dos filhos de Jacó ao Egito para comprar comida, estes mesmos homens haviam vendido o próprio irmão para ser escravo. Ao longo destas duas décadas, eles mantiveram a mentira que causou uma tristeza inconsolável na vida de Jacó, pois este acreditou que seu filho preferido havia sido morto por algum animal selvático.

O comentário de Rúben quando “o homem” no Egito insistiu que levassem o irmão caçula ilustra alguns fatos importantes sobre o pecado. Entre eles: 

(1) O tempo não resolve o problema do pecado. Embora José não estivesse castigando os irmãos, Rúben realmente acertou em entender aquela situação como resultado do erro que haviam cometido 20 anos antes. 

(2) Mesmo pecados escondidos por meio de mentiras trarão consequências. Rúben não estava presente quando os outros venderam José, mas todos eles foram coniventes com a mentira durante estas décadas. Afirmaram serem homens honestos, mas contaram a mesma mentira no Egito quando falaram para “o homem” que o irmão deles (o próprio José) não mais existia (ou seja, que havia morrido)!

Viva honestamente, sem tentar esconder ou justificar o pecado na sua própria vida. “Não vos enganeis: de Deus não se zomba; pois aquilo que o homem semear, isso também ceifará” (Gálatas 6:7; veja também Provérbios 22:8; Hebreus 4:13).

Leia mais sobre este assunto:

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Fonte:http://estudosdabiblia.net/esc16_07.htm

domingo, 2 de fevereiro de 2014

MENSAGENS DIÁRIAS: ANDANDO COM DEUS(aúdio mp3)

02.02.2014
Do blog ESTUDOS DA BÍBLIA
Por Allan Denis

Agora, pode ouvir estas mensagens diárias Clique aqui

Introdução  

Andando com Deus foi preparado para ajudá-lo na leitura e aplicação do ensinamento da Bíblia. Destina-se a ser usado juntamente com a Bíblia, como uma ferramenta para auxiliá-lo na leitura diária da palavra de Deus. Aqui vai uma explicação do que você encontrará a cada dia e como estas apresentações poderão ajudá-lo a aproveitar ao máximo sua leitura da Bíblia.  

Leituras. As seleções para leitura diária são baseadas num programa de leitura desenvolvido por Leon Willis. Diferindo de muitos programas, que vão diretamente de Gênesis até Apocalipse, estas seleções diárias são tiradas de cinco diferentes partes da Bíblia. Cada dia você lerá alguma coisa de cada uma destas cinco categorias:  

    Os Evangelhos (A vida e o ensinamento de Jesus)

    Atos e as Epístolas (Exemplos e ensinamento dos primeiros seguidores de Cristo)

    Os Salmos (Passagens deste livro, que é cheio de louvor a Deus)

    Provérbios e Eclesiastes (Leitura destes livros de sabedoria para ajudar nos  desafios da vida diária)

    Outros livros do Velho Testamento (Lições de História do primeiro povo de Deus e sua relação com a nação escolhida do Velho Testamento)  

    Versículo Especial. Aqui você encontrará um versículo escolhido entre as leituras do dia. Será um versículo que valerá a pena lembrar e que será útil quando você meditar sobre coisas  espirituais.  

    Pensamento bíblico. Dentre as leituras diárias, um texto é escolhido cada dia como a base salientando um ensinamento bíblico importante. Este breve  comentário é destinado a ajudá-lo a entender e aplicar a palavra de Deus.

  Sugestão para ação. Precisamos aplicar o que aprendemos das escrituras. Esta sugestão diária encorajará ações e orações que se relacionam de algum modo com as leituras do dia.

Sugestões para Usar este Plano de Leitura

Use-o diariamente. O hábito de leitura diária da Bíblia ajudará enormemente seu crescimento espiritural. Para tirar o máximo destes guias de leitura, planeje agora seguir este guia cada dia do próximo ano. Muitas pessoas acham bom reservar uma determinada hora todos os dias (todas as manhãs, ou na hora do almoço, ou à noite). Se você completar todas as leituras sugeridas cada dia, eis aqui o que você conseguirá durante o ano:

    Você lerá a Bíblia inteira em um ano!

    Você lerá os livros de Salmos, Provérbios e Eclesiastes duas vezes durante o ano.

    Você lerá a história da vida de Cristo quatro vezes (cada um dos quatro relatos do Evangelho).

    Você meditará sobre 365 versículos especiais.

    Você examinará 365 mensagens da Bíblia.

    Você terá 365 oportunidades para aplicar estes ensinamentos em sua vida e em suas orações.  

O que custará fazer tudo isto? Muitas pessoas acham que estas leituras tomarão menos do que 30 minutos por dia.  Que melhor aplicação de 30 minutos diários?

Leia, Medite, Ore, Pratique. Certifique-se de estar aplicando estes princípios, vivendo de acordo com o que você aprende. A Bíblia é a palavra de Deus para guiar sua vida. Use-a!

Quando devo iniciar? Cada entrada diária tem dois sistemas de marcação de datas. Para aqueles que podem iniciar em 1 de janeiro, as datas são marcadas de 1 de janeiro a 31 de dezembro. Para aqueles que iniciam no decorrer do ano--ou aqueles que se desviam durante o ano e querem recomeçar--os dias são numerados de 1 a 365. Com estes números, por exemplo, você poderá começar em 1 de abril e terminar em 31 de março do ano seguinte.  


Que Deus o abençoe quando você estudar e obedecer a sua Palavra!   



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Fonte:http://estudosdabiblia.net/acdeus/index.htm

sábado, 25 de janeiro de 2014

O que Jesus quis dizer quando falou para não dar "aos cães o que é santo"?

25.01.2014
Do blog ESTUDOS DA BÍBLIA
Por  Dennis Allan

Jesus disse: “Não deis aos cães o que é santo, nem lanceis ante os porcos as vossas pérolas, para que não as pisem com os pés e, voltando-se, vos dilacerem” (Mateus 7:6).

As interpretações desse versículo variam e, algumas vezes, são completamente estranhas ao seu contexto. Alguns até o aplicam literalmente, dizendo que é pecado dar as sobras da mesa (já abençoadas através da oração) ao cão doméstico. Mas mesmo uma leitura superficial do contexto, a qual é a mensagem mais espiritual já transmitida ao homem, mostra que Jesus não se refere a cães de estimação ou porcos literais. Sua mensagem é claramente espiritual.

Jesus usa animais aqui, como em outros lugares, para representar as características espirituais de certas pessoas. Do mesmo modo, ele chamou Herodes de raposa (Lucas 13:32) e os fariseus de “serpentes, raça de víboras”(Mateus 23:33)

Seus seguidores frequentemente foram chamados de ovelhas (João 10:27). Esta prática é comum em outros livros da Bíblia, também. Pessoas teimosas e sem entendimento são comparadas a cavalos e mulas (Salmo 32:9). Líderes que abusam das suas posições são chamados de lobos (Atos 20:29; Ezequiel 22:27) e leões (Sofonias 3:3). O diabo é descrito como leão (1 Pedro 5:8), dragão e serpente (Apocalipse 12:9).

O que Jesus queria ensinar quando falou para não dar aos cães o que é santo? No Velho Testamento, aos sacerdotes era permitido comer de certos sacrifícios oferecidos ao Senhor (Êxodo 29:33; Levítico 2:3). Seria impensável para eles jogarem essa comida sagrada para algum cão vadio. O cão não seria capaz de apreciar o valor disso. Semelhantemente, um porco jamais pode apreciar a beleza e o valor de uma pérola rara. É baseado nestes fatos óbvios que Jesus adverte sobre o erro de jogar o que é sagrado aos cachorros ou porcos. Seu comentário não se trata da alimentação dos nossos animais de estimação!

Há cães espirituais neste mundo, ou seja, pessoas que simplesmente não apreciam o valor das coisas espirituais. Jesus disse que não se deve forçar o evangelho sobre tais pessoas. Por mais que queiramos guiar uma pessoa ao Senhor, não podemos obrigar ninguém a obedecer a Deus. Jesus usou uma linguagem mais clara para falar do mesmo assunto quando enviou os apóstolos para pregar: “Se alguém não vos receber, nem ouvir as vossas palavras, ao sairdes daquela casa ou daquela cidade, sacudi o pó dos vossos pés” (Mateus 10:14).

Hoje em dia, precisamos fazer a mesma coisa quando ensinamos o evangelho. Para aqueles que estão famintos e sedentos de justiça, devemos dar todas as oportunidades para aprenderem a vontade de Deus. Mas aqueles que já mostraram sua falta de interesse nas coisas espirituais não devem e não podem ser forçados a obedecer. Admoestações constantes, mesmo bem intencionadas, não transformarão um cão em um cordeiro.

Precisamos ser cuidadosos aqui. Podemos discernir a atitude de uma pessoa somente depois de tentar lhe ensinar. Não devemos desistir de alguém antes de lhe dar oportunidade para ouvir o evangelho. Somente Deus sabe o que realmente está no coração. Nós podemos avaliar somente pelos frutos produzidos (Mateus 7:17-20).

Este princípio nos ajuda em saber como lidar com familiares e amigos que simplesmente não têm interesse na palavra de Deus. É normal o cristão desejar a salvação das pessoas mais queridas na sua vida, mas nem todas estas pessoas aceitarão a palavra. Quando percebemos a futilidade dos nossos esforços, deixemos a porta aberta para a pessoa nos procurar, mas vamos oferecer a mesma oportunidade para outras pessoas. 

Paulo desejava a salvação dos judeus (seus parentes na carne – Romanos 9:1-4), mas viu a rejeição por muitos deles e levou a mensagem do evangelho às pessoas de outras nações (Atos 13:44-49).

Uma lição final desta instrução de Jesus: não seja cão ou porco! Mostre para Deus um coração aberto para valorizar e receber sua santa palavra!
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Fonte:http://estudosdabiblia.net/jbd028.htm

quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

As Escrituras Sagradas e Oração

15.01.2014
Do blog ESTUDOS DA BÍBLIA


Eu escrevi sobre as reuniões públicas e o lugar que o ensino da palavra tem nestas reuniões, como meio de edificação. Talvez mais importante ainda é o lugar que as Escrituras e a oração têm na vida privada devocional do povo de Deus. 

Todas estas providências divinas para ligar o povo de Deus a ele foram também dadas ao povo de Deus do Velho Testamento. Naturalmente, Israel não teve a ceia do Senhor, mas teve comemorações. Não teve o domingo, mas teve muitos dias santificados nos quais eles poderiam refletir sobre as coisas de Deus. 

Há muito para ser aprendido no Velho Testamento sobre o uso que Deus quer que seu povo faça das Escrituras. Considere a maravilhosa passagem encontrada em Deuteronômio 6:4-9.

A passagem começa assim: "Ouve, Israel, o SENHOR, nosso Deus, é o único SENHOR. Amarás, pois, o SENHOR, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de toda a tua força."

O caráter da nova aliança é tal que a lei de Deus é escrita nos corações de seu povo (Jeremias 31:31-34). Mas não nos esqueçamos que esta era a intenção de Deus na velha aliança também. E assim Moisés continua: "Estas palavras que, hoje, te ordeno estarão no teu coração". Ainda que para grande parte da nação a lei nunca foi mais do que um código externo, escrito sobre pedras e pergaminhos, Deus queria que suas palavras estivessem em seus corações. As palavras de Deus tinham que saturar a vida inteira de seu povo. Ouçam Moisés: ì "Tu as inculcarás a teus filhos", í "e delas falarás assentado em tua casa", î "e andando pelo caminho", ï "e ao deitar-te, e ao levantar-te". Deus queria que suas palavras penetrassem em toda a experiência de seu povo.

Moisés conclui: "Também as atarás como sinal na tua mão, e te serão por frontal entre os olhos. E as escreverás nos umbrais de tua casa e nas tuas portas". Para onde quer que eles se voltassem, haveriam de ver as palavras de Deus.

Não está claro que Deus tencionava que as Escrituras fossem um meio de ligar seu povo mais junto a ele e de defendê-lo da apostasia? Seria sequer concebível que a nação poderia ter se afastado de Deus se suas famílias tivessem dado às palavras de Deus este lugar em suas vidas? Eu não vejo como jamais poderia ter sido possível para a nação esquecer Deus se suas palavras tivessem sido uma parte mais importante da vida do povo. Precisamos lê-las e estudá-las. Precisamos meditar sobre elas e memorizá-las. Precisamos ensinar as palavras de Deus aos nossos filhos. Precisamos ler as Escrituras com eles. Precisamos falar sobre as palavras de Deus com eles. Precisamos fazer que as palavras de Deus sejam importantes para eles. Precisamos fazer com que eles saibam que as palavras de Deus são importantes para nós.

Eu conheço a esposa de um presbítero que ajudava sua mãe a estender roupas para secar quando ainda era bem pequenina. Ela se lembra com prazer de levantar os prendedores para sua mãe, que ia pendurando as roupas e falando com ela a respeito das Escrituras. Não teve aquela mãe uma idéia certa?

Lembro-me de ter sentado em meu escritório na cidade de Romulus, Michigan, E.U.A. e de ter falado com um bom amigo a respeito da necessidade de ler as Escrituras com nossos filhos. Ele e sua esposa começaram a fazer isso regularmente, diariamente, penso. Pouco tempo depois ficaram supresos ao ver o pequeno Robin, com mais ou menos dois anos de idade, começar a falar de Deus e de Jesus a toda hora. Não é isto que queremos? Não é isto que Deus quer?

Não levará mais do que uma hora por semana de escola dominical para desfazer as horas incontáveis de influências destrutivas e hostis à fé que nossos filhos estão recebendo das escolas, da televisão e das pessoas da sociedade pagã? Gastar mais tempo brincando com nossos filhos é necessário, porém isso não fará deles cristãos. Precisamos ensinar-lhes as Escrituras. E precisamos fazê-lo antes que seja muito tarde. Provérbios 19:18 diz que devemos corrigir nossos filhos "enquanto há esperança". Enquanto há esperança! Pais, por favor, não esperem tanto tempo. 

O Salmo 1:2 diz que o homem bom: "Antes, o seu prazer está na lei do SENHOR, e na sua lei medita de dia e de noite". Isto é mais do que leitura ocasional da Bíblia. É saturação da mente com as palavras de Deus. Pedro diz que devemos ter a fome pela palavra de Deus que um recém-nascido tem pelo seu leite (1 Pedro 2:2). Pais, lembram-se daquelas noites sem dormir, quando estavam aprendendo o significado desta escritura? 

Quanto mais eu estudo as diferentes partes da Bíblia, mais eu me convenço de que precisamos nos familiarizar com todas as partes dela. As Escrituras não só criam a fé (Romanos 10:17). Elas também sustentam a fé durante todas as provações da vida.

Em alguns lugares das Escrituras Deus providenciou o auxílio de que precisamos para cada provação. O livro de Jó contém o apoio para a fé, que é útil em mais de uma situação em que os humanos possam estar. Eclesiastes luta com muitos dos problemas da fé que encontramos, e dá respostas razoáveis que são satisfatórias, se não para todos, pelo menos para o discípulo que quer uma solução razoável para os seus problemas. Estou convencido que em algum lugar da bíblia está a resposta para todos os problemas dos discípulos. Eu tenho tido muitas ocasiões quando algo na Bíblia se dirigiu diretamente a minha necessidade, e apoiou minha fé exatamente no ponto onde ela estava em provação. 

Precisamos da palavra de Deus quando nossa fé está em provação. Quanto mais da palavra de Deus sabemos, mais apoio a nossa fé terá quando a crise chegar. Quando nossa fé estiver por um fio, a palavra de Deus terá algo para agüentá-la justamente no ponto em que ela precisa de apoio. Mas se não conhecermos a palavra de Deus, aquele fio poderá se romper.

Naturalmente muitas pessoas morrem com fé e vão para o céu sem nunca terem tido um sólido conhecimento da escritura. Pode ser que nossa fé nunca venha a ser provada naquele ponto em particular para o qual o livro de Jó, ou o Eclesiastes, ou Habacuque, ou o Salmo 73 é destinado a dar apoio. Ainda, quanto mais conhecermos as Escrituras, tanto mais úteis poderemos ser para qualquer outra pessoa cuja experiência é diferente da nossa. Você não gostaria de ser o meio de dar apoio à fé de um amigo ou vizinho, ou irmão ou irmã? Então, estude sua Bíblia.

Sejamos gratos pela maravilhosa misericórdia de Deus, que o levou a prever as necessidades de seu povo e a providenciar meios abundantes de uni-lo a ele e evitar a sua separação. Um destes meios é as Escrituras. Seríamos não somente muito ingratos mas também, excessivamente tolos se negligenciarmos esta dádiva.

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Fonte:http://www.estudosdabiblia.net/a2_6.htm

terça-feira, 14 de janeiro de 2014

A História do Plano da Redenção

14.01.2014
Por  Bob Waldron


"Temos apenas uma chance em toda a nossa vida; portanto, agarre-se a ela com todo o entusiasmo que você tiver."

É isto tudo o que há? Como cristão, estou perdendo alguma coisa valiosa? Há alguns prazeres neste mundo que eu não possuo. Se isto for tudo o que espero, então, como disse Paulo, sou o mais infeliz de todos os homens (1 Coríntios 15:19).

Mas, há uma outra forma de olharmos a vida sob o sol. Esta nem é a "vida" verdadeira. Este é apenas um breve período de experiência, para comprovar se eu posso ter o privilégio de viver no céu, com o próprio Deus, por toda a eternidade. Jesus antecipou-se em preparar mansões para os que passarem na prova (João 14:1-3). Ainda que eu viva noventa anos ou mais, aqui, este é apenas um prazo curto, comparado com a totalidade das coisas. "Que é a vossa vida? Sois, apenas, como neblina que aparece por instante e logo se dissipa" (Tiago 4:13-15).

Abraão teve esta visão da vida na terra. Eis porque pôde deixar seu lar e sua parentela e ir para uma terra que Deus lhe indicaria. Estava buscando uma cidade cujo arquiteto e edificador é Deus (Hebreus 11:8-10). Eis porque Moisés pôde abandonar a honra de ser chamado o filho da filha do Faraó. Ele pôde ver que as riquezas que Deus oferece aos justos, como recompensa, são muito maiores do que quaisquer breves prazeres que o pecado pode oferecer aqui neste mundo (Hebreus 11:24-26).

Eis porque Paulo pôde rejubilar-se em uma prisão romana, enfrentando a morte por sua fé em Cristo. Ele era humano. Não queria a dor do sofrimento, mas viu uma coroa guardada para ele, fazendo com que qualquer sofrimento atual parecesse ser apenas momentâneo (2 Timóteo 4:6-8).

Mesmo uma pessoa feliz e despreocupada tem problemas: dor, doença, tristeza, receio, etc. Eu, como cristão, posso compartilhar a maior parte das alegrias deste mundo. Sempre há uma saída legítima para todo desejo físico que eu tiver. Eu, também, tenho problemas, porque sou um ser humano. Mas, ao invés de ser o mais infeliz dos homens, o cristão é aquele que deve ser invejado.

O cristão pode olhar para a verdadeira "vida", onde nenhum problema existirá. De fato, temos uma âncora para nossa alma (Hebreus 6:19). O que o cristão tem para se preocupar com condições aqui? O que importa se as coisas são obscuras, se eu tenho a esperança que faz com que valha a pena resistir a qualquer coisa, nestes breves anos, para viver na eternidade com Deus ?

Mas, como pode alguém ter esta esperança? Como ela surgiu? A Bíblia nos diz. Ela não é uma série de histórias desconexas, do tipo "era uma vez . . . ." É a revelação do belo e eterno plano que Deus fez para a redenção da humanidade.

Deus fez o homem. O homem é um ser que raciocina, feito à imagem de Deus. Tem ele a capacidade de escolher o que será. Como Criador do homem, Deus entende e atendeu a todas as necessidades do homem. Concebeu o homem para ser o mais feliz como um companheiro de Deus.

Deus ofereceu ao homem a oportunidade de tal companhia na terra, no Jardim do Éden, onde ele andava com o homem no frescor da noite. Entretanto, o homem abandonou este privilégio por sua própria e livre vontade, ao optar por ouvir o conselho do diabo.

Deus tinha se preparado para a escolha do homem. Ele já tinha um plano para a redenção do homem (Éfesios 3:11). O homem não mais poderia compartilhar a companhia de Deus aqui, porque o pecado separa o homem de Deus. Então, Deus ofereceu ao homem uma bênção muito maior, a oportunidade de viver para sempre com ele, no céu.

Todavia, há determinadas condições, que o homem deve cumprir. Nenhum homem é forçado a servir a Deus. Mas, a oportunidade maravilhosa é oferecida a todos, desde que aceitem as condições de Deus.

Que condições Deus poderia impor? Como Deus poderia determinar quem poderia ter esta vida? Ele poderia, com justiça, condenar toda a humanidade, porque todos os homens pecaram (Romanos 3:23) e o salário do pecado é a morte (Romanos 6:23). Entretanto, Deus ama o homem e preferiria que ninguém perecesse (2 Pedro 3:9). Talvez ele pudesse salvar toda a humanidade, não importando o quanto corrompida, mas isto não se daria, porque Deus não pode tolerar a iniqüidade (Isaías 59:1-2). Talvez ele pudesse salvar arbitrariamente alguns e condenar a outros, mas Deus não faz acepção de pessoas (Atos 10:34).

Portanto, Deus mesmo determinou pagar o preço do pecado. Desta forma, o amor de Deus pelo homem poderia ser manifestado, ao oferecer ao homem a oportunidade da salvação. Ao mesmo tempo, a justiça de Deus poderia ser satisfeita pelo preço pago pelo pecado.

O homem, por si próprio, não poderia pagar o preço. Cada pessoa que tenha vivido bastante para ser responsável perante Deus tem pecado. Adão pecou no Éden. Noé foi salvo na arca, porque era justo, mas plantou mais tarde uma vinha e embriagou-se com vinho. Abraão é chamado o pai da fé, mas mentiu em pelo menos duas ocasiões. Davi foi um homem segundo o coração de Deus, mas cometeu adultério e assassinato. Cada homem teria que morrer pelos seus próprios pecados, encerrando assim a continuidade da companhia de Deus.

Mas, como poderia Deus pagar o preço pelo pecado do homem? A morte é o preço que Deus estabeleceu (Gênesis 2:17; Romanos 6:23). Mas a Divindade, como Divindade, não pode morrer. Portanto, o plano de Deus foi enviar a Divindade, a Palavra eterna, à terra, em forma humana, como seu Filho. Seu Filho mostraria ao homem como deve ser o ser humano perfeito. Então, aquele Filho, como Divindade em forma humana, morreria para pagar o preço dos pecados dos homens.

O homem não percebeu a necessidade de tal preço, quando foi expulso do Paraíso. Toda a Bíblia mostra ao homem quão fracos eram seus próprios esforços para sua própria salvação. O homem é deixado com uma só conclusão: não há esperança alguma, sem Deus!

Não podemos responder a pergunta sobre por que Deus chegou a criar o homem. Não podemos saber, igualmente, porque ele amou o homem o bastante para oferecer-lhe a chance de viver no Paraíso. Todavia, podemos ver o maravilhoso plano, que ele revela na Bíblia para nós. Que direito tenho eu, como um homem insignificante, de contestar suas condições, quando ele me oferece tal recompensa?

A História da Redenção

"No princípio. . . ." Volte comigo a este tempo. Não havia mundo, não havia universo, não havia vida física, não havia substância física, e não havia tempo. A eternidade não tem princípio nem fim. O que existia? Como foi que tudo o que conhecemos chegou a existir? O que tudo isto significa?

Havia três seres em existência, que eram perenes como a própria eternidade: Jeová, o Verbo, e o Espírito Santo. Estes Seres separados, não obstante, são um só em propósito, em virtude e em divindade. Eles compõem tudo o que é Divino.

Em algum tempo Snão temos idéia de quando, ou por quêS seres celestiais menores foram criados. Lemos sobre as inumeráveis hostes de anjos (Apocalipse 5:11), de serafins (Isaías 6:2) e querubins (Gênesis 3:24) e outras criaturas celestiais, ao redor do trono de Deus (Apocalipse 4). Em algum tempo, alguns destes seres celestiais cometeram pecado (2 Pedro 2:4). Uma vez mais, não sabemos a razão. Estes assuntos constituem as coisas encobertas, que pertencem a Deus. Um local de punição, terrível além de nossa compreensão, foi preparado para estes seres corrompidos (Mateus 25:41). Foram entregues "a abismos de trevas, reservando-os para juízo" (2 Pedro 2:4). Estes seres celestiais são mais poderosos que o homem, mas, como seres criados, são muito inferiores a Deus, o Criador.

"No princípio", Deus falou e o universo físico foi criado. Começou então a pôr vida na terra. Em primeiro lugar vieram as plantas, então os peixes, as aves e os animais da terra. O processo da criação não estava ainda completo, porque não havia ainda vida que pudesse entender ou compartilhar a companhia de Deus. Por isso, foi criado o homem. "Façamos o homem à nossa imagem..." (Gênesis 1:26). O homem não é como Deus, em aparência ou poder. O homem é como Deus porque pode raciocinar e tem uma alma em seu interior, que jamais deixará de existir.

Deus colocou Adão e Eva num jardim de beleza, muito melhor do que os que podemos encontrar hoje. Era uma terra nova, não poluída. Toda planta desejável estava lá. Não havia cardos nem abrolhos. Não havia dor nem tristeza. Não havia ansiedade nem temor. Adão e Eva tinham acesso à Árvore da Vida, de forma que jamais morreriam. E o melhor de tudo, tinham a companhia do próprio Deus (Gênesis 3:8).

Entretanto, Deus não desejava uma criatura que vivesse em sua companhia simplesmente porque não havia nada mais que pudesse fazer. Neste caso, o homem não seria mais do que um robô programado para adorar a Deus e incapaz de qualquer outra coisa. Então, Deus deu-lhe um mandamento. Adão e Eva estavam proibidos de comer do fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal.

Havia alimento em abundância, por isso a fome não os encorajou a comerem do fruto proibido. O jardim do Éden era tão grande que corriam quatro rios através dele, por isso, não havia nenhuma razão para a tentação estar constantemente diante seus olhos. Mas a humanidade é fraca. Quando a serpente tentou Eva, esta foi enganada e comeu do fruto proibido. Deu-a a Adão e ele também a comeu.

Agora conheciam a vergonha, a culpa e o medo. Deus deu a cada um dos culpados uma maldição: dor, tristeza, problemas, espinhos, a morte, a separação da árvore da vida e, pior de tudo, a separação da companhia de Deus.

Seu pecado não foi surpresa para Deus. Ele sabia, antes da criação, que o homem seria fraco, e havia se preparado para a queda do homem. Deus já havia planejado como o homem poderia ser salvo. Adão e Eva desistiram da oportunidade de felicidade completa nesta terra. Deus começou o longo processo de revelação de seu plano sobre como o homem poderia viver para sempre com ele, desde que aceitasse as suas condições.

Mesmo com esta primeira maldição, Deus deu o primeiro vislumbre de esperança de um dia quando alguém da descendência da mulher feriria a cabeça da serpente (Gênesis 3:15). A maldade triunfou neste dia com Adão e Eva, mas algum dia o homem triunfaria por aquele que Deus enviaria para completar o seu plano.

Deus jamais se esqueceu por um só momento de seu propósito. Muitos, muitos anos se passaram desde o dia em que Adão pecou. As pessoas que viveram não podem ser contadas. A Bíblia nos conta apenas de alguns da vasta multidão que viveu, porque são aqueles através dos quais ele revelou o seu plano.

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Fonte:http://www.estudosdabiblia.net/a1.htm

segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

O que acontecerá quando eu morrer?

13.01.2014
Do blog ESTUDOS DA BÍBLIA
Por  Lee Forsythe

O mistério que há em torno da morte ajuda a fazer da “morte” uma das nossas palavras mais temidas. O temor é natural quando se trata do desconhecido, mas somos informados acerca da morte. O mundo diz que a morte não pode ser vencida; viva o presente. Deus diz que a morte pode ser uma amiga se estivermos preparados. Podemos encarar a morte com previsão, e não com medo. Aliviemo-nos recorrendo às Escrituras.

A morte significa separação. A morte ocorre quando o corpo se separa do espírito (Tiago 2:26). Isso aconteceu a Jesus. Seu corpo foi colocado numa sepultura, mas seu espírito foi para o Hades (Atos 2:31). Jesus chamou esse lugar para os espíritos de Paraíso (Lucas 23:43).

A ressurreição de Jesus mudou a morte para sempre. O diabo tinha o poder da morte sobre o homem, mantendo este escravo (Hebreus 2:14-15). Jesus libertou o homem das cadeias do medo. Como? Ele libertou o homem dizendo-lhe exatamente o que acontece e apresentando uma maneira de vitória. Não há manifestação maior dessa esperança do que em Apocalipse 1. O apóstolo João escreve a um grupo que estava desanimado e oprimido. Ele transmite as palavras de Cristo: “Eu sou . . . aquele que vive; estive morto, mas eis que estou vivo pelos séculos dos séculos e tenho as chaves da morte e do inferno” (Apocalipse 1:17-18). Jesus tem esse grande poder de dar consolo e ânimo a seus seguidores. Se vivermos escravos da morte, perderemos a grande alegria de servir a Cristo.

O que nós, como cristãos, podemos ter como certo quando morrermos? Deixaremos para trás a doença e o sofrimento. A maioria das pessoas sofre, às vezes durante muito tempo, 

antes de morrer. Imagine-se num sofrimento indescritível num momento e no próximo estar na presença de Deus! Veja o caso de Estêvão (Atos 7:51-60). Ele está pregando, e as pessoas não querem ouvir. Elas começam a apedrejá-lo violentamente. Ele se revolve de dor à medida que recebe pedra em cima de pedra. Quando a morte chegar, será um amigo ou um inimigo?

Seu espírito foi levado a Deus, que enxugou as suas lágrimas (Apocalipse 7:17; veja Lucas 16:22). Que bênção!

Podemos estar certos de que estaremos conscientes. Continuando com Estêvão, o trecho afirma que “adormeceu” (Atos 7:60). Isso não é o “sono da alma” ensinado por alguns. É um eufemismo para “morte”. Jesus disse em João 11:11: “Nosso amigo Lázaro adormeceu, mas vou para despertá-lo”. Quando os discípulos entenderam mal, Jesus disse: “Lázaro morreu”(João 11:14). Ele entendia a morte como algo que traz sossego e descanso em vez de ser um inimigo terrível. Em Lucas 16:19-31, Jesus disse que o rico perverso e Lázaro, o justo, estavam os dois conscientes, um no paraíso, outro no tormento.

A morte significará sermos reintegrados com os nossos queridos que estão com o Senhor. 

Davi disse acerca de sua criança que partiu: “Eu irei a ela, porém ela não voltará para mim” (2 Samuel 12:23). Não apenas veremos os nossos conhecidos, mas os que foram redimidos em todas as eras (Hebreus 12:22-23). Não será maravilhoso ver e ouvir Abraão, Moisés e Daniel ‒“espíritos dos justos aperfeiçoados”?

Mas o mais maravilhoso na morte é que ela nos conduzirá à presença de nosso Pai, de Jesus, e do Espírito Santo. Em Apocalipse 7, as multidões que louvam a Deus são aqueles que saíram da grande tribulação (Apocalipse 7:9-10, 14-17). Esta bênção está reservada só para os mártires? Não. Paulo disse que “para mim, o viver é Cristo, e o morrer é lucro” (Filipenses 1:21). Não temos a mesma promessa ‒ que, após a morte, estaremos com Cristo?

Todos os cristãos precisam ver a morte como um começo e não como um fim. 

Sim, “enquanto no corpo, estamos ausentes do Senhor” (2 Coríntios 5:6) A morte acabará com essa ausência! Sei que queremos ficar aqui para a nossa família e para influenciar outras pessoas, mas não podemos ficar para sempre. Por que não viver e morrer com expectativa?

Não devemos encarar a morte da mesma forma que o mundo a encara. Para o cristão, a morte nos traz alívio do sofrimento, para um estado consciente de bênção, para uma reunião com os amados e para a presença de Deus. Como disse Paulo, isso é incomparavelmente melhor. Quando ele foi retirado da prisão, ele viu mais do que um executor (2 Timóteo 4:7-8). Ele viu um momento de dor, depois de glória! Foi glória para ele e deve ser para nós.
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Os desafios na vida do novo cristão: Continue com o Senhor

13.01.2014
Do blog ESTUDOS DA BÍBLIA
Por  Steve Cawthon

Parabéns! Você tomou a melhor decisão da sua vida S seguir a Jesus Cristo. Bem-vindo à família de Deus.

Como ocorre em qualquer família, a chegada de um novo membro é um momento importante e de grande alegria.  Nos dias que se seguem, haverá muito aprendizado, crescimento, muitos desafios, perigos, lutas, surpresas, oportunidades e uma valorização cada vez maior do Senhor que lhe salvou.

Há muitos anos, quando a igreja de Jerusalém soube que algumas pessoas de Antioquia tinham-se tornado discípulos de Cristo, enviou para lá um irmão chamado Barnabé, a fim de os ajudar.  Barnabé tinha sido apelidado "filho da exortação", porque ajudava muito os outros irmãos (Atos 4:36). "Tendo ele chegado e, vendo a graça de Deus, alegrou-se e exortava a todos a que, com firmeza de coração, permanecessem no Senhor" (Atos 11:23). 

 Agora, é possível que você pense ser desnecessária essa exortação.  Por que um cristão, salvo do pecado e da morte e esperando a alegria eterna do céu, iria até mesmo pensar em se afastar do Senhor?  Mas Jesus ensinou na parábola do semeador que alguns de seus seguidores cairiam em momentos de tentação e outros deixariam de segui-lo por causa dos cuidados desta vida (Mateus 13:1-23).  "Ora, o Espírito afirma expressamente que, nos últimos tempos, alguns apostatarão da fé . . . (1 Timóteo 4:1).  Assim, lemos na história da igreja do primeiro século que pessoas como Barnabé e Paulo viajaram bastante "fortalecendo a alma dos discípulos, exortando-os a permanecer firme na fé; e mostrando que, através de muitas tribulações, nos importa entrar no reino de Deus" (Atos 14:22).

Embora saibamos da necessidade de avisá-lo de alguns perigos que você enfrentará e deixá-lo a par da possibilidade de cair:  "Quanto a vós outros, todavia, ó amados, estamos persuadidos das coisas que são melhores e pertencentes à salvação, ainda que falamos desta maneira" (Hebreus 6:9).  Ainda que haja perigos para os quais devemos nos preparar, há também a disposição dos filhos de Deus auxílio e fortalecimento.  Promete-se "a vida eterna aos que, perseverando em fazer o bem, procuram glória, honra e incorruptibilidade"(Romanos 2:7).

Quando 3.000 pessoas aceitaram a palavra e foram batizadas em Jerusalém no Dia de Pentecostes, "perseveravam na doutrina dos apóstolos e na comunhão, no partir do pão e nas orações" (Atos 2:42).  Elas tinham muito que aprender e estavam ansiosas para crescer em Cristo. Esperamos que essa seja a sua atitude.

Os vários artigos nesta e futuras revistas foram escritos especialmente para os novos convertidos por pessoas que amam a verdade e amam os seus irmãos em Cristo. Escrevemos sobre alguns assuntos importantes que, cremos, o instruirão e incentivarão "a perseverar na graça de Deus" (Atos 13:43).



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quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

Explicando o discipulado

09.01.2014
Do blog ESTUDOS DA BÍBLIA
Por L.A. Mott.Jr

Jesus mandou seus discípulos fazer discípulos das nações, e empregou o verbo grego matheteo (Mateus 28:19). O que ele queria dizer? O que ele queria? Quando tivermos concluído a lição sobre o discipulado, os nossos alunos não devem aceitar o engano de que as idéias da “graça fácil”, tão freqüentemente associadas à religião da “fé somente”, e a aceitação superficial de Jesus no coração de uma pessoa têm algo a ver com o verdadeiro cristianismo.

Grimm-Thayer (Lexicon, p. 386) e Arndt & Gingrich (Lexicon, p. 485) usam, cada um, as mesmas três palavras para definir a palavra mathetes (do verbo manthano, aprender): “aprendiz”, “aluno” e “discípulo”. Mesmo um iniciante teria concluído isso do uso de Mateus 10:24-25 e Lucas 6:40, em que “discípulo” se opõe a “mestre”, assim como “escravo” se opõe a “senhor”.

Mas uma atenção mais ampla ao uso no Novo Testamento revela que “discípulo” implica uma ligação mais profunda com “mestre” do que às vezes podemos imaginar no uso moderno das palavras “aluno” e “estudante”. O discípulo não se senta apenas aos pés do mestre e aprende com ele. Ele na verdade se compromete ao ensino do mestre. Podem-se estudar os escritos de Karl Marx sem ser discípulo de Marx nem marxista. O discípulo implica não apenas aprender o ensino, mas a aceitação dele, dedicando-se ao mestre, aderindo ao seu ensino e ao estilo de vida devida do mestre. Portanto, palavras como “adepto” e mesmo “aprendiz” devem ser acrescentadas para completar o significado de discípulo.

Analise algumas das passagens que completam o significado da palavra discípulo. Lucas 14:25-35 fala do custo do discipulado. Três vezes Jesus fala das pessoas que “não podem” ser seus discípulos. Observe que essa forte linguagem segue os passos da parábola sobre aqueles que não levam a sério a oportunidade de entrar no reino (Lucas 14:15-24).

Em primeiro lugar, Jesus diz que devemos “aborrecer” o parente mais próximo e até mesmo a própria vida, caso contrário não poderemos ser seus discípulos (Lucas 14:26). Obviamente, o “aborrecimento” não é tomado aqui em valor absoluto. Outras passagens nos ensinam a amar essas pessoas. Então “aborrecer” é usado relativa ou comparativamente (veja Gênesis 29:31 com a declaração imediatamente anterior, no 29:30). O discipulado implica amor e lealdade para com Jesus tão grandes que qualquer outro amor parecerá como o aborrecimento em comparação. E, se não dermos essa devoção a Jesus, as conseqüências não são que nos tornamos um tipo de discípulo de segunda ou terceira categoria, mas sim que não podemos ser discípulos de forma alguma.

Lucas 14:27 liga-se a passagens como Mateus 16:21-28 e Marcos 8:31- 9:1, as quais apresentam o conceito de que a natureza do Messias determina a natureza do discipulado. Tiago e João pensavam no reino messiânico sob o aspecto das vestes reais, os exércitos em marcha e os palácios terrenos, caso em que o discipulado teria significado lugares de destaque para os discípulos principais (Marcos 10:35-45). Mas eles entenderam mal o reino. A coroa de Jesus viria à custa da cruz. E o discipulado em relação a um tal Messias significaria tomar a própria cruz e juntar-se na marcha no encalço de um Messias rejeitado e crucificado. Já que esse era o destino do Messias, nem se pode pensar em ser seu discípulo se não carregar a sua cruz, seguindo fielmente mesmo para o Gólgota, se for necessário.

Após os exemplos sobre a necessidade de levar em conta os custos antes de se lançar a qualquer grande empreendimento (Lucas 14:28-32), Jesus conclui: “Assim, pois, todo aquele que dentre vós não renuncia a tudo quanto tem não pode ser meu discípulo” (Lucas 14:33). Ele continua comparando essa pessoa ao sal que se tornou “insípido” e para nada serve, senão para ser lançado fora (Lucas 14:34-35).

“Fazei discípulos”, disse Jesus a seus apóstolos. Ele já tinha explicado o que era ser discípulo.

Terei de continuar esta exposição da próxima vez. Apenas concluirei com uma palavra de advertência. Aprendi por experiência a facilidade com que alguém é capaz de escorregar para uma visão unilateral na tentativa de dar a devida importância a uma faceta de peso do cristianismo. Não queremos realçar a dureza e a severidade do discipulado sem também apresentar as bençãos maravilhosas que traz. Caso contrário, terminaremos com um quadro muito escuro e frio.

Talvez a melhor idéia seria concluir toda a exposição com uma referência à maravilhosa promessa que Jesus deu em resposta à pergunta de Pedro (Marcos 10:28-31; veja Mateus 19:27-30).

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