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segunda-feira, 31 de agosto de 2015

Espiritualidade conjugal

31.08.2015
Do portal ULTIMATO ON LINE, 28.08.15
Por  Luiz Fernando dos Santos


“Você fez disparar o meu coração, minha irmã, minha noiva; fez disparar o meu coração com um simples olhar, com uma simples jóia dos seus colares. Quão deliciosas são as suas carícias, minha irmã, minha noiva! Suas carícias são mais agradáveis que o vinho, e a fragrância do seu perfume supera o de qualquer especiaria!” (Ct 4.9,10).

Uma das realidades mais importantes a serem resgatadas no âmbito da família é a espiritualidade conjugal. Entenda-se por espiritualidade a dinâmica do casal na sua relação entre si, diante de Deus e com Deus. Foi o pecado que introduziu no mundo esta hierarquia que submete a mulher ou leva o homem a sentir-se superior ou mais digno. Na verdade, homem e mulher possuem igual dignidade criatural, trazem em si de igual maneira a imagem e semelhança com Deus e igualmente em Cristo são herdeiros da mesma bênção. Contudo, não são iguais, possuem funções e missões diferentes, não excludentes, mas complementares entre si. E é exatamente aqui, nesta tensão de diferenciação e complementariedade que se dá a dinâmica da espiritualidade conjugal. 

A seguir, você confere cinco aspectos fundamentais para uma espiritualidade conjugal.

1. Diálogo

O casal são dois companheiros de uma viagem. Estão juntos na travessia deste mundo rumo à pátria definitiva. Enquanto peregrinam neste mundo como estrangeiros, ambos se escolheram para tornarem esta jornada mais leve, mais feliz, mais proveitosa e prazerosa a ambos. Logo, é preciso que haja harmonia, concordância, divisão de tarefas e ajuda mútua. É preciso que juntos tracem planos, estratégias, metas e que estabeleçam a rota desta viagem. A primeira exigência para o estabelecimento de uma espiritualidade conjugal saudável é o diálogo franco, aberto e respeitoso. O diálogo serve para aprofundar o conhecimento da alma, da psique, dos sentimentos do outro. O diálogo deve ser frequente, abundante. A internet, o Facebook e a TV não podem, de maneira alguma, empobrecer ou usurpar o lugar do diálogo entre o casal. O diálogo é terapêutico, curativo; nele é possível expor as feridas da alma, os arranhões e as machucaduras obtidas durante a passagem por caminhos mais difíceis e mais escuros desta viagem. 

2. Amizade 

Uma sólida espiritualidade conjugal reclama uma amizade preferencial entre si. Não é possível que homem e mulher possuam amizades mais íntimas, mais confidentes, mais frequentes do que entre si. Claro, esta amizade preferencial não é excludente. Não deve isolar o casal da vida social e da interação com o mundo. Todavia, a amizade entre si é a base para que haja confiança, respeito, prazer da companhia, estabilidade emocional e afetiva e leveza da alma. A amizade é algo que deve ser cultivado por momentos de lazer vividos juntos, por troca de gentilezas e elogios. 

3. Mentoria

Para que haja uma espiritualidade construtiva entre o casal é preciso que ambos exerçam sobre o outro uma amorosa mentoria ou direção espiritual. Isto é, quando a correção, a crítica ou uma advertência precisar ser feita que ela seja realizada com amor, com franqueza, com firmeza, com ternura e sempre desejando e demonstrando que o que se quer é a felicidade do outro. 

4. Intimidade sexual

Espiritualidade conjugal tem tudo a ver com intimidade sexual. A união sexual de um homem e uma mulher nos contornos do matrimônio é uma dádiva do paraíso ainda antes da Queda. A sexualidade é um presente de Deus para que o homem e a mulher experimentem aqui nesta vida e durante o transcurso desta existência a indizível felicidade que Deus tem em si mesmo na intimidade da Trindade. Portanto, uma espiritualidade livre de escrúpulos doentios, sem afetação ou perfeccionismo passa necessariamente pela vida sexual do casal. Vida sexual abundante, casta, sem a contaminação da pornografia ou sem a doença da perversão. Intimidade sexual que revele carinho, amor, respeito, desejo, satisfação, realização pessoal na recepção sem reservas do outro e na entrega incondicional de si mesmo. Para os cristãos a sexualidade faz parte integrante do culto espiritual e integral que o homem e a mulher devem prestar a Deus, em tudo dando graças. Vale lembrar aqui que sexualidade não se trata tanto de “genitalidade”, mas de todo um ambiente onde ambos sintam-se desejados, onde ambos percebam que suas presenças encantam e são necessárias. 

5. Leitura das Escrituras

Para que tudo isso dito seja, de fato e de verdade, eficiente, lógico, que a espiritualidade supõe que marido e mulher leiam as Escrituras juntos, que orem e cada qual ore pelo cônjuge. É evidente que precisam edificar-se mutuamente e que o homem precisa assumir e exercer em favor de sua mulher o seu ministério de pastor e sacerdote do lar cumprindo o que a Escritura lhe prescreve em Ef 5.25-32 e a esposa, como auxiliadora idônea, deve corresponder ao seu amado conforme ensina o mesmo apóstolo um pouco antes em Ef 5. 22-24. 

Que busquemos uma vida de excelência espiritual na dinâmica conjugal.


Leia também


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Fonte:

sexta-feira, 21 de agosto de 2015

Cântico de vitória

21.08.2015
Do portal GOSPEL PRIME
Por Lamartine Posella

 Adoremos a Ele em todos os momentos da nossa jornada

Cântico de vitóriaQue experiência maravilhosa deve ter sido passar pelo Mar Vermelho, tendo como paredes o mar pelos dois lados. Para aumentar o impacto no povo, de maneira que suas retinas nunca mais se esquecessem daquele evento, Deus permitiu que eles vissem os egípcios serem tragados pelo mar. Logo em seguida a esse episódio espetacular, Moisés compõe um cântico de vitória belíssimo. Um pequeno trecho que gosto muito diz assim:

Quem entre os deuses é como tu, ó Senhor? A quem é como tu poderoso em santidade, admirável em louvores, operando maravilhas? Estendeste a mão direita, e a terra os tragou. (Êxodo 15,11-12)

Se você tiver interesse em conhecer o hino inteiro, basta ler o capítulo 15 de Êxodo. O que me fascina quando leio a Bíblia é pensar no contexto histórico, mergulhar nos meandros daquilo que não está aparente.

Vejamos Moisés, por exemplo, quando ele usa a comparação: Quem entre os deuses é como tu, ó Senhor?

Moisés foi criado rodeado por muitos deuses egípcios. Ainda que sua origem hebraica (e ele provavelmente soubesse disso) lhe trouxesse a consciência do Deus verdadeiro, sua criação egípcia o preparou para aceitar ou pelo menos para estar aberto a muitos deuses.

Todavia, durante toda a sua infância e adolescência, Moisés nunca viu nada de poderoso por parte desses deuses. Agora, como instrumento do Deus verdadeiro, Ele fez o mar se abrir e fechar sobre seus inimigos. Seus lábios não podiam deixar de exaltar o Deus todo poderoso. Seu coração não poderia deixar de adorar.

Nós servimos ao único Deus verdadeiro: o Deus da Bíblia que escreve a história, que domina sobre a natureza e cuida de todos nós. Adoremos a Ele em todos os momentos da nossa jornada. Ainda que o inimigo esteja vindo por trás e à nossa frente haja um grande mar para atravessar.
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Fonte:http://artigos.gospelprime.com.br/cantico-de-vitoria/

quarta-feira, 29 de julho de 2015

A Vontade de Deus

29.07.2015
Do portal do MINISTÉRIO FIEL, 24.06.13
 
Qual é a vontade de Deus e como a conhecemos?

Romanos 12:1-2

1 Rogo-vos, pois, irmãos, pelas misericórdias de Deus, que apresenteis o vosso corpo por sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional. 2 E não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus.

O propósito de Romanos 12:1-2 é que tudo na vida deveria se tornar uma "adoração espiritual". O versículo 1: "Apresenteis o vosso corpo por sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional". O propósito de toda a vida humana aos olhos de Deus é que Cristo seja tão precioso quanto ele é. A adoração significa usar nossas mentes, corações e corpos para expressar o valor de Deus e tudo o que ele representa para nós em Jesus. Há uma forma de viver - uma forma de amar - que realiza isso. Existe uma forma de executar seu trabalho que expressa o verdadeiro valor de Deus. Se você não pode encontrá-la, talvez, signifique que você precisa mudar de emprego. Ou pode ser que o versículo 2 não esteja se cumprindo na extensão que deveria.

O versículo 2 é a resposta de Paulo sobre como tornamos tudo em nossa vida uma adoração. Precisamos ser transformados.  Não apenas nosso comportamento externo, mas a forma que sentimos e pensamos - nossas mentes. O versículo 2: "Mas transformai-vos pela renovação da vossa mente".

Tornar-se o que você é

Aqueles que creem em Cristo Jesus já são novas criaturas compradas com sangue. "E, assim, se alguém está em Cristo, é nova criatura" (2 Coríntios 5:17). Porém, agora, precisamos nos tornar o que nós somos. "Lançai fora o velho fermento, para que sejais nova massa, como sois, de fato, sem fermento" (1 Coríntios 5:7).

"E vos revestistes do novo homem que se refaz para o pleno conhecimento, segundo a imagem daquele que o criou" (Colossenses 3:10). Você foi criado novo em Cristo; e agora você é renovado dia a dia. É nisso que focamos na última semana.

Agora, focamos na última parte do versículo 2, o propósito da mente renovada: "E não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, [agora, surge o propósito]  para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus". Desse modo, este artigo terá como foco o sentido da expressão "vontade de Deus" e como podemos conhecê-la.

As duas vontades de Deus

Há dois sentidos claros e muito diferentes para a expressão "vontade de Deus" na Bíblia. Precisamos conhecê-los e definir qual deles é usado em Romanos 12:2. De fato, saber a diferença entre esses dois sentidos da "vontade de Deus" é crucial para entendermos um dos maiores e mais perplexos fatos em toda a Bíblia, que Deus é soberano sobre todas as coisas. Significa que Deus desaprova algumas coisas que ele ordena que aconteçam. Isto é, ele proíbe algumas das coisas em que ele é a causa. E ele ordena algumas das coisas em que causa obstáculo. Ou, para expressar isso de um modo paradoxal: Deus deseja que alguns eventos ocorram em um sentido que ele não deseja em outro sentido.

1. A vontade de decreto ou vontade soberana de Deus

Vamos examinar as passagens da Escritura que nos fazem pensar dessa forma. Primeiro, considere as que descrevem "a vontade de Deus" como seu controle soberano sobre tudo o que acontece. Uma das mais explícitas é o modo como Jesus falou da vontade de Deus no Getsê mani quando orou . Ele disse em Mateus 26,39: "Meu Pai, se possível, afasta de mim este cálice! Todavia, não seja como eu quero, e sim como tu queres". A quê a vontade de Deus se refere nesse versículo? Ela se refere ao plano soberano de Deus que ocorrerá nas próximas horas. Você relembra como Atos 4:27- 28 declara isto; "Porque verdadeiramente se ajuntaram nesta cidade contra o teu santo Servo Jesus, ao qual ungiste, Herodes e Pôncio Pilatos, com gentios e gente de Israel, para fazerem tudo o que a tua mão e o teu propósito predeterminaram". Portanto, a "vontade de Deus" era que Jesus morresse. Esse foi o seu plano, seu decreto. Não havia como mudá-lo e Jesus se curvou e disse: "Aqui está o meu pedido, mas faça o que for melhor". Essa é a vontade soberana de Deus.

E não deixe de entender um conceito bastante crucial aqui que inclui os pecados do homem. Herodes, Pilatos, os soldados, os líderes judeus - todos eles pecaram ao cumprirem a vontade de Deus, que seu Filho fosse crucificado (Isaías 53:10). Desse modo, entenda esse aspecto com muita clareza: Deus deseja que aconteçam algumas coisas que ele odeia.

Aqui há um exemplo de Pedro. Em 1 Pedro 3:17, ele escreve: "Porque, se for da vontade de Deus, é melhor que sofrais por praticardes o que é bom do que praticando o mal". Em outras palavras, talvez seja a vontade de Deus que cristãos sofram por fazer o bem. Ele tem em mente a perseguição. Mas a perseguição de cristãos que não merecem isso é pecado. Por conseguinte, Deus, às vezes, deseja que eventos aconteçam e que incluam o pecado. "É melhor sofrer por fazer o bem, se isso tiver que ser a vontade de Deus".

Paulo apresenta uma declaração sintética e abrangente dessa verdade em Efésios 1:11: 

"Nele, digo, no qual fomos também feitos herança, predestinados segundo o propósito daquele que faz todas as coisas conforme o conselho da sua vontade". A vontade de Deus é o governo soberano dele em tudo o que acontece. E há muitas outras passagens na Bíblia ensina ndo que a providência de Deus sobre o universo se estende aos detalhes mais simples da natureza e decisões humanas. Nenhum pardal cairá por terra sem o consentimento de vosso Pai (Mateus 10:29). "A sorte se lança no regaço, mas do Senhor procede toda decisão" (Provérbios 16:33). "O coração do homem pode fazer planos, mas a resposta certa dos lábios vem do Senhor" (Provérbios 16:1). "Como ribeiros de águas, assim é o coração do rei na mão do Senhor; este, segundo o seu querer, inclina-o" (Provérbios 21:1).

Este é o primeiro sentido da vontade de Deus: o controle soberano de Deus sobre todas as coisas. Chamaremos isso de "vontade soberana" ou "vontade de decreto" de Deus. Ela não pode ser quebrada. Ela sempre acontece. "Todos os moradores da terra são por ele reputados em nada; e, segundo sua vontade, ele opera com o exército do céu e os moradores da terra; não há quem lhe possa deter a mão, nem lhe dizer: 'O que fazes?'" (Daniel 4:35).

2. A vontade de preceito de Deus

Agora, o outro sentido da "vontade de Deus" na Bíblia é que podemos nos referir à "vontade de preceito". Sua vontade é o que ele nos manda fazer. Essa é a vontade de Deus que podemos desobedecer e podemos falhar em cumprir. A vontade de decreto de Deus, nós a cumpriremos ainda que creiamos nela ou não. Já a vontade de preceito, podemos falhar em cumpri-la. Por exemplo, Jesus disse: "Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor, entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus" (Mateus 7:21). Nem todos cumprem a vontade de seu Pai. Ele declara assim. "Nem todos entrarão no reino dos céus". Por quê? Porque nem todos fazem a vontade de Deus.

Paulo afirma em 1 Tessalonicenses 4:3: "Pois esta é a vontade de Deus: a vossa santificação, que vos abstenhais da prostituição". Aqui, temos um exemplo muito específico sobre o que Deus preceitua para nós: santidade, santificação, pureza sexual. Essa é sua vontade de preceito. Mas, ó, muitos não a obedecem.

Então, Paulo declara em 1 Tessalonicenses 5:18: "Em tudo, dai graças, porque esta é a vontade de Deus em Cristo Jesus para convosco". Novamente, há um aspecto específico de sua vontade de preceito: em tudo, dai graças. No entanto, muitos não cumprem essa vontade de Deus.

Mais um exemplo: "Ora, o mundo passa, bem como a sua ganância; aquele, porém, que faz a vontade de Deus, permanece eternamente" (1 João 2:17). Nem todos permanecem para sempre. Alguns permanecem, outros não. A diferença? Alguns fazem a vontade de Deus, outros não. A vontade de Deus, nesse sentido, nem sempre acontece.

Assim, concluo dessas passagens e de muitas outras da Bíblia, que há duas formas de falar a respeito da vontade de Deus. Ambas são verdadeiras e importantes para se compreender e crer. Uma, podemos chamar vontade de decreto de Deus (ou sua vontade soberana) e a outra, podemos chamar vontade de preceito de Deus. Sua vontade de decreto sempre acontece independente se cremos nela ou não. Sua vontade de preceito pode ser quebrada.

A preciosidade dessas verdades

Antes de relacionarmos as duas formas da vontade de Deus à passagem de Romanos 12:2, permita-me comentar como são preciosas essas duas verdades. Ambas correspondem a uma profunda necessidade que todos temos quando somos profundamente machucados ou vivenciamos grande perda. Por um lado, precisamos ter a segurança de que Deus está no controle e, portanto, é capaz de fazer com que todo sofrimento e perda cooperem para o meu bem e o bem de todos os que o amam. Por outro lado, necessitamos saber que Deus é solidário conosco e não tem prazer no pecado ou sofrimento em si mesmo ou do que advém deles mesmos. Essas duas necessidades correspondem à vontade de decreto de Deus e à sua vontade de preceito.

Por exemplo, se você foi severamente violentado quando criança e alguém lhe pergunta: "Você considera que isso foi a vontade de Deus?" Você, agora, tem uma maneira de formular um sentido bíblico para es sa experiência e apresentar uma resposta que não contradiz a Bíblia. Você pode dizer: "Não, isso não foi a vontade de Deus, porquanto ele preceitua que os seres humanos não sejam violentos, mas que amem uns aos outros. A violência quebrou seu mandamento e, por conseguinte, moveu seu coração com ira e tristeza (Marcos 3:5). Mas, em outro sentido, sim, foi a vontade de Deus (sua vontade soberana), porque há centenas de modos como ele poderia ter impedido esse acontecimento. Todavia, por razões que não entendemos plenamente ainda, ele não o fez".

E correspondendo a essas duas vontades, há duas coisas de que o cristão precisa nessa situação: uma é um Deus que é forte, soberano o bastante para transformar isso para o bem; e a outra é um Deus que é capaz de ser solidário com você. Por um lado, Cristo é um soberano grande Rei e nada acontece além de sua vontade (Mateus 28:18). Por outro lado, Cristo é um Sumo Sacerdote e se solidariza com sua fraqueza e sofrimento (Hebreus 4:15). O Espírito Santo nos conquista e vence nossos pecados quando ele deseja (João 1:13; Romanos 9:15 -16), e permite a si mesmo ficar entristecido, ser apagado e sentir ira quando ele o quiser (Efésios 4:30; 1 Tessalonicenses 5:19). Sua vontade soberana é invencível e sua vontade de preceito pode ser deploravelmente quebrada.

Precisamos de ambas verdades - dessas duas compreensões da vontade de Deus - não apenas para conferir sentido à Bíblia, mas para nos apegarmos firmemente a Deus quando estivermos sofrendo.

Qual das duas vontades é referida em Romanos 12:2?

Agora, qual dessas verdades é referida em Romanos 12:2: "E não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus"? A resposta é que Paulo se refere à vontade de preceito de Deus. Digo isso por, pelo menos, duas razões. Uma é que Deus não tem a intenção de que saibamos sua vontade soberana antecipadamente. "As coisas encobertas pertencem ao Senhor, nosso Deus, porém as reveladas nos pertencem, a nós" (Deuteronômio 29:29). Se você deseja saber os detalhes futuros da vontade de decreto de Deus, você não quer uma mente renovada, você quer uma bola de cristal. Isso não se chama transformação e obediência; chama-se adivinhação, vaticínio.

A outra razão para dizer que a vontade de Deus em Romanos 12:2 é a vontade de preceito e não sua vontade de decreto é que a frase "para que experimenteis qual seja a boa" implica que devemos aprovar a vontade de Deus e então, obedientemente, cumpri-la. Porém, de fato, não devemos aprovar o pecado ou praticá-lo, embora ele seja parte da vontade soberana de Deus. O sentido de Paulo em Romanos 12:2 é parafraseado em Hebreus 5:14: "Mas o alimento sólido é para os adultos, para aqueles que, pela prática, têm suas faculdades exercitadas para discernir não somente o bem, mas também o mal". (Veja outra paráfrase em Filipenses 1:9-11). Esse é o propósito do versículo: não se referir à secreta vontade de Deus que ele planeja realizar, mas ao discernimento da vontade revelada de Deus que deveríamos cumprir.

Três estágios do conhecimento e do cumprimento da vontade revelada de Deus

Há três estágios do conhecimento e cumprimento da vontade revelada de Deus, isto é, sua vontade de preceito; e toda ela requer a renovação da mente com o Espírito Santo concedendo o discernimento de que falamos anteriormente.

Primeiro estágio

Primeiro, a vontade de preceito de Deus é revelada com autoridade definitiva e decisiva somente na Bíblia. E precisamos da mente renovada para compreender e aceitar o que Deus preceitua na Escritura. Sem a mente renovada, distorceremos as Escrituras para evitar obedecer a seus mandamentos radicais de abnegação, amor, pureza e suprema satisfação em Cristo somente. A vontade de preceito autoritária de Deus é encontrada apenas na Bíblia. Paulo afirma que as Escrituras são inspiradas e tornam o cristão "perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra" (2 Timóteo 3:17). Não apenas para algumas boas obras. "Toda boa obra". Ó, quanta energia, tempo  e devoção os cristãos deveriam dedicar meditando na Palavra de Deus escrita.

Segundo estágio

O segundo estágio da vontade de preceito de Deus é nossa aplicação da verdade bíblica às novas situações que talvez sejam tratadas explicitamente na Bíblia. A Bíblia não fala com qual pessoa se casar, ou qual carro dirigir, ou se  deve possuir uma casa, ou onde deve desfrutar suas férias, qual plano de telefone celular você deve comprar, qual a melhor marca de suco de laranja que deve consumir. Ou mil outras escolhas que você deve fazer.

É necessário que tenhamos uma mente renovada; que seja tão moldada e tão dirigida pela vontade revelada de Deus na Bíblia que percebamos e avaliemos todos os fatores relevantes com a mente de Cristo, e discirnamos o que Deus nos chama a realizar. É muito diferente de tentar constantemente ouvir a voz de Deus dizendo faça isso ou faça aquilo. As pessoas que tentam conduzir suas vidas ouvindo vozes não estão em harmonia com Romanos 12:2.

Há uma diferença imensa entre orar e trabalhar para uma mente renovada que discerne como aplicar a Palavra de Deus, por um lado, e o hábito de pedir a Deus para lhe dar uma nova revelação sobre o que fazer, por outro lado. Adivinhação não requer transformação. O propósito de Deus é uma nova mente, uma nova forma de pensar e julgar, não apenas nova informação. Seu propósito é que sejamos transformados, santificados, libertos pela verdade de sua Palavra revelada (João 8:32; 17:17). Assim, o segundo estágio da vontade de preceito de Deus é o discernimento da aplicação das Escrituras às novas situações da vida por meio de uma mente renovada.

Terceiro estágio

Finalmente, o terceiro estágio da vontade de preceito de Deus se refere à vasta maioria de nós, que não reflete antes de agir. Arrisco-me a dizer que em 95% do seu comportamento você não premedita. Isto é, a maioria de seus pensamentos, atitudes e ações são espontâneas. São apenas extravasamento do que está no interior. Jesus disse: "Porque a boca fala do que está cheio o coração. O homem bom tira do tesouro bom coisas boas; mas o homem mau, do mau tesouro tira coisas más. Digo-vos que de toda palavra frívola que proferirem os homens, dela darão conta no Dia do Juízo" (Mateus 12:34-36).

Por que chamo isso de parte da vontade de preceito de Deus? Por uma razão. Porque Deus preceitua coisas como: não se ire. Não seja orgulhoso. Não cobice. Não fique ansioso. Não seja ciumento. Não seja invejoso. E nenhuma des sas ações são premeditadas. Ira, orgulho, cobiça, ansiedade, ciúme, inveja - elas todas surgem no coração sem a reflexão ou intenção. E somos culpados por causa delas. Elas quebram o mandamento de Deus.

Portanto, não está claro que há uma grande tarefa na vida cristã? Ser transformado pela renovação de sua mente. Precisamos de novos corações e novas mentes. Faça com que a árvore seja boa e o fruto será bom (Mateus 12:33). Esse é o grande desafio. É o que Deus o desafia a fazer. Você não pode fazer isso com suas próprias forças. Você precisa de Cristo, que morreu por seus pecados. E você precisa do Espírito Santo para conduzi-lo à verdade que exalta a Cristo .

Entregue-se a isso. Mergulhe na Palavra de Deus; sature sua mente com ela. E ore para que o Espírito de Cristo faça você tão novo que o extravasamento seja bom, agradável e perfeito - a vontade de Deus.
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Fonte:http://www.ministeriofiel.com.br/artigos/detalhes/535/A_Vontade_de_Deus

quinta-feira, 4 de junho de 2015

Consciência da presença de Deus

04.06.2015
Do portal VERBO DA VIDA, 30.082013
Por Sylvia Lima

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“Porque a tua benignidade é melhor do que a vida, os meus lábios te louvarão. Assim eu te bendirei enquanto viver; em teu nome levantarei as minhas mãos”. (Salmos 63.3-4)
 
Deus tem provado para nós esses dias o quanto Ele tem cuidado de nós.

Diante das coisas que tenho visto acontecer tenho pensado: “Senhor, quem pode medir o tamanho do seu amor?. Como é grande a sua bondade, misericórdia,  graça e o seu poder.”

Você não tem ideia do quanto Deus é amoroso e cuidadoso conosco. Ele tem cuidado da sua vida todos os dias e talvez você só saiba disso quando chegar ao céu. Ele tem te livrado do homem maligno, tem evitado que o mal chegue sobre ti, sobre a tua casa e nós precisamos ter gratidão em nosso coração. Precisamos reconhecer a presença que está em nós.

Existe algo que destrói a nossa vida espiritual e nossa intimidade com o Senhor, o costume. O costume destrói a sua fé, ele acaba com o seu fervor e com a força de Deus que existe dentro de você

“Examinai-vos a vós mesmos, se permaneceis na fé; provai-vos a vós mesmos. Ou não sabeis quanto a vós mesmos, que Jesus Cristo está em vós? Se não é que já estais reprovados”. (II Coríntios 13.5)

Ele manda examinarmos a nós mesmos, para ver se de fato, estamos andando na fé.  Fé em Deus é a base da nossa vida cristã. As vezes, estamos vivendo na igreja, em meio aos irmãos em Cristo, mas não estamos com a consciência da sua presença dentro do nosso coração.

Algumas pessoas ficam na igreja porque gostam da música, outras se sentem bem porque estão no meio de pessoas agradáveis, porque se sentem amadas, porque são bem recebidas, as vezes, estão pesadas, desencorajadas e se sentem animadas lá, algumas se sentem tão leves quando estão na igreja. Sabemos que podemos ouvir a Palavra até sermos aliviados por ela, podemos gostar das músicas e de estar perto dos irmãos. 

Podemos até fazer a obra de Deus, mas a nossa vida pode estar reprovada na fé.

O que nos livra de errar e pecar, de viver uma vida de costume é a consciência da presença de Deus em nós e isso é algo ativo e constante. Tenha a consciência do por que está fazendo as coisas.

Em tudo o que for realizar tenha a motivação certa. Qual a sua motivação em cantar, evangelizar e pregar?

Isso te manterá afogueado. Muitos vêm e vão e não se mantém porque não tem essa consciência. Elas não conseguem ser fervorosas de espírito, porque lhes falta essa consciência.
 
Deus não nos chamou para viver uma vida de costumes. Quando lemos sobre a história de Elias e Eliseu tem uma passagem em que eles perguntaram: Onde está o Deus de Elias? E nós sabemos que houve uma manifestação e operação sobrenatural e eles viram onde estava o Deus de Elias.

Mas, nessa geração nós somos os Elias de Deus. Eu te pergunto: onde estão os Elias de Deus? Quem são as pessoas que irão manifestar o poder? Quem vai ativar e liberar o avivamento que está pronto para acontecer?

Existe uma unção disponível para nós manifestarmos a presença de Deus onde estivermos. Destravando coisas, situações e condições por causa da presença que elas carregam. Onde estão essas pessoas que vão condenar as obras do diabo?
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Fonte:http://verbodavida.org.br/feminina/feminina-colunistas/feminina-sylvialima/consciencia-da-presenca-de-deus/

quinta-feira, 7 de maio de 2015

A loucura da idolatria

07.05.2015
Do portal ULTIMATO ON LINE
Por Rev. Glenn Thomas Every-Clayton*

texto básico: Isaías 44.1-28
texto devocional: Isaías 44.1-8
versículo-chave: Isaías 44.6

“Eu sou o primeiro e eu sou o último, e além de mim não há Deus”
alvo da lição:
  Mostrar a loucura da idolatria: “Recusaram-se a crer nela (na Verdade) e a ama-lá, e a deixar que ela os salvasse; portanto, Deus permitirá que eles creiam de todo o coração nestas mentiras” (2Ts 2.10-11 – A Bíblia Viva).

leia a Bíblia diariamente:
 
seg Is 40.12-20
ter Is 40.21-31
qua Dt 33.25-29
qui Jr 10.1-16
sex Is 45.19-25
sáb Is 46.1-11
dom Sl 135.1-21

A menção da Babilônia, no capítulo 39 de Isaías, leva o profeta a um futuro mais distante, e a partir do capítulo 40 ele começa a tratar do exílio que Israel sofrerá naquele país. Deus, o único Criador (Is 40.25-28), levantará um conquistador militar (Is 41.2-5) que libertará Seu povo (Is 41.15-16).

Mas Isaías percebe um problema maior que o cativeiro político: no exílio, Israel entrará em contato com o mundo das nações pagãs, idólatras (Is 40.19-20; 41.7). Como vai reagir? Será seduzido pela lógica da história? “Se Babilônia venceu Jerusalém, logo Bel (o deus da Babilônia) é mais forte que o Senhor. Está na hora de mudar de religião. Precisamos de uma fé que funciona mesmo, de um deus vencedor. Vamos seguir Bel”.

O capítulo 44 segue um esboço simétrico, um tipo de estrutura bastante comum na poesia hebraica:

Isaías 44

v. 1-5 O Deus que vai fazer
v. 6-8 O único Deus real
v. 9-20 A loucura da idolatria
v. 21-23 O único Deus real
v. 24-28 O que Deus vai fazer

I. O derramamento do Espírito (Is 44.1-5)

 1. Os três nomes de Israel (Is 44.1-2)

Nesse apelo inicial, Deus usa três nomes diferentes para chamar a atenção do Seu povo, nomes que podem se aplicar a nós também:

a. Jacó – fala da nossa condição natural como pecadores. Significa “enganador, aquele que pega no pé” (Gn 25.36), foi o nome que recebeu quando nasceu (Gn 25.26). Aqui, Deus acabou de falar do pecado do povo (Is 43.22-28).

b. Israel – fala também do perdão (Is 43.25). Quando Jacó nasceu, Deus, na Sua graça, já o escolheu para ser portador da bênção de Abraão (Gn 25.23; Rm 9.11-12). Note como Deus aqui duas vezes lembra a realidade dessa escolha, a qual transformou Jacó em Israel, “lutador com Deus” (Gn 32.28), abençoado por Deus (Gn 35.9‑1

2). Esse nome, então, fala da nossa condição de escolhidos por Deus, alvos da Sua graça.

c. Jesurum – o terceiro nome é muito especial, é traduzido “amado” na versão atualizada, mas o nome é ligado com a palavra hebraica “reto”. Aparece também em Deuteronômio 33.5,26, e fala da nossa condição ideal, já visível a Deus, de como seremos quando Ele tiver levado a bom termo a obra da nossa salvação.

Isaías para hoje
  Desgraça, graça e glória: Deus sabe a nossa história!

2. A promessa do Espírito (Is 44.3-5)

 Nessa profecia de Pentecostes, notemos três pontos.

a. A situação anterior era de sede e seca (Is 44.3) – lembramos como os discípulos “perseveravam unânimes em oração” (At 1.14); e como, também, os grandes avivamentos que têm despertado a igreja ao longo da sua história sempre vêm precedidos por movimentos de oração.

b. A água é figura muito comum do Espírito na Bíblia – fala de vida, satisfação de sede, e também de purificação. A abundância da bênção é frisada pela repetição do verbo “derramarei”: superabundância, até, pois quem tem sede só quer um copinho, não uma inundação!

c. A consequência da vinda do Espírito é crescimento (Is 44.4) e expansão (Is 44.5) – o versículo 5 parece profetizar a entrada de gentios na igreja, pois os judeus não iam fazer tanto caso de usar o nome de Israel (cf. Is 55.5; 65.1; Ef 2.11-12,19).

Isaías para hoje
  Sede, satisfação, transbordamento: qual descreve você? Se for genuíno, qualquer um desses sentimentos é melhor que a indiferença.

II. O único Deus real (Is 44.6-8)

 A lista de nomes divinos no começo do versículo 6 nos faz sentir a seriedade dessa proclamação majestosa. Aqui se encontram alguns dos temas centrais desta parte do livro de Isaías.

1. Não há outro Deus

Deus é o único, eterno, o primeiro e o último (Is 44.6; 41.4; 48.12). “Não há outro” é o grande tema do capítulo seguinte (Is 45.5-6,14,18,21‑22). O grande pecado da Babilônia era considerar-se como Deus: veja a linguagem que ela usa (Is 47.8,10). Só Ele é a Rocha; os ídolos são areia movediça.

2. Só Deus declara o futuro

Os babilônios confiavam muito na astrologia para predizer o futuro: eram adeptos do horóscopo mensal (Is 47.13). Isaías trata com desprezo essa praxe (Is 41.22-27; 43.9;48.14), mostrando que cabe somente a Deus conhecer o futuro. Pois Ele é quem o determina (Is 42.9; 46.10; 48.3-6). E ele escreveu cem anos antes do exílio!

3. “Vós sois as minhas testemunhas” (Is 44.8)

Quem tem o privilégio de conhecer o único Deus tem também a responsabilidade de proclamá-Lo (Is 43.10-12). Essa é a lógica de Paulo em Romanos 10.11-14.

III. A loucura da idolatria (Is 44.9-20)

À luz dessa visão da realidade de Deus, estamos prontos a entender a idolatria.

1. Não prestam, nem ídolos nem idólatras (Is 44. 9-11)

A colocação inicial é bem taxativa: ídolos são “de nenhum préstimo”. Samuel já advertiu: “Não vos desvieis; pois seguiríeis coisas vãs, que nada aproveitam e tampouco vos podem livrar, porque vaidade são”(1Sm 12.21).

Jeremias condenou: “O meu povo trocou a sua Glória por aquilo que é de nenhum proveito” ( Jr 2.11). Habacuque pergunta: “Que aproveita o ídolo, visto que o seu artífice o esculpiu?” (Hc 2.18). E Paulo conclui: “Sabemos que o ídolo, de si mesmo, nada é no mundo” (1Co 8.4). Pior ainda: os adeptos dos ídolos são iguais aos próprios ídolos (Sl 135.18). Veja a alternação no versículo 9 entre “eles” (os idólatras) e “elas” (as imagens). Nas coisas do mundo, diz-se que a união faz a força; mas a união na idolatria apenas produz a união na derrota vergonhosa (Is 44.11).

2. As ironias da idolatria (Is 44.12-14)

Como se pode buscar num ídolo que é forjado por um homem fraco (Is 44.12)? Como se pode admirar a beleza de um ídolo – desenhado por um artista, à semelhança de um homem (Is 44.13)? Deus fez o homem à Sua imagem, mas agora a ordem se inverte! E não só o desenho, mas também a matéria-prima, está à mercê do homem (Is 44.14).

3. Lenha ou libertador? (Is 44.15-20)

A ironia se intensifica agora. O mesmo homem usa o mesmo pedaço de madeira para dois fins totalmente contrários: como é que pode?! E ainda diz: “contemplo a luz” (Is 44.16) quando está nas trevas! O deus é feito “do resto” (Is 44.17), do que sobrou do forno!

“Tu és o meu Deus” (Is 44.17) quer dizer “Tu és o Deus que pertence a mim”? Não deve significar “Tu és o Deus a quem pertenço” (At 27.23)?

4. O porquê da idolatria

Como explicar um comportamento tão estúpido, que troca os pastos verdejantes de Deus pelas cinzas de um campo queimado (Is 44.20)? Só pode haver uma razão: o ser humano precisa de Deus. Se não conhece ou não quer o Deus verdadeiro, fatalmente buscará um deus falso. Nesse capítulo se percebem três necessidades fundamentais que levam o homem a buscar um deus.

a. “Livra-me” (Is 44.17) – precisa de alguém que o livre de suas angústias, resolva os seus problemas, lhe dê segurança.

b. e se prostra diante dele,… e se “ajoelha” (Is 44.15) – precisa de algo maior, que lhe dê uma razão de viver, uma causa à qual se possa dedicar.

c. “Que esse anuncie as coisas futuras!” (Is 44.7): precisa de orientação face ao desconhecido, para acertar nas decisões que tem de tomar.

Hoje, enfrentamos a mesma tentação que Israel enfrentava no cativeiro. Às vezes parece que a nossa fé no Senhor não faz diferença, e começamos a buscar um outro deus. O nosso ídolo pode não ser uma imagem esculpida. Para alguns, é o dinheiro que resolve; para outros, o poder político: “Ah, eu conheço um vereador que pode dar um jeito nisso”. Outros ficam cativados com o poder da ciência, ou com a beleza das artes, e buscam na fama dessas coisas a sua satisfação ou razão de viver. E quantos não dão uma olhada no horóscopo publicado no jornal, “só para pegar uma dica”.

Isaías para hoje
  Segurança, satisfação, sabedoria: será que reconhecemos, de verdade, que sem o Senhor nunca as encontraremos?

IV. Os planos de Deus se cumprirão (Is 44.24-28)

 Podemos ter plena certeza disso. Por quê? Nosso Deus (Is 44.24) é o único Deus Criador (Is 44.24), que governa o universo. Nenhuma sabedoria ou encantamento humano pode resistir a Ele (Is 44.25).

E quais são os Seus planos? Restauração de Jerusalém, da terra (Is 44.26) e do templo (v.28), enfim restauração total. E Ele já sabe quem o fará (Is 44.28), e como (Is 44.27): Ciro, rei da Pérsia, tomou a cidade da Babilônia desviando as águas do rio Eufrates que passava pelo meio da cidade, e mandando seu exército entrar pelo leito seco do rio. E o mesmo Ciro logo deu as ordens para a reconstrução do templo (Ed 1.1-4).

Conclusão

Não um deus que nós formamos, mas Aquele que nos formou (Is 44.21). E não só nos formou, mas nos remiu, desfez os nossos pecados (Is 44.22). E ainda quer uma relação pessoal conosco (“torna-te para mim”, Is 44.22). Eis o motivo da alegria, eis a verdadeira razão de ser, de toda a criação (Is 44.23)!

*Autor da lição: Rev. Glenn Thomas Every-Clayton

>> Estudo publicado originalmente pela Editora Cristã Evangélica. Usado com permissão.
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Fonte:http://ultimato.com.br/sites/estudos-biblicos/assunto/igreja/a-loucura-da-idolatria/

sexta-feira, 10 de abril de 2015

A importância de Congregar

09.04.2015
Do blog VERBO DA VIDA
Por Jannayna Albuquerque
blog_dentro_jannayna


Uma coisa que tenho meditado ultimamente é: por que a gente vem a Igreja no domingo? Qual é o real motivo? Quais as razões para estar na Igreja?

Eu acho que, às vezes, a gente vem para a igreja pela conveniência de sermos crentes e, afinal de contas, crente precisa ir para a igreja no domingo. Portanto, reunimos todos os nossos pecados da semana para ir a igreja pedir perdão e sairmos renovados para uma nova semana de possibilidades de erros.
Talvez, a gente venha porque fica feio se não aparecermos ou por desencargo de consciência para com Deus, mas os nossos ajuntamentos precisam ser mais poderosos, precisam render mais e eles podem render mais. A questão é como está o coração das pessoas quando elas se ajuntam? Como você está quando chega perto de mim? Como eu estou quando chego perto de você? O que a gente junto consegue fazer?
Quando Paulo falou “… Não deixeis de congregar …”, ele está falando que existe um poder, uma unção que só pode ser provado na coletividade. Ou seja, no congregar, porque existe um poder e grande importância no congregar. Qualquer outro motivo que a gente tenha para congregar que não sejam os corretos, os bíblicos, é possível que a gente entre e saia da igreja sem receber nada. Porque estamos com a atitude errada. E Deus não pode nos alcançar com uma atitude errada.
Mas, quando estamos na igreja reconhecendo a importância de estar com os irmãos, estamos aqui porque entendemos que precisamos uns dos outros, que eu quero ouvir e receber a palavra junto com você, porque eu quero ministrar para Deus junto com você e também quero ser ministrada pelo Senhor juntamente com você. Eu poderia receber dEle em minha casa, mas decidi fazer isso junto com você.
Eu penso que devemos provar de ajuntamentos mais fervorosos e talvez falar assim, venha a nossa cabeça momentos de muitas profecias, muita gente caindo, correndo, rolando no chão, gente voando, (não tem problema nenhum com isso), mas não é só isso.
O apóstolo Paulo certa vez disse: A minha pregação, a minha abordagem, meu ensinamento no meio de vocês não consistiu de palavras persuasivas de sabedoria humana, mas de manifestação do espírito e de poder. Ou seja, as suas palavras consistiram em sabedoria e poder. Não diz que ele impôs as mãos e alguém caiu, mas diz que a pregação foi a manifestação do espírito e de poder.
Uma ministração ungida é uma manifestação do espírito e de poder. Ninguém precisa cair, eu não preciso apontar o dedo para você e dar uma profecia. Se acontecer é bíblico, correto e é bom, a gente precisa provar da manifestação do espírito de poder visível, mas aquilo que eu não posso ver nem por isso quer dizer que não é Deus fazendo, porque a melhor forma é a forma mais eficaz, a forma que possivelmente vai te ajudar quando o diabo te enfrentar é aquela manifestação do espírito e de poder que vai dentro de nós e divide a alma do espírito, juntas e medulas e discerne os pensamentos e intenções do coração, essa é a forma mais bíblica e mais rápida de Deus ajudar você quando você estiver precisando de ajuda. É a Palavra no nosso coração. Essa sim é a maior manifestação do espírito e de poder.
Nós precisamos amar o ensino. Precisamos amar a manifestação da palavra de Deus, mesmo que não sintamos nada, que não chore e nem sinta arrepios, não sinta nenhum fogo, mesmo assim, ainda será Deus. Porque Deus é a sua palavra e precisamos amar a Palavra, amar a sua voz.
Quando Deus te chamar para um tempo de oração e comunhão, vá. Deus precisa saber que você está com Ele para qualquer negócio. Lembre-se: a gente faz o que acha importante fazer. Eu garanto que na hora em que seu time está jogando, você faz o que acha importante fazer. Eu acredito que quando seu time faz um gol você não vibra interiormente. Não, você exterioriza aquilo. E alguns exteriorizam mais do que outros, afinal, cada um tem a sua reação diante de um gol. Mas ninguém fica quieto na hora do jogo.
Infelizmente na igreja, muitas vezes, o pessoal do louvor precisa implorar para levantarmos as mãos em adoração ao Senhor. Mas quando o time faz o gol todos os braços se levantam.
Os nossos ajuntamentos precisam ser mais divinos e fervorosos.
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Fonte:http://verbodavida.org.br/feminina/feminina-colunistas/feminina-jannayna/a-importancia-de-congregar/