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quarta-feira, 16 de novembro de 2022
Defender a democracia: um dever evangélico baseado na história e na Bíblia
quarta-feira, 26 de outubro de 2022
'Quem não vota em Bolsonaro não é bem-vindo': evangélicos abandonam igrejas
25.10.2022
Do portal UOL NOTÍCIAS
Incomodados com a pressão política e hostilizados dentro da própria igreja, evangélicos que não apoiam o presidente Jair Bolsonaro (PL) têm deixado de frequentar os templos. O fenômeno ganhou impulso após a eleição de Bolsonaro, em 2018, e alcançou ainda mais força agora, na campanha para o segundo turno.
Eles dizem ter visto o púlpito ser usado para pedir votos ou para condenar opções políticas alinhadas com a esquerda. Quando se posicionam, acabam rejeitados ou são afastados de tarefas nos templos.
"O pastor começou o culto normalmente, falando de como criar filho, com amor, cuidado e respeito. Depois falou: 'não deixa seu filho fazer o 'L' (sinal de apoio a Luiz Inácio Lula da Silva) em casa, não'", conta a professora Joana (nome fictício), que frequentava uma igreja pentecostal no Rio.
"Não voltei. Enquanto não acabar a eleição, não vou", diz ela, de 43 anos. O desconforto começou ainda na pandemia, quando chegou a ouvir que máscaras e vacinas não funcionavam e que "a garantia era Deus".
Depois, com a proximidade das eleições, ela e o marido viram a pregação política tomar conta do púlpito — em geral, ocorre no início ou no fim do culto e principalmente quando a cerimônia não é transmitida pela internet, segundo conta.
Na reta final das eleições, Bolsonaro tem buscado ainda mais apoio entre os evangélicos, onde já leva vantagem. O presidente tem visitado igrejas evangélicas às vésperas do segundo turno.
Já o oponente, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tenta acenar para o setor: na semana passada, divulgou uma carta aos evangélicos com posicionamento contrário ao aborto e favorável à liberdade religiosa. Segundo fiéis ouvidos pelo UOL, a "senha" na igreja para tentar convencer os eleitores é dizer que, em uma eventual vitória de Lula, os templos poderão ser fechados. Declarações sobre aborto também fazem parte da pregação.
"A gente não consegue ir a uma igreja em que não falem de política no fim do culto, em que não demonizem a esquerda", diz a professora, que faz uma peregrinação de templo em templo em busca de algum lugar com neutralidade política.
Para ela, há idolatria a Bolsonaro, "como se ele fosse um Deus".
E quem pensa o contrário acaba sendo escanteado. "Eles vão te colocando de lado, te tirando de cargos e funções", diz ela. "Você não é bem vindo se não votar em Bolsonaro."
O auxiliar administrativo Matheus Rocha, 23, de Iporã, no interior do Paraná, também sentiu o mesmo gelo na igreja pentecostal que frequentava.
"Nesse dia, não fui ao culto e repostei (nas redes sociais), por acaso, uma publicação de um pastor e teólogo que acompanho e que não apoia o presidente. Quando os membros da igreja viram, acharam que eu estava afrontando meu pastor", contou.
Rocha passou a ser confrontado pela igreja. Primeiramente, foi um parente do pastor. Depois, aos poucos, outros membros passaram a tratá-lo diferente, com frieza.
"O pessoal começou a não me cumprimentar com a 'paz do Senhor'. Viraram a cara mesmo. A panelinha fechou e eu e minha esposa ficamos jogados para escanteio. Essa situação ficou insustentável ao ponto de eu não conseguir mais frequentar as reuniões."
O pastor até procurou Rocha para uma conversa depois do primeiro turno, mas o tom não foi agradável, segundo ele.
"Ele falava que eu sofri uma lavagem cerebral. Queria mudar minha cabeça, como se eu tivesse de me arrepender da minha escolha política e disse que eu estava indo na contramão de toda a igreja", contou.
Ao final do papo, Rocha foi desligado como membro da comunidade.
"O pessoal começou a não me cumprimentar com a 'paz do Senhor'. Viraram a cara mesmo." Matheus Rocha.
Os relatos são semelhantes aos de evangélicos de outras denominações e em várias cidades do país. Parte deles prefere não se identificar por medo de retaliações.
A auxiliar de escritório Gilda (nome fictício), de 39 anos, diz que desde criança frequentava uma igreja evangélica no bairro onde mora, em Belo Horizonte. Há um ano, o templo foi fechado depois que o pastor se opôs à presença de um candidato a deputado.
Ela até tentou frequentar outra igreja, mas não conseguiu porque o templo batista próximo de onde mora passou a ser dominado por pregação política. A mãe, evangélica fervorosa há décadas, também não tem ido à igreja por causa do alinhamento político.
"Se você é da esquerda, não vale nada", diz ela. Gilda tem posicionamentos alinhados com os da igreja em alguns pontos, como ser contrária ao aborto, mas não defende Bolsonaro. "Falam que você não é crente."
A faturista Mariana (nome fictício), de 32 anos, também foi tachada de "não crente" por amigos de uma igreja da qual se afastou quando publicou nas redes sociais uma mensagem de apoio a Lula nas eleições.
"Se você é da esquerda, não vale nada."Gilda (nome fictício).
Amigos evangélicos de longa data e até o pastor deixaram de segui-la. O caso é relatado sob lágrimas — para evangélicos, estar em contato com outras pessoas dentro da igreja faz parte da fé.
"A gente sente a presença de Deus em todo lugar, mas é diferente quando está na igreja, com pessoas que ama", diz ela, que frequenta o templo desde criança. "Sinto falta."
Fiéis que deixaram suas igrejas por pressão política buscam templos em que a política partidária não entre na pregação.
O pastor Valdinei Ferreira, da primeira igreja presbiteriana independente de São Paulo, diz receber evangélicos que não se sentem mais acolhidos. Uma delas chegou a fazer uma manifestação por escrito contra o templo que frequentava anteriormente.
O estopim para que deixasse a igreja batista foi algo chamado de "clamor pela nação" — que, na avaliação dele, soava como um clamor em prol de Bolsonaro.
"Era um discurso de medo, comunismo, fechamento de igrejas, aborto e esses temas. Eu me senti coagido dentro da minha própria comunidade." Por enquanto, ele pensa em voltar à igreja depois do fim das eleições e diz que não tem medo de sofrer algum tipo de represália. "Se ocorrer, com toda certeza sairei da comunidade."
Por enquanto, ele pensa em voltar à igreja depois do fim das eleições e diz que não tem medo de sofrer algum tipo de represália. "Se ocorrer, com toda certeza sairei da comunidade."
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Fonte:https://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2022/10/24/nao-consigo-ir-a-uma-igreja-evangelica-que-nao-demonize-a-esquerda.htm?utm_source=twitter&utm_medium=social-media&utm_campaign=noticias&utm_content=geral
segunda-feira, 24 de outubro de 2022
Igrejas saudáveis não escondem conflitos. Elas lidam com eles
24.10.2022
Do portal ULTIMATO ON LINE, 28.09.22
Por Érica Neves
Conflitos são oportunidades de crescimento emocional e espiritual e igrejas saudáveis precisam aprender a lidar com eles. À luz do tema “Como lidar com conflitos na igreja (e fora dela)?”, Claudia Moreira e Valdir Steuernagel conversaram com a pastora anglicana Siméa Meldrum e com o pastor metodista Ernst Janzen na última terça-feira, 20/09, na live Diálogos de Esperança. O bate-papo trouxe importantes reflexões sobre a importância da resolução dos conflitos de forma saudável para o amadurecimento das igrejas e, consequentemente, de seus membros.
- Erica Neves é formada em jornalismo, com mestrado em mídia e cidadania. Trabalha como assessora de comunicação na Tearfund. Atualmente, é estudante e professora convidada no Invisible College nos cursos Sabedoria no Caos e Teologia pro Cotidiano. Erica é casada com Fred e eles são pais do Pedro e da Mariana. Instagram: @emrneves
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Fonte:https://www.ultimato.com.br/conteudo/igrejas-saudaveis-nao-escondem-conflitos-elas-lidam-com-eles
sexta-feira, 30 de setembro de 2022
CARTA ABERTA DE EVANGÉLICAS E EVANGÉLICOS PELO BRASIL
30.09.2022
Do portal AVAAZ
Nesse momento atual, de muitos desafios para o nosso país, como a fome, o desemprego e subemprego que causam sofrimento a tantas famílias; nesse tempo de tantas divisões e conflitos entre muitos lares e igrejas; e de muitas mentiras que circulam em redes sociais, nos unimos a irmãos e irmãs - cristãos de diversas igrejas em todas as partes do Brasil para juntar nossas forças, orar e agir em defesa do bem estar para todos, da democracia brasileira, do processo eleitoral e do respeito ao resultado das urnas.
Passados mais de 200 anos da chegada dos primeiros protestantes em nossa terra, percebemos que temos nos distanciado dos valores humanos e evangélicos que eles nos deixaram, ideias de liberdade, democracia e dignidade humana.
Trazendo na bagagem a fé evangélica, eles não vieram para promover ódio e intolerância religiosa. Tinham a esperança de ajudar a construir um país abençoado, onde pessoas diversas pudessem conviver em paz.
Lamentamos profundamente que a política esteja contaminando esta fé com a mentira, as fake news, os discursos raivosos e um autoritarismo que não tem nada a ver com a mensagem libertadora de Cristo.
Oramos por nosso país e clamamos a Deus por democracia, direitos, justiça e paz. Somos um pela democracia, porque somos um pelo pão, pela verdade, pelo respeito, pela justiça, pela paz.
Somos um pelo pão de cada dia. Oramos e defendemos que os mais pobres do Brasil deixem de passar fome e tenham alimento digno pois Deus é amor e nos ensina a compartilhar e amar o bem comum. (Mateus 6.11; Marcos 6.30-37; 2 Coríntios 8.14, 15; 1 João 3.16, 17).
Somos um pela verdade e contra notícias falsas e discurso agressivo que tem dividido famílias e separado amigos e irmãos. Oramos pelo seguimento à orientação dos apóstolos de não se deixar levar pela “esperteza dos homens que induzem ao erro. Antes, seguindo a verdade em amor” (Efésios 4.14-16).
Somos um pelo respeito. Defendemos e oramos por diálogo sem ódio e sem violência, mas com coragem de manifestar o amor mesmo quando discordamos, lembrando sempre do mandamento de Jesus: "Amai-vos uns aos outros como eu vos amei." (João 13.34)
Somos um pela justiça. Defendemos as instituições democráticas que, mesmo imperfeitas, garantem nossos direitos. Oramos para que seus princípios sejam respeitados, seguindo a orientação bíblica de "Dar a César o que é de César, e a Deus, o que é de Deus.” (Mateus 22.21; 5.20; 6.33)
Somos um pela paz. Defendemos e oramos por eleições pacíficas, sem armas e ameaças. Pois "a mentalidade da carne é morte, mas a mentalidade do Espírito é vida e paz". (Romanos 8.6; 12.17-21)
Como Jesus nos fez um, sejamos um pelos princípios que ele nos ensinou a amar.
Que Deus abençoe o nosso país, para que “a justiça corra como um rio perene” (Amós 5.24).
Amém!
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ASSINATURAS INICIAIS
Pr. Afa Neto
Pastor da Igreja Presbiteriana da Aliança em Salvador, BA
Rev. Agnaldo Pereira Gomes
Pastor presbiteriano independente, SP
Pr. Agnaldo Vieira
Pastor da Igreja Batista Esperança, RJ
Pra. Anna Eliza Simonetti Polastri de Oliveira Francisco
Pastora da Primeira Igreja Batista em Goiabeiras, Vitória, ES
Pr. Ariovaldo Ramos
Pastor da Comunidade Cristã Reformada, Frente de Evangélicos pelo Estado de Direito, SP
Rev. Arthur Cavalcante
Deão da Catedral Anglicana de São Paulo, IEAB-SP
Bebeto Araújo
Diretor Nacional da Missão Aliança Noruega, PR
Rev. Bob Luiz Botelho
Pastor da Igreja Antiga das Américas, PR
Pra. Camila Oliver
Pastora da Igreja Batista Nazareth em Salvador, BA
Cassiano Luz
Teólogo e Antropólogo, Diretor Executivo da Aliança Cristã Evangélica Brasileira, PR
Rev. Cláudio Márcio Rebouças da Silva
Reverendo na Igreja Presbiteriana Unida em Muritiba, BA
Pr. Claudio Ribeiro
Pastor metodista e teólogo, RJ
Pr. Clemir Fernandes
Pastor batista, RJ
Rev. Daniel do Amaral
Pastor da Igreja Presbiteriana Unida de Brasília, DF
Pr. Daniel Santos
Pastor da Comunidade Cristã da Zona Leste, SP
Daniela Frozi
Nutricionista, membro da Comunidade Presbiteriana da Barra da Tijuca - IPB, RJ
Pr. Danilo Ferreira Gomes
Pastor da Comunidade de Jesus em Salvador, BA
Darli Alves de Souza
Cientista da religião, presbítero da Igreja Presbiteriana Independente do Brasil, SP
Pr. David Mesquiati
Pastor da Assembleia de Deus, ES
Pr. Eliel Prueza de Oliveira
Pastor da Igreja Cristã Edificando Vidas, RJ
Pr. Edson Nunes Jr.
Pastor adventista, SP
Pr. Israel Gonzaga
Pastor da Igreja Batista Adonai, Salvador, e da Frente de Evangélicos pelo Estado de Direito da BA
Pr. Fillipe Gibran
Pastor da Comuna do Reino
Gilson Alves Coutinho
Presbítero da 1a. Igreja Presbiteriana Independente de São Paulo, SP
Pr. Heleénder de Oliveira Francisco
Pastor da Primeira Igreja Batista em Goiabeiras, Vitória, ES
Pr. José Barbosa Junior
Pastor da Comunidade Batista do Caminho em Campina Grande, PB
Gedeon Freire de Alencar
Cientista da Religião, Igreja Betesda, SP
Rev. Gustavo Oliveira
Deão da Catedral Anglicana do Bom Samaritano e professor da UFPE, PE
Pr. Inacio Lemke
Pastor da Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil
Rev. Jonas Gonçalves
Pastor jubilado da Igreja Presbiteriana Independente
Bispo José Ildo Swartele de Mello
Igreja Metodista Livre, SP
Joanildo Burity
Anglicano e cientista político, PE
Pr. José Marcos
Igreja Batista de Coqueiral, PE
Pr. Julio Zabatiero
Pastor e teólogo, PR
Leonardo Gonçalves
Artista
Pr. Levi Araújo
Comunidade Caverna, SP
Pr. Lúcio Mendonça da Fonseca
Pastor da Igreja Metodista, MG
Rev. Luiz Carlos Ramos
Teólogo e pastor metodista, SP
Rev. Luiz Longuini
Pastor da Igreja Presbiteriana do Brasil, RJ
Luiz Otávio do Carmo
Músico, Presbiteriano independente, Sorocaba, SP
Pra. Lusmarina Garcia
Pastora da Igreja Evangélica de Confissão Luterana do Brasil, RJ
Pr. Kenner Terra
Pastor Batista e Faculdade Unida de Vitória
Pr. Marco Antônio de Oliveira
Pastor da Assembleia de Deus em Jacarezinho, RJ
Bispa Marisa de Freitas
Bispa Emérita da Igreja Metodista, MG
Magali Cunha
Metodista e pesquisadora em Mídia, Religião e Política, RJ
Major Maruilson Souza
Oficial do Exército de Salvação, SP
Pr. Marco Davi
Pastor da Nossa Igreja Brasileira, RJ
Pr. Marcos Monteiro
Teólogo e Pastor Batista, PE
Pr. Nilson Gomes dos Santos
Pastor da Assembleia de Deus Ministério do Belém, SP
Nilza Valeria Zacarias Nascimento
Coordenadora da Frente Evangélica pelo Estado de Direito, RJ
Pra. Odja Barros
Pastora da Igreja Batista do Pinheiro em Maceió, AL
Pr. Orivaldo Lopes Jr.
Pastor batista e da Frente Evangélica pelo Estado de Direito, RN
Paul Freston
Sociólogo
Rev. Paulo Camara Marques Pereira Junior
Pastor da Igreja Presbiteriana Independente do Brasil
Paulo Augusto Costivelli de Moraes
Presbítero, psicólogo, presbiteriano independente de Sorocaba, SP
Pr. Paulo Elias Jr.
Pastor batista, RJ
Pr. Raphael Godoi
Pastor Batista, RJ
Pr. Remy Damasceno Lopes
Pastor da Igreja Batista Central em Niterói, RJ
Pr. Ricardo Gondim
Pastor da Igreja Betesda, SP
Pr. Roberto Amorim
Pastor da Igreja Batista da Proclamação em Salvador, BA
Roberto Costa de Oliveira
Igreja Presbiteriana, PR
Pr. Robinson Jacintho
Pastor e Educador, SP
Pra. Romi Bencke
Pastora da Igreja Evangélica de Confissão Luterana do Brasil, DF
Pr. Ronan Lima
Pastor batista, RJ
Pra. Rute Ferreira Marcolino de Oliveira
Pastora da Igreja Cristã Edificando Vidas, RJ
Sarah Nigri de Angelis
Historiadora, membro da Igreja Presbiteriana Independente em Botucatu, SP
Rev. Sergio Andrade
Pastor da Igreja Anglicana da Santíssima Trindade, PE
Pr. Sérgio Dusilek
Pastor Batista, RJ
Pra. Silvéria B. de Andrade Lopes
Pastora da Igreja Batista Central em Niterói, RJ
Pra. Silvia Nogueira
Pastora batista da Convenção Batista Brasileira
Simone Vieira
Advogada e coordenadora de advocacy, PB
Suelen Abreu Agassis Ribeiro
Coordenadora da Rede Iruah, RJ
Reva. Tatiana Ribeiro
Deã da Catedral Anglicana de Brasília, DF
Profa. Dra. Valdenice José Raimundo
Pastoral da Negritude Rosa Parks, Igreja Batista em Coqueiral, PE
Pr. Valdenicio Santos de Oliveira
Pastor da Igreja Batista da Alegria em Maceió, Alagoas
Rev. Valdinei Ferreira
Pastor presbiteriano independente, SP
Pr. Valdir Steuernagel
Pastor da Igreja Evangélica de Confissão Luterana do Brasil, PR
Vanessa Barboza
Coordenadora da Rede de Mulheres Negras Evangélicas
Pra. Viviane Costa
Pastora da Assembleia de Deus em Nova Iguaçu, RJ
Pr. Vladimir de Oliveira Souza
Pastor da Igreja Cristã Redenção Baixada no Rio de Janeiro, RJ
Waneska Bonfim
Coordenação político-pedagógica de Diaconia, PE
Pr. Welinton Pereira
Pastor metodista, SP
Pr. Werner Fuchs
Ministro emérito da Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil
Rev. Wertson Brasil de Souza
Pastor da Igreja Presbiteriana Unida do Brasil, MG
P.r Wellington Santos
Pastor da Igreja Batista do Pinheiro em Maceió, AL
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Fonte:https://secure.avaaz.org/campaign/po/carta_aberta_evangelicos_20/?biROBib&v=142748&cl=19773566628&_checksum=ccf533404949e17114b86b690c6286d219e03d4170c9e4a62b07f73098139429
quarta-feira, 28 de setembro de 2022
NOSSA FÉ CRISTÃ, DEVE ESTÁ ACIMA DE QUALQUER PARTIDO OU IDEOLOGIA POLÍTICA!
terça-feira, 13 de setembro de 2022
A PRINCESA SALVOU O MENINO DO RIO? Ex 2: 5-6
13.09.2022
Do canal do pastor Irineu Messias, 10.09.22
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Fonte:https://youtu.be/NxVRJo-ltZs
quinta-feira, 8 de setembro de 2022
Quais São os Sete “Eu Sou” de Jesus?
08.09.2022
Do blog ESTILO E ADORAÇÃO
Por Daniel Conegero
Os sete “Eu Sou” de Jesus no Evangelho de João são sete grandes auto-designações que revelam a verdade acerca da pessoa do Senhor Jesus. Por sete vezes Jesus diz “Eu Sou”, e em cada uma delas sua divindade é colocada em evidência.
É realmente muito significativo o fato de que os sete “Eu Sou” de Jesus apareçam no Evangelho de João. A ênfase principal do Quarto Evangelho é a identidade de Jesus Cristo como o verdadeiro Filho de Deus. O Evangelho de João apresenta muito claramente a realidade da plena divindade e também da plena humanidade de Cristo.
O próprio apóstolo João explica seu grande propósito ao escrever esse Evangelho: “para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais vida em seu nome” (João 20:31). Então seguindo esse propósito, o escritor bíblico registrou cuidadosamente as vezes em que Jesus usou a expressão “Eu sou” durante seu ministério terreno.
Por que Jesus disse “Eu Sou”?
Antes de conhecermos os sete “Eu Sou” de Jesus no Evangelho de João, é importante entendermos por que Jesus usou essa expressão. Em primeiro lugar, “Eu Sou” é a tradução do nome pessoal de Deus no Antigo Testamento. Quando Deus falou com Moisés a partir da sarça ardente, Moisés lhe perguntou o seu nome. Então a resposta dada a Moisés foi: “Eu Sou o que Sou” (Êxodo 3:14).
Obviamente o significado desse Nome Divino diz respeito à eternidade, soberania, auto-existência e auto-suficiência de Deus. Com o tempo os judeus começaram a considerar esse nome tão sagrado que ele tornou-se quase que impronunciável. Quando as Escrituras eram lidas ou copiadas, eles substituíam esse nome por Adonai, que significa “meu Senhor”.
Por isso é tão profundo o significado de Jesus explicitamente dizer: “Eu Sou”. Ao dizer “Eu Sou”, Jesus claramente fala de sua divindade. Isso explica a reação dos judeus em uma das ocasiões em que Jesus usou a expressão “Eu Sou”.
Os judeus orgulhosos de sua descendência de Abraão, tiveram de escutar Jesus dizer: “Antes que Abraão existisse, Eu Sou” (João 8:58). Essa é uma das afirmações mais notórias acerca da divindade de Jesus, ao expressar abertamente Sua eternidade. Ele não diz “Eu era”, mas diz “Eu Sou”, no tempo verbal presente. Isso significa o eterno presente da eternidade de Deus. A Bíblia diz que imediatamente os judeus pegaram pedras para apedrejar Jesus, pois eles tinham entendido que Jesus havia se apropriado do nome de Deus.
Os sete “Eu Sou” de Jesus
Na verdade não são apenas sete as vezes em que Jesus diz “Eu Sou” no Evangelho de João. Ao todo pelo menos vinte e três vezes é possível encontrar Jesus dizendo “Eu Sou” no Quarto Evangelho. Porém, em sete ocasiões Jesus diz o “Eu Sou” seguido de uma metáfora que aponta para sua obra redentora. Daí os teólogos falam nos sete “Eu Sou” de Jesus em João. Vejamos quais são eles:
1. Eu Sou o pão da vida
Diante disso, Jesus ministrou-lhes: “Eu Sou o Pão da Vida; aquele que vem a mim jamais terá fome, e aquele que crê em mim jamais terá sede” (João 6:35; cf. 6:41,48,51).
Entenda por que Jesus falou “Eu Sou o pão da vida”.
2. Eu Sou a luz do mundo
Falando novamente ao povo, disse Jesus: “Eu Sou a luz do mundo; aquele que me segue, não andará em trevas, mas terá a luz da vida” (João 8:12).
Saiba o que significa “Eu Sou a luz do mundo”.
3. Eu Sou a porta das ovelhas
Sendo assim, Jesus lhes disse de novo: “Em verdade, em verdade vos asseguro: Eu Sou a porta das ovelhas. Todos quantos vieram antes de mim são ladrões e assaltantes; porém as ovelhas não os ouviram. Eu Sou a porta. Qualquer pessoa que entrar por mim, será salva. Entrará e sairá; e encontrará pastagem” (João 10:7-9).
4. Eu Sou o bom pastor
“Eu Sou o bom pastor. O bom pastor dá a sua vida pelas ovelhas. O mercenário, que não é o pastor a quem as ovelhas pertencem, vê a aproximação do lobo, abandona as ovelhas e foge. Então, o lobo as apanha e dispersa o rebanho. O mercenário foge, porque é um mercenário e não tem zelo pelas ovelhas. Eu Sou o bom pastor. Conheço as minhas ovelhas e sou conhecido por elas; assim como o Pai me conhece e Eu conheço o Pai; e entrego minha vida pelas ovelhas” (João 10:11-15).
5. Eu Sou a ressurreição e a vida
Esclareceu-lhe Jesus: “Eu Sou a ressurreição e a vida. Aquele que crê em mim, mesmo que morra, viverá; e todo o que vive e crê em mim, não morrerá eternamente. Tu crês nisso?” (João 11:25).
6. Eu Sou o caminho, a verdade e a vida
Assegurou-lhes Jesus: “Eu Sou o Caminho, a Verdade e a Vida. Ninguém vem ao Pai senão por mim” (João 14:6).
Saiba o que significa Jesus ter dito “Eu Sou o caminho, a verdade e a vida”.
7. Eu Sou a videira verdadeira
“Eu Sou a videira verdadeira, e meu Pai é o agricultor […] Eu Sou a videira, vós os ramos. Aquele que permanece em mim, e Eu nele, esse dará muito fruto; pois sem mim não podeis realizar obra alguma” (João 15:1,5).
Entenda por que Jesus é a videira verdadeira.
Essas sete ocasiões em que Jesus disse “Eu Sou”, em harmonia com todo o ensino das Escrituras, não deixam dúvidas de que Jesus é o Filho de Deus, o Messias prometido. Por ser Deus, Ele possui todos os atributos divinos e tem plena autoridade de declarar: “Eu Sou”.
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Fonte:https://estiloadoracao.com/eu-sou-de-jesus/