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segunda-feira, 5 de setembro de 2016

Quando o casamento termina: o amor não existia? E, se existia, acabou?

05.09.2016
Do portal ULTIMATO ON LINE, 05.09.16
Por Rinaldo Berbert *

Muitos casamentos chegaram ao seu final, levantando algumas questões intrigantes ao longo da história da humanidade. O amor não existia? E, se existia, acabou? O que foi vivido não foi real? A dor venceu o amor? O casamento que chegou ao seu final não teve a bênção de Deus? Outras questões são levantas no dia a dia, mostrando-nos que um relacionamento pode ir do doce ao amargo num espaço de tempo que nos assusta.

Há também aqueles relacionamentos, que não oficializaram o seu final, continuando, entretanto, numa vida sem amor, sem carinho e, sem respeito um pelo outro. Por consequência, os anos se passam sem comemorações. Comemorar o que? Os anos que se vão atestam uma obrigação sem alegria e, uma frustração sem perspectivas.

Por mais que as situações supracitadas possam identificar-se com milhares de pessoas, sempre haverá a possibilidade de uma retomada. Mudanças poderão acontecer e, mesmo sendo possíveis, nem sempre ocorrem. Nem todos acreditam. Nem todos buscam esta retomada. A decisão de não mais querer o relacionamento não é garantia de felicidade. Mas, o novo começo dará esta garantia? Ficaremos a mercê de estatísticas?

Podemos encontrar pessoas que foram feridas no relacionamento conjugal nos quatro cantos da terra. Cada um poderá justificar sua decisão de separar-se, de não mais querer o relacionamento fracassado, por mais que tenha sido bom no princípio. Não se trata apenas de haver uma pessoa certa e outra errada. Encontramos duas pessoas atingidas por este final.

Por mais que uma retomada seja desacreditada por alguns, torna-se expressão de vitória na vida de outros. Cada um reage de um jeito. A superação nos amadurece mediante as situações mais difíceis. Podemos achar a reconciliação difícil, ou, até mesmo impossível. Ao invés de identificarmos ofensor e ofendido, devemos identificar duas vítimas de um relacionamento que fracassou. Será que nada poderá ser feito? Como as iniciativas poderão ser tomadas? 

Como é bom sabermos que uma retomada no casamento pode mudar a vida de tantas pessoas! Quando há esta decisão de vencer todos os obstáculos possíveis numa empreitada “impossível”, a retomada ganha um sabor especial. 

O casamento destruído pode ser restaurado e o amor perdido pode ser reencontrado! Sim, podemos amar outra vez a pessoa com quem decidimos dividir a vida! Amar, não somente determina emoções. Implica em volição, em decisões e escolhas determinantes. Enganamo-nos por pensar que esses movimentos todos serão algo sem graça e sem sabor. Não sabemos tudo a nosso respeito e nem mesmo sobre a pessoa que julgamos conhecer. Emoções virão à flor da pele, fazendo o nosso coração pulsar de uma forma que nunca pulsou no relacionamento passado. Tudo pode ser novo e, com a mesma pessoa! E, neste turbilhão de emoções, aprendemos que a beleza do amor transcende as mesmas, mostrando-nos que em alguns momentos, a razão e a emoção devem ser colocadas de lado. 

As razões para desistirmos e, as emoções legítimas no meio da dor, darão lugar ao amor, o qual nos proporcionará novos começos. Depois, ao invés de explicarmos a vitória, celebraremos a felicidade, muito além da razão e, muito além das emoções.

• Rinaldo Berbert é casado com Priscilla e pai de três filhos, Yan Lucca, Bárbara e, Nicolas. É especialista em teologia sistemática pelo Centro Presbiteriano de Pós-Graduação Andrew Jumper e pastoreia a Sétima Igreja Presbiteriana, em Cachoeiro de Itapemirim, ES. Autor de Amar Outra Vez.

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Fonte:http://www.ultimato.com.br/conteudo/quando-o-casamento-termina-o-amor-nao-existia-e-se-existia-acabou

domingo, 4 de setembro de 2016

Campanhas e Atos de fé: O Mal Por Trás da Boa Intenção

04.09.2016
Do portal GOSPEL MAIS, 30.08.16

A paz amados

Faço parte de uma igreja, que faz de maneira exaustiva o uso de tais métodos, e como faço parte da equipe de obreiros vejo que não há má intenção em usar tais métodos, principalmente por não anexá-la a uma “oferta” dando a impressão de venda, mas ainda sim faz muito mal as pessoas e abaixo explicarei os motivos.

Antes, eu aceitava o uso de tais objetos, claro que sem excessos, de tais métodos. Mas com o passar do tempo estudei muito sobre o tema e após algumas experiências pessoais percebi o quanto mal faz as pessoas.

Vivenciei uma situação que mexeu muito comigo e me fez questionar mais sobre estes métodos.

O despertar (porque me questionei?):

Estava na igreja atendendo alguns membros, era uma quarta feira e veio a mim uma senhora com um certo desespero me dizendo que teria que ir em casa buscar a rosa que foi entregue na semana anterior com o intuito de representar a presença de Jesus na casa da pessoa e tirar todo mal da mesma e como esta senhora tinha esquecido a rosa, logo ela pensou que todo mal permaneceria em sua casa e para “consertar esta falha” estava disposta a perder o momento do louvor e a palavra para buscar o objeto em sua casa. Logo tentei explica-la que era simbólico, que a rosa era apenas uma representação, mas ainda sim ela não ficou em paz e permaneceu o culto inteiro com o coração atribulado.

Isso me fez questionar o que estamos ensinando as pessoas, mesmo o pastor dizendo que aquele objeto apenas representa e que não é miraculoso, mas as pessoas já vão aos cultos com objetivo firmado em participar da campanha ou para alguns “ato de fé” e seus olhos cegam pois estão obstinados que tal ato as fará liberta do mal.

Mas porque tais métodos não são tão bons?

Para explicar, quero antes dizer que entendo que boa parte dos pastores que usam estes métodos estão usando não para ludibriar as pessoas, mas para trazer pessoas para igreja, como uma forma de evangelismo ou como uma célula usada por outras igrejas. Mas como diz o ditado, “de boas intenções o inferno está cheio”.

Para explicar o porquê destes métodos não serem bons, temos que entender:

Jesus Cristo cumpriu a lei, sendo assim não estamos mais debaixo da lei e muito menos da aliança do velho testamento.
• O Velho Testamento é uma sombra daquilo que Jesus realizou no Novo Testamento, preparando as pessoas para esta obra redentora.
• No Velho Testamento não tínhamos acesso direto ao Deus PAI e tão somente os sacerdotes poderiam entrar no Santo dos Santos, mas com Jesus o véu foi rasgado (aleluia) e você, eu, todos, temos acesso direto ao Pai por intermédio de Jesus Cristo.
• Todo poder foi dado a Jesus Cristo e a Ele, nós fomos dado, saindo assim do antigo julgo da lei, para vivermos na Graça de Cristo e Graça é algo que é dado.
• Na análise de um texto bíblico, temos que levar em consideração todo contexto histórico, o assunto principal do capítulo e principalmente o versículo anterior e posterior.

Vamos a explicação:

Eu sempre achei que tais métodos poderiam ser usados, com base no que era feito no velho testamento, sempre usando sal (2 Reis 2:21), objetos para realizar milagres (2 Reis 6:6), mergulhos como Ato de Fé (2Reis 5:14) entre muitos outros tipos de atitudes. Mas o que para mim dava clara permissão de agirmos assim foi o fato descrito em Números 21:9 que diz: “Fez, pois, Moisés uma serpente de bronze, e pô-la sobre uma haste; e sucedia que, tendo uma serpente mordido a alguém, quando esse olhava para a serpente de bronze, vivia”, seguindo este princípio poderíamos fazer o mesmo nas igreja atuais, pois nosso Deus é o mesmo ontem, Hoje e será o mesmo sempre e certo?
Sim! Certo! Mas…

Deus é o mesmo, mas o tempo da lei de Moises e a aliança da era mosaica se cumpriu em Jesus Cristo, no qual após a morte de Jesus foi nos dada uma nova aliança, com novas regras (uma nova constituição para a nação do Deus Vivo!)

Mas após ler o evangelho de João (que já tinha lido outras vezes), um versículo me saltou aos olhos no qual diz: “E, como Moisés [profeta e pastor daquele povo] levantou a serpente no deserto [objeto ou ponto de contato], assim importa que o Filho do homem seja levantado [Jesus o novo “ponto de contato para a fé!”];

Para que todo aquele que Nele crê [todos que crerem em Jesus, colocando sua fé Nele] não pereça, mas tenha a vida eterna. (João 3:14,15)” e foi como um abrir de olhos, quase como aconteceu no dia que descobrir realmente quem era Jesus.

Vi que a necessidade da serpente se deu pois ainda não tinha vindo o Filho de Deus para curar as feridas e enfermidades e trazer salvação ao mundo, e tal serpente representava Jesus Crucificado, era a expressão da misericórdia de Deus para aqueles que ainda não tinham o Cristo que foi prometido ainda no Gênesis!

Pesquisei ainda mais e aprendi que o Velho Testamento era uma sombra, um espelho do que poderíamos esperar no Novo Testamento (“Porque tudo o que dantes foi escrito, para nosso ensino foi escrito, para que pela paciência e consolação das Escrituras tenhamos esperança”.Romanos 15:4 ) (“Portanto, ninguém vos julgue pelo comer, ou pelo beber, ou por causa dos dias de festa, ou da lua nova, ou dos sábados, Que são sombras das coisas futuras, mas o corpo é de Cristo”.).
Devemos lembrar ainda que tudo no velho testamento fazia referência a Jesus Cristo e sua vinda, a exemplo disso cito: o episódio de Jonas na baleia (Mateus 12:40), o tabernáculo e toda sua disposição, o sacrifício dos animais (sinalizando para o sacrifício do cordeiro Santo que é Jesus), a arca de Noé (oferecendo salvação para aqueles que dessem ouvidos a mensagem de Deus) e muito mais.
Baseado nisto, percebi que tais atos de fé não eram mais necessários, pelo contrário, era uma recusa da graça de Deus e o desejo de voltar as velhas coisas (“Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo.” 2 Coríntios 5:17 ) , ou seja estávamos recusando o sacrifício da cruz e cometendo pecado, assim como fizeram os hebreus no deserto, desejando voltar para o Egito.
Ai me veio a pergunta que também lhes faço:

Vale a pena permanecer onde está o pecado e continuar ensinos que farão a todos aqueles que nele viver a nao conhecer verdadeiramente a Cristo ?

Argumentos apresentados por alguns pastores e defensores da prática:

Pontos de contato para ensinar, criar e direcionar a fé:

Alguns pastores dizem que os objetos são “pontos de contato” para “ajudar” as pessoas a terem fé, mas ao analisar este argumento de maneira mais profunda, observamos logo de cara um erro grave, pois a bíblia diz:

A Fé é: “Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que se não veem.” (Hebreus 11:1)
Produzir fé: “De sorte que a fé vem pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de Deus.” (Romanos 10:17)

Explicando:

A nossa fé deve está posicionada somente em Cristo (nosso verdadeiro ponto de contato) que é a palavra de Deus, o Verbo Vivo e Ele é o único caminho de uma fé verdadeira, logo a nossa fé está em algo que não se vê, que não tem cheio que não tem presença física, mas uma presença forte de maneira espiritual, presença essa que para sentir devemos direcionar nossa fé nela e essa presença é o Próprio Senhor Jesus e nunca direcionarmos nada a objeto como ponto de contato afim que este objeto nos ligue a Jesus (Jesus não precisa de intermediadores).

Sendo assim estamos ensinando as pessoas a terem fé de maneira errada se usarmos tais métodos, levando elas ao pecado. Além do mais, muitos pregadores não param nunca com as campanhas dentro das igrejas e aquelas pessoas que aprenderam a colocar a fé no ponto de contato se tornam tão dependente deste artifício, que dificilmente aprenderão a ter uma fé verdadeira em algo que não se vê.
Alguns dizem fazer com base em (1 Coríntios 9:19-23 / Paulo se fez de judeu para os judeus, grego para os gregos, de fraco para os fracos…:

Sou totalmente a favor de nos adaptarmos a cultura local para ganhar aquelas pessoas, ou seja, não irei em meio aos índios pregar o evangelho e obriga-los a usar roupas pelo simples fato de que na minha cultura andar sem roupa gera obscenidade, ja que no meio deles é natural andar sem roupa, da mesma forma é chegar a um escocês que usa kilt (saia para homens) e dizer que é pecado usa-la por ser roupa feminina em nossa cultura. Melhor é antes se fazer de escocês para o escocês, de índio para os índios levando em conta o que Paulo deixa claro neste texto que é nunca deixar que a cultura local o faça pecar pois a lei de Deus é maior que a lei dos homens.

Então logo eu não posso usar métodos que são maléficos as pessoas que os utilizam e mais ainda para mim, pois estarei contrariando a vontade de Deus.
Mas é os lenços e aventais de Paulo?

Sim, este foi o assunto mais difícil e para começar a estudar este tópico devemos ter em mente que que algo específico ou fato isolado não deve se tornar regra, pois se assim agirmos teremos que da aprovação a outros fatos isolados e específicos acontecidos na bíblia.

Mas buscando entender este versículo, vamos analisa – ló lendo também o verso anterior, posterior tendo como base o contexto do capítulo.
Contexto:

Paulo estava em sua terceira viagem missionária e chegara em Éfeso, cidade muito ligada à idolatria (Veja em: Atos 19:24) onde estas viviam a idolatria e da idolatria.

Com a pregação da Palavra (Jesus, o Verbo Vivo) por Paulo, que lá permaneceu durante dois anos (tempo este pregando e ensinando), muitos se converteram ao Senhor e estavam como bebês na fé (não conheciam por completo o evangelho de Cristo, o mesmo que ocorre hoje quando alguém se converte e demora algum tempo para abandonar algumas práticas), tanto que alguns convertidos não tinham ainda ouvido falar no batismo do Espírito Santo e nem que Ele (o poder de Deus e seus dons) é dado. (Veja em: Atos 19:2).

A medida que as pessoas se convertiam e iam crescendo em em fé irritavam aqueles que viviam ligados a idolatria que por fim criaram um grande tumulto.

Versículos que falam do milagre dos lenços e aventais: (usarei a tradução ACF – Almeida Corrigida e Fiel ao texto original, tradução fiel ao texto original em 99%, sendo as outras traduções não chegando a este nível)


(tenham atenção dobrada nas partes em negrito e mais ainda nas partes sublinhadas)
Deus fazia milagres extraordinários por meio de Paulo,de sorte que eram do seu corpo levados lenços e aventais aos enfermos, e as enfermidades os deixavam, e deles saíam os espíritos malignos.

Também alguns judeus exorcistas, ambulantes, tentaram invocar o nome do Senhor Jesus sobre os que estavam possessos de espíritos malignos, dizendo: Esconjuro-vos por Jesus, a quem Paulo prega.

Podemos perceber que no versículo 10 realmente os maravilhas aconteciam e não tem como negar os milagres e nem falar que era ação de demônios pois já explica que Deus fazia os milagres.

Mas no versículo 11 o que me chama a atenção era que os lenços e aventais não eram dados por Paulo (o pastor ou pregador daquele povo) e sim eram tirados dele e de seu corpo e levado aos enfermos que não estavam presentes na reunião que ele realizava.
Sendo assim vejo aqui que:

1 – não era Paulo que dava os objetos com a unção e sim as pessoas que pegavam estes objetos, pessoas essas que viveram uma vida inteira na idolatria no culto da deusa Diana.

2 – Algo específico não deve se tornar regra, devemos lembrar que neste ponto não há uma citação dizendo que era algo comum de se acontecer nas pregações de Paulo, pelo contrário foi algo que “de sorte” (da maneira que) aconteceu naquela situação (fato isolado).

Em nenhum outro momento no ministério de Paulo vimos referência a essa prática e nem foi incentivada a ser feita. Naquele momento o foco não era os lenços e sim os prodígios que aconteceu devido a pregação da “palavra durante dois anos de permanecia de Paulo em Éfeso” (a fé vem do ouvir e do ouvir a palavra de Deus).
O que percebo então é que as pessoas creram em Jesus, mas tinham um costume idólatra, que necessitavam de algo palpável para demonstrar sua fé, e Paulo não foi o “EXECUTOR” dos propósitos e sim o próprio povo que agiu daquele jeito querendo levar um pouco do que estava em Paulo (alto unção de Deus) aos seus enfermos, e a misericórdia de Deus os alcançou (conhecendo os corações a muito tempo enterrados na idolatria e na falta de ensino, sabendo que através das cartas Paulo os exortaria a deixar a idolatria).
Porque “esta” boa intenção leva ao pecado?

No mínimo prática leva boa parte das pessoas aos seguintes erros:

1 – Idolatria: ao transformar objetos em amuletos, sejam de maneira temporária ou permanente ou colocar no objeto um valor acima do que ele tem tornando o mesmo sagrado em igualdade a Jesus.

2 – Tira a Glória de Jesus: Muitos colocam no objeto a a responsabilidade do milagre, mesmo que de maneira disfarçada (e pra honra e glória de Jesus eu coloquei a rosa no quarto e todo mal saiu).

3 – Impede o crescimento espiritual: Pessoas ficam dependentes da campanha, de modo que ficam atrás das mesmas, de tem campanha na quarta, todos passam a ir na quarta, se tem campanha boa parte sai da quarta e vai pra sexta, se vai vir na cidade um pregador que o lenço cura, todos deixam de ir na igreja para tentar pegar o lenço do pregador (idolatria).

4 – Inibe o cumprimento de um mandamento de Jesus: Buscai PRIMEIRO o reino Deus e sua justiça, que as demais coisas vos serão acrescentadas.

5 – Se torna um vício para igreja (membros) e para o pregador: pelo fato da campanha ser algo que costuma mover multidões, estes pastores e ministérios passam a sobreviver usando esses métodos, afim de evitar que a igreja se esvazie, de modo que passam a fazer campanha atrás de campanha para evitar que isso aconteça, gerando assim pessoas com fé “falsa”.

Como lutar contra isso:

Difícil essa luta, pois geralmente quem a pratica está convicto de que não está errado ou está de baixo de ordem superiores. Penso que devemos viver o versículo de Romanos 12:2que diz: “Não vos conformeis com este mundo mas transformai.”

Baseado nisso, faça o que estiver a seu alcance para ensinar e propagar o ensino, use sua influência diante das pessoas, seja os lideres ou liderados, converse com seus superiores diga o que sente e o que pensa sobre o assunto.

Mas acima de tudo ore a Deus, ore muito, convide outros para lutar com você e peça a Deus que da sua boca saia apenas palavras inspiradas por Ele.

Faça um compromisso com Deus de lutar pela mudança da igreja, junto com Ele (coloque Deus sempre a frente de suas lutas) pois ali você foi chamado, determine um prazo junto a Deus para colher os frutos de sua luta, caso a a árvore não esteja dando mais fruto, creio que este seja o momento de você deixar o ministério, pois devemos ter em mente o que a bíblia ensina que não andarão dois juntos se os mesmo não estiverem em comum acordo, pois essa discórdia não é apenas doutrinária, mas sim um pecado que a igreja pratica, e você la no meio será parte deste corpo doente.

Porem caso esteja dando fruto, mesmo que seja pouco, e mostrando sinais de curas, mesmo que localmente, não desista ou deixe o ministério, pois você pode ser a pessoa escolhida para transmitir a verdade se assim não o fizer, vidas podem ser colocadas em jogo por desistência da sua parte.
Acima de tudo seja sensível a vontade de Deus, pois a vontade Dele é boa perfeita e agradável, deixando seus ouvidos atentos ao que Deus diz, pois a nossa vontade e nosso amor nunca pode ser maior que a Vontade De Deus em nossas vidas.
Mas minha igreja e minhas reuniões perderão muitos membros:

No início, pode ser que sua igreja perca algumas pessoas e baseio isso no ministério do próprio Senhor Jesus que antes oferecera pães e peixes a vontade (João 6:11), mas quando foi pregar algo mais sólido (Hebreus 5:12), muitos acharam seu discurso duro (João 6:60), preferindo voltar atrás e deixando de segui-LO (João 6:66), ficando apenas aqueles que realmente ouviram a Palavra e viram em Jesus o Único caminho.

A bíblia nos manda pregar o evangelho a toda criatura ( Marcos 16:15), e assim Jesus deu exemplo pregando a “VERDADE” neste discurso (João 6:60) que as pessoas acharam duro, então assim pastores, ministros obreiros e todos aqueles que pregam o evangelho devem fazer.

Ser duro não é ser nervoso, ignorante, usando palavras que irão ofender, mas sim apresentar a verdade por mais dura que seja, sempre com carinho e amor assim como Jesus nos ordenou (João 15:12), e a maior expressão do amor é ser verdadeiro e ensinando o caminho certo para que todos tenham condição de amar verdadeiramente a Jesus (João 14:21“Aquele que tem os meus mandamentos e obedece a eles, esse é o que me ama; e aquele que me ama será amado por meu Pai, e Eu também o amarei e me revelarei a ele.”).
Por fim em Mateus 28:19 diz: “Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo”, ou seja, devemos fazer discípulo (aqueles que seguem a Jesus e Seus mandamentos) e não ter uma igreja cheia de pessoas vazias atrás apenas dos benefícios de Cristo (aqueles que voltaram atrás quando Jesus pregou um discurso duro) e nunca buscando o Teu Reino e Tua Justiça.

Lembre-se que esta obra é do Senhor Jesus e Ele não desamparará aquele que faz o “TRABALHO DE MANEIRA CORRETA” ( “Portanto, meus amados irmãos, sede firmes e constantes, sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que o vosso trabalho não é vão no Senhor.” 1 Coríntios 15:58), o Senhor irá acrescentar cada dia mais pessoas (Veja emAtos 2:46,47), envidando ovelhas e mantendo a obra (pessoas fies ao dizimo e ofertas), mediante sua Fé Nele.

Vá pregando aos próximos a verdade e adquirindo parceiros para propagar a verdade, pois da mesma maneira que Deus expandiu como nunca o cristianismo nos primeiros dias, se você está no barco, ajude a tirar a água (os erros e pecados que tentam afundar),

Mas lembre-se, SE VOCÊ ESTÁ NO BARCO TIRANDO A ÁGUA QUE TENTA AFUNDAR O BARCO, VOCÊ TEM QUE FALAR PARA AQUELES QUE NÃO TEM NOÇÃO DO QUE ESTÁ ACONTECENDO, MESMO QUE ESTE SEJA O CAPITÃO (PASTOR OU SUPERIOR), PASSANDO PELA TRIPULAÇÃO (OBREIROS OU PESSOAS EM POSIÇÕES IGUAIS), AO SIMPLES PASSAGEIRO (MEMBROS OU PESSOAS ABAIXO DE SUA AUTORIDADE).

Se você não falar ninguém saberá e qualquer ajuda é bem-vinda quando o barco está afundando.

Ninguém deu ouvidos? Lembre-se a salvação é individual e se eles não a querem, ore, clame a Jesus e saia do barco andando sobre as águas pois ele não deixará você afundar!
No fim resta o mais importante…

[oração] ORAR + AÇÃO [orar e agir].

Que a paz seja com todos!

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Fonte:https://estudos.gospelmais.com.br/campanhas-e-atos-de-fe-o-mal-por-tras-da-boa-intencao.html?utm_source=feedburner&utm_medium=feed&utm_campaign=Feed%3A+gospelmais-artigos+%28Gospel%2B+%7C+Estudos+B%C3%ADblicos%29

segunda-feira, 29 de agosto de 2016

Viver como oportunista ou viver no propósito?

29.08.2016
Do portal GOSPEL PRIME
Por Moisés C. Oliveira

Não há nada pior que o faminto não receber palavra de vida, porque não houve Mensagem.

Aimaás foi o personagem bíblico muito oferecido que “cavou” uma oportunidade num episódio importante no período do reinado de Davi, durante a morte de seu filho Absalão. Diante do comandante Joabe, ele despudoradamente se oferece e insiste para correr até o rei, mas sem se dar conta de que quem corria, deveria ser por um propósito – no caso dos mensageiros – levar a mensagem ao rei. Joabe acaba cedendo, e o libera para correr.
Caso é que nenhuma mensagem foi dada a ele, mas foi entregue a Cusi. Aimaás agiu tão imatura e afoitamente em esperar a sua vez, conforme sugere Joabe, que acabou desempenhando o papel ridículo de chegar a frente do rei vazio, sem ter o que falar, pois na realidade ele não tinha ciência do propósito (da corrida), mas apenas uma ânsia enorme em satisfazer seu ego e aparecer diante do rei.
À sua maneira, conquistou o que queria: assumiu a posição do corredor e esteve na presença do rei. Quem sabe na sua cabeça, ser bom corredor era o que importava, mesmo sem ter o que falar ao rei. Do ponto de vista do propósito, até uma tartaruga serviria ao propósito da mensagem, levasse o tempo que fosse a mensagem chegaria.
Esse “ter o que falar”, não pode vir de si mesmo, deve vir de alguém superior, que como o próprio Joabe o fez, é confiado a quem ele bem entender. O corredor mensageiro nesse caso é “apenas” um elo de ligação entre dois polos, que por fim são superiores a si próprio. A atitude de Aimaás foi por puro egoísmo; tudo o que fez foi para satisfazer seu ego.
O pregador que se foca mais no marketing da sua mensagem, que fica preocupado em como vai aparecer na foto diante dos seus seguidores nas redes sociais e com a repercussão de curtidas em seus posts ou com todos os assuntos que orbitam em torno da pregação, pode estar desempenhando o papel de Aimaás.
Palestra, motivação, autoajuda ou massagem de ego da plateia talvez não seja “a mensagem” que O Comandante tem para seu povo. Não há nada pior que o faminto não receber palavra de vida, porque não houve Mensagem.
Estar atento às oportunidades é uma coisa, outra é “cavar oportunidades” ansiosamente e com o propósito errado, egoísta, no caso. Às vezes, basta ter paciência e esperar no seu lugar, na sua posição, que uma hora o comandante te envia, com a mensagem correta que vai fazer diferença e agradar ao Soberano.
Aqui o texto, (Almeida Corrigida e Revisada):
Então disse Aimaás, filho de Zadoque: Deixa-me correr, e denunciarei ao rei que já o Senhor o vingou da mão de seus inimigos.
Mas Joabe lhe disse: Tu não serás hoje o portador de novas, porém outro dia as levarás; mas hoje não darás a nova, porque é morto o filho do rei.
2 Samuel 18:19,20
E prosseguiu Aimaás, filho de Zadoque, e disse a Joabe: Seja o que for deixa-me também correr após Cusi. E disse Joabe: Para que agora correrias tu, meu filho, pois não tens mensagem conveniente?
Seja o que for, disse Aimaás, correrei. E Joabe lhe disse: Corre. E Aimaás correu pelo caminho da planície, e passou a Cusi.
2 Samuel 18:22,23
Gritou, pois, Aimaás, e disse ao rei: Paz. E inclinou-se ao rei com o rosto em terra, e disse: Bendito seja o SENHOR, que entregou os homens que levantaram a mão contra o rei meu senhor.
Então disse o rei: Vai bem com o jovem, com Absalão? E disse Aimaás: Vi um grande alvoroço, quando Joabe mandou o servo do rei, e a mim teu servo; porém não sei o que era.
2 Samuel 18:28,29
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Fonte:https://artigos.gospelprime.com.br/viver-como-oportunista-ou-viver-no-proposito/

Filme sobre perseguição aos cristãos é sucesso de bilheteria

29.08.2016
Do portal GOSPEL PRIME, 28.08.16
Por Jarbas Aragão

“The Insanity of God" vendeu mais ingressos que “Esquadrão Suicida” nos EUA

Filme sobre perseguição aos cristãos é sucesso de bilheteria 
O filme “The Insanity de Deus” [A Insanidade de Deus], que conta a história de perseguição aos cristãos em todo o mundo, não estará entre as maiores bilheterias do ano. Também não concorrerá ao Oscar no ano que vem. Mesmo assim, pode ser considerado um sucesso.
Baseado nas experiências de Nik e Ruth Ripken, cujo filho foi morto enquanto servia como missionário na África, o documentário entrevistou mais de 600 obreiros cristãos em 72 países. Ele mostra histórias de perseguição na África, Rússia, Ásia e Oriente Médio. Também revela como a igreja cristã continua crescendo mesmo sob grande pressão contrária.
O nome é uma referência ao que eles entendem ser, aos olhos humanos, uma “insanidade”. O diretor da LifeWay Films Trey Reynolds acredita que o longa poderá inspirar a igreja a orar mais pelos cristãos que são perseguidos. Ele também espera que o filme estimule os crentes a compreender a importância de se compartilhar o evangelho com outras pessoas enquanto há tempo.
“Eu olho para o que estes homens e mulheres passaram. Não negam a Cristo, mesmo quando sabem que isso pode lhes custar a vida”, ressalta Reynolds. “Sinto vontade de atravessar a rua para falar com o meu vizinho sobre Cristo e conversar com meus familiares que não são salvos. Essa é a pergunta que espero que as pessoas se façam: Jesus realmente vale a pena? Vou segui-lo por toda a minha vida, em quaisquer circunstâncias? ”
Devido a uma ação coordenada, na última quinta-feira (25), “The Insanity de Deus” chegou ao topo das vendas de ingressos no site especializado MovieTickets.com. Ele superou filmes de Hollywood como “Esquadrão Suicida”. O sucesso se explica por que igrejas fizeram compras coletivas, visando lotar os cinemas de fiéis.
O motivo é simples: o filme será exibido apenas um dia. Por causa das dificuldades de distribuição e falta de orçamento para divulgação, Reynolds explica que a estratégia visa causar impacto e gerar interesse de outras pessoas pelo documentário.
Raramente filmes com temática cristã são sucesso no competitivo mercado de cinema. “The Insanity de Deus” vai ser exibido nos cinemas norte-americanos somente na terça, 30 de agosto.
Serão 530 salas de exibição, enquanto a média de uma superprodução é mais de 2.000. No mês seguinte estará disponível para download e nos formatos DVD e Blu-Ray. Não há previsão para sua chegada ao Brasil. Com informações de Christian Examiner
Assista ao trailer:
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Fonte:https://cinema.gospelprime.com.br/the-insanity-of-god-sucesso-bilheteria/

Em pescaria, pastor salva mulher de afogamento após ouvir Deus orientá-lo a jogar a linha

29.08.2016
Do portal GOSPEL MAIS, 28.08.16
Por Tiago Chagas 

Uma manhã de pescaria que tinha tudo para ser igual a todos os outros dias terminou como uma oportunidade de salvar uma vida, de forma literal, para o pastor Andy Foor.
De férias, Andy aproveitava seu tempo livre praticando seu hobby quando viu duas mulheres caminhando à margem do rio, na cidade de Soldotna, no estado do Alaska (EUA). Em um instante, uma delas caiu na água e depois de algum tempo, ela voltou à superfície gritando que não sabia nadar e estava se afogando.
De acordo com declarações dadas pelo pastor ao jornal Peninsula Clarion, além de não estar usando um colete salva-vidas, a única coisa que era visível da mulher eram os cabelos.
O pastor – que mora na cidade de Everett, na Pensilvânia, estava posicionado próximo a uma ponte, e junto com seus amigos sentiu-se de “mãos atadas” por não ter uma forma rápida de ajudar, afinal ela havia caído em uma área com uma certa distância de onde ele estava.
Imediatamente, Andy decidiu falar com Deus pedindo orientação sobre como agir naquele momento: “Eu só fiz uma oração e uma voz me disse: ‘jogue sua linha na água’’, contou o pastor. “Eu gritei para a garota, chamando a atenção dela, e então eu joguei a linha”, acrescentou.
No momento em que ia jogar a linha, Andy considerou remover o anzol e o peso antes, mas a mesma voz que o ordenou que jogasse o artefato o tranquilizou a respeito do peso. A mulher conseguiu alcançar a linha e agarrou-a, permitindo que o pastor a puxasse.
Enquanto isso tudo acontecia, outro pescador desceu os degraus para a ajudar a moça a subir ao cais. A salvo, ela recebeu ajuda para se secar e aquecer. Andy ainda estava chegando ao local onde a mulher estava quando a ouviu repetir uma pergunta diversas vezes: “Onde está o homem que me jogou a linha?”. O pastor respondeu: “O Pai ama você, e aqui está o homem”.
Sem palavras, ela abraçou o pastor em gratidão pelo gesto heroico. Os pescadores locais disseram que a mulher poderia ter se afogado e arrastada para longe, pois o rio tem forte correnteza e águas geladas.
Ao final da entrevista ao jornal local, o pastor Andy Foor destacou que todo o crédito do resgate deve ser dado a Deus, que o orientou a jogar a linha no momento certo.
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Fonte:https://noticias.gospelmais.com.br/pastor-salva-mulher-afogamento-deus-orienta-jogar-linha-85265.html?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed%3A+gospelmais+%28Gospel%2B+%7C+Not%C3%ADcias%29

terça-feira, 23 de agosto de 2016

Levítico e a homossexualidade

23.08.2016
Do blog VOLTEMOS AO EVANGELHO
Por Peter Leithart*

levitico-e-a-homossexualidade

Em Levítico 18 e 20, o único pecado específico que é descrito como uma “abominação” é deitar-se com homem “como se fosse uma mulher” – ou seja, atos homossexuais masculinos. Uma abominação é um ato que contamina a terra, a ponto de levar Israel ao exílio. No final do capítulo 18, o texto refere-se a “todas essas abominações” que fazem a terra vomitar seus habitantes. Que fique claro que outros pecados sexuais também eram considerados abominações. Mas o único que é discriminado como uma “abominação” é a sodomia.
Esforços têm havido para interpretar a lei de maneira estrita. Levítico 18.22 tem sido interpretado à luz de passagens que distinguem virgens que não haviam “se deitado com homem” de não-virgens que o haviamfeito (Juízes 21.12). Isso tem levado alguns a propor que o ato proibido em Levítico 18.22 é o de ser o parceiro ativo em um ato homossexual com penetração. Outros têm sugerido que o que é condenado é ser a parte passiva. Em ambas as leituras, apenas certos atos homossexuais são proibidos. Para chegar a essa conclusão, é preciso ignorar ou desculpar-se por Levítico 20.13, que condena à morte ambos os parceiros de um ato homossexual.
Outros têm tentado uma abordagem mais ampla. Na base de sua inserção em um código de santidade e o uso da linguagem de pureza e contaminação, John Boswell reivindicou que a proibição da sodomia era uma proibição cerimonial, não moral. O preceito, Boswell argumentou, “não significa, ordinariamente, algo intrinsecamente mau, como estupro ou roubo…, mas algo que é ritualmente impuro para os judeus, como comer porco ou fazer sexo durante a menstruação, duas coisas que são proibidas nesses capítulos. Ele é usado por todo o Antigo Testamento para designar aqueles pecados judaicos que envolvem contaminação étnica ou idolatria”. Assim, “embora ambos os capítulos também contenham proibições (p. ex., incesto e adultério) que possam parecer derivar de absolutos morais, sua função no contexto de Levítico 18 e 20 parece ser símbolos do caráter distintivo dos judeus” (Christianity, Social Tolerance, and Homosexuality, p. 100-101). Atos homossexuais eram proibidos por razões rituais para indicar a identidade judaica. Essas razões não se aplicam fora de Israel e, especialmente, nem a cristãos.
A distinção de lei cerimonial e moral é um anacronismo. Em Levítico, questões de pureza e questões morais estão inseparavelmente misturadas. Novamente, Levítico 20.13 é relevante: uma penalidade “civil” é imposta para atos homossexuais; embora ela tenha aspectos “cerimoniais”, a proibição também era parte da ordem pública de Israel. Em um sentido amplo, como Jonathan Klawans mostrou, pecados sexuais poluem a terra (Impurity na Sin in Ancient Israel). Klawans usa a categoria de “impureza moral” para captar a complexidade do ensino da Torá sobre impureza e contaminação. Desta perspectiva, a proibição da sodomia está no mesmo nível da proibição da idolatria. Ambas poluem a terra, e são, portanto, cerimoniais; ambas também são absolutos morais.
Isso significa que é impossível rotular de “cerimonial” a proibição de atos homossexuais a fim de prescindi-la. Em vez de classificar diversas leis como morais ou cerimoniais, é mais correto dizer que a Torá inteira assume que o Senhor está presente no meio de Israel, no santuário. Porque Yahweh vive em Sua habitação santa em Israel, Israel é chamado à santidade tanto no santuário como na terra, no culto e na vida como um todo.
O que quer que possamos concluir sobre a aplicabilidade dessas leis nas sociedades modernas, elas se aplicam dentro da igreja. Como Israel, a igreja é uma comunidade santa, habitada pelo Espírito de Deus. Idolatria e pecado sexual impenitente são profanações morais da habitação do Senhor, a igreja que é una,santa, católica e apostólica.

Peter Leithart é presidente do Theopolis Institute, Birmigham, Alabama, e pesquisador sênior adjunto no New. St. Andrews College.
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Fonte:http://voltemosaoevangelho.com/blog/2016/08/levitico-e-homossexualidade/?utm_source=inf-resumo-diario-ve&utm_medium=inf-resumo-diario-ve&utm_campaign=inf-resumo-diario-ve

quinta-feira, 18 de agosto de 2016

A aposta de Pascal

18.08.2016
Do blog CIÊNCIA E FÉ

No fragmento 233 da coletânea Pensées, o matemático, físico e filósofo Blaise Pascal (1623-1662) apresentou o que hoje se conhece como a aposta de Pascal. Trata-se de uma proposta de decisão, colocada na forma de uma aposta incontornável, isto é da qual ninguém pode fugir. Esta aposta pode ser resumida da seguinte forma: "Como alguém que escolhe ser cristão pode perder? Se, ao morrer, constatar que Deus não existe e sua fé foi em vão, não perdeu nada - pelo contrário, viveu uma vida com mais percepção de sentido e esperança do que um descrente. Se, no entanto, há um Deus e um céu e um inferno, então ganhou o céu, ao passo que um descrente perdeu tudo."
Com sua aposta, Pascal não pretende provar a existência do Deus da Bíblia, como conjecturam alguns. Aliás, Pascal enfatiza num parágrafo introdutório que não se pode provar a existência de Deus pela razão. Em outro fragmento dePensées ele explica que uma prova da existência de Deus precisa ser relacional: "Nós conhecemos Deus somente através de Jesus Cristo... Todos que afirmam conhecer Deus, e o provam sem Jesus Cristo, tem somente provas débeis. No coração de cada ser humano há um vazio dado por Deus, que somente Ele pode preencher através de seu filho Jesus Cristo."
Há os que criticam Pascal por desconsiderar a fé de outras religiões na aposta. Pascal o fez, presumivelmente porque no restante de Pensées (e em outras obras) examinou alternativas, e concluiu que se alguma fé está correta, seria a fé cristã.
Assim como Pascal, o físico e químico Michael Faraday (1791-1867) também escolheu ser cristão. Referindo-se a Jesus, Faraday disse a jornalistas durante entrevista: "Eu confio em certezas. Sei que meu Redentor vive, e porque Ele vive eu também viverei." O testemunho de Faraday ilustra como a aposta de Pascal já em vida pode resultar em certeza, a certeza (inabalável) da fé.
Para saber mais sobre a fé cristã e um relacionamento com Deus, visite a seção Perguntas e Respostas. Visite também o site Conhecer Deus.
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Fonte:http://www.freewebs.com/kienitz/aposta.htm