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quinta-feira, 7 de maio de 2015

A loucura da idolatria

07.05.2015
Do portal ULTIMATO ON LINE
Por Rev. Glenn Thomas Every-Clayton*

texto básico: Isaías 44.1-28
texto devocional: Isaías 44.1-8
versículo-chave: Isaías 44.6

“Eu sou o primeiro e eu sou o último, e além de mim não há Deus”
alvo da lição:
  Mostrar a loucura da idolatria: “Recusaram-se a crer nela (na Verdade) e a ama-lá, e a deixar que ela os salvasse; portanto, Deus permitirá que eles creiam de todo o coração nestas mentiras” (2Ts 2.10-11 – A Bíblia Viva).

leia a Bíblia diariamente:
 
seg Is 40.12-20
ter Is 40.21-31
qua Dt 33.25-29
qui Jr 10.1-16
sex Is 45.19-25
sáb Is 46.1-11
dom Sl 135.1-21

A menção da Babilônia, no capítulo 39 de Isaías, leva o profeta a um futuro mais distante, e a partir do capítulo 40 ele começa a tratar do exílio que Israel sofrerá naquele país. Deus, o único Criador (Is 40.25-28), levantará um conquistador militar (Is 41.2-5) que libertará Seu povo (Is 41.15-16).

Mas Isaías percebe um problema maior que o cativeiro político: no exílio, Israel entrará em contato com o mundo das nações pagãs, idólatras (Is 40.19-20; 41.7). Como vai reagir? Será seduzido pela lógica da história? “Se Babilônia venceu Jerusalém, logo Bel (o deus da Babilônia) é mais forte que o Senhor. Está na hora de mudar de religião. Precisamos de uma fé que funciona mesmo, de um deus vencedor. Vamos seguir Bel”.

O capítulo 44 segue um esboço simétrico, um tipo de estrutura bastante comum na poesia hebraica:

Isaías 44

v. 1-5 O Deus que vai fazer
v. 6-8 O único Deus real
v. 9-20 A loucura da idolatria
v. 21-23 O único Deus real
v. 24-28 O que Deus vai fazer

I. O derramamento do Espírito (Is 44.1-5)

 1. Os três nomes de Israel (Is 44.1-2)

Nesse apelo inicial, Deus usa três nomes diferentes para chamar a atenção do Seu povo, nomes que podem se aplicar a nós também:

a. Jacó – fala da nossa condição natural como pecadores. Significa “enganador, aquele que pega no pé” (Gn 25.36), foi o nome que recebeu quando nasceu (Gn 25.26). Aqui, Deus acabou de falar do pecado do povo (Is 43.22-28).

b. Israel – fala também do perdão (Is 43.25). Quando Jacó nasceu, Deus, na Sua graça, já o escolheu para ser portador da bênção de Abraão (Gn 25.23; Rm 9.11-12). Note como Deus aqui duas vezes lembra a realidade dessa escolha, a qual transformou Jacó em Israel, “lutador com Deus” (Gn 32.28), abençoado por Deus (Gn 35.9‑1

2). Esse nome, então, fala da nossa condição de escolhidos por Deus, alvos da Sua graça.

c. Jesurum – o terceiro nome é muito especial, é traduzido “amado” na versão atualizada, mas o nome é ligado com a palavra hebraica “reto”. Aparece também em Deuteronômio 33.5,26, e fala da nossa condição ideal, já visível a Deus, de como seremos quando Ele tiver levado a bom termo a obra da nossa salvação.

Isaías para hoje
  Desgraça, graça e glória: Deus sabe a nossa história!

2. A promessa do Espírito (Is 44.3-5)

 Nessa profecia de Pentecostes, notemos três pontos.

a. A situação anterior era de sede e seca (Is 44.3) – lembramos como os discípulos “perseveravam unânimes em oração” (At 1.14); e como, também, os grandes avivamentos que têm despertado a igreja ao longo da sua história sempre vêm precedidos por movimentos de oração.

b. A água é figura muito comum do Espírito na Bíblia – fala de vida, satisfação de sede, e também de purificação. A abundância da bênção é frisada pela repetição do verbo “derramarei”: superabundância, até, pois quem tem sede só quer um copinho, não uma inundação!

c. A consequência da vinda do Espírito é crescimento (Is 44.4) e expansão (Is 44.5) – o versículo 5 parece profetizar a entrada de gentios na igreja, pois os judeus não iam fazer tanto caso de usar o nome de Israel (cf. Is 55.5; 65.1; Ef 2.11-12,19).

Isaías para hoje
  Sede, satisfação, transbordamento: qual descreve você? Se for genuíno, qualquer um desses sentimentos é melhor que a indiferença.

II. O único Deus real (Is 44.6-8)

 A lista de nomes divinos no começo do versículo 6 nos faz sentir a seriedade dessa proclamação majestosa. Aqui se encontram alguns dos temas centrais desta parte do livro de Isaías.

1. Não há outro Deus

Deus é o único, eterno, o primeiro e o último (Is 44.6; 41.4; 48.12). “Não há outro” é o grande tema do capítulo seguinte (Is 45.5-6,14,18,21‑22). O grande pecado da Babilônia era considerar-se como Deus: veja a linguagem que ela usa (Is 47.8,10). Só Ele é a Rocha; os ídolos são areia movediça.

2. Só Deus declara o futuro

Os babilônios confiavam muito na astrologia para predizer o futuro: eram adeptos do horóscopo mensal (Is 47.13). Isaías trata com desprezo essa praxe (Is 41.22-27; 43.9;48.14), mostrando que cabe somente a Deus conhecer o futuro. Pois Ele é quem o determina (Is 42.9; 46.10; 48.3-6). E ele escreveu cem anos antes do exílio!

3. “Vós sois as minhas testemunhas” (Is 44.8)

Quem tem o privilégio de conhecer o único Deus tem também a responsabilidade de proclamá-Lo (Is 43.10-12). Essa é a lógica de Paulo em Romanos 10.11-14.

III. A loucura da idolatria (Is 44.9-20)

À luz dessa visão da realidade de Deus, estamos prontos a entender a idolatria.

1. Não prestam, nem ídolos nem idólatras (Is 44. 9-11)

A colocação inicial é bem taxativa: ídolos são “de nenhum préstimo”. Samuel já advertiu: “Não vos desvieis; pois seguiríeis coisas vãs, que nada aproveitam e tampouco vos podem livrar, porque vaidade são”(1Sm 12.21).

Jeremias condenou: “O meu povo trocou a sua Glória por aquilo que é de nenhum proveito” ( Jr 2.11). Habacuque pergunta: “Que aproveita o ídolo, visto que o seu artífice o esculpiu?” (Hc 2.18). E Paulo conclui: “Sabemos que o ídolo, de si mesmo, nada é no mundo” (1Co 8.4). Pior ainda: os adeptos dos ídolos são iguais aos próprios ídolos (Sl 135.18). Veja a alternação no versículo 9 entre “eles” (os idólatras) e “elas” (as imagens). Nas coisas do mundo, diz-se que a união faz a força; mas a união na idolatria apenas produz a união na derrota vergonhosa (Is 44.11).

2. As ironias da idolatria (Is 44.12-14)

Como se pode buscar num ídolo que é forjado por um homem fraco (Is 44.12)? Como se pode admirar a beleza de um ídolo – desenhado por um artista, à semelhança de um homem (Is 44.13)? Deus fez o homem à Sua imagem, mas agora a ordem se inverte! E não só o desenho, mas também a matéria-prima, está à mercê do homem (Is 44.14).

3. Lenha ou libertador? (Is 44.15-20)

A ironia se intensifica agora. O mesmo homem usa o mesmo pedaço de madeira para dois fins totalmente contrários: como é que pode?! E ainda diz: “contemplo a luz” (Is 44.16) quando está nas trevas! O deus é feito “do resto” (Is 44.17), do que sobrou do forno!

“Tu és o meu Deus” (Is 44.17) quer dizer “Tu és o Deus que pertence a mim”? Não deve significar “Tu és o Deus a quem pertenço” (At 27.23)?

4. O porquê da idolatria

Como explicar um comportamento tão estúpido, que troca os pastos verdejantes de Deus pelas cinzas de um campo queimado (Is 44.20)? Só pode haver uma razão: o ser humano precisa de Deus. Se não conhece ou não quer o Deus verdadeiro, fatalmente buscará um deus falso. Nesse capítulo se percebem três necessidades fundamentais que levam o homem a buscar um deus.

a. “Livra-me” (Is 44.17) – precisa de alguém que o livre de suas angústias, resolva os seus problemas, lhe dê segurança.

b. e se prostra diante dele,… e se “ajoelha” (Is 44.15) – precisa de algo maior, que lhe dê uma razão de viver, uma causa à qual se possa dedicar.

c. “Que esse anuncie as coisas futuras!” (Is 44.7): precisa de orientação face ao desconhecido, para acertar nas decisões que tem de tomar.

Hoje, enfrentamos a mesma tentação que Israel enfrentava no cativeiro. Às vezes parece que a nossa fé no Senhor não faz diferença, e começamos a buscar um outro deus. O nosso ídolo pode não ser uma imagem esculpida. Para alguns, é o dinheiro que resolve; para outros, o poder político: “Ah, eu conheço um vereador que pode dar um jeito nisso”. Outros ficam cativados com o poder da ciência, ou com a beleza das artes, e buscam na fama dessas coisas a sua satisfação ou razão de viver. E quantos não dão uma olhada no horóscopo publicado no jornal, “só para pegar uma dica”.

Isaías para hoje
  Segurança, satisfação, sabedoria: será que reconhecemos, de verdade, que sem o Senhor nunca as encontraremos?

IV. Os planos de Deus se cumprirão (Is 44.24-28)

 Podemos ter plena certeza disso. Por quê? Nosso Deus (Is 44.24) é o único Deus Criador (Is 44.24), que governa o universo. Nenhuma sabedoria ou encantamento humano pode resistir a Ele (Is 44.25).

E quais são os Seus planos? Restauração de Jerusalém, da terra (Is 44.26) e do templo (v.28), enfim restauração total. E Ele já sabe quem o fará (Is 44.28), e como (Is 44.27): Ciro, rei da Pérsia, tomou a cidade da Babilônia desviando as águas do rio Eufrates que passava pelo meio da cidade, e mandando seu exército entrar pelo leito seco do rio. E o mesmo Ciro logo deu as ordens para a reconstrução do templo (Ed 1.1-4).

Conclusão

Não um deus que nós formamos, mas Aquele que nos formou (Is 44.21). E não só nos formou, mas nos remiu, desfez os nossos pecados (Is 44.22). E ainda quer uma relação pessoal conosco (“torna-te para mim”, Is 44.22). Eis o motivo da alegria, eis a verdadeira razão de ser, de toda a criação (Is 44.23)!

*Autor da lição: Rev. Glenn Thomas Every-Clayton

>> Estudo publicado originalmente pela Editora Cristã Evangélica. Usado com permissão.
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Fonte:http://ultimato.com.br/sites/estudos-biblicos/assunto/igreja/a-loucura-da-idolatria/

Naum, a justiça de Deus vista na história humana

07.05.2015
Do portal ULTIMATO ON LINE, 00.05.15
ESTUDOS BÍBLICOS
Por Wilson Nunes*

texto básico: O livro de Naum

texto devocional: Naum 1.1-10

versículo-chave: Gálatas 6.7

“Não vos enganeis: de Deus não se zomba; pois aquilo que o homem semear, isso também ceifará”

alvo da lição:
  Trazer consolação aos alunos, mostrando que os males da vida não hão de prosperar sempre; o juízo de Deus já está decretado.

leia a Bíblia diariamente:
seg Na 1.1-7
ter Na 1.8-13
qua Na 2.1-5
qui Na 2.6-13
sex Na 3.1-7
sáb Na 3.8-11
dom Na 3.12-19

Introdução

Muitos historiadores pensam que a história é efetuada por pessoas apenas. Isto é o inverso do que a Bíblia ensina. Segundo a Bíblia, é Deus, a rigor, a potência que move a história. A história é teocêntrica, não antropocêntrica. Ou seja, é Deus, não o homem, quem controla os acontecimentos da história humana.

Claro, isto não significa que pretendemos isentar os homens da responsabilidade que tomam sobre si. Significa sim, que, a despeito da atuação do homem, a história é obra de Deus. Por exemplo, é Ele quem abandona Israel à mercê dos assírios e dá aos bablilônios a vitória sobre

Judá. Ele provoca, por intermédio de Ciro, a volta do exílio e julga as nações, reduzindo-as a pó. Nada fica fora do Seu controle. Até mesmo o erro humano se torna um meio de Deus alcançar Seu alvo histórico, como no caso de José e seus irmãos que o venderam, e dos judeus que pregaram Jesus na cruz. Enfim, aqueles acontecimentos que o mundo considera primários, na verdade são secundários, simples instrumentos, movidos pelo grande Rei do Universo.

Agora, se acreditarmos que tudo depende de pessoas e de acasos e acidentes, como é que poderemos apegar-nos a Deus e confiar Nele? De fato, perderemos toda a possibilidade de encontrar sentido na história.

O que nos fascina tanto nesse livro do profeta Naum, é justamente o fato de que não só se narra a história, mas sobretudo se revela seu grande mistério. Isto é, os acontecimentos da história são produzidos por Deus e sob a responsabilidade das pessoas.

Naum profetiza a queda de Nínive, capital da grande Assíria. Todo o mundo conhecido havia sofrido a tirania cruel desse povo, mas Jeová, o Deus da história, o julgará. E nenhum juízo seria necessário jamais, pois sua ruína havia de ser definitiva.

Profetas Menores para hoje
 
Desse modo, o livro de Naum (seu nome significa consolação), ao enfatizar a soberania de Deus, é para nós, crentes do presente século, um poderoso consolo em um mundo que tem perdido toda a noção e senso de justiça e humanidade. Que consolo, saber que as forças do mal, por mais poderosas que sejam, estão sob o domínio do Rei da Justiça.


A mensagem de Naum, que viveu e profetizou durante o reinado de Manassés, Amom e Josias, reis de Judá, pode ser dividida da maneira como veremos a seguir.

I. O juízo sobre Nínive é decretado pelo Juiz de toda a terra (Na 1.1-15)

O objetivo central nesse capítulo não é apenas declarar a queda do inimigo, mas exaltar o nome do grande Deus de Israel. O que aprendemos acerca dos atributos e operações do Senhor? Aqui podemos aprender algo sobre a natureza de Deus e Sua obra soberana na história. Que diz Naum sobre o Senhor?

1. Ele é Soberano (Na 1.1-6)

Nesses versículos temos uma descrição do governo de Deus. Todas as nações e todos os povos são sujeitos a Deus. Seu reino domina sobre todos (Sl 103.19). Ver ainda Salmo 99.1. a. Ele julga as nações (v.2-3). Deus reina em todo mundo e as nações são responsáveis diante Dele. b. Ele controla todas as forças da natureza (v.3-6)

2. Ele é Protetor (Na 1.7)

Deus é quem protege o Seu povo. Naum abre um parêntese de consolação para os israelitas com promessas de descanso e de socorro na opressão.
a. Os que confiam em Deus gozam segurança e paz “O Senhor é bom”. Ao libertar Judá dos assírios, Deus demonstrará mais uma vez Sua bondade para com o Seu povo. b. Os que confiam no Senhor não precisam temer
Porque “o Senhor… é fortaleza no dia da angústia”.

3. Ele é Guerreiro (Na 1.8-12)

Aqui já não temos uma mensagem de consolo, mas a verdade de que o infiel sofrerá uma destruição total, nas mãos do Senhor.
Naum mostra que o Senhor, e não o rei da Assíria, é o mais poderoso de todos os guerreiros. Os assírios serão exterminados e desaparecerão para sempre.

4. Ele é Disciplinador (Na 1.13-15)

O Senhor controla as nações, julgando-as e usando-as como instrumento de disciplina de acordo com Sua vontade. Deus tinha usado os assírios como instrumento de punição de Judá, agora Ele libertaria Seu povo.

II. O juízo sobre Nínive será aterrador (Na 2.1-13)

O capítulo apresenta um terrificante quadro da ira de Deus contra Nínive. O Senhor Todo-Poderoso declara: “Eis que eu estou contra ti” (v.13). Se Deus é contra Nínive, quem será por ela? Quem defenderá Nínive? O próprio profeta ironiza desafiando Nínive a reforçar sua segurança. Mas nada adianta.

1. O destruidor já está a caminho (Na 2.1-4)

Os destruidores aqui são os medos e caldeus.

2. As defesas de Nínive e todo o seu poderio serão em vão (Na 2. 5)

Contra o Deus de Israel não há defesa inexpugnável; toda fortaleza, por mais forte que pareça, será derrubada.

3. A queda de Nínive será completa (Na 2. 6-13)

Josh McDowell mostra que a profecia se cumpriu exatamente como Naum havia predito. Veja seu livro “Evidências que exigem um veredito” (p.370-379).
Nosso Deus é um Deus justo que castiga a iniquidade. Ainda que tardio, o Seu juízo é certo. Portanto, é urgente deixar o pecado e se voltar para Deus, pois Sua paciência não é inesgotável.

III. O juízo sobre Nínive é justo (Na 3.1-19)

O nosso Deus não cometeu injustiça, porque a Assíria merecia o castigo.

1. Os pecados dos assírios  

Na 3.1-4  Exploração e crueldade contra as outras nações Na 3.5-6  O castigo será proporcional ao pecado Na 3.7      Ninguém se compadecerá dela

2. Nínive é equiparada a Nô-Amom (Na 3.8-11)

a. Nô-Amom é Tebas, uma cidade poderosa do Egito que possuía grandes exércitos (2Cr 12.3);
b. Tebas caiu e foi saqueada pelos assírios;
c. Agora é a vez de Nínive – ela terá o mesmo destino de Tebas e sofrerá o mesmo castigo porque Deus é justo. “És tu melhor do que Nô-Amom ?” (v.8).

3. Deus destruirá o que parece indestrutível (Na 3.12-17)

Quando olhamos para a imponência de algumas nações e dos grandes conglomerados econômicos, ficamos admirados com sua força e grandeza. No entanto, neste mundo, nada é indestrutível. Debaixo do juízo do Rei do Universo tudo vira ruínas. Isto nos ensina a não depositar nossa confiança senão em Deus.

4. Nínive nunca se levantará novamente (Na 3.18-19)

Seu lugar foi esquecido; ela só foi redescoberta 2.500 anos depois.

Profetas Menores para hoje
 
O que explica a queda e desaparecimento total de uma potência mundial como a Assíria? Qual é a diferença entre Nínive e Judá? Se a história é meramente humana e decorre do poder humano, como você explica a destruição da grande Nínive e a preservação da pequena nação de Judá?

Conclusão

Assim devemos estudar a história, inclusive a moderna, reconhecendo que é Deus quem faz a história.

Ela não é produto de forças cegas, porque Deus está no controle soberano de todos os movimentos dos povos e realizará cabalmente a Sua perfeita vontade entre os homens.

*Autor da lição: Wilson Nunes

>> Estudo publicado originalmente pela Editora Cristã Evangélica. Usado com permissão.

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Fonte:http://ultimato.com.br/sites/estudos-biblicos/assunto/igreja/naum-a-justica-de-deus-vista-na-historia-humana/

Por que temos tão poucos artistas plásticos cristãos?

07.05.2015
Do  portal ULTIMATO ON LINE, 06.05.15
Por Rafaela Senfft
BlogUlt_04_05_15_Guarda_chuva

A produção artística na comunidade cristã é ainda incipiente no campo das artes plásticas. 

Há muito tempo os cristãos se alienaram dessas práticas artísticas, talvez porque não tenham conseguido agregá-las à vida cristã comunitária nem incluí-las no âmbito da expressão estética do Reino de Deus. As preocupações em preparar-se espiritualmente para a volta de Jesus, abstendo-se de tudo o que considerava “secular”, bem como o cuidado para não contaminar-se com o “mundanismo’, acabou jogando no cesto do secularismo muitas coisas que refletiriam a glória de Deus. Muitas expressões musicais, por exemplo, que falam da natureza, da existência, dos sentimentos humanos, foram desprezadas pelos ouvidos cristãos porque foi-lhes ensinado a suprimir o que era “terreno” em troca da transcendência. Com isso, perdeu-se a oportunidade de expandir o conteúdo do louvor literal. 

Acontece que a ausência desses elementos que muitas vezes são negligenciados em função de um temor de se aliar ao secularismo, como a percepção e a reflexão sobre as coisas naturais e existenciais, resulta num esvaziamento inóspito do “patamar superior”, pois faltam elementos e recursos criativos; e a ideia de céu cai naquele imaginário clichê monocromático que consiste em anjinhos tocando harpa sobre nuvens.

Um dilema histórico pode nos ajudar a desenvolver este raciocínio. Desde quando o imperador Constantino instituiu as Basílicas Romanas como locais de culto cristão, decorar ou não as igrejas foi um assunto amplamente discutido. A decoração das basílicas dependia de quão iconoclastas os papas eram. Alguns viam as imagens com parcial importância, pois estas serviriam a fins didáticos, a maioria da população não sabia ler e as cenas bíblicas desenhadas nas paredes ajudariam estas pessoas a conhecer a narrativa cristã. Outros pensavam na arte como reflexo da glória de Deus, por ser um talento dado pelo próprio Deus, refletia Seu poder vocacional sobre homens a fim de glorificá-lo, e ainda na própria noção do Belo como uma virtude elevada, o resplendor das formas e cores seriam símbolos da glória divina, e a arte serviria como veículo transportador até à transcendência. Os iconoclastas temiam que as imagens se tornassem como “bezerros de ouro” utilizados para a prática da idolatria, tomando o lugar de Deus. 

Os protestantes brasileiros acabaram se aproximando desta ultima idéia e o resultado disso foi uma pobreza estética que inibe a imaginação. Fomos privados de um aprendizado simbólico que produziria em nós um repertório riquíssimo de significados. Por causa desta privação, nos tornamos pouco imaginativos e muito pragmáticos; e, portanto, tão pouco ligados à ideia de eternidade (pois pensar na eternidade requer materiais imaginários e simbólicos complexos). Talvez por esta ausência, haja também tanto desinteresse pela narrativa bíblica, principalmente pelo Antigo Testamento. A imaginação é algo essencial na saga dos heróis da fé. Com ela é mais prazeroso habitar na História e se deixar fruir com ela.

Penso o quanto é importante uma educação simbólica e artística na escola (e por que não na igreja?), pois ela tem o poder de trazer estes recursos que enriquecem a vida. Vida com Deus requer imaginação! A arte tem o poder de fazer fruir o pensamento, ela serve para desenvolver uma visão de mundo menos formatada; ela serve como uma forma de transformar pedras em coelhos, tesouras em corujas. Arte serve para manter acesa a chama do imaginário, a única que propõe uma dança em meio a situações mais conflitantes da vida; é aprender a ter leveza, a ver respostas e soluções no infinito, é atravessar as paredes do materialismo para buscar respostas necessárias à condição humana.

Excluir das manifestações estéticas o sentimento autêntico humano ou o cheiro da flor não é servir ao mundanismo, pois o próprio Deus permitiu que ambos existissem. Não decorar as igrejas ou não se deliciar na tinta fresca sobre a tela por causa de uma interpretação equivocada de idolatria não é se alienar, ao contrário, se Deus é tão rico em sua criação, então por que não celebrar e levá-la de uma forma instigante as outras pessoas? Expressar artisticamente é amar, quando se faz isso dentro de uma ordem lógica inteligente; a arte pode falar da dor, mas deve trazer a esperança, pois a arte do cristão precisa refletir sua visão de mundo. O artista não precisa representar apenas anjos, santos ou Jesus crucificado; o artista cristão precisa utilizar da arte como uma seta que aponta para um Novo Reino, provocar uma centelha de esperança do coração das pessoas. 

O artista cristão deve ensinar o outro a descansar, deleitar, a se entregar a um novo mundo que foi inaugurado por Cristo de onde emana a fonte de toda a beleza e que ao olhar uma obra de arte tão arrebatadora por sua beleza, imaginar que um dia adentraremos num lugar tão mágico quanto!

A arte, quando pautada numa visão de mundo correta dentro do relacionamento com Deus, é capaz de comunicar coisas grandiosas, desvendar tesouros escondidos. Mas é importante que o artista vivencie experiências estéticas e busque conhecimento para que, com um olhar permeado da graça de Cristo, possa assumir uma produção responsável.

A produção artística no Brasil é incipiente, mas está acontecendo. Deixo minha sugestão de uma literatura imprescindível para todos os artistas cristãos: A Arte Moderna e a Morte da Cultura, de Hans Rookmaarker. É um livro elementar para a busca de um conhecimento estético complexo. Rookmaarker faz uma leitura da arte na história com um olhar redentivo, e, a partir deste conhecimento, aponta diretrizes de uma arte de quem busca um cristianismo que integra trabalho, vocação, missão e relacionamento através da arte.

• Rafaela Senfft é artista plástica e professora de História da Arte. É membro da Igreja Esperança, em Belo Horizonte (MG).

Leia também
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Fonte: http://ultimato.com.br/sites/blogdaultimato/2015/04/06/temos-artistas-cristaos-no-brasil/

terça-feira, 5 de maio de 2015

Porque não me envergonho do evangelho

05.05.2015
Do portal GOSPEL PRIME
Por Vinicius Freire Pereira

“Porque não me envergonho do evangelho de Cristo, pois é o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê; primeiro do judeu, e também do grego”. Romanos 1:16
Assim o Apóstolo Paulo assevera em sua carta aos Romanos, mas será que se o apóstolo Paulo vivesse nos nossos dias não teria vergonha do “evangelho” que tem sido anunciado em muitas igrejas?
Bom, não posso responder por Paulo, o máximo que conseguiria fazer seria conjecturar a reação do mesmo, mas quero falar por mim mesmo,não me envergonho do Evangelho de Cristo, mas me envergonho do “evangelho” que tem sido pregado em muitas igrejas, hoje o foco de boa parte das Igrejas e aquilo que mais tem atraído  pessoas é a busca pela prosperidade e a busca por bens materiais, eu pessoalmente creio que Deus derrama sim prosperidade sobre a vida de seus filhos e servos, mas creio também que a prosperidade não deve em hipótese alguma ser a prioridade da Igreja.
Uma das coisas que mais me irrita em algumas pregações é o uso de termos como Vencedores, derrotados, fracos e fortes, grandes e pequenos, para descrever pessoas, Jesus jamais categorizou pessoas dessa forma, pelo contrário Ele mesmo se colocou como servo,e quando os apóstolos discutiam entre si quem seria o maior entre eles assim Jesus respondeu: “E qualquer que dentre vós quiser ser o primeiro, será servo de todos. Marcos 10:44” dessa forma, podemos entender que pra Deus o maior, é aquele que se nega em favor do próximo, da mesma forma que cristo fez. Temos visto Igrejas cheias de emocionalismos, bens, riquezas, dons espirituais, mas ao mesmo tempo em sua grande maioria vazias de amor.
O resultado disso, são igrejas cheias, mas de crentes que em sua maioria são superficiais, que buscam somente seus próprios interesses, esquecendo-se da obrigação  de pregar o evangelho, de amar ao próximo, de amar a Deus acima de todos e de tudo, esquecemos que o que transforma vidas é o Espirito Santo e que devemos ser submissos à direção dEle em nossas vidas e ministérios.
Em minha caminhada tenho aprendido a importância de relacionamentos e entendido que é necessário haver relacionamento (entre o homem e Deus, entre um pastor e seus obreiros e membros), uma igreja vazia de relacionamentos, fria em amor não se torna uma igreja viva, ora o apóstolo Paulo ao falar dos dons Espirituais, mostra que o maior dom que uma Igreja ou Cristão pode ter e manifestar é o Amor, será se temos visto amor em nossas Igrejas?
Minha oração é que esse breve texto sirva para que venhamos refletir sobre nossa caminhada, o que temos pregado? oque temos vivido? temos vivido o que pregamos ou estamos apenas enganando a nós mesmos? Que Reino tem sido manifesto em nossas vidas e ministérios? O Reino de Deus ou o nosso reino?
Deus abençoe a todos! Vinicius Freire – Líder do Ministério Nissí
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Fonte:http://artigos.gospelprime.com.br/porque-nao-me-envergonho-do-evangelho/

GP nas Terras Bíblicas: A semente do Evangelho

05.05.2015
Do portal GOSPEL PRIME, 28.04.15
Por Jarbas Aragão

Portal está participando da caravana do ministério Beth-Shalom/Chamada da Meia Noite que está visitando Terras Bíblicas.

No quarto dia da viagem que o Gospel Prime está participando em parceria com o ministério Beth-Shalom/Chamada da Meia Noite continuamos refazendo o trajeto da segunda viagem missionária do apóstolo Paulo. A diferença é que seguimos no sentido do sul para o norte da Grécia, enquanto Paulo e Silas vieram do norte para o sul.
Saímos hoje de Thessalonik – antiga Tessalônica – e chegamos ao local que tradicionalmente marca o início do cristianismo na Europa. Acompanhado de Silas, Paulo saiu de Trôade – atual Troia – na Ásia Menor e chegou de barco à Neápolis (no grego significa cidade nova) At 16.11. Embora nos tempos do Novo Testamento toda a região fosse chamada de Macedônia (do grego Grande Nação), para nós é o continente europeu.
A chegada dos missionários na Europa deu-se no porto de Neápolis. Antes de receber seu nome atual Kavala, durante alguns séculos foi rebatizada de Cristópolis (a cidade de Cristo) tamanha era sua importância para a história do Cristianismo. Hoje em dia vivem ali cerca de 100 mil pessoas e é uma cidade que vive do turismo e da pesca. Possui alguma ruinas dos tempos do Império Bizantino.
4 - GP Terras Bíblicas-003
Porto de Kavala.
De fato, essa região toda era uma província romana que testemunhou o “início do Evangelho” (Fp 4.15) naquele continente. Trata-se do cumprimento da visão que o apóstolo teve de um homem que lhe pedia para ir até lá “ajudar” os macedônios (At 16.9 a 17.14). Posteriormente, os macedônios Gaio e Aristarco (At 19.29), Sópatro e Secundo (At 20.4), bem como Epafrodito (Fp 2.25), foram grandes auxiliadores de Paulo. De fato, os crentes de Macedônia foram conhecidos por sua fé, seu amor, sua alegria, sua generosidade em dar (1 e 2Ts; 2Co 8.1-8).
Um dos destaques da semente da fé plantada em solo europeu é a posição de destaque que receberam as mulheres. Afinal, a primeira conversão e batismo ali foi de uma mulher chamada Lídia (At 16.14,15).
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Rio em que Lídia foi batizada.
O local onde a vendedora de púrpura ouviu o evangelho foi um rio nos arredores de Filipos (At 16:14). Esse local hoje em dia é marcado por uma igreja ortodoxa e há um pequeno monumento para preservar a memória do evento. A antiga cidade de Filipos continua com o mesmo nome.
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Ruínas de Filipos.
 Trata-se de um lugar de grande importância para os gregos pois é a cidade natal de Filipe II, antigo rei da Macedônia e pai de Alexandre, o Grande. Foi Alexandre o responsável pela expansão do Império Grego, que contribuiu em toda aquela região para a pregação do Evangelho. Trata-se do cumprimento profético do “bode”, da visão de Daniel capítulos 7, 8 e 9.
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Antiga Filipos.
Em Filipos podem ser visitadas ruínas da cidade antiga, incluindo um teatro, o fórum e até o local que acredita-se ter sido a prisão onde Paulo e Silas foram colocados após terem sido presos. Narrado no capítulo 16 de Atos, sua prisão resultou na conversão e batismo do carcereiro e de toda a sua família. Anos mais tarde, o apóstolo Paulo escreveu da prisão em Roma para os cristãos daquela cidade a epístola aos Filipenses, onde agradece aos crentes daquela igreja pela cooperação com o evangelho “desde o primeiro dia” (Fp 1:5).
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Ruína em Kavala.
A visita à região onde foi lançada a semente do Evangelho na Europa apresenta um grande contraste com a situação espiritual vivida por esse continente de modo geral. Para muitos estudiosos, o continente vive um período chamado de “pós-cristão”, onde centenas de igrejas tem fechado ou sido transformadas em outros empreendimentos (hotéis, bares) ou até mesmo transformadas em mesquitas pelos muçulmanos. Embora haja exceções o europeu médio não tem mais se preocupado com sua fé, embora a maioria ainda seja nominalmente cristã.
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Fonte:http://noticias.gospelprime.com.br/gospel-prime-nas-terras-biblicas-4-dia/

sábado, 2 de maio de 2015

SIMPLESMENTE CRISTÃO: Por que o cristianismo faz sentido

01.05.2015
Do portal ULTIMATO ON LINE, 29.04.15


Simplesmente Cristão -- Por que o cristianismo faz sentidoSimplesmente Cristão apresenta a essência do cristianismo, tanto para recomendá-lo aos de fora como para explicá-lo aos de dentro. É claro que ser cristão no mundo de hoje é qualquer coisa, menos simples. Mas se há um tempo em que é necessário dizer, do modo mais simples possível, o que cada coisa significa, é agora. 

Para saber mais sobre N.T. Wright e Simplesmente Cristão, leia Por que o cristianismo faz sentido, do teólogo Timóteo Carriker, publicado na seção "Vamos ler!" da revista Ultimato.

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Dizem, e eu concordo com entusiasmo, que Simplesmente Cristão é o livro que substituirá o clássico da apologética cristã, Cristianismo Puro e Simples, de C. S. Lewis. Não conheço outro autor que consiga expressar de modo tão claro, profundo e belo a verdade da fé cristã. 
Timóteo Carriker 

“N.T. Wright é um dos melhores presentes de Deus à decadente igreja ocidental. Estudantes e professores de teologia têm muito a ganhar com a leitura destas páginas fascinantes.” 
J. I. Packer

“A abordagem dos primeiros capítulos de Simplesmente Cristão é mais eloqüente e apaixonante do que a de C.S. Lewis (em Cristianismo Puro e Simples) ou Francis Collins (em A Linguagem de Deus), e mais apropriada para responder àqueles que perguntam: “Por que eu deveria levar a sério as afirmações do cristianismo?” 
Catherine H. Crouch 

"Simplesmente Cristão é simplesmente extraordinário. Sua leitura irá confirmar, desafiar e aprofundar sua compreensão da fé cristã.” 
James Sire 

“Não temos melhor intérprete da fé cristã do que N. T. Wright. Simplesmente Cristão é um testemunho fantástico da vitalidade e da verdade do cristianismo.” 
Will Willimon 

“Não consigo pensar em ninguém que tenha feito mais do que N. T. Wright para tornar claro o pensamento cristão histórico em nossos dias." 
John Ortberg

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Fonte:http://www.ultimato.com.br/loja/produtos/simplesmente-cristao
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