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segunda-feira, 11 de maio de 2015

Uma ressurreição atrás da outra

11.05.2015
Do portal ULTIMATO ON LINE

O cristianismo nos Estados Unidos está passando por um período crítico. De acordo com o Grupo Barna, em vinte anos (de 1993 a 2013) o número de americanos céticos aumentou entre as pessoas de 30 anos para baixo, entre as pessoas mais instruídas e entre as pessoas do sexo feminino (de 18% para 34% no primeiro caso, de um terço para a metade no segundo e de 16% para 43% no terceiro). Já a quantidade de céticos entre pessoas de idade avançada (de 65 para cima) caiu drasticamente e hoje representa 7% do segmento (o que é razoável, dada a maior proximidade da morte). Os céticos estão hoje espalhados em todas as regiões dos Estados Unidos, enquanto que na década de 1990 eles se concentravam no Nordeste e Oeste do país.

Para dois terços dos céticos, a Bíblia deixou de ser a Palavra de Deus para ser apenas “um livro de histórias escritas por pessoas cuja sabedoria é igual à de outros autores de autoajuda”. Perdendo-se a fé na inspiração e autoridade da Bíblia, nada resta senão um Jesus meramente histórico, apenas humano. Tudo mais desmorona. Mas não devemos ficar apavorados porque Deus é teimoso e continua ressuscitando a figura de Jesus nas mentes e nos corações no decorrer da história.

Com esta edição de Ultimato, temos a alegria de contribuir para trazer à tona mais uma vez a figura de Jesus, o enviado de Deus, por meio de quem -- exclusivamente -- podemos ser salvos. Optamos por ilustrar a matéria de capa com obras de arte clássicas. Ao fazer isso, notamos que a maior parte delas apresenta um Jesus sério ou tristonho, e, para contrabalançar, incluímos aqui uma ilustração de Jesus sorrindo, para lembrar que “ele verá o fruto do penoso trabalho de sua alma e ficará satisfeito” (Is 53.11).

Coincidentemente, na capa de “Veja” de 8 de abril aparecem um dos “eu sou” de Jesus -- “Eu sou a ressurreição e a vida” -- e o título “O poder da ressurreição -- como o grande dogma do cristianismo resiste em um mundo cada vez mais cético”.

Na seção Mais do que Notícias,
damos destaque ao Paralelo 10, projeto que há sete anos vem promovendo a aproximação e integração dos cristãos do Norte e Nordeste com o restante do país.

Há muita riqueza nas páginas desta edição! Depois da leitura, conte-nos suas impressões.

Equipe Ultimato

Leia também
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Fonte:http://www.ultimato.com.br/conteudo/uma-ressurreicao-atras-da-outra

Dr John Lennox I:A Origem da Vida e os Novos Ateus

10.05.2015
Do YOUTUBE,22.02.2013

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Fonte:https://www.youtube.com/watch?v=RTEZxD8xM1Q

John Lennox analisa o livro de Stephen Hawking

10.05.2015
Do Youtube
Por Jesper Sampaio


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Fonte:https://www.youtube.com/watch?v=Djj4XKE7uwc

domingo, 10 de maio de 2015

Debate na Universidade de Oxford: Deus existe SIM! - Prof. John Lennox

10.05.2015
Do YOUTUBE, 08.01.2014



Na casa de debates da Universidade de Oxford, o professor matemático e filósofo irlandês, John Lennox, inicialmente declara a si mesmo como um crente em Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo. Ele diz que não se envergonha de ser um cientista e um cristão, mas está cansado da constante escolha forçada entre Deus e a Ciência.

A força motivacional por traz da ciência é que o universo e a mente humana, em última análise, provém de uma mesma mente inteligente e divina.

Ele continua dizendo que a ciência pode encontrar respostas para quase tudo no universo, fora o porquê de ter sido feito; somente Deus pode revelar esta informação a nós. A prova da existência de Deus vem diretamente de Jesus Cristo, Deus encarnado em forma humana. Portanto, Deus não é uma teoria, mas ele é uma pessoa.

Vídeo gravado em Oxford Union, 8 de novembro de 2012.

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Fonte: The Oxfort Union ( http://www.youtube.com/watch?v=otrqzI... )
Tradução e Legendas: Ministério de Comunicação, Primeira Igreja Batista em Londrina 

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Fonte:https://www.youtube.com/watch?v=WWrTHF_eSO4

Cosmovisão – o que é?

10.05.2015
Do blog INTERNAUTAS CRISTÃOS
Por João R. Weronka

 Todo ser humano possui uma cosmovisão. Talvez você já tenha lido esta palavra em algum lugar ou mesmo ouvido algo sobre o assunto, mas não tem a menor ideia do significado deste termo. Mas saiba que mesmo assim, mesmo sem saber o que é isso, você possui uma cosmovisão.

Aquilo que cada pessoa é, o que defende, o que vive, é resultado da cosmovisão que permeia sua vida. Em nosso caso específico, vivemos de acordo com a Cosmovisão Cristã (um desdobramento da Cosmovisão Teísta). Como a humanidade é diversificada ao extremo, nos mais distintos aspectos, existe uma gama muito variada de cosmovisões.

Para todo e qualquer cristão ser mais eficiente no cumprir da Grande Comissão (Mt 28.19-20), é importante conhecer as premissas que caracterizam e diferenciam as variadas cosmovisões existentes. Para aquele que enxerga na apologética uma ferramenta útil para a propagação do Evangelho, o discernimento das cosmovisões é essencial.

Empresto as palavras de um grande teólogo e apologista quanto à definição do termo cosmovisão:

“Modo pelo qual a pessoa vê ou interpreta a realidade. A palavra alemã é weltanschau-ung, que significa um ‘mundo e uma visão da vida’, ou ‘um paradigma’. É a estrutura por meio da qual a pessoa entende os dados da vida. Uma cosmovisão influencia muito a maneira em que a pessoa vê Deus, origens, mal, natureza humana, valores e destino.” [1]

Na medida que nos aprofundarmos neste tema, vamos compreender duas coisas básicas:

1) Cosmovisões distintas existem, mas não é possível concordar coerentemente com as premissas centrais de duas ou mais cosmovisões;

2) Cosmovisão é como óculos, para que a realidade faça sentido é preciso visualiza-la de acordo com uma cosmovisão coerente e verdadeira, ou seja, com as “lentes corretas”.

Existem sete cosmovisões básicas; são sete matrizes das quais as demais formas de enxergar o todo derivam: Teísmo, Deísmo, Ateísmo, Panteísmo, Panenteísmo, Teísmo Finito e Politeísmo. Com exceção da relação muito próxima entre o Panteísmo e Politeísmo, não há compatibilidade entre as demais cosmovisões. Veja um pouco de cada uma na tabela abaixo:


Teísmo

Um Deus infinito e pessoal existe além do e no universo; Criou todas as coisas e sustenta tudo de modo sobrenatural.

Judaísmo, Islamismo
e Cristianismo.
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Deísmo

Deus está além do universo, mas não nele. Defende uma visão naturalista de mundo, assim Deus não age sobrenaturalmente naquilo que criou.

Pensamento de Voltaire, Thomas Jefferson e Thomas Paine.
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Ateísmo

Não existe nenhum Deus além do ou no universo. Afirma que o universo físico é tudo que existe.
Tudo é matéria auto-suficiente.

Pensamento de Karl Marx, Frederich Nietzsche e Richard Dawkins.
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Panteísmo

Deus é o todo/universo. Não há um criador distinto, criador e criação são a mesma realidade. O universo
é Deus, a matéria é Deus, as pessoas o são.
Tudo é Deus.

Certas formas de hinduísmo, Zen-Budismo
e Ciência Cristã.
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Panenteísmo

Deus está no universo, como a mente está no corpo. O universo é o ‘corpo’ de Deus, seu pólo real e tangível. O outro pólo está além deste plano.

Pensamento de Alfred Whitehead e Charles Hartshorne.
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Teísmo finito

Existe um Deus finito além do e no universo. Deus é limitado em natureza e poder. Aceitam a criação, mas negam a intervenção.

Pensamento de John Stuart Mill, William James
e Peter Bertocci.
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Politeísmo

Muitos deuses existem além do mundo e nele.
Tais deuses influenciam a vida das pessoas.
Nega qualquer Deus infinito.

Gregos e romanos antigos, mórmons e neopagãos (wicca).
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Este pequeno texto é apenas uma introdução, uma proposta para estudo de cada uma das cosmovisões descritas acima. Numa série de sete textos que virão, vamos nos aprofundar em seus ensinos, divulgadores e movimentos relacionados a sua respectiva matriz.

O primeiro estudo será sobre a Cosmovisão Teísta, dando forte ênfase ao Cristianismo.

Partindo da Cosmovisão Cristã, iremos lançar os argumentos suficientes para mostrar por que cremos que ela é a única cosmovisão verdadeira e digna de crédito, e por inferência, digna de ser defendida. Como disse Edward John Carnell: Se o cristianismo não é digno de defesa, então o que é?

Toda honra e glória ao Senhor!

Notas

[1] GEISLER, Norman L. Enciclopédia de apologética. São Paulo, SP: Editora Vida, 2002. p.188

Fonte: NAPEC
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Fonte:http://www.internautascristaos.com/textos/artigos/cosmovisao-o-que-e

O Papa aos Olhos de um Presbiteriano

10.05.2015
Do blog E A BÍBLIA COM ISSO?13.03.2013


O mundo parou para ver quem seria o Papa anunciado pela fumaça branca da Capela Sistina. O cerimonial belíssimo e litúrgico só foi quebrado quando a simpatia e humildade do Cardeal argentino Jorge Mario Bergoglio, o novo Papa, ecoava sua voz diante de milhares de fiéis pedindo orações para seu antecessor Bento XVI e para si mesmo, agora, Papa Francisco.


A Igreja Católica Romana inova de várias formas. Pela primeira vez um Jesuíta de linha Franciscana assume o cargo de Senhor Apostólico da Igreja. Também é a primeira vez que um integrante do Novo Mundo é apontado como o Cabeça da Igreja.

Sob o ponto de vista social, parece estarmos diante de um homem profundamente preocupado com os pobres – daí, possivelmente, tenha escolhido o nome Francisco, em homenagem a São Francisco de Assis, e com isso o mundo possa esperar um Vaticano menos pomposo. Quem sabe, como diria o poeta baiano Castro Alves, vejamos: “a púrpura servindo ao povo para cobrir os ombros nus”.

Teólogo conservador, mas com uma fama de bom de diálogo, a tendência é vermos o Catolicismo mantendo sua pegada firme em questões em que a ética do mundo anda na contra-mão dos postulados Apostólicos, como o homossexualismo e o aborto por exemplo; fazendo com que nessas matérias, unamos nossas vozes contra a tendência da mídia que tenta cada vez mais relativizar o que cremos ser absoluto.

Sendo assim, como curioso observador do mundo das religiões, vejo que a maior religião do mundo em várias matérias, se mantêm como um baluarte firme daquilo que nós, biblicamente, devemos seguir, sem medo das repercussões que sempre vêm de forma irrefletida e fanática.

Mas o momento também nos faz olhar mais de perto para o próprio conceito de Papado. Não encontramos na história a figura do Papa anterior ao Século V, embora Pedro, o Apóstolo, seja apontado pela Igreja como sendo aquele a quem o Papa sucede, algumas características do pescador descalço parecem não bater muito como o que vemos no Vaticano.

Casado, por isso não celibatário, não há nenhuma evidência histórica convincente que Pedro tenha ido à Roma; nunca aceitou nenhuma veneração, andava no meio do povo na simplicidade da Galileia e só escreveu de forma infalível suas cartas, pois foi designado por Cristo para fazê-lo, em época em que o Cânon, ainda aberto para o testemunho Apostólico, estava em fase final de fechamento.

Os títulos atribuídos a ele, então, devem ser objeto de estudo sincero, para que a profecia de Jesus não seja diretamente ligada ao fato de darmos ao Apóstolo, títulos que ele nunca deveria ter: “Arreda, Satanás, tu és para mim pedra de tropeço, pois não cogitas das coisas de Deus, mas dos homens” (Jesus Cristo).

Jesus disse isso logo após uma das mais belas confissões de fé da Novo Testamento. Ao ser perguntado quem ele era aos olhos do povo, muitas respostas vieram, mas Pedro sabia quem Jesus era: “Tu és o Cristo, o Filho do Deus Vivo”, disse ele.

Essa afirmação, “essa pedra”, foi usada por Cristo para que a Igreja de Jesus fosse edificada sobre ela. Aliás, o próprio Pedro reconhece isso em sua carta (I Pedro 2:4-8).

Sendo assim, de acordo com Hebreus 1:1-3, nenhum homem após o fechamento das Escrituras pode ter a sua palavra infalível ou inerrante. Cristo não precisa de um vigário, pois quando entregou as chaves do Reino para os Apóstolos, não deixou para Pedro, somente, mas “onde estiverem dois ou três reunidos”, portanto, os Presbíteros, segundo a compreensão Apostólica em Atos 15.

Por mais nobre e zelosa que seja a liturgia de Roma, e por diversas outras razões históricas, impressionantemente admiráveis, um Estado Nacional (Vaticano) vai de encontro à pregação de Cristo quando afirmava: “o meu Reino não é desse mundo”.

Aquele que “não tinha onde reclinar a cabeça” não deixou uma Igreja para possuir bens e riquezas, mas para espalhar a paz, o amor e a compaixão. Aquele que andou no meio dos leprosos, das prostitutas e dos mendigos para lhes restaurar os bens, não deixou uma instituição onde a opulência é tão clara.

Quais são os pontos de contato, então? São vários. Temos o mesmo credo: 
Creio em Deus Pai, Todo-poderoso, Criador do Céu e da terra. Creio em Jesus Cristo, seu único Filho, nosso Senhor, o qual foi concebido por obra do Espírito Santo; nasceu da virgem Maria; padeceu sob o poder de Pôncio Pilatos, foi crucificado, morto e sepultado; ressurgiu dos mortos ao terceiro dia; subiu ao Céu; está sentado à direita de Deus Pai Todo-poderoso, donde há de vir para julgar os vivos e os mortos. Creio no Espírito Santo; na Santa Igreja Católica; na comunhão dos santos; na remissão dos pecados; na ressurreição do corpo; na vida eterna. Amém.”

Mas talvez a maior e mais profunda diferença, seja um Princípio relembrado pela Reforma Protestante (pré-Trento) há meio milênio atrás: O Sola Scriptura. Acreditamos que apenas a Bíblia é a Palavra de Deus e que ela não pode jamais ser contradita ou ser colocada em pé de igualdade com qualquer outro documento ou palavra humana: “Seja Deus verdadeiro e mentiroso todo homem”.

Sendo assim, amigo Católico, chamo você a refletir na Escritura. Se o conceito do Papado for compatível com o que nela está escrito, eu preciso recuar e admitir que a Igreja Católica é muito mais que uma instituição séria e corajosa (como é), mas é a mais pura expressão absoluta e inequívoca da verdade.

Mas se a Bíblia caminha em outra direção, que não seja tradição, família ou intransigência que faça você permanecer numa igreja onde Cristo é representado por quem ele não autorizou, e portanto, é você quem deve dar esse passo atrás.

Como discernir a verdade, então? Se aprofundando nas Escrituras, e é isso que eu chamo você para fazer nesses dias.
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Fonte:http://bibliacomisso.blogspot.com.br/search?updated-max=2013-04-10T02:25:00-03:00&max-results=7

Amar é uma Decisão

10.05.2015
Do blog INTERNAUTAS CRISTÃOS 
Por Charles Melo 

amar-e-uma-decisaoNem tudo o que dizem por aí é a exata expressão da realidade. Poetas e cantores tentaram definir o que é o amor. Vinícius de Morais o expressou nesses termos: “Que não seja imortal, posto que é chama, mas que seja infinito enquanto dure”. Jorge Vercilo cantou assim o amor: “O amor se fez me levando além onde ninguém mais. Criou raiz, ancorou de vez, fez de mim seu cais lendo a rota das estrelas”.

Sabe o que é interessante nessas poesias sobre o amor? É que elas manifestam a opinião popular sobre o amor. Nem sempre terão razão, pois a teologia popular nem sempre expressará a realidade objetiva. É altamente questionável a validade da máxima: “a voz do povo é a voz de Deus”.

De acordo com os dicionários, amor tem sido definido como “sentimento que impele as pessoas para o que se lhes afigura belo, digno ou grandioso; forte inclinação, de caráter sexual, por pessoa de outro sexo; afeição, grande amizade” (Dicionário UOL-Michaelis – outros dicionários seguirão a mesma linha). A primeira coisa que salta aos olhos nessa definição é o caráter espontâneo que atribuem ao amor, como se ele tivesse vida própria e volição independente. É o caso do Jorge Vercilo, que se retrata como alguém carregado pelo amor e impelido por ele. Já o mais famoso dos poetas da MPB, Vinícius de Morais, o retratou como “chama”. Sendo assim, não é eterno; pode se apagar. Então ele encerra com um dos mais belos paradoxos do ponto de vista poético: “que seja eterno enquanto dure”.

Embora seja belo o paradoxo, não é exatamente isso o que a Bíblia diz sobre o amor. A Bíblia retrata o amor de duas maneiras: “phileo”, que denota amizade; e “agapao”, que em algumas passagens denota intensidade, e afeição no sentido moral e social. Alguns o retratam como incondicional (como o “amor de Deus” ou o de Demas pelo presente século – 2Tm 4.10). Em definição, não difere muito do que os dicionários dizem, mas destoa muito da noção popular. Na concepção geral, o amor é um sentimento autônomo e que governa a mente, a vontade e as emoções. Enquanto ele se faz presente, move o ser humano para lá e para cá. A partir do momento em que ele se retira (por uma espécie de “vontade própria”), aí não há o que fazer.

Enquanto penso nessas coisas, me vem à mente uma dúvida. Se é assim, por que a Bíblia ordena que amemos a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a nós mesmos? Veja: “Amarás, pois, ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todo o teu entendimento e de todas as tuas forças. (...) Amarás ao teu próximo como a ti mesmo” (Mc 12.30,31). Vou mais além. Se o amor é um sentimento espontâneo e de “vontade própria”, por que Paulo ordenou: “Maridos, amai vossa mulher como também Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela” (Ef 5.25)? Meu ponto é o seguinte: Amor não é espontâneo; é fruto de uma decisão. Isso faz com que esses mandamentos da Bíblia façam sentido. De outra forma, pareceria insano que o Senhor ordenasse o amor a Deus e ao próximo.

Essa maneira de ver o amor traz muitas e sérias implicações. Em primeiro lugar, a noção popular de que eu preciso sentir o amor em meu coração para depois demonstrá-lo a alguém é uma falácia. Há pessoas que não amam ao próximo e dizem que não podem fazer nada, porque esse sentimento não brotou em seu coração ainda. Na verdade, a falta de amor (para não dizer ódio) foi fruto de sua decisão e, para justificar, apela à falta de espontaneidade do amor. Não temos escolha. Temos que amar nosso próximo! Quando o amor se torna fruto de uma decisão em nossa vida, o convívio se torna mais saudável e a reconciliação mais fácil.

Em segundo lugar, aqueles que enfrentam crise no casamento e alegam que o amor esfriou e que, assim, não podem mais fazer nada não possuem razão para tal alegação. O amor não é uma chama que se apaga por si só. É uma ordem do Senhor para que seja cultivado e mantido. O amor no casamento é fruto de uma decisão também. Eu decidi amar minha esposa porque entrei em aliança com ela. Curiosamente, Isaque primeiro se comprometeu com Rebeca; depois a amou (Gn 24.67). Hoje o casamento tem sido banalizado por causa dessa visão de que o amor tem que ser espontâneo. Hoje eu “amo”, então me caso. Amanhã “não amo mais”; me separo. Essa é a filosofia das novelas e dos livros de romance. A Bíblia diz: seja fiel à aliança; ame! (Ml 2.14; Ef 5.25). O amor é uma decisão!

Depois de ler isso, alguém pode se perguntar: o que posso fazer para que o amor seja cultivado, como fruto de uma decisão? Antes de mais nada, por mais ridículo que pareça dizer isto, ame! Decida amar. No caso dos casados, ame sua esposa, ame seu marido. Fale de seu amor, promova momentos agradáveis; evite as brigas e palavras grosseiras. Abuse dos presentes, do carinho, do abraço afetuoso. Surpreenda com flores, com um telefonema. Nos outros casos, do convívio fraternal, tenha consideração por seu próximo, mesmo porque ele foi feito à imagem de Deus. Pense sobre ele: “será que ele está bem? Será que está feliz? Como posso ajudar?” A Bíblia diz que devemos considerar “uns aos outros para nos estimularmos ao amor e às boas obras” (Hb 10.24). Faça do amor sempre uma decisão positiva. Ame a Deus! Ame ao próximo! Porque da obediência a estes mandamentos dependem toda a lei e os profetas.


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Fonte:http://www.internautascristaos.com/textos/artigos/amar-e-uma-decisao