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quinta-feira, 13 de novembro de 2014

Comunicação no Casamento: como evitar brigas

13.11.2014
Do blog HOME GOSPEL BLOG, 14.02.2011
Por Alan Kleber Rocha*




Atender as nossas necessidades e expectativas as do nosso cônjuge, e tudo isso harmoniosamente, tem sido um grande desafio através dos séculos. O primeiro problema de comunicação surgiu no Éden, quando nossos primeiros pais, Adão e Eva pecaram contra Deus. Como filhos de Adão, o pecado também afetou todas as áreas da nossa vida, inclusive a comunicação.

Um casamento bem sucedido é construído e mantido pela ponte da boa comunicação. Para lograrmos êxito precisamos de uma boa comunicação. Para que nossa comunicação seja satisfatória é necessário que cada um expresse seus pensamentos, sentimentos e desejos de modo que o outro ouça e entenda.

Parece simples, mas não é. Pastores e conselheiros afirmam que as queixas mais ouvidas são do tipo: “ele simplesmente não se comunica. Há anos eu tento fazê-lo conversar comigo”. Ou então: “é impossível entendê-la. Não há sintonia entre nós. Portanto, eu desisto, não quero mais viver com ela”.

Surgem então os problemas. As dificuldades de comunicação concebem intermináveis conflitos provocados em sua grande maioria por problemas comuns e básicos. Começamos a nos armar como se fossemos travar uma verdadeira briga contra um terrível inimigo. Mas espere aí! Ele é o nosso próprio cônjuge! E por falar em brigas... Em sua opinião, quais são as principais armas que temos levado à briga? Neste post gostaria de compartilhar com você pelo menos algumas armas que considero extremamente letais para o casamento:
Principais armas contra a comunicação eficaz

1. Memória rancorosa. Conhecida também como “síndrome do baú”, diz respeito às mágoas do passado que guardamos por muito tempo e que trazemos à memória justamente no momento de uma discussão, prejudicando o nosso relacionamento e destruindo a ponte para o diálogo.

2. Frases duras e desnecessárias. Por que precisamos discutir algum assunto ou reclamar de alguma coisa com raiva? Por que gritamos e usamos palavras tão duras? Você já notou que até a expressão de nosso rosto muda quando somos grosseiros. O que ensinamos para os nossos filhos quando agimos assim? O que você faria se alguém entrasse na sua casa no exato momento em que você está brigando com seu cônjuge?

3. Comparações sem nenhum sentido. A esposa se desentendeu com o marido porque ele deixou mais uma vez os sapatos na sala ou não abaixou a tampa do vaso sanitário, mas a discussão se avoluma e sem nenhuma objetividade e inteligência vai parar nas comparações entre as sogras. Pobres sogras, sempre sobra pra elas! As comparações sem sentido são semelhantes à tentativa de se apagar um incêndio com gasolina.

4. Ataques pessoais. Esta é uma arma terrível. Não há coisa mais triste do que ferirmos aquele que prometemos amar, honrar e respeitar com gozações, apelidos e ridicularizações. Os maridos nunca devem rir ou fazer gozações quando estiverem discutindo alguma coisa com sua esposa. Já as mulheres não podem usar o excesso de lipídios abdominais de seu marido para ridicularizá-lo em meio a uma discussão só porque ele é buchudinho [1].

5. Silêncio total. O casal briga e depois fica sem se falar na mesma casa por semanas evitando o encontro. Os filhos percebem e acham tudo muito estranho. Parece que seus pais não se conhecem. Nós maridos somos experts nisso, “matamos na unha” quando ficamos chateados e ainda batemos no peito dizendo: “a nossa melhor arma é o silêncio”. Mas onde fica o diálogo nisso tudo?

O que fazer e não fazer na comunicação?

1. Não levante o passado de seu cônjuge, mas perdoe. O livro de Provérbios diz que “O que guarda a boca e a língua guarda a sua alma das angústias” (Pv 21.23). O perdão sincero constrói sólidas pontes para uma comunicação sincera e amorosa entre o casal.

2. Não seja grosseiro. Seja educado como se tratasse um estranho. Você já percebeu que dificilmente nós tratamos um estranho com grosserias? Por que deve ser diferente com quem tanto amamos? A Bíblia diz que “O homem iracundo suscita contendas, mas o longânimo apazigua a luta” (Pv 15.18). Quando usamos a Palavra de Deus em nossa comunicação transformamos uma briga em entendimento pacificador e cheio de perdão (Pv. 15.1).

3. Não conte histórias sem fim, antes seja conciso e objetivo. As diferenças ou divergências sempre existirão, e nós precisaremos sempre enfrentá-las com objetividade. Em meio a uma discussão nunca fuja do foco. Esteja pronto para ouvir, tardio para falar e se irar (Tg 1.19). “A discrição do homem o torna longânimo, e sua glória é perdoar as injúrias.” (Pv 19.11).

4. Não pague na mesma moeda. Seja positivo, amável, altruísta (ainda que não sinta vontade). “Não digas: Como ele me fez a mim, assim lhe farei a ele; pagarei a cada um segundo a sua obra.” (Pv 24.29). As palavras sábias em meio a uma discussão promovem a cura das feridas porque são cheias de amor e de encorajamento (Pv 12.18; 16.24). Nunca demore para perdoar ou pedir perdão.

5. Não fique emburrado, nem dê tratamento silencioso. Seja cooperador e edifique ao seu cônjuge com suas palavras. Se usarmos a Bíblia como o fundamento da nossa comunicação nós edificaremos quem mais amamos com nossas próprias palavras. O silêncio não pode ser utilizado pelo casal como uma arma da carne. Devemos falar a verdade em amor (Pv 27.5) e sempre ouvir também, pois isso faz muito bem para o relacionamento (Pv 19.20).
Como melhorar a minha comunicação?

1. Seja dedicado. Se você deseja que o seu cônjuge mude, que ele se comunique, converse com você, tome a iniciativa e mude primeiro. Para essa tarefa duas coisas serão extremamente importantes: esforço e boa vontade. Deus pode realizar por meio de você algo que você nunca imaginou.

2. Seja humilde, reconheça suas limitações e ore. Deus em sua soberania planejou tudo de maneira tão sábia que a nossa santificação ou aperfeiçoamento em santidade de vida só acontecerá se antes de nos comunicarmos com o nosso cônjuge exercitamos a nossa comunicação com Deus. A realidade é que temos orado muito pouco. A pergunta é: Quanto tempo você tem gastado em oração por seu marido ou esposa? A oração nos faz mais humildes, mais dependentes de Deus e da sua graça. O exercício da humildade nos leva à submissão, quebra o nosso orgulho, nos transforma em servos uns dos outros.

3. Busque sempre bons conselhos. Não fique ilhado. Todos nós precisamos de conselheiros bíblicos, classes de casais, conferências e reuniões para sermos supridos. Os casais mais velhos devem ajudar os casais mais novos. Lembre-se: isso é bíblico.

4. Estude a Palavra e leia bons livros. Leia e estude a Bíblia. Nela encontramos o padrão divino para a comunicação eficaz no casamento. Utilize bons livros e torne-se um pesquisador do assunto. Muita coisa boa tem sido publicada sobre comunicação em livros cristãos para casais.
Conclusão

Não existe casamento perfeito, e isto é fato. A razão pura e simples é porque nós não somos perfeitos! Contudo, a Bíblia nos diz que Deus é perfeito e misericordioso. Ele nos revelou em sua Palavra a graça abundante e maravilhosa do nosso Senhor Jesus Cristo, a qual redime e restaura os pecadores e seus casamentos. Ele sempre nos leva novamente ao início de tudo.

*Sobre o autor: Alan Kleber Rocha é ministro da Igreja Presbiteriana do Brasil. Pastor Titular da Igreja Presbiteriana de Aracaju-SE.

Veja também:

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Fonte:http://gospelhomeblog.blogspot.com.br/2011/02/comunicacao-no-casamento-como-evitar.html

Estudos bíblicos: Resistindo as Tempestades da Vida.

13.11.2014
Do portal ATOS DOIS
Por Cristiano Mascarenhas
Resistindo as tempestades da vida

Mateus 7.24-29; Sl 127.1
Introdução: 
Onde você construiria a casa dos seus sonhos?

Esta parábola fala sobre as tempestades a que uma casa está sujeita. Na prática, quais são as “tempestades” que vivemos em nossa casa no dia a dia? Você já passou ou está passando algum tipo de tempestade hoje?
O tema principal é a obediência, as duas casas a sabedoria e a tolice. Como passar por dificuldades e não deixar a casa cair.
O que representa os ventos, chuvas, enxurradas: (Mc 4.37)
Ventos fortes, água agitada são símbolos de tribulações.
TEMPESTADES são situações difíceis a que todas as famílias São suscetíveis: enfermidade, desemprego, problema financeiro, problema de relacionamento, morte, enfim, há várias situações de “tempestades” às quais estamos sujeitos no decorrer da nossa vida.

I- O PRIMEIRO PASSO OUVIR A SUA PALAVRA. ( Mat 7.24a)

A palavra Ouvir aqui significa: Akour: ou seja, ouvir, Entender, aprender. Ou seja, ouvir, entender, 
aprender.
Pois a palavra gera a fé, necessária para enfrentar e vencer As tribulações da vida (Rm 10.17).
Ou seja a palavra ouvir aqui significa muito mais que escutar, se queremos vencer as crises e tempestades da vida, devemos aprender a gastar tempo lendo, estudando e escutando a palavra, pois ela gerará um fé inabalável em nossos corações. 
Escondi a tua palavra no meu coração, para não pecar contra ti. (Sl 119:11).
Porque todo o que é nascido de Deus vence o mundo; e esta é a vitória que vence o mundo: a nossa fé. (1Jo 5:4)

O homem que não está preparado para prestar obediência à Palavra de Deus não é capaz nem de ouvi-la corretamente. Por isso as parábolas tornam-se janelas para algumas pessoas e muros para outras.

Onde a Bíblia não tem voz, não devemos ter ouvidos. “John Trapp”

As lutas vem sobre todos os ouvintes, a diferença esta na forma como o ouvinte lida com a revelação da palavra, assim como lidamos como a palavra proferida ditará a vitória ou a derrota.
Veremos primeiro a aquele tipo de ouvinte que não resiste às tempestades da vida.

II- O PERIGO DA INSENSATEZ. 


Jesus chama a pessoa que ouve e não põem em pratica de insensato.

Insensatez significa: à falta de senso; aquele é demente; tolo.
Características de alguém que é insensato:
A. É apenas ouvinte. (Tg 1.22).
B. Não deixa a palavra mostrar quem você realmente é. (Tg 1.23,24)


Resultado: não suporta as tempestades da vida, Porque não tem alicerce de obediência. A casa cai.


TODO FUNDAMENTO FORA DE CRISTO É AREIA. EXEMPLOS


1. Religiosidade
2. Prosperidade mundana
3. Prazeres temporários
Ilustração :Coelho
Embora considerado um animal frágil, o coelho constrói sua casa na rocha, e nela se protege de predadores.
Os coelhos são um povo débil; e, contudo, fazem a sua casa na rocha (Pv 30.26).

III- SEJA PRUDENTE. (ROM 2.13; SL 127.1).

Para vencer as crises que sobrevém sobre todos independentes de obedecem ou não. É preciso agir com sabedoria e prudência. A diferença entre o derrotado e o vitorioso esta na obediência a palavra.

Os praticantes da Palavra são os melhores ouvintes. ”Thomas Watson”
Características do homem prudente:

A. O homem prudente ouve e prática. (Tg 1.22)
B. Ele observa atentamente. (Tg 1.25).
C. Não é ouvinte esquecido.
D. Persevera em praticar. 

CONCLUSÃO:


Um Casal de brasileiros que sobreviveu ao tsunami conta vivência em livro, Um dia após o Natal de 2004 o mundo assistiu a uma das maiores catástrofes da história. Uma sequência de ondas gigantes arrasou a costa de países da Ásia e da África matando mais de 300 mil pessoas. Enquanto os tsunamis varriam cidades, um casal de brasileiros mergulhava a duas horas da costa, no Sul da Tailândia. Karina Dubeux e Isac Szwarc foram salvos por estar no lugar mais improvável, debaixo d´água. 
A história dos dois médicos reumatologistas é daquelas que merece um livro. E ele agora existe. Em Salvos por um mergulho (editora Kalligraphos), Karina conta o drama vivenciado durante a viagem.
DA mesma forma quanto mais profundo estamos alicerçados em Cristo, praticando e obedecendo sua palavra, quanto mais mergulharmos em sua presença menos seremos afetados pelas tempestade da vida.

A Igreja está edificada sobre esta Rocha e assim sabemos que todo aquele que está em Cristo, permanece firmado nesta rocha. Ele é a rocha inabalável sobre a qual depositamos toda a nossa confiança (1 Pe 2.4-10

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Fonte:http://www.atosdois.com.br/print2.php?codigo=7876

A chave que abre as cadeias

13.11.2014
Do portal GOSPEL PRIME
ESTUDOS BÍBLICOS
Por Rosivaldo Silva Santos

“O Espírito do Senhor Deus está sobre mim; porque o SENHOR me ungiu, para pregar boas novas aos mansos; enviou-me a restaurar os contritos de coração, a proclamar liberdade aos cativos, e a abertura de prisão aos presos;” (Isaías 61.1).
Cristo sem a menor dúvida é o Grande Libertador. A profecia de Isaías que embasa este texto mostra que antes de Jesus assumir a imagem do homem e vir em carne a terra, Ele já havia recebido do Seu Pai uma unção especial derramada pelo Espirito Santo com a finalidade, dentre outras coisas, de proclamar liberdade aos cativos e abertura de prisão aos presos. E Jesus desenvolveu este ministério com abundante graça.
Não houve sequer uma pessoa presa pelo pecado, pelo mundo ou pelo diabo que se encontrando com Jesus não tenha sido liberta. Libertas da culpa, do engano, das opressões diabólicas, dos espíritos que traziam enfermidades, etc. os judeus esperavam um rei libertador que quebrasse o jugo romano que pesava-lhes sobre os ombros, mas Jesus era o REI LIBERTADOR que lhes tirou um fardo muito mais pesado que o fardo de Roma. Com seu poder e com seus sermões vigorosos Jesus abriu inúmeras prisões e cadeias. Ele obteve êxito total nesta missão de sublime importância. Por cerca de três anos e meio ele não cessou de arrancar pessoas de suas algemas e moléstias, mas por fim Ele retornou ao céu.
Mas a ida de Jesus ao céu, não foi marcada pelo fim das prisões entre os habitantes do mundo da sua época, muitas pessoas que não haviam se encontrado com Jesus permaneceram oprimidas e carentes de libertação, por isso, antes de ser recebido no céu, Jesus teve o devido cuidado de passar às mãos dos seus servos a chave com a qual Ele tantas vezes abrira as prisões.
Hoje ainda muitos povos em todo o mundo são oprimidos pelo mesmo inimigo que atormentava e aprisionava as pessoas a quem Jesus libertou: satanás. E a chave que abre as prisões e algemas dessa gente está nas mãos da igreja. Nós que servimos a Deus não podemos ignorar essa verdade e ficar reprimidos e sem foco enquanto multidões morrem todos os dias presas por satanás. Se nós já dispomos da chave e se sabemos que podemos e devemos usar, resta-nos nos posicionarmos como servos e soldados de Jesus diante das multidões que perecem a cada hora que passa. Precisamos ser ativos e corrermos com perseverança e rapidez em direção às prisões onde satanás mantem as almas presas.
Provérbio 24.11 nos pinta um quadro triste que retrata bem o que temos falado até aqui: “Liberte os que estão sendo levados para a morte; socorra os que caminham trêmulos para a matança!” esse texto nos faz pensar na imagem de uma pessoa algemada sendo tirada de uma cela de prisão e sendo levada pelo algoz para o lugar onde será decapitada. Como Igreja de Deus, somos o único povo da terra que possui a chave que abre as prisões dessas pessoas. O texto de Provérbios nos fala de modo imperativo, não é uma opção, nem algo que pode ser deixado para depois. É urgente e é crucial e disso depende a vida eterna de muita gente. Talvez alguém ouse dizer que o texto de Isaías 61.1 trate apenas da unção e do papel messiânico de Jesus na história da salvação. Mas é justamente ai que reside grandeza desse texto.
O texto em foco nos mostra que o Pai e o Espírito capacitaram Jesus, o Filho para fazer essa obra libertadora na terra, mas após sua ressurreição, Jesus apareceu aos doze e lhes disse isso: “(…) Paz seja com vocês! Assim como o Pai me enviou, eu os envio. E com isso, soprou sobre eles e disse: Recebam o Espírito Santo” . O evangelista João nos informa que Jesus falou que estava enviando os doze do mesmo jeito que o Pai O tinha enviando, isto é, com a mesma missão de libertar aos homens com a chave do evangelho.
Marcos diz em seu evangelho o seguinte sobre o inicio do ministério de Jesus: “Depois de João ser preso, foi Jesus para a Galileia, pregando o Evangelho de Deus e dizendo: O tempo está cumprido, e o reino de Deus está próximo; arrependei-vos e crede no Evangelho”. Jesus pregava o evangelho e com esse evangelho Ele abria as prisões de satanás e trazia as pessoas para fora, agora era a vez dos discípulos, depois as igrejas se espalharam pelo mundo todo do primeiro século e o evangelho continuava a abrir as prisões, hoje Deus conta com você e comigo para continuarmos a abrir as prisões dos cativos.
Ser negligente na obra da evangelização do mundo atual não é apenas uma forma de demonstrar ingratidão pelo que Jesus já nos fez, é antes de tudo um serviço feito ao próprio diabo. Se não nos apressarmos em abrir as prisões, as almas perecerão nas garras do diabo e culpa disso será tão nossa quanto do diabo. Sim, seremos tão culpados quanto o diabo se deixarmos de pregar o evangelho da libertação e da salvação.
Há um símbolo criado pelos seguidores da Nova Era que representa o choro de Lúcifer pelas almas ainda não conquistadas, eu pergunto, onde está o choro das igrejas pelos perdidos? Onde está o empenho, o serviço, a busca pelos que ainda não foram alcançados pela salvação de Deus?

É tempo de despertarmos. É tempo de nos apressarmos, é tempo de agirmos!

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Fonte:http://estudos.gospelprime.com.br/chave-abre-cadeias/

O sacerdócio de Jesus

13.11.2014
Do portal ULTIMATO ON LINE
Por John Stott

segunda-feira

Ora, daqueles sacerdotes tem havido muitos, porque a morte os impede de continuar em seu ofício; mas, visto que vive para sempre, Jesus tem um sacerdócio permanente. [Hebreus 7.23-24]
Um tema que se destaca em Hebreus é o enorme contraste que o autor estabelece entre o sacerdócio levita do Antigo Testamento, com todas as suas inadequações, e a perfeita suficiência do sacerdócio de Cristo. O autor de Hebreus vê na estranha figura de Melquisedeque, no Antigo Testamento, um prenúncio do sacerdócio de Jesus: 1) Melquisedeque era rei e sacerdote, assim como Jesus; 2) ele demonstrou ser superior a Abraão (ancestral de Levi) ao abençoá-lo e receber dele o dízimo; 3) ele aparece no relato de Gênesis sem nenhuma ascendência nem posteridade, simbolizando a eternidade de Jesus.
Então, quais eram as inadequações do sacerdócio levítico do Antigo Testamento?
Primeiro, o sacerdócio levítico era efêmero. Os sacerdotes do Antigo Testamento não podiam permanecer no ofício para sempre, já que eram mortais, mas Jesus “vive para sempre” (v. 24). Novamente, “[ele] vive sempre para interceder por eles” (v. 25). Nada jamais poderá interromper ou acabar com o seu sacerdócio.
Segundo, o sacerdócio levítico tinha um caráter pecaminoso. O sistema do Antigo Testamente apresentava um defeito evidente. Antes de oferecer sacrifícios pelo povo, os sacerdotes precisavam oferecer sacrifícios por eles mesmos. Jesus, no entanto, não tinha nenhum pecado que exigisse reparação. O versículo 26 contém uma declaração maravilhosa acerca da incorruptibilidade de Jesus: “Santo, inculpável, puro, separado dos pecadores, exaltado acima dos céus”.
Terceiro, os sacrifícios precisavam ser oferecidos dia após dia. Todos os sacrifícios tinham um caráter temporário e precisavam ser oferecidos continuamente. Jesus, no entanto, ofereceu-se a si mesmo como sacrifício, de uma vez por todas.

É por esta razão que o sacerdócio de Cristo é totalmente suficiente. Sua vida terrena foi sem pecado, sua morte substitutiva foi completa e sua intercessão celestial é eterna. “É de um sumo sacerdote como este que precisávamos” (v. 26).

Para saber mais: Hebreus 7.11-28

>> Retirado de A Bíblia Toda, o Ano Todo [John Stott]. Editora Ultimato.
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Fonte:http://ultimato.com.br/sites/devocional-diaria/2014/11/10/autor/john-stott/o-sacerdocio-de-jesus/

terça-feira, 11 de novembro de 2014

Amargura, a síndrome de Saul

11.11.2014
Do portal  GOSPEL PRIME
ESTUDOS
Por Claudio Santos

A Bíblia narra a história de um homem que começou o seu ministério com alegria e prosperidade, mas o encerrou com dor e amargura.
No decorrer do tempo ele sofreu (sob a vista de Deus) com espíritos amargos do absinto, os quais lhes perfuraram o coração e penetraram profundamente em sua mente, a ponto de conduzir o seu ministério com ciúme, inveja, dor, fracasso, vergonha, tragédia e, por fim, a própria morte. Saul foi atormentado por um espírito que se chama AMARGURA. Ele não foi vítima da amargura, mas foi precursor da mesma
Nos tempos dos reis da Bíblia, o governo de Seu povo era estabelecido pelo próprio Deus, através dos relacionamentos com seus profetas na terra.
A eleição de Saul
“E quando Samuel viu a Saul, o Senhor lhe respondeu: Eis aqui o homem de quem eu te falei. Este dominará sobre o meu povo” (I Sm. 9:17)
A eleição de Davi
“Assim fez passar Jessé a seus sete filhos diante de Samuel; porém Samuel disse a Jessé: O Senhor não tem escolhido a estes. 11  Disse mais Samuel a Jessé: Acabaram-se os moços? E disse: Ainda falta o menor, que está apascentando as ovelhas. Disse, pois, Samuel a Jessé: Manda chamá-lo, porquanto não nos assentaremos até que ele venha aqui (I Sm. 16:17).
Saul, porém, governou sem autoridade, sem paz e com aflição interior. Vejamos um pouco da história de amargura de Saul:
Saul é descendente de Quis, filho de Abiel, filho de Zeror, filho de Becorate, filho de Afias, benjamita, homem de bens (I Sm. 9:1). A família de Saul era nobre e poderosa. Era líder e comandante de guerra em sua tribo, pois possuía muitas terras. Seu problema, porém era a amargura, sobretudo depois que passou a governar a Israel.
“(…) E saía Davi aonde quer que Saul o enviasse e conduzia-se com prudência, e Saul o pôs sobre os homens de guerra; e era aceito aos olhos de todo o povo, e até aos olhos dos servos de Saul. 6  Sucedeu, porém, que, vindo eles, quando Davi voltava de ferir os filisteus, as mulheres de todas as cidades de Israel saíram ao encontro do rei Saul, cantando e dançando, com adufes, com alegria, e com instrumentos de música.
7  E as mulheres dançando e cantando se respondiam umas às outras, dizendo: Saul feriu os seus milhares, porém, Davi os seus dez milhares.8  Então Saul se indignou muito, e aquela palavra pareceu mal aos seus olhos, e disse: Dez milhares deram a Davi, e a mim somente milhares; na verdade, que lhe falta, senão só o reino? 9  E, desde aquele dia em diante, Saul tinha Davi em suspeita.
“(…) “Então Davi se levantou, e partiu com os seus homens, e feriu dentre os filisteus duzentos homens, e Davi trouxe os seus prepúcios, e os entregou todos ao rei, para que fosse genro do rei; então Saul lhe deu por mulher a sua filha. 28  E viu Saul, e notou que o Senhor era com Davi; e Mical, filha de Saul, o amava. 29  Então Saul temeu muito mais a Davi; e Saul foi todos os seus dias inimigo de Davi. 30  E, saindo os príncipes dos filisteus à campanha, sucedia que Davi se conduzia com mais êxito do que todos os servos de Saul; portanto o seu nome era muito estimado.
1  E FALOU Saul a Jônatas, seu filho, e a todos os seus servos, para que matassem a Davi. Porém Jônatas, filho de Saul, estava mui afeiçoado a Davi. 2  E Jônatas o anunciou a Davi, dizendo: Meu pai, Saul, procura matar-te, pelo que agora guarda-te pela manhã, e fica-te em oculto, e esconde-te. 3  E sairei eu, e estarei à mão de meu pai no campo em que estiverdes, e eu falarei de ti a meu pai, e verei o que há, e to anunciarei. 4  Então Jônatas falou bem de Davi a Saul, seu pai, e disse-lhe: Não peque o rei contra seu servo Davi, porque ele não pecou contra ti, e porque os seus feitos te são muito bons.
5  Porque expôs a sua vida, e feriu aos filisteus, e fez o Senhor um grande livramento a todo o Israel; tu mesmo o viste, e te alegraste; porque, pois, pecarias contra o sangue inocente, matando a Davi, sem causa? 6  E Saul deu ouvidos à voz de Jônatas, e jurou Saul: Vive o Senhor, que não morrerá. 7  E Jônatas chamou a Davi, e contou-lhe todas estas palavras; e Jônatas levou Davi a Saul, e esteve perante ele como antes.
8  E tornou a haver guerra; e saiu Davi, e pelejou contra os filisteus, e feriu-os com grande matança, e fugiram diante dele. 9  Porém o espírito mau da parte do Senhor se tornou sobre Saul, estando ele assentado em sua casa, e tendo na mão a sua lança; e tocava Davi com a mão, a harpa. 10  E procurou Saul encravar a Davi na parede, porém ele se desviou de diante de Saul, o qual feriu com a lança a parede; então fugiu Davi, e escapou naquela mesma noite.
11  Porém Saul mandou mensageiros à casa de Davi, que o guardassem, e o matassem pela manhã; do que Mical, sua mulher, avisou a Davi, dizendo: Se não salvares a tua vida esta noite, amanhã te matarão. 12  Então Mical desceu a Davi por uma janela; e ele se foi, e fugiu, e escapou.

A origem da amargura

Jhon Maxwell em seu livro, 21 Minutos de Poder na Vida de um líder, escreveu assim:
“Saul recebeu a unção de Deus, assumiu a posição de rei e tinha potencial para se tornar um grande líder. Porém, ainda que não tivesse nenhum limite externo que bloqueasse a sua liderança, ainda havia limites internos em Saul, que tampava a sua visão. São eles: o medo, a impaciência, a negação, a falsidade, o ciúme e a ira. Todos fraquezas de caráter, que eram camuflados por sua larga arrogância”.  
A amargura na vida de Saul não começou da noite para o dia,  a doença foi crescendo em leves níveis até chegar ao ápice de sua loucura! 
Mas, a amargura não é uma doença só do passado. Contextualizando, esse mal, que tem início com pequenas feridas da alma, se não tratada em tempo, inflama, infecciona e destrói profundamente as emoções. Esse mal é corrosivo a ponto de poder gerar, num adulto, enfermidades físicas como um câncer inexplicado.
Quase todas as feridas da alma têm suas origens muito cedo, lá na infância. Uma criança que nunca ouviu um“muito obrigado” dos pais em sua casa, dificilmente vai ser grata dentro de casa ou em outro ambiente.  Uma criança ‘educada’ a gritos como “você não presta para nada!”, intimidadas moralmente com dedos no nariz ou violentadas fisicamente, dentre outras feridas no corpo e na alma etc, certamente terá que esta criança ou adolescente terão feridas profundas em suas emoções. O desrespeito e a desonra de seus pais, tios ou avós lhe causarão problemas muitas vezes irreversíveis.

Crianças traumatizadas serão adultos doentes que gerarão novas crianças doentes

Quando alguém é ferido nas suas emoções, seu corpo físico cresce, mas sua alma continua adolescente, que crescerão com aquela mesma educação febril e traumática do passado, caso não haja uma intervenção terapêutica e divina para a cura total da alma.
Quando o filho não é preparado para amadurecer, suas emoções infantis permeiam toda a sua fase adulta. (leia artigo “Escolhe pois a bênção”).
Outro dia, lendo um livro de Craig Hill, descobri que a maioria dos presidiários norte americanos vive em prisões triplas: físicas, emocionais e também espirituais. Numa pesquisa de campo, realizado por uma TV local, foi revelado que a maioria dos presos adultos odiava seu pai ou sua mãe. Que, suas inclinações para a violência como homicídios e suicídios se davam por causa de desejos de vinganças da vida que levaram na infância.

Andemos em Espírito

Voltando para a história de Saul, não podemos isolar a Davi  homem segundo o coração de Deus, com instrumentos de cordas e cânticos espirituais, acalmava o espírito amargo de Saul. Tudo que aprendemos com Davi, foi dependência Divina. Ainda que tocasse a harpa para acalmar ao Rei, sua vida corria risco iminente.  Uma possível alteração de humor daquele comportamento ingrato, explosivo, egoísta e malicioso de Saul poderia deixar Davi com sérios problemas.
Davi era chamado várias vezes para tocar seu instrumento de alívio, tantos eram os momentos de amargura e aflição na vida do Rei.  Parte da história de Saul foi escrita por ingratidão, amargura, inveja, rebeldia e desejo de vingança. Em vez de agradecer, o Rei passou a odiar a Davi.
Ingratidão e Amargura são males às vezes insensíveis e invisíveis para aqueles que disso desfrutam. As pessoas amargas são infelizes, e, desejam que o meio em que vivem as agradem de forma total e particular. As pessoas ingratas semeiam ingratidão e contagiam os bons frutos que estão numa mesma cesta. Esse egoísmo, às vezes até mesmo voluntário, é caraterístico de quem não vive feliz.
A falta de perdão aprisiona tanto a quem não perdoa quanto a quem agrediu. Quando, porém, perdoamos, somos livres para viver uma vida feliz!… Viver feliz ou viver infeliz, esta história depende de nossas escolhas.
Saul escreveu a sua própria história, Davi entregou a história de sua vida ao coração de Deus. E você? Como gostaria de escrever a sua história? Uma história de bênção ou uma história de maldição? Se você fez a escolha certa, então, humilhe-se para receber a cura da enfermidade de sua alma! Um coração ingrato atrai amargura. DIGA NÃO À AMARGURA AINDA HOJE MESMO E SEJA LIVRE DE VERDADE!!!!!
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“Se vivemos em espírito,
andemos em espírito” (Gal. 5:25).

Até a próxima,
Claudinho Santos
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Fonte:http://estudos.gospelprime.com.br/livre-amargura/

segunda-feira, 10 de novembro de 2014

QUAL A DIFERENÇA ENTRE DEUS, JESUS E O ESPÍRITO SANTO?

10.11.2014
Do portal DEUS SEJA LOUVADO

Então, podemos dizer que Jesus era Deus, mas aqui na terra também era homem, era carne, sofria com as dores, sentia vontade de se alimentar, sentia frio, sede...etc

Se Jesus estava aqui, e Deus estava no céu, como podem ser a mesma pessoa?

Quando se fala que Jesus é Deus, não significa que Ele seja o Pai, Ele é o Filho com autoridade do Pai, com a mesma natureza e com mesmo propósito. A mesma natureza em hierarquia: “Eu e o Pai somos um.” (João 10: 30). “Vou para o Pai, porque o Pai é maior do que eu.” (João 14: 28)

O que testifica que Jesus era Deus?

"Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; o governo está sobre os seus ombros; e o seu nome será: Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz." (Isaías 9:6)

"Aguardando a bendita esperança e a manifestação da glória do nosso grande Deus e Salvador Cristo Jesus." (Tito 2: 13)

"No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por ele, e sem ele nada do que foi feito se fez.” (João 1: 1-4)

“E o Verbo se fez carne e habitou ente nós, e vimos a sua glória, como a glória do Unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade.” (João 1: 14)

"Se vós me conhecêsseis a mim, também conheceríeis a meu Pai; e já desde agora o conhecereis e o tendes visto. Disse-lhe Filipe: Senhor, mostra-nos o Pai, o que nos basta. 
Disse-lhe Jesus: Estou há tanto tempo convosco, e não me tendes conhecido, Filipe? Quem me vê a mim vê o Pai: e como dizes tu: Mostra-nos o Pai? Não crês tu que eu estou no Pai e o Pai está em mim? As palavras que eu vos digo, não as digo de mim mesmo, mas o Pai, que está em mim, é quem faz as obras.” (João 1: 7-10)

Onde Jesus estava antes de vir ao mundo como Filho de Deus?

“Disse-lhe Jesus: Em verdade, em verdade vos digo que, antes que Abraão existisse eu sou.” (João 8: 58)

Era uma declaração chocante, e os judeus pegaram pedras ali mesmo para apedrejar Jesus por blasfêmia (João 8:59).

Muitos textos aplicam profecias sobre Jeová (o "SENHOR") a Jesus. João Batista ia preparar o caminho para o "SENHOR" (Isaías 40: 3; veja Mateus 3: 3; Marcos 1: 3; Lucas 3: 4-5). A glória do "SENHOR", vista por Isaías, era uma visão da glória de Jesus (Isaías 6; João 12: 37-43). Não são casos isolados. Várias afirmações sobre o SENHOR no Antigo Testamento são aplicadas a Jesus no Novo. Jesus também é Deus Jeová, o SENHOR.

A adoração

“Para que todos honrem o Filho, como honrem o Pai. Quem não honra o Filho também não honra o Pai, que o enviou.” (João 5: 23)

“E deu-lhe poder de exercer o juízo, porque é o Filho do Homem.” (João 5: 27)
“Então, aproximaram-se os que estavam no barco e adoraram-no, dizendo: És verdadeiramente o Filho de Deus.” (Mateus 14: 33)

Se Jesus não fosse Deus com certeza não iria permitir que o adorassem!

O Novo Testamento une Pai, Filho e Espírito Santo de modo impressionante. Muitos textos mencionam os três: "A graça do Senhor Jesus Cristo, e o amor de Deus, e a comunhão do Espírito Santo sejam com todos vós" (2 Coríntios 13:13).

Jesus é a imagem do Deus invisível. (Colossenses 1:15)

Deus resgatou a sua igreja com seu próprio sangue. (Atos 20:28)

Ainda a Bíblia fala claramente a respeito de Jesus: Em Jesus habita corporalmente “TODA” a plenitude da Divindade. (Colossenses 2:9)

"Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo" (Mateus 28:19).

"Eleitos, segundo a presciência de Deus Pai, em santificação do Espírito, para a obediência e a aspersão do sangue de Jesus Cristo, graça e paz vos sejam multiplicadas.” 1 Pedro 1:2; veja também Romanos 15:30; 1 Coríntios 12: 4-6; 6: 11; 2 Coríntios 1: 20-21; Gálatas 4: 6; Efésios 2: 18; 3: 14-17; 5: 18-20; 1 Tessalonicenses 5: 18-19; 2 Tessalonicenses 2: 13; Tito 3: 4-6; 1 João 4:13-14; Judas 20-21; Apocalipse 1: 4-5).
Jesus retornou ao céu para entrar na presença de Deus (Hebreus 9:24).

Algumas perguntas:

- Por que Deus colocaria seu Filho para vir aqui, e como um cordeiro, ser humilhado, torturado e morto?

- E porque Jesus, tendo à mesma santidade do Pai, aceitou tudo?

- Se Ele era Deus porque não se livrou de tudo isso?

Vamos lá: Deus, em sua onisciência (sabe tudo) onipresença (está em todo lugar) e na sua onipotência (pode tudo), claramente, sabia que a vitória sobre Satanás viria pelo sangue, e pelo sangue de quem? De se Filho, pois Jesus veio aqui como homem, e como homem, foi condenado, crucificado e morto, derramou o seu sangue para que se cumprisse o propósito de salvação da humanidade.

Somente Jesus, sendo Santo, enviado de Deus, com o mesmo propósito de Deus, poderia ser imortal, indestrutível. Com a sua ressurreição, ficaria provado para a humanidade, que Ele era o enviado para resgatar e salvar aqueles que haviam se perdido, com isso, Satanás e a morte foram vencidos.

É como se Deus mostrasse para o nosso adversário que ele não tem poder sobre o sangue de Jesus, sendo assim, ficou bem claro para nós, que a nossa salvação só é possível pelo sangue de Jesus.
Parece um pouco complicado para quem nunca ouviu falar dessas coisas, mas Deus fez isso para que nós pudéssemos encontrar o caminho da salvação, caso contrário, não teríamos a mínima chance. Hoje, a nossa salvação está condicionada à nossa confissão de que Jesus é o Filho de Deus e que o aceitamos como nosso único e fiel salvador.

Dar o seu Filho para salvar a humanidade foi mesmo que se doar, se entregar para nos resgatar, sofrer e morrer em nosso lugar. Trocando em miúdos, o sangue de um só salvou todos nós!

Só Ele poderia fazer isso, só Ele é Deus, só Ele poderia vencer a morte!

A grande diferença é que Deus sabe o futuro e nós não!

E o Espírito Santo?

Quando Jesus foi para o Pai, Ele então enviou o consolador, a humanidade não poderia ficar só. O Espírito Santo é Deus agindo e capacitando os cristãos, pois esse mesmo Espírito possui as mesmas características, mesma personalidade e a mesma santidade, agindo assim de uma forma conexa entre os cristãos e Deus, protegendo, abençoando e direcionando todos aqueles que aceitaram que Jesus é o Filho do Deus vivo, portanto somos capacitados pelo Espírito Santo a vencer ao nosso inimigo, o qual, também é espiritual.

O que nós podemos entender é que alguns aspectos são revelados quando estudamos as Sagradas Escrituras.

Então concluímos que: Deus é o nome dado à natureza divina, a há três seres que partilham dessa mesma natureza divina: o Pai, o Filho e o Espírito Santo. Mas não devemos orar e nem adorar ao Espírito Santo, Jesus e Deus estão no céu e o Espírito Santo está aqui no mundo, portanto, é por meio dele que nossas orações chegam até o céu.

Veja a explicação dada pelo Pastor Mario Persona

O Espírito Santo é uma Pessoa divina, assim como o Pai e o Filho. Deus é um, mas em três pessoas. Não podemos entender isto, apenas crer. Se entendêssemos a essência de Deus seríamos como Ele é. Todavia fomos feitos à imagem e semelhança dEle, e somos também tripartidos, ou seja, Espírito, Alma e Corpo. No nosso caso o corpo é a parte sólida, a alma é o abrigo das emoções, anseios, etc., e o espírito é a nossa essência que pode ter comunhão com Deus. Animais têm alma e corpo apenas. Tem emoções, amam, etc., mas cessam de existir com a morte.

Voltando à questão do Espírito Santo, embora seja Deus, assim como o Pai e o Filho (um Deus, três Pessoas), em nenhum lugar na Bíblia vemos que Ele (o Espírito Santo) deve ser adorado, receber orações ou qualquer atenção. Sua função hoje é apontar para Cristo. Ele convence o pecador do pecado e da justiça ou juízo (João 16: 9-10), guia-nos a Cristo que é a Verdade (João 16: 13), consola o cristão (João 14:16), antes do sacrifício de Cristo (até o dia de Pentecostes) habitava com o crente, passando depois a habitar no crente (João 14: 17; 1 Coríntios 6: 19), batizou todos os cristãos em um só corpo no dia de Pentecostes (Atos 2), e é o penhor do Cristão, sua garantia de que subirá para o Céu (Efésios 1: 13-14).

Muito mais poderia ser dito, mas por enquanto acho que é suficiente. Em resumo, é Cristo, Deus feito homem, o alvo de todas as coisas tanto no Céu como na Terra. O Espírito Santo trabalha, por assim dizer, nos bastidores e não quer chamar atenção para si. A festa do Divino transformou o Espírito Santo em objeto de culto, o que não tem respaldo bíblico.

O pentecostalismo protestante e o movimento carismático católico colocaram o Espírito Santo em evidência, o que também não é certo. Devemos entender a sua ação, porém respeitar a ordem que Deus estabeleceu. Hoje o Pai e o Filho estão no céu, sendo que o Filho está no céu como Homem glorificado, em carne e ossos, assim como estarão os salvos (não, não dá para entender). O Espírito está na Terra, habitando individualmente no crente, corporalmente na Igreja (todos os que crêem) e influindo no mundo como um todo e restringindo a disseminação completa do mal.
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Fonte:http://blogdoportalradiogospel.blogspot.com.br/2010/11/qual-diferenca-entre-deus-jesus-e-o.html