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sábado, 25 de outubro de 2014

EVANGÉLICOS COM DILMA

25.10.2014


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Fonte:http://cidadaniamaisfe.com.br/index.php/downloads-materias-de-campanha-dilma

Há muito tempo algo maravilhoso aconteceu

25.10.2014
Do portal ULTIMATO ON LINE,
DEVOCIONAL DIÁRIA
Por Elben César

sexta-feira

Há muito tempo Deus deu uma ordem, e os céus e a terra foram criados. (2Pe 3.5)
Para Pedro e para o povo eleito do Antigo e do Novo Testamento não havia a menor dúvida, a menor especulação e a menor confusão: “No começo [o mais remoto de todos] Deus criou os céus e a terra” (Gn 1.1). Mais ainda, o universo veio à existência graças a uma ordem dada pelo soberano Deus. Isso fazia parte da cultura judeu-cristã.
A fonte primária dessa simples verdade encontra-se no primeiro capítulo da Bíblia. Nessa página, a expressão “Deus disse” aparece nove vezes. As coisas foram surgindo uma após a outra em resposta ao “Deus disse”: a luz, o céu e a terra, a terra seca (os continentes) e os mares (oceanos), as plantas e árvores, o dia e a noite, os seres vivos de todas as espécies e os seres humanos.
Durante um longo período de tempo não houve controvérsia em torno dessa singela e tremenda versão: “Há muito tempo Deus deu uma ordem, e os céus e a terra foram criados”. Hoje é um problema desnecessário para boa parte dos universitários e cientistas. A luz da história da criação, segundo a versão confiável das Escrituras, se apagou para muita gente, que tem uma lanterna na mão para descobrir a origem de tudo.
Por causa dessa herança histórica, muitos poemas têm sido escritos. Talvez o mais bonito de todos seja o Salmo da grandeza do Deus de Israel, escrito pelo profeta Isaías (muito tempo depois da criação e setecentos anos antes de Cristo). Logo no início se lê:
“Quem mediu a água do mar com as conchas das mãos ou mediu o céu com os dedos? Quem, usando uma vasilha, calculou quanta terra existe no mundo inteiro ou pesou as montanhas e os morros numa balança?” (Is 40.12-31).
>> Por ter criado todas as coisas, Deus é digno de receber glória, honra e poder!
>> Retirado de Refeições Diárias com os Discípulos. Editora Ultimato.
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Fonte:http://ultimato.com.br/sites/devocional-diaria/2014/10/24/autor/elben-cesar/ha-muito-tempo-algo-maravilhoso-aconteceu/

segunda-feira, 20 de outubro de 2014

A Revelação de Jesus no Antigo Testamento

20.10.2014
Do portal CONHEÇA A JESUS

Em João 1.1-4 e 14 lemos a respeito dEle: "No princípio era o Verbo (a Palavra), e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por intermédio dele, e, sem ele, nada do que foi feito se fez. A vida estava nele e a vida era a luz dos homens... E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade, e vimos a sua glória, glória como do unigênito do Pai." Por isso encontramos o Filho de Deus já no Antigo Testamento:

Jesus em cada livro do Antigo Testamento

Em Gênesis, Ele é chamado de "semente da mulher".
Em Êxodo, Ele é o cordeiro pascal.
Em Levítico, Ele é apresentado como sumo sacerdote.
Em Números, Ele é a coluna de nuvem de dia e a coluna de fogo à noite.
Em Deuteronômio, Moisés fala dEle como sendo profeta.
Em Josué, Ele é o líder da nossa salvação.
Em Juízes, Ele aparece como nosso juiz e legislador.
Em Rute, Ele é resgatador.
Em 1 e 2 Samuel vemos a Jesus como nosso verdadeiro profeta.
Em Reis e Crônicas, Ele é o nosso Senhor Soberano.
Em Esdras, Ele aparece como o homem que restaura os muros caídos de nossa existência humana.
Em Neemias, vemos o Senhor como nossa força.
Em Ester, Ele é o nosso Mordecai.
Em Jó, Ele é chamado de nosso Salvador eternamente vivo.
Nos Salmos, Ele é nosso bom pastor.
Em Provérbios e Eclesiastes, Ele brilha como nossa sabedoria.
Em Cantares, Ele é o noivo que nos ama.
Em Isaías, Ele é chamado de "Príncipe da paz".
Em Jeremias, Ele aparece como o "renovo de justiça".
Em Lamentações, Ele é nosso profeta que chora.
Em Ezequiel, Ele nos é apresentado como o homem maravilhoso "com quatro rostos".
Em Daniel, Ele é o quarto homem na fornalha ardente.
Em Oséias, Ele aparece como o marido fiel, que é casado com uma infiel (Israel).
Em Joel, Ele é o que batiza com o Espírito Santo e com fogo.
Em Amós vemos Jesus como aquele que carrega nossos fardos.
Em Obadias, Ele é poderoso para salvar.
Em Jonas, Ele está diante de nós como o grande missionário para os gentios.
Em Miquéias, Ele é o Deus encarnado (Mq 5.1).
Em Naum, Ele é mencionado como o juiz escolhido por Deus.
Em Habacuque, Ele é o evangelista de Deus que clama: "Aviva a tua obra, ó Senhor, no decorrer dos anos" (Hc 3.2).
Em Sofonias, Ele se manifesta como nosso Salvador.
Em Ageu, Ele é o restaurador da herança de Deus perdida.
Em Zacarias, Ele é apresentado como a fonte aberta da casa de Davi que purifica os pecados e as impurezas.


Em Malaquias, Ele se mostra como o "sol da justiça" com a "salvação nas suas asas" (Ml 4.2).
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Fonte:http://www.ajesus.com.br/mensagens/revelacao_jesus.html

CASAMENTO E FAMÍLIA: A CONSTRUÇÃO DE UMA SEXUALIDADE RELACIONAL

20.10.2014
Do blog CASAMENTO E FAMÍLIA, 10.07.2013

O compositor e cantor baiano Raul Seixas afirmava em uma de suas músicas que ele preferia ser uma ‘metamorfose ambulante’. Em verdade o ser humano é realmente um ser em contínua construção. A cada novo dia, cada nova experiência, cada novo relacionamento, nós somos transformados. Nossa sexualidade é parte inseparável desta construção.
 A idéia de uma sexualidade estática adquirida nos primeiros anos da infância e imutável é bastante questionável desde o ponto de vista das teorias mais atuais no campo da psicologia, como a Teoria Sistêmica.
Em outra perspectiva, o reducionismo fisiologicista que observamos hoje em muitos campos das ciências do comportamento e especialmente da mídia, querem nos levar a pensar que a sexualidade é algo exclusivamente sensorial e orgânico: nada mais equivocado! O principal agente construtor de nossa sexualidade é nossa mente. É através dela que somos capazes de evocar sentimentos de desejo ou repulsa, de excitação ou aversão, de amor ou ódio.
Todavia a mente humana é extremamente complexa e construída a partir de influências genéticas, ambientais, familiares, sociais, religiosas, culturais e uma infinidade de outras influências que vão moldando nossa forma de perceber a realidade. Logo a sexualidade humana é algo de uma complexidade muito grande. A redução da mesma a uma dimensão meramente fisiológica é rebaixar o ser humano de sua condição primordial de HOMO SAPIENS SAPIENS e animalizá-lo.
Assim a sexualidade humana deve ser compreendida dentro desta condição de complexidade intrínseca à mesma. Simone de Beauvoir (1980, p.301) afirmava categoricamente que “a gente não nasce mulher, torna-se mulher”[1]. Pode-se dizer o mesmo de qualquer outra expressão da sexualidade.
Acima de tudo, porém, a sexualidade precisa ser compreendida dentro da dimensão da relacionalidade. Somos seres relacionais e a sexualidade é, sem sombra de dúvidas, uma das expressões de nossos relacionamentos. O outro é que me constitui: só me torno marido diante de uma esposa!
As mudanças sociais das últimas décadas, com excessiva ênfase no individualismo, transformaram a sexualidade, de uma expressão relacional em uma expressão objetal, ou seja, ao invés do outro me constituir, torna-se um objeto para meu uso, na busca de um desfrute sensorial/fisiológico. Essa busca é sempre insaciável e neste viés surgem todas as perversões e a indústria da pornografia!
A sexualidade relacional é aquela que, muito antes da penetração genital, busca a interpenetração de ‘outros orifícios’ relacionais: a interpenetração do olhar, que atravessa o orifício da pupila e enxerga/ deixa enxergar a alma (Mateus 6:22); a interpenetração do falar, que atravessa o orifício auditivo e toca o mais profundo do ser (Provérbios 16:24) – não apenas a pele! Para estas outras interpenetrações é necessário muito tempo e diálogo fecundo. Não vai acontecer em um primeiro encontro – nestes encontros rápidos com finalidade sexual, o máximo que se obtém é o orgasmo fisiológico, e a verdadeira celebração da sexualidade é muito superior a isso.
É necessária uma nova reflexão (Romanos 12:2) sobre a sexualidade, fugindo da superficialidade de binarismos tipo (homo x hetero) que só causam discussões reativas e pouco fecundas. Pensar na sexualidade como uma construção complexa e permanentemente mutante, cujo elemento motriz é o RELACIONAL, é o desafio destas linhas!

[1] BEAUVOIR, Simone. (1980) O Segundo Sexo, vol I., tradução de Sérgio Milliet, Rio de Janeiro: Nova Fronteira
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Fonte:http://ultimato.com.br/sites/casamentoefamilia/2013/07/10/a-construcao-de-uma-sexualidade-relacional/

domingo, 19 de outubro de 2014

A PNPS e a histeria da “Irmandade Evangélica”

19.10.2014
Do portal ULTIMATO ON LINE, 08.10.14
Por Christian Gillis*


Em outubro de 1692, a pequena comunidade de Salem (Massachusetts, EUA), predominantemente evangélica, foi acometida por um surto coletivo de pavor de bruxaria, que durou cerca de um ano. Mais 150 pessoas foram presas, julgadas e cerca de 20 condenadas à morte, a maioria mulheres, por causa de superstição e credulidade.

Em 1938, Orson Wells provocou pânico em milhares de ouvintes crédulos, enquanto narrava em estilo jornalístico, numa transmissão radiofônica, a peça de ficção “A Guerra dos Mundos”, contando a história de uma suposta invasão da Terra por um exército marciano.

Em 2014 uma onda de histeria alcançou alguns cidadãos brasileiros, muitos evangélicos crédulos, depois que foram publicadas pela imprensa mórbida do país, informações distorcidas a respeito da estabilidade democrática da nação brasileira, frente ao decreto 8243 (23.05.2014) que institui a Política Nacional de Participação Social (PNPS). Muitos sequer leram a norma legal e deram vazão à mania de conspiração.

Ocorre, entretanto, que Constituição Federal, em vigor desde de 1988, é profundamente democrática, e estabelece já no seu primeiro artigo, sob o título “Dos Princípios Fundamentais”, que “todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição”. O decreto 8243/14 apenas articula e sistematiza (decretos não criam...), nos termos da Constituição, a legislação referente quanto ao modo como se dá o exercício do poder do povo em sua forma direta. Visa, então, consolidar e enraizar o senso e prática da democracia, indicando para o cidadão quais os instrumentos de que dispõe para expressar as suas opiniões e vontades por canais diretos – e que já estão em vigor! - bem como, dá oportunidades aos governantes e legisladores de auscultarem melhor as expectativas dos cidadãos.

Quem teria receio de ouvir mais e melhor o povo, do qual emana todo poder, povo este que não tem se sentido representado por parlamentares arredios e desconectados dos anseios populares?

Lendo e relendo o decreto 8243/14, verifica-se que a Política Nacional de Participação Social (PNPS), é intrinsecamente democrática e visa robustecer o sistema democrático brasileiro. A PNPS empodera a sociedade civil e reflete valores que são caríssimos ao pensamento e à tradição protestante, historicamente comprometida com a democracia. O decreto propugna, entre outros valores igualitários, o reconhecimento do indivíduo, a autonomia das organizações da sociedade civil, a necessidade de cooperação entre os diferentes entes estatais e a sociedade civil, o respeito à diversidade dos cidadãos, o direito à informação e o dever de transparência por parte dos órgãos públicos, a valorização da educação e da cidadania participativa, a participação social como metodologia governamental e a solidariedade e a cooperação. Ratifica também a participação das organização e movimentos da sociedade, que tem plena liberdade para se associar e fazer-se representar.

São, portanto, inverídicas as críticas levianas e espúrias atribuídas ao documento legal. Faltou leitura do PNPS e entendimento do Estado de Direito.

Claro que a manipulação ideológica do decreto, movida por setores mórbidos da grande imprensa, vinculados a segmentos parlamentares que tentam dominar por meio de aterrorizar o ideário da população ou aqueles que buscam controlar economicamente a sociedade - e aos quais não interessa a mínima ampliação e o aprofundamento da democracia – era esperado. O que causa surpresa, entretanto, é que organizações eclesiais (que aglutinam milhões de seguidores, beneficiários diretos do decreto), formulassem declarações contestatórias ao PNPS, com textos que em nada contribuem para o aperfeiçoamento da prática democrática – sendo apenas eco do discurso de grupos notoriamente reacionários - mostrando-se, assim, subservientes e contrapostas a interesses da sociedade que dizem representar.

Declarações e pronunciamentos, em geral frágeis e superficiais, eivados de erros, tanto na análise como na avaliação do texto do decreto 8243/14, foram elaborados e emitidos ao arrepio do corpo social dos que representam, produzidos sem levar em conta o arcabouço jurídico e garantias da Constituição Federal, invocando a ameaça de fantasmas e imaginando um cenário político fantasioso. Distorções grosseiras de termos, conceitos retirados do seu contexto legal, omissão de informação e deformação de afirmações, entre outras falhas elementares quanto a regras básicas de leitura (hermenêutica), estão presentes nas notas formulados para sustentar compromissos ideológicos e, talvez, até eleitorais.

Teria havido novamente uma instrumentalização de instituições eclesiásticas, por causa de interesses políticos específicos, ideológicos e partidários?

O temor alegado, de eventuais pretensões de extrapolação do poder, precisa ser visto em relação a todos os que almejam qualquer poder político, sem seletividade partidária. Historicamente as igrejas evangélicas brasileiras sempre estiveram envolvidas com questões políticas, tombadas à direita – a maioria, infelizmente, na contramão da democracia, distantes da identidade protestante reformada comprometida com a liberdade e a atenção social aos necessitados. O PNPS é importante por explicitar ao povo como fazer bom uso do poder a favor da coletividade. A chiadeira reverberada pela mídia vem da parte dos círculos sociais que mantêm o monopólio das comunicações e as vantagens derivadas da forma ainda primitiva e limitada de democracia praticada no Brasil. Democracia só o é quando para todos e em todas as dimensões da realidade.

Há benefícios evidentes para a sociedade em ter claros e organizados os mecanismos e ferramentas de diálogo democráticos entre os governantes e a sociedade que os elegeu, inclusive para os conglomerados religiosos, que poderão indicar dentre seus quadros elementos competentes para servir à sociedade.

* Christian Gillis é pastor da Igreja Batista da Redenção em Belo Horizonte, MG, e membro do Núcleo de Belo Horizonte (MG) da FTL (Fraternidade Teológica Latino-Americana - Setor Brasil. Twitter: @prgillis

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Fonte:http://www.ultimato.com.br/conteudo/a-pnps-e-a-histeria-da-irmandade-evangelica

É para lembrar o que foi dito há muito tempo

19.10.2014
Do portal ULTIMATO ON LINE, 18.10.14
Por Èlben César

sábado



Quero que se lembrem das palavras ditas há muito tempo pelos santos profetas. (2Pe 3.2)
O apelo ao exercício da memória é algo presente nas Escrituras. Para que o povo de Deus na antiga aliança não se esquecesse dos mandamentos do Sinai, o Senhor ordenou que eles prendessem pingentes (uma espécie de enfeite) na barra de suas roupas (Nm 15.37-41). Para que o povo de Deus na nova aliança não se esqueça da redenção obtida no Calvário, Jesus instituiu a Santa Ceia (Lc 22.17-20). É para lembrar a mão de Deus na História (Sl 77.11), é para lembrar-se do Criador muito antes da decrepitude e da morte (Ec 12.1-8), é para lembrar da multiplicação de pães e peixes (Mt 16.9), é para lembrar da mulher de Ló (Lc 17.32), é para lembrar do evangelho anunciado pelos apóstolos (1Co15.1), é para lembrar como eles eram antes de terem sido alcançados pela graça (Ef 2.11), é para lembrar onde e quando eles escorregaram depois de terem sido alcançados pela graça (Ap 2.5). E assim por diante.
O que Pedro pede aos irmãos é que se lembrem “das palavras ditas há muito tempo pelos santos profetas e do mandamento de nosso Senhor e Salvador que foi dado a vocês por meio dos apóstolos que anunciaram o evangelho a vocês” (2Pe 3.2). Os profetas do Antigo Testamento viveram e exerceram o seu ministério centenas de anos antes de Cristo (daí o acréscimo “há muito tempo”). Não era fácil lembrar, a não ser que os crentes tivessem o costume de ler e examinar as Escrituras e de ouvir a leitura delas nas sinagogas judaicas e nos lugares de culto dos cristãos, com uma disciplinada regularidade.
Pedro tinha autoridade para fazer esse pedido porque ele e os demais apóstolos e líderes lembravam-se de várias passagens dos profetas e conheciam muitas delas de cor. As cartas por eles escritas mostram que a memória bíblica deles era muito boa!
>> A cruz vazada traz à lembrança tanto a morte como a ressurreição de Jesus!
>> Retirado de Refeições Diárias com os Discípulos. Editora Ultimato.
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Fonte:http://ultimato.com.br/sites/devocional-diaria/2014/10/18/autor/elben-cesar/e-para-lembrar-o-que-foi-dito-ha-muito-tempo/

A Espantosa Verdade do Arrebatamento

19.10.2014
Do portal CHAMADA.COM
Por Thomas Ice

Quando nos sentamos e contemplamos as grandes verdades contidas no plano de Deus para a história, como estão reveladas na Bíblia, é verdadeiramente espantoso examinar tal realidade. Uma listagem parcial incluiria o seguinte: a criação que Deus realizou a partir do nada; a criação dos anjos de Deus e seu papel na história; a queda do homem no pecado; a Arca de Noé e o Dilúvio; a torre de Babel; o chamado de Abraão; o Êxodo e a formação da nação de Israel; a história de altos e baixos de Israel; a primeira vinda de Cristo; Sua morte, ressurreição e ascensão; a fundação da Igreja; e a promessa de Cristo de retornar e levar Sua noiva para o céu no Arrebatamento. 
Estes fatos reais e históricos são maiores do que qualquer relato fictício que a maioria dos fazedores de filmes poderia conceber. Portanto, um dia o Pai dirá ao Filho para ir buscar Sua noiva e, naquele momento, todo crente que estiver vivo, não importa onde esteja, será levado para o alto, nas nuvens, para encontrar-se com o Senhor, a fim de ser conduzido para o céu. Este será realmente um acontecimento fantástico!

O Impacto do Arrebatamento

Romanos 11.25 indica que o ponto do disparo do Arrebatamento será quando “haja entrado a plenitude dos gentios”. Um dos melhores léxicos gregos de nossos dias diz que o substantivo traduzido por “plenitude” nesta passagem significa “o que é levado a ser completo; um número inteiro”.[1] Também Atos 15.14 diz: “Expôs Simão como Deus, primeiramente, visitou os gentios, afim de constituir dentre eles um povo para o seu nome”. Desta forma, quando aquele último gentio convertido vier à fé em Cristo, a Igreja, o Corpo de Cristo, estará completa e o Arrebatamento acontecerá. O número completo dos gentios terá chegado e então nosso Senhor voltará Sua atenção para a salvação de Israel (Rm 11.26), durante o subseqüente período da Tribulação.
O Arrebatamento da Igreja será um acontecimento verdadeiramente fabuloso, que confundirá o mundo. Pense nele por um momento. Como é que o mundo (que hoje rejeita a possibilidade de que um Deus que faz milagres esteja vivo) explicará o súbito desaparecimento de centenas de milhões de pessoas em todo o mundo em um instante de tempo? De modo geral, as pessoas que forem deixadas para trás não estarão abertas para a possibilidade do Arrebatamento, embora todos aqueles que tiverem sido levados sejam cristãos que criam na Bíblia. Seja qual for a explicação das autoridades, será uma grande mentira que propagarão. No entanto, eu creio que o Arrebatamento será um chamado para despertar àqueles muitos que estavam familiarmente próximos dos cristãos antes do acontecimento.
Cônjuges, filhos, parentes, vizinhos e amigos que ouviram aqueles cristãos tolos conversando sobre seu súbito e aguardado desaparecimento certamente repararão nesse preocupante evento global. Muitos começarão a vir à fé em Cristo depois do Arrebatamento e antes que comece a Tribulação de sete anos. Afinal, haverá um intervalo de tempo entre o Arrebatamento, que termina a era da Igreja, e o início da Tribulação, que começa com a assinatura da aliança entre o Anticristo Romano Reavivado e a nação de Israel (Dn 9.24-27). Esse intervalo poderá ser de dias, semanas, meses ou até mesmo de anos, uma vez que será removido no Arrebatamento “aquele que agora o detém”, a saber, o Espírito Santo que habita na Igreja (2 Ts 2.6-8), possibilitando assim o surgimento do homem da iniqüidade, isto é, do Anticristo.
Como é que o mundo (que hoje rejeita a possibilidade de que um Deus que faz milagres esteja vivo) explicará o súbito desaparecimento de centenas de milhões de pessoas em todo o mundo em um instante de tempo?
Daniel 7 e 11 esboçam a elevação da besta e do Anticristo ao poder e isto levará algum tempo. Primeiro, haverá necessidade de que o Império Romano Reavivado de dez nações surja porque será a partir dessa federação que subirá o pequeno chifre (Dn 7.20), e este é o Anticristo. Isto demorará algum tempo. Depois, o Anticristo negociará ou imporá a aliança de sete anos com Israel (Dn 9.27) e a Tribulação terá início.
O intervalo entre o Arrebatamento e o início da Tribulação será, provavelmente, de um ano ou mais, para que todos estes acontecimentos, que levam ao início da Tribulação, possam começar. Creio que Deus, o Espírito Santo, conduzirá muitos à fé em Cristo como o Messias mesmo antes do começo da Tribulação. A mim me parece que o evento do Arrebatamento dará a ignição a um grande ajuntamento de almas para a fé em Cristo, uma vez que será uma fantástica demonstração do poder miraculoso de Deus em conjunção com um mover do Espírito Santo. Este atrairá indivíduos à fé em Cristo ao abrir suas mentes para receberem a mensagem do Evangelho (At 16.14). Também parece que centenas de milhões de pessoas serão salvas durante o período da Tribulação em si, como se pode observar em Apocalipse 7.9: “Depois destas coisas, vi, e eis grande multidão que ninguém podia enumerar, de todas as nações, tribos, povos e línguas, em pé diante do trono e diante do Cordeiro, vestidos de vestiduras brancas, com palmas nas mãos”.

Uma Atitude Adequada em Relação ao Arrebatamento

Qual é a atitude adequada que os cristãos deveriam ter à medida que a noiva aguarda por seu Noivo? Primeiro, não é uma atitude apropriada esperar que o maravilhoso Arrebatamento ocorra para que possamos escapar das responsabilidades aqui na terra. Lembro-me que, no Seminário, logo antes do exame de grego, um dos meus colegas disse: “Não tenho nenhum problema que o Arrebatamento não pudesse resolver neste exato momento”. O Arrebatamento é, para nós, um escape da ira de Deus, mas isto não significa que seja uma fuga de responsabilidades. É verdade que “a ardente expectativa da criação aguarda a revelação dos filhos de Deus” (Rm 8.19); e que “não somente ela, mas também nós, que temos as primícias do Espírito, igualmente gememos em nosso íntimo, aguardando a adoção de filhos, a redenção do nosso corpo” (Rm 8.23). Isto é verdadeiro porque nós experimentamos a dor de viver debaixo de maldição em um mundo decaído, e aguardamos diariamente a redenção do nosso corpo no Arrebatamento.
Entretecidas por todas as epístolas do Novo Testamento estão presentes as mensagens motivadoras sobre como o retorno do Noivo para a Sua noiva, a qualquer momento, nos capacita a perseverar na fé, nesta hora atual, a fim de agradá-lO.
Fico especialmente impactado por aquilo que o apóstolo Pedro diz em 1 Pedro, capítulo 1. Repetidas vezes, Pedro encoraja seus companheiros crentes judeus a suportarem as dificuldades atuais à luz de sua futura herança, que eles receberão em Cristo. Ele nos diz que nossa herança está “reservada nos céus para vós outros” (1Pe 1.4); que ela é uma “salvação preparada para revelar-se no último tempo” (v. 5);e que esta salvação “redunde em louvor, glória e honra na revelação de Jesus Cristo, a quem, não havendo visto, amais” (vv. 7-8). Ainda no capítulo 1, Pedro continua a admoestar os crentes judeus, da seguinte maneira: “Por isso, cingindo o vosso entendimento, sede sóbrios e esperai inteiramente na graça que vos está sendo trazida na revelação de Jesus Cristo” (v. 13). Vemos que a base de Pedro, assim como dos outros escritores das epístolas do Novo Testamento, é estimular os crentes a perseverarem no presente, mantendo o foco em nosso futuro com Cristo. Isto é contrário ao pensamento de muitos hoje na Igreja, que ensinam que não podemos falar sobre a profecia bíblica e o futuro porque estamos tratando de questões no presente. Isso está errado! Os escritores inspirados das epístolas do Novo Testamento sabiam que o plano de Deus para a Igreja é termos certeza sobre para onde estamos indo no futuro, de sorte que os crentes tenham uma grande confiança e esperança no presente.
Experimentamos a dor de viver debaixo de maldição em um mundo decaído, e aguardamos diariamente a redenção do nosso corpo no Arrebatamento.
O apóstolo João tem a mesma mentalidade que a encontrada em Pedro, quando diz: “Amados, agora, somos filhos de Deus, e ainda não se manifestou o que haveremos de ser. Sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele, porque haveremos de vê-lo como ele é. E a si mesmo se purifica todo o que neletem esta esperança, assim como ele é puro” (1Jo 3.2-3). Observe que tanto Pedro quanto João admoestam seu rebanho a “ter” a esperança fixada no futuro retorno de Cristo, que resultará no viver piedoso no presente (1Pe 1.13; 1Jo 3.3). Quando um crente sabe quem ele é em Cristo, é orientado adequadamente para seu destino em Cristo, e pensa nas implicações que isto tem para sua vida, como poderia não viver por Cristo no presente? Parte do problema está em que muitíssimos crentes, inclusive pastores, não pensam sobre as implicações daquilo que o Novo Testamento ensina nessas áreas. A lógica do Novo Testamento a respeito do futuro é que ele causará impacto sobre a vida dos crentes no presente. Pelo menos ele impactará aqueles que percebem as implicações deste ensinamento, que está entretecido por todos os ensinamentos das epístolas do Novo Testamento.

Conclusão

Que maravilhoso dia será o dia do Arrebatamento para todos os crentes que estiverem vivos, mesmo para aqueles que não acham que ele pode acontecer a qualquer momento. Será maravilhoso porque nossa salvação estará completa à medida que a Igreja perceber tudo aquilo pelo que temos aguardado, inclusive vermos o Senhor face a face pela primeira vez. A maravilhosa esperança do Arrebatamento para a Igreja deveria ser algo real na vida de todos os crentes, porque as epístolas se aplicam a nós hoje tanto quanto se aplicavam aos crentes quando elas foram escritas. Tal maravilhosa esperança é uma das principais razões pelas quais nós alegremente vivemos por Cristo hoje e priorizamos nossa vida tendo em vista os valores eternos, sabendo que temos “uma herança incorruptível, sem mácula, imarcescível, reservada nos céus para vós outros” (1Pe 1.4) Maranata!(Pre-Trib Perspectives)
Thomas Ice é diretor-executivo do Pre-Trib Research Center.. Ele é autor de muitos livros e um dos editores da Bíblia de Estudo Profética.

Nota:

1. W. F. Arndt, F. W. Danker, F. W. Gingrich, & Walter Bauer, A Greek-English Lexicon of the New Testament and Other Early Christian Literature [Um Léxico Greco-Inglês do Novo Testamento e de Outras Literaturas Cristãs Primitivas], 3ª ed. (Chicago: University of Chicago Press, 2000), p. 830.
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Fonte:http://www.chamada.com.br/mensagens/espantosa_verdade_do_arrebatamento.html