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quinta-feira, 20 de junho de 2024

Experiência Impactante diante da Glória de Deus

O impacto da morte do rei Uzias

No livro de Isaías, encontramos um trecho muito interessante no capítulo 6, onde o profeta relata uma experiência impactante diante da glória de Deus. Isaías começa o capítulo mencionando a morte do rei, um evento que certamente causou comoção em toda a nação. No entanto, mesmo diante desse acontecimento, Isaías não permitiu que isso afetasse sua espiritualidade e seu relacionamento com Deus.

Isaías não se deixou abalar pelas turbulências políticas e sociais ao seu redor. Mesmo com a tristeza pela morte do rei, ele continua adorando a Deus. Ele compreendeu que as coisas terrenas são passageiras, mas as coisas do céu são eternas. Enquanto muitos se preocupavam com os acontecimentos na sociedade, Isaías voltou seus olhos para o Senhor.

A visão da glória de Deus

Em meio à sua adoração, Isaías teve o privilégio de ter uma visão da glória de Deus. Ele viu o Senhor assentado em seu trono, rodeado por serafins que O adoravam. Isaías testemunhou algo único, pois essa é a única passagem bíblica em que a figura dos serafins é revelada a um ser humano.

Diante dessa visão espetacular, Isaías tomou ciência de sua própria pecaminosidade e impureza. Ele clamou por misericórdia, registrando que era um homem de lábios impuros. No entanto, ele também compreendeu que Deus é o purificador e que somente Ele pode perdoar e restaurar.

A purificação e o chamado de Isaías

Após clamar por misericórdia, Isaías experimentou a purificação divina. Ele teve seus lábios tocados com uma brasa viva e seus pecados foram perdoados. A partir desse momento, Isaías se disponibilizou para o chamado de Deus, dizendo: "Eis-me aqui, Senhor!".

Deus tinha um propósito para a vida de Isaías após esse encontro transformador. Ele o chamou para ser um representante Seu diante do povo e proclamar a Sua mensagem. Isaías aceitou o chamado com humildade e disposição para obedecer.

Conclusão

A experiência de Isaías diante da glória de Deus nos ensina lições valiosas. Devemos lembrar que as circunstâncias ao nosso redor não devem abalar nossa espiritualidade. Assim como Isaías, precisamos manter nossos olhos voltados para o Senhor e confiar em Sua soberania.

Devemos reconhecer nossa pecaminosidade e humildemente clamar por misericórdia. Deus é o único que pode nos purificar e restaurar. Quando nos rendemos a Ele e aceitamos Sua purificação, estamos prontos para cumprir o propósito que Ele tem para nossas vidas.

Portanto, que possamos seguir o exemplo de Isaías e responder ao chamado de Deus com humildade e disposição. Que possamos viver uma vida impactante diante da glória de Deus, proclamando Sua mensagem em obediência a Ele.

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A Ingratidão de um Rei Escolhido por Deus: As Lições de Jeroboão

Deus Escolhe Jeroboão para Governar Israel

Muitas vezes, Deus escolhe pessoas inesperadas para cumprir Seus propósitos. Foi assim com Jeroboão, um homem que não fazia parte da linhagem real, mas que foi elevado por Deus a governar a maior parte do povo de Israel. Essa surpreendente escolha divina veio como consequência da idolatria de Salomão, o rei sábio que se desviou do caminho de Deus.

Embora Jeroboão não tivesse a mesma linhagem real de Salomão e Davi, isso não diminuiu sua autoridade como líder escolhido por Deus. Ele governou com o apoio da maioria do povo de Israel, que se afastou do reinado de Roboão, filho de Salomão.

A Idolatria de Salomão e a Escolha de Jeroboão

O legado de Davi e os erros de Salomão não passaram despercebidos por Jeroboão. Ele sabia das consequências da idolatria de Salomão e da divisão do reino. No entanto, o medo e a preocupação o levaram a tomar decisões equivocadas, negligenciando a busca pela orientação de Deus.

Enquanto a oração de Salomão foi atendida por Deus, Jeroboão sucumbiu à dúvida e à murmuração. Tragicamente, ele desconsiderou a profecia e se cercou de conselheiros enganosos, levando a nação à idolatria.

O Erro de Jeroboão: Não Levar Suas Preocupações a Deus

Jeroboão estava preocupado em perder o reino e ser derrotado por Roboão. Ao invés de apresentar suas ansiedades diante de Deus, ele confiou em seus próprios planos e conselhos errados. Essa é uma lição importante para nós: precisamos levar nossas preocupações a Deus, em vez de confiar apenas em nossos próprios corações.

Diferentemente de Salomão, que teve sua oração atendida por Deus, Jeroboão falhou em buscar a Orientação Divina. Ao invés disso, ele recorreu a murmurações e reclamações, perdendo a oportunidade de experimentar as bênçãos e a libertação que Deus tinha preparado para ele.

As Bênçãos e a Libertação de Deus, Apesar da Murmuração

Apesar da atitude de Jeroboão, Deus ainda lhe concedeu bênçãos e libertação. Essa é uma lição importante para nós: não devemos imitar aqueles que duvidam das promessas de Deus, mas confiar Nele, mesmo quando as circunstâncias parecem difíceis.

Assim como Jeroboão, muitas vezes nos esquecemos da Palavra de Deus e das profecias que Ele nos dá. Precisamos ter cuidado com os conselheiros que podem nos desviar da orientação divina, como aconteceu com Jeroboão.

Busque Provas de Deus Antes de Seguir Conselhos

É fundamental que busquemos provas da vontade de Deus antes de seguir conselhos, especialmente de líderes que possam nos afastar da verdade. Devemos ter cuidado com falsos pastores que colocam ídolos na casa de Deus, assim como Jeroboão escolheu sacerdotes que não eram da tribo de Levi, o que o levou ao arrependimento.

A Gratidão Leva à Vitória na Jornada Espiritual

A história de Jeroboão nos lembra a importância da gratidão e da busca constante pela orientação de Deus. A ingratidão o levou à adoração de falsos deuses e profetas, enquanto a entrega ao Espírito Santo é a chave para a vitória espiritual.

Que possamos aprender com os erros de Jeroboão e buscar a Deus com gratidão e confiança, para que Ele possa nos guiar em nossa jornada de fé. Que nossa história não se repita, mas que sejamos aqueles que, mesmo diante de desafios, permanecem fiéis a Deus e Sua Palavra.

JEROBOÃO: A INGRATIDÃO DE UM REI ESCOLHIDO POR DEUS.1 RS 12:26-29 - YouTube

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Descobrindo a Verdadeira Luz de Deus: Jesus Cristo, o Caminho, a Verdade e a Vida

20.06.2024

Por pastor Irineu Messias, extraído do seu canal, no YOU TUBE

O Poder Transformador de Jesus, a Verdadeira Luz de Deus

Num mundo muitas vezes envolto em trevas espirituais, a mensagem de Jesus Cristo como a verdadeira luz de Deus brilha intensamente, oferecendo esperança e orientação a todos os que procuram o caminho para a vida eterna. Como o apóstolo João proclamou tão eloquentemente: “Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens. E a luz brilha nas trevas, e as trevas não a compreenderam” (João 1:4-5).

Esta verdade profunda, revelada nos versículos iniciais do Evangelho de João, é o fundamento sobre o qual deve ser construída a nossa compreensão de Jesus como a verdadeira luz de Deus. Através da Sua vida, dos seus ensinamentos e do seu sacrifício final, Jesus iluminou o caminho para a humanidade encontrar a redenção, a reconciliação e a promessa de vida eterna.

Abraçando Jesus como o Caminho, a Verdade e a Vida

No cerne da mensagem de Jesus como a verdadeira luz de Deus está a compreensão de que Ele é o “caminho, a verdade e a vida” (João 14:6). Esta declaração poderosa não só afirma a divindade de Jesus, mas também O estabelece como o único meio pelo qual podemos encontrar o nosso caminho de volta ao Pai.

Como caminho, Jesus nos guia através das trevas do pecado e da separação espiritual, conduzindo-nos à verdade do amor de Deus e à promessa da vida eterna. Ele é a luz que ilumina o caminho, dissipando as sombras da dúvida, do medo e do desespero que tantas vezes envolvem a condição humana.

Como verdade, Jesus revela a própria natureza de Deus, lançando luz sobre o plano divino de salvação e o poder transformador da Sua graça. Ele é a personificação da verdade que nos liberta da escravidão do pecado e nos capacita a viver de acordo com a vontade de Deus.

Como vida, Jesus oferece o presente supremo – a promessa da vida eterna, uma vida que transcende as limitações do mundo físico e nos conduz à presença eterna do Todo-Poderoso. Através da Sua própria morte e ressurreição, Jesus conquistou o poder da morte, abrindo a porta para uma vida que não tem fim.

A luz que supera as trevas espirituais

O Evangelho de João enfatiza ainda mais o poder transformador de Jesus como a verdadeira luz de Deus, contrastando-o com as trevas que permeiam a condição humana. “A luz brilha nas trevas, e as trevas não a compreenderam” (João 1:5).

Estas imagens poderosas falam da realidade de que sem a iluminação de Jesus, o mundo está envolto em trevas espirituais. As trevas do pecado, da ignorância e da separação de Deus lançam uma sombra sobre a experiência humana, deixando-nos incapazes de compreender plenamente a verdade e a beleza do plano divino.

No entanto, Jesus, a verdadeira luz de Deus, brilha, penetrando nas trevas e oferecendo a promessa de redenção e restauração. Sua luz dissipa as sombras da dúvida, do medo e do desespero, revelando o caminho para a verdadeira compreensão e uma vida vivida em harmonia com a vontade de Deus.

Como nos lembra o apóstolo Paulo: “Porque Deus, que disse: ‘Das trevas brilhe a luz’, é quem brilhou em nossos corações para iluminação do conhecimento da glória de Deus na face de Jesus Cristo” (2 Coríntios 4:6). É através da luz de Jesus que podemos ver a verdade do amor de Deus e o poder transformador da Sua graça.

A necessidade de iluminação espiritual

A mensagem de Jesus como a verdadeira luz de Deus não é apenas uma metáfora poética, mas uma profunda verdade espiritual que tem implicações profundas para a experiência humana. Sem a iluminação de Jesus, ficamos nas trevas da nossa própria natureza pecaminosa, incapazes de compreender plenamente a profundidade da nossa necessidade de redenção e da promessa de vida eterna.

Como a descrição do vídeo afirma de forma tão eloquente: “Todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus” (Romanos 3:23). A realidade do pecado, transmitida pelos nossos antepassados ​​espirituais, Adão e Eva, deixou-nos espiritualmente mortos, separados da presença vivificante do Todo-Poderoso.

É somente através da luz de Jesus, o “Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo” (João 1:29), que podemos encontrar o caminho para a reconciliação com Deus. O Seu sacrifício na cruz, a expressão máxima do amor divino, superou o abismo que o pecado criou, oferecendo-nos a oportunidade de sermos restaurados a um relacionamento correto com o Pai.

Como a descrição do vídeo afirma de forma tão poderosa: “Jesus veio à terra exatamente como diz aqui o texto para dar vida a este homem que havia que estava morto nos seus delitos e pecados”. É através da luz de Jesus que podemos ser reavivados, nossas almas espiritualmente mortas despertadas para a promessa da eternidade. vida.

O Poder Transformador do Espírito Santo

A luz de Jesus, a verdadeira luz de Deus, não é apenas uma iluminação passiva, mas um poder transformador que trabalha em conjunto com o Espírito Santo para realizar o espiritual.

Conclusão: Brilhando a Luz de Jesus em um Mundo Escuro

Num mundo que muitas vezes parece consumido pelas trevas do pecado, do desespero e da apatia espiritual, a mensagem de Jesus como a verdadeira luz de Deus brilha como um farol de esperança e transformação. É uma mensagem que nos chama a abraçar o caminho, a verdade e a vida que Ele revelou, a entregar as nossas vidas ao poder iluminador da presença divina e a sermos vasos dessa luz num mundo que precisa tão desesperadamente. isto.

Como afirma tão eloquentemente a descrição do vídeo: “Que a palavra do Senhor e a luz de Deus iluminem os corações de todos”.  Esta é a oração e o chamado que devemos atender, para sermos condutores da verdadeira luz de Deus, irradiando o poder transformador de Jesus Cristo em um mundo que tantas vezes parece envolto em trevas.

Através do nosso compromisso inabalável com a luz de Jesus, as nossas vidas podem tornar-se um testemunho do poder da iluminação divina, um testemunho vivo da verdade de que “a luz brilha nas trevas, e as trevas não a venceram” (João 1: 5). Que todos possamos abraçar a verdadeira luz de Deus e que essa luz brilhe, transformando vidas e inaugurando a promessa da vida eterna.

Verdades do texto que devem meditadas por todos nós: 

- Jesus Cristo é a verdadeira luz de Deus, o “caminho, a verdade e a vida” que ilumina o caminho para a vida eterna.

- A luz de Jesus supera as trevas espirituais do pecado, da ignorância e da separação de Deus, oferecendo a promessa de redenção e restauração.

- A iluminação espiritual é essencial, pois todos pecaram e carecem da glória de Deus, deixando-nos espiritualmente mortos e necessitados do poder transformador de Jesus.

- O Espírito Santo trabalha em conjunto com a luz de Jesus, convencendo-nos do pecado e levando-nos ao arrependimento e a uma compreensão mais profunda do amor de Deus.

- Abraçar a luz de Jesus é um chamado para entregarmos nossas vidas ao poder transformador da presença divina e para sermos vasos dessa luz em um mundo escurecido.

Para saber mais sobre o poder transformador de Jesus, a verdadeira luz de Deus, não deixe de se inscrever no canal do Pastor Irineu Messias e explorar os outros vídeos que se aprofundam nessa mensagem de mudança de vida.

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quarta-feira, 19 de junho de 2024

A biografia de Mary Jones: garota inspiradora das sociedades bíblicas

19.06.2024

Do blog BELVEREDE, 16.11.2021

Arte: Robert Oliver Rees (1879)

A surpreendente determinação de uma menina galense em conseguir um exemplar da Bíblia inspirou a fundação da primeira Sociedade Bíblica. Conta-se que a Sociedades Bíblicas, entidade em atividades no mundo todo, dedicada à produção e distribuição do Livro Sagrado, teve sua origem motivada na bela história de uma menina. O lema das Sociedades Bíblicas - levar a bíblia a todos os povos, em uma língua que possam entender e a um preço que possam pagar - teria sido inspirado na humildade, determinação e coragem de Mary Jones, que viveu no País de Gales (Grã-Bretanha), durante o século XVIII. 

O exemplo de Mary Jones

Mary Jones nasceu por volta de 1785, no País de Gales, na Europa. Vivia com seus pais numa casa feita de pedras, numa vila rodeada de montanhas. Aos 8 anos, começou a alimentar um sonho: ter a sua própria Bíblia. Ela queria ler em sua casa as histórias bonitas que costumava ouvir na igreja. Porém, esse desejo parecia impossível de ser realizado. Mary, que morava em uma pequena vila chamada Alan, ainda não sabia ler - e, infelizmente, não havia escolas nas redondezas. Além disso, naquele tempo, as Bíblias - assim como os demais livros - eram muito raras e caras. Só poucos privilegiados possuíam um exemplar das Escrituras Sagradas. E este não era o caso de Mary, cuja família era muito pobre. Mesmo assim, a menina fez uma promessa a si mesma: um dia teria sua própria Bíblia.

Arte: David Evans (1883)
Arte: David Evans (1883)
Primeiro passo

Ao completar 10 anos, a garotinha encontrou uma oportunidade de aprender a ler. Vendedor, seu pai foi vender tecidos numa vila próxima, chamada Aber, e soube que seria aberta uma escola primária naquela região. Quando a escola começou a funcionar, ela foi uma das primeiras crianças a se matricular. Muito empolgada, tornou-se uma das melhores alunas de sua classe. Em pouco tempo, estava alfabetizada.

Mary continuava firme em seu propósito de conseguir a sua Bíblia. Agora que já sabia ler, a grande dificuldade era conseguir a soma em dinheiro necessária para comprá-la. Para isso, fazia pequenos trabalhos, com os quais ganhava alguns trocados. Carregava lenha na mata para pessoas idosas e trabalhava como babá. E, com a intenção de ganhar um pouco mais, comprou algumas galinhas e passou a comercializar os ovos.

Ao completar o primeiro ano de economias, Mary abriu o cofre para contar quanto estava guardado. Então veio a uma triste conclusão: até aquele momento havia conseguido economizar apenas uma pequena parte do que precisava para comprar a sua Bíblia. Aprendeu a costurar durante o segundo ano em que estava juntando dinheiro. Com isso conseguiu guardar um valor maior, mas ainda não o suficiente para realizar o seu sonho.

Outros anos

Ao entrar no terceiro ano, Mary teve de enfrentar um acontecimento imprevisto: seu pai adoeceu e parou de trabalhar. Então, a menina teve que entregar tudo o que havia economizado durante aqueles anos para sua família. Nesta época, não era possível colocar nada no cofre. Ela continuou trabalhando e, no final do quarto ano, conseguiu completar a quantia de que precisava para comprar a Bíblia. Nessa altura de sua vida, estava com 15 anos.

Artes: John Morgan e William Morgan (1897)
Artes: John Morgan e William Morgan (1897)
Havia condição de comprar a sua tão sonhada Bíblia, mas aonde iria encontrá-la? O pastor de sua igreja lhe informou que não era possível comprar Bíblias em Alan, nem nas vilas vizinhas. Ela só conseguiria encontrar um exemplar na cidade de Bala, que ficava a 40 quilômetros dali. Naquela cidade, morava o Reverendo Thomas Charles, que costumava armazenar em sua residência um pequeno estoque de exemplares das Escrituras Sagradas para vendê-los às pessoas da região.

Munida desta informação, Mary foi para casa e pediu a seus pais que a deixassem ir à cidade de Bala. Eles não queriam que a filha fosse sozinha, mas a mocinha insistiu tanto que acabaram concordando com a ideia.

Pés descalços

Pensando em poupar seus sapatos da dura caminhada, a fim de poder usá-los na cidade, a longa viagem de Mary Jones foi feita a pé. Após caminhar o dia todo descalça, por fim, ao anoitecer, ela chegou à casa do Reverendo Thomas Charles. Ali, no entanto, uma surpresa desagradável a aguardava: Thomas Charles havia vendido todo o estoque de Bíblias. Ele mantinha alguns poucos exemplares, mas esses já estavam todos encomendados.

Mary começou a chorar ao receber essa notícia. Ao se acalmar, contou toda sua longa história ao religioso. O pastor comoveu-se, dirigiu-se até um armário, retirou de lá uma das Bíblias vendidas e entregou-a para Mary.

Thomas Charles não poderia menosprezar a história do esforço da jovem que durante seis anos havia se esforçado demais e tinha caminhado tanto para conseguir uma Bíblia no seu idioma. Impressionado, resolveu contar o que ouviu aos diretores da Sociedade de Folhetos Religiosos, uma entidade cristã local. Muito sensibilizados com a persistência de Mary para conseguir seu exemplar da Bíblia, os diretores daquela organização concluíram que experiências como a dela não deveriam mais se repetir. E assim decidiram fazer alguma coisa para tornar a Palavra de Deus acessível a todos. Após muito planejamento e oração, organizaram uma instituição, fundaram em Londres a instituição British and Foreign Bible Society (Sociedade Bíblica Britânica e Estrangeira), para traduzir, imprimir e distribuir a Bíblia. Foi assim que, no dia 7 de dezembro de 1802, surgiu a primeira entidade cristã dedicada a disseminar as Escrituras Sagradas.

A Bíblia de Mary Jones


A Bíblia de Mary Jones, que ela obteve em 1800 de Thomas Charles, está agora guardada nos arquivos da Sociedade Bíblica Britânica e Estrangeira na Biblioteca da Universidade de Cambridge. É um exemplar da edição de 1799 da Bíblia Galesa, dez mil exemplares dos quais foram impressos em Oxford. Além do Antigo e Novo Testamento e dos Apócrifos, o volume contém o Livro de Oração Comum (em galês) e as versões métricas dos Salmos, em galês, de Edmwnd Prys. 

Mary Jones escreveu o seguinte (em inglês) na última página dos Apócrifos:

"Mary Jones nasceu a 16 de dezembro de 1784. Comprei-a no 16º ano da minha idade. Eu sou filha de Jacob Jones e Mary Jones sua esposa. Ó Senhor pode dar-me graças. Amém. Mary Jones. A Sua verdadeira Bíblia. Comprada no ano 1800 aos 16 anos."

Leitura, casamento, devoção, abelhas e filhos


Mary teve uma vida longeva e em pobreza. Casou-se em 1813. Em 1820, ela e o marido mudaram-se para Bryn-crug perto de Tywyn. E foi lá que viveu o resto de seus dias. Deu à luz para seis crianças, cinco filhos faleceram na juventude e a criança sobrevivente migrou aos Estados Unidos quando adulta. 

A origem do seu sustento provinha do cultivo de abelhas, atividade comum para a época. Através da renda desse trabalho, foi colaboradora regular da fundação Sociedade Bíblica Britânica e Estrangeira para obra missionária e também contribuiu regularmente com o departamento de missões de sua denominação, a Igreja Metodista Calvinista. Atribuía a razão de suas contribuições generosas ao fato de que as abelhas eram produtivas, forneciam produtos de alta qualidade e não a picavam.
 
Apesar das adversidades, perseverou em sua fé até o final da sua vida. Faleceu em 1864, aos 79 anos, viúva e cega. Seus restos mortais foram sepultados na capela da Igreja Metodista Calvinista. 

O Dia da Bíblia

O Dia da Bíblia foi instituído em 1549, na Inglaterra, quando o bispo Cranmer incluiu no livro de orações do rei Eduardo VI um dia específico para que os ingleses se dedicassem à leitura do Livro Sagrado.

A data escolhida foi o segundo dos quatro domingos que antecedem o Natal. Desde então, o segundo domingo de dezembro tornou-se o Dia da Bíblia. No Brasil, o Dia da Bíblia passou a ser celebrado em 1850, com a chegada dos primeiros missionários protestantes vindos da Europa e Estados Unido da América. 

Durante o período do Império, a liberdade religiosa era muito restrita, isso impedia que o povo se manifestasse publicamente. Por volta de 1880, esta situação foi se modificando e o Dia da Bíblia foi se popularizando. Hoje, o dia dedicado às Escrituras é comemorado em cerca de 60 países, sendo que, em alguns deles, a data é celebrada no segundo domingo de setembro, numa referência ao trabalho de Jerônimo, o tradutor da Vulgata, a conhecida tradução da Bíblia ao latim.


Fontes: 
A História de Mary Jones: o início do movimento das sociedades bíblicas. Edição 2008. Barueri–SP (Sociedade Bíblica do Brasil - SBB).
Bala and the Bible: Thomas Charles, Ann Griffiths and Mary Jones. E. Wyn James. Cardiff University Prifysgol Caerdydd. - www.anngriffiths.cardiff.ac.uk/bible.html. Acesso: 15 de novembro de 2021
La Biblia Web. Sociedade Bíblia Unidas - http://bibliaweb.com.br. Acesso: 4 de dezembro de 2008.

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Fonte: https://belverede.blogspot.com/2021/11/Mary-Jones-adolescente-inspiradora-das-sociedades-biblicas.html#more

terça-feira, 18 de junho de 2024

Porque a Bíblia é Indestrutível?!

18.06.2024
Do portal UNIVERSIDADE DA BÍBLIA, 2013


O ateu Robert Ingersoll uma vez declarou: “dentro de 15 anos eu terei a Bíblia enterrada num necrotério”. Bem, “coincidentemente” dentro de 15 anos, Robert Ingersoll foi enterrado num cemitério, mas a Bíblia ainda vive!
“O escritor grego, Porphyry tentou destruir a credibilidade da Bíblia no ano 304 dC. No processo, ele escreveu quinze livros contra a Bíblia e o Cristianismo em geral. Ele foi bem-sucedido? Aparentemente não. A Bíblia continua de pé (e ainda mais forte que antes). E sobre Porphyry, bem, vamos pensar assim: você pode nomear seus quinze livros? Alguém pode mencionar pelo menos um deles? Porphyry é uma das várias pessoas que, ao longo da história, tentaram anatematizar, queimar, destruir, considerá-la fora da lei, restringir, ridicularizar ou desacreditar a Bíblia.

Outro exemplo é um escritor grego de sátiras, de nome Luciano, que escreveu dois livros no século dois para ridicularizar a Bíblia. Esses dois livros foram chamados O Diálogo dos Deuses e O Diálogo dos Mortos. Há uma chance extremamente boa de você não ter uma cópia de cada um desses livros em sua biblioteca pessoal. Mas você provavelmente tem uma Bíblia em algum lugar da casa; um testemunho da habilidade da Bíblia de sobreviver a seus atacantes.

Se Porphyry e Luciano tivessem lido a Bíblia ao invés de atacá-la, poderiam ter economizado um bocado de tempo, porque a Bíblia diz: “6 As palavras do SENHOR são palavras puras, como prata refinada em fornalha de barro, purificada sete vezes. 7 Tu as guardarás, SENHOR; desta geração as livrarás para sempre.” (Sl 12:6-7 tradução da KJV para o português)

No ano 303 dC, o imperador romano Diocleciano aprovou um edito para impedir os cristãos de adorarem e para destruir suas Escrituras. Vinte e cinco anos depois, seu sucessor, Constantino, aprovou outro edito ordenando a publicação de 50 Bíblias sob as expensas do governo. Que pena que Diocleciano não percebeu a promessa da Bíblia: “seca-se a erva e cai sua flor, mas a palavra do nosso Deus permanece eternamente” (Is 40:8).
 
Nos anos 1700, o escritor ateu francês Voltaire teria dito: “dentro de 100 anos, a Bíblia e o Cristianismo serão varridos da existência e passarão à história”. Bem, dentro de 50 anos, Voltaire foi varrido da existência e passou à história e a Sociedade Bíblica de Genebra usou a casa de Voltaire e sua editora para imprimir e distribuir milhares de Bíblias. Esta irônica virada nos eventos não deveria surpreender a ninguém, porque Deus prometera que “Os céus e terras passarão, mas minhas palavras não passarão” (Mt 24:35). No mesmo ano que Voltaire disse “em 50 anos a partir de agora, o mundo não mais ouvirá sobre a Bíblia”, o Museu Britânico pagou 500.000 libras por um antigo manuscrito da Bíblia, enquanto, ao mesmo tempo, em Paris, um dos livros de Voltaire foi vendido por 8 centavos.
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Através dos séculos, muitos ataques contra a Bíblia se tornaram amargas perseguições com fortes tentativas de destruí-la. Muitos ataques contra a Bíblia vieram de escarnecedores. Mas houve alguns que, após examinarem os fatos, mudaram suas opiniões. Aqui estão dois exemplos:

General Lew Wallace era um Governador Territorial nos dias que se seguiram à Guerra Civil Americana. Ele era um senador em Indiana com a idade de 29 anos e era considerado um homem muito estudioso. Ele não confiava no Cristianismo ou na Bíblia, assim ele se pôs a escrever um livro cético desaprovando a ambos. Nos seus estudos ele descobriu que a Bíblia e Cristo são verdadeiros e se tornou um cristão devoto. O general Wallace nunca escreveu seu livro contra a Bíblia, Ao invés ele escreveu a clássica novela cristã Ben-Hur.

William Ramsey, um estudioso inglês, foi para a Ásia Menor com o propósito expresso de provar que a Bíblia é historicamente imprecisa. À medida que esmeradamente se debruçava sobre antigos artefatos e detalhes, para sua surpresa ele descobriu que a Bíblia era precisa no menor dos detalhes. A evidência foi tão convincente que Sir Ramsey se tornou um cristão e um grande estudioso da Bíblia.

Ao longo dos anos, a Bíblia tem sido uma poderosa bigorna que tem derrotado muitos dos martelos dos escarnecedores”.
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Em 1981, a Academia Francesa de Ciência apresentou 51 “fatos” que refutariam a Bíblia, mas nenhum destes “fatos” se consideram verdadeiros hoje.

Pois é. Contra a bíblia já se levantaram poderosos religiosos, poderosos reis, poderosos imperadores, famosos intelectuais… e todos caíram por terra.
A Indestrutibilidade da Bíblia Prova que Ela é a Palavra de Deus
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Link para a parte 2  do estudo Porque a Bíblia é indestrutível – http://www.universidadedabiblia.com.br/parte2indestrutivel/
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Fonte:https://www.universalidadedabiblia.com.br/indestrutivel/

segunda-feira, 17 de junho de 2024

A trajetória do pastor presidente Rinaldo Alves que há 25 anos está a frente da Convenção de Ministros das Assembleias de Deus do Planalto Central - COMADEPLAN - DF

17.06.2024

Do BLOG DA COMADEPLAN, 13.06.24

Por Tânia Passos Araujo*

Pastor Rinaldo Alves dos Santos, celebrando um culto no antigo templo da Adeplan

Quando saiu de Caruaru, sua terra natal, em 1972, para tentar uma vida nova em Brasília, o ex-comerciário, que havia sido demitido, não fazia ideia dos planos de Deus para a vida dele. O pastor Rinaldo Alves chegou a Brasília para tentar a vida e voltar em até três meses para sua terra. Mas acabou se estabelecendo na capital federal, onde conheceu a sua esposa Izabel Alves e constituiu família. Há 25 anos está a frente da Convenção dos Ministros da Assembleia de Deus do Planalto Central (Comadeplan-DF)

Pastor Rinaldo e a missionária Izabel, quando jovens

A sua vida nunca mais foi a mesma. “Não consegui voltar para minha terra que gosto muito. Já era plano de Deus, mas eu não fazia ideia. Só oito anos depois voltei para Caruaru para uma visita, já casado com a Izabel”, revelou o pastor.

A trajetória dele na Igreja da Assembleia de Deus do Planalto Central (Adeplan), fundada pelo pastor Geraldo Batista, em 1972, também foi além do que ele sequer havia sonhado.

Ele foi separado para o diaconato pelo pastor Geraldo Batista, quando ainda namorava a sua futura esposa. Dois anos após o casamento, foi consagrado para o presbitério e dois anos depois em 1980 para o pastorado.




O casamento do pastor Rinaldo e a missionária Izabel

“Eu fui galgando cargos dentro da igreja de forma muito natural. Fui vice-presidente por seis anos de dois pastores, totalizando 12 anos e cheguei a assumir a presidência interinamente. Depois houve uma eleição, eu perdi por 13 votos, mas Deus têm seus caminhos e mais tarde fui novamente eleito e estou aqui até hoje”, relatou o pastor.

Como pastor-presidente da Adeplan e da Comadeplan, o pastor Rinaldo Alves vem escrevendo a sua própria história. A igreja ganhou um novo templo no mesmo terreno de 2 mil metros, quadrado adquirido em 1973 na gestão do pastor Geraldo Batista, na Quadra 505, lote 1, no Cruzeiro Novo. Há 18 anos, já na gestão do pastor Rinaldo Alves, foi construído o atual templo que fica ao lado da primeira igreja da A Adeplan, que hoje funciona como salão. Em termos de expansão no evangelismo, a Adeplan tem atualmente 12 congregações e a Comadeplan 500 igrejas distribuídas em vários estados e no exterior.

“Temos cerca de mil ministros filiados à Comadeplan nos diversos estados brasileiros, seja no Centro Oeste, no Nordeste, no Sul e Sudeste. Além de países da Europa como França, Suíça, Alemanha e Portugal e das Américas como Estados Unidos, Peru, Uruguai, Paraguai e Argentina”, explicou o pastor.

O casal com suas filhas Rute e Quézia

A Comadeplan-DF está vinculada à Convenção Geral das Assembleias de Deus (CGADB), presidida pelo pastor José Wellington da Costa Júnior. Na CGADB, o pastor Rinaldo Aves foi presidente do Conselho Regional do Centro Oeste; Vice-presidente do Conselho Fiscal da CGADB e atualmente faz parte do Conselho Administrativo da Casa Publicadora das Assembleias de Deus (CPAD).

Pastor Rinaldo e esposa com pastores de diversas partes do Brasil, durante uma Assembleia Geral da Comadeplan - DF

DESAFIOS DA IGREJA

O esvaziamento dos templos e as tragédias humanas e climáticas são desafios da igreja, previstos nas escrituras. “Na verdade, o que está acontecendo no mundo, com as catástrofes e guerras e rumores de guerra e doenças, fazem parte do cumprimento das escrituras porque a vinda de Jesus está próxima. O crente precisa se preparar e se santificar. O tema da  39ª AGO faz esse alerta: O obreiro preparando a noiva para o arrebatamento. Sem santificação ninguém chega no céu”, afirma o pastor.

 *

*Tânia Passos Araujo é jornalista e missionária na Assembleia de Deus do Planalto Central - ADEPLAN

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A Glória de Cristo: Um Encontro Celestial com o Deus Triúno

17.06.2024

Do canal do pastor Irineu Messias, no YouTube

A mensagem de esperança e redenção que permeia a fé cristã é belamente capturada na letra "Quando Estiver na Tua Glória" do Pastor Irineu Messias. Este poema lírico nos transporta para uma contemplação profunda sobre a vida eterna ao lado de Deus Triúno: O Pai, Cristo, o Filho Unigênito e Espírito Santo. 

Vamos explorar os temas e a teologia presentes nesta composição inspiradora.

1. A Glória de Deus

Natureza Trina: O poema começa exaltando a santidade e majestade do Deus Triúno. A adoração ao Pai, Filho e Espírito Santo é uma constante.

Rei Glorioso: Reconhecimento de Deus como um rei glorioso que merece todas as glórias.


2. A Promessa do Éden Celestial

Melhor que o Éden de Adão: A visão de um Éden Celestial, superior ao que Adão conheceu, onde não haverá mais morte, lágrimas ou dores.

Eternidade de Vitória: Este novo Éden é descrito como uma eternidade de vitória na presença divina.

3. A Presença Contínua de Deus

Presença Santa e Poderosa: A promessa da presença constante do Pai misericordioso, do Espírito Santo glorioso e de Cristo Jesus.

Alegria Eterna: A alegria eterna encontrada em Cristo é um tema central.

4. Adoração e Salvação

Adoração Perpétua: A certeza de adorar a Deus para sempre, sendo salvo do poder do pecado.

Trono Divinal: A visão de estar diante do trono de Deus, vestido de vestes brancas e angelicais.

5. Libertação e Vitória

Liberdade do Mal: A eterna liberdade de todo poder do mal.

Santo, Santo, Santo: O clamor celestial de adoração ao Senhor dos Exércitos, enaltecendo Sua glória.

O poema "Quando Estiver na Tua Glória" é uma profunda reflexão sobre a promessa de vida eterna em comunhão com Deus. Ele oferece um vislumbre do que os crentes esperam: um futuro sem dor e sofrimento, repleto de adoração e alegria perpétua na presença divina.

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Extraído do vídeo" Quando Estiver na Tua Glória", do canal do pastor Irineu Messias, no YouTube

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Fonte:https://youtu.be/dRW-4bkn4_o