20.04.2022
Do portal da CPADNEWS, 31.10.2020
Por Claudionor de Andrade 
                
                
	A
 Bíblia Sagrada, por ser a inspirada, a inerrante e a eterna Palavra de 
Deus, é o livro mais perseguido e atacado de todos os tempos. No 
passado, seus inimigos tentaram destrui-la fisicamente, confiscando-a e 
lançando-a ao fogo. Em nossos dias, Satanás vem agindo de forma mais 
sutil e refinada. Ao invés de queimar e interditar a Palavra de Deus, 
intenta tirar Deus da Palavra, através de hermenêuticas iníquas e de 
versões tendenciosas e débeis. Não bastassem essas invectivas astutas e 
quase veladas, o Diabo usa, ocasionalmente, um aprendiz mais afoito, a 
fim de desferir ataques frontais, diretos e blasfemos contra as Sagradas
 Escrituras.
	Nesta
 humilde apologia, apresentarei 10 razões por que acredito que a Bíblia 
Sagrada, por ser a inspirada Palavra de Deus, jamais perdeu a sua 
atualidade, suficiência, relevância e poder. Aliás, é o único livro 
contemporâneo de todas as épocas, porquanto foi escrito para ser lido e 
entendido por todos os povos, em todos os tempos e lugares.
	Primeira razão. 
	A
 Bíblia é, de fato, a inspirada Palavra de Deus, porque, ao lê-la, 
sentimos o Deus da Palavra falar-nos direta e profundamente ao coração. 
Aliás, a própria Escritura comprova a sua inspiração única e divina: 
“Toda a Escritura é divinamente inspirada, e proveitosa para ensinar, 
para redarguir, para corrigir, para instruir em justiça; para que o 
homem de Deus seja perfeito, e perfeitamente instruído para toda a boa 
obra” (2Tm 3:16,17).
	A Bíblia foi-nos dada pelo sopro do Deus Único e Verdadeiro. 
	Sendo
 um livro divino, e não apenas humano, a Bíblia Sagrada vem 
transformando indivíduos e nações, desde que começou a ser escrita, por 
Moisés, há 3.500 anos, no deserto do Sinai. Embora seja a obra mais 
perseguida e odiada, é, paradoxalmente, a mais lida, a mais estudada e a
 mais amada de todos os tempos.
	Segunda razão. 
	A
 perene atualidade da Bíblia Sagrada está vinculada diretamente à sua 
inspiração. Deus assoprou-a na alma e no coração dos santos profetas e 
dos apóstolos de Nosso Senhor, “para que o homem de Deus seja perfeito, e
 perfeitamente instruído para toda a boa obra” (2Tm 3:17).
	Sendo
 contemporânea de todas as épocas, lugares e povos, a Bíblia Sagrada 
jamais deixou de falar a uma geração humana. A mesma Palavra de Deus que
 transformou o jovem Timóteo, na era apostólica, converteu Tertuliano, 
no século 2; Martinho Lutero, no século 16; John Wesley, no século 18; 
Daniel Berg, no século 20 e os pecadores que, neste momento, ao redor do
 mundo, ao ouvi-la e ao lê-la, compungem-se arrependidos, e aceitam 
Jesus Cristo como o seu Único e Suficiente Salvador.
	Terceira razão. 
	Ora,
 sendo a Bíblia Sagrada a inspirada Palavra de Deus, e sendo, de igual 
forma, a única obra contemporânea de todas as épocas, lugares e povos, 
conclui-se, com irrecorrível razão, que estamos diante de um livro 
absolutamente inerrante e perfeito, conforme a própria Escritura 
testifica de si mesma.
	Eis
 um dos testemunhos internos de sua inerrância: “As palavras do Senhor 
são palavras puras, como prata refinada em fornalha de barro, purificada
 sete vezes” (Sl 12:6).
	Vejamos,
 agora, o depoimento do Salmista concernente à sua consumada perfeição: 
“Tenho visto que toda perfeição tem seu limite; mas o teu mandamento é 
ilimitado” (Sl 119:96).
	A
 Bíblia Sagrada, por ser a Palavra de Deus, é superior a razão humana, 
mas não a contradiz, quando esta é usada de forma correta e legítima. 
Afinal, o próprio Deus nos intima a um culto racional (Rm 12.1,2).
	Quarta razão. 
	Visto
 que a Bíblia Sagrada é divinamente inspirada, inerrante, perfeita e 
jamais deixou de ser atual, conclui-se logicamente que ela também seja 
infalível. Logo, tudo quanto ela diz, ou prediz, acontece 
necessariamente, conforme não só a Escritura, mas a História testifica, 
desde os tempos canônicos até hoje.
	Eis
 o que a própria Bíblia testemunha acerca de um de seus autores: “E 
crescia Samuel, e o Senhor era com ele, e nenhuma de todas as suas 
palavras deixou cair em terra” (1Sm 3:19).
	Daniel,
 um dos profetas canônicos do sétimo século a.C., certifica outras 
profecias e oráculos bíblicos. Ao registrar os arcanos das 70 semanas, 
referenda um outro mensageiro de Jeová: “No ano primeiro de Dario, filho
 de Assuero, da linhagem dos medos, o qual foi constituído rei sobre o 
reino dos caldeus. No primeiro ano do seu reinado, eu, Daniel, entendi 
pelos livros que o número dos anos, de que falara o Senhor ao profeta 
Jeremias, em que haviam de cumprir-se as desolações de Jerusalém, era de
 setenta anos” (Dn 9:2).
	A
 fim de reafirmar a infalibilidade da Bíblia Sagrada, transcreveremos o 
testemunho do próprio Cristo: “Passará o céu e a terra, mas as minhas 
palavras não passarão” (Mc 13:31). 
	Quinta razão. 
	A
 Bíblia Sagrada é suficiente para suprir-nos todas as carências 
espirituais, morais, emocionais e culturais. Somente ela tem as 
respostas completas e definitivas no que concerne à nossa comunhão com 
Deus, à nossa conduta pessoal e social e, sobretudo, quanto à salvação 
de nossas almas. Não precisamos de outro cânone além do Antigo e do Novo
 Testamentos, conforme adverte-nos a própria Palavra de Deus, por meio 
de Moisés: “Não acrescentareis à palavra que vos mando, nem diminuireis 
dela, para que guardeis os mandamentos do Senhor vosso Deus, que eu vos 
mando” (Dt 4:2). 
	Reportando-se
 à suficiência das Escrituras, o apóstolo é taxativo e claro: “Porque 
tudo o que dantes foi escrito, para nosso ensino foi escrito, para que 
pela paciência e consolação das Escrituras tenhamos esperança” (Rm 
15:4).
	Sexta razão. 
	Tendo
 em vista ser a Bíblia Sagrada suficiente, em si mesma, elegemo-la como a
 única regra infalível no que concerne à fé, à doutrina e à conduta do 
ser humano, em geral, e a do seguidor do Senhor Jesus Cristo, em 
particular. Noutras palavras, as Escrituras Sagradas são absolutas e 
inquestionáveis no que diz respeito à teologia, à moral e à ética.
	O
 profeta Isaías mostra quão soberana é a Palavra de Deus respeitante à 
nossa conduta e às sendas que devemos trilhar: “Este é o caminho, andai 
nele, sem vos desviardes nem para a direita nem para a esquerda” (Is 
30:21). Portanto, seguem vigendo soberanamente não apenas os Dez 
Mandamentos e o Sermão da Montanha, como também a Bíblia toda – do 
Gênesis ao Apocalipse, continua ele atualíssima.
	Sétima razão. 
	A
 Bíblia Sagrada não requer atualização alguma, porquanto é claríssima, 
inteligível e perspícua, conforme ela própria testemunha acerca de sua 
perfeita compreensibilidade. Consideremos esta declaração de Davi: “A 
lei do Senhor é perfeita, e refrigera a alma; o testemunho do Senhor é 
fiel, e dá sabedoria aos símplices” (Sl 19:7).
	Aliás,
 as palavras do Santo Livro são de tal forma claras e transparentes, que
 até mesmo os mentalmente fragilizados são capazes de entendê-las, 
conforme profetiza Isaías: “E ali haverá uma estrada, um caminho, que se
 chamará o caminho santo; o imundo não passará por ele, mas será para 
aqueles; os caminhantes, até mesmo os loucos, não errarão” (Is 35:8).
	Oitava razão. 
	A
 Bíblia Sagrada, por ser a Palavra de Deus, é eterna. Nenhum outro 
livro, a não ser o Livro dos livros, há de sobreviver ao fim da história
 como a conhecemos. Além deste tempo, já na Jerusalém Celeste, a Bíblia 
continuará a testemunhar acerca do Cordeiro de Deus morto desde a 
fundação do mundo (Ap 13:8). Ao cantar a eternidade das Escrituras 
Sagradas, declara o Salmista: “Para sempre, ó Senhor, a tua palavra 
permanece no céu” (Sl 119:89).
	Nona
 razão. A canonicidade da Bíblia Sagrada é inviolável. Sua integridade 
não pode ser violada nem pelo corpo dos fiéis, nem pelo santo ministério
 e muito menos pela comunidade teológica. Ninguém está autorizado a 
acrescentar ou a tirar qualquer letra, palavra, frase, sentença, oração,
 parágrafo ou livro do Sagrado Cânon, porquanto a advertência do Senhor é
 severíssima:
	“Porque
 eu testifico a todo aquele que ouvir as palavras da profecia deste 
livro que, se alguém lhes acrescentar alguma coisa, Deus fará vir sobre 
ele as pragas que estão escritas neste livro; e, se alguém tirar 
quaisquer palavras do livro desta profecia, Deus tirará a sua parte do 
livro da vida, e da cidade santa, e das coisas que estão escritas neste 
livro” (Ap 22:18,19).
	Décima razão.
	Por
 favor, não mexam no cânon da Bíblia Sagrada. Os 66 livros da inspirada e
 inerrante Palavra de Deus são inalteráveis. Não os violente a pretexto 
de atualizações falaciosas, ímpias e desnecessárias, intentando 
conformá-los às suas concupiscências, pecados e ganas malignas. Não se 
deixe usar por Satanás. A Bíblia, volto a repetir, já foi concebida 
atualizada, porquanto o seu inspirador não é um ser obsoleto e 
ignorante. O Espírito Santo, querido irmão, é a Terceira Pessoa da 
Santíssima Trindade.
	O
 profeta Isaías descreve a Bíblia Sagrada, realçando a sua perene 
contemporaneidade: “Seca-se a erva, e cai a flor, porém a palavra de 
nosso Deus subsiste eternamente” (Is 40:8). Ora, se a Palavra de Deus 
subsiste para todo o sempre, por que atualizá-la? Só o que não resiste à
 voragem do tempo é que precisa de adendos, subtrações, alterações e 
correções. 
	Quem
 sustenta a nefasta ideia de que Bíblia Sagrada carece de atualizações 
doutrinárias, teológicas e éticas, está a professar, inspirado por 
Satanás, que a Sagrada Bíblia é falível, errante, inadequada e confusa. 
Noutros termos, está a defender que a Escritura não é a Palavra de Deus,
 e, sim, meros termos e vocábulos mortos de homens já defuntos.
	 Até
 mesmo as atualizações gráficas, vocabulares e semânticas têm de ser 
procedidas com temor e tremor, porque estamos a lidar com a Palavra de 
Deus e com o Deus da Palavra. Sejamos santos, reverenciosos e tementes 
ao Eterno Senhor, pois no princípio era o Verbo e o Verbo era a Palavra 
de Deus.
	Finalmente,
 com o fiel cumprimento das profecias, a cada hora, a Bíblia Sagrada 
faz-se mais atualizada do que nunca. Se você ainda duvida da 
contemporaneidade da Palavra de Deus, aconselho-o a que estude, com 
afinco e redobrada atenção, os acontecimentos que precedem a volta de 
Jesus Cristo. O que tudo nos mostra? Que o Rei dos reis está voltando. 
Quer um livro mais atual do que a Bíblia Sagrada? 
	Querido
 irmão, eis como Deus magnifica a sua Palavra, Confessa o Salmista: 
“Inclinar-me-ei para o teu santo templo, e louvarei o teu nome pela tua 
benignidade, e pela tua verdade; pois engrandeceste a tua palavra acima 
de todo o teu nome” (Sl 138:2). 
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Fonte: http://cpadnews.com.br/blog/claudionorandrade/posts/143/biblia-sagrada-a-sempre-atual-palavra-de-deus.html