08.04.2022
Do portal ULTIMATO ON LINE, 06.04.22
Por Paulo Ribeiro
Acredito
que todos concordam com a máxima que “todo poder corrompe”. Alguém
sugeriu ir mais longe. Quanto mais altas forem as pretensões do poder,
mais desumano e opressor ele será. Todo poder político é, na melhor das
hipóteses, um mal necessário.
Mas quando a coisa transcende
para o espiritual, com pastores agindo como coletores de propinas para
distribuir verbas públicas a corrupção atinge sua forma mais convoluta. É
como se a corrupção fosse terceirizada via a igreja, e os pastores
agissem como sacerdotes do estado - o Bezerro de Ouro sendo literalmente
construído por seus novos ministros. “Eles mergulharam na corrupção, como nos dias de Gibeá” (Oseias 9.9)
Alguns pontos para reflexão:
1 – Não
devemos confundir esse comportamento como algo ligado ao cristianismo.
Essa conduta tem como objetivo enriquecer seus líderes e não ajudar a
população carente, onde o deus é mais a barra do que o bezerro de ouro.
2 – Quando
os evangélicos eram a minoria, havia um sentimento de certo e errado,
de comportamento ético e temor às recomendações bíblicas. Hoje eles
dividem o poder com a facções e milícias e muitos agem como instrumento
do maligno.
3 – Em breve, se a
igreja não se revoltar contra esse tipo de comportamento e aceitar por
conveniência tais apostasias, a perseguição será implacável contra todos
aqueles, comprometidos com o evangelho de Cristo, que protestarem
contra essas aberrações.
4 – A
acusação típica mais leve feita contra qualquer cristão que tenha uma
preocupação ética e social é a taxação de serem esquerdistas ou
comunistas. Depois seguem as perseguições pessoais, práticas que já
destruíram muitas vidas e carreiras no passado e que estão destruindo no
presente.
5 – Maturidade não se
adquire rapidamente. O crescimento súbito da igreja evangélica não
produziu milagres, mas apenas números de pessoas interessadas em
benefícios pessoais. A conversão e crescimento requer uma alteração da
vontade e do comportamento os quais requerem intervenção supernatural.
6 –
Em tempo: o cristianismo não está em perigo e continuará a florescer e
crescer de forma lenta mas resoluta em pequenos grupos não afetados pela
corrupção de Mamon.
E que não esqueçamos a palavra dura do Senhor da Igreja: “Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! ...” (Mateus 23.15a)
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Fonte: https://www.ultimato.com.br/conteudo/sobre-pastores-politicos-e-corruptos
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