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quinta-feira, 4 de junho de 2015

LIÇÕES BÍBLICAS:As limitações dos discípulos

04.06.2015
Do blog BELVEREDE, 29.05.15
Por Eliseu Antonio Gomes
Minisserie A Bíblia (History) . O ator Diogo Morgado interpretou Jesus.

No decorrer de seu ministério, Jesus Cristo foi seguido por pessoas sem expressão social, cheias de problemas e limitadas, mas jamais os descartou por estas características.
Muitos crentes têm uma ideia errada sobre os apóstolos do Senhor, pessoas que foram inspiradas pelo Espírito para escreverem textos sagrados que hoje conhecemos como o Novo Testamento, norteiam a nossa vida e são tidos como única regra de fé e conduta. Assim como nós, os discípulos eram pessoas falíveis.

Os discípulos e a necessidade do perdão. "E os que estavam à mesa começaram a dizer entre si: Quem é este, que até perdoa pecados? E disse à mulher: A tua fé te salvou; vai-te em paz" - Lucas 7.49,50.
Os cristãos precisam manter a disposição de perdoar uns aos outros quando necessário, porque Deus não perdoa e nem age misericordiosamente com quem não perdoa e nem é misericordioso com o próximo. conferir: Mateus 6.15; Tiago 2.13.

A narrativa da mulher pecadora, que ungiu os pés de Jesus, na casa de um israelita chamado Simão, na cidade de Naim, nos mostra as seguintes características do pecador arrependido:

a. O reconhecimento de culpa;
b. O exercício de fé e a necessidade de alívio para a consciência;
c. A certeza do perdão e a consciência que as lágrimas não lavam pecado, mas o amor e intercessão de Cristo;
d. A experiência da purificação, que acompanha o perdão;
e. A gratidão.
f. O serviço. A mulher usou seu precioso unguento para lavar os pés do Senhor;
g. Paz. Jesus disse para mulher: "vá em paz", e foi assim que desde então ela viveu.

A falta de fé dos discípulos mesmo depois de verem milagres. "E aconteceu, no dia seguinte, que, descendo eles do monte, lhes saiu ao encontro uma grande multidão; E eis que um homem da multidão clamou, dizendo: Mestre, peço-te que olhes para meu filho, porque é o único que eu tenho" - Lucas 9.37,38.

A narrativa de Lucas contando o episódio em que o pai de um menino pede o socorro de Jesus em favor de seu filho, que sofria a possessão de um espírito maligno que o atirava ao chão, e o mantinha em convulsão e espumando pela boca, nos revela que muitas vezes os demônios atacam, de maneira visível, as pessoas. Porém, não necessariamente, todos os casos de convulsões tenham a mesma origem, sintomas parecidos podem ocorrer devido às causas físicas.
Diz o texto que os discípulos não tiveram autoridade de expelir o espírito, e Cristo ao saber do fracasso deles declarou que a causa de fracassarem era a perversidade (frisando: perversidade) e a incredulidade daquela geração. Então, pediu que lhe trouxessem o garoto e fez valer o seu poder e expulsou o demônio, deixando a todos que viram o exorcismo maravilhados com a sua presença e com a majestade de Deus.

O conhecimento da Palavra de Deus, aliado à oração, é a melhor maneira de encher-se de fé (Romanos 10.17).

Jesus não aceita a disputa dos discípulos. "E suscitou-se entre eles uma discussão sobre qual deles seria o maior. Mas Jesus, vendo o pensamento de seus corações, tomou um menino, pô-lo junto a si"  - Lucas 9:46,47.
Jesus responde à pergunta de quem é maior entre os discípulos, o episódio também está registrado em Mateus 18.1-5 e Marcos 9.33-40. Usa a figura de uma criança para ensinar que o maior no reino de Deus muitas vezes é considerado o mais insignificante pelos homens.

Jesus nos conclama à humildade. As pessoas muitas vezes desprezam os não-influentes e bajulam os que têm influência, aproximam-se dos grandes a fim de alimentar o ego e nutrir o status diante dos outros. Não precisamos nos importar nem um pouco com os símbolos de posição social neste mundo, porque o verdadeiro caminho para a grandeza é  a humildade, e o sinal de humildade mais aparente é incluir em nosso círculo de amizades as pessoas que o mundo considera os menos importantes.

Jesus repudia o exclusivismo dos discípulos. "E, respondendo João, disse: Mestre, vimos um que em teu nome expulsava os demônios, e lho proibimos, porque não te segue conosco. E Jesus lhe disse: Não o proibais, porque quem não é contra nós é por nós" -  Lucas 9.49,50.
O exclusivismo nada tem a ver com o ensinamento de Cristo.

Para João, não era suficiente realizar milagres em nome de Jesus; era necessário "seguir conosco" e Jesus ensina que não há neutralidade na luta contra o mal. Os que não são contra nós, são por nós, é uma prova que devemos aplicar a outros. E no capítulo 11 e versículo 23 de Lucas encontramos outro teste de Jesus, que devemos aplicar a nós mesmos: "quem não é por mim é contra mim".

Jesus é contra a avareza dos discípulos. "E disse-lhe um da multidão: Mestre, dize a meu irmão que reparta comigo a herança. Mas ele lhe disse: Homem, quem me pôs a mim por juiz ou repartidor entre vós?" - Lucas 12.13,14.
Possuir coração avarento é um grande perigo, a avareza produz muitas consequências ruins. A parábola do rico louco ensina-nos que Jesus não quis se ocupar demasiadamente com os interesses materiais de seus ouvintes; que a vida de alguém pouco tem a ver com a abundância dos seus bens; que a riqueza pode ser perdida em uma noite mas a verdadeira riqueza é o que temos diante de Deus.

O valor de uma vida não consiste naquilo que alguém tem mas naquilo que esse alguém é (Salmo 15.1-5).

Jesus ensina os discípulos quanto a solicitude da vida. "E disse aos seus discípulos: Portanto vos digo: Não estejais apreensivos pela vossa vida, sobre o que comereis, nem pelo corpo, sobre o que vestireis. Mais é a vida do que o sustento, e o corpo mais do que as vestes" - Lucas 12.22,23.
O ensino de Jesus nesta passagem bíblica é mais um convite para descansarmos nos braços de um Pai amoroso do que propriamente um mandamento, se consiste em um princípio libertador ao peso da preocupação excessiva. Sempre que nos concentrarmos em nós mesmos e não em Deus violamos o princípio de Jesus. Como seres humanos, às vezes ultrapassamos os limites e nos afligimos, ao invés de confiarmos nos cuidados eficazes do Senhor, desnecessariamente, carregamos o fardo pesado imposto por este mundo.
É importante lançar sobre Deus as nossas ansiedades, confiantes que Ele tem cuidado de nós (1 Pedro 5.7).

Conclusão

Na prática do cristianismo não há lugar para fingirmos ter valores espirituais melhores que os irmãos com quem convivemos.
A vida cristã é composta de posturas espirituais, porém, também, humanas. Nós corremos o risco de falharmos por fraqueza. Em momentos de fragilidade, a nossa fé deve estar cravada no Evangelho para superarmos todos os erros e culpas e dissiparmos todas os ardis da vida e do inimigo de nossas almas.

Embaraços e atos equivocados não podem ser considerados erros sem perdão. Ao pecar, não podemos encobrir o pecado, mas confiantes na bondade do Senhor confessá-lo com a disposição de não mais cometê-lo, confiantes que Ele perdoa os nossos pecados e nos purifica de todas as injustiças. E assim será (Provérbios 28.13; 1 João 1.9). 

E.A.G.

Compilações em:
A Bíblia Explicada, páginas 357, 358, 361, edição 1997, Rio de Janeiro (CPAD);
Bíblia de Estudo de Genebra, página 1198, edição 1999,  Barueri (SBB);
Bíblia de Estudo Vida, páginas 1605, 1613, edição 1998, São Paulo (Editora Vida).
Lições Bíblicas - Professor, José Gonçalves, 2º trimestre 2015, páginas 63,65, Rio de Janeiro (CPAD). 
Lucas, Introdução e Comentário, Leon L. Morris, página 167, reimpressão 2011, São Paulo, (Vida Nova).
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Fonte:http://www.belverede.blogspot.com.br/2015/05/as-limitcoes-dos-discipulos-licoes-biblicas-cpad-licao-9-segundo-trimestre-2015-ebd.html

Consciência da presença de Deus

04.06.2015
Do portal VERBO DA VIDA, 30.082013
Por Sylvia Lima

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“Porque a tua benignidade é melhor do que a vida, os meus lábios te louvarão. Assim eu te bendirei enquanto viver; em teu nome levantarei as minhas mãos”. (Salmos 63.3-4)
 
Deus tem provado para nós esses dias o quanto Ele tem cuidado de nós.

Diante das coisas que tenho visto acontecer tenho pensado: “Senhor, quem pode medir o tamanho do seu amor?. Como é grande a sua bondade, misericórdia,  graça e o seu poder.”

Você não tem ideia do quanto Deus é amoroso e cuidadoso conosco. Ele tem cuidado da sua vida todos os dias e talvez você só saiba disso quando chegar ao céu. Ele tem te livrado do homem maligno, tem evitado que o mal chegue sobre ti, sobre a tua casa e nós precisamos ter gratidão em nosso coração. Precisamos reconhecer a presença que está em nós.

Existe algo que destrói a nossa vida espiritual e nossa intimidade com o Senhor, o costume. O costume destrói a sua fé, ele acaba com o seu fervor e com a força de Deus que existe dentro de você

“Examinai-vos a vós mesmos, se permaneceis na fé; provai-vos a vós mesmos. Ou não sabeis quanto a vós mesmos, que Jesus Cristo está em vós? Se não é que já estais reprovados”. (II Coríntios 13.5)

Ele manda examinarmos a nós mesmos, para ver se de fato, estamos andando na fé.  Fé em Deus é a base da nossa vida cristã. As vezes, estamos vivendo na igreja, em meio aos irmãos em Cristo, mas não estamos com a consciência da sua presença dentro do nosso coração.

Algumas pessoas ficam na igreja porque gostam da música, outras se sentem bem porque estão no meio de pessoas agradáveis, porque se sentem amadas, porque são bem recebidas, as vezes, estão pesadas, desencorajadas e se sentem animadas lá, algumas se sentem tão leves quando estão na igreja. Sabemos que podemos ouvir a Palavra até sermos aliviados por ela, podemos gostar das músicas e de estar perto dos irmãos. 

Podemos até fazer a obra de Deus, mas a nossa vida pode estar reprovada na fé.

O que nos livra de errar e pecar, de viver uma vida de costume é a consciência da presença de Deus em nós e isso é algo ativo e constante. Tenha a consciência do por que está fazendo as coisas.

Em tudo o que for realizar tenha a motivação certa. Qual a sua motivação em cantar, evangelizar e pregar?

Isso te manterá afogueado. Muitos vêm e vão e não se mantém porque não tem essa consciência. Elas não conseguem ser fervorosas de espírito, porque lhes falta essa consciência.
 
Deus não nos chamou para viver uma vida de costumes. Quando lemos sobre a história de Elias e Eliseu tem uma passagem em que eles perguntaram: Onde está o Deus de Elias? E nós sabemos que houve uma manifestação e operação sobrenatural e eles viram onde estava o Deus de Elias.

Mas, nessa geração nós somos os Elias de Deus. Eu te pergunto: onde estão os Elias de Deus? Quem são as pessoas que irão manifestar o poder? Quem vai ativar e liberar o avivamento que está pronto para acontecer?

Existe uma unção disponível para nós manifestarmos a presença de Deus onde estivermos. Destravando coisas, situações e condições por causa da presença que elas carregam. Onde estão essas pessoas que vão condenar as obras do diabo?
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Fonte:http://verbodavida.org.br/feminina/feminina-colunistas/feminina-sylvialima/consciencia-da-presenca-de-deus/

Permanecendo na videira

04.06.2015
Do portal ULTIMATO ON LINE
DEVOCIONAL DIÁRIA
Por Martinho Lutero

http://ultimato.com.br/sites/devocional-diaria/files/2013/05/img5-519x120.jpg
Eu sou a videira; vocês são os ramos. Se alguém permanecer em mim e eu nele, esse dará muito fruto; pois sem mim vocês não podem fazer coisa alguma. João 15.5

Ao dizer que os cristãos permanecem nele e ele neles, Jesus está deixando claro que o cristianismo não é algo que colocamos externamente. Nós não o vestimos como roupa. 

Nós não o adotamos como um novo estilo de vida que focaliza em nossos próprios esforços, como fazem aqueles que praticam um estilo de vida santo que eles próprios inventaram. Em vez disso, a fé cristã é um novo nascimento realizado pela Palavra de Deus e pelo Espírito. Um cristão deve ser uma nova pessoa do profundo do seu coração. 

Uma vez que o coração é nascido de novo em Cristo, esses frutos virão: confissão do evangelho, amor, obediência, paciência, pureza e assim por diante.

Nesta passagem, Cristo adverte seus discípulos a permanecer em sua Palavra. Manter-se na Palavra gera cristãos genuínos e nascidos de novo. Esses verdadeiros cristãos produzem muitos frutos. Eles se guardam do ensino que perverte a Palavra de Deus e que tenta produzir uvas a partir de cardos e espinhos. Isso nunca acontecerá, contudo, porque cada tipo produz seu próprio tipo. Mesmo que você ensine sobre boas obras, trabalhe por elas e as colecione, a sua natureza não mudará. Você deve primeiramente possuir uma nova natureza. Você nada realizará lutando e tornando-se exausto.

Os dois tipos de obras permanecem muito diferentes. Um deles é o tipo de obra que é produzido pelo esforço humano, enquanto o outro cresce naturalmente. As obras que inventamos sempre requerem que lutemos mais arduamente por elas, mas nunca se dão tão bem quanto as que crescem naturalmente. Ao contrário disso, o crescimento natural resiste, muda, vive e faz o que deve naturalmente. Assim, Cristo diz: “Todos os outros ensinamentos humanos não podem ter sucesso, porque instruem as pessoas a inventarem obras. Mas se você permanecer em mim, como ramos naturais permanecem na vinha, certamente você produzirá bons frutos”.

>> Retirado de Somente a Fé – Um Ano com Lutero. Editora Ultimato.
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Fonte:http://ultimato.com.br/sites/devocional-diaria/2015/06/04/autor/martinho-lutero/permanecendo-na-videira-2/

quarta-feira, 3 de junho de 2015

LICÕES BÍBLICAS: Jesus e o dinheiro

03.06.2015
Do blog BELVEREDE
Por Eliseu Antonio Gomes
O dinheiro, meio de compra e venda de mercadorias e bens, era usado pelos israelitas desde o oitavo século antes de Cristo. Antes disso, eles pesavam a prata e o ouro para fazer pagamentos (Gênesis 23.16).

No primeiro século da era cristã, por ser uma crença de natureza escatológica, o cristianismo não estimulava a aquisição de posses materiais. Os cristãos primitivos, incluindo os apóstolos, mantinham a expectativa de que Jesus poderia voltar ainda em sua geração, então a prioridade para eles não era o acúmulo de bens terrestres, mas a propagação da mensagem do reino de Deus.

O estudo do Evangelho escrito por Lucas apresenta o estilo de vida que o seguidor de Cristo precisa adotar com relação ao dinheiro.

Avaliando a verdadeira intenção do coração. "E rogou-lhe um dos fariseus que comesse com ele; e, entrando em casa do fariseu, assentou-se à mesa. E eis que uma mulher da cidade, uma pecadora, sabendo que ele estava à mesa em casa do fariseu, levou um vaso de alabastro com ungüento; E, estando por detrás, aos seus pés, chorando, começou a regar-lhe os pés com lágrimas, e enxugava-lhos com os cabelos da sua cabeça; e beijava-lhe os pés, e ungia-lhos com o ungüento'  (...) 'E, voltando-se para a mulher, disse a Simão: Vês tu esta mulher? Entrei em tua casa, e não me deste água para os pés; mas esta regou-me os pés com lágrimas, e os enxugou com os cabelos de sua cabeça" - Lucas 7.36-38, 44.
Embora a mulher não fosse uma convidada, entrou na casa e ajoelhou-se aos pés de Jesus. Naquela época, era habitual reclinar-se durante as refeições. Os convidados para refeições reclinavam-se em sofás, de modo que, bem próxima à mesa, ficava a cabeça, apoiada em um dos cotovelos, o o corpo ficava esticando para trás. Assim aquela mulher facilmente ungiu os pés de Jesus sem aproximar-se da mesa.

A narrativa de Lucas contrasta os fariseus com os pecadores. Simão, o anfitrião que convidou Jesus, havia negligenciado várias regras de etiqueta. Ele não havia lavado os pés de Jesus conforme o hábito local, não ungiu a cabeça do Mestre com óleo; não lhe deu um beijo de saudação. Talvez Simão se considerasse superior ao Unigênito Filho de Deus. Porém, a mulher pecadora foi generosa; com lágrimas lavou os pés de Jesus; com um perfume extremamente caro ungiu-os e com beijos saudou seu Salvador.

A vida do homem não consiste no seus bens. "E disse-lhe um da multidão: Mestre, dize a meu irmão que reparta comigo a herança. Mas ele lhe disse: Homem, quem me pôs a mim por juiz ou repartidor entre vós?" - Lucas 12.13,14.
De acordo com a Lei de Moisés (Deuteronômio 21.17), o filho mais velho recebia duas vezes mais do que os outros filhos. As situações do repartir heranças eram frequentemente levadas para os mestres para que eles realizaram a divisão dos bens. Embora Jesus tivesse respondido com outra pergunta e uma recomendação, se assumir a posição de juiz em questão secular, não mudou de assunto. Ele apontou para uma questão mais importante: a atitude correta em relação à acumulação de riquezas. A vida é mais do que bens materiais; e o nosso relacionamento com Deus é ainda muito mais importante. Assim, Jesus atingiu o âmago da questão levada por aquele homem.

Não guardar tesouros na terra, mas no céu. 'E dizia também aos seus discípulos: Havia um certo homem rico, o qual tinha um mordomo; e este foi acusado perante ele de dissipar os seus bens. E ele, chamando-o, disse-lhe: Que é isto que ouço de ti? Dá contas da tua mordomia, porque já não poderás ser mais meu mordomo' (...) 'E eu vos digo: Granjeai amigos com as riquezas da injustiça; para que, quando estas vos faltarem, vos recebam eles nos tabernáculos eternos" - Lucas 16. 1,2, 9.
Jesus não elogiou a desonestidade do mordomo, mas a sua visão do futuro. A sagacidade é típica dos "filhos desse mundo", que assim agem para com os seus semelhantes; e o público de Jesus (e mesmo o senhor da palavra) poderia, sem justificar ou tolerar as suas atividades, sorrir devido à maneira como o astuto criado livrou-se de um aperto. O mordomo usou os recursos que tinha a fim de preparar-se para a inevitável demissão. Logo a questão é a seguinte: se os injustos sabem como usar o dinheiro para conquistar amigos e assegurar um futuro, muito mais devem saber os justos, para, com finalidades justas, auxiliar os que estão em necessidade, tendo em vista a recompensa de Deus.

A injustiça, a cobiça e a sede de poder estão comumente envolvidos na acumulação e emprego das riquezas deste mundo. Devemos empregar nossos bens e dinheiro, com sabedoria e jamais de modo desonesto,de modo a promover os interesses de Deus, para ajudar as pessoas, para a salvação do próximo. Assim fazendo o Senhor nos confiará as verdadeiras riquezas, que são as responsabilidades espirituais (12.33, 34; 16. 11). 

Os perigos de se ter as riquezas como senhor. "Nenhum servo pode servir dois senhores; porque, ou há de odiar um e amar o outro, ou se há de chegar a um e desprezar o outro. Não podeis servir a Deus e a Mamom. E os fariseus, que eram avarentos, ouviam todas estas coisas, e zombavam dele" - Lucas 16:13,14.
O dinheiro pode tomar o lugar de Deus em sua vida. Ele pode tornar-se o seu mestre. Como você sabe se não é escravo do dinheiro? Caso responda sim no questionamento abaixo, ore ao Senhor.

1. Você se preocupa frequentemente com o dinheiro?
2. Desiste de fazer o que deveria ou gostaria, a fim de ganhar mais dinheiro?
3. Gasta grande parte de seu tempo cuidando de suas posses?
4. Sente dificuldade de ofertar?
5. Costuma ficar endividado? 

Nenhuma quantia em dinheiro é capaz de garantir saúde e felicidade, tampouco a vida eterna. Os servos do Senhor têm paz de espírito e segurança, tanto no presente como no porvir.

Generosidade e prosperidade segundo a Palavra de Jesus."E ele lhes disse: Na verdade vos digo que ninguém há, que tenha deixado casa, ou pais, ou irmãos, ou mulher, ou filhos, pelo reino de Deus, Que não haja de receber muito mais neste mundo, e na idade vindoura a vida eterna" - Lucas 18:29,30.
As perdas no âmbito familiar podem ser mais do que compensadas ainda nesta vida através dos relacionamentos com outros membros da família de Deus.

As recompensas prometidas neste versículo não devem ser entendidas literalmente. Jesus não prometeu saúde e riquezas aos seus seguidores. Na verdade, Jesus prometeu que os cristãos serão amplamente compensados na nova comunidade pelo que renunciaram em sua vida na terra. As bênçãos e alegrias inerentes nos relacionamentos citados aqui serão serão experimentadas  pelo discípulo genuíno, que se nega a si mesmo por amor a Cristo. O fato de que Jesus estava falando por hipérboles fica claro pela promessa de uma pessoa receber cem pais e mães pelo fato de perder um pai e uma mãe ao abraçar o Evangelho do Senhor.

Riqueza e pobreza no tempo de Jesus. "E, olhando ele, viu os ricos lançarem as suas ofertas na arca do tesouro; E viu também uma pobre viúva lançar ali duas pequenas moedas; E disse: Em verdade vos digo que lançou mais do que todos, esta pobre viúva; Porque todos aqueles deitaram para as ofertas de Deus do que lhes sobeja; mas esta, da sua pobreza, deitou todo o sustento que tinha" - Lucas 21.1-4.

A arca do tesouro, ou gazofilácios, eram caixas encontradas no átrio do templo, nas quais eram depositadas as ofertas. Segundo os biblistas, haviam 13 afixadas no pátio das mulheres.

A passagem bíblica da viúva pobre e ofertante tem sido usada por pessoas inescrupulosas para extorquir dinheiro dos outros, pelo fato de Jesus ter elogiado a piedade demonstrada pela viúva. Mas Jesus não estava recomendando que todos demonstrassem piedade exatamente da mesma maneira que aquela mulher.

Temos nesta situação a lição de como Deus vê a nossa contribuição e donativos. A oferta que damos a Deus é avaliada, não segundo o montante, mas pelo montante do nosso amor ao Senhor nela envolvido. Os ricos, às vezes, contribuem do que lhes sobra - não lhes custa nenhum esforço e devoção. A oferta da viúva custou-lhe tudo. Ela deu tudo que podia. Este princípio pode ser aplicado a todo o nosso serviço prestado a Jesus. Ele julga o trabalho que lhe prestamos, não pelo seu volume, influência ou sucesso, mas pelo volume de sincera dedicação, fé e amor nele envolvido.

Conclusão
Na cultura secular dos dias atuais, uma das formas mais comuns de enxergar o dinheiro, bens e posses, é vê-los como algo de natureza estritamente material. Na perspectiva cristã, o dinheiro coexiste nas dimensões material e espiritual. Jesus ensinou a respeito do uso correto do dinheiro, mostrando o cuidado  que o cristão deve ter com a avareza.

E.A.G.
Compilações: Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal, páginas 1362, 1378, 1386, edição 2004, Rio de Janeiro (CPAD).  Bíblia de Estudo Defesa da Fé, páginas 1568, 1640, edição 2010, Rio de Janeiro (CPAD) Bíblia de Estudo NTLH, páginas 1032,  1046, edição 2005, Barueri, (Sociedade Bíblica do Brasil) Bíblia de Estudo Pentecostal, página 1480, 1552, edição 1996, Rio de Janeiro (CPAD).  Lições Bíblicas - Professor, José Gonçalves, 2º trimestre 2015, páginas 73,75, 76, Rio de Janeiro (CPAD).  Lucas - O Evangelho de Jesus, o Homem Perfeito, José Gonçalves, página 119, 1ª edição 2015, Rio de Janeiro (CPAD).
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Fonte:http://www.belverede.blogspot.com.br/2015/06/Jesus-e-o-dinheiro-licoes-biblicas-cpad-licao-10-segundo-trimestre-2015-ebd-cpad.html

O que eu devo fazer para ser salvo?

03.06.2015
Do blog INTERNAUTAS CRISTÃOS
Por Joe Mizzi

ClamorTodos nós temos que passar por problemas e sofrimento. A raiz de toda a nossa miséria é o pecado, porque ele nos separa de Deus e traz sobre nós o Seu desagrado.

Além disto, o Dia do Julgamento se aproxima e pecadores estão em perigo do fogo eterno do inferno.

Várias religiões prometem libertação e vida. Todavia, nós não estamos interessados em opiniões humanas porque as Escrituras nos advertem que "pela sua sabedoria o mundo não conheceu a Deus." Ao invés disto, nós deveríamos buscar a mensagem de Deus, registrada para nós em Seu livro, a Bíblia Sagrada. Nós estamos convencidos que pela Escritura podemos chegar a um conhecimento claro da salvação por intermédio da fé em Cristo Jesus. "... conheces as Sagradas Escrituras; elas têm o condão de te comunicar a sabedoria que conduz à salvação pela fé que há em Cristo Jesus." (2 Timóteo 3:15)

Este artigo explica brevemente o plano de salvação de Deus. Leia-o com atenção e ore por iluminação. Somente o Senhor Jesus é capaz de abrir-lhe a mente para entender a Sua Palavra. Não dê descanso à sua alma enquanto você não estiver apto a responder esta questão vital: "O que eu devo fazer para ser salvo?"

Nosso Problema

Muitas pessoas agem como se elas não tivessem necessidade de salvação. Elas se acham satisfeitas como estão. Esta é uma falha grosseira. Alguém pode ser saudável, inteligente, ter bens e amigos. Todas estas coisas acabam. Seu coração não achará descanso antes de conhecer Deus pessoalmente. Somente Nele está a plenitude da alegria. Todos nós precisamos de ser salvos pela simples razão de sermos todos pecadores. Qualquer um de nós carrega um duplo fardo: 1. Má conduta, e 2. Um coração mau.

Má conduta

Deus é o Criador e Senhor de todas as coisas. Desde que Ele nos criou e nos mantém vivos, temos a obrigação de amá-Lo e e adorá-Lo. Mas desde o princípio nós nos rebelamos contra Ele e agimos de acordo com as nossas ambições.

Ofensas tais como mentir e roubar não são meramente dirigidas contra o homem. Acima de tudo, nós recusamos a obedecer a Deus, dizendo com efeito: Embora eu saiba o que é correto na Sua presença, eu voluntariamente o ignoro. Eu faço aquilo que eu quero fazer e não me submeto aos seus mandamentos!

Nós somos tendenciosos a minimizar o pecado e imaginar que não somos tão maus assim. Em última instância, todavia, não podemos desprezar a Deus. "Por teu endurecimento, por teu coração impenitente, acumulas contra ti um tesouro de cólera para o dia da cólera, no qual se revelará o justo juízo de Deus." (Romanos 2:5)

Por favor seja honesto consigo mesmo perante Deus. Você está preocupado com o que Deus tem registrado a seu respeito? Você é culpado de cada palavra maliciosa, cada blasfêmia, cada intriga e engano que saiu de sua boca. Você não está envergonhado de achegar-se maculado com imoralidade e impureza junto daquele que é Santo? Faça um completo exame de consciência; lembre-se de seu passado mau e dos pecados que você continua guardando no coração. Você é culpado de tudo aquilo que fez e falou. Você é tido por responsável, não por mim ou por qualquer outro ser humano, mas por Deus, o Juiz do mundo.

A espada da justiça está sobre a sua cabeça. Assim que Deus desejar, você será convocado para apresentar-se perante o tribunal Dele para prestar conta de todas as suas ações. E sem a salvação Dele você será condenado ao castigo eterno no inferno.

Um coração mau

Além da nossa conduta pecaminosa, temos que encarar outro problema: nós temos um coração mau. Somos miseráveis porque somos aquilo que fazemos. Adão, o primeiro homem, foi criado justo e santo, mas caiu e tornou-se pecador. E da mesma forma que a semente de uma árvore má produz outra árvore também má, assim também, os descendentes de Adão são concebidos no pecado. "... pela desobediência de um só homem, a multidão se tornou pecadora, ..." (Romanos 5:19)

O Senhor Jesus faz referência ao nosso coração corrupto. Ele diz: "De fato, é do interior, é do coração do homem que saem as más intenções, desregramentos, furtos, homicídios, adultérios, cupidez, perversidades, astúcias, inveja, injúrias, vaidade, insensatez" (Marcos 7:21-22). O coração humano é a fonte da qual saem todas as coisas más que nos poluem. Note que Jesus não disse: "Pois é de fora, das pressões da sociedade e de uma educação imperfeita, que procedem os maus pensamentos, adultérios, fornicações e demais coisas." A psicologia moderna afirma que o homem é, basicamente, puro de coração, mas nosso Mestre aponta o coração humano como a fonte de nossa maldade. "Pois é de dentro, do coração do homem," que saem toda a sorte de pecados e iniqüidade.

Podemos nos congratular pelas "boas" obras que fazemos. Mas precisamos entender que mesmo as aparentes ações nobres de uma pessoa que não foi salva, procedem de um coração mau. A Escritura nos adverte: "O coração é falso como ninguém, ele é incorrigível; quem poderá conhecê-lo?" (Jeremias 17:9 Bíblia de Jerusalém) O que você espera que saia de um coração corrupto? Obras boas ou más? Jesus responde, "Colhem-se, porventura, uvas dos espinheiros, ou figos dos abrolhos?" Certamente que não!

Não suponha então que você é apto para agradar a Deus. Não pense que você teria poder dentro de si mesmo, se quisesse abandonar seu pecado para obedecer a Deus. Da mesma forma que um verme da terra se esconde da luz e se enterra profundamente no chão, assim o pecador foge do brilho da gloriosa majestade de Deus. Como está escrito: "Não há justo, nem mesmo um só. Não há homem sensato, não há um que procure a Deus" (Romanos 3:10-11). Você nunca virá à Cristo em busca de salvação a não ser que Deus o traga por intermédio da sua graça. "Ninguém pode vir a mim, se o Pai que me enviou não o atrair." (João 6:44)

Eu não ficarei surpreso se você rejeitar estas verdades que te deixam atônito. "Eu não sou mau!" você pode responder, "Admito sim, que tenho cometido alguns erros, mas dizer que eu mereço o inferno é ridículo. Nem creio que eu tenha um coração mau. Eu sou uma pessoa boa. Se eu quiser estou preparado para obedecer a Deus." Esta linguagem comprova a escuridão e engano de seu coração. Qualquer um que fale desta maneira, não está refutando uma opinião humana, mas sim o julgamento de Deus sobre ele.

Amigo, o que você pensa de si mesmo? Você se acha culpado ou não? Você é bom ou mau? Espero que Deus te dê a graça de ser honesto consigo mesmo. Você é completamente dependente de Deus para ter um novo coração e ter sua dívida perdoada.

Esperanças Falsas

O Evangelho é a boa nova para o pecador: "...Cristo Jesus veio ao mundo para salvar os pecadores..." (1 Timóteo 1:15). Mas antes de falarmos a respeito da redenção oferecida por Jesus, precisamos de ser alertados a respeito de certos caminhos que prometem vida, mas que de fato levam à perdição.

Não é pela lei

Um bom número de pessoas acham que serão salvas porque dão o melhor de si para obedecerem aos mandamentos de Deus e fazerem boas obras. Eu tenho feito a várias pessoas a seguinte pergunta: "Quando você se apresentar perante Deus, porque você acha que ele deveria permitir sua entrada no céu?" Em quase todos os casos eu tenho a mesma resposta: "Porque eu tento obedecer aos mandamentos e ajudo meu próximo. O importante é você ser bom na vida."

Se fosse possível para nós sermos salvos por nossos próprios esforços, porque Jesus viria ao mundo? Porque Ele sofreu e morreu? Se fosse possível para nós sermos justificados por nossa própria obediência à Lei de Deus, então Jesus morreu em vão!

Os mandamentos não podem nos salvar pela simples razão de não podermos obedecê-los como devíamos. Pelo contrário, quebramos os mandamentos e testificamos que somos pecadores culpados. A Escritura nos adverte que ninguém será tido como justo aos olhos de Deus pelas obras da Lei. A Lei só pode nos conscientizar de nossa pecaminosidade. "Então a Lei é contra as promessas de Deus? De modo algum! Se tivesse sido dada uma Lei capaz de comunicar a vida, então sim, realmente a justiça viria da Lei. Mas a Escritura encerrou tudo debaixo do pecado, a fim de que a promessa, pela fé em Jesus Cristo, fosse concedida aos que crêem" (Gálatas 3:21-22); "Eis porque ninguém será justificado diante Dele pelas obras da lei; com efeito, a lei dá apenas o conhecimento do pecado." (Romanos 3:20)

Como um espelho, a Lei revela a face suja, mas não pode lavá-la. Se você deseja ser lavado de seus pecados, você deve enxergar que a Redenção não pode ser obtida a partir do Monte Sinai. O perdão só é encontrado no Calvário.

Não é por obras

Nossas boas obras não podem nos qualificar para a salvação. Não podemos compensar nossas más ações contrabalançando-as com nossas boas ações. Nosso débito moral não pode ser pago por fazermos boas obras, penitências ou por participarmos de algum rito religioso. A Escritura ensina que o salário do pecado é a morte, e sem derramamento de sangue não há remissão de pecados.

Além disto, a Escritura afirma que os filhos de Deus são salvos pela graça e não por suas próprias boas obras.

Muitas pessoas pensam erradamente a respeito da graça de Deus. Elas acham que merecem tal graça por intermédio de alguma coisa que elas façam.

Ora, se nós podemos obter salvação por nossos próprios méritos morais, Deus estaria em débito para conosco, pois "Ora, para aquele que realiza obras, o salário não é considerado como uma graça, mas como um débito" (Romanos 4:4). Mas Deus não está em débito para com qualquer pessoa. Deus salva o pecador não por conta de mérito humano, mas simplesmente porque Ele é bom e caritativo. Salvação é um dom gratuito. Se você tivesse que pagar por um presente, então não seria um presente. Graças a Deus, salvação é o dom da graça, e o cristão sempre se orgulha da bondade de Deus.

Eu sempre encontro esta objeção. "Se é assim, então eu não preciso de fazer boas obras pois serei salvo do mesmo jeito." Mas este entendimento é enganador. Ele apenas mostra que o evangelho não foi compreendido como deveria. Os filhos do reino celestial não são salvos "por obras", mas são salvos "para as boas obras". "Com efeito, é pela graça que vós sois salvos por meio da fé; e isto não depende de vós, é dom de Deus. Isto não vem das obras, para que ninguém se orgulhe. Pois é ele quem nos fez; nós fomos criados em Jesus Cristo para as boas obras, que Deus preparou de antemão, a fim de que nelas nos empenhemos." (Efésios 2:8-10). As boas obras de Deus são o propósito e não a causa de salvação. Deus primeiramente salva uma pessoa e dá a ela um novo coração que naturalmente produz mais frutos para a Sua glória.

Para ilustrar: dois homens dão dez dólares por caridade. Aparentemente os dois fizeram a mesma coisa, mas seus motivos eram totalmente diferentes. O primeiro o faz pensando em obter algum mérito para salvação. O segundo sabe o quanto Deus o ama e como conseqüência ajuda aos outros voluntariamente. O primeiro é um fariseu; o segundo é um filho de Deus.

Nenhum outro nome

Sem hesitar o apóstolo Pedro afirma que Jesus Cristo é o único Salvador: "Não há nenhuma salvação a não ser Nele; pois não há sob o céu nenhum outro nome oferecido aos homens, que seja necessário à vossa salvação." (Atos 4:12)

Infelizmente muitos católicos se comportam como se não estivessem contentes com Cristo apenas. Eles também clamam pelo nome de Maria ou por algum dos santos. Ora, Maria é a mãe do nosso Senhor segundo a carne, e todas as gerações a chamarão abençoada. Mas Maria não é o salvador ou o mediador. Maria não morreu na cruz como pagamento por nossos pecados. "Pois há um só Deus e também um só mediador entre Deus e os homens, um homem: Cristo Jesus, que se entregou como resgate por todos." (1 Timóteo 2:5-6)

Eu faço um apelo a todos os devotos de Maria para atentarem para a Palavra de Deus. Vocês não podem invocar o nome de Jesus e o nome de Maria para a salvação de suas almas. Só existe um nome pelo qual nós podemos ser salvos: o nome do Senhor Jesus Cristo. Certamente que nós devemos seguir o exemplo de Maria, colocando em Deus a nossa confiança para a salvação. Então, como ela, estaremos aptos para cantar: "Minha alma exalta o Senhor e meu espírito se encheu de júbilo por causa de Deus, meu Salvador." (Lucas 1:46-47)

O Senhor Jesus Cristo

Salvação"O que eu devo fazer para ser salvo?" A Escritura dá a resposta: "Crê no Senhor Jesus e serás salvo, tu e a tua casa". (Atos 16:30-31) Cristo convida os pecadores: "Vinde a mim, todos vós que estais cansados sob o peso do fardo, e eu vos darei descanso." (Mateus 11:28)

Quem é Jesus? O que é que Ele fez de especial para que eu pudesse confiar à Ele a minha salvação? Porque o pecador deveria correr para Ele? A Escritura nos dá várias razões válidas...

1. Venha a Jesus porque Ele é o Cristo

Quando o homem se rebelou contra o Criador, Deus prometeu a ele um libertador (O Messias, que é o Cristo) e no tempo fixado, Ele enviou seu Filho unigênito a esta terra. Jesus cumpriu as profecias que foram escritas a seu respeito séculos antes do Seu nascimento. Ele veio da semente de Abraão e do Rei David; Ele nasceu de uma virgem na cidade de Belém; na Sua crucificação Suas mãos e pés foram perfurados; Ele foi sepultado na cova de um homem rico; e Ele ressurgiu dos mortos. Para confirmar Sua missão, Jesus realizou inumeráveis milagres: Ele curou todos os tipos de doenças. Ele restaurou a vista aos cegos, deu audição ao surdos, deu saúde ao paralítico, e até mesmo fez viver pessoas já mortas. Quando perguntado se Ele era o Cristo, Jesus respondeu: "São as obras que o meu Pai me deu para fazer; eu as faço e são elas que prestam testemunho a meu respeito de que o Pai me enviou." (João 5:36). Jesus de Nazaré é definitivamente e indiscutivelmente o Cristo, o Salvador enviado do céu.

2. Venha a Jesus porque Ele é o eterno Filho de Deus, o Senhor da Glória

Ele estava com o Pai e o Espírito Santo desde toda a eternidade, e como as outras duas pessoas da Trindade, Jesus tem toda autoridade, conhece todas as coisas, está presente em todos os lugares, e dá vida a quem Ele deseja. Todas as coisas foram feitas por Ele, e Ele sustenta todas as coisas pelo poder de Sua palavra. O Senhor Jesus governa sobre toda a criação como Rei dos reis e Senhor dos senhores.

Quando Ele andou entre nós, Jesus confessou: "Eu e o Pai somos um." Seus ouvintes entenderam-no perfeitamente. Alguns retrucaram: "... tu, sendo homem, te fazes Deus" (João 10:30,33). Eles achavam que Ele estava blasfemando e queriam matá-lo. Outros creram Nele e o adoraram. Estes viveram e morreram por Ele. Então, venha a Ele para adorá-lo e para obedecê-lo para sempre.

3. Venha a Jesus porque Ele é o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo

Por longos séculos Deus ensinou ao seu povo que o caminho da reconciliação era pelo derramar de sangue. Os milhares e milhares de animais sacrificados durante o Antigo Testamento eram um testemunho vívido que sem o derramamento de sangue não haveria remissão dos pecados.

Obviamente estes sacrifícios de cordeiros eram uma figura de Cristo, o Cordeiro de Deus, que por nós, e para a nossa salvação, se fez homem pelo poder do Espírito Santo e nasceu da virgem Maria. Ele veio para dar sua vida para o resgate de muitos. Jesus tomou sobre si os pecados do Seu povo. Ele pagou pelos pecados do povo de uma vez por todas na cruz do Calvário.

"Ele, porém, era desonrado por causa das nossas revoltas, triturado por causa das nossas transgressões: a sanção, garantia de paz para nós, estava sobre ele, e nas suas chagas encontrava-se cura para nós. Nós todos, como ovelhas, éramos errantes, cada um de nós seguia o seu caminho e o Senhor fez recair sobre ele a iniqüidade de todos nós." (Isaías 53:5-6)

Você pode afirmar com convicção que "Cristo morreu por mim"? Seria insensatez dizer que Cristo morreu em seu benefício e ao mesmo tempo continuar escravo de uma vida pecaminosa. Novamente, seria ilógico dizer que Cristo morreu para a sua salvação e ao mesmo tempo não confiar apenas Nele. Jesus veio para dar sua vida por suas ovelhas, ou seja, para todos os que escutam a Sua voz e o seguem. Ele morreu por elas deliberadamente; e é apenas para elas que Ele garante a vida eterna.

4. Venha a Jesus porque Ele é o Sumo-Sacerdote apontado por Deus

Durante o Antigo Testamento o povo Judeu tinha um templo no meio deles, e ainda assim não lhes era permitido entrar na santa presença de Deus. Eles precisavam dos sacerdotes que eram intermediários entre eles e Deus.

Esta também é uma verdade espiritual. Deus não habita em templos feitos por mãos; Seu trono está no céu. Nem pode um sacerdote humano, que também é um pecador, interceder por nós perante Deus. Mas Cristo é o sacerdote perfeito que entrou no céu para interceder pelo Seu povo pelos méritos de seu próprio sangue que foi derramado.

"Mas Ele, que já permanece para a eternidade, possui um sacerdócio exclusivo. Eis por que tem condições de salvar definitivamente os que, por meio dele, se aproximam de Deus, pois está sempre vivo para interceder em favor deles." (Hebreus 7:24-25)

Novamente, Cristo não intercede por todos de forma geral. Cristo ora apenas por aqueles que foram dados a Ele pelo Pai. "Eu rogo por eles; não rogo pelo mundo, mas por aqueles que tu me deste: eles são teus" (João 17:9). Eu não menciono isto para desencorajá-lo, mas para que você abandone toda falsa esperança. Venha a Deus por intermédio de seu único Sacerdote; então você saberá que você tem um Advogado perante o Pai no céu.

5. Venha a Jesus porque Ele que se humilhou até a morte de cruz, e agora é ressurreto da morte

Se Ele fosse um impostor ou um mentiroso, a morte teria selado Seu fim. Mas Jesus ressurgiu dos mortos, vitorioso sobre Satanás, sobre o pecado e sobre a morte. Os apóstolos e muitos outros testificaram que eles o viram vivo após sua paixão. O Espírito Santo confirmou seus testemunhos ao lhes dar poder para fazerem milagres e maravilhas, tal como registrado nas páginas do Novo Testamento. Tudo o que Ele tinha ensinado era verdade: Ele é o Cristo, o Libertador enviado do céu, o Filho unigênito do Pai, e então um só com o Pai. A redenção realizada no Calvário é completa e definitiva; Seu sacrifício está aceito por Deus o Pai.

Cristo morreu de uma vez por todas, e agora vive para sempre. Eu não estou forçando vocês a crerem em um ideal, um sistema filosófico ou uma religião. Eu estou estendendo a vocês um convite diligente: "Venha a um vivo Salvador!"

6. Venha a Jesus porque Ele é bom e misericordioso

Enquanto Ele viveu entre nós, Ele recebeu todos os que vinham a Ele: crianças, velhos, mulheres, o rico e o pobre, o sábio e o ignorante. Ele recebia afetuosamente o pecador rejeitado, o desprezado da sociedade. Todos vinham a Ele e não eram desamparados. Esta história emocionante começou a ser escrita no Evangelho e continua até hoje. Milhões ainda vem a Ele e testificam que Jesus os acolheu em Seus braços de amor. Sua promessa é verdadeira para você da mesma forma: "Todos os que o Pai me dá virão a mim, e aquele que vier a mim eu não o rejeitarei." (João 6:37)

7. Venha a Jesus porque Ele está voltando

Da primeira vez Ele veio na humildade, na pobreza e fraqueza. Cristo um dia voltará à esta terra em poder e grande glória. Quando Ele for revelado do céu, quem Ele será para você? Ele será um Juiz irado que o condenará a sair da Sua presença e sofrer a punição eterna no inferno? Ou Ele será seu Salvador e prazer eterno? Isto depende de como você escuta o Seu chamado para voltar-se para Ele.

Venha a Cristo

Orando Para receber perdão e vida eterna do Senhor Jesus você precisa arrepender-se e confiar Nele. Seria em vão simplesmente admitir sua culpa sem você se arrepender. Novamente, seria inútil conhecer a respeito do amor e poder de Cristo se você não confiar Nele. A mensagem do Evangelho é "... se converterem a Deus e a crerem em nosso Senhor Jesus." (Atos 20:21)

Arrependimento verdadeiro é concebido num coração quebrantado. Você tem toda a razão de se sentir triste, considerando quão constantemente você, com suas obras pecaminosas, tem desafiado a Deus. Você deveria admitir perante Ele, que Ele é justo para condená-lo e que você merece a punição do inferno. Além disto, arrependimento é muito mais do que remorso. Arrependimento é abandonar seu desejo pecaminoso e comprometer-se a seguir Cristo como seu Senhor. O filho pródigo levantou-se e abandonou sua vida de pecado e devassidão. Ele seguiu seu caminho de volta para seu pai. Como ele, volte para casa para servir o Senhor Deus todos os dias de sua vida. "Que o mau abandone o seu caminho, e o malfeitor seus pensamentos. Que ele retorne para o Senhor, o qual lhe manifestará a sua ternura, para o nosso Deus que é pródigo em perdoar." (Isaías 55:7)

Arrependa-se, e creia em Cristo. A verdadeira fé é uma confiança plena no Senhor Jesus. Tome coragem e vá a Ele, agora. Não tente apresentar seus próprios méritos. Ao invés disto, vá como você está, com toda a sua culpa e vergonha. Clame pelo nome Dele e peça por misericórdia. Peça a Ele para perdoá-lo por conta do sangue que Ele derramou na cruz. Se você genuinamente crer somente Nele, você estará apto para orar: "Senhor Jesus, Tu, só Tu és meu Salvador. Eu não tenho nenhuma fé em mim mesmo ou em qualquer outro. Só Tu és minha única esperança."

Você esta sobrecarregado com seus pecados? Você entende que você não poderá nunca achar libertação por sua própria força? Abandone, então, toda a esperança em você mesmo; mas não vire as costas para o Deus da misericórdia. Venha a Cristo. Venha com um coração arrependido, crendo exclusivamente Nele. Agindo assim, você encontrará descanso para a sua alma. Hoje, se você escutar Sua voz, não mais endureça o seu coração.

"Vinde a mim!"

Uma palavra pessoal ao leitor

Você pode ainda ter dúvidas e questões com relação ao caminho da salvação. Eu o encorajo a orar e buscar as Escrituras Sagradas.

Talvez você agora entenda o Evangelho e o Senhor te deu arrependimento e fé em Cristo Jesus. Agora você não depende de qualquer coisa que você faz, sua própria bondade, qualquer santo ou religião. Agora você confia pela fé no Senhor Jesus Cristo. Ele é seu único e suficiente Salvador. Eu me alegro com você e louvo a Deus por sua graça.

Este é o começo de uma excitante jornada, e o final é ainda melhor, o Céu! Seu desejo é seguir ao Senhor e glorificá-lo. A vida cristã não é um mar de rosas. Sim, Ele dá paz indizível, mas Sua sábia providência também o levará a tristeza e dor. É assim que amadurecemos.

Que eu possa encorajá-lo a ler a Bíblia diariamente com uma atitude de reverência. Deus está falando com você! Preste muita atenção!

E ore ao nosso Pai Celestial. Vá a um lugar privativo, e abra o seu coração para Deus. 
 
Agradeça-o e louve-o. Confesse seus pecados e ore por você mesmo e por outros. Você também precisará juntar-se a um local de cristãos que crêem na Bíblia. Somos membros de um corpo, a igreja, e nós precisamos uns dos outros. O Senhor quer que você seja batizado, e assim compartilhar do pão e do vinho em memória de Jesus e do sacrifício Dele por nós. O ensino e a pregação da Palavra é de valor incalculável para o cristão crescer na graça e no conhecimento de Jesus.

O Senhor te abençoe e te guarde! O Senhor volte para ti o Seu olhar e te dê a paz!

Fonte: Just For Catholics

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Fonte:http://www.internautascristaos.com/textos/artigos/o-que-eu-devo-fazer-para-ser-salvo

Pastor pede boicote ao Boticário

03.06.2015
Do portal GOSPEL PRIME, 02.06.15
Por Leiliane Roberta Lopes

Silas Malafaia pede boicote ao Boticário por comercial que promove homoafetividadeO pastor Silas Malafaia criticou a propaganda do Dia dos Namorados de O Boticário que mostra casais heteros e homossexuais. Em um vídeo gravado para comentar a propaganda, o pastor voltou a dizer que o homossexualismo é um comportamento e deixou claro que assim como as pessoas são livres para criticá-lo, ele também pode falar contra o que não concorda.

“Existe uma gama de empresas agora fazendo propaganda da relação gay. Eu sou contra, é um direito meu”, afirmou ele convocando quem acredita na família milenar para se posicionar e preservar a relação entre homem e mulher.

“Eu tenho direito no Estado democrático de direito de fazer campanha contra qualquer um que venha colocar um novo paradigma na sociedade”, afirmou.

Malafaia pede para que todos que não concordem com a prática boicotem os produtos das empresas que estão promovendo a causa gay. “Eu não estou aqui querendo impedir ninguém de ser homossexual não, quero deixar bem claro que as pessoas têm direito [de serem gays]”, esclarece.

Para o pastor assembleiano, que sempre se manifesta sobre este tema, as propagandas que defendem a causa gay fazem parte de uma tentativa de ensinar o comportamento homossexual para jovens e crianças e por isso ele pede para que essas marcas sejam boicotadas.

“Quero convocar as pessoas que acreditam em macho e fêmea, neste estilo de família (…) a não comprarem produtos dessa marca. Vamos dizer não”, diz.
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Fonte:http://noticias.gospelprime.com.br/silas-malafaia-boicote-boticario/