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terça-feira, 26 de maio de 2015

Todos são dignos de perdão

26.05.2015
Do portal GOSPEL PRIME
Por Dionatan Oliveira

 Todos são dignos de perdão
Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três, mas o maior destes é o amor. 1 Coríntios 13:13

Todos são dignos de perdão. Hoje, você já demonstrou o que é o amor, para quem te persegue, te maltrata, ou fala mal de você?

Diante destes “inimigos”, qual seria a arma mais poderosa?

Seria a #fé que você tem?

Seria seu estado de espírito, funfamentado na #esperança?

Ou,seria o #amor que converte ódio em constrangimento?

Ei, lhe faço uma pergunda:

Quer enfraquecer os sentimentos de ódio que geram brigas, contendas, discórdias?

Apenas demonstre AMOR!

Sim, eu sei, hipócrita seria eu, se discordasse de que é difícil amar quem apenas nos quer mal, e quão difícil é amar aquele(a) que só nos faz mal.

Mas, lembramos do que Jesus disse:

Mas a vós, que isto ouvis, digo: Amai a vossos inimigos, fazei bem aos que vos odeiam; Bendizei os que vos maldizem, e orai pelos que vos caluniam. Lucas 6: 27-28

Que aproveito teria amar apenas aqueles que nos faz bem? Demonstrar amor ao nossos inimigos são os ensinamentos do nosso amado Jesus. Eu e você morremos tentando seguir e praticar todos os ensinamentos que o Senhor nos ensinou. Deus é contigo, peça o Senhor que derrame amor em seu coração. Mesmo que seja difícil ao seu ver, mas o Senhor lhe dará a graça necessária, e no final, o nome do Senhor, através de sua ação será GLORIFICADO!

Aquele que não ama não conhece a Deus; porque Deus é amor. 1 João 4:8

Deus abençoe.
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Fonte:http://artigos.gospelprime.com.br/todos-sao-dignos-de-perdao/

Queima da Bíblia é uma afronta ao Estado Democrático

21.05.2015
Do portal GNOTÍCIAS, 14.05.15
Por Johnny Bernardo*

Queima  da Bíblia é uma afronta ao Estado DemocráticoVivemos um período turbulento, de intolerância religiosa e ideológica. Nesta guerra entre o sagrado e o ideológico, entre o meu e o teu, demonstrações irracionais de aversão ao outro se manifestam através de atos brutais, como assassinato de inimigos, sequestro e estupro de meninas na Nigéria, intolerância religiosa em alguns redutos fundamentalistas, destruição e contrabando de relíquias históricas e queima de exemplares de livros “sagrados”. Exemplos de extremismo ocorrem em todos os países e culturas, como a exemplo da campanha midiática do pastor estadunidense Terry Jones, que é conhecido por suas declarações ofensivas ao islamismo e que acabou sendo preso antes de queimar três mil exemplares do Alcorão, o livro “sagrado” do mundo islâmico. 

Apesar do espetacular avanço científico e tecnológico verificado nas últimas décadas – particularmente a partir da segunda metade do século XX – a humanidade ainda é vitíma da intolerância, da truculência de indivíduos que tomam o mundo pra si, que veem a sociedade a partir de uma ótica isolacionista, preconceituosa e destrutiva. Em suma, ainda não conseguimos nos livrar da bárbarie, do primitivismo cruel e desumano. Cabeças ainda rolam no Oriente Médio, religiões destrutivas continuam a transformar seus adeptos em tolos úteis, em amebas facilmente manipuláveis, crianças e mulheres continuam sendo alvos da truculência e do machismo arcaico e medieval. Dá-se pouco valor ao outro, ao indivíduo, ao direito de cada um professar sua crença, de se manifestar livremente e sem empecilho. Tem-se um Estado de sítio, uma oposição cruel.
Nesta guerra de ideias e de intolerância religiosa livros e relíquias são alvos preferenciais. Entende-se que para atingir o todo é preciso focar em um objeto, um símbolo com o qual o todo se identifica, se relaciona em seu cotidiano de devoção. Foi assim na Idade Moderna, com o Index Librorum Prohibitorum – Índice dos Livros Proibidos pela Igreja Católica – e, mais recéntemente, no período entreguerras, quando a Alemanha nazista de Adolf Hitler realizou diversas sessões de queima de livros, “sagrados” ou não, impossibilitando o acesso a recursos literários e dogmáticos que contrariavam sua ideologia e pretensão de domínio mundial. Pouco mudou de lá para cá. A intolerância e o desrespeito são realidades incontestáveis, presentes em nosso dia a dia, problemáticas cuja solução se perde nas longas discussões acadêmicas e partidárias.

Vivemos algo semelhante no Brasil do século XXI. Além de uma das piores composições do Congresso Nacional, temos uma acirrada disputa ideológica e religiosa que nos remete ao primitivismo bárbaro, que estabelece barreiras invisíveis, porém palpáveis, entre grupos distintos da sociedade. Exemplo da intolerância e do desrespeito para com o outro, para com a religião alheia, foi a recente queima de um exemplar da Bíblia na Universidade Federal do Acre (UFAC) pelo estudante e ateu Roberto Oliveira. Nada justifica a queima de exemplares de quaisquer que sejam os livros confessionais. Apesar de laico – característica indispensável ao funcionamento de um Estado -, o Brasil é um país multireligioso, que assegura o direito à livre expressão religiosa. A atitude de Oliveira é uma afronta ao Estado Democrático e um exemplo de intolerância.

"As opiniões ditas pelos colunistas são de inteira e única responsabilidade dos mesmos, as mesmas não representam a opinião do Gospel+ e demais colaboradores."

* é pesquisador, jornalista, colaborador de diversos meios de comunicação e licenciando em Ciências Sociais pela Universidade Metodista de São Paulo. Há mais de dez anos dedica-se ao estudo de religiões e crenças, sendo um dos campos de atuação a religiosidade brasileira e movimentos destrutivos. Contato: pesquisasreligiosas@gmail.com

Artigos de em seu email, gratuitamente

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Fonte:http://colunas.gospelmais.com.br/queima-da-biblia-e-uma-afronta-ao-estado-democratico_10895.html

Amando o Deus que Pode Ser Conhecido

26.05.2015
Do portal GNOTÍCIAS
Por Silvio Dutra


A favor do pensamento que o arrebatamento da igreja ocorrerá antes da grande tribulação que ocorrerá nos três anos e meio finais do governo do Anticristo são as muitas evidências bíblicas dos livramentos de Deus daqueles que o amavam antes de trazer seus terríveis juízos sobre os ímpios. Foi o caso de Noé e sua família, livrando-os na arca do grande dilúvio universal. Foi o caso de Ló e sua família que foram tirados de Sodoma e Gomorra pelos anjos do Senhor pouco antes de serem destruídas pelo fogo do juízo de Deus. E ambos livramentos são citados pelo apóstolo Pedro em sua segunda epístola quando ele discorre acerca da volta do Senhor, e ele fecha o seu relato com o seguinte argumento:

“é porque o Senhor sabe livrar da provação os piedosos e reservar, sob castigo, os injustos para o Dia de Juízo,” (2 Pedro 2.9).

O motivo declarado para o livramento foi a fidelidade a Deus demonstrada por Noé e Ló, vivendo de modo justo em meio a um mundo de completa impiedade.

Os que amam a Deus nestes últimos dias que antecedem o retorno do Senhor Jesus para julgar a impiedade das nações devem se espelhar no exemplo que nos foi deixado pelos santos do passado.

É vivendo do modo fiel e justo, que é segundo a graça e mediante a fé operante em Jesus e na Sua Palavra, que somos guardados em segurança, sobretudo no que se refere a guardar o nosso próprio coração de toda forma de impiedade que somos tentados a praticar por inspiração dos nossos três piores inimigos que buscam conquistar o principal e melhor dos nossos afetos para si. São eles: o nosso próprio ego, por um amor próprio fora da medida aprovada por Deus; o mundo com o fascínio que exerce através de suas práticas injustas e corrompidas; e finalmente Satanás e seus demônios que procuram nos conduzir à prática de todo o ensino infernal ocultista e que intensificam e reforçam as tentações nas duas formas de comportamento citadas anteriormente.

A única maneira de preservar o nosso coração no amor a Deus, dedicando-lhe todo o nosso afeto, é conhecendo e prosseguindo a crescer na graça e no conhecimento de Jesus (2 Pe 3.18), e não é portanto, sem motivo que somos ordenados a meditar na Palavra de Deus dia e noite, a ensiná-la a nossos filhos, a praticá-la na vida diária, uma vez que Deus não nos deixou sem o conhecimento da Sua vontade para o nosso comportamento, conforme a temos revelada na Bíblia.

Se, ao contrário, nos especializarmos no conhecimento das coisas que são do mundo e de Satanás, e as que são relativas à filosofia humanista, amaremos a nós mesmos e ao mundo e ao Inimigo de nossas almas, e não ao Senhor Jesus Cristo.http://estudos.gospelmais.com.br/amando-o-deus-que-pode-ser-conhecido.html
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Fonte:http://estudos.gospelmais.com.br/amando-o-deus-que-pode-ser-conhecido.html

Literatura fantástica cristã

26.05.2015
Do portal ULTIMATO ON LINE, 21.05.15
Por José Miranda Filho*

A literatura fantástica, às vezes chamada de ficção, tem uma grande variedade de estilos e propósitos. Alguns escritores de ficção optam por criar histórias com situações extraordinárias e impensáveis para o leitor comum, sem se preocuparem muito em fazer paralelos com o mundo real no qual vivemos, como Isaac Asimov, autor de ficção científica. Outros, como Aldous Huxley (autor de “Admirável Mundo Novo”) e George Orwell (autor de “1984”), incluem uma tentativa de descrever um futuro plausível a partir da realidade presente.

Escrevo aqui sobre a ficção cristã e o seu papel na exposição da mensagem e de valores aos leitores. Temos poucos desses livros escritos por brasileiros e poucos traduzidos para o português. John White e George Mac Donald estão entre os autores de ficção cristã praticamente sem tradução. O mais conhecido entre os traduzidos para o português é C. S. Lewis, escritor da série “Nárnia”, da trilogia do espaço (“Longe do Planeta Silencioso”, “Perelandra” e “Essa Força Medonha”), além de “O Grande Abismo”. A ficção cristã mais conhecida entre nós (C. S. Lewis) tem forte teor alegórico (personagens e fatos facilmente identificáveis na vida real).

O poder de comunicação das estórias é tremendo. Usamos essas estorinhas como parábolas para ensinar nossas crianças. A ficção alegórica desperta nossa curiosidade e nos transporta para um mundo que pode ser sonhado e talvez alcançado. Jesus usou parábolas para trazer entendimento de coisas profundas até pessoas simples. Em suas parábolas ele usava personagens e fatos bem conhecidos do povo, possibilitando a identificação de cada um com a estória contada.

Assim como nas parábolas de Jesus, uma das características que me chama a atenção nesse tipo de ficção é o poder profético e estimulador, desde que mantida a fidelidade do autor às escrituras. O poder profético, tanto para exortar como para consolar, é exercido pela nossa identificação com um ou mais personagens da estória. Na parábola do filho pródigo, por exemplo, Jesus ligou o incompassivo irmão mais velho aos fariseus (exortação), ao mesmo tempo em que mostrava aos desgarrados a esperança da restauração através da volta ao Pai (consolação).

Tenho o hábito de ler várias vezes o mesmo livro de ficção cristã. Percebi que me identifico com pessoas e situações de tal forma que me sinto “dentro” da estória. Vejo nos personagens meus próprios defeitos e dilemas. As soluções encontradas dentro das estórias também me ajudam muito. Ao reler esses livros estou revisando as situações, relembrando as soluções encontradas e renovando as esperanças na solução dos problemas. Às vezes tenho até “saudade” de uma ou outra estória, como tenho de alguns lugares que gostaria de revisitar. Nessas estórias, os heróis, geralmente frágeis, me fazem querer ser esse tipo de herói: fraco, mas corajosamente perseverante; com problemas, mas com a esperança que o move para frente; com tropeços, mas com o perdão que o levanta; com choro, mas com a consolação que se torna semente do júbilo; com fracassos que o humilham para levá-lo à sabedoria da dependência de Deus.

Outra característica fantástica das estórias é que elas atingem pessoas de qualquer idade. Acredito que há poucas pessoas que não gostam de ler ou ouvir estórias. Nessa característica está a esperança e o perigo da ficção. A esperança por ela ser capaz de levar uma boa mensagem a todo um povo. Perigo por ser capaz de levar uma mensagem destrutiva a todo um povo. As estórias são caixas atrativas e apetitosas que podem levar bom ou mau alimento. No meu entender a igreja brasileira tem feito pouco uso desse instrumento. Penso que isso ocorre até em algumas pregações. Creio que se acrescentássemos estórias e experiências às informações que trazemos ao púlpito, as mensagens poderiam se tornar mais inteligíveis, mais atraentes, dando algum sabor àquelas que poderiam ser tachadas de chatas. Uma pregação pode ser muito bem preparada, até erudita, mas as estórias conseguem dar simplicidade às coisas profundas e fazer com que elas sejam entendidas por todos. Acho que a atração pelas “estorinhas” faz com que nossas crianças gostem das historinhas bíblicas. Infelizmente essas historinhas são contadas no mesmo contexto das “estorinhas”.

Os super-heróis da telinha nem sempre são separados dos nossos “heróis da fé”. Talvez estorinhas alegóricas nos ajudassem a conduzir nossas crianças às historinhas bíblicas, assim como as parábolas de Jesus conduzia o povo à verdade da palavra de Deus. As possibilidades para o uso sadio, tanto das parábolas e estorinhas, como dos livros de ficção cristã, são enormes. Mesmo entre os pregadores esses textos podem ser usados de forma muito efetiva. Já perdi as contas das pregações e treinamentos onde eu usei textos de ficção cristã. Não esqueçamos que Pentecostes é amigo da boa comunicação enquanto que Babel é fã dos mal-entendidos. Quando percebo alguma dificuldade de meus ouvintes em entender algo, ou em se concentrar no que eu estou falando, costumo logo falar “por exemplo” e entrar com uma estória que substitui minha explicação original. A boa comunicação agradece.
* José Miranda Filho foi presidente da ABUB (Aliança Bíblica Universitária do Brasil), ministério este ao qual ele está envolvido há mais de três décadas.

Leia também
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Fonte:http://www.ultimato.com.br/conteudo/literatura-fantastica-crista

Evangélicos são os religiosos que mais atuam nas penitenciárias do RJ

26.05.2015
Do portal GOSPEL PRIME
Por Leiliane Roberta Lopes 

São mais de 1100 voluntários que prestam apoio espiritual aos detentos



Evangélicos são os religiosos que mais atuam nas penitenciárias do RJ  
O detento Ronaldo Magalhães, ex-pastor, comanda cultos e coral na cadeia / O Globo 
 

Os evangélicos são os religiosos que mais trabalham dentro de penitenciárias, nas próximas semanas será divulgada uma pesquisa que destaca este tipo de trabalho.

O estudo “Assistência religiosa em prisões do Rio de Janeiro: um estudo a partir da perspectiva de servidores públicos, presos e agentes religiosos (e uma proposta de recomendação à Seap)” foi desenvolvido pelo Instituto de Estudos da Religião (Iser) com coordenação do pesquisador Clemir Fernandes.

“Esta predominância acompanha uma tendência de crescimento dos evangélicos na sociedade, apontada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Na pesquisa, percebemos que tanto para os detentos quanto para os funcionários das penitenciárias, a presença religiosa tem um efeito apaziguador e calmante em um ambiente muito tenso”, afirmou.

De acordo com os dados recolhidos pelo Iser, das 100 instituições religiosas com autorização para entrar nas penitenciárias do Rio, 81 são igrejas evangélicas. Destas, 47 são pentecostais, 20 de missão e 14 de outras origens. As demais são oito instituições católicas, seis espíritas, três Testemunhas de Jeová e uma de origem umbandista.

Na Penitenciária Esmeraldino Bandeira, no Complexo de Gericinó há uma ala só para detentos que aceitaram a evangelização dos cristãos protestantes. As celas abrigam 1.425 detentos que são fiéis de oito instituições diferentes.

A ala recebe cerca de 1.194 voluntários que atendem os presidiários e oferecem apoio emocional e espiritual. “Eu adoro estar aqui. Faço isso para Jesus, para Deus, é um prazer”, disse Edson Lisboa, de 84 anos, que é membro da Igreja Universal do Reino de Deus.

Mas se por um lado a religiosidade ajuda na recuperação dos detentos, por outro a criação de um ala especial para os evangélicos enfrenta resistência.

“Eu não posso dizer se a divisão é positiva ou negativa. Isso ainda está em pauta. A princípio, pensamos na segregação como algo negativo, mas ela pode ser benéfica para não incomodar detentos não-religiosos com vigílias e cultos nas celas, por exemplo”, diz Teresinha Teixeira de Araújo, assistente social da divisão de planejamento e intercâmbio setorial da Seap.

No estudo o Isep recomenda espaços ecumênicos para que cultos de diferentes religiões sejam realizados sem segregar os detentos em alas especiais. Mas esse tipo de separação pode impedir casos de intolerância religiosa.

Porém, assim como do lado de fora algumas manifestações de intolerância são sentidas dentro da prisão, principalmente contra membros do Candomblé que relatam casos de confronto de ideias. Com informações O Globo
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Fonte:http://noticias.gospelprime.com.br/evangelicos-penitenciarias-rj/

O temor do Senhor é odiar o mal

26.05.2015
Do portal ULTIMATO ON LINE, 24.05.15
DEVOCIONAL DIÁRIA
Por Elben César

domingo
Durante o resto da vida de vocês aqui na terra tenham respeito a ele. (1Pe 1.17c)

Sempre erramos ao calcular o tempo de vida que ainda nos resta. Antes mesmo de assentar-se no trono e começar a reinar, Davi segredou a Jônatas: “Juro pela sua vida e pala vida de Deus, o Senhor, que estou bem perto da morte!” (1Sm 20.3). No entanto, ele era “bem velho” (1Rs 1.1) quando morreu e só morreu depois de ter governado Israel por quarenta anos (1Rs 2.11). Já o personagem da parábola do rico sem juízo, contada por Jesus, assentou-se à sua escrivaninha, fez alguns cálculos e resolveu derrubar seus velhos celeiros e construir outros muito maiores, argumentando consigo mesmo: “Homem feliz! Você tem tudo de bom que precisa para muitos anos. Agora descanse, coma, beba e alegre-se”. Mas naquela mesma noite, o fazendeiro ricaço morreu (veja Lc 12.16-20).

Qualquer que fosse a duração da vida dos crentes aos quais escreve, Pedro faz um pedido: “Durante o resto da vida de vocês aqui na terra tenham respeito a ele”. Outras versões dizem: tratem a Deus com temor, com temor reverente, com temor salutar, com respeitoso temor, com cautela, com profunda consciência dele. Eles estavam, como nós também, fora da pátria. Somos estrangeiros em exílio, estamos apenas de passagem, temos aqui uma jornada terrena que ainda não terminou, somos concidadãos em peregrinação.

Uma das versões parece ser mais completa: “Procedam com um respeitoso temor a ele, desde agora até chegarem ao céu” (CV). Não se sabe direito o que é o temor do Senhor. Mas isso não deveria ser um problema, porque principalmente o livro de Provérbios explica em poucas palavras: “Temer o Senhor Deus é odiar o mal” (Pv 8.13). Além de explicar, Salomão mostra as vantagens do temor: “Para ser sábio, é preciso, primeiro, temer a Deus” (Pv 1.7), “Quem teme o Senhor escapa do mal” (Pv 16.6) e “Quem teme o Senhor terá uma vida longa, feliz e tranquila” (Pv 19.23).

A santidade do crente está embutida no temor do Senhor!
>> Retirado de Refeições Diárias com os Discípulos. Editora Ultimato.
Fonte:http://ultimato.com.br/sites/devocional-diaria/2015/05/24/autor/elben-cesar/o-temor-do-senhor-e-odiar-o-mal/

Eu nunca vou perdoar!

26.05.2015
Do portal ULTIMATO ON LINE,
Por Carlos “Catito” e Dagmar*

Neste mês da família, republicamos no Ultimatoonline o artigo da seção “Casamento e Família” publicado na atual edição da revista Ultimato (354). Os autores Carlos “Catito” e Dagmar Grzybowski discutem a difícil questão do perdão no contexto familiar. De fato, a frase “Eu nunca vou perdoar”, infelizmente não é rara. Leia o artigo a seguir.

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Eu nunca vou perdoar!

Esta frase está muitas vezes presente em conflitos familiares e conjugais e expressa os sentimentos de dor de uma pessoa que sofreu um dano ou foi ferida por condutas de uma pessoa próxima de quem esperava acolhimento e amor.

Quando somos feridos, temos de fato uma decisão bastante difícil pela frente: perdoar ou manter a mágoa? Algumas pessoas dizem, com sinceridade, que perdoam, mas não conseguem esquecer o evento que causou a dor, tampouco conseguem relacionar-se novamente com quem lhes causou o dano e o sofrimento -- mesmo quando tal pessoa é o próprio cônjuge.

Aqui está um erro comum na interpretação do significado do perdão -- “perdoar significa esquecer”. Nossa memória é o mais poderoso HD que existe e nenhuma de nossas experiências nela gravadas é apagada, salvo por alguma doença ou traumatismo. Muitas coisas podem ficar escondidas em cantos remotos da memória e serem de difícil acesso, especialmente quando acumulamos experiências, mas jamais são apagadas e com algum esforço podem ser acessadas.

Então, se perdoar não significa esquecer, o que realmente é perdoar? Talvez a minha resposta não seja muito “teológica”, mas perdoar é livrar-se da compulsão neurótica da repetição. Explico melhor: enquanto não perdoamos o dano que sofremos, a nossa tendência é ficar repetindo para nós mesmos o que o outro nos fez, que não merecíamos isso (especialmente nos casos de traição conjugal), que aquilo que sofremos dói demais, que somos infelizes pelo dano que sofremos etc. Essa repetição contínua -- para nós mesmos ou para os que nos rodeiam -- é uma espécie de neurose. Livrarmo-nos disso é sempre um sinal de saúde emocional.

Sendo assim, o perdão é o caminho que Deus nos oferece para nos livrarmos da compulsão neurótica da rememoração do dano e da dor sofridos. Perdoar é poder escolher de novo. É reconhecer que os outros não são responsáveis por nossa infelicidade. Entretanto, esse não é um caminho simples. Existem alguns aspectos que precisam ser observados no processo de perdão.

Em primeiro lugar, precisamos entender que o perdão é algo que fazemos em benefício próprio. Por quê? Quando eu posso, de forma honesta e sincera, dizer: “Fui ferido, fui magoado, não merecia isso, mas aconteceu e agora quero parar de repetir isso e decido perdoar o outro”, então passo para uma nova dimensão -- a da liberdade que posso experimentar.

Todavia, somos relutantes em perdoar porque, em segundo lugar, perdoar é arriscar-se a ser ferido novamente. E se o outro fizer de novo? Vou passar por idiota? Como vai ficar minha autoestima? É preciso correr esse risco se queremos gozar de saúde emocional. Creio que seja por esse motivo que Jesus nos incentiva a perdoar 70 x 7 -- por “nossa” saúde emocional.

Por fim, o perdão nos leva à participação na comunicação trinitária, pois abre a possibilidade de criar o “novo”. O perdão conduz a pessoa a um novo âmbito relacional, reafirmando a coparticipação na vida -- somos membros uns dos outros e isso nos constitui em um novo modelo de família. O perdão é a reintegração do filho que estava longe na busca de perversões oferecidas em outra região, mas que volta a si (estava fora de si -- louco) e regressa para a casa do pai.

Neste sentido, o exercício do perdão produz uma reestruturação familiar inclusiva -- um “emparentamento”, fazendo do outro um parente, irmão em Cristo. Este é o ministério da reconciliação a que somos chamados (2Co 5).

Carlos “Catito” e Dagmar são casados, ambos psicólogos e terapeutas de casais e de família. São autores de Pais Santos, Filhos Nem Tanto. Acompanhe o blog pessoal dos autores.

Leia também
Crises e perdas na família – consolando os que sofrem
Culpa e perdão, mancha e purificação (Ultimato 334) 
Perdão (Rubem Amorese) 
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Fonte:http://www.ultimato.com.br/conteudo/eu-nunca-vou-perdoar