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quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

A proximidade entre a compulsão e a pecaminosidade latente

19.02.2015
Do portal ULTIMATO ON LINE

Compulsão é o tema principal da edição janeiro-fevereiro da revista Ultimato. Como você provavelmente já sabe, o acesso ao conteúdo da revista corrente é restrito aos assinantes. Mas o Portal Ultimato disponibiliza a todos um dos artigos desta edição. Leia a seguir “A proximidade entre a compulsão e a pecaminosidade latente”, escrito pela redação de Ultimato.

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A proximidade entre a compulsão e a pecaminosidade latente

São duas forças que agem de dentro para fora: a compulsão e a pecaminosidade latente. Às vezes, elas andam de mãos dadas. A diferença entre uma e outra é muito pequena. Os psicólogos tratam mais do primeiro problema, e os pastores, do segundo.

Para a psicóloga clínica Esly Carvalho, de Brasília, compulsão “é uma situação traumática que se manifesta por meio de um comportamento prejudicial à saúde”.

E a pecaminosidade latente? O que é?

É um problema interno, constante, confuso e prejudicial tanto quanto a compulsão. O ser humano se queixa mais dela do que da compulsão.

O lamento mais conhecido é o de Paulo. Em sua carta aos Romanos (capítulo 8), o apóstolo “rasga o verbo”:

Sou um ser “humano e fraco”, pois “fui vendido como escravo ao pecado” (v. 14).

Sou uma pessoa “contraditória”, pois “não faço o de que desejo, mas o que odeio” (v. 15).

Sou um “inveterado pecador”, pois “o pecado habita em mim” (v. 7).

Sou uma “pessoa difícil”, pois “o que faço não é o bem que desejo, mas o mal que não quero fazer” (v. 19).

Sou uma “pessoa dividida”, pois “no íntimo de meu ser tenho prazer na lei de Deus, mas vejo outra lei atuando nos membros do meu corpo, guerreando contra a lei da minha mente, tornando-me prisioneiro da lei do pecado que atua nos meus membros” (v. 22-23).

Entre os outros muitos queixosos citados no livro Por Que (Sempre) Faço o Que Não Quero? (Editora Ultimato, 2011), destacamos estes três:

Sêneca: “Somos todos perversos. O que um reprova no outro, ele acha em seu próprio peito. Vivemos entre perversos, sendo nós mesmos perversos”.

Lutero: “O pecado é um hóspede indesejado, e não obstante, habita em nós, em nossa terra, em nosso território”.

Dostoiévski: “Em todo homem, naturalmente, há um demônio escondido”.

A presença universal da pecaminosidade latente é sentida não apenas por esses vultos do passado nem apenas por religiosos. A questão preocupa todo mundo, inclusive os profissionais da saúde mental, como se pode ver a seguir.

Nas palavras de Freud, “o homem é um barco a deriva num mar de pulsões autodestrutivas”. O criador da psicanálise “nos mostra que o ser humano é inclinado ao mal e que atos perversos são próprios da nossa organização” – explica a psicanalista Maria Rita Kehl. Ela mesmo aconselha: “É melhor admitirmos, humildemente, o mal que nos habita. É a chance de aprendermos a lidar com ele. Pois parece que, quanto mais ignoramos a violência do desejo, mais somos vítimas de suas manifestações”.

Outro psicanalista, Contardo Calligaris, escreve: “Há, às vezes (mais vezes do que parece), escondidas no nosso âmago, ambições envergonhadas ou vergonhosas, que não confessamos nem a nós mesmos”.

Prem Baba, o psicólogo brasileiro que virou guru e que há doze anos vive na Índia, mas viaja pelo mundo inteiro, afirmou numa entrevista: “Todos temos o que chamo de matrizes do eu inferior: gula, preguiça, avareza, inveja, ira, orgulho, luxúria, medo e mentira. São pontos escuros que fazem parte da estrutura psíquica. São como entidades que agem à revelia da vontade consciente. Quanto maior a inconsciência a respeito dos pontos escuros dessa estrutura, menos domínio temos sobre a atuação deles”.

A afirmação de outro psicanalista brasileiro, Francisco Daudt, é chocante: “Há milênios que nossa espécie se acha grande coisa, mas é duro admitir que não estamos com essa bola toda. O último milênio foi cruel com nossa vaidade. Copérnico mostrou que não éramos o centro do universo. Freud mostrou que não mandávamos nem em nosso próprio quintal, que forças ocultas nos manipulam”.

As vozes que denunciam a força da pecaminosidade latente partem de todo canto. Desde o erudito Luis Felipe Pondé até Francisco de Assis Pereira, conhecido como o “Maníaco do Parque”, por ter estuprado e matado, em 1998, seis mulheres no Parque do Estado, na zona sul da capital paulista. O primeiro explica: “Somos seres do desejo e não da razão. Com isso não quero dizer que não sejamos racionais, mas sim que o desejo se impõe à razão. Freud e Lacan bem sabem disso. Schopenhauer e Nietzsche também. Devoramos tudo à nossa volta por conta dessa força irracional chamada desejo”. O segundo confessa: “Eu tenho um lado bom e um ruim, que se sobrepõe ao bom”.

O ex-padre e hoje psicanalista João Batista Ferreira, em entrevista à revista “Época”, pôs o dedo na ferida ao dizer que “o desejo é uma cárie que não pode ser obturada, um buraco que não se preenche”. Há poucos dias o pastor batista Júlio Oliveira Sanches nos humilhou mais uma vez: “Nascemos ruins, crescemos ruins e, com o passar do tempo, aprimoramos a maldade inoculada pelo pecado no coração humano”.

Em 2013, um ano antes de morrer, Dom Aloísio Roque Opperman, arcebispo emérito de Uberaba, deu uma injeção de ânimo: “Cremos que a graça divina pode sublimar nossas tendências – essa é a verdadeira transformação, porque muda o ser humano por dentro”.

Que o leitor avalie qual das duas forças internas – a compulsão ou a pecaminosidade latente – faz mais estragos e é mais difícil de dominar. É bom lembrar que as Súplicas ardentes de um compulsivo humilde [exclusivo a assinantes] podem e devem ser também súplicas ardentes de uma pessoa habitada pelo pecado. Que todos alimentem a esperança da ressurreição, quando teremos corpos novos despidos completamente de qualquer compulsão ou desejo ruim! É a plenitude da salvação, que todos os cristãos aguardam.

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Fonte: http://www.ultimato.com.br/conteudo/a-proximidade-entre-a-compulsao-e-a-pecaminosidade-latente

A Espiritualidade na Prática:Encontrando Deus nas coisas simples e comuns da vida

19.02.2015
Do portal ULTIMATO ON LINE
Por R. Paul Stevens

Encontrando Deus em lugares inesperados
A maioria dos livros sobre espiritualidade enfatiza a oração e o estudo da Bíblia. Porém isso pode nos levar a pensar que só podemos ter experiências com Deus quando estamos fazendo algo espiritual. Exceto nos momentos de devocional diária e nas atividades dominicais da igreja, Deus parece distante e até mesmo irrelevante para a nossa vida diária.

Paul Stevens tem uma visão radicalmente diferente da espiritualidade cristã. Para ele, a verdadeira espiritualidade é “mundana” — encontramos Deus nas coisas simples e comuns da vida. Partindo da história bíblica de Jacó, Stevens explora a narrativa de Gênesis e descobre como momentos corriqueiros do dia-a-dia tornam-se extraordinários, transformados pela presença de Deus no meio do que é ”mundano”, terreno.

Sonhador, intrigante, trabalhador e empreendedor, Jacó personifica uma vida multifacetada de paixão terrena e espiritualidade desafiadora. Ele encontra o sagrado não apenas na visão da escada ou no misterioso confronto com o anjo do Senhor. Encontra-se com Deus também em casa e no trabalho, à mesa e quando está dormindo, quando está sozinho e quando se relaciona com outras pessoas. Do nascimento à morte, em cada fase da vida, Jacó vê Deus nos detalhes rotineiros de sua vida diária.

“A vida diária é a disciplina espiritual na qual Deus contínua e graciosamente nos encontra”, escreve Stevens. Em A Espiritualidade na Prática, ele nos ajuda a perceber que aquilo que parece lugar-comum na verdade tem grande significado espiritual. Quando menos esperamos, Deus nos surpreende dando novo encanto à nossa vida diária e fazendo de cada momento uma oportunidade de experimentar a sua bênção.
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Fonte:http://www.ultimato.com.br/loja/produtos/a-espiritualidade-na-pratica

terça-feira, 17 de fevereiro de 2015

Submissão ao marido não é opção, afirma Simone

17.02.2015
Do portal GOSPEL PRIME
Por Mariana Gouveia

Submissão ao marido não é opção, afirma Simone Quaresma
O 4º Encontro de Mulheres para uma Consciência Cristã encerrará suas atividades amanhã 
Submissão ao marido não é opção, 
afirma Simone Quaresma
Hoje foi o segundo dia de programação do 4º Encontro de Mulheres para uma Consciência Cristã, que ocorre na Igreja Congregacional 13 de Maio. Na tarde desta segunda, a missionária Simone Quaresma falou mais uma vez sobre a feminilidade cristã, afirmando que a submissão das mulheres a seus maridos não é uma opção, mas um mandamento de Deus –mesmo quando o cônjuge é um descrente.
“Não pense que porque seu marido não é crente, que você não deve submissão a ele! Não pense que porque seu marido não é um líder competente, você tem autorização para ocupar seu lugar. Não pense na submissão como uma questão de opção, mas encare este mandamento com a mesma seriedade que você encara o mandamento para não adulterar ou não matar!”, afirmou Simone.
A esse respeito, a colunista do portal Mulheres Piedosas listou algumas dificuldades enfrentadas pelas mulheres na área da submissão conjugal, e citou exemplos bíblicos para isso, como as narrativas sobre Eva, Sara e Rebeca. Por fim, ela deu conselhos sobre como uma mulher cristã pode se submeter a seu marido.
“Identifique em que pontos você, mulher, tem falhado, e olhe menos para os defeitos de seu marido. Mude primeiramente pequenas coisas no seu próprio proceder, como o tom de voz usado para falar com seu esposo. A partir de pequenas mudanças como essa, você poderá, dia a dia, aprender a ser submissa em amor ao seu líder espiritual, seu marido, e assim poderá glorificar a Deus, cumprindo o seu papel”, concluiu.
O 4º Encontro de Mulheres para uma Consciência Cristã encerrará suas atividades amanhã. Ainda dá tempo de se inscrever, gratuitamente, no stand da VINACC, montado no Parque do Povo.
O portal Gospel Prime é um dos apoiadores do evento e transmite as plenárias da Consciência Cristã ao vivo. Divulgue e participe!
Assista a cobertura da Consciência Cristã 2015:

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Fonte:http://noticias.gospelprime.com.br/submissao-marido-simone-quaresma/

RAFAEL REPARADOR, UM EVANGÉLICO PROGRESSISTA: A nova inquisição brasileira

17.02.2015
Do portal GNOTÍCIAS, 08.01.15


A nova inquisição brasileiraOnde já se viu?! Estou perdendo a chance de ter opinião!

Não posso falar abertamente sobre minha simpatia pelos revolucionários que lutaram pela libertação da América Latina!

Falar de forma positiva de Bolívar, de Che, de Fidel, de Jango se tornou algo tão estigmatizado para os brasileiros que me sinto constrangido a ficar quieto.

Se eu desejar o bem da Dilma, então, o mundo rui sobre minha cabeça.

“Rafa, tu, um cara tão inteligente?!”, dizem.

Ora, talvez eu não seja tão inteligente assim, não é?!

Preferir a liberdade no pouco do que a escravidão no muito é pra mim algo natural demais. Sei que muitos hebreus não pensavam assim, quando no episódio do Êxodo, em que murmuraram até sua morte no deserto pela saudade das cebolas do Egito.

Eu acho Cuba interessantíssima! Uma ilhota que tinha quase toda sua terra produtiva nas mãos de norte americanos, que sugavam seu povo sem a menor misericórdia – como sempre fizeram conosco aqui no Brasil – até que revolucionários patriotas decidiram lutar e retomar o que era seu por direito.

Ao lado de Che, um herói não só argentino ou sulamericano, mas um ícone mundial da revolução e da luta pela soberania de nações colonizadas.

Isso é história! É sangrenta como qualquer história bíblica, porque é história de guerra!

Quando me mostro a favor da Guerra Civil dos Farrapos, logo me ‘tagueiam’ como um gaúcho separatista, mesmo eu não sendo nem gaúcho, nem separatista.

Este é o mundo brasileiro ordinário que eu vivo, infelizmente. Um mundinho onde todos passam seu tempo colocando tags nos outros, estigmatizando. Coisa de gente hipócrita que curte parecer melhor, mais culta, mais bem informada do que os outros nas redes sociais.

Coisa de gente nazifascista, que odeia a opinião contrária!

Eu sempre me identifiquei com o cristianismo/minoria, com a igreja perseguida, com os mártires. Por outro lado, a histórica igreja cristã romana das cruzadas, das inquisições, perseguições, fogueiras e torturas, essa sempre me revirou o estômago.

Hoje, muitos evangélicos brasileiros se tornam semelhantes a isso!

Quando vejo a postura iracunda e opressora de certo tele evangelista, logo me vem a mente um inquisidor. Quando vejo outro, demonstrando carinha de anjo, se expressando com fala mansa, logo me vem à mente um daqueles papas puxa sacos do nazismo.

Não gosto dessas pessoas, pois, pra mim, não são cristãos, na acepção etimológica mais original! São representantes de uma religião cristã, mas não pequenos cristos – termo que, aliás, nasceu carregado de sentimento pejorativo.

Eu rejeito os estigmas empreendidos por esta neo inquisição brasileira, oriundos de uma mentalidade moldada por pensamento facista, direitista e por radicais que se entendem “de bem”, defensores da moral e do cristianismo.

Hey! Eu sou cristão e gosto de Marx! Acho que ele foi um gênio, um filósofo que decifrou como ninguém o mundo moderno do ponto de vista econômico. Uma figura tão grande, tão inteligente e tão importante pra nós, pequenos trabalhadores deste mundo capitalista implacável.

Todos os trabalhadores do mundo devem tudo ao Marx!

Sou cristão e adoro ler Nietzche! Sou cristão e admiro o Comandante! Sou cristão e prefiro conhecer Cuba a Nova Iorque. Sou cristão e gostaria de conhecer Istambul antes de Jerusalém.

Sou cristão, não sou comunista, nem psdbista (eca!). Sou cristão e não sou petista, sou aspirante a anarquista, apartidário, porque entendo que este sistema está um lixo, tomado de bicho, de cancro (o que inclui as igrejas).

Sou cristão, defendo que os gays são livres para sê-lo e que não são doentes, como um monte de pastores dizem por aí.

Sou cristão, toco na noite, vivo entre os boêmios, sou amigo deles, frequento seus bares e suas casas. Como e bebo sentado à mesa com eles! Amo os pecadores e me sinto mais feliz com eles do que dentro de muitas comunidades que se auto intitulam cristãs, mas que do Cristo, nada têm.

Tenho a alma revolucionária, por isso me identifico com as minorias!

Sou mais meu pouco em liberdade do que a proposta de muito sob escravidão.

Sou mais Bolívar do que Bonaparte! Sou mais Gandhi do que Churchill! Sou mais Fidel, Che e Jango do que JFK! Sou mais a Dilma Guerrilheira do que o Aecio entreguista! Sou mais abaixo da linha do Equador do que acima! Sou mais a revolução pelo ideal do que a acomodação com o governo da besta mundial!

Sou cristão e sou mais meu pouco em liberdade do que a proposta de muito sob escravidão!

Sou cristão e quero continuar sendo livre, inclusive, para expressar o que penso e sinto!

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Fonte:http://colunas.gospelmais.com.br/nova-inquisicao-brasileira_10593.html

A humanidade a caminho do abismo!

17.02.2015
Do portal ULTIMATO ON LINE, 09.02.15


No texto anterior [Você decide!] eu propus uma situação, uma espécie de pesquisa de opinião, um chamado à reflexão para o que havia apenas 2 alternativas:

- Avisar aos rapazes sobre o risco que corriam ao persistirem em ir até o final daquela trilha, induzindo-os a retornar enquanto era tempo de preservarem as suas preciosas vidas [houve unanimidade nesta opção];

- A segunda alternativa seria aquilo que vem se tornando comum de pensar e de agir [desagir]: “deixa p’ra lá, cada um na sua” (...) “afinal eles já têm idade, sanidade, maturidade para cuidar de suas próprias vidas responsavelmente; por certo, perceberão o precipício e retornarão seguros”.

Não pega, não vence, não prevalece, não progride a tese da indiferença, do descaso, do “laissez-faire”; a maioria dos que assim agem, bem como a maioria da sociedade, acha correta a postura atual de “não nos imiscuirmos na vida alheia;” de não discutirmos, principalmente, “religião.” 

Todavia, há uma tendência de unanimidade, sabiamente, de que nos casos de risco à vida tem que haver solidariedade; a neutralidade e a indiferença são impróprias, inadmissíveis, inaceitáveis; é, até, crime culposo [negligência], quase que doloso tipificado pela omissão de socorro. 

Nós, a humanidade, criados fomos à imagem e semelhança de Deus, logo Ele é uma pessoa, um Espírito, e não uma “energia” como se pensa hoje em dia; Ele ouve, Ele reflete, Ele decide, Ele fala!

Ele nos criou para a paz, para a felicidade, para a eternidade e colocou tudo o que é belo, que é bom, que é necessário à nossa disposição, mas o Seu desejo se frustrou: desobedecemos, caímos, pecamos [pecar é desagradar a vontade de Deus], e o sonho se desfez, sucumbiu.

Mas o Senhor nosso Deus é eterno e continua querendo que vivamos a eternidade com Ele, n’Ele, no que a Sagrada Escritura chama de “seio de Abraão” (Lc 16 22) na parábola do rico e do Lázaro, em cujo texto ficou claro que não há comunicação entre vivos e mortos e, também, não há uma segunda chance.

Mas Deus não descansou, o Senhor Jesus disse que “Ele trabalha até hoje” (Jo 5 17). E, creio, o fará até o fim porque não desiste de nós.

Deixando de lado o “enrolês,” quero me expressar com simplicidade, Deus “não entregou os pontos”, mas foi fazendo sucederem-se novas oportunidades para o ser humano alcançar a felicidade, a paz, a eternidade junto a Ele. 

Mas a humanidade se desviava e vinha o juízo [Sodoma e Gomorra, Dilúvio], até que Deus decidiu derramar, sobre nós, a Graça [favor imerecido], mediante a fé no Senhor Jesus Cristo, que DEU A SUA VIDA, espontânea e incondicionalmente em nosso lugar, o Justo pelos injustos, o Puro pelos pecadores.

Só nos cabe recebê-lo, em nós, pois “Ele veio para o que era seu, mas os seus não o receberam, mas a TODOS quantos O RECEBERAM [no coração] deu-lhes o direito de SE TORNAREM FILHOS DE DEUS, a saber os que creem no seu nome, que não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, mas de Deus” (Jo 1 11-13).

E esse aceitá-lo, recebê-lo importa em seguir os seus preceitos, pois “Ele se tornou Salvador dos que lhe obedecem” (Hb 5 9).

Somos hoje, a humanidade viva, 7 bilhões e 200 milhões de pessoas, das quais cerca de apenas 1/3 são cristãs [mesmo que nominais em parte]. Dois terços ainda não receberam o Salvador, o único Caminho que nos leva a Deus segundo palavras d’Ele próprio: “Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai SENÃO POR MIM” (Jo 14 6).

Diz, ainda, a Palavra de Deus: “Porquanto há UM SÓ DEUS e UM SÓ MEDIADOR entre Deus e os homens, CRISTO JESUS, homem, o qual a si mesmo SE DEU em resgate por todos: testemunho que se deve prestar em tempos oportunos” (1Tm 2 5).

“A SEARA É GRANDE, MAS POUCOS SÃO OS TRABALHADORES” (Mt 9 37), temos que fazer a Obra que o Mestre nos designou a fazer, temos que fazer discípulos/ensinar (Mt 28 19), temos que pregar (Mc 16 15), temos que testemunhar até aos confins da terra (At 1 8), pois é a vontade de Deus “que NENHUM PEREÇA, senão que TODOS cheguem ao arrependimento” (2Pe 3. 9b).

Não contados os cristãos nominais, há cerca de 5 bilhões de criaturas de Deus que, ainda, não conhecem o Senhor Jesus, único, suficiente e eterno Salvador e Senhor de nossas almas!

Vamos [ou não] alertá-los do risco de uma morte eternamente distante de Deus? Vamos [ou não] avisá-los que há um só Salvador e que Ele está de braços abertos para nós?

“Se não avisarmos, ao que ainda não é do Senhor Jesus, para salvar-lhe a vida, ele morrerá na sua iniquidade, mas o seu sangue nos será cobrado; mas se o avisarmos e ele não se converter, ele morrerá na sua iniquidade, mas nós que o avisamos teremos as nossas almas salvas” [Ez 3 18-19].

Mas essa ação deve e tem que ser feita POR AMOR ao próximo e não visando o particular interesse de nos salvarmos; “Nisto conhecemos o amor: que Cristo deu a sua vida por nós; e devemos dar nossa vida pelos irmãos” (1Jo 3 16). 

É hora de despertarmos do sono (Rm.13 11); e mãos no arado!

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Fonte:http://www.ultimato.com.br/comunidade-conteudo/a-humanidade-a-caminho-do-abismo

Ativismo no Reino de Deus

17.02.2015
Do portal da IGREJA VERBO DA VIDA, 23.10.14
Por Luana Mayara

BLOG LUANA TOPO
Você já se sentiu sem rumo? Envolvido com tantas atividades no Reino, servindo com excelência, mas, com uma sensação de vazio? Você não é único, qualquer cristão está sujeito a passar por essas situações, isso acontece quando há uma inversão de valores, o fazer torna-se mais importante de que ser.
Ocorre quando o ativismo no Reino de Deus ocupa o lugar da comunhão,e da identificação com as realidades da nova criação. Não resta dúvida que é uma atitude nobre estar envolvido com as atividades da igreja, alguns de nós fomos chamados para viver integralmente para o ministério, no entanto, não podemos esquecer que o mais importante é ser filho e ter comunhão com o Deus vivo.
Quando Deus criou a humanidade, o primeiro benefício que eles receberam foi uma identidade“façamos o homem a nossa imagem e semelhança”, em seguida receberam responsabilidades “tenha ele domínio sobre a terra, fecundai-vos e multiplicai-vos”. Ao recebermos Jesus como Senhor das nossas vidas, o primeiro benefício que ganhamos é a identidade restaurada, “Se alguém está Cristo é nova criatura”, e depois recebemos responsabilidades, “e Ele nos deu o ministério da reconciliação”.  (Gênesis 1.26-28; II Coríntios 5.17,18).
O ministério da reconciliação envolve também as nossas atividades no reino, uma vez que, se fizermos a nossa parte, o reino será expandido e mais pessoas serão alcançadas. Mas, perceba que Deus primeiro estabeleceu a identidade do ser humano, e depois lhe deu um destino. Ser veio antes de fazer algo. E ser é se identificar com Cristo e ter comunhão Ele, e fazer é cumprir com o seu propósito para as nossas vidas.
Às vezes perdemos o rumo por não andar nas realidades de quem somos em Cristo, e numa intensa comunhão com o Senhor da obra. O ativismo no Reino de Deus tem ocupado o lugar da nossa comunhão, e por isso temos uma sensação de vazio. Eu não estou sendo contra você ser envolvido em inúmeras atividades, mas, quero que você responda para si os seguintes questionamentos: “Porque você está envolvido? Para agradar a Deus ou aos homens? Ou Você estar envolvido porque sabe quem é Cristo, e guiado pelo espírito assumiu compromissos?”
A resposta a esses questionamentos é como um termômetro, que revela a real temperatura das nossas vidas. Afinal de contas, Deus não quer ver ninguém estressado, ou que só sente prazer se estiver mecanicamente envolvido no Reino, desejando unicamente as recompensas, e não em agradar aquele que o comissionou.
Lembremos-nos da história clássica de Marta e Maria. A intenção de Marta era correta, oferecer uma boa hospitalidade a Jesus, mas, Ele a repreendeu, pois o que realmente era prioridade é que ela desfrutasse de sua companhia, assim como sua irmã Maria que “quedava-se assentada aos pés do Senhor a ouvir-lhe os ensinamentos”.
E o que Jesus disse a Marta, resume tudo o que estamos conversando: “Marta andas inquieta e te preocupas com muitos coisas, mas, pouco é necessário ou mesmo uma só coisa, Maria escolheu a boa parte e essa não lhe será tirada!” (Lucas 10.38-42). A vontade do Senhor é que nós tenhamos a disposição de servo que Marta teve, mas, não abramos mão da boa parte assim como Maria, que escolheu ouvir os ensinamentos de Cristo.
Perdemos o rumo quando priorizamos o fazer em detrimento do ser, o servir em lugar da comunhão. Graças a Deus, que podemos voltar para o caminho certo, atentando para quem somos em Cristo e priorizando nossa vida de oração, e meditação na palavra. E nesse lugar descobrimos o nosso destino, saberemos pelo espírito o que realmente devemos fazer no Reino de Deus. Ouça essa canção “Nasci de Ti Senhor” de Eliezer Rodrigues, creio que você será grandemente abençoado.
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Fonte:http://verbodavida.org.br/blogs-gerais/luana-mayara-blog/o-ativismo-no-reino-de-deus/

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015

O que o cristianismo oferece?

16.02.2015
Do portal ULTIMATO ON LINE, 13.02.15
Por C.S.Lewis

sexta-feira
Agora, tudo o que o cristianismo oferece resume-se a isso: se deixarmos Deus agir, poderemos compartilhar da vida de Cristo.
Se assim fizermos, estaremos compartilhando uma vida que foi gerada, não criada, que sempre existiu e continuará a existir. Cristo é o Filho de Deus. Se compartilharmos esse tipo de vida, também nos tornaremos filhos de Deus. Devemos amar o Pai da mesma forma como o Filho o ama, e o Espírito Santo estará em nós.
Cristo veio a este mundo e se tornou homem a fim de dar para todas as pessoas o tipo de vida que ele mesmo possui — por meio do que eu chamo de “bom contágio”. Todo cristão deve tornar-se um pequeno Cristo. O propósito de se tornar um cristão não é nada mais do que isso.
>> Retirado de Um Ano com C. S. Lewis, Editora Ultimato.
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Fonte:http://ultimato.com.br/sites/devocional-diaria/2015/02/13/autor/c-s-lewis/o-que-o-cristianismo-oferece-2/