Pesquisar este blog

quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

Corações podem mudar

08.01.2014
Do blog ESTUDOS DA BÍBLIA
Por  Paul Earnhart

Conforme Buttrick observou: "Nenhuma parábola pode ser comprimida numa conclusão rigorosa. Há um ponto onde termina a analogia". O solo da natureza não é completamente paralelo ao "solo" do coração. O solo natural não tem poder para alterar sua condição, mas o coração pode mudar. Felizmente, corações duros, rasos e apinhados podem se tornar honestos e bons (Atos 8:22-23; Tiago 4:8). E, infelizmente, corações honestos e bons podem tornar-se duros, rasos e divididos (Hebreus 3:12-13). Precisamos ser muito ponderados com os últimos. Pelos primeiros podemos ser grandemente confortados, tanto como ouvintes como mestres do evangelho. O evangelho do reino é um apelo aos corações para mudar (Atos 3:19). O que temos sido não determina o que podemos ser. Pecadores precisam receber a graça de Deus com segurança, e cristãos precisam pregá-la com esperança. 

Corações que rejeitam hoje o evangelho não são, necessariamente causas perdidas. A palavra de Deus não germina em alguns corações tão rápido como em outros. Precisamos, portanto, aprender como regar paciente e amorosamente o que plantamos, e não ser como a garotinha que continuou cavando a sementeira do jardim para ver se alguma coisa estava acontecendo.

O coração da mulher que Jesus encontrou em Sicar da Samaria é quase um padrão completo de todos os corações da parábola do Semeador. Primeiro, ela era dura e suspicaz, "porque os judeus não se dão com os samaritanos" (João 4:9). Ela tinha pouco senso crítico de sua própria vacuidade espiritual. Mas, como tinha vindo buscar água, seu coração se entreabriu quando Jesus falou da água viva que mataria a sede dela para sempre. "Senhor, dá-me dessa água para que eu não mais tenha sede, nem precise vir aqui buscá-la" (João 4:15). 

O Senhor então lavrou um profundo sulco no coração dela pedindo-lhe para chamar seu esposo, assim recordando-lhe a impiedade de sua vida: cinco esposos, e agora amasiada com um homem. Ela é tocada, mas seu coração está apinhado. Em vez de enfrentar sua necessidade espiritual imediatamente, ela queria ter uma discussão teológica sobre onde os homens deveriam adorar, se em Jerusalém ou no Monte Gerazim. Ao tempo em que Jesus terminou de ensinar-lhe o que significava adorar verdadeiramente a Deus, ela estava profundamente presa. "Eu sei, respondeu a mulher, que há de vir o Messias.... quando ele vier, nos anunciará todas as coisas"(João 4:25). "Disse-lhe Jesus: Eu o sou, eu que falo contigo"

E a semente foi para casa profunda e seguramente no coração que tinha agora se tornado absolutamente honesto. "Muitos samaritanos daquela cidade creram nele, em virtude do testemunho da mulher, que anunciara: Ele me disse tudo quanto tenho feito" (João 4:39). Ela tinha estado ouvindo as coisas dolorosas que ele lhe tinha dito a respeito dela, e ouvindo bem. Ela tinha entendido o que um verdadeiro adorador de Deus era, e que até ela poderia ser. Isso mudou-a completamente e, como tinha de ser, enviou-a a dizer a todos que a pudessem ouvir como tinha acontecido e porque. De cada coração verdadeiro sai muito fruto, e que fruto este coração desta antes dura e pecaminosa mulher, agora sincera, produziu!

Mas qual é o significado dos diferentes rendimentos da terra boa mencionados em Mateus e Marcos, " ... e produz a cem, a sessenta e a trinta por um" (Mateus 13:23). Isto sugere diferentes graus de fidelidade ou consagração? Parece altamente improvável. O coração da boa terra é absolutamente singelo, em contraste com o coração raso do solo pedregoso e do coração apinhado do solo espinhoso. O que é mais provável é que esta seja um paralelo à parábola dos talentos (Lucas 19:16-19). A responsabilidade vem a nós no reino de acordo com nossa capacidade. O fruto produzido pode variar, porém não a consagração do coração. Certamente o Senhor nos julgará por nossas oportunidades e capacidades, mas um coração puro e singelo é a única coisa que não é negociável.

E então, finalmente, a pergunta mais óbvia para aqueles que encaram seriamente as parábolas. O que aprendi sobre mim mesmo? Qual dos solos descreve minha atitude para com o Senhor e sua palavra? Meu compromisso com Cristo é instável, cheio de capricho e emoção? Ele luta pela vida com a competição de incontáveis interesses de uma vida apinhada? E se a resposta for inquietante, qual decisão tomei para mudar?
****

O reino do céu: o semeador lançando a semente

08.01.2014
Do blog ESTUDO DA BÍBLIA
Por Paul Earnhart

[Há relatos da primeira série de parábolas de Jesus em Mateus 13, Marcos 4 e Lucas 8. Quatro delas, provavelmente cinco, o Senhor dirige à multidão (Mateus 13:34): O Semeador, O Joio, A Semente de Mostarda, o Fermento, e uma que só Marcos registra, A Semente Crescendo Sem Ser Observada (Marcos 4:36-39). As restantes são contadas só aos discípulos (Mateus 13:36-53).]

"Eis que o semeador saiu a semear..." (Mateus 13:3). Era um  modo incomum do Senhor abrir um discurso sobre as  maravilhas do reino do céu. Poderia qualquer coisa ser mais laboriosa e ordinária do que um semeador e sua semente? Como poderia algo tão sem imaginação sugerir as glórias do domínio do céu? Sua metáfora era tranqüila. A vinda do reino do Messias seria certamente explosiva, arrasadora, cataclísmica. Não, disse Jesus, seria mais como um semeador semeando seu campo, e muita da sua semente dando em nada. Tudo dependeria do solo.

É bem possível que fosse no início da primavera quando Jesus tomou assento na proa de um barco de pesca na praia ocidental do Mar da Galiléia, e ensinou sua notável parábola. Ele logo estaria na praia oriental, alimentando uma multidão de pessoas com uns poucos pães e peixes (Mateus 14:13-21), e a festa da Páscoa "estava próxima" (João 6:4). Os campos que rodeavam Genesaré teriam sido semeados apenas uns poucos meses antes (janeiro, fevereiro). O cheiro deles deveria estar no ar e não haveria um homem nas multidões de ouvintes que não soubesse o peso de um saco de semente e a sensação do solo recém-arado. Era uma terra para plantadores e proprietários, um lugar para cultivar coisas, e a parábola da semente e dos solos não poderia ter encontrado uma audiência mais entendida.
A luz do início da primavera teria refletido como era jovem o mestre, e talvez como era comum a sua aparência. Nos seus olhos, a despeito das entusiásticas multidões que se comprimiam sobre ele, pode bem ter havido uma ponta de tristeza. Eles entendiam tão pouco agora, e a maioria jamais entenderia o evangelho do seu reino. E, contudo, alguns veriam. Alguns sempre veriam. E esta era a mensagem de sua história.

O povo que se tinha comprimido em volta para ouvir, naquele dia teria parecido de comum acordo às pessoas de menos discernimento. Tivéssemos nós podido juntar-nos a eles e dar uma olhada de perto, teríamos descoberto as diferenças. Alguns estavam sem dúvida escutando embevecidos, esforçando-se sinceramente para pegar cada palavra. Outros teriam sido vistos cabeceando em entusiasmo distraído, envolvidos pelo momento e a multidão. Ainda outros teriam estado ouvindo distraidamente, escutando e concordando, mas não dando atenção total à mensagem. E os escribas e fariseus — eles também estariam ouvindo — não para escutar, naturalmente, mas para achar os defeitos e salientá-los.

Saberia Jesus os pensamentos que estavam por trás dessas faces? Saberia ele os preconceitos, as escusas justificativas, as idéias que estavam forçando e infiltrando em cada palavra que ele falava? Veria ele as grades de proteção com que defendemos nossos corações de sua verdade? Certamente que sim. E nos adverte como os advertia, "Quem tem ouvidos, ouça"(Mateus 13:9).

o semear, uma parte caiu à beira do caminho, e, vindo as  aves, a comeram" (13:4). Quanto à disposição desta semente   que caiu na beira do caminho, Lucas acrescenta, "foi pisada"(Lucas 8:5).

Os campos da Palestina eram pequenos e irregulares, marginados por caminhos estreitos endurecidos pelo perpétuo pisoteio. E freqüentemente, quando o plantador espalhava sua semente sobre o solo recém-arado com largos lances de sua mão, alguma cairia e dançaria sobre a superfície dura, resistente, da "beira do caminho" onde todo o seu rico potencial por fim se tornava alimento para as aves.

O solo impenetrável, na história de Jesus, representa os ouvintes cujos corações estão endurecidos pela obstinação e o orgulho, corações que se tornaram a estrada de mil tempestuosas paixões, corações que em seu consciente compromisso com o mal não podem suportar a dor da honestidade. Pensamos imediatamente nos fariseus, e eles certamente estavam no quadro. Seus preconceitos arrogantes, egoístas sobre o reino de Deus, seus sonhos de esplendor e poder carnal, tornavam impossível para eles ver Jesus como o Messias ou escutar suas palavras como as de Deus. Hoje em dia, muitos seguem na trilha deles, tão cheios de uma caricatura moderna de Jesus que não podem ver o verdadeiro Cristo nem escutar suas palavras reais.

Mas de onde veio esta resistência de aço ao evangelho do reino de Deus? O que é que faz com que as pessoas, mesmo pessoas religiosas, se tornem tão duras contra este gracioso convite? Esta rigidez pétrea começa a se formar na primeira vez que aprendemos a viver facilmente com o que sabemos ser errado. Escutar cada nova verdade depende da prática da verdade que já conhecemos. Como John Ruskin observou certa vez, cada dever que omitimos obscurecerá alguma outra verdade que poderíamos ter conhecido. Portanto, em nossa aversão a escutar novamente a verdade familiar que não temos aplicado, fechamos nossos olhos e ouvidos à verdade que ainda precisamos desesperadamente conhecer.
****

"O que a Bíblia diz sobre o sofrimento?"

08.01.2014
Do portal GOT QUESTIONS


Resposta: De todos os desafios jogados ao Cristianismo em tempos modernos, talvez o mais difícil seja explicar o problema do sofrimento. Como pode um Deus amoroso permitir que o sofrimento continue no mundo que Ele criou? Para aqueles que têm passado por grande sofrimento, isto é muito mais do que uma questão filosófica, mas uma questão profunda, pessoal e emocional. Como é que a Bíblia trata desta questão? A Bíblia nos dá alguns exemplos de sofrimento e alguns indicadores sobre a forma de lidar com isso?

A Bíblia é assustadoramente realista quando se dirige ao problema do sofrimento. Por um lado, a Bíblia dedica um livro inteiro a como lidar com o problema. Este livro se trata de um homem chamado Jó e começa com uma cena no céu que fornece ao leitor um pano de fundo ao seu sofrimento. Jó sofre porque Deus debateu com Satanás, mas até onde sabemos, Jó e seus amigos nunca estavam cientes disso. Portanto, não é surpreendente que todos eles tenham tido tanta dificuldade para explicar o sofrimento de Jó de um ponto de vista ignorante, até que Jó finalmente descansa na fidelidade de Deus e na esperança de Sua redenção. Nem Jó nem seus amigos compreenderam naquele momento as razões para o seu sofrimento. Na verdade, quando Jó é finalmente confrontado pelo Senhor, ele fica em silêncio. A resposta silenciosa de Jó não banaliza de qualquer maneira a dor e perda tão intensas que suportou tão pacientemente. Em vez disso, ela ressalta a importância de confiar nos propósitos de Deus em meio ao sofrimento, mesmo quando não sabemos o que esses propósitos são. O sofrimento, como todas as outras experiências humanas, é dirigido pela sabedoria soberana de Deus. No final, aprendemos que talvez nunca saberemos o motivo específico para o nosso sofrimento, mas temos de confiar em nosso Deus soberano. Essa é a verdadeira resposta ao sofrimento.

Um outro exemplo de sofrimento na Bíblia é a história de José no livro de Gênesis. José foi vendido como escravo por seus próprios irmãos. No Egito, ele foi indiciado por falsas acusações e jogado na prisão. Como resultado do sofrimento e perseverança de José, com a graça e o poder de Deus, José é mais tarde promovido a governador do Egito, segundo apenas para o próprio Faraó. Ele se encontra em uma posição para fazer provisão para as nações do mundo durante um período de fome, incluindo sua própria família e os irmãos que o venderam como escravo! A mensagem desta história é resumida na resposta de José aos seus irmãos em Gênesis 50:19-21: "Não temais; acaso, estou eu em lugar de Deus? Vós, na verdade, intentastes o mal contra mim; porém Deus o tornou em bem, para fazer, como vedes agora, que se conserve muita gente em vida. Não temais, pois; eu vos sustentarei a vós outros e a vossos filhos. Assim, os consolou e lhes falou ao coração."

Romanos 8:28 contém algumas palavras de conforto para aqueles que passam por dificuldades e sofrimento: "Sabemos que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito." Em Sua providência, Deus orquestra todos os eventos em nossas vidas - até mesmo o sofrimento, tentação e pecado - para realizarem o nosso bem tanto temporal quanto eterno.

O salmista Davi suportou muito sofrimento em seu tempo, e isso se reflete em muitos dos seus poemas coletados no livro de Salmos. No Salmo 22, ouvimos a angústia de Davi: "Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste? Por que se acham longe de minha salvação as palavras de meu bramido? Deus meu, clamo de dia, e não me respondes; também de noite, porém não tenho sossego. Contudo, tu és santo, entronizado entre os louvores de Israel. Nossos pais confiaram em ti; confiaram, e os livraste. A ti clamaram e se livraram; confiaram em ti e não foram confundidos. Mas eu sou verme e não homem; opróbrio dos homens e desprezado do povo. Todos os que me veem zombam de mim; afrouxam os lábios e meneiam a cabeça:Confiou no SENHOR! Livre-o ele; salve-o, pois nele tem prazer."

Continua a ser um mistério para Davi por que Deus não intervém e acaba com o seu sofrimento e dor. Ele vê Deus como entronizado e Santo, o louvor de Israel. Deus vive no céu, onde tudo é bom, onde não há choro nem medo, nem fome e nem ódio. O que Deus sabe de tudo o que o ser humano suporta? Davi continua a queixar-se: "Cães me cercam; uma súcia de malfeitores me rodeia; traspassaram-me as mãos e os pés. Posso contar todos os meus ossos; eles me estão olhando e encarando em mim. Repartem entre si as minhas vestes e sobre a minha túnica deitam sortes."

Deus respondeu a Davi? Sim, muitos séculos depois, Davi recebeu a sua resposta. Cerca de um milênio depois, um descendente de Davi, Jesus, foi morto em uma colina chamada Calvário. Na cruz, Jesus suportou o sofrimento e a vergonha do seu antepassado. As mãos e pés de Cristo foram perfurados. As vestes de Cristo foram divididas entre seus inimigos. Cristo foi observado e ridicularizado. De fato, Cristo pronunciou as mesmas palavras com as quais Davi começa este salmo: "Meu Deus, meu Deus, por que me desamparaste?" - identificando-se assim com o sofrimento de Davi.

Cristo, o Filho eterno de Deus, em quem a plenitude de Deus habita, viveu na terra como um ser humano e sofreu fome, sede, tentação, vergonha, perseguição, nudez, luto, traição, zombaria, injustiça e morte. Portanto, Ele está em uma posição de cumprir o desejo de Jó: "Não há entre nós árbitro que ponha a mão sobre nós ambos. Tire ele a sua vara de cima de mim, e não me amedronte o seu terror; então, falarei sem o temer; do contrário, não estaria em mim" (Jó 9:33-35).

O teísmo cristão é, na verdade, a única cosmovisão que pode consistentemente explicar o problema do mal e do sofrimento. Os cristãos servem a um Deus que viveu na terra e sofreu trauma, tentação, luto, tortura, fome, sede, perseguição e até mesmo execução. A cruz de Cristo pode ser considerada a manifestação final da justiça de Deus. Quando perguntado o quanto Deus se preocupa com o problema do mal e do sofrimento, o cristão pode apontar para a cruz e dizer: "Tanto assim." Cristo sofreu a rejeição de Deus, dizendo: "Meu Deus, Meu Deus, por que me abandonaste?" Ele experimentou o mesmo sofrimento pelo qual muitas pessoas passam hoje, as quais se sentem isoladas do favor e amor de Deus.

*****

segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

ANO NOVO: Antes, agora e depois

06.01.2014
Do portal ULTIMATO ON LINE, 31.12.13
Por Equipe Editorial Web


No dia em que seu pai engravidou sua mãe, você entrou no tempo. Só a morte vai tirá-lo do tempo. A ele você está aprisionado.

O tempo divide-se em três partes distintas: passado, presente e futuro. O menor de todos é o presente. Não dura nada, é como “um breve pensamento” (Sl 90.9). É aquela ínfima porção de tempo recolhida do futuro e imediatamente empurrada para o passado. Curiosamente é nesse curtíssimo período que você constrói a sua vida. Você não pode antecipar nem fazer o tempo voltar.

O futuro é cada vez menor e o passado cada vez maior. Dependendo não necessariamente da sua idade atual, mas do número de anos de vida que a Providência vai lhe dar, o futuro pode estar quase no fim e o passado com a carga máxima.

Passado, presente e futuro – que solenidade! Ontem, hoje e amanhã – que responsabilidade! Outrora, agora e depois – que desafio! Daí a oração de Moisés: “Ensina-nos a contar os nossos dias, para que alcancemos coração sábio” (Sl 90.12).

No dia do rompimento do fio de prata (Ec 12.6), você ficará livre do tempo e entrará imediatamente para a eternidade, que pode ser uma eternidade com Deus e uma eternidade sem Deus. A escolha é para hoje!

Ultimato deseja que você aproveite bem o tempo que se chama “hoje”.

Feliz 2014!

Equipe Ultimato

Leia mais


*****

JOÃO ROBERTO: Em movimento

06.01.2014
Do portal VERBO DA VIDA, 17.12.13
Por João Roberto

“Todo aquele, pois, que escuta estas minhas palavras, e as pratica, assemelhá-lo-ei ao homem prudente, que edificou a sua casa sobre a rocha. E desceu a chuva, e correram rios, e assopraram ventos, e combateram aquela casa, e não caiu, porque estava edificada sobre a rocha. E aquele que ouve estas minhas palavras, e não as cumpre, compará-lo-ei ao homem insensato, que edificou a sua casa sobre a areia. E desceu a chuva, e correram rios, e assopraram ventos, e combateram aquela casa, e caiu, e foi grande a sua queda” (Mateus 7.24-28)
Desde o Éden, Deus deu o livre arbítrio ao homem. Deus não nos manipula e nem quer que sejamos robôs dEle. Há uma beleza no livre arbítrio. Em Deuteronômio 30, Ele disse: “Diante de ti está a vida e a morte, a bênção e a maldição, escolhe pois a vida para que vivas”. A escolha é nossa, mas Deus fez questão de deixar bem clara a sua vontade: “Escolhe pois a vida”. Ele quer o melhor para nós, mas desfrutar disto depende das nossas escolhas.
Se você não se consagrar ao plano de Deus para a sua vida a ponto de seguir as instruções e praticar a Palavra dEle, Jesus disse que você cairá quando se descerem as chuvas, correrem os rios e soprarem os ventos. Você pode repreender isto, amarrar, bater três vezes na madeira isolando, mas não tem jeito, desobediência aos princípios gera queda. Não é Deus que lhe derruba, você cai por não ter se firmado na rocha que Ele é.
Há um vídeo circulando na internet de um homem que, mesmo sem os braços e sem as pernas, decidiu ser um sucesso. Há vários assim, capazes de fazer muitos ficarem com inveja. Eles decidiram não se vê como deficientes e romper limites.
Faça as escolhas certas, decida viver a vontade de Deus e seja um sucesso. Há muitos cristãos que não estão fazendo nada para se aperfeiçoar na área em que ainda estão pendentes. Conheço vários casais que estavam com problemas, mas resolveram pedir ajuda, passaram a ler bons livros, estudar a Palavra de Deus sobre o assunto e mudaram alguns hábitos. Hoje, pregam sobre família e são referências na nossa igreja.
Infelizmente, muitos estão “doentes” em algumas áreas, mas pensam que podem se auto medicar. Não buscam orientação dos líderes ou de pessoas mais maduras e tampouco se esforçam para tomar o remédio: se encher da Palavra de Deus, do que Deus diz sobre aquela área.
Não seja preguiçoso. “O preguiçoso diz: Tem um leão na rua” e por isso fica em casa (Pv. 22.13). Deixe de dar desculpas. Saia da inércia, faça alguma coisa e agrade Deus.
Se você retirar água de um rio com uma bacia e deixar a bacia na margem, o que acontecerá com aquela água? “Apodrecerá”. Água precisa está em movimento. Por isso os aquários precisam daquela bombinha, para movimentar a água, ter oxigênio e manter a vida ali. Muitos estão morrendo espiritualmente porque não estão em movimento.
Faça algo por terceiros. Abençoe pessoas, sirva. Eu cresci em uma igreja que ensinava bastante: “Dê de graça o que de graça recebeu”. Eu era tímido, mas uma pessoa tímida só precisa de um aperto. Alguém tímido caindo em um precipício ou se afogando e continuar tímido? Não! Ele grita: “Socorro! Me ajudem!”. Eu passei a romper limites, evangelizar, ajudar pessoas, servir, dando de graça o que de graça eu tinha recebido.
Deus não quer que a gente viva somente para se dar bem, mas para fazer o bem.
Estamos no ministério, servindo a Deus e isso para mim não é um peso, mas um privilégio. Ministério é trabalho e sei que vocês sabem disso, mas é prazeroso, porque você  entende com quem está ligado. Agradar aquele que nos alistou deve ser a nossa meta diária. Mas ainda podemos fazer melhor do que temos feito e mudar muitas coisas em nós.
Muitas coisas de Deus estão limitadas, mas por falha nossa e uma dessas áreas são os nossos relacionamentos. Devemos preferir em honra uns aos outros, e isso significa ter a disposição de sofrer o dano em favor do outro.
A Bíblia fala em diligência e diligência cada vez maior. A obra de Deus envolve pessoas. Uma advertência aos que atuam ministerialmente em tempo integral: Não confunda o que você faz com a sua comunhão com Deus. Uma coisa é o que a gente faz outra coisa é a nossa comunhão com Deus. Quando você experimenta a comunhão com Deus, você fica viciado.
Muitas vezes, estamos disponíveis a Deus apenas em um momento, mas Ele quer constância. Ajuste sua vida e faça o bem com a atitude correta. Ainda não chegamos a 50 % do que Deus espera de nós em maturidade. Não se acomode, pois não alcançamos a totalidade daquilo que Deus tem para nós. A nossa satisfação deve ser agradar aquele que nos alistou.
Precisamos andar com essa consciência: “Senhor, está precisando de alguma coisa?”. Ele pode lhe mandar na rua chamada Direita e você precisa estar sensível para obedecer.
*****

Jesus (e não Nietzsche) para estressados!

06.01.2014
Do blog UNIÃO DE BLOGUEIROS EVANGÉLICOS, 23.11.13
Por Valmir Nascimento
Slide1
Uma filosofia que parte do caos não pode oferecer esperança a ninguém, mas somente desespero e ceticismo.
Uma grande ironia. É o que posso dizer do livro Nietzsche para estressados (Sextante), escrito por Allan Percy. A obra – assumidamente de autoajuda – diz reunir 99 máximas do filósofo alemão e sua aplicação a várias situações do dia a dia, e é indicado – segundo afirma – para pessoas que procuram inspiração para combater as angústias e os medos dos dias de hoje, tanto na vida pessoal quanto pro?ssional.
Colocar Nietzsche ao lado de autores de autoajuda é uma nova estratégia da assim chamada filosofia terapêutica (ou filosofia clínica), que se popularizou principalmente a partir do livro Mais Platão, Menos Prozac, de Lou Marinoff.
Mas por que afirmo que Nietzsche para estressados é uma grande ironia? Muito simples: Sua vida e obra falam por si. A mulher que amou casou-se com seu amigo. Aposentou-se prematuramente. Sozinho e frustrado por suas obras não alcançarem a acolhida desejada, foi vítima de seus primeiros acessos de loucura em 1889, quando morava em Turim e estava praticamente cego. Após longas temporadas internado em clínicas da Basileia e de Jena, Nietzsche passaria o ?m da vida na casa da mãe, que cuidou dele até morrer, deixando-o ao encargo da irmã. Nietzsche faleceu em 1900.
Convenhamos. A vida de Nietzsche não dá conforto algum para pessoas estressadas. O caos e a tristeza ditaram a sua existência. Mas a questão não é essa, afinal o sofrimento pode levar à esperança (Rm 5.3-5). O problema é que nada na filosofia de Nietzsche poderia conduzir ao propósito da vida e ao conforto psicológico e espiritual. Muito ao contrário, sua crítica à moralidade cristã e a sua filosofia niilista (ausência de sentido) não conseguem erigir uma visão de mundo capaz de fornecer às pessoas propósito e esperança.
É realmente irônico que o primeiro capítulo do livro de Allan Percy seja: Quem tem uma razão de viver é capaz de suportar qualquer coisa. Mais irônico ainda é a afirmação de que “Nietzsche destaca a importância de se buscar uma “razão de viver”. Quando nossa vida se torna plena de sentido, de uma hora para outra os esforços já não são cansativos, e sim passos necessários em direção à meta que estabelecemos”.
Uma cosmovisão niilista não pode produzir sentido e propósito de vida para as pessoas. Por isso, Nietzsche para estressados é uma contradição em termos, pois uma filosofia que parte do caos não pode oferecer esperança a ninguém, mas somente desespero e ceticismo. Se a nossa existência não tem nenhum propósito, logo a vida não tem sentido. Se a vida não tem sentido, resta somente um mundo vazio e desprovido de significado, onde impera a desordem.
Por essa razão, Ravi Zacharias escreve:
“Quando alguém tenta viver sem Deus, as respostas à moralidade, à esperança e ao sentido da vida o enviam ao seu próprio mundo para moldar para si uma resposta individualizada. Viver sem Deus significa elevar-se com a ajuda de seus próprios instrumentos metafísicos, seja qual for os meios escolhidos…. Pode então o homem viver sem Deus? Claro que pode, no sentido físico. Pode viver sem Deus de maneira racional? A resposta é: Não!; porque tal pessoa é compelida a negar a lei moral, a abandonar a esperança, a privar-se do significado e a arriscar-se a não se recuperar, se estiver errada. A vida já oferece muita evidência do contrário. Fora do Cristo não há lei, não há esperança e não há sentido. Você, e só você, é aquele que vai determinar e definir estes elementos essenciais da vida; e você e só você, é o arquiteto da sua própria lei moral; você e só você, idealiza sentido para a sua vida; você, e só você, arrisca tudo o que tem baseado numa esperança que você imagina” .
A perspectiva cristã, tendo como fundamento o ato criativo e proposital de Deus, diz que a vida tem sentido e por isso há esperança (Hb 10.23), a qual está ancorada em Jesus Cristo (Hb 3.6; 6.19), “porque nele foram criadas todas as coisas que há nos céus e na terra, visíveis e invisíveis, sejam tronos, sejam dominações, sejam principados, sejam potestades. Tudo foi criado por ele e para ele” (Cl 1.16).
Nesse sentido, vale lembrar o hino cristão:
Porque Ele vive, posso crer no amanhã.
Porque Ele vive, temor não há.
Mas eu bem sei, eu sei, que a minha vida
Está nas mãos da meu Jesus, que vivo está.
Por isso, podemos indicar seguramente:
Jesus para estressados: “Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei”. (Mateus 11:28)
Jesus para perdidos: “Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim”. (João 14:6)
Jesus para desanimados: “Jesus, porém, lhes falou logo, dizendo: Tende bom ânimo, sou eu, não temais”. (Mateus 14:27)
Jesus para ansiosos: “Não andeis cuidadosos quanto à vossa vida, pelo que haveis de comer ou pelo que haveis de beber; nem quanto ao vosso corpo, pelo que haveis de vestir. Não é a vida mais do que o mantimento, e o corpo mais do que o vestuário?”. (Mateus 6:25)
Jesus para medrosos: “Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em mim”. (João 14:1)
Jesus para impacientes: “Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não vo-la dou como o mundo a dá. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize”. (João 14:27)
Enfim, Jesus para humanos e imperfeitos!
*****
Fonte:http://www.ubeblogs.net/2013/11/jesus-e-nao-nietzsche-para-estressados.html

As Condições para o Perdão

06.01.2014
Do blog ESTUDOS DA BÍBLIA
Por  Earl Kimbrough


O mundo trata o pecado levianamente.  Não entende o quanto  fere a Deus, nem percebe o castigo enorme que acarreta para o homem.  O desejo, com a ajuda do mal, incita o homem a violar a lei de Deus e morrer espiritualmente.  "Então, a cobiça, depois de haver concebido, dá à luz o pecado; e o pecado, uma vez consumado, gera a morte" (Tiago 1:15).  O fim é a destruição eterna.

Paulo, fazendo uso de seu estado irregenerado para descrever o pecador no momento que percebe a sua condição de perdido, exclama com tristeza:  "Desventurado homem que sou!  Quem me livrará do corpo desta morte?" (Romanos 7:24).  Ele manifesta o estado desesperado da aterradora escravidão do pecado.  Ele sente as suas cadeias e anseia a libertação, mas não vê como pode ser salvo.  Então chega o evangelho com esperança.  Há um Salvador!  Exultando com a descoberta, responde com alegria à sua pergunta:  "Graças a Deus por Jesus Cristo, nosso Senhor".  Deus dá-lhe a vitória através do seu Filho (1 Coríntios 15:57).  Não é de admirar que os peregrinos redimidos no céu louvem tal Redentor (Apocalipse 5:9).

Mas, quando enxerga a saída, seus pensamentos de novo se voltam para o seu interior.  Quem é ele para atrair a atenção de Deus para o seu estado miserável?  Que há nele para estimular uma graça tão abundante como essa?  Como alguém como ele jamais pode merecer uma misericórdia tão infinita?  Certamente ele não pode fazer nada digno de libertação.  Se obedecer a cada ordem, ainda assim seria um servo inútil (Lucas 17:10).  Mas Deus vê no homem algo que vale a pena salvar.  Portanto, ele "deseja que todos os homens sejam salvos e cheguem ao pleno conhecimento da verdade" (1 Timóteo 2:4).  Seu amor pela raça pecaminosa de Adão é tão grande que ele estava disposto a pagar um alto preço para libertar os cativos (João 3:16).

Os teólogos têm focalizado tanto na profundeza do pecado do homem e na abundância da graça de Deus que perderam de vista o papel que o homem desempenha na sua salvação.  Levaram milhares a crer no perdão incondicional.  Forjaram um conflito entre a salvação pela graça e o perdão condicional como se um anulasse o outro.  Ao mesmo tempo, os pregadores da "antiga ordem", no zelo por restaurar as veredas antigas, nem sempre tiveram o cuidado de pesá-las na balança da graça divina.  Somos salvos "pela graça . . . mediante a fé" (Efésios 2:8).  Ninguém nega o caráter essencial da graça, mas a devida atenção nem sempre é dispensada ao seu papel no perdão.

Quando Israel se viu preso entre o exército de Faraó e o mar Vermelho, Moisés lhe tranqüilizou dizendo:  "Não temais, aquietai-vos e vede o livramento do Senhor que, hoje, vos fará" (Êxodo 14:13).  Quem não consegue ver a graça de Deus ao encher Israel de esperança?  Quem não é capaz de ver o seu poder ao dividir o imenso mar?  Mas, mesmo assim, houve sem dúvida algumas condições explícitas. Israel tinha de obedecer a Deus e fazer o que ele mandava.  O povo marchou em meio aos muros de água que se formaram sem medo de que desabassem sobre todos.  A graça de Deus e a fé de Israel se uniram para efetuar a libertação (Hebreus 11:29).  "Assim, o Senhor livrou Israel, naquele dia, da mão dos egípcios" (Êxodo 14:30).

A graça de Deus em Cristo provê o único remédio para o pecado.  O evangelho de sua graça é "o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê" (Romanos 1:16).  A graça de Deus operou desde a eternidade para traçar aquele plano de salvação (Efésios 3:10-11).  Trabalhou "no passado" para desvendar aquele plano pela voz dos profetas.  Trabalhou "na plenitude dos tempos" para concretizar o plano pela morte, sepultamento, ressurreição, ascensão e coroação de Cristo.  E opera em nossos dias para perdoar os pecados do homem em resposta a uma fé obediente.

No entanto, a graça maravilhosa de Deus, que salva os pecadores, não elimina as condições desse perdão, assim como a graça maravilhosa ao salvar os israelitas não eliminou as condições de marcharem confiantes pelo mar Vermelho.  Mas quais são as condições do perdão?  Ao dar a Grande Comissão, Jesus disse:  "Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura.  Quem crer e for batizado será salvo; quem, porém, não crer será condenado" (Marcos 16:15-16).  A pessoa que não tem fé suficiente para ser batizada não tem fé suficiente para ser salva pela graça por meio da fé.  O fato de que o arrependimento é essencial para o perdão do pecador foi mostrado claramente por Cristo em Lucas 24:46-47, e Pedro em Atos 2:38.

"É no reino da graça, bem como no reino da natureza.  O céu fornece o pão, a água, os frutos, as flores; mas devemos colhê-los e desfrutá-los.  E, se não há nenhum mérito em comer o pão que o céu enviou para a nossa vida física e o nosso bem-estar, tampouco há mérito em comer o pão da vida, que desceu do céu para a nossa vida e para o nosso consolo espirituais.  Mesmo assim, é verdade que tanto na graça, como na natureza, quem come não morrerá.  Portanto, há condições para desfrutar, embora não haja condições de mérito, quer na natureza, quer na graça" (Alexander Campbell).

*****