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segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

As Condições para o Perdão

06.01.2014
Do blog ESTUDOS DA BÍBLIA
Por  Earl Kimbrough


O mundo trata o pecado levianamente.  Não entende o quanto  fere a Deus, nem percebe o castigo enorme que acarreta para o homem.  O desejo, com a ajuda do mal, incita o homem a violar a lei de Deus e morrer espiritualmente.  "Então, a cobiça, depois de haver concebido, dá à luz o pecado; e o pecado, uma vez consumado, gera a morte" (Tiago 1:15).  O fim é a destruição eterna.

Paulo, fazendo uso de seu estado irregenerado para descrever o pecador no momento que percebe a sua condição de perdido, exclama com tristeza:  "Desventurado homem que sou!  Quem me livrará do corpo desta morte?" (Romanos 7:24).  Ele manifesta o estado desesperado da aterradora escravidão do pecado.  Ele sente as suas cadeias e anseia a libertação, mas não vê como pode ser salvo.  Então chega o evangelho com esperança.  Há um Salvador!  Exultando com a descoberta, responde com alegria à sua pergunta:  "Graças a Deus por Jesus Cristo, nosso Senhor".  Deus dá-lhe a vitória através do seu Filho (1 Coríntios 15:57).  Não é de admirar que os peregrinos redimidos no céu louvem tal Redentor (Apocalipse 5:9).

Mas, quando enxerga a saída, seus pensamentos de novo se voltam para o seu interior.  Quem é ele para atrair a atenção de Deus para o seu estado miserável?  Que há nele para estimular uma graça tão abundante como essa?  Como alguém como ele jamais pode merecer uma misericórdia tão infinita?  Certamente ele não pode fazer nada digno de libertação.  Se obedecer a cada ordem, ainda assim seria um servo inútil (Lucas 17:10).  Mas Deus vê no homem algo que vale a pena salvar.  Portanto, ele "deseja que todos os homens sejam salvos e cheguem ao pleno conhecimento da verdade" (1 Timóteo 2:4).  Seu amor pela raça pecaminosa de Adão é tão grande que ele estava disposto a pagar um alto preço para libertar os cativos (João 3:16).

Os teólogos têm focalizado tanto na profundeza do pecado do homem e na abundância da graça de Deus que perderam de vista o papel que o homem desempenha na sua salvação.  Levaram milhares a crer no perdão incondicional.  Forjaram um conflito entre a salvação pela graça e o perdão condicional como se um anulasse o outro.  Ao mesmo tempo, os pregadores da "antiga ordem", no zelo por restaurar as veredas antigas, nem sempre tiveram o cuidado de pesá-las na balança da graça divina.  Somos salvos "pela graça . . . mediante a fé" (Efésios 2:8).  Ninguém nega o caráter essencial da graça, mas a devida atenção nem sempre é dispensada ao seu papel no perdão.

Quando Israel se viu preso entre o exército de Faraó e o mar Vermelho, Moisés lhe tranqüilizou dizendo:  "Não temais, aquietai-vos e vede o livramento do Senhor que, hoje, vos fará" (Êxodo 14:13).  Quem não consegue ver a graça de Deus ao encher Israel de esperança?  Quem não é capaz de ver o seu poder ao dividir o imenso mar?  Mas, mesmo assim, houve sem dúvida algumas condições explícitas. Israel tinha de obedecer a Deus e fazer o que ele mandava.  O povo marchou em meio aos muros de água que se formaram sem medo de que desabassem sobre todos.  A graça de Deus e a fé de Israel se uniram para efetuar a libertação (Hebreus 11:29).  "Assim, o Senhor livrou Israel, naquele dia, da mão dos egípcios" (Êxodo 14:30).

A graça de Deus em Cristo provê o único remédio para o pecado.  O evangelho de sua graça é "o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê" (Romanos 1:16).  A graça de Deus operou desde a eternidade para traçar aquele plano de salvação (Efésios 3:10-11).  Trabalhou "no passado" para desvendar aquele plano pela voz dos profetas.  Trabalhou "na plenitude dos tempos" para concretizar o plano pela morte, sepultamento, ressurreição, ascensão e coroação de Cristo.  E opera em nossos dias para perdoar os pecados do homem em resposta a uma fé obediente.

No entanto, a graça maravilhosa de Deus, que salva os pecadores, não elimina as condições desse perdão, assim como a graça maravilhosa ao salvar os israelitas não eliminou as condições de marcharem confiantes pelo mar Vermelho.  Mas quais são as condições do perdão?  Ao dar a Grande Comissão, Jesus disse:  "Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura.  Quem crer e for batizado será salvo; quem, porém, não crer será condenado" (Marcos 16:15-16).  A pessoa que não tem fé suficiente para ser batizada não tem fé suficiente para ser salva pela graça por meio da fé.  O fato de que o arrependimento é essencial para o perdão do pecador foi mostrado claramente por Cristo em Lucas 24:46-47, e Pedro em Atos 2:38.

"É no reino da graça, bem como no reino da natureza.  O céu fornece o pão, a água, os frutos, as flores; mas devemos colhê-los e desfrutá-los.  E, se não há nenhum mérito em comer o pão que o céu enviou para a nossa vida física e o nosso bem-estar, tampouco há mérito em comer o pão da vida, que desceu do céu para a nossa vida e para o nosso consolo espirituais.  Mesmo assim, é verdade que tanto na graça, como na natureza, quem come não morrerá.  Portanto, há condições para desfrutar, embora não haja condições de mérito, quer na natureza, quer na graça" (Alexander Campbell).

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domingo, 5 de janeiro de 2014

Os desafios na vida do novo cristão: Os perigos diante dos novos cristãos

05.01.2014
Do blog ESTUDOS DA BÍBLIA
Por Herschel E. Patton

Depois de se tornar cristão, o maior perigo que se enfrenta não é a morte acidental, a doença terminal, a falência, o casamento fracassado ou qualquer desgraça passageira. O maior perigo que um filho de Deus recém-nascido enfrenta é a perda de sua recompensa eterna (Lucas 8:13), carecendo "da glória de Deus" (Romanos 3:23), sendo privado do seu galardão por causa de enganadores (Colossenses 2:18), decaindo "da graça" (Gálatas 5:4), caindo (Hebreus 6:6), descaindo "da...própria firmeza" (2 Pedro 3:17) ou não sendo "fiel até à morte", não recebendo, portanto, "a coroa da vida" (Apocalipse 2:10).

Há muitas seduções, tentações, influências e enganadores no mundo. Mas você foi chamado para fora do mundo (1 João 2:15-16; João 15:19). Essas coisas do mundo sempre serão uma ameaça (perigo) para a sua fidelidade. Vejamos algumas dessas ameaças:

Œ O humanismo secular. Esse é um tipo de religião. Sua filosofia nega a existência de Deus (ateísmo), a criação (evolução), a Bíblia como norma moral inspirada, Cristo como Deus, o homem como corpo e alma/espírito (somente carne sem nenhum futuro além).

Em nossos dias, essa filosofia vem saturando as escolas, a mídia e até muitas igrejas. O resultado tem sido a destruição dos lares, padrões morais corrompidos, o sexo livre, mães solteiras, o aborto, doenças sociais (incluindo-se a AIDS) e muito mais.

Dificilmente há uma família ou um indivíduo que não tenha sido prejudicado por essa filosofia condenável. Você terá de combater isso e guardar a sua fé com diligência.

 Os cuidados do mundo. Na parábola do semeador, a semente que caiu entre os espinhos foi sufocada pelos "cuidados do mundo e a fascinação das riquezas" (Mateus 13:22). O desejo de riquezas, de popularidade e das concupiscências da carne faz que muitos naufragem na fé (1 Timóteo 1:19). O filho pródigo (Lucas 15), o homem rico em contraste com Lázaro (Lucas 16), e o rico insensato (Lucas 12) são exemplos bíblicos. Dê ouvidos a instrução de Deus que se acha em Mateus 6:19 sobre a importância de ajuntar tesouros no céu e não na terra, e preste atenção em 1 João 2:15, no que diz respeito a não amar ao mundo, nem as coisas do mundo. Quanto à avareza, ao orgulho e aos desejos da carne, a total abstinência é essencial.

Ž  A decepção com os irmãos. A nova criatura em Cristo naturalmente tem a expectativa de que os seus companheiros cristãos (irmãos) estejam andando em novidade de vida e na fé. 

Entretanto, há momentos e lugares em que isso não acontece. Embora passar a ser participante de Cristo nos purifique do pecado, não nos torna imunes quanto a cair de volta no pecado ou ser enganados.

Paulo censurou o fornicador de Corinto e a igreja por não condenar o pecado (1 Coríntios 5:1-7). Timóteo foi deixado em Éfeso para admoestar certas pessoas a não ensinarem"outra doutrina" (1 Timóteo 1:3). Paulo tinha receio porque os gálatas guardavam dias, tempos, meses e anos que não faziam parte do evangelho de Cristo (Gálatas 4:11). Também havia uma igreja com Diótrefes, que amava a "exercer a primazia" (3 João 9).

Quando você se vê diante de qualquer desvio da fé, busque cuidadosamente a verdade. Depois, em amor, procure ensinar e corrigir, sem ser influenciado pelas pessoas. Se os seus esforços não conseguirem gerar a conformidade com a verdade e com a paz, é possível que você tenha de mudar de lugar de adoração, mas nunca, nunca abandone sua fé e sua esperança.

 A rejeição dos antigos amigos. Pode ser muito doloroso e decepcionante para você encontrar-se com antigos amigos, colegas e entes queridos que se opõem a você e se afastam porque você virou das trevas para a luz.

Jesus alertou os discípulos de que "todo aquele que pratica o mal aborrece a luz e não chega para luz, a fim de não serem argüidas as suas obras" (João 3:19-20). Ele também disse: "Bem-aventurados sois quando os homens vos odiarem e, quando vos expulsarem da sua companhia, vos injuriarem e rejeitarem o vosso nome como indigno, por causa do Filho do Homem. Regozijai-vos naquele dia e exultai, porque grande é o vosso galardão no céu" (Lucas 6:22-23).

"Portanto, meus amados irmãos, sede firmes, inabaláveis e sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que, no Senhor, o vosso trabalho não é vão" (1 Coríntios 15:58).
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