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domingo, 5 de janeiro de 2014

Os desafios na vida do novo cristão: Minha nova família, a igreja

05.01.2014
Por  Bob Andrews

Alguma vez você já se ausentou de casa por bastante tempo? Você já teve de ir morar com outra família, devendo assim cumprir os horários deles, assumir o estilo de vida deles, participar dos divertimentos deles e se encaixar na forma deles?

E você, que acabou de se tornar um cristão? Você pensou que estivesse em casa. Agora você é peregrino e estrangeiro em terra estranha. Você estava à vontade, dirigindo a sua própria vida; agora Cristo habita em você, e você é um servo. O evangelho tocou o seu coração e o seu mundo virou às avessas.

Uma das tentações prediletas de Satanás é procurar desviar o novo cristão de Cristo por meio das reclamações da sua velha família, o mundo. "Você mudou; deixou de ser engraçado; você não gosta mais da gente", dizem. Você é diferente. Como você lida com a pressão ao retornar para a sua velha família?

A resposta é que você tem uma nova família que está ansiosa para preencher as suas necessidades geradas por abandonar a velha família.

Œ  As necessidades emocionais. Todo cristão precisa de um mentor, ou de vários mentores. Não alguém para dar permissão, mas um conselheiro com quem compartilhar e se relacionar. 

Um colega para dar uma força. Uma linha direta de amizade 24 horas. Um irmão cristão que compreende e está pronto e é capaz de te orientar. Esse é o papel de sua nova família, a igreja.

 As necessidades físicas. Às vezes as pessoas aceitam melhor o evangelho quando estão passando por problemas financeiros ou físicos. A sua pobreza material é um reflexo e um lembrete de sua incapacidade espiritual. Embora a igreja não seja uma instituição de alívio humanitário, desde os dias de Jerusalém, os necessitados vêm sendo ajudados. 

Não precisamos criar ou manter uma sociedade à parte para cuidar disso. A verdadeira igreja é sensível às verdadeiras necessidades de seus membros (Atos 4:32). O novo cristão não precisa ser tentado a recorrer à velha família, o mundo, quando precisar de apoio material.

Ž As necessidades sociais. A hípica, o barzinho, a danceteria, as diversões ímpias S tudo isso preenche as necessidades sociais. As pessoas gostam de estar em companhia de outras pessoas. Mas, como novo cristão que acabou de sair do mundo, você pode satisfazer as suas necessidades sociais com os seus novos irmãos. Todos nós devemos ser "hospitaleiros" (1 Pedro 4:9). Convide outros cristãos para ir à sua casa, para sair a jantar, para ir a um estudo bíblico. Aceite o convite deles para tais atividades. Faça o possível para se envolver com a sua nova família.

As necessidades espirituais. Sem sombra de dúvidas, essas são as suas necessidades mais importantes. Não são preenchidas ao acaso. Faz-se necessário um tratamento sistemático para que haja crescimento e desenvolvimento. Reunir-se com os santos regularmente é a cola que o ajudará a ficar bem pertinho de Cristo enquanto o mundo tenta atrair a sua atenção. Nas reuniões, você encontra uma casa segura. Adorar "em espírito e em verdade" (João 4:23) produzirá o impulso necessário para te segurar até a próxima reunião. Os cristãos maduros dedicam-se para proporcionar um ambiente edificante e alegre na assembléia. Brigar por besteira e ficar reclamando não cabem para uma assembléia que celebra e reflete o espírito do nosso Salvador.

O estudo bíblico seqüencial. Como novo cristão, você precisa ser instruído de acordo com a sua capacidade e experiência. Embora você deseje um estudo aprofundado de Apocalipse ou um curso de grego, os princípios básicos devem vir primeiro. A igreja o ajudará a conhecer vários tópicos básicos e ajudá-lo a crescer e amadurecer (Hebreus 5:12-14).

‘ Participação. A sua nova família está tentando conduzir você e outros novos cristãos a uma vida de serviço e não a uma carreira de esquenta-banco. Saiba que terá de assumir deveres e responsabilidades.

’ O estudo bíblico individual. Ainda que a igreja o incentive a estudar, você tem que tomar a iniciativa. Se não estudar a Bíblia sozinho, qualquer cristão chegará rapidamente a um patamar espiritual, onde ficará estacionado. O seu estudo deve ser motivado não por um anseio de conhecimento, mas por um desejo de agradar a Deus.

Coopere com a sua nova família para criar um ambiente em que os amigos cristãos possam crescer, prosperar, multiplicar-se e agradar a Deus. À medida que a obra for realizada, Deus é glorificado e o reino se expande. O nosso objetivo é para não perder nenhum membro da família na jornada daqui até a eternidade.


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Cristãos egípcios são vítimas de sequestros e extorsões

05.01.2014
Do portal GOSPEL PRIME, 04.01.14
Por  Leiliane Roberta Lopes

Desde 2011 já foram mais de 100 casos de sequestro, maioria das vítimas é cristã  

Cristãos egípcios são vítimas de sequestros e extorsõesCristãos egípcios são vítimas de sequestros e extorsões
A revolução política do Egito fez crescer uma onda de violência que tem atingido principalmente os cristãos, minoria religiosa do país.
De acordo com o jornal “O Globo”, desde 2011 já foram registrados mais de cem casos de sequestros e extorsões, a maioria das vítimas se declara cristã.
Um dos sequestrados foi Mamdouh Farid, 58 anos, que foi rendido por sete homens armados quando voltava do trabalho.
O crime aconteceu em 7 de dezembro em Minya, Farid foi rendido por homens mascarados que o chamaram de “filho do cão” e o atingiram com um golpe na parte de trás da cabeça que o fez desmaiar.
Por seis dias o cristão ficou na mira dos criminosos que pediam US$ 290 mil de resgate. A família da vítima dispõe de apenas US$ 200 para sustentar nove pessoas todos os meses.
Para tentar convencê-los de entregar o valor exigido, os criminosos golpeavam Farid quando estavam no telefone falando com os familiares, assim era possível ouvir os gritos de dor da vítima.
Farid relatou a forma brutal como foi tratado pelos sequestradores sendo obrigado a urinar nas calças, e comendo apenas um pedaço de pão por dia. “Quando eu pedia algo para beber, me ofereciam um copo de urina”, relembra.
A família de Farid – a esposa que tem câncer, seis sobrinhas órfãs e dois filhos- conseguiram juntar US$ 7,3 mil pedindo ajuda de parentes, vizinhos e da igreja local. Os sequestradores se convenceram de que a família é pobre e então soltaram a vítima em um lixão a poucos quilômetros de seu vilarejo.

Comunidade cristã ajuda a pagar resgates

A comunidade cristã no Egito estima já ter pago mais de US$ 750 mil em resgates para ajudar famílias a libertarem seus parentes das mãos dos sequestradores.
Uma rede de apoio foi montada para documentar e relatar cada novo caso de sequestro no país.
De acordo com um funcionário cristão do escritório do Ministério da Saúde em Minya, Medhat Aata Markos, os cristãos estão com muito medo dessa violência.
“Não podemos sair na rua depois do anoitecer. Isso está afetando nossos rendimentos, somos forçados a trabalhar menos horas”, disse ele que já foi vítima de sequestro em fevereiro do ano passado.
A minoria religiosa não recebe apoio do governo, se tornando ainda mais vulnerável nesses casos de violência. Além dos sequestros de cristãos, o Egito também registra ondas de ataques em igrejas. Mais de 40 templos cristãos já foram destruídos no país e mais de 200 propriedades de cristãos já foram atacadas por islamitas desde agosto de 2013 segundo informações da Anistia Internacional.
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UM DEUS LONGÂNIMO (2)

05.01.2014
Do portal ENCONTRE A PAZ, 27.11.13

A vida que agora vivo na carne, vivo-a na fé do Filho de Deus, o qual me amou, e se entregou a si mesmo por mim.
Ninguém tem maior amor do que este, de dar alguém a sua vida pelos seus amigos
(Gálatas 2:20; João 15:13).

Um acidente de carro quase custou a vida de Youssef, um jovem libanês de 20 anos de idade. Esse fato o fez pensar. Ele sentiu na pele o quanto a vida é curta para ser tratada com leviandade, e viver cada dia apenas para satisfazer o próprio ego. Ele começou a ler a Bíblia para saber mais sobre Deus e sobre Jesus Cristo.

Uma mudança em seu comportamento foi se evidenciando. Ele falava acerca daquilo que descobria nos evangelhos e também sobre quem Jesus era e como viveu. Ele realmente tinha o desejo de seguir o Senhor.

A curiosidade levou um amigo a se juntar a Youssef na reunião de domingo de manhã para “ver como era”. Algum tempo depois, ele lhe disse: “Eu não mais creio porque você me falou dessas coisas. Agora creio porque sei por experiência que Jesus Cristo é mesmo o Salvador deste mundo”.

E um foi falando para outro, até que muitos naquele lugar ouviram o evangelho, as boas novas da salvação e do perdão que Jesus Cristo trouxe a este mundo. Várias pessoas creram no amor que Deus revelou em Seu Filho.

E tudo se iniciou com um acidente, que serviu para despertar a consciência de um jovem! 

Deus não arquiteta o mal, nem tem prazer quando coisas ruins acontecem com a humanidade, porém, até as circunstâncias mais improváveis podem servir para nos aproximarmos dEle. “O Senhor… é longânimo para conosco, não querendo que alguns se percam, senão que todos venham a arrepender-se” (2 Pedro 3:9).
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UM DEUS LONGÂNIMO (1)

03.01.2014
Do portal ENCONTRE A PAZ, 26.11.13

Ou desprezas tu as riquezas da sua benignidade, e paciência e longanimidade, ignorando que a benignidade de Deus te leva ao arrependimento?
(Romanos 2:4).

Sábado à noite. Uma pequena rua do Líbano. Youssef estava em um carro indo para boate com mais dois amigos. Ele estava preocupado, pois sabia que seus planos de diversão iriam causar briga quando chegasse em casa.

Seus pais haviam se tornado cristãos há pouco tempo. Jesus Cristo passou a ser o Senhor e Salvador deles. Eles lhe falaram sobre a alegria que encontraram em Cristo. Mas estavam incomodados porque o filho claramente não queria o Senhor Jesus.

Uma faixa de cascalho solto na avenida e a velocidade excessiva fizeram o motorista perder o controle do carro, que acabou derrapando e virando. Atordoados mas ilesos, os jovens se arrastaram para fora do carro.

Youssef de repente percebeu como tinham sido miraculosamente preservados: dez metros a frente havia uma rocha enorme; dez metros atrás, uma torre; e um precipício a centímetros de onde o carro parou. Eles facilmente poderiam ter morrido!

Ainda sob o impacto do acidente, Youssef abriu a Bíblia ao voltar para casa. Para sua surpresa, ele leu: “O Senhor… é longânimo para conosco, não querendo que alguns se percam, senão que todos venham a arrepender-se” (2 Pedro 3:9). Tais palavras tocaram a consciência do jovem. Será que Deus estava mesmo falando com ele?
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"O que é a apostasia e como posso reconhecê-la?"

05.01.2014
Do portal GOT QUESTIONS


Resposta: A apostasia, da palavra grega apostasia, significa "um desafio de um sistema estabelecido ou autoridade; uma rebelião; um abandono ou falta de fé." No mundo do primeiro século, a apostasia era um termo técnico para a revolta política ou deserção. E, assim como no primeiro século, a apostasia ameaça o Corpo de Cristo hoje.

A Bíblia adverte sobre pessoas como Ário (c. 250-336 AD), um sacerdote cristão de Alexandria, Egito, que foi treinado em Antioquia no início do quarto século. Em aproximadamente 318 DC, Ário acusou o bispo Alexandre de Alexandria de adotar o Sabelianismo, um falso ensino que afirmava que o Pai, o Filho e o Espírito Santo eram apenas diferentes papéis ou modos assumidos por Deus em vários momentos. Ário estava determinado a enfatizar a unidade de Deus. No entanto, ele foi longe demais em seu ensinamento da natureza de Deus. Ário negou a Trindade e introduziu o que aparentava ser, sobre a superfície, uma diferença insignificante entre o Pai e o Filho.

Ário afirmou que Jesus não era homoousios (da mesma essência) como o Pai, mas sim homoiousios (de essência semelhante). Apenas uma letra grega - o iota (i) - separava os dois. Ário descreveu a sua posição desta forma: "O Pai existia antes do Filho. Houve um tempo em que o Filho não existia. Portanto, o Filho foi criado pelo pai. Portanto, embora o Filho tenha sido a maior de todas as criaturas, ele não era da essência de Deus."

Ário era muito inteligente e fez o seu melhor para atrair as pessoas ao seu lado. Chegou ao ponto de compor pequenas canções que ensinavam a sua teologia, as quais ele tentou ensinar a todos que quisessem ouvir. Sua natureza cativante e posição reverenciada como um pregador, assim como viver em negação de si mesmo, também contribuíram para a sua causa.

Com relação à apostasia, é fundamental que todos os cristãos compreendam duas coisas importantes: (1) como reconhecer a apostasia e professores apóstatas, e (2) por que o ensino apóstata é tão mortal.

As Formas de Apostasia

A fim de plenamente identificar e combater a apostasia, é importante que os cristãos compreendam as suas várias formas e os traços que caracterizam suas doutrinas e professores. Quanto às formas de apostasia, há dois tipos principais: (1) um afastamento das doutrinas fundamentais e verdadeiras da Bíblia em direção a doutrinas heréticas que proclamam ser "a verdadeira" doutrina cristã, e (2) uma renúncia completa da fé cristã, o que resulta em um abandono completo de Cristo.

Ário representa a primeira forma de apostasia - uma negação das principais verdades cristãs (como a divindade de Cristo). Isso, por sua vez, acaba causando um abandono completo da fé – que é a segunda forma de apostasia. É importante compreender que a segunda forma quase sempre começa com a primeira. Uma crença herética torna-se um ensino herético que se propaga e cresce até poluir todos os aspectos da fé de uma pessoa e, em seguida, o objetivo final de Satanás é realizado, ou seja, um completo afastamento do Cristianismo.

Um exemplo recente deste processo é um estudo feito em 2010 pelos proeminentes ateus Daniel Dennett e Linda LaScola, chamado de "Pregadores Que São Descrentes". O trabalho de Dennett e LaScola narra cinco pregadores diferentes que ao longo do tempo aprenderam e aceitaram os ensinamentos heréticos sobre o Cristianismo e agora completamente se afastaram da fé e são ou panteístas ou ateus clandestinos. Uma das verdades mais perturbadoras destacadas no estudo é que esses pregadores mantêm a sua posição como pastores de igrejas cristãs com as suas congregações não estando cientes do verdadeiro estado espiritual do seu líder.

O livro de Judas, o qual serve como um manual para entender as características dos apóstatas como os narrados no estudo de Dennett e LaScola, nos advertiu contra os perigos da apostasia. As palavras de Judas são tão relevantes para nós hoje quanto eram quando foram escritas no primeiro século, por isso é importante ler e compreendê-las cuidadosamente.

As Características da Apostasia e dos Apóstatas

Judas era o meio-irmão de Jesus e líder da igreja primitiva. Em sua carta do Novo Testamento, ele descreve como reconhecer a apostasia e exorta os do corpo de Cristo a pelejarem pela fé (v. 3). A palavra grega traduzida como "pelejar" é um verbo composto do qual temos a palavra "agonizar." Está no tempo presente do infinitivo, o que significa uma luta contínua. Em outras palavras, Judas está nos dizendo que haverá uma luta constante contra o ensino falso e que os cristãos devem levar isso tão a sério ao ponto de "agonizarem" pela luta da qual fazem parte. Além disso, Judas deixa claro que cada cristão é chamado a esta luta, não apenas os líderes da igreja, por isso é fundamental que todos os crentes agucem as suas habilidades de discernimento para que possam reconhecer e evitar a apostasia em seu meio.

Após exortar os seus leitores a batalhar pela fé, Judas destaca a razão: "Porque se introduziram furtivamente certos homens, que já desde há muito estavam destinados para este juízo, homens ímpios, que convertem em dissolução a graça de nosso Deus, e negam o nosso único Soberano e Senhor, Jesus Cristo" (v. 4). Neste versículo, Judas oferece aos cristãos três características da apostasia e mestres apóstatas.

Primeiro, Judas diz que a apostasia pode ser sutil. Judas usa a palavra "introduzir" para descrever a entrada do apóstata na igreja. No grego extra-bíblico, o termo descreve a astúcia de um advogado que, através da argumentação inteligente, se infiltra na mente dos funcionários do tribunal e corrompe o seu pensamento. A palavra significa literalmente "cair no lado; entrar furtivamente; esgueirar-se; difícil de detectar." Em outras palavras, Judas diz que raramente a apostasia começa de uma forma aberta e facilmente detectável. Em vez disso, ela se parece muito com a pregação de Ário, na qual, de forma muito sutil, apenas uma única letra diferencia sua doutrina do verdadeiro ensinamento da fé cristã.

Descrevendo este aspecto da apostasia e seu perigo subjacente, AW Tozer escreveu: "Tão qualificado é o erro de imitar a verdade, que os dois são constantemente confundidos um com o outro. É preciso um olho afiado nos dias de hoje para saber qual irmão é Caim e qual é Abel." O apóstolo Paulo fala também do comportamento aparentemente agradável dos apóstatas e seu ensino quando diz: "Porque os tais são falsos apóstolos, obreiros fraudulentos, transformando-se em apóstolos de Cristo. E não é de admirar, porque o próprio Satanás se transforma em anjo de luz" (2 Coríntios 11:13-14). Em outras palavras, não espere que os apóstatas tenham uma aparência perversa do lado de fora ou falem palavras dramáticas de heresia no início do seu ensino. Ao invés de diretamente negar a verdade, os apóstatas a torcem para acomodarem a sua própria agenda, mas como pastor RC Lensky observou: "As piores formas de maldade consistem nas perversões da verdade."

Segundo, Judas descreve os apóstatas como "ímpios" e como aqueles que usam a graça de Deus como uma licença para cometer atos injustos. Começando com "ímpios", Judas descreve dezoito características desfavoráveis dos apóstatas para que seus leitores possam mais facilmente identificá-los. Judas diz que os apóstatas são ímpios (v. 4), moralmente pervertidos (v. 4), negam a Cristo (v. 4), contaminam a carne (v. 8), rebeldes (v. 8), insultam os anjos (v. 8), são ignorantes sobre Deus (v. 8), proclamam visões falsas (v. 10), difamadores (v. 10), murmuradores (v. 16), descontentes (v. 16 ), propalam arrogâncias (v. 16), aduladores por motivos interesseiros (v. 16), escarnecedores de Deus (v. 18), causam divisões (v. 19), seguem o mundo (v. 19) e, finalmente (mas não surpreendentemente), são destituídos do Espírito/perdidos (v. 19).

Terceiro, Judas diz que os apóstatas "negam o nosso único Soberano e Senhor, Jesus Cristo." Como os apóstatas fazem isso? Paulo nos diz em sua carta a Tito: "Tudo é puro para os que são puros, mas para os corrompidos e incrédulos nada é puro; antes tanto a sua mente como a sua consciência estão contaminadas. Afirmam que conhecem a Deus, mas pelas suas obras o negam, sendo abomináveis, e desobedientes, e réprobos para toda boa obra" (Tito 1:15-16, ênfase adicionada). Através do seu comportamento injusto, os apóstatas mostram o seu verdadeiro eu. Ao contrário de um apóstata, um crente verdadeiro é alguém que foi liberto do pecado para a justiça em Cristo. Com Paulo, eles perguntam aos apóstatas que promovem o comportamento licencioso: "Que diremos, pois? Permaneceremos no pecado, para que abunde a graça? De modo nenhum. Nós, que já morremos para o pecado, como viveremos ainda nele?" (Romanos 6:1-2)

No entanto, o ensino falso dos apóstatas também mostra a sua verdadeira natureza. Pedro diz: "Mas houve também entre o povo falsos profetas, como entre vós haverá falsos mestres, os quais introduzirão encobertamente heresias destruidoras, negando até o Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina destruição" (2 Pedro 2: 1). Um outro aspecto dos verdadeiros crentes é que foram salvos da escuridão à luz espiritual (Efésios 5:8) e, portanto, não negarão as verdades fundamentais da Escritura como Ário fez com a divindade de Jesus.

Em última análise, o sinal de um apóstata é que ele finalmente cai e se afasta da verdade da Palavra de Deus e Sua justiça. O apóstolo João afirma que esta é a marca de um crente falso: "Saíram dentre nós, mas não eram dos nossos; porque, se fossem dos nossos, teriam permanecido conosco; mas todos eles saíram para que se manifestasse que não são dos nossos" (1 João 2:19).

Ideias Têm Consequências

Que Deus leva a sério a apostasia e o ensino falso é evidenciado pelo fato de que cada livro do Novo Testamento, exceto Filemon, contém advertências sobre o falso ensino. Por que isso? Simplesmente porque ideias têm consequências. Pensar corretamente e o seu fruto produzem bondade, enquanto que o pensamento errado e suas correspondentes ações resultam em penalidades indesejadas. Como exemplo, os campos de morte de Camboja na década de 1970 foram o produto de uma cosmovisão niilista de Jean Paul Sartre e seu ensino. O líder do Khmer Vermelho, Pol Pot, viveu a filosofia de Sartre em relação às pessoas de uma forma clara, assustadora e articulada desta maneira: "Preservá-lo é nenhum benefício. Destruí-lo não é perda."

Vale à pena lembrar-se de que Satanás não se aproximou do primeiro casal no jardim com um armamento externo ou arma sobrenatural. Em vez disso, ele usou uma ideia. E foi essa ideia que condenou a eles e o resto da humanidade, com o único remédio sendo a morte sacrificial do Filho de Deus.

A grande tragédia é que, consciente ou inconscientemente, o mestre apóstata condena os seus seguidores desavisados. Um dos versículos mais assustadores de toda a Escritura vem dos lábios de Jesus. Falando aos seus discípulos sobre os líderes religiosos de Seus dias, Ele disse: "Deixai-os; são guias cegos; ora, se um cego guiar outro cego, ambos cairão no barranco" (Mateus 15:14, ênfase adicionada). Este versículo é alarmante porque Jesus afirma que não só os falsos mestres irão para a destruição, mas os discípulos que os seguem também. O filósofo cristão Soren Kierkegaard coloca desta forma: "Ainda não falhou o conceito de que um tolo, quando se perde, leva vários outros com ele."

Conclusão

Em 325 DC, o Concílio de Niceia se reuniu com o principal objetivo de tratar de Ário e seus ensinamentos. Para desgosto de Ário, o resultado final foi sua excomunhão e uma declaração no Credo Niceno que afirmava a divindade de Cristo: "Nós acreditamos em um só Deus, o Pai todo-poderoso, criador de todas as coisas visíveis e invisíveis; e em um só Senhor Jesus Cristo, o filho de Deus, o unigênito do Pai, da substância do Pai, Deus de Deus, Luz da Luz, Deus verdadeiro de Deus, gerado, não criado, consubstancial com o Pai".

Ário pode ter morrido séculos atrás, mas seus filhos espirituais ainda estão conosco até hoje na forma de seitas como as Testemunhas de Jeová e outros que negam a verdadeira essência e pessoa de Cristo. Infelizmente, até Cristo retornar e cada inimigo espiritual ser removido, joios como estes estarão presentes no meio do trigo (Mateus 13:24-30). Na verdade, a Escritura diz que a apostasia só vai piorar com a aproximação do retorno de Cristo. "Nesse tempo muitos hão de se escandalizar, e trair-se uns aos outros, e mutuamente se odiarão" (Mateus 24:10). Paulo ecoa Jesus em seus escritos inspirados também. O apóstolo disse aos tessalonicenses que uma grande apostasia precederia a segunda vinda de Cristo (2 Tessalonicenses 2:3) e que o fim dos tempos seria caracterizado por tribulação e charlatões religiosos vazios: "Sabe, porém, isto, que nos últimos dias sobrevirão tempos penosos; pois os homens... tendo aparência de piedade, mas negando-lhe o poder. Afasta-te também desses" (2 Timóteo 3:1-2,5).

É fundamental, agora mais do que nunca, que cada crente ore por discernimento, combata a apostasia e batalhe pela fé que de uma vez por todas foi entregue aos santos.

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Os desafios na vida do novo cristão: Como escutar a uma mensagem

05.01.2014
Do blog ESTUDOS DA BÍBLIA
Por  Adonis Bailey

“Escutar” significa “aplicar o ouvido com atenção para perceber ou ouvir” (Aurélio). Escutar requer concentração. O que quer que eu esteja escutando, preciso aprender a me desligar de outras distrações e concentrar a minha atenção para o que está sendo dito. Ao escutar um sermão, preciso ocupar a minha mente com o que está sendo dito, sem me distrair com o que me cerca.

Mas como posso aprender a não dar importância para o que está ao meu redor e me concentrar na pregação? O único jeito de conseguir isso é tendo a atitude correta para com a mensagem. Observe a postura do salmista para com a mensagem de Deus: “Quanto amo a tua lei! É a minha meditação, todo o dia! ... Abro a boca e aspiro, porque anelo os teus mandamentos” (Salmo 119:97,131). Mas como posso conseguir chegar a essa postura? A resposta acha-se nas próprias palavras do salmista: “Lâmpada para os meus pés é a tua palavra e, luz para os meus caminhos.... A revelação das tuas palavras esclarece e dá entendimento aos simples.... Grande paz têm os que amam a tua lei; para eles não há tropeço” (Salmo 119:105, 130,165). A mensagem é o que orienta os meus passos, dando-me compreensão do certo e do errado, assim me mantendo livre de tropeçar e me garantindo a salvação no céu. Quando reconheço que o meu destino depende do meu conhecimento dessa mensagem, eu escutarei com atenção, sabendo que o destino da minha alma está em questão.

Há, entretanto, algumas advertências que devem ser expressas no que diz respeito ao ato de escutar. Em primeiro lugar, o simples fato de alguém afirmar que prega a palavra de Deus não necessariamente significa que o faça na verdade. Essa pessoa pode ser um “lobo vestido de ovelha”. É assim que Jesus descreveu os falsos mestres que pareciam ser uma coisa, mas na verdade eram algo bem diferente (Mateus 7:15-20). Alguém pode estar ensinando enganos intencionalmente, como fazem o diabo e os seus seguidores (2 Coríntios 11:13-15). Ou pode ser que esteja ensinando erros sem saber, como foi o caso de Apolo (Atos 18:24-28).

Também devemos tomar cuidado com a pregação que gasta mais tempo em histórias pessoais ou engraçadas, citando sábios ou grandes homens do passado, ou usando um vocabulário que ninguém compreende. Embora isso possa entreter e impressionar, não é uma pregação bíblica. Paulo levou os coríntios a se lembrar do modo em que ele lhes ensinou: Não ... com ostentação de linguagem ou de sabedoria” nem “em linguagem persuasiva de sabedoria” (1 Coríntios 2:1-5). O objetivo de sua mensagem era, antes, levar os seus ouvintes à fé em Jesus Cristo e este crucificado. Somente esse tipo de pregação salvará a sua alma.

Devemos tomar cuidado com respeito à nossa atitude em relação aos pregadores. Pode acontecer de um pregador ter sido o responsável pela sua conversão. Naturalmente, haverá um sentimento especial para com ele. Mas você não deve acreditar em tudo o que diz só porque foi ele quem disse. Você é um seguidor de Cristo, não um seguidor do mestre que o levou à conversão. Aos coríntios que estavam inclinando-se a seguir os pregadores, Paulo perguntou: “Acaso Cristo está dividido? Foi Paulo crucificado em favor de vós ou fostes, porventura, batizados em nome de Paulo?” (1 Coríntios 1:13).

Além do mais, não devemos permitir que a falta de eloqüência, os gestos desajeitados, o português ruim ou qualquer outra limitação física do pregador prejudique a sua postura em relação à mensagem. O único pregador apresentado em toda a palavra de Deus como eloqüente foi Apolo. Pedro e João eram homens cujo discurso demonstrava a falta de instrução (Atos 4:13). Mas veja o quanto eles fizeram de bom. Ainda que haja algo no pregador que nos faça distrair, devemo-nos perguntar: “Ele está ensinando o evangelho de Cristo?”. Se estiver, não dê importância para o que não compromete a mensagem ou para a falta de eloqüência, concentrando-se na mensagem.

Uma exortação final deve ser dada a “examinar as Escrituras”. Não importa quem pregue ou quão coerente e capaz de prender a atenção ele seja. Qualquer pessoa pode se enganar. As pessoas de Beréia, “eram mais nobres que os de Tessalônica; pois receberam a palavra com toda a avidez, examinando as Escrituras todos os dias para ver se as coisas eram, de fato, assim” (Atos 17:11). Você deve verificar se o que está sendo dito é de acordo com a verdade da palavra de Deus. Nunca aceite a validade das coisas sem nenhum questionamento. É a sua alma que está em risco. Lembre-se: é uma questão de vida ou morte espiritual.
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Os desafios na vida do novo cristão: E se eu pecar?

05.01.2014
Do blog ESTUDOS DA BÍBLIA
Por Johnny Felker

Cmeçamos a vida cristã com um idealismo entusiasmado! A mensagem da cruz transformou a nossa vontade. No batismo, declaramos que morremos para o velho eu, que costumávamos ser, e estamos sendo ressuscitados para andar em novidade de vida. Com uma resolução e uma determinação acompanhadas de amor, decidimos deixar de levar uma vida de pecado e começar a viver em total obediência ao Senhor.

Entretanto, esse ideal depara-se com a realidade da luta que todos enfrentamos. Satanás intensifica os seus esforços para nos reconquistar. As tentações e as provações vêm. A nossa fé é provada. E, infelizmente, muitas vezes perdemos. Pecamos; e rompe-se a comunhão com Deus. E agora? Será que está tudo perdido? É hora de desistir? Não! Em vez disso, precisamos encontrar a força para "continuar com o Senhor". Espero que essas idéias o ajudem a encontrar a coragem de continuar tentando.

Martha e eu tivemos o prazer de observar os nossos quatro filhos jogar beisebol e andar de bicicleta. Nós os ajudávamos e incentivávamos a fazer coisas que antes não sabiam fazer. 

Sabíamos que o processo não se daria sem sofrimentos. Não nos agradava a idéia de lábios inchados e joelhos esfolados (e, também, quatro braços quebrados S até agora!). Mas, como pais, simplesmente tínhamos de aceitar o fato de que tentar fazer novas coisas, aceitar novos desafios, traria consigo a possibilidade do insucesso. Jamais os exporíamos irresponsavelmente ao perigo; mas não poderíamos protegê-los dos choques inevitáveis da vida. 

Às vezes não tiveram juízo; com isso trouxeram sofrimento para eles e para nós. Mas ainda não pensávamos em matá-los por causa de seus erros. (Bem, pelo menos poucas vezes.) Acreditamos que a alegria de ter sucesso no fim é maior que o sofrimento do fracasso momentâneo!

O seu Pai, que está no céu, alegrou-se de vê-lo nascer na família dele. Ele o ama. Não o deixará irresponsavelmente à mercê do diabo (1 Coríntios 10:13). Mas também não retirará de você as tentações e as provações da vida. Aliás, são essenciais para seu crescimento e desenvolvimento. Ninguém fica mais forte levantando penas! Precisamos de montes para escalar, pesos para levantar. E haverá muitos.

Todos nós que lutarmos pela perfeição fracassaremos e não conseguiremos chegar ao nosso destino. ("Se dissermos que não temos pecado nenhum, a nós mesmo nos enganamos, e a verdade não está em nós" S 1 João 1:8). Não pretendo subestimar a seriedade do pecado. Será doloroso para você. É doloroso para Deus. E pode levar outras pessoas a pecarem. Certamente romperá o seu relacionamento com Deus. ("Filhinhos meus, estas cousas vos escrevo para que não pequeis" S 1 João 2:1).

Mas, graças a Deus, há esperança para nós quando pecamos. ("Se, todavia, alguém pecar, temos Advogado junto ao Pai, Jesus Cristo, o Justo; e ele é a propiciação pelos nossos pecados e não somente pelos nossos próprios, mas ainda pelos do mundo inteiro" S 1 João 2:1-2). A graça de Deus, que criou um modo de seus pecados passados serem perdoados, ainda se estende aos que agora andam na luz da verdade, mas de vez em quando dão um passo nas trevas. O sangue que purificou a você, o pecador, é o sangue que agora purifica a você, o filho de Deus que peca. Que promessa maravilhosa: "Se, porém, andarmos na luz, como ele está na luz, mantemos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus, seu Filho, nos purifica de todo pecado" (1 João 1:7).

Gostaria de alertá-lo! Quando pecar, Satanás quererá ganhá-lo com "excessiva tristeza" (2 Coríntios 2:7); "pois não lhe ignoramos os desígnios" (2 Coríntios 2:11). Mas, em vez de se revolver no chiqueiro do pesar mundano, que resulta em morte espiritual permanente, volte-se para os braços abertos do Pai em tristeza santa, buscando o seu perdão (2 Coríntios 7:10). Ele não deseja matar os filhos que dele se afastaram, mas quer curá-los. Diga a ele: "Pai, pequei . . . diante de ti" (Lucas 15:18). Saia da sua transgressão. 

"Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça" (1 João 1:9). Talvez o fardo da sua transgressão seja tão pesado que você precise da ajuda, do incentivo e da intercessão de um companheiro cristão. Nesse caso, "Confessai, pois, os vossos pecados uns aos outros e orai uns pelos outros, para serdes curados" (Tiago 5:16).

E, por fim, não deixe de tentar! Seja como Paulo, que disse: "Não que eu o tenha já recebido ou tenha já obtido a perfeição; mas prossigo para conquistar aquilo para o que também fui conquistado por Cristo Jesus" (Filipenses 3:12). Não perca de vista a esperança que o impulsionou no princípio a deixar o pecado e servir a Deus. Continue no Senhor. Quanto a mim, "prossigo"; e espero encontrá-lo na reta final!

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