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quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Para o Ano Que Começa

18.12.2013
Do portal ENCONTRE A PAZ

“Celebrai com júbilo ao Senhor, todas as terras. Servi ao Senhor com alegria, apresentai-vos diante dele com cântico” (Sl 100.1-2).

O ano velho terminando, o ano novo começando, vamos nos perguntar: Como deverá ser minha vida com Deus neste novo ano? Quais serão minhas prioridades? O que o Senhor espera de mim? Para acharmos as respostas, voltemos ao Salmo 100: “Celebrai com júbilo ao Senhor, todas as terras. Servi ao Senhor com alegria, apresentai-vos diante dele com cântico” (vv.1-2).

– O Salmo 100 não começa dizendo apenas “Celebrai ao Senhor”, mas: “Celebrai com júbilo ao Senhor, todas as terras”.

– Ele não diz apenas “Servi ao Senhor”, mas: “Servi ao Senhor com alegria”.

– Não está escrito somente “apresentai-vos diante dele”, mas: “apresentai-vos diante dele com cântico”.

Neste momento, tomemos a decisão de crescer na gratidão ao Senhor, ganhando almas para Jesus. Não vamos apenas servi-lO neste novo ano, mas servir a Ele com alegria. Além disso, não nos apresentemos simplesmente diante dEle, mas cheguemos à Sua presença “com cântico”.

“Celebrai com júbilo ao Senhor, todas as terras”


Chama a atenção quantas vezes somos conclamados na Bíblia a louvar e adorar ao Senhor. A Escritura deixa bem claro quem deve louvar e adorá-lO, quem deve celebrar com júbilo ao Senhor:

– Seus santos: “Salmodiai ao Senhor, vós que sois seus santos, e dai graças ao seu santo nome” (Sl 30.4).

– Israel : “Casa de Israel, bendizei ao Senhor; casa de Arão, bendizei ao Senhor; casa de Levi, bendizei ao Senhor; vós que temeis ao Senhor, bendizei ao Senhor” (Sl 135.19-20).

– Os gentios: “Louvai ao Senhor, vós todos os gentios, louvai-o, todos os povos” (Sl 117.1).

Até os céus, a terra e os montes devem exaltá-lO: “Cantai, ó céus, alegra-te, ó terra, e vós, montes, rompei em cânticos” (Is 49.13). No mesmo versículo encontramos a razão de todo esse júbilo: “porque o Senhor consolou o seu povo e dos aflitos se compadece.” A Bíblia fala de mais razões para louvar a Deus, por exemplo: “Louvai ao Senhor, porque ele é bom; cantai louvores ao seu nome, porque é agradável” (Sl 135.3). Ou: “Exaltado seja o Deus da minha salvação” (Sl 18.46). “Por causa da sua misericórdia... Por isso te glorificarei entre os gentios e cantarei louvores ao teu nome” (Rm 15.9). Ou pensemos nas tantas vezes em que Sua bondade infinita é louvada e exaltada em cânticos: “Rendei graças ao Senhor, porque ele é bom; porque a sua misericórdia dura para sempre” (Sl 106.1; 107.1; 118.1; 136.1; etc.).
“Cantai, ó céus, alegra-te, ó terra, e vós, montes, rompei em cânticos” (Is 49.13).


Inúmeras pessoas, inclusive muitos cristãos, infelizmente, esquecem de louvar e agradecer, de celebrar com júbilo ao Senhor! Mas o louvor a Deus não deve ser expresso apenas através de palavras. O próprio Senhor Jesus exorta os crentes a viverem uma vida santificada para que os outros, aqueles que nos observam, possam louvar ao Senhor: “Assim brilhe a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai que está nos céus” (Mt 5.16). E Pedro escreve em sua primeira epístola: “mantendo exemplar o vosso procedimento no meio dos gentios, para que, naquilo que falam contra vós outros como de malfeitores, observando-vos em vossas boas obras, glorifiquem a Deus no dia da visitação” (1 Pe 2.12). Se a nossa vida for um testemunho autêntico do poder renovador de Deus, então outros serão levados a entoar conosco o louvor a Deus. Vamos juntos, neste ano que começa, fazer com que o louvor ao Senhor ecoe de nossas vidas de maneira renovada! Se vivermos de acordo com nossa elevada vocação, coisas grandiosas acontecerão!

“Servi ao Senhor com alegria!”


Não devemos simplesmente servir ao Senhor; vamos fazê-lo “com alegria” (Sl 100.2). Isso significa levar Filipenses 2.14 a sério: “Fazei tudo sem murmurações nem contendas”. 

“Murmuração” é reclamar, é demonstrar falta de vontade e reagir negativamente. Servir ao Senhor “com alegria” significa servi-lO sem murmurar, sem reclamar, sempre de boa vontade.

Talvez alguém pergunte: “Quando acontece alguma coisa comigo, como posso saber o que vem do Senhor, o que resulta das circunstâncias ou o que procede das pessoas que me cercam?” Se respondêssemos essa pergunta de maneira direta e imediata, certamente consideraríamos sempre como vindas do Senhor aquelas coisas que nos agradam. Então tudo seria muito fácil, não teríamos o menor problema em servi-lO com alegria, sem murmurar e sem reclamar. Mas muitas vezes não é simples separar o que vem de Deus daquilo que procede de homens ou das circunstâncias. Por quê? Porque no final das contas tudo vem dEle! Nem sempre Deus é o causador direto do que se passa conosco, mas Ele permite que as coisas aconteçam em nossas vidas. Se aceitarmos essa verdade e eliminarmos toda a murmuração de nosso coração, perseverando nessa atitude, então estaremos servindo ao Senhor com alegria!

Louvar e agradecer: muitos cristãos, infelizmente, esquecem de fazê-lo.


Paulo escreveu a um grupo de escravos em Éfeso: “Quanto a vós outros, servos, obedecei a vosso senhor segundo a carne com temor e tremor, na sinceridade do vosso coração, como a Cristo” (Ef 6.5). Esses escravos, ao se submeterem à autoridade de seu senhor, não estavam submetendo-se apenas a ele mas também a seu Mestre celestial. E a maneira como exerciam seu serviço demonstrava que estavam servindo ao próprio Senhor com alegria, da maneira como Paulo o definiu: “como a Cristo’. O mesmo vale para nós: “Tudo quanto te vier à mão para fazer, faze-o conforme as tuas forças” (Ec 9.10). E: “Tudo quanto fizerdes, fazei-o de todo o coração, como para o Senhor e não para homens” (Cl 3.23). É assim que servimos ao Senhor “com alegria”!

“Apresentai-vos diante dele com cântico”


O próprio Senhor Jesus demonstra o que isso significa: “Naquela hora, exultou Jesus no Espírito Santo e exclamou: Graças te dou, ó Pai, Senhor do céu e da terra, porque ocultaste estas coisas aos sábios e instruídos e as revelaste aos pequeninos. Sim, ó Pai, porque assim foi do teu agrado” (Lc 10.21). Jesus havia se apresentado diante de Seu Pai para trazer-lhe Sua gratidão e Seu louvor, e Seu coração se rejubilava de alegria. Como havia surgido essa alegria tão grande? Será que se tratava de uma simples emoção que tomou conta dEle? Não, não foi o que aconteceu. Está escrito: “naquela hora, exultou Jesus no Espírito Santo...”

Em 1 Tessalonicenses 5.19 lemos: “Não apagueis o Espírito”. Muitas vezes o Espírito Santo anseia por nos levar a um intenso júbilo espiritual, especialmente quando Ele consegue realizar sua maior obra, que Cristo descreve como sendo: “Ele (o Espírito Santo) me glorificará” (Jo 16.14). Justamente nesses momentos, quando o Espírito está despertando em nós uma grande alegria pela pessoa de nosso Senhor Jesus Cristo, quando está glorificando ao Filho diante de nossos olhos espirituais, não deveríamos impedi-lO de realizar Sua obra em nós, não deveríamos abafá-lO, mas permitir que esse júbilo, essa alegria intensa tenha livre acesso a nossos corações. Muitos talvez se sintam constrangidos e procurem sufocar as manifestações de intensa alegria que o Senhor nos concede, por temerem que elas possam vir de uma fonte que não é pura. Naturalmente precisamos ter cuidado para não cair em um cristianismo só de sentimentos, como infelizmente tem acontecido com muitas igrejas. Mas existe realmente essa grande alegria no Espírito, esse júbilo de que Jesus nos deu o exemplo: 

“Naquela hora, exultou Jesus no Espírito Santo...” Essa “exultação” significa, no texto original, “um júbilo intenso, que nos leva a demonstrar alegria, a cantar e a expressar nossa intensa satisfação, nosso profundo deleite. Jesus não exultou apenas em Suas emoções, pois Sua alegria era gerada pelo Espírito Santo.

“Louvai ao Senhor, porque ele é bom; porque a sua misericórdia dura para sempre” (Sl 106.1).

Que neste início de ano o Salmo 100 sirva de impulso para que nos apresentemos ao Senhor com cântico. Vamos fazê-lo? Vamos gravar profundamente em nossos corações essa conclamação? Não esqueçamos: um júbilo produzido pelo Espírito Santo glorifica e alegra nosso Senhor! (Marcel Malgo - http://www.apaz.com.br)

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Coisas que Deus aborrece

18.12.2013
Do blog ESTUDOS DA BÍBLIA
Por Denis Allan

Provérbios 6:16-19 diz: "Seis coisas o SENHOR aborrece, e a sétima a sua alma abomina: olhos altivos, língua mentirosa, mãos que derramam sangue inocente, coração que trama projetos iníquos, pés que se apressam a correr para o mal, testemunha falsa que profere mentiras e o que semeia contendas entre irmãos."
Aborrecer quer dizer sentir horror àlguma coisa. Abominar é detestar. Quando a Bíblia diz que Deus aborrece e abomina algumas coisas, devemos prestar atenção para evitar tais coisas em nossas vidas. Examinemos estas sete coisas que contradizem o santo caráter de Deus.

Olhos altivos

Olhos altivos são olhos elevados, altos, arrogantes, orgulhosos e presunçosos. Deus sempre condena a arrogância dos homens, pois ela contraria a sabedoria divina. Provérbios 8:12-13 diz:"Eu, a Sabedoria, habito com a prudência e disponho de conhecimentos e de conselhos. O temor do SENHOR consiste em aborrecer o mal; a soberba, a arrogância, o mau caminho e a boca perversa, eu os aborreço." Isaías 2:1-5 profetiza sobre o estabelecimento da montanha da casa do Senhor, uma profecia claramente messiânica. No mesmo capítulo, ele mostra que Cristo viria contra a soberba e a arrogância dos homens (Isaías 2:12-17).
Um dos alvos na vida cristã é vencer a altivez. Paulo escreveu: "Porque as armas da nossa milícia não são carnais, e sim poderosas em Deus, para destruir fortalezas, anulando nós sofismas e toda altivez que se levante contra o conhecimento de Deus, e levando cativo todo pensamento à obediência de Cristo, e estando prontos para punir toda desobediência, uma vez completa a vossa submissão" (2 Coríntios 10:4-6).

Língua mentirosa

Nesta lista de sete coisas que Deus aborrece, três são pecados da língua. Deus odeia a mentira. O mentiroso será castigado por Deus (Salmo 7:12-16). Muitas pessoas confiam na mentira, se achando capazes de enganar o mundo e até o próprio Deus. Na sua arrogância, elas não confiam no Senhor (Salmo 40:4). O servo de Deus abandona a mentira e busca a lei do Senhor (Salmo 119:163). Da mesma maneira que Deus aborrece a mentira, a pessoa justa também a aborrece (Provérbios 13:5).

Mãos que derramam sangue inocente

Deus sempre detestava a violência dos homens. Em Gênesis 6:13, a violência é citada como motivo para a destruição dos homens no dilúvio. Em Provérbios 24:1-2, aprendemos que o servo de Deus deve procurar ficar longe dos violentos: "Não tenhas inveja dos homens malignos, nem queiras estar com eles, porque o seu coração maquina violência, e os seus lábios falam para o mal." Poucos anos antes de usar a Babilônia para destruir a cidade de Jerusalém, Deus explicou seus motivos para esse castigo. Ele citou, entre os erros do povo, a terra cheia de violência (Ezequiel 8:17). Na nossa sociedade, a violência descontrolada é lamentável. Enquanto políticos prometem segurança nas ruas, a verdadeira solução será outra. Pais precisam ensinar seus filhos e cristãos precisam ensinar um ao outro sobre a necessidade de agir pacificamente num mundo repleto de crueldade.
Quando Deus falou de derramar sangue inocente, ele ajuntou a violência e a injustiça. Deus é perfeitamente justo, e qualquer injustiça é uma rejeição do caráter dele (Deuteronômio 32:4). A pessoa que condena o justo ou justifica o ímpio mostra injustiça e é abominável para o Senhor (Provérbios 17:15; 18:5). Para evitar tal injustiça, devemos lembrar do conselho do sábio em Provérbios 18:17 — "O que começa o pleito parece justo, até que vem o outro e o examina." O homem justo procura ouvir ambas as partes antes de julgar. Jesus disse: "Não julgueis segundo a aparência, e sim pela reta justiça" (João 7:24).

Coração que trama projetos iníquos

Os ímpios tramam contra os justos. Há tanta injustiça no mundo que pessoas boas ficam desesperadas. Mas, este quadro será invertido. Salmo 37:12-17 diz: "Trama o ímpio contra o justo e contra ele ringe os dentes. Rir_se_á dele o Senhor, pois vê estar_se aproximando o seu dia. Os ímpios arrancam da espada e distendem o arco para abater o pobre e necessitado, para matar os que trilham o reto caminho. A sua espada, porém, lhes traspassará o próprio coração, e os seus arcos serão despedaçados. Mais vale o pouco do justo que a abundância de muitos ímpios. Pois os braços dos ímpios serão quebrados, mas os justos, o Senhor os sustém."
Para entender melhor a atitude de Deus sobre o "coração que trama projetos iníquos", leia Salmo 50:16-23. Este trecho mostra que até pessoas que dizem ser servos do Senhor e até as que ensinam a palavra de Deus podem ser culpadas desse pecado. Não adianta pregar a palavra de Deus e usar a mesma boca para difamar irmãos. Não deve condenar os ladrões e adúlteros com a boca enquanto participa dos mesmos pecados.

Pés que se apressam a correr para o mal

Deus criou o homem para servir a ele. Devemos dedicar nossos corpos como sacrifícios vivos para fazer a vontade do nosso Criador e Redentor (Romanos 12:1-2). Nessa lista de coisas que Deus aborrece, os primeiros cinco itens descrevem partes do corpo (olhos, língua, mãos, coração e pés). O pecado é como imã que atrai os ímpios. Quando a pessoa cede à tentação e corre para o pecado, ela é rejeitada por Deus (Salmo 34:16). Salomão nos adverte sobre o perigo de entrar no caminho dos malfeitores: "Filho meu, não te ponhas a caminho com eles; guarda das suas veredas os pés; porque os seus pés correm para o mal e se apressam a derramar sangue" (Provérbios 1:15-16). O verdadeiro discípulo tem que aborrecer o mal e ser amigo do bem (Provérbios 8:13; Tito 1:8). Esses conceitos exigem um novo modo de pensar. Deus não pede meramente que não pratiquemos o mal, mas que o aborreçamos. Ele não quer apenas que façamos o bem, mas que o consideremos nosso melhor amigo. Que desafio!

Testemunha falsa que profere mentiras

Duas vezes nessa lista de sete itens, Deus inclui a mentira. Não podemos exagerar a gravidade desse pecado. Deus é verdade, e a mentira não vem dele (João 8:44). Mentiras não são brincadeiras. Temos que aprender falar a verdade sempre e exclusivamente (Efésios 4:25).

O que semeia contendas entre irmãos

Mais uma vez, encontramos nessa lista um pecado que envolve, principalmente, o uso errado da língua. Contendas são obras de maldizentes. "Sem lenha, o fogo se apaga; e, não havendo maldizente, cessa a contenda" (Provérbios 26:20). Há, infelizmente, pessoas neste mundo que se ocupam falando mal dos outros e semeando contendas. Deus detesta tal comportamento. Em Romanos 1:29, ele inclui contendas entre os piores dos pecados.
A soberba é uma das fontes das contendas que dividem irmãos. Provérbios 13:10 diz: "Da soberba só resulta a contenda, mas com os que se aconselham se acha a sabedoria."Provérbios 17:19 afirma o mesmo fato: "O que ama a contenda ama o pecado; o que faz alta a sua porta facilita a própria queda."
Contendas são fáceis a começar e difíceis a terminar. Como um pequeno buraco numa barragem facilmente sai do controle da pessoa que o fez, uma pequena contenda cresce de tal maneira que ninguém consegue freá-la. "Como o abrir_se da represa, assim é o começo da contenda; desiste, pois, antes que haja rixas" (Provérbios 17:14). A melhor maneira de resolver uma briga é não começá-la.

Conclusão

Durante mais de 20 anos de casamento, eu tenho aprendido uma coisa importante: quando amamos uma pessoa, procuramos evitar as coisas que ela não gosta. Quando Deus diz que detesta essas sete coisas, está dizendo que as pessoas que o amam farão tudo para tirar todos esses pecados da própria vida. Que Deus nos ajude a viver livre das coisas que ele abomina.
Dennis Allan
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terça-feira, 17 de dezembro de 2013

O sentido da encarnação do ser (Verbo)

17.23.2013
Do portal ULTIMATO ON LINE, 10.12.13


Não vou me reportar às passagens bíblicas que sustentam o meu texto. Deixo isso para vocês estudarem. O mundo espiritual quase sempre não está claro para a maioria de nós. Na quase toda parte o que temos dele nas nossas vidas são conclusões a que chegamos por meio daquilo que vemos, ouvimos ou falamos, portanto, quase todas as nossas certezas são enganos dos nossos sentidos. Somente o espírito e o pensamento proveniente dele podem acessar a verdade das coisas. 

No sistema filosófico de Kant, muito influenciado por seu fervor religioso - Kant era um crente radical, impregnado de espiritualidade que incluía determinações inclusive no seu modo de alimentar-se, deitar-se e levantar-se da cama – ele diz que nosso conhecimento sofre limitações, de modo que não conseguimos, mesmo por meio da razão, acessar a essência das coisas, mas apenas a aparência delas, como elas se nos mostram. Quer dizer, não acessamos a coisa em si, o nôumeno, mas apenas como ela se nos apresenta, o fenômeno. 

No mundo espiritual, muito do que julgamos ser real é senão reflexo da nossa atividade mental, condicionada por práticas religiosas formais que quase nunca nos dão sentido e clareza do que estamos vivendo. Muitos de nós vivemos nesse devaneio espiritual que nos leva a um lugar determinado por esses condicionamentos, sem termos nisso tudo uma experiência concreta e real que fatalize o nosso discurso e a nossa suposta experiência direta com o Ser.

Entretanto, é possível ir além desse ardil produzido pela mente e nadificá-lo, impedindo que ele opere sistematicamente e domine o nosso espírito e nossa experiência com o Ser. A nadificação é um processo de libertação dos sentidos, que ocorrerá com a morte física e definitiva separação entre o espírito e o mundo: liberto do mundo, o espírito poderá encontrar-se com o Ser! Mas, enquanto não se morre fisicamente para o mundo e vive-se preso às armadilhas das sensibilidades, o Ser fica inacessível para nós. Essa inacessibilidade ao Ser é a origem de todo o sofrimento que nos acossa. Essa inacessibilidade foi produzida pelo Homem na experiência nefasta do pecado. O Ser, piedoso da nossa fraqueza e miséria, decidiu resgatar esse contato original cuja ausência é a causa de todo o nosso desespero: encarnou entre nós como Homem igual e propôs apenas que nele se cresse como sendo essa encarnação, demonstrando inclusive possuir o poder do Ser ao morrer e ressuscitar d’entre os mortos. É a única possibilidade demonstrada que se tem do restabelecimento do contato primordial com o Ser: por meio do próprio Ser podemos encontrar a libertação da nossa finitude e sofrimento decorrente dela, posto que perdemos a ligação com o Ser e sua natureza eternal quando experimentamos o pecado e com ele a morte. 

Post Scriptum: difícil contornar o problema filológico envolvendo a palavra “Verbo”, conforme descrita no livro de João. O “logos” grego que contém esse termo reporta-se ao sentido como “Ser”. Na língua latina o termo em inglês é mais fiel do que na nossa língua portuguesa, pois se refere a “to be”, verbo “ser”, mas sugerindo a tradução para nós do termo escrito no livro de João: “No princípio era o Ser*... e o Ser era Deus... *(conforme Ele se apresenta a Moisés: “Sou o que sou”) o Ser se fez Homem (ou carne)”; enfim, é um assunto de hermenêutica avançada que não cabe ser discorrido aqui. 

No meu próximo aforismo vou tratar dos mistérios da palavra, de como Satanás dialoga regularmente com Deus sobre o Homem (pois Satanás permaneceu com o poder de acessar diretamente o Ser, sem o intermédio de Cristo, o que nós não podemos fazer) e como ele tem a permissão de Deus para agir na nossas vidas conforme aquilo que falamos.

Augustinus

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Ficar em Cima do Muro

17.12.2013
Do blog ENCONTRANDO A PAZ,13.11.13

Buscai ao Senhor enquanto se pode achar, invocai-o enquanto está perto.
Eis aqui agora o tempo aceitável; eis aqui agora o dia da salvação
(Isaías 55:6; 2 Coríntios 6:2).

Existem verdadeiros mestres na arte de evitar expressar opiniões polêmicas ou tomar uma posição firme sobre algum assunto controverso. Tais pessoas creem que assim podem manter sua independência e neutralidade. Tomam cuidado para não se comprometer nem correr riscos.

Mas o que parece importante em muitos assuntos da vida é pura idiotice quando se trata da salvação eterna. Não tomar nenhuma decisão sobre isso é correr riscos de consequências duradouras. O que você escolheu, querido leitor? Qual é a sua posição? Jesus Cristo disse: “Quem não é comigo é contra mim” (Mateus 12:30). Neutralidade não é possível diante da cruz onde o Filho de Deus morreu.

Ficar em cima do muro nessa questão é um retumbante NÃO! Ficar calado perante a obra, o sangue, o sacrifício do Filho de Deus é simplesmente algo que não existe. A cruz divide a eternidade, os seres humanos, os seres espirituais, o tempo, a história.

Os muros são inventados pela religião. Mas o que Deus propõe é um relacionamento. E para se ter um relacionamento com o Senhor Jesus Cristo é preciso dizer SIM! e permanecer nEle até o fim.
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Como reconhecer um Homem de Deus?

17.12.2013
Do  blog GOSPEL HOME BLOG, 24.11.2012



O que é um homem de Deus? Como podemos conhecê-lo? Quais são as suas marcas?
Em primeiro lugar, o homem de Deus não é conhecido por realizar milagres extraordinários. Jesus advertiu claramente que muitos naquele dirão: “Senhor, não temos profetizado em teu nome, no teu nome não expelimos demônios, e em teu nome não fizemos muitos milagres”? Então, Jesus dirá: Apartai-vos de mim, vós que praticais a iniqüidade (Mt 7.22,23). O que dizer de João, o Batista que não fez nenhum milagre, mas tudo o que ele disse era verdade (Jo 10.41). Será que tudo que falamos é a verdade?

Em segundo lugar, o homem de Deus não é conhecido pela sua erudição. Muitos pensam que, por terem uma excelente oratória capaz de arrebatar as multidões, faz dele um homem de Deus. Lembre-se que o Anticristo será um orador inigualável.

Em terceiro lugar, o homem de Deus não é conhecido pela sua riqueza, fama e prestígio. Não, não. Paremos com esta falácia! O homem de Deus não é conhecido pelo seu carro importado, por seu anel de ouro, por sua magnífica casa. É tempo de discernimento. Pergunto aos nobres leitores: O que Jesus deixou ao partir deste mundo? O que Paulo deixou quando decapitado por Nero? Deixaram casas, riquezas, bens? Oh não senhores. Pelo contrário morreram pobres! Todavia até hoje falamos em seus nomes. Jesus, o Rei dos Reis, nosso Senhor e Salvador. Paulo nos legou 13 cartas que hoje são lidas, estudadas em todos os cantos do mundo.

O apóstolo Paulo, em sua primeira carta a Timóteo 6.11-16 nos mostra quatro marcas de um homem de Deus. O homem de Deus é conhecido por aquilo de que ele foge, segue, combate e guarda. Vamos dissecar estes quatro verbos.

1) O homem de Deus é conhecido por aquilo de que ele foge (I Tm 6.11)
Paulo diz: “Mas tu, ó homem de Deus, foge dessas coisas….”. De que coisas um homem de Deus deve fugir? Deve fugir da fama, das calúnias, das contendas e brigas que não levam a nada, da aparência do mal, das suspeitas maliciosas e, sobretudo, da ganância, ou seja, do amor ao dinheiro, que é a raiz de todos os males (I Tm 6.3-10). Quantos homens de Deus que profissionalizaram seu ministério? Começaram bem e, infelizmente estão terminado mal. Um homem de Deus não é apegado às coisas materiais. Ele não ama o dinheiro, mas o Senhor. Ele busca uma vida santa e sabe que a piedade, com contentamento, é grande fonte de lucro. Muitos homens e mulheres são escravos de Mamon. Prostram-se diante desse ídolo e naufragam no ministério. Alguém já disse: “Aquele que serve a Deus por dinheiro, servirá ao Diabo por salário melhor”.

2) O homem de Deus é conhecido por aquilo que ele segue (I Tm 6.11)
O apóstolo continua: “…. segue a justiça, a piedade, a fé, o amor, a constância e a mansidão”. Um homem de Deus foge do pecado e segue a virtude. Sabe qual foi a pressa de José? Não foi ver seus sonhos realizados. Não. Foi fugir da mulher de Potifar! Ele foge da injustiça, mas busca o que é justo mais que o ouro e a prata. Ele foge da vida promíscua e impura e segue a piedade. Seu prazer não está no dinheiro, mas em Deus. Ele foge da incredulidade e segue a fé. Deleita-se na Palavra. Ele foge do estilo de vida inconstante daqueles que correm atrás do vento e segue a constância. Foge do destempero emocional e segue a mansidão.

3) O homem de Deus é conhecido por aquilo que ele combate (I Tm 6.12)

O apóstolo ainda escreve: “combate o bom combate da fé. Toma posse da vida eterna”. O que estamos combatendo? Alguns ministros estão se digladiando e tentando derrubar o próximo. Vejam estas reuniões de obreiros. É um querendo “puxar o tapete” do outro. A quem estamos combatendo? Será que nunca lemos, que a nossa guerra não é contra carne e sangue? (Ef 6.12). Por que
tanta disputa por cargos e mais cargos que não levam a nada? Onde está a urgência da evangelização? Por que não combatemos as mais diversas heresias que percorrem em nossas igrejas?

O ministério não é uma colônia de férias, é um campo de batalhas. Neste combate não há soldado na reserva. Todos devem combater! Timóteo deveria entender que o ministério cristão é uma luta sem trégua e sem pausa contra o erro e em prol da verdade. Ele deveria, como soldado de Cristo, engajar-se no combate certo, com a motivação certa. Há muitos obreiros que entram na luta errada, com as armas erradas e com a motivação errada. Timóteo não deveria brigar por causa de dinheiro, mas combater em defesa da fé verdadeira. Essa deve ser a nossa luta. O avanço do reino de Deus.

4) O homem de Deus é conhecido por aquilo que ele guarda (I Tm 6.14)

Finalmente, Paulo diz: “sem mácula e irrepreensível, guarda este mandamento até a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo”. Muitos obreiros haviam se desviado no caminho, como Demas. Outros haviam se intoxicado pelo orgulho, como Diótrefes. Outros haviam sido seduzidos pelos falsos mestres. Outros se corromperam com a ganância pelo dinheiro. Todavia, o homem de Deus deve guardar o mandamento, a Palavra de Deus, vivendo de maneira irrepreensível até a volta do Senhor Jesus.

Um homem de Deus não negocia a verdade nem transige com seus absolutos. Um homem de Deus não se rende a tentação do lucro em nome da fé nem abastece seu coração com as ilusões de doutrinas estranhas às Escrituras. Um homem de Deus ama a Palavra, guarda a Palavra, vive a Palavra e prega a Palavra. Que o Deus Eterno levante homens de Deus com essas características; dispostos a fugir do pecado, a seguir a justiça, a combater o bom combate e a guardar a Palavra, vivendo uma vida exemplar e digna de ser imitada. Deus nos conceda essa graça. Amém!
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Ensina-nos a orar

17.12.2013
Do portal GOSPEL PRIME
ESTUDOS BÍBLICOS
Por  Sidney Osvaldo Ferreira*

Ensina-nos a orar “Senhor, ensina-nos a orar”. (Lc 11:1)             

Ensina-nos a orar
“Senhor, ensina-nos a orar”. (Lc 11:1)

O ministério de Cristo na terra foi marcado não simplesmente pelas palavras, sinais, prodígios e milagres por Ele realizados, apesar de se tratarem de feitos inimagináveis e esplendorosamente extraordinários. Todavia, o que mais marcou o ministério de Cristo foi sua vida de oração. Os discípulos se sentiram tão impressionados com a vida de comunhão e intimidade de Jesus com Deus por meio da oração, que simplesmente desejaram ardentemente aprender a orar da mesma forma. Interessante que os discípulos:

Nunca pediram para aprender a pregar, apesar de O reconhecerem como um grande orador;

Nunca pediram para aprender a ensinar, apesar de O reconhecerem como um grande mestre;
Nunca pediram para aprender a profetizar, apesar de O reconhecerem como um grande profeta;

Nunca pediram a Jesus para aprender a realizar milagres, curar enfermidades, operar maravilhas ou expulsar demônios.

O que eles pediram a Jesus foi para que os ensinassem a orar, pois bem sabia que as demais coisas eram apenas resultado de oração. E a vida de oração de Jesus é tão surpreendente que os evangelistas narram Jesus orando em diversos locais: Desertos, montes e jardins. Jesus orava publicamente e às vezes se reserva em poucas companhias e ainda em determinadas situações se isolava totalmente para orar sozinho, orou durante o dia, noite e até mesmo durante as vigílias.

Ao analisarmos a vida de oração de Jesus percebemos o quanto O mesmo prezava pela comunhão e intimidade com Deus por meio da oração, diante de diversas e variadas situações, vejamos:

Jesus orou ao iniciar um novo projeto; “Seu ministério”: Logo após o batismo (Lc 4);
Jesus orou perante as decisões importantes: A escolha dos apóstolos (Lc 6. 12-13);
Jesus orou diante das intensas aflições: No getsêmani (Mt 26.36);
Jesus orou devido as constantes tentações: No deserto (Mt 4);
Jesus orou antes das realizações de milagres: Lazaro (Jo 11. 41-43);
Jesus orou pela realização de sua missão: Oração sacerdotal (Jo 17.4).

Acerca da vida de oração de Jesus, comentou certo teólogo: “Se tem alguém que andou por esse planeta e não precisava orar esse foi Jesus, porém se existiu alguém cuja vida foi marcada pela oração este também foi Jesus”. (John Broadus).

Jesus atendeu ao pedido dos apóstolos e os ensinou a orar, não por meio de meras palavras ou vãs repetições, mas através de exemplos que marcaram profundamente a alma dos apóstolos ao ponto de torná-los em grandes homens de oração que permaneceram firmes na fé e prevaleceram fortes na graça, suportando as dificuldades e superando a todos os desafios. Por meio das orações, os apóstolos trouxeram o pentecoste a terra, realizaram atos poderosos e promoveram o crescimento do Reino que se perpetuo definitivamente na historia.

Sidney Osvaldo Ferreira*Sidney Osvaldo Ferreira é pastor presidente da Igreja Batista Evangelizadora, em Paulo Afonso - BA. Teólogo, Filósofo e Administrador. Casado com a nutricionista Vanessa Cristina. Contato virtual: sidney.osvaldo@hotmail.com




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Deus é confiável

17.12.2013
Do portal VERBO DA VIDA, 12.12.2012
Por Jan Wright

“Deus não é homem, para que minta; nem filho do homem, para que se arrependa; porventura diria ele, e não o faria? Ou falaria, e não o confirmaria?” (Números 23.19)
Deus é verdadeiro, Ele não mente! Tiago escreveu que ele também não muda e não tem sombra de variação (Tiago 1.17). Deus é confiável. Ele é digno da nossa total confiança.
Deus é amor e quer sempre o melhor para nós, por isso também podemos confiar nEle e na Sua Palavra. O que Deus prometeu para você, Ele quer cumprir, mas você precisa confiar no que Ele disse. Temos que viver pela fé.
Deus tem um plano para você, e isso é o melhor para você. Eu gosto muito de montar quebra-cabeça, já montei vários de mil peças e fiz quadros com eles. Às vezes, parece que não vamos conseguir encaixar tudo. Quando abrimos a caixa e soltamos as peças, é uma bagunça. Quando nascemos de novo, a nossa vida ficou parecendo uma bagunça, mas Deus tem uma peça para preencher cada espaço.  Mas, é preciso tempo para montar e  também tem que seguir o modelo. Eu sempre começo pelas bordas. Comece pelas bordas, pelo básico, por aquilo que servirá de base para você, o que colocará limites em você, a Palavra de Deus.
Precisamos renovar a nossa mente com a Palavra de Deus e termos ousadia para confiar e declarar as promessas dEle que estão na Palavra. A Bíblia é cheia de promessas de Deus para mim e para você. É preciso conhecer e recebê-las pela fé, tomar posse.
A Palavra de Deus nos muda quando renovamos a nossa mente com o que está escrito sobre nós. Troque os seus pensamentos pelos pensamentos de Deus sobre você. Vale a pena acreditar no que Deus diz sobre você. Deixe de ter os seus próprios pensamentos sobre si mesmo e passe a acreditar que você é quem a Bíblia diz que você é, você tem o que a Bíblia diz que você tem e você pode o que a Bíblia diz que você pode.
É possível também se alegrar diante de uma tribulação ou provação, ficando firme no que Deus falou. Não viva pelo o que você vê ou sente, viva pela fé, pois Deus é digno da sua confiança.
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