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terça-feira, 17 de dezembro de 2013

O veneno da amargura

17.12.2013
Do blog ESTUDOS DA BÍBLIA
Por Al Diestelkamp

Aamargura é um veneno que pode se desenvolver e crescer dentro de uma pessoa – até quase despercebida por ela mesma. Acredito que seja uma ferramenta que Satanás usa como armadilha para apanhar até mesmo aqueles que têm trabalhado arduamente para livrar suas vidas de muitos outros pecados. O apóstolo Pedro falou da amargura como um veneno quando repreendeu o ex-feiticeiro. Ele disse: “pois vejo que estás em fel de amargura e laço de iniqüidade” (Atos 8:23).

A condição de Simão não era exclusiva dele. Nenhum de nós está imune a seu veneno. Esposos são advertidos a não tratar suas esposas com amargura (Colossenses 3:19). Ainda que o escritor inspirado não mencioneespecificamente a possibilidade, eu não tenho dúvida de que as esposas podem desenvolver amargura para com seus esposos. Certamente, se um pai deixa de atender às instruções do apóstolo para evitar desencorajar seus filhos, provocando-os à ira (Colossenses 3:21), eles provavelmente desenvolverão amargura para com ele.

Os pregadores são ótimos candidatos para esta condição venenosa. Ainda que a maioria dos pregadores seja bem tratado pelos outros irmãos, ocasionalmente não o são. 

Expectativas excessivas do pregador ou de sua família podem causar ressentimento que, se ele não for cuidadoso, conduzirá à amargura. Ou um pregador poderá esperar que seus irmãos vivam de acordo com suas expectativas, e quando não o fazem, ele fica desencorajado. Muitos homens capazes têm perdido sua influência, alguns até mesmo perdendo a fé, depois de serem vencidos pela amargura para com seus irmãos.

Os idosos (e aqueles que estão se aproximando da velhice) parecem ser especialmente suscetíveis à amargura. Talvez a perda de energia, capacidades diminuídas, problemas de saúde e a percepção (real ou imaginária) de que ageração mais jovem não nos aprecia abram a porta para a amargura.

Amargura é a “propriedade ou característica de severo, de áspero, de intransigente” (Dicionário Houaiss). Ela pode ser provocada por um número de circunstâncias, inclusive: desencorajamento, desesperança, inveja e ciúme.

O Novo Testamento tem várias coisas a dizer sobre esta atitude:

1. Ela precisa ser afastada (Efésios 4:25-32). O apóstolo Paulo lista-a entre muitos outros pecados, e entre aqueles que entristecem o Espírito Santo.

2. É ligada a maldição (Romanos 3:9-18). Cristãos que nunca amaldiçoariam verbalmente podem ser culpados de “maldição virtual” por sua demonstração de amargura. Isto pode ser apenas em pensamento mas, se não for reprimido, afinal se manifestará em aspereza.

3. É um veneno espiritual (Atos 8:18-23). Como já foi notado, a Simão — que ao se tornar cristão tinha se arrependido de sua feitiçaria — foi dito que sua amargura era seu veneno que o tinha amarrado pela iniqüidade. Subitamente, sem a atenção das massas, talvez ele tenha ficado ciumento do poder dos apóstolos para conceder o Espírito Santo pela imposição de suas mãos.

4. Ela pode brotar despercebida (Hebreus 12:12-17). Leia estes versículos e note como o escritor de Hebreus nos conta que precisamos estar “atentando, diligentemente, por que ninguém seja faltoso, separando-se da graça de Deus; nem haja alguma raiz de amargura que, brotando, vos perturbe...” (12:15). Se não for reprimida ela pode apoderar-se de nós tão poderosamente que, como Esaú, poderemos não encontrar lugar para o arrependimento, mesmo se o quisermos.

É uma coisa identificar um problema, e outra prover um remédio. Aplicando as Escrituras, eu acredito que podemos vencer este vilão em duas frentes. Primeiro, poderemos ajudar a preveni-lo em outros evitando o que o promove. Por exemplo, a amargura de um esposo pode ser diminuída pelas atitudes e comportamento da esposa (Efésios 5:25, 28, 33). A amargura dos pais pode ser minimizada se os filhos obedecerem (Efésios 6:1-3), e é menos provável que os filhos se tornem amargurados se os pais ouvirem a Deus (Efésios 6:4; Colossenses 3:21).

Todos os cristãos deverão fazer um esforço combinado para não serem desencorajamento para outros. Os cristãos mais jovens, no seu entusiasmo e zelo, precisam não deixar a geração mais velha para trás. Eles precisam entender que “mudança” (ainda que esteja dentro da autoridade) é perturbadora para os idosos. Leve-os gentilmente. Cristãos mais velhos precisam aceitar que sabem de cor que a mudança é inevitável, e enquanto for espiritual, pode até ser desejável. Não “afogue o espírito” do jovem para que ele não se amargure.

Você pode ajudar um pregador a evitar cair na fossa da amargura sendo um encorajamento para ele nos seus esforços para ensinar aos perdidos e edificar os santos. Trate-o como o irmão que ele é, antes que um empregado da igreja que pode ser contratado e despedido à vontade. Sabendo que inveja e ciúme promovem amargura, deveremos evitar alardear poder, posses, ou qualquer outra vantagem que tenhamos sobre outros.

Em segundo lugar, precisamos combater a amargura em nós mesmos resistindo a ela ativamente. Corte pela raiz! Trate-a como qualquer tentação. Comece reconhecendo Satanás como a fonte de atitudes amargas. Quando os sintomas aparecerem, estude e medite nas Escrituras em vez de se entregar à autopiedade. Busque regozijar-se com aqueles que são mais abençoados do que você. Substitua a inveja pela alegria. E mais do que tudo, ore por ajuda. A amargura tem potencial para consumir uma pessoa e drenar-lhe a espiritualidade; e como Satanás gosta disso!
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O CRENTE E O MUNDO

17.12.2013
Do blog ENCONTRE A PAZ

Não peço que os tires do mundo, e sim que os guardes do mal
(João 17:15).

Em João 17, o Senhor Jesus ora a Seu Pai acerca dos Seus e menciona o mundo várias vezes. O “mundo” significa todas as estruturas da vida humana neste planeta que excluíram Deus. Cada um dos que creu no Senhor Jesus como Senhor e Salvador já pertenceu ao mundo. Por isso Ele diz no versículo 6: “Manifestei o teu nome aos homens que do mundo me deste”.

Como filhos redimidos de Deus vivemos no mundo, mas não pertencemos a ele. O Senhor Jesus nos salvou, nos arrancando do sistema do mundo. Ele continua: “Eles estão no mundo… o mundo os odiou, porque não são do mundo, assim como eu não sou do mundo” (vv. 11 e 14).

Porém, fomos deixados aqui para um propósito específico: “Assim como tu me enviaste ao mundo, também eu os enviei ao mundo” (v. 18). O Filho de Deus veio a este mundo como Homem para revelar o Pai e torná-Lo conhecido. Após Sua ressurreição, Ele voltou ao céu. 

Mas nos deixou aqui como embaixadores representando Seus interesses. Temos de mostrar ao mundo o que é pertencer à família de Deus. Podemos viver aqui de acordo com os princípios de Deus e ser testemunhas dEle. No entanto, se formos mal-entendidos ou mesmo odiados, não precisamos nos surpreender: a mesma coisa aconteceu com nosso Senhor!
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INVENTANDO DESCULPAS PARA NÃO SERVIR AO SENHOR?

17.12.2013
Do blog ENCONTRANDO A PAZ, 12.12.13

Diz o preguiçoso: Um leão está no caminho; um leão está nas ruas
(Provérbios 26:13).

O Senhor tem trabalhos para cada pessoa que em Seu sangue se tornou filho de Deus, ou seja, visitar os doentes, ajudar os que estão em necessidade, espalhar o evangelho. Ele também nos dá condições para realizar esses trabalhos. Mas será que os achamos muito difíceis?

Quantas coisas diferentes podem nos impedir de fazer o que Deus tem em mente que façamos! O versículo de hoje menciona uma delas: nosso próprio conforto. Essa é a verdadeira razão por detrás das desculpas que muitos usam para enganar os outros. Escutam leões rugindo nas ruas, isto é, imaginam problemas e perigos que podem encontrar quando obedecerem ao que Deus manda.

Seria leviandade dizer que nunca encontraremos resistência quando servimos ao Senhor. Mas se Ele tem nos dado uma tarefa para cumprir, Ele mesmo estará conosco, nos fortalecendo e nos guardando. Sua sabedoria e poder estão disponíveis para nós em abundante medida, se tivermos a consciência de quão pequenos e fracos somos.

O Senhor Jesus é o nosso perfeito exemplo. Ele sempre pôde dizer que Deus estava diante dEle. Seus pensamentos e coração estavam constantemente ocupados com Deus, a quem servia. O salmo 69 fala profeticamente sobre Ele: “O zelo da tua casa me devorou” (v. 9). Isso mostra como Ele se dedicou aos interesses de Deus a ponto de Suas forças serem consumidas. Que devoção!

O Senhor Jesus enfrentou face a face o verdadeiro “leão que ruge” (1 Pedro 5:8), Satanás. E não deu nenhuma desculpa. Já que todos prestaremos contas a Deus, o que Lhe diremos por não termos cumprido aquilo que Ele nos ordenou?
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Fazer o que devemos: As chaves para a consistência

17.12.2013
Do blog ESTUDOS DA BÍBLIA
Por  Gary Henry

Há poucos entre nós que não gostariam de melhorar a consistência de sua obediência. Fazemos o que acreditamos ser um esforço honesto para agradar a Deus, mas nós nos encontramos tropeçando e falhando em seguir a nossa consciência. Podemos identificar a dor que Paulo descreveu em Romanos 7:15-24: “Porque nem mesmo compreendo o meu próprio modo de agir, pois não faço o que prefiro, e sim o que detesto...Porque não faço o bem que prefiro, mas o mal que não quero, esse faço...Porque, no tocante ao homem interior, tenho prazer na lei de Deus; mas vejo, nos meus membros, outra lei que, guerreando contra a lei da minha mente, me faz prisioneiro da lei do pecado que está nos meus membros. Desventurado homem que sou! Quem me livrará do corpo desta morte?" É esta desventurança, é claro, que originalmente nos trouxe ao pé da cruz buscando sermos salvos. Porém tendo sido perdoados dos nossos pecados anteriores, nós nos encontraremos frustrados nas falhas na nossa obediência.

O pecado é uma realidade contínua para nós, mesmo como cristãos. João escreveu: “Se dissermos que não temos pecado nenhum, a nós mesmos nos enganamos, e a verdade não está em nós” (1 João 1:8). Isto quer dizer que continuaremos a lutar com o pecado enquanto vivemos neste mundo. Apesar de tentarmos como podemos (e como devemos), nós não conseguimos ser perfeitos. O fato de sermos falíveis, porém, não quer dizer que somos incapazes. Há algo que podemos fazer, e é simplesmente isso: podemos melhorar! Podemos aprender a sermos mais consistentes na nossa obediência. E simplesmente não podemos nos permitir a aceitar algo menos.

Me parece que este é um assunto de imensa importância. Aprender a ganhar vitórias cruciais contra o pecado e realmente crescer na consistência da nossa obediência é, acredito, um dos maiores desafios diante do povo do Senhor na nossa época. Pretendo devotar o resto da minha vida a “destrancar” este assunto, principalmente para a minha própria necessidade espiritual, mas também para o benefício de qualquer outra pessoa que ouvirá o que uma pessoa que também luta tem descoberto.

Pelo valor que tiver, o seguinte é o resumo de uma série de cinco pregações que estou tentando preparar para somar aquilo que aprendi até agora, principalmente nos últimos cinco ou seis anos. Estes princípios significam mais para mim num nível pessoal do que qualquer outra coisa que eu tenho tentado aprender ou ensinar. Estou convencido de que, se você considerá-los com muito pensamento, você verá a possibilidade de algumas coisas que poderiam fazer uma diferença real na sua vida também.

1. Esclarecer o nosso caráter. Não faremos muito progresso em melhorar a nossa conduta até que vejamos que a nossa conduta é produzida pelo nosso caráter. Se freqüentemente nos encontramos agindo de maneiras que contradizem o que dissemos que são os nossos princípios, em algum ponto temos que perguntar se estes são verdadeiramente os nossos princípios reais! Talvez precisemos esclarecer quem é que realmente pretendemos ser, e fortalecer o nosso compromisso com aquelas coisas que dizemos ser os nossos princípios.

2. Manter a nossa visão limpa. Até quando nós somos verdadeiramente e profundamente comprometidos com os princípois da justiça, o diabo é engenhoso em encontrar meios de nos distrair e nos enganar, fazendo-nos momentâneamente esquecer como certas coisas são importantes para nós. Devemos aprender como, nos momentos difíceis, lembrar quem nós somos. Devemos desenvolver a habilidade de parar e pensar. A chave para a obediência do próprio Jesus era a sua habilidade de manter em foco claramente quem ele realmente era e para onde ele estava indo. Devemos olhar “firmemente para o Autor e Consumador da fé, Jesus, o qual, em troca da alegria que lhe estava proposta, suportou a cruz, não fazendo caso da ignomínia, e está assentado à destra do trono de Deus” (Hebreus 12:2).

3. Treinar a carne. Se acharmos que a nossa carne está fraca demais para carregar de uma maneira confiável as instruções do nosso espírito, precisa ser fortalecida. Se tem sido indisciplinada por um tempo longo, a carne está acostumada a fazer o que quiser e resistirá ser colocada em submissão a uma autoridade maior. Mas com tempo e treinamento incremental, pode-se trazer a carne para a submissão. Paulo disse: “Mas esmurro o meu corpo e o reduzo à escravidão” (1 Coríntios 9:27). A carne não precisa ser o tropeço que o deixamos ser no passado. Há coisas específicas que podemos fazer para fortalecê-la. Pode, de fato, ser treinada a ser um dos nossos aliados espirituais maiores. Podemos aprender a usar os nossos corpos corretamente, como instrumentos pelo qual Deus será glorificado (1 Coríntios 6:20).

4. As fontes da força espiritual. Em momentos de necessidade específica, não podemos ter acesso a mesma força espiritual que os santos de antigamente se não vivemos como eles viveram. Há certas atividades que são os meios pelos quais adquirimos a força espiritual e a sabedoria, e devemos construir estas “disciplinas” nas nossas vidas diárias. Coisas tais como oração, estudo das Escrituras, adoração, meditação e comunhão com o povo de Deus podem parecer comuns, mas são nada menos do que as atividades pelas quais nos tornamos fortes no nosso relacionamento com Deus. Está na hora de aprendermos como olharmos de maneira prática para estas disciplinas como fontes de crescimento e força espiritual.

5. Obediência de momento a momento. Tudo sobre a vida e a piedade chega ao domínio pacífico dos momentos que vêm e vão. Ninguém é forte ou sábio o suficiente para lidar com tudo que a vida nos manda de uma vez, e apenas nos desanimamos tentando tomar uma abordagem maior a obediência do que é possível. A verdade é que, a vida chega para nós em momentos, um de cada vez, e estes momentos individuais sempre são possíveis de lidar. 

Há muitas coisas que podemos aprender para nos ajudar a lidar com eles de maneira mais bem-sucedida na nossa obediência a Deus. É possível nós vivermos o mesmo tipo de vida que Enoque, que “antes da sua trasladação, obteve testemunho de haver agradado a Deus" (Hebreus 11:5).

A obediência a Deus nunca pode ser completamente “automática”. Não há nenhuma maneira de eliminar a necessidade de escolher a obediência em cada momento que acontece conosco. Sim, há coisas que podemos aprender que nos ajudarão. E sim, podemos pegar um certo embalo que terá a tendência de nos manter indo na direção certa. Mas levando em conta todas estas coisas, ainda devemos dizer que os atos individuais de piedade são escolhas que devemos fazer.

Nem sempre faremos as escolhas certas, é óbvio. Não podemos ser perfeitos, mas podemos melhorar. 

1. Podemos melhorar o nosso próprio caráter, esclarecendo quais são nossos verdadeiros princípios e fazendo um compromisso mais forte para com eles. 

2. Podemos manter a nossa visão mais clara e nos esforçar mais em ver as distrações do diabo. 

3. Podemos, pelo treino paciente, ensinar a nossa carne a ser mais forte, isto é, mais um aliado e menos um inimigo. 

4. Podemos desenvolver mais as disciplinas espirituais e viver um estilo de vida geral que conduz a força espiritual. 

5. Podemos melhorar em como lidamos com os momentos e tornar-nos mais consistentes nas nossas escolhas.

Resumindo, podemos aprender a sermos mais "limpos de coração" (Mateus 5:8). Podemos viver diante do nosso Deus com uma paixão mais inteira por ele a sua vontade. Podemos ser "aquele que se aproxima de Deus"(Hebreus 1:6). E "esquecendo...das coisas que para trás ficam e avançando para s que diante de mim estão", podemos ser aqueles que prosseguem “para o alvo, para o prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus" (Filipenses 3:13-14).
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Palavras frívolas

17.12.2013
Do blog ESTUDOS DA BÍBLIA
Por Jon W. Quinn

“Digo-vos que de toda palavra frívola que proferirem os homens, dela darão conta no Dia do Juízo; porque, pelas tuas palavras, serás justificado e, pelas tuas palavras, serás condenado” (Mateus 12:36-37).

Então, isso não é bom. Quantas palavras frívolas falei durante a minha vida? Dezenas? Centenas? Milhares? Talvez eu falo demais.

Uma “palavra frívola” neste contexto é uma palavra precipitada ou negligentemente falada sem pensar se é ou não agradável ao Senhor. Pode ter sido falada na hora da raiva, da emoção ou da provocação, ou sob pressão ou por ignorância. As Escrituras avisam, “Sabeis estas coisas, meus amados irmãos. Todo homem, pois, seja pronto para ouvir, tardio para falar, tardio para se irar. Porque a ira do homem não produz a justiça de Deus” (Tiago 1:19-20).

Então, foram muitas palavras assim que saíram das nossas bocas durante a vida, e Jesus disse que cada uma será considerada no julgamento e seremos justificados ou condenados por elas. Mas, o evangelho não é “as boas novas” à toa. É a resposta para nosso dilema. É o que vai nos tirar desta encrenca na qual nós nos metemos.


O acúmulo de caráter


Por que Deus é tão meticuloso sobre cada coisinha que possamos ter murmurado? Provavelmente há muitos motivos, inclusive sua santidade absoluta e justa. Mas também tem o fato de que a cada dia, com cada decisão e cada ação, estamos modelando um caráter. Nós temos livre arbítrio e somos responsáveis pelas decisões que tomamos e, consequentemente, somos responsáveis pelo caráter que desenvolvemos nas nossas decisões. Quantas palavras frívolas precisamos murmurar antes de virar hábito e se tornar uma característica do caráter?

É possível lidar com uma circunstância angustiante com graça e sabedoria, ou lidar mal com ela usando intemperança ou comportamento extremo. E como lidamos com crises grandes muitas vezes depende de como lidamos com as pequenas. O Senhor espera que nós construamos caráteres fortes, e permitir que “palavras frívolas” ou “pequenas falhas” dominem nossos dias não conquista isso.

Uma boa ilustração disso é a maneira que Saul e Davi lidaram com crises. Saul negligentemente desobedeceu os mandamentos do Senhor sobre sacrifícios, e foi por isso que ele perdeu seu reino. A Bíblia diz: “Então, disse Samuel a Saul: Procedeste nesciamente em não guardar o mandamento que o Senhor, teu Deus, te ordenou; pois teria, agora, o Senhor confirmado o teu reino sobre Israel para sempre. Já agora não subsistirá o teu reino. O Senhor buscou para si um homem que lhe agrada e já lhe ordenou que seja príncipe sobre o seu povo, porquanto não guardaste o que o Senhor te ordenou” (1 Samuel 13:13-14).

Mas Saul evidentemente ainda não fez a ligação entre sua falta de cuidado e a perca do reino. Em vez disso ele culpou Davi, o homem que Deus escolheu para ficar no lugar de Saul, pelos seus problemas. Durante o resto da vida de Saul, ele gastaria muita energia tentando matar Davi, e continuaria a exercer a imprudência em relação a sua vida e suas decisões. No entanto, Davi iria exercer grande cautela nas suas decisões, sabiamente buscando fazê-las com respeito a Deus e à sua vontade. Apesar de Saul estar tentando matar Davi, quando Davi teve a oportunidade de matar Saul ele não o fez porque Deus fez Saul rei. Deus daria o reino a Davi nos seus termos. Davi esperaria. Como Davi disse a Saul, “Os teus próprios olhos viram, hoje, que o Senhor te pôs em minhas mãos nesta caverna, e alguns disseram que eu te matasse; porém a minha mão te poupou; porque disse: Não estenderei a mão contra o meu senhor, pois é o ungido de Deus” (1 Samuel 24:10).
O contraste entre a imprudência de Saul e o muito respeito de Davi pela vontade de Deus é bem nítido. Era verdade naquela época, e é verdade hoje, que o julgamento consistirá de colher o que semeamos: “Não vos enganeis: de Deus não se zomba; pois aquilo que o homem semear, isso também ceifará. Porque o que semeia para a sua própria carne da carne colherá corrupção; mas o que semeia para o Espírito do Espírito colherá vida eterna” (Gálatas 6:7-8). Não seja frívolo na maneira que lida com a palavra de Deus!

Tudo não está perdido

Então, o que faremos? Tem momentos estranhos nas nossas vidas que não contamos a ninguém nos quais murmuramos uma palavra frívola que não deveríamos ter falado ou fizemos uma “coisinha” que não estava completamente correta. No julgamento, ouvirei citado todas essas coisas que fiz, a maioria das quais provavelmente já esqueci há muito tempo? Serei responsável por cada uma, e condenado por elas?

Sim. Ou não.Depende.

“Sim” se eu tiver que enfrentar as consequências das escolhas e decisões que fiz conforme desenvolvi um caráter sujeito a imprudência a respeito de Deus e da sua vontade, não colocando a obediência a ele como uma prioridade na minha vida. O resultado destas coisas é a morte espiritual eterna: “Naquele tempo, que resultados colhestes? Somente as coisas de que, agora, vos envergonhais; porque o fim delas é morte” (Romanos 6:21).

Mas talvez você esteja mais interessado no lado “não” da questão. Podemos evitar o resultado desastroso e eterno destas coisas. Há uma maneira de evitar dar conta de toda e qualquer palavra frívola que já murmuramos. “Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor” (Romanos 6:23). O sexto capítulo de Romanos é sobre isso. É sobre superar o pecado. É sobre ser enterrado com Cristo quando somos batizados na sua morte. É sobre subir do batismo para andar na novidade da vida. É sobre morrer para o pecado e viver na justiça. É sobre obedecer a Deus de coração.

Nossos pecados, inclusive “toda palavra frívola”, são levados por Cristo. São lavados (Atos 22:16) e perdoados (Atos 2:38). É pela fé obediente em Cristo e no seu sacrifício na cruz que recebemos esta esperança.“...pois todos pecaram e carecem da glória de Deus, sendo justificados gratuitamente, por sua graça, mediante a redenção que há em Cristo Jesus, a quem Deus propôs, no seu sangue, como propiciação, mediante a fé, para manifestar a sua justiça, por ter Deus, na sua tolerância, deixado impunes os pecados anteriormente cometidos; tendo em vista a manifestação da sua justiça no tempo presente, para ele mesmo ser justo e o justificador daquele que tem fé em Jesus” (Romanos 3:23-26). Ou, como Davi diria, e como o Novo Testamento cita: “Bem-aventurados aqueles cujas iniquidades são perdoadas, e cujos pecados são cobertos; bem-aventurado o homem a quem o Senhor jamais imputará pecado” (Romanos 4:7-8).
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Roubando a palavra de Deus

17.12.2013
Do blog ESTUDOS DA BÍBLIA
Por Billy Norris

Roubar é um pecado lamentoso, citado com outros pecados lamentosos. Aqueles que cometem tais pecados não herdarão o reino de Deus. 

Ou não sabeis que os injustos não herdarão o reino de Deus? Não vos enganeis: nem impuros, nem idólatras, nem adúlteros, nem efeminados, nem sodomitas, nem ladrões, nem avarentos, nem bêbados, nem maldizentes, nem roubadores herdarão o reino de Deus” (1 Coríntios 6:9-10). 

Uma pessoa pode roubar de Deus segurando aquilo que é de Deus por direito – negligenciando dar conforme prosperou (1 Coríntios 16:1-2; Malaquias 3:8-10). 

Uma pessoa pode até roubar a palavra de Deus. Deus fez esta acusação contra os profetas de Judá. “Portanto, eis que eu sou contra esses profetas, diz o SENHOR, que furtam as minhas palavras, cada um ao seu companheiro” (Jeremias 23:30). Eles roubaram a palavra de Deus ensinado a sua própria palavra ao povo em vez de ensinar a palavra de Deus. 

Isso continua hoje. Cristo, com toda a autoridade na terra e no céu, claramente disse, “Quem crer e for batizado será salvo; quem, porém, não crer será condenado” (Marcos 16:16). Quando alguém ensina a salvação pela fé somente, ele rouba das pessoas aquilo que Jesus realmente falou. Jesus disse, “Quem crer ...” [mas ele não parou aqui] “... e for batizado será salvo.” Ensinar que o batismo não é essencial para a salvação é cometer o mesmo erro pelo qual Deus condenou os profetas de Judá. 

A carta de Tiago, no Novo Testamento, apresentou dificuldades enormes para Lutero, devido ao conceito dele de salvação pela fé somente. Ele chamou-a de uma epístola de palha. Ela ainda dá enormes problemas aos advogados da doutrina de Lutero, pois Tiago disse, “Verificais que uma pessoa é justificada por obras e não por fé somente” (Tiago 2:24). 

Paulo disse, “Aquele que furtava não furte mais; antes, trabalhe, fazendo com as próprias mãos o que é bom, para que tenha com que acudir ao necessitado” (Efésios 4:28). Se isso é um bom conselho em relação a assuntos materiais, quanto mais em assuntos espirituais quando milhões e milhões de pessoas em cada geração precisam da salvação! 

Não roube dos perdidos no mundo a palavra do Filho de Deus que lhes conta o que devem fazer para serem salvos dos pecados e das suas conseqüências horríveis. 

Não esqueça o que Deus disse aos falsos profetas de Judá: “Portanto, eis que eu sou contra esses profetas, diz o SENHOR, que furtam as minhas palavras, cada um ao seu companheiro” (Jeremias 23:30).
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segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Jesus, meu advogado

16.12.2013
Do blog SEMENTES DO IRMÃO HAGIN, 10.03.13  

Como novas criaturas nós não queremos pecar, e Deus também não quer que nós pequemos. Mas se errarmos a provisão foi feita para nós. I João 2:1 diz “MEUS filhinhos, estas coisas vos escrevo, para que não pequeis; e, se alguém pecar, temos um Advogado para com o Pai, Jesus Cristo, o justo.” A palavra grega traduzida para “advogado” significa advogado ou alguém que contesta o nosso caso. Nós temos um advogado no “Supremo Tribunal” do Céu contestando o nosso caso. Quem é ele? Jesus Cristo, o Justo!
Se eu pecar e perder o meu senso de justiça, eu rapidamente me volto para Deus e digo “Querido Senhor, eu pequei. Eu falhei. Eu não queria, mas errei. Perdoe-me”. Então Jesus, na Sala do Trono diz “eu assumi o lugar dele. Eu derramei o meu sangue por ele”. E aleluia, Deus vê Jesus no meu lugar! Deus vê o que Jesus fez para lavar o pecado, e Ele me tem como justo por causa de Jesus!
I João 1:9 diz “Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados, e nos purificar de toda a injustiça.” Quando eu confessei meu pecado, Deus me perdoou. Mas se isto fosse tudo que Deus fizesse, mesmo assim eu teria um “complexo de inferioridade”. Eu ficaria ainda envergonhado de ir a Sua presença. Eu ainda teria falta de ousadia em me aproximar Dele.
Mas I João 1:9 continua dizendo Deus é “… fiel e justo para perdoar os nossos pecados, E NOS PURIFICAR DE TODA INJUSTIÇA”.  Deus me purifica de toda injustiça! Se eu sou purificado da minha injustiça, isto significa que eu sou justo. Eu posso começar a reinar e governar!
Isto significa que eu posso me posicionar na Presença de Deus sem nenhum senso de inferioridade ou condenação. Isto também significa que ao invés de ser governado por Satanás e todas as suas obras, eu posso agora reinar e governar sobre ele! Se esta verdade realmente cair sobre a Igreja e registrar em nosso espírito, nós vamos nos levantar como gigantes nesta terra. Nós seremos como aqueles na Igreja Primitiva, e também será dito a nosso respeito que “… Estes que têm alvoroçado o mundo chegaram também aqui”. (Atos 17:6).
 * Trecho traduzido da Revista Word of Faith (Rhema EUA)
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