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quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

A conspiração da manjedoura

05.12.2013
Do portal ULTIMATOONLINE, 04.12.13
Por Carlos Bezerra Jr.


Há uns dois anos, um grande amigo chamado Shane Claiborne escreveu sobre uma experiência inusitada que haviam vivido em um Natal, na Filadélfia (EUA). Cansados do frenesi consumista que toma conta da festa, ele e seus amigos buscavam outra forma de celebrar o nascimento de Jesus – que, nas palavras de Shane, parecia ser comemorado com uma competição para ver quem mais gastava e comprava coisas desnecessárias para quem já tinha o que precisava.

Como a lógica do Reino é sempre a de subverter os valores desse mundo, aqueles irmãos oraram pedindo criatividade ao Pai. E passaram, então, a colocar em prática uma “santa conspiração”. Aquele Natal tinha de ser comemorado de outro jeito, diferente desse das empresas que doam cestas básicas em massa ou dos atos de puro voluntarismo. De uma forma que reforçasse o que há de mais precioso nessa data: o espírito de doação, de entrega, de generosidade, de amor.

Shane e seus amigos se reuniram e fizeram uma lista de vizinhos, conhecidos, conhecidos de conhecidos... gente que havia passado por uma dificuldade específica naquele ano, como: perda da casa num incêndio, a morte prematura de um filho, desemprego etc. Então, avisaram a cada uma das famílias listadas que elas receberiam uma visita especial na noite de Natal.

Quando chegou o dia, eles se espalharam pela vizinhança, visitando cada casa selecionada, entregando um assado especial, uma comida caprichada feita por eles e cantando uma música natalina. Junto com isso, um pequeno envelope que deveria ser aberto depois que saíssem. Dentro do envelope, uma boa quantia em dinheiro e um bilhete que dizia: “saibam que vocês são amados.”

Enquanto redijo esse artigo, imagino: e se cada igreja de nossas cidades fosse uma “célula revolucionária” do amor, fomentadora dessas conspirações? Se cada templo fosse um lugar de inspirar gente a espalhar amor pela cidade, proporcionando abraços aos mais pobres e aos que estão vivendo momentos de dor, solidão, tristeza e privações?

Por isso, faço uma sugestão: pare, pense, reflita. Faça uma ação anônima de generosidade. Peça a Deus criatividade. Estimule outros irmãos a fazerem o mesmo. Natal é tempo de conspiração, de subversão, de anúncio da chegada do Reino. É tempo de dizer que o mundo será governado por uma criança. É tempo de dizer que é possível ser gente de um jeito diferente, porque Ele nasceu e viveu entre nós pra nos mostrar como é ser gente do jeito que Ele planejou. É tempo de dizer que outro mundo é possível. 

Que o Espírito Santo nos livre do Natal do papai noel e nos mova à conspiração da manjedoura!

Feliz Natal!

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*Carlos Bezerra Jr., 45, pastor, médico, deputado estadual em São Paulo.


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Você não pode roubar a minha identidade

05.12.2013
Do blog ESTUDOS DA BÍBLIA
Por Allen Dvorak

Há um novo crime que está ficando cada vez mais comum na nossa era de informática. É chamado de “furto de identidade”. O ladrão furta informações pessoais sobre uma outra pessoa, muitas vezes por meio de um computador, e usa aquelas informações de várias maneiras, geralmente para acessar os bens financeiros da vítima. Apenas esse último fato explica por que ninguém tenta roubar a minha identidade!

Se alguém roubar a sua identidade, você deixa de ser você? É claro que eu entendo que na verdade o que é furtado são números da carteira de habilitação, RG ou contas financeiras. Mas estou curioso pela descrição do crime, porque acredito que a verdadeira identidade de uma pessoa não consiste em tais informações. Números de identificação, sejam dados pelo governo ou por instituições financeiras, não determinam quem somos. São, na verdade, apenas uma maneira impessoal de distinguir uma pessoa de outra. O que é exatamente que me identifica?

É o meu nome? São informações históricas distintas como a data do meu nascimento ou a minha idade? Muitas vezes nos identificamos nos referindo a relacionamentos pessoais. Eu sou filho de Stanley e Barbara, marido da Debbie e pai de David e Jonathan. Esses relacionamentos, com certeza, me distinguem de muitas outras pessoas (pelo que eu saiba a Debbie só tem um marido!), mas isso te diz muito sobre mim?

Se eu te disser que sou um cristão, já falei muito sobre mim. Você ainda não sabe muito sobre a minha personalidade, se sou quieto ou falador, Tipo A ou Tipo B, mas você pode deduzir certas coisas sobre meu caráter, porque ser cristão idealmente sugere tais coisas.

Por exemplo, você saberia que eu conto a verdade e que a minha palavra é tão boa quanto um juramento (Efésios 4:25). Você entenderia que eu não roubaria nada de ninguém (Efésios 4:28).Você esperaria que eu levasse as minhas responsabilidades familiares a sério (Efésios 5:25, 6:2,4). Você esperaria que minha linguagem estivesse livre de profanidade e piadas vulgares (Efésios 5:4). Você procuraria boas obras na minha vida (Efésios 2:10). Você saberia todas essas coisas sobre mim porque é assim que um cristão se comporta, de acordo com as Escrituras.

Um ladrão pode pegar minha habilitação ou RG na tentativa de “assumir a minha identidade” e invadir meus bens financeiros. Fofoqueiros podem roubar minha boa reputação ao contar mentiras sobre a minha conduta e podem até afetar os meus relacionamentos com as pessoas. No entanto, meu caráter e minha personalidade determinam quem sou, a minha identidade, e não estão sujeitos a roubo. Posso entregar o meu bom caráter ao mudar meu estilo de vida, mas ninguém pode “roubá-lo” de mim. Minha identidade como um cristão não é algo que outros podem tirar a força de mim, nem mesmo Satanás, mas eu posso escolher entregar aquele relacionamento com Deus pela minha conduta (João 10:27-29).

Qual é a sua identidade?
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Você não está sozinho!

05.12.2013
Do blog ESTUDOS DA BÍBLIA
Por  Allen Dvorak

Se você às vezes pensa sobre por que continua tentando viver como um cristão, você não está sozinho. Se ocasionalmente sente que não está fazendo muito progresso no seu crescimento espiritual, você não está sozinho. Se frequentemente pensa que mais ninguém parece estar lutando com os problemas do jeito que você está, você não está sozinho. Se você sente a tentação de desistir, você não está sozinho. Muitos cristãos às vezes se sentem da mesma forma. 

Há muitas coisas que desanimam os cristãos. Às vezes ficamos inquietos com estas tribulações (usando a linguagem de Paulo — 1 Tessalonicenses 3:3, onde comenta sobre a perseguição). Nossos próprios fracassos podem servir para nos desencorajar. O tamanho de alguns dos desafios espirituais e morais que enfrentamos pode ser esmagadora para nós. Ás vezes os cristãos simplesmente são “vencidos” pelas dificuldades da vida que até pessoas do mundo enfrentariam. Alguns ficam desanimados quando são repreendidos por outros, até mesmo quando a repreensão é merecida. Os pecados dos outros cristãos, principalmente a hipocrisia, podem nos deixar desanimados. 

Precisamos lembrar de várias coisas para não desanimarmos. O apostolo Pedro indicou aos seus leitores “não estranheis o fogo ardente que surge no meio de vós” (1 Pedro 4:12). 

Certamente, “todos quantos querem viver piedosamente em Cristo Jesus serão perseguidos” (2 Timóteo 3:12). As aflições ainda são verdadeiras e muitas vezes difíceis, mas não devem ser inesperadas. E não esqueçamos: temos o exemplo de Jesus para nos encorajar (Hebreus 12:2-3). 

Aqueles que sofrem com problemas pessoais ou fraqueza de caráter frequentemente pensam que mais ninguém tem dificuldades parecidas. Eles olham para os outros irmãos e vêem o exterior calmo, mas não as dificuldades internas. Nós não podemos justificar nossa própria fraqueza pela fraqueza dos outros, mas também devemos reconhecer que outros estão na mesma batalha contra a carne que nós estamos. Independente de qual tipo de tentação nós enfrentamos, não é uma coisa unicamente nossa (1 Coríntios 10:12). Nós entendemos a sabedoria da exortação de Tiago: “Confessai, pois, os vossos pecados uns aos outros” (5:16). Podemos não apenas orar uns pelos outros, mas também ficamos sabendo das nossas dificuldades em comum contra o mal. 

Devemos lembrar que Deus tem prometido nos capacitar através de sua palavra, a nos fornecer tudo que precisamos para toda boa obra (2 Timóteo 3:16-17). Ele nos deu irmãos, apesar de imperfeitos, para nos encorajar (Atos 28:15; Hebreus 10:24-25). 

Finalmente, devemos tomar coragem no fato de que Deus não abandona seus filhos. O mesmo amor que levou o Pai a mandar seu Filho a morrer numa cruz romana é ainda mais certo para continuar a santificar e justificar aqueles que responderam à sua oferta de graça (Romanos 5:5-10). Davi enfrentou Golias com coragem, mesmo sendo um jovem pastor carregando apenas uma funda e cinco pedras lisas. Ele sabia que Deus estava com ele. 
Você não está sozinho! 
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quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Modelo troca passarelas pelo sonho de ser pastora

04.12.2013
Do blog GOSPEL HOME BLOG, 07.02.2008

Ela é alta (1.80 metro), magra, londrinense e provavelmente você já a viu em algum outdoor, desfile ou campanha publicitária. Aos 29 anos, Karime Salle tem um portfólio dos mais invejáveis, como modelo. Após assistir a um programa de TV da Igreja Assembléia de Deus do Bom Retiro, jogou tudo para o alto em nome de um sonho: ser pastora.

''Tive uma infância saudável, morava perto do Instituto e Seminário Bíblico de Londrina (ISBL), onde residiam alguns missionários norte-americanos. Essa convivência foi de extrema importância na formação cristã e moral de minha família'', afirma Karime, que foi criada pelo pai, o jornalista e advogado Omar Abes Salle, falecido há dois anos. 

Ao relembrar sua trajetória em solo pé-vermelho, Karime não esconde a emoção. ''Tive uma educação muito rígida e um pai excelente, que, além de optar pelos filhos e dedicar sua vida a eles, sempre nos incentivou a participar da igreja e ter uma educação cristã''. 
Com rosto, estatura e físico em dia - esculpido por anos de dedicação ao ballet clássico -, a londrinense despertou os olhares dos bookers e proprietários de agências de modelo. ''As pessoas sempre me incentivavam a seguir esse trajeto, mas via a carreira de modelo de uma forma preconceituosa'', entrega. 

O DNA também conspirava a favor. ''Meu pai foi garoto-propaganda de uma pasta dental e minha mãe, Miss Bela Vista do Paraíso, e ficou em segundo lugar no Miss Paraná. Acho que se trata de um dom de família'', diz, aos risos. 

A carreira 

Estaria a boa aluna - que, na escola, volta e meia era eleita presidente de sala - pronta para estrear no universo fashion? Ainda não. ''Aos 16 anos, após uma experiência pessoal com Deus, passei a me preocupar em levar as pessoas ao entendimento de Deus: reuni um grupo de pessoas cristãs da escola e pedi à diretora permissão para fazer um trabalho de evangelização no colégio'', recorda, ao citar aqueles que hoje atuam como pastores e missionários. 

Aos 21 anos, ''não tão cedo'', como faz questão de enfatizar, Karime não resistiu ao convite e se somou ao time de modelos de uma agência de Londrina. ''Decidi encarar, mesmo não acreditando em meu potencial, tirei o DRT e fiz inúmeros trabalhos''. 

O período modelando serviu como uma ducha de água fria nos preconceitos de outrora. ''Com o passar do tempo, aprendi a não rotular as pessoas, pois tinha uma idéia errada desse meio. Infelizmente, a mídia passa uma idéia negativa a respeito das modelos. Para completar, muitas prostitutas se apresentam como modelos, distorcendo a imagem da profissão. Acontece que, em qualquer lugar, existem pessoas e pessoas. Muitas delas, aliás, além de bonitas, são distintas e inteligentes. Sempre digo: modelo é um cabide que não foi feito para andar pelado!'', acentua. 

Com algumas dificuldades, Karime conciliava, à época, a faculdade de marketing & propaganda com o vaivém das passarelas. ''Comecei a conhecer novos amigos, a frequentar outros ambientes. Precisava trabalhar e estudar. Quando menos esperei, estava totalmente afastada de Deus, iludindo-me com as coisas que o mundo oferece''. 

A virada veio aos 26 anos. ''Um dia quis voar mais alto. Saí de Londrina para São Paulo com objetivo de terminar a faculdade e entrar em uma grande agência''. Em pouco tempo, a londrinense - que chegou a recusar alguns trabalhos, por achar ''que não convinham'' - acumulou aparições em show-rooms, passarelas, revistas, catálogos e comerciais. ''Fui, então, convidada a ingressar na agência Ford Models. Ali, sem eu saber, tudo começou a mudar''. 

O chamado 

Após assistir a um programa de TV da Igreja Assembléia de Deus do Bom Retiro, Karime decidiu conhecer e congregar na Igreja. Foi sintonia à primeira vista. ''Fiz muitas amizades e pouco tempo depois me convidaram para um acampamento de jovens da Igreja''. 

De pronto, Karime não aceitou. ''Estava com alguns compromissos marcados e por um deles, inclusive, o cachê era alto. Mas, naquela semana, Deus falou comigo e me disse que meu futuro marido estaria naquele acampamento. Desmarquei tudo e fui''. 

O desfecho da história completou dois anos, recentemente. Em nove meses, a londrinense e o pastor Rubens Avelino - ele, de 32 anos, natural de Guarulhos -, subiam ao altar. ''Deus estava certo. Nunca encontrei alguém que se encaixasse tanto comigo. Estou passando a melhor fase de minha vida, ao lado dele'', derrete-se. 

Depois de casada, Karime deu um ponto final à carreira como modelo. ''Abandonei tudo para me dedicar à obra de Deus. Fomos convidados pela Igreja sede, de São Paulo, a dirigir uma filial em Bragança Paulista. Topamos e estamos trabalhando juntos, aliás, aprendi que o trabalho pastoral não é uma profissão e sim um chamado de Deus''. 

Os projetos

Entre as atribuições de Karime e do marido estão dois programas de rádio, apresentados diariamente, e um trabalho de TV. ''Estou com um projeto inovador em Bragança Paulista: quero formar um Espaço Jovem, que será um lugar para jovens cristãos se divertirem, com um ambiente moderno e saudável, sem bebidas alcoólicas''. 

Afeita a estudar os alimentos, Karime deu início às aulas pela faculdade de nutrição, em São Paulo, na última terça. Saudades dos tempos de modelo? ''Não sinto falta das coisas que se passaram, vivo um tempo novo em minha vida e estou muito mais feliz. Guardo no coração e na memória as muitas coisas boas que vivi''.


Fonte: ADIBERJ / Folha de Londrina


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Compras de Natal

04.12.2013
Do portal ULTIMATOONLINE, 02.12.13

“Compra a verdade, e não a vendas; e também a sabedoria, a instrução e o entendimento.” Prov 23; 23

Digamos que temos uma listinha de compras recomendada pelo mais sábio dos humanos. Dado o número reduzido, nem carecemos um carrinho de supermercado; uma cesta bastará.

“Compra a verdade e não a vendas;” pode dar azo a uma ambígua situação: Compra e retenhas contigo; ou, compra, e distribui sem preço algum. Como a fonte quanto mais jorra mais mana, uma vez de posse, não há como perder; a não ser caindo na inadimplência maligna da mentira; então, a segunda hipótese encaixa melhor; ademais, o Salvador disse: “De graça recebestes, de graça daí”. Espere! Isso não anularia a ideia da “compra”? A graça de Deus supre o que nos é impossível; as renúncias que podemos por amor a Ele, é o “preço” que temos a pagar.

Costuma-se dizer que é melhor uma triste verdade que uma alegre mentira, ( ainda que o mundo cante o “me engana que eu gosto” ) assim, as tristezas necessárias ante fatos verazes num mundo mau são prestações que pagamos cada dia, por amor à verdade. Não nos é lícito jogar com ela como políticos que acham-na boa quando os defende, e má quando os acusa. A verdade é sempre boa, ainda revelando nosso mal; é luz.

“Também a sabedoria…” Como compraria alguém a sabedoria? Bem, mesmo sendo mais forte que o guindaste do “Itaquerão”, ela lida bem com coisas frágeis; põe suas digitais até entre os simples. A leitura correta de uma situação já tem um quê de sabedoria, como ansiou Jó para seus acusadores: “Quem dera que vos calásseis de todo, pois isso seria a vossa sabedoria.” Jó 13; 5 Sim, o simples saber que não sabemos e agir conforme, já traz uma mecha dos cabelos de Sophia; “Até o tolo, quando se cala, é reputado por sábio; e o que cerra os seus lábios é tido por entendido.” Prov 17; 28 Então, o sábio não é detentor de todas as respostas, antes, um que enxerga bem, mesmo a própria ignorância; tanto que, pode ser ensinado: “Dá instrução ao sábio, e ele se fará mais sábio;” Prov 9; 9

Assim, sabedoria humana é relativa; um princípio, não um contingente; como, aliás, versa a introdução dos Provérbios: “O temor do Senhor é o princípio do conhecimento;…” 1; 7 A devida reverência ao Santo é nossa primeira parcela na aquisição da sabedoria.

“A instrução…” Essa é amoral, ambígua; podemos ser instruídos na justiça, ou, no erro. Paulo cita algumas “mulheres néscias… Que aprendem sempre, e nunca podem chegar ao conhecimento da verdade.” II Tim 3; 6 e 7 Outros que querem ser “instruídos” de modo a ser agradados, não corrigidos; “Porque virá tempo em que não suportarão a sã doutrina; mas, tendo comichão nos ouvidos, amontoarão para si doutores conforme as suas próprias concupiscências;” 4; 3 Isaías, aliás, já denunciara algo assim: “…Não profetizeis para nós o que é reto; dizei-nos coisas aprazíveis, vede para nós enganos.” Is 30; 10

Claro que o contexto sugere ser instruídos na Justiça. Assim como compramos a forma primeiro para depois os ingredientes do pudim, carecemos um quê de sabedoria, para identificar o ensino que não colide com o temor do Senhor. Dada a ambiguidade da instrução, o Salvador foi preciso: “Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração; e encontrareis descanso para as vossas almas.” Mat 11; 29

“ e o entendimento.” “De que serviria o preço na mão do tolo para comprar sabedoria, visto que não tem entendimento?” Prov 17; 16 Seria como um simples adquirir uma engenhoca high tec cujo manual de instruções está em idioma desconhecido; ter alguém, preceitos sábios nos lábios, sem o devido entendimento.

Infelizmente, muitos papagaios espirituais aprenderam a recitar fórmulas de sabedoria sem a menor noção do que encerram. Quando dizem, “posso tudo naquele que me fortalece” usam como um mantra de conquista dos anseios da carne, não em Cristo. A palavra é clara sobre as consequências de se estar em Cristo: “Assim que, se alguém está em Cristo nova criatura é; as coisas velhas passaram e eis que tudo se fez novo.” II Cor 5; 17

Outra vez voltamos à forma do pudim, digo, à sabedoria. Ela atestando nossa ignorância e discernindo um mestre confiável nos fará tomarmos a postura sábia do Eunuco etíope ante Filipe: “…Como poderei entender, se alguém não me ensinar?…”

Então, se nosso “dinheiro” não der para toda a lista, façamos a melhor compra: “A sabedoria é a coisa principal; adquire pois a sabedoria, emprega tudo o que possuis na aquisição de entendimento.” Prov 4; 7

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A Busca Pela Verdadeira Religião

04.12.2013
Do portal ULTIMATOONLINE, 29.11.13
Por Wellington Melo

“A Busca Pela Verdadeira Religião” é o tema do meu próximo livro, contudo muitos dizem que religião é algo relativo! 

A lei da relatividade surgiu ao longo da história da filosofia e da ciência; isso, como consequência da compreensão progressiva de que, dois referenciais diferentes oferecem visões perfeitamente plausíveis, ainda que diferentes, de um mesmo efeito. Einstein propôs que, “As leis da física devem ser escritas da mesma forma em qualquer sistema de coordenadas, em movimento uniforme ou não.” A partir dessa filosofia, tudo pode ter valor, levando em conta o ângulo mirado, o que parece muito bom, uma vez que temos a possibilidade de ter conhecimento dos fatos considerando um ponto específico. Contudo, em relação a conceito alusivo a religião, não seria um risco acreditar que o alcance a Deus é relativo? Quem garante que as religiões, inseridas em tribos, povos, raças e culturas distintas, estão se referindo ao mesmo Deus (considerando que esta divindade é o Deus Criador)? Em nenhuma relação entre Senhor e súdito, esse propõe algo em primeira mão; mas, aquele que dita às regras. Sendo assim, qual será o caminho que Deus propôs para que Ele fosse alcançado? Quando se fala em Religião deve se ter bastante atenção em qual das tantas existentes no mundo está se referindo

A vida de cada ser humano é uma verdadeira história, e estamos certos de que toda narrativa tem seu começo, meio e fim; contudo, onde de fato começou esta história? E onde ela irá terminar? É justamente na religião que muitos buscam uma explicação para vida, quando não encontra na ciência uma resposta lógica a respeito do invisível; ou seja, a vida espiritual.

Geograficamente falando, os povos da terra dividem-se em quatro: Orientais, Ocidentais, os do Norte, e os do Sul. Encontramos nesse mundo muita controvérsia no que diz respeito à vida religiosa. No Oriente, muitos países adotaram a lei de que, se alguém muda de religião, esse sofre sanções como: o desprezo da família, perda do emprego, perda da liberdade e até da vida. Ou seja, a religião separa os melhores amigos. Todavia, segundo Augusto Cury no seu livro ele escreveu: “ninguém deve ser condenado por rever sua posição intelectual (CURY, O Mestre dos Mestres pg:86,2006)” . 

Quanto ao Ocidente, a exemplo do Brasil, onde há certa tolerância religiosa, é permitido mudar de religião; sem, contudo, sofrer retaliações dos poderes públicos, ou dos familiares, ou da sociedade em geral. O direito de escolher uma religião concorre a todos, não há dúvidas nisso. A indagação é, “todos os caminhos levam a Deus?” É exatamente a liberdade para optar por uma determinada doutrina religiosa que pressupõe a resposta sim. Seria isto verdade? Conforme a etimologia, o vocábulo Religião é de origem latim que quer dizer religare, em nossa língua significa religar, uni-se a Deus. Se você conhece de fato a sua religião, pode afirmar com certeza se ela te religa a Deus. Se não, a partir das análises dos rituais e liturgias de um credo podemos concluir se estamos seguindo sim ou não em direção ao Criador. Assim, pretendo aqui tratar a respeito da viabilidade religiosa, para isso eu partir de algumas experiências minhas e de outros, além de estudos sobre o tema em diversas fontes. 

A Bíblia tem sido o Best Seller por muito tempo no mundo, porém no Brasil mesmo com a enorme demanda ainda há pessoas que ainda que, tendo um contato direto apresentam dificuldade na compreensão e entendimento desse tão valioso livro que muitos tem como “ Excelência literária” . 

O católico, o testemunha de Jeová, como o crente evangélico, defendem de comum acordo o pensamento a respeito das Escrituras Sagradas; ou seja, todas estas religiões entendem que a Bíblia é de fato uma (Excelência literária) e que comunica a Palavra de YHWH, Ainda que; o Judaísmo creia apenas na Torá que constitui os primeiros livros da Bíblia, e o Islamismo por sua vez, crê em alguns trechos nela escrito. Só o protestante defende a tese de que: Apenas a Bíblia é o Livro Inspirado por Deus, e é útil para ensinar, para redargüir, para corrigir, para a educação na justiça. 

“Todos nós bramamos como ursos e gememos como pombas; esperamos o juízo, e não o há; a salvação, e ela está longe de nós. Porque as nossas transgressões se multiplicam perante ti, e os nossos pecados testificam contra nós; porque as nossas transgressões estão conosco, e conhecemos as nossas iniqüidades, como o prevaricar, o mentir contra o Senhor o retirarmo-nos do nosso Deus, o pregar opressão e rebeldia, o conceber e proferir do coração palavras de falsidade. Pelo que o direito se retirou, e a justiça se pôs de longe; porque a verdade anda tropeçando pelas praças, e a retidão não pode entrar. Sim, a verdade sumiu, e quem se desvia do mal é tratado como presa. O Senhor viu isso e desaprovou o não haver justiça. Viu que não havia ajudador algum e maravilhou-se de que não houvesse um intercessor; pelo que o seu próprio braço lhe trouxe a salvação, e a sua própria justiça o susteve. Vestiu-se de justiça, como de uma couraça, e pôs o capacete da salvação na cabeça; pôs sobre si a vestidura da vingança e se cobriu de zelo, como de um manto. 

Segundo as obras deles, assim retribuirá; furor aos seus inimigos; às terras do mar, dar-lhes-ás a paga. Temerão, pois, o nome do Senhor desde o poente e a sua glória, desde o nascente do sol; pois virá como torrente impetuosa, impelida pelo Espírito do Senhor. Virá o Redentor a Sião e aos de Jacó que se converterem, diz o Senhor. Quanto a mim, este é o meu pacto com eles, diz o Senhor: o meu Espírito, que está sobre ti, e as minhas palavras, que pus na tua boca, não se desviarão da tua boca, nem da boca dos teus filhos, nem da dos filhos de teus filhos, diz o Senhor desde agora e para sempre.” (Isaias 59:11-21)
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Não se esqueça da manjedoura

04.12.2013
Do portal ULTIMATOONLINE, 03.12.13
Por Elben César

terça-feira

[Maria] envolveu a criança em panos e a colocou numa manjedoura, porque não havia lugar para eles na hospedaria. [Lucas 2.7, AS21]

Quando o Filho de Deus se tornou visivelmente Filho do Homem, onde o colocaram? Quando o Filho do Homem estava morrendo de sono, em que cama dormiu? Quando o Filho de Deus precisou de um transporte para acabar de entrar em Jerusalém, qual foi a providência tomada? Quando o Filho do Homem foi coroado rei, que coroa foi colocada em sua cabeça? Quando o Filho de Deus completou o trabalho que tinha a fazer, o que o poder religioso e o poder político lhe ofereceram?

Responda a essas perguntas e me diga mais uma coisa: o que eu fiz logo no início do encontro com meus discípulos no Cenáculo, em Jerusalém, antes de celebrar a Páscoa e antes de instituir a Ceia?

Se eu, o Filho de Deus, o Senhor e Mestre, lavei os pés dos discípulos, então você deve fazer o mesmo. Eu dei o exemplo, para que você faça o que eu fiz (Jo 13.14-15). Tenha uma vida modesta, discreta, sem pompa, sem regalias. Não se esqueça da manjedoura.

— Não me esquecerei da manjedoura, do jumentinho, da coroa de espinhos nem da cruz!

>> Retirado de Refeições Diárias com Jesus. Editora Ultimato.

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