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quinta-feira, 21 de novembro de 2013

As atividades do Espírito Santo na vida do crente (Parte I)

21.11.2013
Do portal da CPAD NEWS, 14.12.2012
Por Pr. Elienai Cabral
 
As várias facetas da obra de Deus em nossa vida após recebermos a Salvação em Cristo

Na nova vida em Cristo, o Espírito Santo passa a habitar o nosso interior e nos tornamos alvos de maravilhosas operações espirituais. Uma das primeiras atividades do Espírito na nova vida é confirmar a salvação recebida. Há uma palavra bíblica que confirma essa obra do Espírito: “O mesmo Espírito testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus” (Rm 8.16).

Essa é uma certeza e confiança que só o Espírito Santo pode conceder. Sem essa certeza, nossa salvação seria superficial. A alegria que reina no coração do crente vem do fato da absoluta certeza e convicção de que está salvo. É o Espírito dentro do crente quem fortifica essa confiança na salvação recebida. Quem salva é Jesus e quem dá a certeza da salvação é o Espírito Santo. O apóstolo Paulo escreveu aos Gálatas: “E, porque sois filhos, Deus enviou aos nossos corações o Espírito de seu Filho, que clama: Aba, Pai!” (Gl 4.6). A salvação, que proporciona essa nova vida, assegura o nosso direito de filiação a Deus. Não nos tornamos filhos de Deus apenas porque a Bíblia diz que somos, mas também porque o Espírito clama dentro de nós dizendo: “Aba, Pai!”.

Em segundo lugar, o Espírito habilita o crente, isto é, prepara-o para a vitória sobre o poder do pecado. Por si mesmo, o crente não encontra meios de vencer o pecado ao seu redor. Ele precisa de poder para vencer o pecado nas suas inumeráveis investidas. Para que ele vença, é preciso “andar no Espírito”, como diz a Palavra de Deus: “Para que a justiça da lei se cumprisse em nós, que não andamos segundo a carne, mas segundo o Espírito” (Rm 8.4).

É o Espírito quem habilita o crente a ser vitorioso, baseado no poder da obra expiatória de Cristo. Quando o Espírito está em nós, nosso espírito é fortalecido e a carne é subjugada nos seus desejos. A Bíblia confirma este fato quando diz: “Andai em Espírito e não cumprireis a concupiscência da carne” (Gl 5.16).

Em terceiro lugar, o Espírito Santo guia o crente através da Palavra de Deus. Notemos o que Jesus falou acerca do Espírito: “Mas quando vier aquele Espírito de verdade, Ele vos guiará em toda a verdade; porque não falará de si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido, e vos anunciará o que há de vir” (Jo 16.13). A partir do momento que uma pessoa torna-se “nova criatura” em Cristo, o Espírito que nela habita guiará essa pessoa conforme os ditames da Palavra de Deus. A regra de fé e conduta do crente está inserida na Palavra de Deus.

Todas as respostas, todas as diretrizes para a vida cristã estão na Bíblia, e o Espírito Santo as tornará vivas e poderosas. Ser guiado através da Palavra de Deus pelo Espírito é viver segundo o Espírito – “mas nós não recebemos o espírito do mundo, mas o Espírito que provém de Deus, para que pudéssemos conhecer o que nos é dado gratuitamente por Deus” (1Co 2.12).

Em quarto lugar, o Espírito faz o crente produzir “o fruto do Espírito”. Vejamos o que está escrito a esse respeito: “Mas o fruto do Espírito é caridade, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança. Contra estas coisas não há lei” (Gl 5.22-23).

Notemos que é um fruto contendo nove partes distintas. Não são nove frutos, mas um só fruto completo. Isso indica um “todo” indispensável e inseparável na vida cristã. É trabalho do Espírito habilitar o crente para produzir esse fruto. Ele em nós capacita-nos a ter as qualidades desse fruto maravilhoso. É o Espírito quem nos capacita a ser vitoriosos e producentes. Esse fruto independe de sermos batizados no Espírito Santo. Ele pode ser produzido a partir do momento em que uma pessoa se torna “nova criatura em Cristo”.

As três primeiras partes do fruto relacionam-se com Deus e a comunhão com Ele. As três outras partes do fruto relacionam-se com o próximo: “longanimidade, benignidade e bondade”. As três últimas partes do fruto relacionam-se com a vida cristã do crente: “fé, mansidão e temperança”.

Em quinto lugar, o corpo do crente torna-se templo do Espírito Santo. Diz a Bíblia: “Ou não sabeis que o nosso corpo é o templo do Espírito Santo, que habita em nós, proveniente de Deus, e que não sois de vós mesmos?” (1Co 6.19).

Não devemos querer separar ou isolar as partes material e espiritual, o corpo e o espírito. Deus tem interesse em que corpo, alma e espírito sejam cheios da sua plenitude. Nosso espírito é o lugar da habitação, o centro e o trono do Espírito, mas nosso corpo é o seu templo.

Todo o ser do crente deve ser santificado para o Senhor e dominado por Ele. A Palavra de Deus confirma esse fato: “E o mesmo Deus de paz vos santifique em tudo; e todo vosso espírito, alma e corpo, sejam plenamente conservados irrepreensíveis para a Vinda de nosso Senhor Jesus Cristo” (1Ts 5.23).

A palavra santificar significa separar. Somos separados para uso do Senhor com todo o nosso ser. Se somos templo do Senhor para que Ele se manifeste em nós, devemos cuidar, não só da alma e espírito, mas também do corpo para que o mesmo esteja sempre em condições para a manifestação divina. Os vícios e pecados contra o corpo devem ser repelidos. Todo o pecado contra o corpo afeta a nossa comunhão com o Espírito que habita nele e tem seu trono no nosso espírito.

Em sexto lugar, o Espírito ajuda o crente no ministério da oração. Esse é o trabalho mais árduo para o crente – a oração. Por isso, sem a ajuda do Espírito dentro de nós, não teríamos condições de orar. Toda vez que o crente predispõe-se a orar, tem de lutar contra forças imperiosas de fora e de dentro de nós que querem impedir-nos de orar. É uma luta de âmbito espiritual e também entre a carne (nossa natureza pecaminosa) e o espírito.

Circunstâncias exteriores surgem tão logo nos dispomos a orar, mas temos que persistir e pedir ajuda do Espírito para irmos até o fim. A Palavra de Deus confirma essa ajuda: “E da mesma maneira também o Espírito ajuda as nossas fraquezas; porque não sabemos pedir como convém, mas o mesmo Espírito intercede por nós com gemidos inexprimíveis” (Rm 8.26).

Em sétimo lugar, o Espírito reveste o crente com poder para que esse faça a vontade de Deus, para fazer a Sua obra. Que podemos fazer sem o “poder do Espírito”? Nada! Precisamos do poder de encorajamento, de renúncia, de amor, para fazermos a obra de Deus.

Os discípulos de Jesus, enquanto não foram revestidos do poder, estavam medrosos, assustados, com medo de morrer e acovardados. No Dia de Pentecostes, foram “cheios do Espírito” e suas vidas se tornaram poderosas, corajosas e atuantes. Receberam uma dinâmica espiritual capaz de vencer todos os obstáculos. Fazer o serviço de Deus sem estarmos preparados para fazê-lo é correr risco de não fazermos nada. Jesus disse aos Seus discípulos, antes de subir aos Céus: “Ficai em Jerusalém, até que do alto sejais revestidos de poder” (Lc 24.49).

Esse poder capacita o crente a fazer bem a obra de Deus. Concede-lhe condições de vencer os obstáculos morais, físicos, materiais e espirituais.
*****
Fonte:http://goo.gl/8S5Fvn

Seguindo a Voz...

21.11.2013
Do portal ULTIMATOONLINE, 14.11.13
Por Fernando Pavão
 
Certa vez, uma pesquisadora em Israel, enquanto caminhava em uma estrada perto de Belém, observou três pastores vindo na mesma direção, cada um com seu rebanho de ovelhas. Os três homens saudaram um ao outro e, em seguida, pararam para conversar.

Enquanto eles estavam conversando, suas ovelhas todas se misturam, fundindo-se com um grande rebanho.

Interessada em saber como os três pastores iriam fazer para identificar suas próprias ovelhas, a pesquisadora ficou olhando a cena, aguardando eles conversarem. Ela então observou, fascinada, como cada um dos pastores chamou suas ovelhas..., e ao som da voz de seu pastor, como mágica, as ovelhas separaram-se novamente em três rebanhos(1).

Olhando para cenas como esta fica fácil perceber porque o Mestre usou pastores e ovelhas como exemplo, afinal, conscientes ou não, estamos também sempre ouvindo e seguindo alguma voz, seja ela interna ou externa.

E ouvimos muitas vozes... voz do dinheiro, voz da ambição,voz dos sonhos, voz das ilusões, voz da emoção, voz da razão, voz da fé, voz do medo, voz dos amigos, voz dos inimigos, voz dos profetas, voz dos falsos profetas, e muitas outras mais... e em meio a tantas vozes que chegam até nós, há também a voz de Jesus de Nazaré, e como são felizes os que a conhecem, estes vivem em paz pois sabem de Quem é a voz que estão seguindo e não se deixam levar por nenhuma outra...


Em Cristo, que nos ensinou que Suas ovelhas conhecem Sua Voz


 (1) Esta história da pesquisadora foi contada no livro
Sitting at the Feet of Rabbi Jesus (Ann Spangler & Lois Tverberg)
*****
Fonte:http://www.ultimato.com.br/comunidade-conteudo/seguindo-a-voz

As Condições para o Perdão

21.11.2013
Do blog ESTUDOS DA BÍBLIA
Por Earl Kimbrough

O mundo trata o pecado levianamente.  Não entende o quanto  fere a Deus, nem percebe o castigo enorme que acarreta para o homem.  O desejo, com a ajuda do mal, incita o homem a violar a lei de Deus e morrer espiritualmente.  "Então, a cobiça, depois de haver concebido, dá à luz o pecado; e o pecado, uma vez consumado, gera a morte" (Tiago 1:15).  O fim é a destruição eterna.

Paulo, fazendo uso de seu estado irregenerado para descrever o pecador no momento que percebe a sua condição de perdido, exclama com tristeza:  "Desventurado homem que sou!  Quem me livrará do corpo desta morte?" (Romanos 7:24).  Ele manifesta o estado desesperado da aterradora escravidão do pecado.  Ele sente as suas cadeias e anseia a libertação, mas não vê como pode ser salvo.  Então chega o evangelho com esperança.  Há um Salvador!  Exultando com a descoberta, responde com alegria à sua pergunta:  "Graças a Deus por Jesus Cristo, nosso Senhor".  Deus dá-lhe a vitória através do seu Filho (1 Coríntios 15:57).  Não é de admirar que os peregrinos redimidos no céu louvem tal Redentor (Apocalipse 5:9).

Mas, quando enxerga a saída, seus pensamentos de novo se voltam para o seu interior.  Quem é ele para atrair a atenção de Deus para o seu estado miserável?  Que há nele para estimular uma graça tão abundante como essa?  Como alguém como ele jamais pode merecer uma misericórdia tão infinita?  Certamente ele não pode fazer nada digno de libertação.  Se obedecer a cada ordem, ainda assim seria um servo inútil (Lucas 17:10).  Mas Deus vê no homem algo que vale a pena salvar.  Portanto, ele "deseja que todos os homens sejam salvos e cheguem ao pleno conhecimento da verdade" (1 Timóteo 2:4).  Seu amor pela raça pecaminosa de Adão é tão grande que ele estava disposto a pagar um alto preço para libertar os cativos (João 3:16).

Os teólogos têm focalizado tanto na profundeza do pecado do homem e na abundância da graça de Deus que perderam de vista o papel que o homem desempenha na sua salvação.  Levaram milhares a crer no perdão incondicional.  Forjaram um conflito entre a salvação pela graça e o perdão condicional como se um anulasse o outro.  Ao mesmo tempo, os pregadores da "antiga ordem", no zelo por restaurar as veredas antigas, nem sempre tiveram o cuidado de pesá-las na balança da graça divina.  Somos salvos "pela graça . . . mediante a fé" (Efésios 2:8).  Ninguém nega o caráter essencial da graça, mas a devida atenção nem sempre é dispensada ao seu papel no perdão.

Quando Israel se viu preso entre o exército de Faraó e o mar Vermelho, Moisés lhe tranqüilizou dizendo:  "Não temais, aquietai-vos e vede o livramento do Senhor que, hoje, vos fará" (Êxodo 14:13).  Quem não consegue ver a graça de Deus ao encher Israel de esperança?  Quem não é capaz de ver o seu poder ao dividir o imenso mar?  Mas, mesmo assim, houve sem dúvida algumas condições explícitas. Israel tinha de obedecer a Deus e fazer o que ele mandava.  O povo marchou em meio aos muros de água que se formaram sem medo de que desabassem sobre todos.  A graça de Deus e a fé de Israel se uniram para efetuar a libertação (Hebreus 11:29).  "Assim, o Senhor livrou Israel, naquele dia, da mão dos egípcios" (Êxodo 14:30).

A graça de Deus em Cristo provê o único remédio para o pecado.  O evangelho de sua graça é "o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê" (Romanos 1:16).  A graça de Deus operou desde a eternidade para traçar aquele plano de salvação (Efésios 3:10-11).  Trabalhou "no passado" para desvendar aquele plano pela voz dos profetas.  Trabalhou "na plenitude dos tempos" para concretizar o plano pela morte, sepultamento, ressurreição, ascensão e coroação de Cristo.  E opera em nossos dias para perdoar os pecados do homem em resposta a uma fé obediente.

No entanto, a graça maravilhosa de Deus, que salva os pecadores, não elimina as condições desse perdão, assim como a graça maravilhosa ao salvar os israelitas não eliminou as condições de marcharem confiantes pelo mar Vermelho.  Mas quais são as condições do perdão?  Ao dar a Grande Comissão, Jesus disse:  "Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura.  Quem crer e for batizado será salvo; quem, porém, não crer será condenado" (Marcos 16:15-16).  A pessoa que não tem fé suficiente para ser batizada não tem fé suficiente para ser salva pela graça por meio da fé.  O fato de que o arrependimento é essencial para o perdão do pecador foi mostrado claramente por Cristo em Lucas 24:46-47, e Pedro em Atos 2:38.

"É no reino da graça, bem como no reino da natureza.  O céu fornece o pão, a água, os frutos, as flores; mas devemos colhê-los e desfrutá-los.  E, se não há nenhum mérito em comer o pão que o céu enviou para a nossa vida física e o nosso bem-estar, tampouco há mérito em comer o pão da vida, que desceu do céu para a nossa vida e para o nosso consolo espirituais.  Mesmo assim, é verdade que tanto na graça, como na natureza, quem come não morrerá.  Portanto, há condições para desfrutar, embora não haja condições de mérito, quer na natureza, quer na graça" (Alexander Campbell).
Janio de Freitas, veterano que – por ser veterano – goza de uma rara liberdade na grande imprensa, denuncia fortemente a postura criminosa e bárbara de Joaquim Barbosa. O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) optou pelo espetáculo, submetendo suas decisões à lógica irracional da mídia e não à racionalidade da justiça, que deve ser ancorada no humanismo e no respeito às garantias.
A vida de Genoíno foi, desnecessariamente, exposta a um grande risco. Ainda está exposta. Este é o herói da mídia! Este é o homem que Roberto Damatta, colunista do Globo, disse que ganharia facilmente uma eleição presidencial, “e no primeiro turno”, depois de afirmar que também votaria nele.
Essa é a direita nacional: sádica.
Marcelo Coelho, ainda na Folha, desempenha o triste papel de porta-voz de Luis XIV, e explica ao povão que as Bastilhas são necessárias e boas. Mas Coelho se atrapalha todo. Admite que Genoíno não é corrupto, e que ele foi preso por ser “corruptor”. Aí é mais bizarro ainda. O Brasil tem mesmo que prender os corruptores, mas obviamente estes ocupam os degraus mais altos da pirâmide. Se Coelho admite que Genoíno não tem posses para ser considerado corrupto, é mais estranho ainda que lhe atribua características de corruptor.
Ele foi presidente do PT e avalizou empréstimos. Ok, mas os empréstimos foram pagos, e as contas do PT no período em que foi presidido por Genoíno foram devidamente aprovadas.
Aí Coelho fala que “houve encontros de Genoíno com líderes do PTB e do PP.” Mais uma vez, estamos diante de uma situação surreal, em que a criminalização da política atingiu um nível tão alto que o simples fato de um presidente de partido encontrar-se com dirigentes de outras legendas é usado como prova de crime.
Abaixo, o petardo de Freitas contra Barbosa, o fora-da-lei.
O show dos erros – JANIO DE FREITAS
FOLHA DE SP – 21/11

O estado de Genoino já era conhecido quando Joaquim Barbosa determinou que o sujeitassem à viagem
No primeiro plano, o espetáculo criado para a TV (alertada e preparada com a conveniente antecedência) mostrou montagem meticulosa, os presos passando pelos pátios dos aeroportos, entrando e saindo de vans e do avião-cárcere, até a entrada em seu destino. Por trás do primeiro plano, um pastelão. Feito de mais do que erros graves: também com o comprometimento funcional e moral de instituições cujos erros ferem o Estado de Direito. Ou seja, o próprio regime de democracia constitucional.
Os presos na sexta-feira, 15 de novembro, foram levados a exame de condições físicas pela Polícia Federal, antes de postos em reclusão. Exceto José Genoino, que foi dispensado, a pedido, de um exame obrigatório. Experiente, e diante de tantas menções à saúde inconfiável de José Genoino, o juiz Ademar Silva de Vasconcelos, a quem cabem as Execuções Penais no Distrito Federal, determinou exame médico do preso. Era já a tarde de terça-feira, com a conclusão de que Genoino é portador de “doença grave, crônica e agudizada, que necessita de cuidados específicos, medicamentosos e gerais”.
José Genoino não adoeceu nos primeiros quatro dias de sua prisão. Logo, deixá-lo esses dias sem os “cuidados específicos”, enquanto aqui fora se discutia se é o caso de cumprir pena em regime semiaberto ou em casa, representou irresponsável ameaça a uma vida –e quem responderá por isso?
A rigor, a primeira etapa de tal erro saiu do Supremo Tribunal Federal. A precariedade do estado de José Genoino já estava muito conhecida quando o ministro Joaquim Barbosa determinou que o sujeitassem a uma viagem demorada e de forte desgaste emocional. E, nas palavras de um ministro do mesmo Supremo, Marco Aurélio Mello, contrária à “lei que determina o cumprimento da pena próximo ao domicílio”, nada a ver com Brasília. O que é contrário à lei, ilegal é. O Conselho Nacional de Justiça, que, presidido por Joaquim Barbosa, investe contra juízes que erram, fará o mesmo nesse caso? Afinal, dizem que o Brasil mudou e acabou a impunidade. Ou, no caso, não seria impunidade?
Do mesmo ministro Marco Aurélio, além de outros juristas e também do juiz das Execuções Penais, veio a observação que localiza, no bojo de mais um erro gritante, parte do erro de imprevidência temerária quanto a José Genoino. Foi a já muito citada omissão da “carta de sentença”, que, se expedida pelo ministro Joaquim Barbosa, deveria anteceder o ato de reclusão. E só chegou ao juiz competente, para instruí-lo, 48 horas depois de guarda dos presos.
Com a “carta de sentença”, outra comunicação obrigatória deixou de ser feita. Só ocorreu às 22h de anteontem, porque o destinatário dissera às TVs não ter o que providenciar sobre o deputado José Genoino, se nem fora comunicado pelo Supremo da decisão de prendê-lo. Presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves vai submeter a cassação do deputado ao voto do plenário, e não à Mesa Diretora como uma vez decidido pelo Supremo. Faz muito bem.
Mas o Ministério da Justiça tem mais a dizer. E sobretudo a fazer. O uso de algemas durante o voo dos nove presos transgrediu a norma baixada pelo próprio ministério, que só admite tal imobilização em caso de risco de resistência ou fuga. Que resistência Kátia Rabello, Simone Vasconcelos, José Genoino poderiam fazer no avião? E os demais, por que se entregariam, como fizeram também, para depois tentar atos de resistência dentro do avião? Além de cada um ter um agente no assento ao lado. O uso indevido de algemas, que esteve em moda para humilhar empresários, é uma arbitrariedade própria de regime policialesco, se não for aplicado só quando de fato necessário. Quem responderá pela transgressão à norma do próprio Ministério da Justiça?
Com a prisão se vem a saber de uma violência medieval: famílias de presos na Papuda, em Brasília, precisam dormir diante da penitenciária para assegurar-se, no dia seguinte, a senha que permita a visita ao filho, ao pai, marido, mulher. Que crime cometeram esses familiares para receberem o castigo desse sofrimento adicional, como se não lhes bastasse o de um filho ou pai na prisão?
Medieval, é isso mesmo a extensão do castigo à família. Na Brasília que diziam ser a capital do futuro. Assim até fazem sentido a viagem ilegal dos nove para Brasília, as algemas e outros castigos adicionais aplicados a José Genoino e outros. E que vão continuar.
janio
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Janio de Freitas, veterano que – por ser veterano – goza de uma rara liberdade na grande imprensa, denuncia fortemente a postura criminosa e bárbara de Joaquim Barbosa. O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) optou pelo espetáculo, submetendo suas decisões à lógica irracional da mídia e não à racionalidade da justiça, que deve ser ancorada no humanismo e no respeito às garantias.
A vida de Genoíno foi, desnecessariamente, exposta a um grande risco. Ainda está exposta. Este é o herói da mídia! Este é o homem que Roberto Damatta, colunista do Globo, disse que ganharia facilmente uma eleição presidencial, “e no primeiro turno”, depois de afirmar que também votaria nele.
Essa é a direita nacional: sádica.
Marcelo Coelho, ainda na Folha, desempenha o triste papel de porta-voz de Luis XIV, e explica ao povão que as Bastilhas são necessárias e boas. Mas Coelho se atrapalha todo. Admite que Genoíno não é corrupto, e que ele foi preso por ser “corruptor”. Aí é mais bizarro ainda. O Brasil tem mesmo que prender os corruptores, mas obviamente estes ocupam os degraus mais altos da pirâmide. Se Coelho admite que Genoíno não tem posses para ser considerado corrupto, é mais estranho ainda que lhe atribua características de corruptor.
Ele foi presidente do PT e avalizou empréstimos. Ok, mas os empréstimos foram pagos, e as contas do PT no período em que foi presidido por Genoíno foram devidamente aprovadas.
Aí Coelho fala que “houve encontros de Genoíno com líderes do PTB e do PP.” Mais uma vez, estamos diante de uma situação surreal, em que a criminalização da política atingiu um nível tão alto que o simples fato de um presidente de partido encontrar-se com dirigentes de outras legendas é usado como prova de crime.
Abaixo, o petardo de Freitas contra Barbosa, o fora-da-lei.
O show dos erros – JANIO DE FREITAS
FOLHA DE SP – 21/11

O estado de Genoino já era conhecido quando Joaquim Barbosa determinou que o sujeitassem à viagem
No primeiro plano, o espetáculo criado para a TV (alertada e preparada com a conveniente antecedência) mostrou montagem meticulosa, os presos passando pelos pátios dos aeroportos, entrando e saindo de vans e do avião-cárcere, até a entrada em seu destino. Por trás do primeiro plano, um pastelão. Feito de mais do que erros graves: também com o comprometimento funcional e moral de instituições cujos erros ferem o Estado de Direito. Ou seja, o próprio regime de democracia constitucional.
Os presos na sexta-feira, 15 de novembro, foram levados a exame de condições físicas pela Polícia Federal, antes de postos em reclusão. Exceto José Genoino, que foi dispensado, a pedido, de um exame obrigatório. Experiente, e diante de tantas menções à saúde inconfiável de José Genoino, o juiz Ademar Silva de Vasconcelos, a quem cabem as Execuções Penais no Distrito Federal, determinou exame médico do preso. Era já a tarde de terça-feira, com a conclusão de que Genoino é portador de “doença grave, crônica e agudizada, que necessita de cuidados específicos, medicamentosos e gerais”.
José Genoino não adoeceu nos primeiros quatro dias de sua prisão. Logo, deixá-lo esses dias sem os “cuidados específicos”, enquanto aqui fora se discutia se é o caso de cumprir pena em regime semiaberto ou em casa, representou irresponsável ameaça a uma vida –e quem responderá por isso?
A rigor, a primeira etapa de tal erro saiu do Supremo Tribunal Federal. A precariedade do estado de José Genoino já estava muito conhecida quando o ministro Joaquim Barbosa determinou que o sujeitassem a uma viagem demorada e de forte desgaste emocional. E, nas palavras de um ministro do mesmo Supremo, Marco Aurélio Mello, contrária à “lei que determina o cumprimento da pena próximo ao domicílio”, nada a ver com Brasília. O que é contrário à lei, ilegal é. O Conselho Nacional de Justiça, que, presidido por Joaquim Barbosa, investe contra juízes que erram, fará o mesmo nesse caso? Afinal, dizem que o Brasil mudou e acabou a impunidade. Ou, no caso, não seria impunidade?
Do mesmo ministro Marco Aurélio, além de outros juristas e também do juiz das Execuções Penais, veio a observação que localiza, no bojo de mais um erro gritante, parte do erro de imprevidência temerária quanto a José Genoino. Foi a já muito citada omissão da “carta de sentença”, que, se expedida pelo ministro Joaquim Barbosa, deveria anteceder o ato de reclusão. E só chegou ao juiz competente, para instruí-lo, 48 horas depois de guarda dos presos.
Com a “carta de sentença”, outra comunicação obrigatória deixou de ser feita. Só ocorreu às 22h de anteontem, porque o destinatário dissera às TVs não ter o que providenciar sobre o deputado José Genoino, se nem fora comunicado pelo Supremo da decisão de prendê-lo. Presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves vai submeter a cassação do deputado ao voto do plenário, e não à Mesa Diretora como uma vez decidido pelo Supremo. Faz muito bem.
Mas o Ministério da Justiça tem mais a dizer. E sobretudo a fazer. O uso de algemas durante o voo dos nove presos transgrediu a norma baixada pelo próprio ministério, que só admite tal imobilização em caso de risco de resistência ou fuga. Que resistência Kátia Rabello, Simone Vasconcelos, José Genoino poderiam fazer no avião? E os demais, por que se entregariam, como fizeram também, para depois tentar atos de resistência dentro do avião? Além de cada um ter um agente no assento ao lado. O uso indevido de algemas, que esteve em moda para humilhar empresários, é uma arbitrariedade própria de regime policialesco, se não for aplicado só quando de fato necessário. Quem responderá pela transgressão à norma do próprio Ministério da Justiça?
Com a prisão se vem a saber de uma violência medieval: famílias de presos na Papuda, em Brasília, precisam dormir diante da penitenciária para assegurar-se, no dia seguinte, a senha que permita a visita ao filho, ao pai, marido, mulher. Que crime cometeram esses familiares para receberem o castigo desse sofrimento adicional, como se não lhes bastasse o de um filho ou pai na prisão?
Medieval, é isso mesmo a extensão do castigo à família. Na Brasília que diziam ser a capital do futuro. Assim até fazem sentido a viagem ilegal dos nove para Brasília, as algemas e outros castigos adicionais aplicados a José Genoino e outros. E que vão continuar.
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Janio de Freitas, veterano que – por ser veterano – goza de uma rara liberdade na grande imprensa, denuncia fortemente a postura criminosa e bárbara de Joaquim Barbosa. O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) optou pelo espetáculo, submetendo suas decisões à lógica irracional da mídia e não à racionalidade da justiça, que deve ser ancorada no humanismo e no respeito às garantias.
A vida de Genoíno foi, desnecessariamente, exposta a um grande risco. Ainda está exposta. Este é o herói da mídia! Este é o homem que Roberto Damatta, colunista do Globo, disse que ganharia facilmente uma eleição presidencial, “e no primeiro turno”, depois de afirmar que também votaria nele.
Essa é a direita nacional: sádica.
Marcelo Coelho, ainda na Folha, desempenha o triste papel de porta-voz de Luis XIV, e explica ao povão que as Bastilhas são necessárias e boas. Mas Coelho se atrapalha todo. Admite que Genoíno não é corrupto, e que ele foi preso por ser “corruptor”. Aí é mais bizarro ainda. O Brasil tem mesmo que prender os corruptores, mas obviamente estes ocupam os degraus mais altos da pirâmide. Se Coelho admite que Genoíno não tem posses para ser considerado corrupto, é mais estranho ainda que lhe atribua características de corruptor.
Ele foi presidente do PT e avalizou empréstimos. Ok, mas os empréstimos foram pagos, e as contas do PT no período em que foi presidido por Genoíno foram devidamente aprovadas.
Aí Coelho fala que “houve encontros de Genoíno com líderes do PTB e do PP.” Mais uma vez, estamos diante de uma situação surreal, em que a criminalização da política atingiu um nível tão alto que o simples fato de um presidente de partido encontrar-se com dirigentes de outras legendas é usado como prova de crime.
Abaixo, o petardo de Freitas contra Barbosa, o fora-da-lei.
O show dos erros – JANIO DE FREITAS
FOLHA DE SP – 21/11

O estado de Genoino já era conhecido quando Joaquim Barbosa determinou que o sujeitassem à viagem
No primeiro plano, o espetáculo criado para a TV (alertada e preparada com a conveniente antecedência) mostrou montagem meticulosa, os presos passando pelos pátios dos aeroportos, entrando e saindo de vans e do avião-cárcere, até a entrada em seu destino. Por trás do primeiro plano, um pastelão. Feito de mais do que erros graves: também com o comprometimento funcional e moral de instituições cujos erros ferem o Estado de Direito. Ou seja, o próprio regime de democracia constitucional.
Os presos na sexta-feira, 15 de novembro, foram levados a exame de condições físicas pela Polícia Federal, antes de postos em reclusão. Exceto José Genoino, que foi dispensado, a pedido, de um exame obrigatório. Experiente, e diante de tantas menções à saúde inconfiável de José Genoino, o juiz Ademar Silva de Vasconcelos, a quem cabem as Execuções Penais no Distrito Federal, determinou exame médico do preso. Era já a tarde de terça-feira, com a conclusão de que Genoino é portador de “doença grave, crônica e agudizada, que necessita de cuidados específicos, medicamentosos e gerais”.
José Genoino não adoeceu nos primeiros quatro dias de sua prisão. Logo, deixá-lo esses dias sem os “cuidados específicos”, enquanto aqui fora se discutia se é o caso de cumprir pena em regime semiaberto ou em casa, representou irresponsável ameaça a uma vida –e quem responderá por isso?
A rigor, a primeira etapa de tal erro saiu do Supremo Tribunal Federal. A precariedade do estado de José Genoino já estava muito conhecida quando o ministro Joaquim Barbosa determinou que o sujeitassem a uma viagem demorada e de forte desgaste emocional. E, nas palavras de um ministro do mesmo Supremo, Marco Aurélio Mello, contrária à “lei que determina o cumprimento da pena próximo ao domicílio”, nada a ver com Brasília. O que é contrário à lei, ilegal é. O Conselho Nacional de Justiça, que, presidido por Joaquim Barbosa, investe contra juízes que erram, fará o mesmo nesse caso? Afinal, dizem que o Brasil mudou e acabou a impunidade. Ou, no caso, não seria impunidade?
Do mesmo ministro Marco Aurélio, além de outros juristas e também do juiz das Execuções Penais, veio a observação que localiza, no bojo de mais um erro gritante, parte do erro de imprevidência temerária quanto a José Genoino. Foi a já muito citada omissão da “carta de sentença”, que, se expedida pelo ministro Joaquim Barbosa, deveria anteceder o ato de reclusão. E só chegou ao juiz competente, para instruí-lo, 48 horas depois de guarda dos presos.
Com a “carta de sentença”, outra comunicação obrigatória deixou de ser feita. Só ocorreu às 22h de anteontem, porque o destinatário dissera às TVs não ter o que providenciar sobre o deputado José Genoino, se nem fora comunicado pelo Supremo da decisão de prendê-lo. Presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves vai submeter a cassação do deputado ao voto do plenário, e não à Mesa Diretora como uma vez decidido pelo Supremo. Faz muito bem.
Mas o Ministério da Justiça tem mais a dizer. E sobretudo a fazer. O uso de algemas durante o voo dos nove presos transgrediu a norma baixada pelo próprio ministério, que só admite tal imobilização em caso de risco de resistência ou fuga. Que resistência Kátia Rabello, Simone Vasconcelos, José Genoino poderiam fazer no avião? E os demais, por que se entregariam, como fizeram também, para depois tentar atos de resistência dentro do avião? Além de cada um ter um agente no assento ao lado. O uso indevido de algemas, que esteve em moda para humilhar empresários, é uma arbitrariedade própria de regime policialesco, se não for aplicado só quando de fato necessário. Quem responderá pela transgressão à norma do próprio Ministério da Justiça?
Com a prisão se vem a saber de uma violência medieval: famílias de presos na Papuda, em Brasília, precisam dormir diante da penitenciária para assegurar-se, no dia seguinte, a senha que permita a visita ao filho, ao pai, marido, mulher. Que crime cometeram esses familiares para receberem o castigo desse sofrimento adicional, como se não lhes bastasse o de um filho ou pai na prisão?
Medieval, é isso mesmo a extensão do castigo à família. Na Brasília que diziam ser a capital do futuro. Assim até fazem sentido a viagem ilegal dos nove para Brasília, as algemas e outros castigos adicionais aplicados a José Genoino e outros. E que vão continuar.
janio
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Fonte:http://www.estudosdabiblia.net/a13_20.htm

A mais longa lista de pecados da Bíblia está relacionada à homossexualidade

21.11.2013
Do portal  HOME GOSPEL BLOG

Quando o homem desprezou o conhecimento de Deus e perverteu o culto divino, perdeu a sua identidade. O homossexualismo é uma negação total do mundo real. Refuta qualquer possibilidade de continuidade e ameaça a identidade da pessoa como fruto do relacionamento de um pai e uma mãe. Não podemos concordar com a bandeira levantada pela homofobia, quando os ativistas desse movimento afirmam que o homossexualismo é uma opção normal e que o casamento de pessoas do mesmo sexo é uma união de amor que deve ser chancelada pela lei de Deus e dos homens. Ao descrever o homossexualismo, Paulo aponta sete características desse pecado abominável:

1) imundícia (Rm 1.24);
2) desonra para o corpo (1.24);
3) paixão infame (1.26);
4) antinaturalidade (1.26);
5) contrariedade à natureza (1.26);
6) torpeza (1.28);
7) erro (1.28).

O apóstolo Paulo amplia a questão quando faz um diagnóstico sombrio da realidade que nos cerca. A decadência moral atinge todos os relacionamentos: com Deus, consigo próprio, com o próximo e com a família. Esta é a mais longa lista de pecados encontrada nas epístolas paulinas. Paulo faz uma lista de 21 pecados, que mostraremos agora:
  1. Cheios de injustiça – A palavra grega adikia significa roubar tanto aos homens como a Deus de seus direitos.
  2. Cheios de malícia – A palavra grega poneria se refere a uma maldade sedutora, maligna. Trata da pessoa que não apenas é má, mas procura arrastar os outros para sua maldade.
  3. Cheios de avareza – A palavra grega pleonexia é o desejo desenfreado que não conhece limites nem leis, o desejo insaciável de ter o que não lhe pertence por direito. É amor insaciável às possessões e aos prazeres ilícitos.
  4. Cheios de maldade – A palavra grega kakia descreve o homem desprovido de todo o bem. Trata-se da pessoa que tem inclinação para o pior. É o vício essencial que inclui todos os outros e do qual todos os outros procedem.
  5. Possuídos de inveja – A palavra grega fthonos descreve o terrível sentimento de sentir-se desconfortável com o sucesso dos outros, não só desejando o que lhe pertence, mas também alegrando-se com suas tragédias.
  6. Possuídos de homicídio – A palavra grega fonos se refere a desejo, intenção ou atitude de ferir o outro para tirar-lhe a vida. O assassino é também aquele que odeia a seu irmão (1Jo 3.15). O homem pode ver a ação, mas Deus conhece a intenção.
  7. Possuídos de contenda – A palavra grega eris diz respeito ao sentimento e à atitude daquele pessoa que é dominada pela inveja e por isso se torna facciosa e briguenta.
  8. Possuídos de dolo – A palavra grega dolos retrata a pessoa que não age da maneira reta, usando sempre métodos tortuosos e clandestinos para alguma vantagem. A palavra vem do verbo doloun usado para referir-se à falsificação de metais preciosos e a adulteração de vinhos.
  9. Possuídos de malignidade – A palavra grega kakoetheia descreve a pessoa que sempre supõe o pior acerca dos outros. É a pessoa que sempre vê as coisas pelo lado mais sombrio.
  10. Difamadores – A palavra grega psithyristes representa a pessoa que murmura suas histórias maliciosas de ouvido a ouvido.
  11. Caluniadores – A palavra grega katalalos refere-se a pessoa que proclama publicamente suas infâmias.
  12. Aborrecidos de Deus – A palavra grega theostygeis retrata o homem que odeia a Deus, porque sabe que Deus é estorvo em seu caminho de licenciosidade. De bom grado eliminaria Deus se pudesse, pois para ele o mundo sem Deus lhe abriria o caminho para o pecado.
  13. Insolentes – A palavra grega hybristes retrata a pessoa altiva, soberba, sadicamente cruel, que encontra prazer em prejudicar o próximo.
  14. Soberbos – A palavra grega hyperefanos descreve a pessoa que está cheia de si mesma como um balão cheio de vento. Este é o ponto culminante de todos os pecados. Trata-se de quem despreza todos, exceto a si mesmo, e tem prazer em rebaixar e humilhar os outros.
  15. Presunçosos – A palavra grega alazon descreve a pessoa que pensa de si mesma além do que convém e exalta a si mesma acima da medida. Diz respeito a quem pretende ter o que não tem, saber o que não sabe e jacta-se de grandes negócios que só existem em sua imaginação.
  16. Inventores de males – As palavras gregas efeuretes kakon retratam aquelas pessoas que buscam novas formas de pecar, novos recônditos nos vícios, porque estão enfastiadas e sempre à procura de novas emoções em alguma fora diferente de transgressão.
  17. Desobedientes aos pais – As palavras gregas goneusin apeitheis se referem àquela atitude dos filhos de sacudir o jugo da obediência aos pais. Trata-se de filhos rebeldes e irreverentes.
  18. Insensatos – A palavra grega asynetos descreve o homem que é incapaz de aprender as lições da experiência. Trata-se da pessoa culpada de grande sandice, que se recusa a usar a mente e o cérebro que Deus lhe deu.
  19. Pérfidos – A palavra grega asynthetos descreve a pessoa que não é confiável. É aquele desonesto em quem não se pode confiar.
  20. Sem afeição natural – A palavra grega astorgos significa sem amor à família. Trata do desamor dos pais aos filhos e dos filhos aos pais. É a falta de afeto entre os irmãos de sangue. A prática abusiva de abortos e os crimes familiares apontam para a gravidade desse pecado em nossos dias.
  21. Sem misericórdia – A palavra grega aneleemon retrata a pessoa implacável, sem piedade, que fere e mata o outro sem compaixão.
Conclusão

Depois de descrever com cores fortes e vividas o estado de decadência da sociedade, Paulo faz duas afirmações ainda mais chocantes:

1) Os homens pecam conscientemente. “Ora conhecendo eles a sentença de Deus, de que são passíveis de morte os que tais coisas praticam não somente as fazer…” (Rm 1.32ª). As pessoas agem sabendo que estão agindo errado. Elas sufocam a verdade, abafam a voz da consciência, mas no íntimo sabem que aquilo que praticam é um ato de rebeldia contra Deus e passível de punição.

2) Os homens aplaudem os que praticam as mesmas coisas. “…mas também aprovam os que assim procedem” (Rm 1.32b). Amados vejam a atualidade das Escrituras. Não foi exatamente isto que o STF fez esta semana? A sociedade se mostra orgulhosa e até entusiasmada pelo pecado. O nível mais baixo da degradação moral de uma sociedade é quando ela não apenas pratica o mal, mas também o incentiva e aplaude. Esse é o clímax da perversidade. É isso que vemos todos os dias na televisão, nos outros meios de comunicação e o pior de tudo, no “guardião” da Constituição Federal – o STF.

O Eterno tenha misericórdia de nós.


Bibliografia: Wiersbe, Warren. Comentário Expositivo. Geográfica Editora, Rienecker, Fritz; Rogers, Cleon. Chave lingüística do NT; Lopes, Hernandes Dias. Romanos. Ed. Hagnos; Barclay, William. Romanos, p. 45-51.

Para você que está numa vida cheia de pecados e quer alívio e salvação para sua alma, clique aqui.
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Fonte:http://gospelhomeblog.blogspot.com.br/2011/05/mais-longa-lista-de-pecados-da-biblia.html

Desafios de um pastor entre radicais no Butão

21.11.2013
Do portal CPAD NEWS

Homem lidera três igrejas domésticas em três distritos diferentes no Butão


Desafios de um pastor entre radicais no Butão
Pedro, nome fictício para a segurança do cristão, viaja até as aldeias para encontrar os fiéis das igreja que lidera, orar por eles e incentivá-los a permanecer em Jesus. Em uma conversa com a Portas Abertas, ele compartilha sua história e os desafios de ministrar para uma minoria cristã em um país predominantemente budista.
 
Portas Abertas: Quantos cristãos frequentam uma típica igreja doméstica?

Pedro: Na maioria das vezes, uma igreja doméstica tem de 15 a 20 membros. Umas poucas chegam a 30 fiéis.

Portas Abertas: E a sua igreja doméstica, tem quantos membros?

Pedro: De 40 a 50.

Portas Abertas: Você vem de uma forte prática hindu. Quando você se encontrou com Cristo, você experimentou problemas por causa de sua fé? Você pode, por favor, compartilhar esta história?

Pedro: Uma vez, meu chefe budista me chamou e me perguntou por que eu me converti a Cristo. Ele disse que a minha religião (cristianismo) é "religião de estrangeiro". Então, eu compartilhei com ele como o Senhor Jesus me curou do meu problema de coração. Ele ficou furioso comigo; me obrigou a ficar em pé por um longo tempo em seu escritório, pensando que eu logo ficaria cansado e negaria a Jesus. Mas, quando ele viu que eu não cedia, ele me deixou ir e me advertiu para não formar grupos de oração e evangelização no meu local de trabalho. "Não crie problemas", ele me disse.
 
Portas Abertas: Quando ele disse: "Não crie problemas", o que ele quis dizer?
 
Pedro: Para eu não evangelizar nem converter ninguém ao cristianismo. Veja, eu tenho outras pessoas que trabalham sob a minha autoridade. Meu chefe temia que eu começasse a converter aquelas pessoas e criasse problemas. Ele estava preocupado, mas eu não forço as pessoas a virem a Cristo. Se elas estão interessadas , elas podem vir à igreja doméstica. 

Podem ouvir as boas novas de Jesus. Podem orar, mas não posso forçá-las a isso. Há cerca de três famílias em meu escritório, que agora são cristãs. Eu não posso ser o único ministro na vida delas; eu envio outros pastores e líderes para ajudá-las a crescer na fé.
 
Portas Abertas: Como você administra seu tempo entre um trabalho em tempo integral e um ministério de três igrejas domésticas?
 
Pedro: É muito difícil. Em alguns lugares, é muito arriscado visitar os cristãos, porque as comunidades budistas são bastante hostis ao cristianismo. Eles não gostam que nós ensinemos sobre Jesus. Eles não permitem que entremos em seus territórios. Então, faço minhas visitas à noite, e digo aos líderes locais que eu estou lá para ver alguns amigos. Uma vez, quando eu estava realizando uma reunião, os moradores ouviram. Eles vieram e jogaram pedras na casa.
 
Portas Abertas: O governo agora segue um sistema democrático parlamentar. Isso melhorou a situação dos cristãos no Butão?
 
Pedro: Se começarmos a pregar, batizar e nos reunir, a maioria budista estará muito atenta a isso. No passado, fazíamos tudo isso secretamente. Agora, há um pouco de liberdade, mas nós não podemos ficar expostos. Se informarem ao governo sobre nossas ações, pode haver problemas. Então, ainda somos cuidadosos. No Butão, sinto que muitos pastores e cristãos agem baseados em emoções e não em ensinamentos bíblicos. O governo não gosta disso. 

Os cristãos precisam de discipulado bíblico.
 
Portas Abertas: Você acha que a Igreja está pronta para uma democracia plena?
 
Pedro: Vai levar um longo tempo. No momento, ela não está pronta.
Portas Abertas: Então, qual é o próximo passo para a Igreja no Butão?

Pedro: O próximo passo deve ser equipar a Igreja com materiais e literaturas cristãs. O que estamos tentando fazer é unir os líderes para oferecermos um treinamento a eles. Precisamos também melhorar nossa comunicação, para que possamos responder biblicamente à perseguição que acontece em diferentes áreas.

Portas Abertas: Se todos os líderes cristãos no Butão estiverem reunidos em um só lugar, qual deve ser o primeiro assunto a ser falado?

Pedro: Eu creio que devemos falar sobre como fazer com que os cristãos fortaleçam sua fé e, ao mesmo tempo, como lidar com o governo, com a sociedade; algum tipo de programa de conscientização sobre o que fazer quando a sociedade reclama de nós ao governo.

Portas Abertas: Qual é o principal ensino que você acha que os líderes precisam ouvir?

Pedro: No Butão, o que precisamos aprender é sobre a simplicidade da Igreja. Isso é muito importante. Temos diversas igrejas domésticas, mas não temos uma igreja registrada. Mais importante do que isso: precisamos conhecer o papel e a função da Igreja.
 
Pedidos de oração

• Ore para que as igrejas no Butão permaneçam unidas em Cristo.

• Peça pela proteção e sabedoria de Deus para Pedro e outros líderes itinerantes das igrejas domésticas no país.

• Interceda para que Deus mostre o caminho e para que os cristãos butaneses entendam a simplicidade, o papel e a função da Igreja.
 
Fonte: Portas Abertas
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Fonte:http://www.cpadnews.com.br/interna-12-19274.html

Exortações aos Carismaníacos: 1Coríntios 14 como paradigma da liturgia pentecostal

21.11.2013
Do portal da  CPAD NEWS, 08.07.13
Por Esdras Bentho

Em vez de adorarmos integralmente ao Senhor em nossas reuniões, dividimos o tempo com propagandas de viagens a Israel, bandeiras de cartão de crédito, consórcios.

O capítulo 14 de 1 Coríntios é uma terceira abordagem da mesma problemática desenvolvida nos capítulos 12 e 13. Observe que o capítulo inicia-se com o verbo imperativo "diokete"1, isto é, “ir após com insistência”, em vez de um conectivo. No capítulo 12, o apóstolo dos gentios descreve os dons espirituais classificando-os em: (v.4) "diversidade de dons" (diaireseis de charismaton); (v.5) "diversidade de ministérios" (diaireses diakonion); (v.6) "diversidade de operações" (diaireseis energematon). A ênfase está na unidade e diversidade dos carismas. No capítulo 13, Paulo, embora exorte os crentes a buscarem os melhores dons (12.31), sobrepõe o amor aos carismas.

Todavia, neste capítulo, o apóstolo discute a relação entre os dons espirituais e a edificação da comunidade cristã. O tema (leitmotiv) da perícope acha-se no v. 26: "Faça-se tudo para edificação" (v.12). O termo "edificar" (oikodomeo) aparece sete vezes no capítulo (vv.3, 4, 5, 12, 17, 26). O sentido básico é "construir", "erigir", "construir". De acordo com Vine, procede de "oikos" e "demo", literalmente "construir uma casa" e, metaforicamente, "promover o crescimento espiritual e o desenvolvimento do caráter"2.

Contexto Histórico e Propósitos

As religiões de mistérios multiplicaram-se nos domínios da Grécia e de Roma. Os adeptos desses cultos eram conhecidos pelos seus "dotes espirituais", "transes", "glossolalia", "visões", e seus iniciados eram chamados de "pneumatikos", "pessoas espirituais". 

Variegados membros dessas religiões converteram-se ao Evangelho e, não poucos, estavam presentes na comunidade cristã de Corinto (1 Co 12.1), como também na igreja cristã da cidade de Colossos, provocando uma espiritualidade confusa, sincrética e radical (Cl 2). Nesta última cidade, os crentes chegaram até mesmo a cultuar os anjos, evitar certos alimentos e condenar o casamento. Neste contexto sociorreligioso, as manifestações espirituais na igreja moviam-se entre o exibicionismo e a soberba espiritual, provocando uma balbúrdia e distorção dos carismas. Lembre-se o leitor que as religiões de mistério nessas duas cidades dividiam a humanidade em pneumatikoi (os espirituais), hilikoi (os materialistas) e psichikoi (os naturais ou racionais). No epicentro desta querela estavam os "profetas", dotados do carisma da profecia, e os "glossolalos"3, que falavam em variedades de línguas (vv. 3,4). Portanto, Paulo escreve com o propósito de:

1) distinguir o valor didático e coletivo da glossolalia e da profecia, vv.1-9;
2) apresentar a função didática dos carismas no culto, vv.12-19;
3) exortar à maturidade v.20;
4) descrever ambos os dons como sinal (semeion) na liturgia, vv.22-25;
5) solicitar ordem na liturgia, vv.26-40.

Em nenhum momento Paulo condena os carismas ou diminui sua importância, conclui: “procurai, com zelo, profetizar e não proibais falar línguas” (v.39). Pelo contrário, distingui o valor e a função pública dos carismas. Assim, o dom de variedades de línguas é considerado útil à congregação, caso haja quem o interprete, e igualmente importante para a devoção particular, quando não há intérprete (vv.2,4-5). O dom de profecia, um dom didático, exortativo e comunitário, é ressaltado pela sua importância pública e coletiva (v.3). O dom de línguas e o de profecias recebem elogios e exortações (v.2,4-28; vv.29-40). Os encômios são dirigidos à correta função dos carismas na edificação pessoal e comunitária, enquanto as advertências ao uso imprudente e inoportuno, que provocam balbúrdia. O espanto e tumulto eram tantos que Paulo afirma que “Deus não é de confusão” (v.33). O que significa afirmar que o uso incorreto dos carismas revelava desconhecimento da parte dos glossolalos (que falavam em línguas) e dos profetas da natureza eirênica e ordeira do Senhor. Ambos os dons servem de fundamento para compreendermos a necessidade de dons didáticos para a liturgia congregacional e de certos carismas cuja natureza é mais pessoal do que coletiva.

Um dado importante no capítulo é que o dom, seja de línguas, seja de profecias, é encarnacional. Alguns entendiam que o dom era apenas sobrenatural, ou seja, o Espírito Santo é o agente e o cristão apenas o instrumento passivo dessa manifestação carismática. Desta forma, o glossolalo e o profeta se eximiam de qualquer responsabilidade na manifestação do carisma, atribuindo ao Espírito toda e qualquer desordem (v.33). Os dons porém são encarnacionais, isto é, o crente é também o agente e não apenas o instrumento. 

O profeta, por exemplo, não deixa de ser quem é, não perde sua cultura e formação, mas antes as exprime por meio do carisma. Ele, assim como o glossolalo, é responsável pelo modo como recebe o dom e o manifesta em público. De acordo com Paulo pode haver até mais de uma profecia no culto, mas instrui que cada profeta deve esperar sua vez; a recomendação também diz respeito ao que fala em línguas. Não existe edificação se não se entende o que se está dizendo ou acontecendo, se não há um propósito claro. Deus não se contradiz. Como pode “falar por meio de um profeta” e ao mesmo tempo ser repreendido por outro que também afirma falar em nome dele, ou melhor, que é “Ele quem fala?” Tal contradição não deve ser aceita na liturgia pentecostal!

Aqui os pregadores e avivalistas, sejam quais forem os nomes que lhes sejam dados (“vaso”, “canela de fogo”, etc.), sejam quais forem os cognomes que lhes sejam atribuídos (“filho do fogo”, “quebra-vaso”, “filho do trovão”, “ferrolho de fogo”, etc.) têm culpa por sua cumplicidade e adesão ao “culto maníacos”, ordenando “marchas”, “danças”, “pulos” entre outras esquisitices que não correspondem à herança pentecostal ensinada por nossos fundadores. 

Da mesma culpa compartilham os organizadores desses eventos. Num desses, o culto público realizado às quintas-feiras foi cancelado para os "profetas" irem ao monte a fim de se prepararem para "o encontro de vasos" que seria realizado no sábado daquela fatídica semana. Que dureza! Isso senhores, não é avivamento, mas manipulação das emoções e dos carísmas. Paulo exorta afirmando: "Irmãos, não sejais meninos" (v.20). Não se deixem usar pelos pregadores que buscam sucesso por meio da manipulação dos carismas.

Estrutura

O capítulo está dividido em quatro seções:
1) vv.1-25: Distinções, propósitos e superioridade do carisma profético;
2) vv.26-35: A liturgia e a regulamentação dos carismas;
3) vv.36-38: Autoridade paulina;
4) vv. 38,39: Síntese do discurso.

Comentário e Aplicação

O culto, tanto no Antigo ('abad) quanto em o Novo Testamento (latreuo), significa "servir", "serviço", referindo-se à liturgia sagrada oferecida ao Senhor (Êx 20.5; Mt 3.10). O culto é um serviço de gratidão e adoração a Deus por todas as bênçãos salvíficas (Sl 116.12,13). A pessoa principal da liturgia cristã não é o crente carismático, mas o Senhor Jesus Cristo (Ap 15.3,4).

Lamentavelmente, muitas igrejas têm substituído a divina pessoa de Jesus Cristo por outros personagens evangélicos. Deixam de lado Aquele que é manso e humilde de coração para abraçarem ególatras; abandonam Aquele que a si mesmo se doou para receberem os que pedem polpudas doações; se esquecem dAquele cujo corpo encheu-se das cicatrizes do amor para agradarem aos que estão cheios das medalhas da fama.  

Além de o culto ter como propósito a adoração a Deus, ele também nutre a edificação da comunidade redimida (vv.4,5,12s). Todavia, em vez de adorarmos integralmente ao Senhor em nossas reuniões, dividimos o tempo com propagandas de viagens a Israel, bandeiras de cartão de crédito, consórcios. Trocamos a adoração pelo comércio, a piedade pela hedonismo, a contrição pela evasão de si. Voltemos a celebrar ao Senhor e a unidade do Corpo de Cristo em nossos cultos, tornando-os didáticos, piedosos e festivos.

Sabemos que a liturgia da igreja primitiva era dinâmica, espontânea e com manifestações periódicas dos carismas concedidos pelo Espírito Santo (Rm 12.6-8; 1 Co 12.4-11, 28-31). 

Os cultos da igreja de Corinto eram carismáticos (1 Co 12; 13; 14), pois todas as manifestações do Espírito, as diversidades de ministérios e de operações, encontravam-se naquelas reuniões (1 Co 12.4-6). Porém, a igreja estava envolvida em diversas dissensões e litígios (1 Co 1.10; 6.1-11); pecados morais (1 Co 5) e, principalmente, desordem no culto de adoração a Deus (1 Co 11.17-19; 14.26-35). A desordem era tal que o próprio culto tornou-se um entrave ao progresso espiritual dos crentes. Eles eram imaturos e carnais (1 Co 3.1-4 ver v.20). 

Por fim, diz Paulo:

“Se alguém cuida ser profeta ou espiritual, reconheça que as coisas que vos escrevo, são mandamentos do Senhor” (v.37).

Notas

1. Literalmente "ir após com persistência".
2. VINE, W. E. (et al.) Dicionário Vine. 7.ed., Rio de Janeiro: CPAD, 2007, pp.582-3.
3. Tradução grega de "ho lalon glossei".

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Fonte:http://www.cpadnews.com.br/blog/esdrasbentho/?POST_1_79_EXORTA%E7%F5ES+AOS+CARISMAN%EDACOS:+1COR%EDNTIOS+14+COMO+PARADIGMA+DA+LITURGIA+PENTECOSTAL.html

TRIÂNGULO AMOROSO

21.11.2013
Do portal ULTIMATOONLINE, 10.11.13
 
“Ouve tu, filho meu, e sê sábio, e dirige no caminho o teu coração.” Prov 23; 19

É proverbial o conflito entre o bom siso e os sentimentos, entre cérebro e coração, razão e paixão. No preceito supra do mais sábio dos homens, somos exortados a dirigir o coração invés de segui-lo, como tantos aconselham pensando dizer algo profundo.

O fato é que resulta dura tarefa definir o que se chama, coração; óbvio que não se refere ao órgão do corpo cuja função ainda que vital, é biológica. Assim, o “coração” é como um símile naquilo que consideramos vital na esfera psicológica. Ele é a instância central da personalidade, pulso dos anseios da alma. Posto que reivindique, eventualmente, apoio da mente, o faz mercê da vontade que o domina, não pelos clamores da razão em si; esses são mais elevados. Geralmente contrariam o coração dado que o “sentimento” que os anima é a sabedoria.

Daí, o eterno conflito. Afinal, os anseios do coração surgem instintivos, infantis, primários. Se, por um lado o coração coopta a mente a seu serviço ancorado nas águas da vontade instintiva; por outro, a razão é instigada a “alugar” o coração e colocá-lo a serviço da sabedoria. Deus torna o mais nobre dos sentimentos, o amor, em mandamentos. “E Jesus disse-lhe: Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu pensamento. Este é o primeiro e grande mandamento. E o segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Destes dois mandamentos dependem toda a lei e os profetas.” Mat 22; 37 a 40

Então, se o amor fosse simples sentimento espontâneo, como a paixão, não poderia nem careceria ser posto como mandamento. Ainda que os poetas, esses nefelibatas inspirados falem grandezas nos domínios do coração, se lhes avantajam os filósofos que aclaram suas decisões ao lume da perfeita razão.

Embora muitos chamem o evento da Cruz de “Paixão de Cristo”, parece-me um tanto mais elevado e sublime; “Como o Pai me amou, também eu amei a vós; permanecei no meu amor.” Jo 15; 9 Mero apaixonado mandaria às favas aos que o estavam matando, invés de orar por perdão como o Senhor Bendito o fez.

Esse “amor” cantado em prosa e verso visa sempre conquistar algum desejo; enquanto o vero amor já é uma conquista do céu que nos leva a dar, antes que desejar algo; “Ninguém tem maior amor do que este, de dar alguém a sua vida pelos seus amigos.” Jo 15; 13 ou, “Por que Deus amou ao mundo de tal maneira que deu Seu filho…” Jo 3; 16

Não que eu pretenda com isso renunciar à poesia e seus encantos; antes, a admiro; trata-se apenas de dar os devidos nomes aos bois. Afinal, nosso amor natural tem uma locomotiva egoísta tracionando vagões nos trilhos do desejo; já o amor espiritual, racional, tem entre outras coisas, o “efeito colateral” da gratidão pelo bem recebido, e o fito primordial de buscar o bem alheio. “Por isso te digo que os seus muitos pecados lhe são perdoados, porque muito amou; mas aquele a quem pouco é perdoado pouco ama.” Luc 7; 47

Muito do que desfila em prosa e verso é justo a antítese do amor. Quando algum infiel “faz amor” por exemplo, traindo a quem jurou amar para sempre. Amor não se faz, antes, se vive, demonstra; coito é outra coisa, pode andar a favor dos ventos do amor ou contra eles.

As razões do coração que a própria razão desconhece definem bem a enfermidade dos que são instigados às loucuras aventureiras da paixão de encontro aos muros sóbrios da razão. Não que não seja delicioso estar apaixonado; mas, é enfermiço tentar viver sempre assim. Muitos desfilam recordes de casamentos, por que, dizem, o amor acabou. Na verdade, sequer existiu na maioria dos casos; apenas a doença da paixão ocupando seu lugar.

Os que ministram cerimônias de casamento apresentam lados extremos da vida aos nubentes perguntando se serão fiéis em todos; saúde, doença; alegria, tristeza; riqueza, pobreza… todos prometem o mesmo geralmente assinando um cheque sem fundos, que quando cobrado resulta em vergonha, separação.

A Bíblia registra um casamento que já iniciava mal, faltou vinho na festa; mas, estava lá Jesus que proveu milagrosamente. De igual modo nós, se Jesus fizer parte da “festa”, se “assinarmos o cheque” com Sua caneta, Ele proverá os fundos necessários.

Assim, o vero amor é uma decisão moral e espiritual; muito mais necessária nos momentos ruins que nos bons. O amor que “sai pela janela quando o problema entra pela porta” revela-se, finalmente em seu gesto de ladrão.
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Fonte:http://www.ultimato.com.br/comunidade-conteudo/triangulo-amoroso