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quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Novidades ou a eterna Escritura?

14.11.2013
Do portal da REVISTA ULTIMATO*


NOVIDADES OU A ETERNA ESCRITURA?

Texto Básico: 2 Timóteo 3.14-17

Para ler e meditar durante a semana
 
Domingo
– Sl 19 – A revelação divina
Segunda
– At 2.17-18 – Os últimos dias;
Terça
– Dt 6.6-8 – A educação cristã;
Quarta
– 2Tm 1.4-5 – Eunice e Loide;
Quinta
– 2Tm 3.10-11 – Paulo e Timóteo;
Sexta
– Rm 1.16-17 – O poder do evangelho;
Sábado
– 2Pe 1.20-21 – A doutrina da inspiração

INTRODUÇÃO

Nosso tempo é contraditório no que diz respeito à Bíblia. Por um lado, ela circula entre nós livremente. Hoje, a Bíblia é publicada com comentários específicos para diferentes grupos de pessoas e encadernada de tantas formas diferentes, que é possível encontrar edições para todos os tipos e para todos os gostos. Por outro lado, vivemos um tempo de analfabetismo bíblico e de falta de apego à Escritura Sagrada. Na mesma proporção em que a Bíblia é aproximada das pessoas, elas se afastam dela.

Nesta lição abordaremos o apego que o cristão precisará ter à Palavra de Deus, diante da oposição doutrinária sofrida pela igreja.

I. O CONTEXTO

1. O que Paulo diz a Timóteo que aconteceria nos últimos dias? Como Timóteo deveria se comportar? Por quê?

A segunda carta a Timóteo foi escrita pelo apóstolo Paulo no fim de sua vida. Muito provavelmente ele a escreveu quando estava preso em Roma, na iminência de ser executado a qualquer momento. Essa proximidade do martírio pode ser inferida do conteúdo da própria carta: “Quanto a mim, estou sendo já oferecido por libação, e o tempo da minha partida é chegado” (2Tm 4.6). Essa é a razão pela qual essa carta possui um tom exortativo – as últimas palavras de Paulo. É como um testamento.

Umas das advertências de Paulo a Timóteo, nessa carta, se refere ao florescimento do mal nos últimos dias. Ele alerta o jovem pastor dizendo que “nos últimos dias sobrevirão tempos difíceis” (2Tm 3.1). Esses tempos difíceis seriam, primeiramente, resultado do modo de vida dos homens (2Tm 3.2-5), e da presença do falso ensino que seduz as pessoas e as corrompe (2Tm 3.6-9).

Esses tempos difíceis seriam vividos em um momento que ele denomina “últimos dias”. Comumente essa expressão tem sido interpretada como uma referência a um curto período de tempo exatamente anterior à segunda vinda de Cristo. Todavia, quando a Bíblia usa essa expressão, refere-se a um período mais longo, que vai desde a primeira até a segunda vinda de Cristo.

No sermão do Pentecostes, por exemplo, Pedro interpreta o acontecido naquela ocasião, como sendo o derramamento do Espírito Santo, profetizado pelo profeta Joel: “… acontecerá nos últimos dias, diz o Senhor, que derramarei do meu Espírito sobre toda a carne; vossos filhos e vossas filhas profetizarão, vossos jovens terão visões, e sonharão vossos velhos, até sobre os meus servos e sobre as minhas servas derramarei do meu Espírito naqueles dias, e profetizarão” (At 2.17-18). Pedro entendia que estava vivendo os últimos dias. 

Semelhantemente, a orientação de Paulo a Timóteo quanto ao florescimento do mal não se refere a um tempo futuro, do qual Timóteo não participaria, mas ao período em que viviam. A ordem dada no v. 5, “foge também destes”, é evidência disso. Trata-se de uma advertência para o presente e não para o futuro.
 
II. A PÓS-MODERNIDADE E O APEGO ÀS NOVIDADES

2. Segundo o sociólogo Bauman, o que caracteriza a sociedade contemporânea? Qual impacto isso tem produzido na igreja?

O falso ensino, no entanto, também está presente em nossos dias e se encaixa de maneira justa ao modo de ser contemporâneo. Uma das características mais marcantes do modo de ser do mundo pós-moderno é a ênfase no caráter fluido, dinâmico e mutável das experiências humanas.

Zygmunt Bauman, um estudioso da sociedade contemporânea, afirma que nós vivemos, nos últimos anos, a transição entre um período histórico denominado “modernidade sólida” para a “modernidade líquida”. Bauman diz que há alguns anos, vivíamos um tempo de maior solidez, em que as coisas estavam mais claramente estabelecidas, o tempo do preto no branco. 

Naquele tempo, a permanência era considerada uma virtude. As pessoas tinham orgulho da festa de aposentadoria realizada na empresa em que haviam começado a sua carreira profissional. Um indivíduo entrava em determinada empresa, trabalhava nela por 30 anos e, quando saía, recebia uma festa, um relógio de ouro de presente, como símbolo da solidez de sua carreira profissional naquele lugar.

Hoje, contudo, vivemos um tempo de liquidez, de fluidez, em que as coisas não estão tão claramente definidas. Um tempo marcado pelo relativismo. A permanência não é mais vista como virtude, mas como defeito. Para nossos dias, virtude é a mudança, a capacidade constante de adaptação ao novo. Neste tempo, se alguém se encontra trabalhando há mais de três ou quatro anos em uma empresa, corre o risco de ser considerado um indivíduo acomodado, ou até mesmo um falido profissionalmente. De acordo com pesquisas recentes, o tempo médio de um jovem profissional da área de tecnologia em uma empresa é de mais ou menos oito meses. De maneira ilustrativa, Bauman compara o homem contemporâneo a um turista, é um sujeito ávido por mudanças. Ele está sempre de passagem, contempla coisas, relaciona-se temporariamente com elas, mas não se compromete.

Essa característica do homem contemporâneo afeta as mais diversas áreas da vida humana e as mais diferentes manifestações do homem na sociedade. A religião não foge da influência desse modo de ser. Alguém já disse que o mundo contemporâneo viu nascer um novo tipo de crente: “o crente macaco”, que pula de galho em galho, ou de igreja em igreja, não se fixando em lugar algum. O maior problema é que não apenas as religiões em geral sofrem com essa influência, mas o próprio cristianismo.

Mais especificamente ainda, a pregação evangélica também sofre a influência dessa mentalidade turística. Basta olhar para o cenário evangélico brasileiro, para perceber que ele é ávido por novidades. Nesse cenário, ondas vêm e vão a cada instante. Dia após dia, as novas doutrinas e práticas evangélicas surgem. E tão rapidamente quanto surgem, são substituídas por outras. O poeta Sérgio Pimenta escreveu sobre essa tendência de mudança do falso ensino, com as seguintes palavras: “Toda a novidade que vem no vento, ao peso da força, na rotina cai na monotonia do pensamento, que à busca de outra novidade sai”. Essa sede do homem contemporâneo por novidades, e o caráter fortemente reprodutivo do falso ensino, torna muito atual a orientação de Paulo ao jovem pastor Timóteo.

III. O CRISTÃO E O APEGO À PALAVRA DE DEUS

3. O que Timóteo deveria fazer para combater o paganismo de seu tempo? Por quê?

Após apresentar um tempo difícil, caracterizado por uma moralidade ímpia e pela presença do falso ensino, Paulo orienta o líder Timóteo sobre como reagir a essas circunstâncias.

Contrariamente a essa tendência de apego às novidades, Paulo orienta Timóteo a se apegar àquilo que ele já havia aprendido: “Tu, porém, permanece naquilo que aprendeste e de que foste inteirado” (v. 14). A conjunção adversativa “porém” estabelece que a atitude de Timóteo deveria ser contrária à dos perversos e falsos mestres. Ele deveria seguir um curso exatamente oposto àquele seguido pelos falsos mestres e seus adeptos, não se amoldando às novidades, mas adotando uma posição conservadora, isto é, conservando o ensino aprendido.

Em seguida, o texto apresenta três razões pelas quais a posição conservadora era desejável para Timóteo e, consequentemente, para todo cristão:

A. O poder do conhecimento adquirido

“Tu, porém, permanece naquilo que aprendeste e de que foste inteirado” (v.14).

A primeira razão pela qual Timóteo deveria permanecer no que aprendera era porque o conhecimento recebido por ele era mais do que informação teórica, era o poder de Deus que transformara a sua vida. A expressão “foste inteirado” significa literalmente “foste convencido”. Com essa expressão, o apóstolo deseja lembrar Timóteo que ele não havia apenas aprendido intelectualmente a verdade, mas que o conhecimento possuído por ele fora aplicado ao seu coração pelo Espírito Santo e havia transformado seu ser de maneira integral.

O conhecimento do evangelho é transformador. “O evangelho é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê, primeiro do judeu e também do grego” (Rm 1.16). Timóteo, portanto, tinha experiência própria de que o conhecimento recebido por ele era um conhecimento verdadeiro do evangelho. Por isso, apesar de todas as novidades, ele deveria se apegar ao conhecimento que havia recebido.
B. A fidedignidade dos instrutores

“Sabendo de quem o aprendeste e que, desde a infância, sabes as sagradas letras” (v. 14-15). A segunda razão apresentada por Paulo a Timóteo, para que, diante das novidades, se apegasse ao conhecimento outrora recebido, foi a fidedignidade dos seus instrutores.

Ao lembrar do aprendizado que Timóteo recebeu na infância, Paulo tem em mente sua mãe e sua avó, Eunice e Loide, respectivamente. Elas eram judias e lembraram-se da orientação do Senhor dada ao seu povo, recém-saído do Egito: “Estas palavras que, hoje, te ordeno estarão no teu coração; tu as inculcarás a teus filhos, e delas falarás assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e ao deitar-te, e ao levantar-te. Também as atarás como sinal na tua mão, e te serão por frontal entre os olhos” (Dt 6.6-8). Isto é comprovado pelas palavras do apóstolo no início dessa carta. Falando do desejo de encontrar em breve o jovem Timóteo, ele afirma: “estou ansioso por ver-te, para que eu transborde de alegria pela recordação que guardo de tua fé sem fingimento, a mesma que, primeiramente, habitou em tua avó Loide e em tua mãe Eunice, e estou certo de que também, em ti” (2Tm 1.4-5).

Por outro lado, Timóteo havia também sido instruído pelo próprio apóstolo. Ele era seu discípulo, no sentido mais profundo da Palavra. Timóteo é descrito por Paulo como aquele que estava seguindo, de perto, o ensino, procedimento, propósito, fé, longanimidade, amor, perseverança, perseguições, e sofrimentos do apóstolo (2Tm 3.10-11).

A segunda razão, portanto, pela qual Timóteo não deveria se afastar do ensino recebido, mas se apegar a ele, era o caráter fidedigno de seus instrutores. As verdades nas quais Timóteo cria não haviam sido transmitidas a ele por aventureiros sagazes, mas por testemunhas de fidelidade comprovada; mulheres piedosas e o apóstolo de Cristo.

C. A fonte do conhecimento adquirido

4. “Toda Escritura é inspirada por Deus”. O que isso significa?

“Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça, a fim de que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra (v. 16-17).

Mais importante, contudo, é a terceira razão apresentada pelo apóstolo a Timóteo. Diante das novidades, ele deveira se apegar ao conhecimento outrora recebido, por causa da origem divina do conhecimento adquirido.

O conhecimento recebido por Timóteo era o das “sagradas letras” (v. 15), uma referência à Escritura Sagrada, que é “inspirada por Deus” (v. 16). O termo usado pelo apóstolo (theopneustos), traduzido por “inspirada”, significa literalmente “expirada” ou “soprada”. Toda a Escritura deve sua origem ao sopro de Deus. Deus é a fonte da Escritura Sagrada. E isso significa que, embora tenha sido escrita por homens, a Bíblia é a revelação de Deus. Tais homens, quando registraram a revelação divina, foram guardados pelo Espírito Santo de Deus, de modo que, mesmo mantendo suas características individuais, registraram tudo o que Deus desejou que fosse registrado, e tão somente isso. A esse respeito Pedro afirma: “…não vos demos a conhecer o poder e a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo seguindo fábulas engenhosamente inventadas, mas nós mesmos fomos testemunhas oculares da sua majestade…” (2Pe 1.16). E ainda: “…nenhuma profecia da Escritura provém de particular elucidação; porque nunca jamais qualquer profecia foi dada por vontade humana; entretanto, homens santos] falaram da parte de Deus, movidos pelo Espírito Santo” (2Pe 1.20-21).

Dentre as consequências de ser Deus o autor último das Escrituras Sagradas, está o fato de que elas são necessárias para que alguém se torne um bom servo de Cristo. Ela é útil para ensinar, para apontar os erros nos quais estamos incorrendo, para nos guiar pelo caminho correto e para nos santificar na justiça de Deus.

O salmista Davi também nos apresenta outros diversos benefícios da Escritura na vida daquele que a recebe: “A lei do SENHOR é perfeita e restaura a alma; o testemunho do SENHOR é fiel e dá sabedoria aos símplices. Os preceitos do SENHOR são retos e alegram o coração; o mandamento do SENHOR é puro e ilumina os olhos. O temor do SENHOR é límpido e permanece para sempre; os juízos do SENHOR são verdadeiros e todos igualmente, justos. São mais desejáveis do que ouro, mais do que muito ouro depurado; e são mais doces do que o mel e o destilar dos favos” (Sl 19.7-10). Por isso, a Escritura Sagrada é o mais básico recurso do discípulo de Cristo, o que torna o homem de Deus “perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra” (v.17).

Eis a terceira e mais importante razão pela qual Timóteo deveria se apegar ao conhecimento recebido: o fato de que seu conhecimento era o conhecimento da Palavra revelada de Deus, do qual o próprio Deus é a fonte.

CONCLUSÃO

5. Elabore um texto que resuma o conteúdo desta lição.

Timóteo vivia num tempo em que as falsas doutrinas proliferavam. Assim como naquele tempo, hoje novas doutrinas surgem a cada dia. Diante desse quadro, Paulo orientou Timóteo a que, como obreiro do Senhor, se apegasse ao conhecimento anteriormente recebido, pois tal conhecimento era poder de Deus, recebido por meio de testemunhas fiéis, exalado da Revelação de Deus.

6. Como você pode aplicar o que aprendeu hoje de modo eficiente?

APLICAÇÃO

Qual é a novidade do momento?

Que nova “doutrina” você ouviu? Seja qual for, a orientação de Paulo a Timóteo se aplica a você. Não se deixe cativar pelo sabor da novidade. Não dê ouvidos à voz da maioria. Apegue-se à Palavra de Deus.

Leia a Bíblia. Procure conhecer o seu conteúdo. Creia na Bíblia. Lembre-se de quantos cristãos deram sua vida para que a verdade do evangelho chegasse até você. Pense no que o verdadeiro evangelho fez na vida de tantas pessoas e até sociedades. Sobretudo, lembre-se do fato de que Deus é a fonte da Escritura Sagrada.

*Estudo publicado originalmente pela Editora Cultura Cristã, na série Expressão – Cartas aos Líderes das Igrejas e Cartas Gerais. Usado com permissão.
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Fonte:http://ultimato.com.br/sites/estudos-biblicos/assunto/igreja/novidades-ou-a-eterna-escritura/

A visão de Neemias

14.11.2013
Do portal da REVISTA ULTIMATO
DEVOCIONAL DIÁRIA
Por Stott

quinta-feira
Vamos reconstruir os muros de Jerusalém, para que não fiquemos mais nesta situação humilhante. [Neemias 2.17]

Após a restauração do templo sob a liderança de Zorobabel e a restauração da lei sob a liderança de Esdras, é a vez da restauração dos muros da cidade sob a liderança de Neemias. Neemias desempenhou um papel especial na história da salvação, ou seja, no propósito de Deus para restaurar seu povo. Embora ninguém exerça uma função semelhante hoje, é da vontade de Deus que os líderes cristãos desenvolvam as mesmas qualidades de liderança que Neemias possuía. Identificamos aqui seis qualidades.

O líder cristão deve ter uma visão clara. 

A visão decorre de duas coisas complementares: 

uma profunda insatisfação com a situação presente e uma clara percepção de como ela poderia estar. A visão começa com um sentimento de indignação diante do status quo e cresce em sua busca intensa por uma alternativa. Um jornalista escreveu o seguinte sobre Bob Kennedy, logo depois de seu assassinato em 1968: “Ele se distinguia principalmente pela capacidade de se indignar. Ele considerava inaceitáveis algumas situações que a maioria de nós aceitaria como inevitáveis — pobreza, ignorância, desnutrição, preconceito, desonestidade, conivências; os males que todos toleravam, para ele eram uma afronta pessoal”. Alguém poderia dizer que indiferença é a capacidade de tolerar o inaceitável. A verdadeira liderança começa com a firme determinação de não agir assim. Como podemos tolerar aquilo que Deus acha intolerável?

O líder cristão se sente profundamente comprometido com a sua visão

Quando Neemias ouviu que os muros de Jerusalém estavam em ruínas e que seus portões haviam sido queimados, as notícias o incomodaram muito, até que Deus colocou em seu coração aquilo que ele deveria fazer. “Venham, vamos reconstruir os muros”, ele disse (2.17). Não basta observar que a situação atual desagrada a Deus e discernir o que pode ser feito para mudá-la. Devemos também sentir indignação e compaixão. A tristeza de Neemias estava estampada em seu rosto, e o rei não podia deixar de notá-la.

Para saber mais: Neemias 1.1-4

>> Retirado de A Bíblia Toda, o Ano Todo [John Stott].  Editora Ultimato.
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Fonte:http://ultimato.com.br/sites/devocional-diaria/2013/11/14/autor/john-stott/a-visao-de-neemias/

A Ressurreição, a Ascensão e a Coroação

14.11.2013
Do blog ESTUDOS DA BÍBLIA
Por  Brian Sullivan

Várias coisas passaram pela cabeça das mulheres que foram visitar o sepulcro logo no primeiro dia da semana (Marcos 16:1-2).  Elas estavam levando ungüentos para concluir o que tinham iniciado apressadamente no dia anterior ao sábado (Marcos 16:1; João 19:38-40).  Pesava-lhes na mente a preocupação de como poderiam conseguir acesso ao sepulcro (Marcos 16:3).  Logo, nenhuma destas preocupações importaria mais.

Em vez de um túmulo lacrado, encontraram uma pedra tirada.  Em vez de um lugar vazio, viram um anjo de branco.  Em vez de tristeza, encontraram alegria.  Em vez de uma mensagem de condenação, foram saudadas com uma mensagem de esperança.  Cristo ressuscitou!

A morte não tinha conseguido vencê-lo (Atos 2:30-31).  Ele tinha sacrificado a vida e a recuperou (João 10:17-18).  Em sua ressurreição, a "corrupção" se transformou em "incorrupção"; a "desonra" foi substituída pela "glória"; e a "fraqueza" foi conquistada pelo "poder" (1 Coríntios 15:42-43).  Não surpreende que as mulheres tenham corrido para anunciar aos outros com "medo e grande alegria" (Mateus 28:8).

O próprio Jesus tinha predito esse grande acontecimento.  Ele tinha dito:  "Destruí este santuário, e em três dias o reconstruirei" (João 2:18-22).  Sua promessa de "edificar a sua igreja" abrangia a declaração de que "as portas do inferno não prevalecerão contra ela" (Mateus 16:18).  Em Atos 2:31-32, Pedro mostra como o sepulcro não conseguiu segurar o seu corpo, nem o Hades, o seu espírito.  Sua morte, seu sepultamento e a sua ressurreição precederam à "edificação" de sua "igreja" (Atos 2:47).  Essas são apenas algumas de muitas passagens semelhantes.  Mas, ainda assim, quando aconteceu, foi surpreendente e assustador.

Um rol impressionante de testemunhas e de fatos confirmam a ressurreição de Cristo.  Incluídos nessa lista encontramos os anjos (Mateus 28:5-6), Maria Madalena (Marcos 16:9-11), os homens do caminho de Emaús (Lucas 24:15-24), os discípulos (João 20:24-28), mais de quinhentas testemunhas (1 Coríntios 15), as passagens do Antigo Testamento (Salmo 16:10), a guarda subornada (Mateus 28:11-15), o sepulcro vazio (Lucas 24:1-3), o começo da pregação do evangelho (Atos 2:32-36) e a própria existência da igreja (Mateus 16:18; Atos 2:47).

A ressurreição confirma a identidade de Jesus como Filho de Deus (Romanos 1:4).  Demonstra o seu poder sobre a morte e sobre o pecado (Hebreus 2:14-16).  Abre-nos uma porta de esperança e de promessa (1 Coríntios 15:20; 1 Pedro 1:3).  Mas a ressurreição é apenas o começo de seu retorno para o alto e das boas coisas que se seguiriam (Hebreus 12:2).

Após um período de 40 dias de instruções (Atos 1:3), chega a hora de Cristo "subir" aos céus (João 20:17).  Os discípulos observam-no ser "levado" e uma "nuvem" o recebe levando-o até que não podem mais vê-lo (Atos 1:9).  Não precisa muita imaginação para ligar essa subida com a investida de poder profetizada em Daniel 7:13,14.

Pedro, em sua mensagem, sustenta que o "Espírito Santo derramou isto que vedes e ouvis" era o resultado de Cristo estar à direita de Deus (Atos 2:32-33; João 7:39; 15:26).  Além de servir de explicação do que acontecia naquele dia, isso nos comprova que Cristo estava de fato no lugar do poder e da majestade (o verdadeiro significado da expressão "direita de Deus").

Zacarias profetizou que Cristo seria "sacerdote e rei" no mesmo trono (Zacarias 6:12-13).  Uma vez que Cristo é agora o nosso Sumo Sacerdote (Hebreus 8:1), é agora o nosso Rei.  Como nosso Sumo Sacerdote, ele entrou no próprio céu (Hebreus 9:23) para assegurar-nos a "eterna redenção" por seu sangue (Hebreus 9:11-12).  Tendo "feito a purificação dos pecados", assentou-se à direita de Deus (Hebreus 1:3).

Todos os tipos, sombras e figuras da expiação se concretizaram e se completaram naquele dia em que Cristo entrou na presença de Deus enquanto uma hoste celeste cantava de júbilo (Apocalipse 5:7-14).  Na verdade, "agora, veio a salvação, o poder, o reino do nosso Deus e a autoridade do seu Cristo . . ." (Apocalipse 12:5-11).

Regozijemo-nos pelo fato de que Jesus não está morto num sepulcro, mas bem vivo à direita de seu Pai.  Como nosso Sumo Sacerdote, ele intercede a nosso favor (Hebreus 4:14-16; 7:24-25).  Como nosso Rei, ele governa e reina nos corações dos homens (João 18:36-37).  Por meio de sua ascensão, posso ter certeza de que ele está nas alturas.  Mediante o seu governo como Sumo Sacerdote e Rei, posso ter paz com Deus, e tenho a sua vontade revelada para guiar-me para o meu lar no céu.
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Fonte: http://www.estudosdabiblia.net/a13_19.htm

A Cruz, a Peça Central do Propósito de Deus

14.11.2013
Do blog ESTUDOS DA BÍBLIA
Por Sewell Hall

Há um monte verde bem distante,
Sem uma muralha,
Onde o querido Senhor foi crucificado,
E morreu para salvar a todos nós.

Não podemos saber nem imaginar
Que dor ele teve de suportar;
Mas cremos ter sido por nós
Que foi pendurado e ali sofreu.

Morreu para que fôssemos perdoados,
Morreu para fazer-nos bem,
Para que ao fim pudéssemos ir para o céu,
Salvos por seu sangue precioso.

Não havia ninguém que bastasse
Para pagar o preço do pecado;
Somente ele poderia destrancar o portão
Do céu e nos deixar entrar.

Ah, quanto, quanto nos amou!
E nós devemos amá-lo também;
Confiando em seu sangue redentor,
Buscando a sua obra realizar.

SC. Frances Alexander

Juntos, a cruz e o sepulcro vazio, formam o âmago da História e a maior demonstração das qualidades que fazem de Deus ser Deus.  Vemos aqui a sua misericórdia para com a humanidade indefesa, sua graça estendida aos que não podiam jamais com seus próprios meios conseguir ou comprar a redenção, sua justiça, que não poderia deixar passar o pecado sem o pagamento da pena, e sua sabedoria, que traçou um plano pelo qual os pecadores culpados poderiam tornar-se justos (sem culpa), sem comprometer nem a sua justiça nem a sua santidade.  Aqui, também, vemos o seu poder soberano para realizar o seu propósito, apesar da oposição acirrada de Satanás.

Acima de todas as demais coisas, a cruz é a maior prova do amor de Deus.  O homem da cruz é o próprio Filho a quem Deus amou tanto que desejou que outros filhos se assemelhassem à sua imagem, "a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos" (Romanos 8:29).  Na cruz está "o Verbo", que estava com Deus no princípio, que era Deus e que "se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade, e vimos a sua glória, glória como do unigênito do Pai" (João 1:14).

Na cruz, por fim, o descendente da mulher esmagou a cabeça da serpente.  Ele cumpriu todas as profecias que se relacionavam com a redenção da humanidade.  Quando sua carne se rasgou, também se rasgou o véu do templo, simbolizando que o caminho para o verdadeiro Lugar Santo, a habitação de Deus, estava agora aberto para a humanidade.  Aí se tornou possível a completa reconciliação entre Deus e a criação que dele se alienou.

Na cruz aconteceu o verdadeiro sacrifício de que todos os demais eram apenas símbolo.  O Filho que estava prestes a morrer é aquele que "Deus propôs, no seu sangue, como propiciação, mediante a fé, para manifestar a sua justiça, por ter Deus, na sua tolerância, deixado impunes os pecados anteriormente cometidos; tendo em vista a manifestação da sua justiça no tempo presente, para ele mesmo ser justo e o justificador daquele que tem fé em Jesus" (Romanos 3:25-26).  Não é de admirar que Jesus tenha exclamado ao morrer:  "Está consumado".

"Ó profundidade da riqueza, tanto da sabedoria como do conhecimento de Deus!  Quão insondáveis são os seus juízos, e quão inescrutáveis, os seus caminhos! . . . Porque dele, e por meio dele, e para ele são todas as cousas.  A ele, pois, a glória eternamente.  Amém." (Romanos 11:33,36).
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Fonte:http://www.estudosdabiblia.net/a13_18.htm

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Intensos para Deus

13.11.2013
Do portal VERBO DA VIDA, 30.11.2012
Por MANOEL DIAS




“Disse-lhe Judas (não o Iscariotes): Senhor, de onde vem que te hás de manifestar a nós, e não ao mundo? Jesus respondeu, e disse-lhe: Se alguém me ama, guardará a minha palavra, e meu Pai o amará, e viremos para ele, e faremos nele morada” (João 14:22-23)
Jesus diz a mesma verdade e diz mais: Agora não vai só manifestação, nós vamos morar com vocês.
Deus é intenso e Ele também quer a nossa intensidade.
Irmãos, pare de servir a Deus pelas beiras, pare de adorar com leveza.
Quando eu e você servíamos ao diabo, fazíamos com tanta intensidade, mas, agora, que é para Deus, às vezes, fazemos com tanto “cuidado”.
Cuidado para sua moderação não lhe deixar congelado. E você não perder a sua sensibilidade espiritual. Porque isso começa com um comportamento e depois você se torna um morno espiritual. Chegando a pensar: ah não vou fazer isso não, esse povo é muito exagerado, eu vou ficar mais “na minha”, na moderação.
Você precisa ser intenso com Deus.
Jesus disse: “quem guardar a minha palavra terá não apenas a manifestação da minha presença. Eu e o Pai viremos e faremos nele morada”.
Lembra de Obede-Edom, que ficou com a Arca da Aliança três meses em sua casa? Ele provou da manifestação de Deus contínua durante aquele tempo.
Jesus estava de certa forma relembrando esse episódio.
Não vai mais ter apenas algumas pequenas bênçãos, pequenas manifestações de Deus, de vez em quando, boas coisas acontecendo algumas vezes. Não! Agora, na Nova Aliança, se você guardar a Palavra todo dia vai ter manifestação de Deus em sua vida!
Deus não está fazendo racionamento!
Se você é fervoroso, seja mais ainda. Um incêndio não se esconde. As chaleiras antigas quando ferviam tinham um apito que emitia um som alto. O fervoroso de espírito sempre tem um barulho santo.
O silêncio, muitas vezes, demonstra que tem algo errado. Pode ser que as suas muita meditações estejam sendo nas coisas erradas.
Hoje, não vemos com tanta veemência os “glórias a Deus!”, “Aleluias!”… E muitos pensam: ‘Isso é para as crianças espirituais, eu já passei dessa fase”. Ei, os maduros espirituais também dão “glória a Deus!” e “Aleluia!”. Cuidado, eu não quero passar dessa fase em momento algum. Quero ser fervoroso de espírito em todo tempo.
Ele é digno do meu louvor e da minha intensidade.
“Quem não me ama não guarda as minhas palavras; ora, a palavra que ouvistes não é minha, mas do Pai que me enviou. Tenho-vos dito isto, estando convosco. Mas aquele Consolador, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, esse vos ensinará todas as coisas, e vos fará lembrar de tudo quanto vos tenho dito. Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não vo-la dou como o mundo a dá. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize. Ouvistes que eu vos disse: Vou, e venho para vós. Se me amásseis, certamente exultaríeis porque eu disse: Vou para o Pai; porque meu Pai é maior do que eu. Eu vo-lo disse agora antes que aconteça, para que, quando acontecer, vós acrediteis” (João 14:24-29)
Conserve-se firme no Senhor e, então, você desfrutará da paz perfeita.
Talvez você esteja pensando: “Maneco, você não conhece a minha vida. Minha mãe era nervosa, minha avó também, meus tios davam escândalo. Lá em casa ninguém sabe o que é paz e quietude”.
Você nasceu de novo e agora está na família de Deus. Você precisa desaprender a maneira antiga de viver e aprender a nova. A maneira de Deus é paz, alegria e justiça no Espírito Santo.
O Espírito Santo foi dado para nos auxiliar a entrar nessa dimensão, na qual existe a paz eterna.
Comece a desligar a sua TV, porque o medo está sendo muito transmitido por ela. A maioria dos filmes transmitem influências, idéias e espíritos errados.
Deus está nos dizendo: “Gaste tempo com a minha Palavra. Coloque-a dentro de você. E vocês se erguerão na paz, em uma dimensão em que nenhuma arma forjada contra vós vai prosperar. Porque Eu mesmo vos sustentarei na paz perfeita”.
O que é paz perfeita? Lembra de Jesus na cruz sendo açoitado, insultado, perfurado? Mas, ainda assim Ele guardava uma serenidade. Que controle interior…
A paz do trono está disponível para cada um dos que estão agora na Nova Aliança.
Aquele que medita de dia e de noite será como árvore plantada junto a ribeiro de águas. Ou seja, vai dar alimento e sombra independente da estação.
Em Isaías 9, diz que o seu Reino e o seu domínio crescerá como rei de paz. Nós já somos reis em Cristo Jesus. O seu domínio de paz deve crescer. Quem chegar perto de você vai ser rendido, vencido por essa paz.
Só por causa da atmosfera que você carrega do trono de Deus, porque, afinal, somos adoradores do Senhor. Por isso, temos comunhão com a atmosfera do trono. Eu tenho essa paz e ela está crescendo.
Você pode vencer a angustia e a doença hoje dando um passo de fé. Seja ousado, intenso, fervoroso para viver a vida de Deus.
Ouça as palavras do Senhor:  ”A minha paz vos dou não a dou como o mundo a dá”.
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Emanuel - "Deus Conosco"

13.11.2013
Do blog ESTUDOS DA BÍBLIA
Por Gardner Hall

A razão de Jesus vir à terra não era exclusivamente o seu sacrifício na cruz!  Deus prometeu em Isaías 7:14:  "Eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho e lhe chamará Emanuel".  O nome Emanuel significa "Deus conosco" (Mateus 1:23) e implica mais do que uma breve visita para um ato sacrificial; revela antes o compartilhar da experiência humana.

Por que foi necessário que Deus viesse viver com o homem?  Assim como os que projetam móveis de montar freqüentemente acrescentam desenhos às suas instruções, assim também Deus planejou desde o início dos tempos dar ao homem não só instruções, mas um modelo perfeito S o próprio Filho, a quem o homem foi criado para copiar.  Mas, para servir-nos de modelo, ele teve de viver no mesmo mundo pecaminoso em que vivemos e enfrentar os mesmos desafios que enfrentamos.  E assim ele veio.  Emanuel.  "Deus conosco."

Como o Nosso Modelo nos Ajuda a
Lidar com os Vários Aspectos da Vida


Quando enfrentamos os vários desafios da vida, podemos enxergar o exemplo de Cristo ao lidar com situações semelhantes e imitá-lo.  Para conseguir isso, devemos analisar não só as palavras dele, mas os seus atos.  Por exemplo, examine as atitudes e as ações de Jesus com respeito ao seguinte:

O dinheiro.  Embora Jesus fosse autodidata e alguns de seus seguidores (Paulo, Apolo) fossem altamente instruídos, ele não dava o menor valor àqueles que correram atrás de títulos e dos elogios do mundo (Mateus 23).  Sua postura para com os que se orgulhavam das realizações mundanas pode ser resumida em suas palavras:  "Que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma?" (Marcos 8:36).

Os desejos da carne. Quando Satanás o tentou no deserto a transformar pedras em pão, Jesus não brincou com a tentação, mas a rejeitou de imediato, citando as Escrituras (Mateus 4:3-4).

Seu relacionamento com o Pai.  Jesus falava constantemente com o Pai, às vezes passando a noite toda em oração.  Sua postura na oração foi sempre:  "Não seja como eu quero, e sim como tu queres".  Por falar perfeitamente as palavras do Pai e realizar as obras do Pai, ele tinha as condições para dizer:  "Quem me vê a mim, vê o Pai" (João 14:9).

O trato dos irmãos fracos. Embora Jesus muitas vezes repreendesse os seus discípulos pela "pequena fé", tinha o cuidado de não destruir a auto-estima espiritual insultando-os ou dispensando-os por serem irrecuperáveis.  Ele os elogiava sempre que possível e os fazia saber que ele contava com um progresso na vida deles.

O trato com os irmãos rebeldes.  Jesus falava severamente ao tratar com as autoridades judaicas arrogantes, talvez na esperança de, com palavras contundentes, sacudi-los e fazê-los sair de seu estado de dormência espiritual.

A injustiça.  "Também Cristo sofreu em vosso lugar, deixando-vos exemplo para seguirdes os seus passos, o qual não cometeu pecado, nem dolo algum se achou em sua boca; pois ele, quando ultrajado, não revidava com ultraje; quando maltratado, não fazia ameaças, mas entregava-se àquele que julga retamente" (1 Pedro 2:21-23).

Etc. Jesus deve servir-nos de exemplo na oração, no lar, no trato com o governo e com os incrédulos.  Enfim, antes de agir diante de qualquer situação, devemos perguntar:  "O que Jesus faria nesse caso?".  Somente podemos responder corretamente a essa pergunta se estivermos completamente por dentro de sua vida e de seus ensinos.

Aplicação e conclusão.  "Anuncie o homem, não o seu plano" vem sendo um ditado comum entre os modernistas.  Essas palavras revelam profunda ignorância do que significa amar a Cristo.  Como é possível amar "o Homem" e não dar importância a seu plano?

Será que alguns partam para o outro extremo e preguem "um plano" que se concentre quase totalmente nos atos externos e subestime a pessoa de Jesus Cristo?  Uma jovem cristã recentemente admitiu que, embora tivesse estudado muito sobre a organização da igreja, a liturgia etc., jamais tinha passado muito tempo nos evangelhos estudando a vida de Cristo.  Essa negligência mostra severas falhas no sistema de ensino com o qual ela teve contato.

Alguns cristãos conhecem o que normalmente se chama "os cinco atos do culto", "as três formas de firmar a autoridade" etc., mas continuam materialistas, orgulhosos e egocêntricos, avançando pouco em direção à vida que se assemelha à de Cristo.  Talvez conheçam um "plano", mas evidentemente não conhecem "o Homem"!  Assim como a posição "Anuncie o homem, não o seu plano" conduz ao erro, também pregar o plano e subestimar a pessoa de Jesus Cristo, sua vida e suas atitudes leva a um ritualismo frio e estéril.  Nenhum dos dois extremos reflete o verdadeiro cristianismo.

O Emanuel não veio simplesmente para deixar à Igreja uma série de novos regulamentos.  Veio servir de modelo da criação de Deus.  Quanto mais o conhecemos de verdade e o imitamos, mais as nossas reações aos desafios da vida serão reações dele e não da carne.  Então poderemos dizer com Paulo:  "Já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim" (Gálatas 2:20).  Só aí estaremos realmente chegando perto do que Deus pretende para a nossa vida S que sejamos "conformes à imagem de seu Filho".
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Não se esqueça do que é melhor

13.11.2013
Do portal VERBO DA VIDA
DEVOCIONAL DIÁRIA
Por  Elben César

quarta-feira
Foi bom para mim ter sido castigado, para que aprendesse os teus decretos. [Salmos 119.71, NVI]

Em casos extremos, o melhor é o pior e o pior é o melhor. Darei exemplos. Primeiro, “se o seu olho direito faz com que você peque, arranque-o e jogue-o fora. Pois é melhor perder uma parte do seu corpo do que o corpo inteiro ser atirado no inferno” (Mt 5.29, NTLH). Segundo, “se a sua mão direita faz com que você peque, corte-a e jogue-a fora. Pois é melhorperder uma parte do seu corpo do que o corpo inteiro ir para o inferno” (Mt 5.30, NTLH). Terceiro, se uma pessoa é culpada de algum escândalo, “seria melhor para essa pessoa que ela fosse jogada no mar com uma grande pedra de moinho amarrada no pescoço do que fazer com que um destes pequeninos peque” (Lc 17.2, NTLH).
Naturalmente, não é preciso que você chegue ao extremo de arrancar o olho direito, cortar a mão direita ou enfiar a cabeça no orifício da maior e mais pesada pedra de um moinho e então jogar-se ao mar. O que quero lhe dizer é que todo esforço tem de ser feito para você não pecar nem ser o instrumento para o pecado alheio. Nessas circunstâncias, não se esqueça do que é melhor.
— Deus permita que eu enxergue meus pecados e me corrija antes de ser afligido!
>> Retirado de Refeições Diárias com Jesus. Editora Ultimato.
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