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sexta-feira, 7 de abril de 2017

Pastor Severino do Ramo é convidado para culto de ceia da Ebenézer

07.04.2017
Por Tânia Passos Araujo*

Uma noite de pentecostes no culto de Ceia da Ebenézer. O pastor convidado Severino do Ramo foi o grande pregador da celebração 

O pastor-presidente da Assembleia de Deus Ebenézer, José Lins, com sua esposa Edileuza Lins, recebeu o pastor-presidente da Assembleia de Deus Adoração, Severino do Ramo, com sua esposa Eliene Silva, para o culto de ceia


O culto de ceia da Assembleia de Deus Ebenézer, na segunda terça-feira do mês de abril, contou com a presença do pastor-presidente da Assembleia de Deus Adoração, Severino do Ramo, o pregador da noite, que falou sobre os talentos que Deus concede a cada um de nós e a disposição de trabalharmos ou não os dons recebidos. O pastor e a esposa, a missionária Eliene Silva, foram recebidos pelo pastor-presidente da Assembleia de Deus Ebenézer, José Lins e a esposa Edileuza Lins, e o vice-presidente da Ebenézer, o pastor Robenildo Lins e a esposa Ana Lins. Numa noite de festa para a celebração da Ceia do Senhor, o culto contou ainda com uma peça de teatro do grupo infantil da igreja e muito louvores, entre eles o da cantora Marta Silva. Após o culto, o pastor Severino do Ramo concedeu uma entrevista à jornalista Tânia Passos Araujo para o Blog da Igreja Evangélica da Assembleia de Deus Ebenézer de Pernambuco (IEADEPE).


O pastor Severino do Ramo  pregou sobre os talentos que Deus  nos concede e depende de cada um desenvolver esses dons. No púlpito, ele foi ladeado pelo pastor-presidente da  Ebnézer,  José Lins e pelo vice-presidente, o pastor 

 Robenildo Lins.


1 - Pastor Severino como o senhor se sente por ter ajudado a Assembleia de Deus Ebenézer a fazer parte da COMADEPLAN, uma das mais importantes convenções de ministros evangélicos do país

R- Sinto-me agradecido a Deus pela oportunidade de ajudar a expandir o Reino de Deus debaixo de uma bandeira como a COMADEPLAN, que é uma das maiores convenções do Distrito Federal, em Brasília. Como também, meu ministério (Adoração) faz parte dela, que é uma convenção aberto a ajudar as igrejas que têm um princípio bíblico assembleiano centenário, que nos foi ensinado, desde o início, pelos missionários (Gunnar Vingreen e Daniel Berg).  Então, a COMADEPLAN, sob a presidência do pastor Rinaldo Alves, é uma da convenção que oferece toda segurança e, da mesma forma, a COMADEPLAN é ligada à CGAD (Convenção Geral das Assembleias de Deus). E quando surgiu a oportunidade de nos filiarmos à COMADEPLAN, eu pensei logo no pastor José Lins e o pastor Robenildo Lins, pois eu sei das dificuldades para criar uma igreja estruturada. Para mim é uma honra fazer daCOMADEPLAN e ter o nosso pastor José Lins e o pastor Robenildo também junto à COMADEPLAN e também o pastor Rinaldo ficou muito feliz de saber do histórico que tem os dois pastores da Ebenézer em Pernambuco. E a nossa COMADEPLAN está se expandindo para vários estados da federação e aqui em Pernambuco temos igrejas filiadas à convenção não só da capital, mas também de várias cidades do Agreste. É um crescimento saudável agregando igrejas que têm o perfil doutrinário assembleiano.

2 - Há ainda muitas igrejas evangélicas independentes que não integram uma convenção. Qual a sua percepção em relação a essa questão?

R- Partindo do princípio que precisamos parte de institucional com uma boa estrutura e é necessário também que as igrejas pequenas procurem se adequar às leis do país, do contrário ela ficará completamente solitária e no anonimato. E esse isolamento, por vezes, faz com que ela se desvie por vários caminhos por falta de um norte e acaba abrindo muitas brechas doutrinárias. Quando a gente detecta que tem um grupo de irmãos que têm princípios bíblicos e querem um apoio, então nós procuramos ajudar para que eles se regularizem como instituição religiosa. A partir desse princípio ela então é avaliada se tem as devidas condições. A comissão de ingresso da COMADEPLAN, que é ligada à CGAD, tem muitos critérios. Na realidade não é qualquer igreja que pode se filiar. Aqui em Pernambuco há muitas solicitações, mas eles não aprovam o ingresso delas à convenção, porque são igrejas que não adotam o princípio doutrinário que foi ensinado.  Então, a gente está trabalhando muito com essas igrejas menores, que nasceram, muitas vezes, de um ponto de pregação. Eu conheço um caso de uma igreja que hoje tem quase cem membros que nasceu no quintal de uma casa, que foi crescendo e até hoje ninguém procurou se organizar. Nós estamos ajudando, orientando na documentação para que ela possa se filiar a uma convenção. Isso é importante para não ocorrer a proliferação de igrejas independentes sem nenhum princípio doutrinário. Quase toda esquina há uma igreja, mas o problema é que quando não se pertence a uma Convenção, ela corre o risco de se desfacelar e unida à uma convenção ela tem como crescer de forma organizada. Esse é o papel da COMADEPLANque Deus tem usado para unificar e edificar igrejas e não discriminar. Há outras instituições religiosas com grandes convenções que não abrem espaço e isso muitas vezes prejudica o trabalho de expansão da Palavra de Deus.

3-     Pastor, o senhor inclusive já colocou a importância do papel dessas igrejas menores, que, de certa forma, as grandes estão deixando de fazer. Explique melhor como isso ocorre na prática.

R- Eu falo sempre que, uma igreja centenária, ela começa a ter um papel fundamental na sociedade, mas acaba criando uma estrutura pessoal, às vezes até empresarial, às vezes até institucional muito forte, com muitas normas, muitas regras e cria-se praticamente o meu céu, o meu pedaço, a minha denominação. E vai discriminando todos que chegam, que precisam se adequar ao padrão e modelo institucionalizado. E, às vezes eles se esquecem do seu histórico, do princípio, que era simples, que era amoroso, que era acolhedor, que procurava fazer as pessoas se sentirem bem. Mas hoje, por exemplo, quando há muito recurso se faz um social independente. Não se faz um social para tirar a fome, para ajudar o enfermo. Faz-se, na verdade, pela obrigação imposta pela sociedade. Não é mais um trabalho voluntário. E há, ainda, outros que fazem para ter dedução no Imposto de Renda. Então, eu vejo hoje as grandes igrejas, que Deus fez crescer, na realidade, mas que o sistema administrativo é tão pesado e tão forte, que o lado espiritual do cristianismo de ajudar o irmão, de fortalecer o teu irmão, acaba sendo abandonado. E a gente espera que as novas igrejas tenham essa visão cristocêntrica, mas também social. Não que as igrejas irão solucionar todos os problemas, que é impossível, nem o governo federal tem essa condição, mas o amor faz a diferença. É dividir o que eu tenho com as pessoas. Então eu dou muita ênfase, que a igreja não saia só para a evangelização, ela saia também para o cuidado de detectar a dor e o sofrimento e o amor que está no coração para levar até eles. Então eu creio em igreja que é flexível, que abre as portas para as pessoas, que querem viver de acordo com a Palavra de Deus e assim tem espaço para todo mundo. Agora quando não se quer viver este evangelho, então a culpa não é da igreja, nem da instituição e sim das pessoas que não conseguem ouvir e entender a Palavra de Deus.

4 – Pastor, pelas normas da COMADEPLAN, as mulheres dos ministros recebem o cargo de missionárias, o que não ocorre nas igrejas tradicionais. Como o senhor encara o papel das mulheres missionárias?

R – A COMADEPLAN, assim como a CGADB, tem esse reconhecimento das missionárias, que são as esposas dos pastores, que estão 100% envolvidas no ministério. Como também algumas irmãs que são dedicadas ao evangelho 100%. Elas recebem uma credencial, isso não as faz pastora convencional. A COMADEPLAN não adota que a mulher seja consagrada a pastora. Ela não ministra casamento, não faz cerimônia fúnebre, não ministra a Santa Ceia, mas elas ministram a Palavra de Deus, ministra o aconselhamento, dirige reuniões. Então aquelas que têm talento, que tem vocação no chamado. Nós vemos que há irmãs missionárias que têm muito mais talento do que muitos obreiros. Seja pela maneira dedicada, pela fidelidade com a obra de Deus. Então, a COMADEPLAN pelo seu estatuto interno, de acordo com a CGADB, a reconhece como missionária. É tanto que elas recebem uma credencial de missionária reconhecida nacionalmente pela CGADB. Já as grandes instituições, as grandes igrejas, que existem poucas no Brasil, elas só aceitam o trabalho do ministro. Tá certo que a Bíblia mostra o ministro, o homem. Mas e o papel da mulher, o trabalho delas como missionárias? Elas estão servindo a igreja e muitas vezes, nós a chamamos de “a nossa diaconisa”, porque ela está prestando o serviço de diácono mesmo. Nós da COMADEPLAN, do Ministério Adoração e o da Ebenézer, reconhecemos o trabalho missionário das mulheres. Eu agradeço muito a Deus por esse espaço das mulheres que desenvolvem seu trabalho no ministério. São as verdadeiras missionárias que foram buscar o alimento no Corpo de Cristo para levar às pessoas.
Os pastores Robenildo Lins, Jefferson e Severino do Ramo, durante o partir do pão na Santa Ceia do Senhor da Ebenézer
*Tânia Passos Araujo, é jornalista e membro da Assembleia de Deus Ebenézer em Pernambuco.
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Fonte:http://ieadepe.blogspot.com.br/2017/04/pastor-severino-do-ramo-e-convidado.html

quarta-feira, 4 de janeiro de 2017

Dc.Irineu Messias: Três Verdades Espirituais que os crentes efésios precisavam saber

 04.01.2017
Por Irineu Messias

Dc. Irineu Messias pregando sobre "Três verdades espirituais que os  crentes efésios precisavam saber"

Na terça-feira  dia 03 de janeiro de 2017, tive a imensa alegria de pela primeira vez cultuar ao Senhor Deus, na Igreja Assembleia de Deus,Ministério Ebenézer, presidida pelo pastor Robenildo Lins. 

Fomos recebidos, eu e minha esposa,  Tânia Passos Araujo, com muito carinho e fervor cristão por todos os ali irmãos presentes.

Este primeiro culto foi muito especial, em virtude de ser a  Santa Ceia do Senhor Jesus. 

Dc. Irineu Messias e sua esposa Tânia Passos Araujo,  foram apresentados pelo pastor  Robenildo Lins, como novos membros da Assembleia de Deus, Ministério Ebenézer em Pernambuco.

Este memorial foi ordenado pelo nosso Amado Salvador que na Cruz do Calvário pagou com Seu Corpo e Seu Sangue o preço por todos  nossos  pecados.

A Ele, Glórias, Honra, Poder e Majestade pelo séculos dos séculos Amém!



Tânia Passos Araujo,  entre os novos irmãos e irmãs adorando ao Senhor Jesus, na Assembleia de Deus Ebenézer

O pastor Robenildo no incumbiu da nobre tarefa de ministrar a Palavra do Senhor. O texto bíblico que o Senhor pôs no meu coração foi Efésios 1:3-5.Neste trecho Sagrado discorremos sobre três verdades espirituais que o apóstolo Paulo, pelo Espírito Santo, revelou à igreja de Éfeso:

1- Que Deus, nosso Pai, nos abençoou com TODAS as bênçãos espirituais em Cristo Jesus, Nosso Senhor;

2- Que Ele, Nosso Pai, nos elegeu antes da fundação do mundo para sermos santos e irrepreensíveis em Cristo Jesus e

3 Que fomos predestinados para sermos filhos adotivos de Deus, também em Cristo Jesus.



Percebe-se pois que estas três verdades espirituais não foram reveladas apenas para os efésios, mas para  a todos os crentes,  em todos lugares e em todas as épocas.  E mais: que estas verdades fazem parte de todas bênçãos espirituais de nosso Deus. Elas só foram possíveis por causa do sacrifício de  Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo.


Foi um culto memorável e cheio da graça e do poder do Nosso Deus.
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segunda-feira, 15 de junho de 2015

LIÇÕES BÍBLICAS: A Última Ceia

16.06.2015
Do blog BELVEREDE, 13.06.15

A morte de Jesus



Por Eliseu Antonio Gomes


A morte de Jesus na cruz não foi um acidente. Deus já havia planejado desde o Éden. O Mestre sabia que para esse fim veio ao mundo. Por isso, quando foi levado preso, não resistiu. Jesus sofreu na cruz, como um homem e como Deus, sentiu profundamente a agonia da dor física, psicológica e espiritual. É impossível dimensionar o que o Salvador enfrentou por amor a nós (Isaías 53.4-5). Mesmo diante de tanta dor, Ele declarou o seu perdão às pessoas que participaram de sua morte (Lucas 23.24).

O real significado da crucificação do Senhor Jesus. "Ele verá o fruto do trabalho da sua alma, e ficará satisfeito; com o seu conhecimento o meu servo, o justo, justificará a muitos; porque as iniquidades deles levará sobre si." - Isaías 53.11.


Jesus obedeceu claramente à vontade de Deus (João 6.38; Hebreus 10.7, 9), Ele não morreu como mártir ou herói, mas como o Salvador da humanidade. Não entregou apenas o corpo, mas também a sua própria alma em favor dos pecadores.


Momentos que antecederam a crucificação de Jesus. "E, saindo, foi, como costumava, para o Monte das Oliveiras; e também os seus discípulos o seguiram. E quando chegou àquele lugar, disse-lhes: Orai, para que não entreis em tentação. Dizendo: Pai, se queres, passa de mim este cálice; todavia não se faça a minha vontade, mas a tua. E, levantando-se da oração, veio para os seus discípulos, e achou-os dormindo de tristeza. E disse-lhes: Por que estais dormindo? Levantai-vos, e orai, para que não entreis em tentação." - Lucas 22.39, 40, 42, 45-46. 
 
Lucas registra a agonia de Jesus no Monte das Oliveiras, relato que é bem curto, condensa a história resumindo que era costume dEle pernoitar ali orando e nos dá uma amostra das orações de Jesus.

A iniciativa de opor-se a Jesus é tomada pelos principais sacerdotes e os escribas. Em todos os Evangelhos, os fariseus era oponentes principais de Jesus e no decurso de todo o seu ministério, mas o partido sumo-sacerdotal assumiu a liderança nisto no fim. Eram eles que detinham o poder político. Judas, por ambição, negociou com os judeus a traição do Filho de Deus, apontando-o aos algozes com a saudação do beijo na face. Lucas 22.2-6, 47.

O porquê da crucificação de Jesus na esfera religiosa"Depois os principais dos sacerdotes e os fariseus formaram conselho, e diziam: Que faremos? porquanto este homem faz muitos sinais. Se o deixamos assim, todos crerão nele, e virão os romanos, e tirar-nos-ão o nosso lugar e a nação" - João 11.47, 48.

A crucificação de Jesus ocorreu por medo dos líderes religiosos, que estavam mais ansiosos quanto a si mesmos  do que genuinamente preocupados com o povo. Eles temiam que Jesus incitasse uma rebelião que resultaria em severas represálias dos romanos. Os romanos com certeza destruiriam o templo - "e tirar-nos-ão o nosso lugar" - e aniquilariam a nação, deportando o povo. Se isso acontecesse, os líderes religiosos perderiam o poder e o prestígio.

O motivo da crucificação de Jesus na esfera política. "Então Pilatos saiu fora e disse-lhes: Que acusação trazeis contra este homem? Responderam, e disseram-lhe: Se este não fosse malfeitor, não to entregaríamos. Disse-lhes, pois, Pilatos: Levai-o vós, e julgai-o segundo a vossa lei. Disseram-lhe então os judeus: A nós não nos é lícito matar pessoa alguma. (Para que se cumprisse a palavra que Jesus tinha dito, significando de que morte havia de morrer)" - João 18:29-32.

Esse é o cerne da mensagem divina, é: Jesus entregou-se em sacrifício como oferta pelos pecados de toda a humanidade. O pecado tem a força de um assassino e sua demanda não pode ser aplacada por nenhum esforço humano. Não existe redenção sem a punição do pecado cometido (Romanos 3.25; 1 João 2.2; 4.10).

Se aos judeus tivesse sido permitido efetuar a pena de morte, Jesus teria sido apedrejado. As execuções segundo a lei judaica era por apedrejamento; os romanos usavam a crucificação.

Jesus deveria ser crucificado:
a. Para que fosse, literalmente, levantado (João 3.14); 
b. Para que nenhum osso de seu corpo fosse quebrado (Salmo 34.20; João 19.36); 
c. Para colocar a responsabilidade de sua morte tanto sobre judeus quando gentios (Atos 4.27).

A associação dos poderes político e religioso estruturado contra Cristo e o Evangelho, é enfrentado nos dias atuais pela Igreja do Senhor em diversos países, inclusive no Brasil.

O método terrível de execução para os condenados à morte. "Falou, pois, outra vez Pilatos, querendo soltar a Jesus. Mas eles clamavam em contrário, dizendo: Crucifica-o, crucifica-o. Então ele, pela terceira vez, lhes disse: Mas que mal fez este? Não acho nele culpa alguma de morte. Castigá-lo-ei pois, e soltá-lo-ei. Mas eles instavam com grandes gritos, pedindo que fosse crucificado. E os seus gritos, e os dos principais dos sacerdotes, prevaleciam." - Lucas 23:20-23. 

Em todos os Evangelhos, a exigência da crucificação de Jesus aparece somente depois de Pilatos ter o propósito de soltá-lo como o prisioneiro favorecido na festa da Páscoa. Por mais de três vezes Pilatos protestou a inocência do Filho de Deus, não cessou imediatamente suas tentativas de libertá-lo, mas a multidão rejeitou sua abordagem todas as vezes e exigiu uma crucificação. A turba insistente gritou e deu a impressão de que um motim começava a formar-se. Deve ter sido óbvio para Pilatos que a situação estava se tornando cada vez pior, então, os gritos ganharam a contenda.

Conclusão

A cruz nos tirou de Adão e nos colocou em Cristo. Isto faz toda a diferença. Em Adão éramos condenados (Romanos 5.16-21); desobedientes (Romanos 5.19); dominados pelo pecado (Romanos 5,21). Todavia, em Cristo nós somos justificados (Romanos 5.16); obedientes (Romanos 5.19), dominados pela graça (Romanos 5.20), dominados pela vida (Romanos 5.21). Portanto, em Cristo nós fomos escolhidos antes da fundação do mundo para sermos santos (Efésios 1.4); abençoados com toda a sorte de bênçãos espirituais (Efésios 1.3-13); fomos feitos herança (Efésios 1.11); selados com o Espírito Santo (Efésios 1.13).

E.A.G.

Compilações:
Bíblia de Estudo Vidapáginas 1667. edição 1998, São Paulo (Editora Vida);
Bíblia Missionária de Estudo, páginas 703, 704, edição 2014, Barueri (Sociedade Bíblica do Brasil);
Ensinador Cristão, ano 16, nº 62, página 33, abril-junho de 2015 (CPAD); 
Lições Bíblicas - Professor, José Gonçalves, 2º trimestre 2015, página 83, Rio de Janeiro (CPAD);
Lucas, Introdução e Comentário, Leon L. Morris, página 285, 303, 304, reimpressão 2011, São Paulo, (Vida Nova). Lucas - O Evangelho de Jesus, o Homem Perfeito, José Gonçalves, página 142, 1ª edição 2015, Rio de Janeiro (CPAD).  

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Fonte:http://belverede.blogspot.com.br/2015/06/A-morte-de-Jesus-licoes-biblicas-jose-goncalves-cpad-licao-12-segundo-trimestre-2015-ebd-cpad.html

domingo, 13 de abril de 2014

A celebração da primeira Páscoa

13.04.2014
Do blog BELVEREDE, 20.01.14
Por Eliseu Antonio Gomes

"Vocês a comerão numa só casa; não levem nenhum pedaço da carne para fora de casa, nem quebrem nenhum dos ossos. Toda a comunidade de Israel terá que celebrar a Páscoa" - Êxodo 12.46, 47 (NVI). 

Deus desejava que os israelitas não se esquecessem do dia triunfal em que seus filhos primogênitos escaparam da morte no Egito e o grande livramento dos seus antepassados da escravidão do Egito. Assim surgiu a festa da Páscoa como um memorial, o principal evento dos israelitas, um período anual de celebração dos judeus (Êxodo 12.1-20; 13.3-10; Deuteronômio 16. 1-8; Marcos 14.12).

Em hebraico o nome dessa festa sagrada é Pessach, o vocábulo significa "passar por". Este nome deriva da passagem do anjo exterminador, durante a qual foram poupadas as habitações dos israelitas, cujas portas tinham sido aspergidas com o sangue do cordeiro pascal (Êxodo 12.11-27).

O período do festejo era uma oportunidade para os israelitas descansarem, alegrarem-se a adorarem a Deus.  Começava no princípio do décimo quinto dia do mês de abibe, à tarde, (em nosso calendário entre março e abril), que segue ao começo da primavera no hemisfério norte.

Os elementos da Páscoa: cordeiro ou cabrito sem defeito, pão, ervas amargas

No tempo em que Jesus viveu entre os judeus, todos deviam ir à Jerusalém celebrar. Matavam-se cordeiros e cabritos no templo e levavam-nos às casas para comê-los numa ceia especial. Na residência, era servido o cordeiro, o pão sem fermento, ervas amargas, molho de hissopo, tomava-se vinho e recitava-se Salmos e orações.

Os sacrifícios significavam expiação e dedicação, cada família teria que ter o seu cordeiro ou cabrito sem mácula, o animal era assado e comido pelos membros duma família com ervas amargas e pães ázimos, e nada poderia faltar ou sobrar da refeição sacrificial. O sangue do animal  sacrificado era aspergido nas umbreiras e vergas das portas das casas.

Nessa ocasião o chefe da família contava a história da redenção do Egito, os judeus limpavam cerimonialmente as suas casas, eliminando todo o resto de fermento dos alimentos, até a menor migalha de pão fermentado. Os estrangeiros não eram proibidos de participar, talvez até quem os tivesse acompanhado no episódio da saída do Egito, mas deveriam circuncidar-se para fazer parte da celebração (Êxodo 12.38, 43-51).

O animal imolado era uma figura do sacrifício de Jesus. Os pães ázimos da Páscoa simbolizavam a pureza, na era cristã a fermentação simboliza a maldade no coração humano (Levíticos 2.11; 1 Coríntios 5.6). As ervas amargas faziam lembrar da amargura dos tempos de escravidão egípcia, apontavam para todo o sofrimento que os israelitas viverem no Egito.

A relevância da Páscoa e da Santa Ceia ao cristão

Em sua própria Pessoa, Jesus Cristo não modificou, mas cumpriu a Páscoa, dando a prática judaica novo e mais profundo significado. Ao celebrar a Santa Ceia, utilizou o pão e o vinho como símbolos do poder libertador da sua morte na cruz.

A Páscoa celebrava o fato de Deus ter libertado o seu povo do cativeiro egípcio, seus rituais  representavam a antiga aliança de Deus com os judeus. A Ceia do Senhor celebra o fato de Deus nos libertar da escravidão do pecado, lembra ao cristão a nova aliança de Deus com todos os povos.

O cordeiro sacrificial da Páscoa aplacou o anjo da morte (Êxodo 12.3.13); o pão da ceia significa o corpo de Cristo, partido na condenação de nossos pecados. O pão lembrava a saída apressada do Egito e passou a lembrar aos cristãos o corpo do Senhor oferecido em sacrifício na cruz pelos pecados. Jesus é o Pão da Vida (João 6.35).

Aquilo que significava a libertação da escravidão egípcia aos israelitas, simbolizam agora a libertação da escravidão do pecado para todos que aceitam o plano divino da salvação por meio do Cordeiro de Deus, Jesus. (Marcos 14.22-26; Lucas 22.14-20; 1 Coríntios 11.23-25).

O vinho da Ceia simboliza a  ação redentora do Senhor, o sangue inocente de Cristo derramado por nós na cruz, em favor de toda a humanidade que nEle crê, remete a morte do Filho de Deus que nos compra a vida na eternidade.

Referências no Novo Testamento

Páscoas anteriores à morte de Jesus: João 2.13-23; 6.4;
A Páscoa celebrada por Jesus aos doze anos: Lucas 2.41, 52;
Páscoa da Paixão: Mateus 26.2, 17-30; Marcos 14.1, 12.31; Lucas 22.1, 7-38; João 11.55; 12.1; 13.1; 18.28; 19.14;
Quando a Igreja Primitiva estava perseguida por Herodes: Atos 12.1-4.

Conclusão

O texto bíblico que instruía ao judeu celebrar a Páscoa determinava que nenhum osso do cordeiro pascal deveria ser quebrado. Do mesmo modo, embora os outros homens que foram crucificados com Jesus tivessem as pernas quebradas pelos soldados romanos, para apressar a morte deles, nenhum dos ossos de Jesus, nosso cordeiro pascal, não foram quebrados quando foi sacrificado pelos nossos pecados, conforme anunciou a profecia de Davi (Salmo 34.40; João 19.33-36).

A Páscoa é uma das festas mais significativas para a Igreja. Os cristãos podem afirmar que Jesus Cristo é a sua Páscoa, o seu Cordeiro Pascal, pois Ele morreu para trazer redenção aos judeus e gentios (1 Coríntios 5.7b).

Jesus Cristo é designado com o título Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo. O animal imolado na festa judaica é símbolo do Filho de Deus (João 1.29; 19.36; 1 Coríntios 5.7-8).

E.A.G.
Consultas:

Bíblia de Estudo Almeida, páginas 138; 244; Concordância temática, página 264, edição 2006, Barueri-SP (SBB).
Bíblia de Estudo Vida, página 1532, 1635, edição 1998, São Paulo - SP, (Editora Vida)
Bíblia Evangelismo em Ação, páginas 69, 1067, edição 2005, São Paulo - SP - (Editora Vida).
Bíblia Sagrada com Dicionário e Concordância Gigante, edição 2013 - Conciso Dicionário Bíblico, D. Ana e D.L. Watson; página 263, Santo André - SP,  (Imprensa Bíblica Brasileira //Geográfica Editora / Juerp).
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Fonte:http://belverede.blogspot.com.br/2014/01/a-celebracao-primeira-pascoa-licao-4-ebd-cpad-1-trimestre-2014.html

sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

A Santa Ceia e os outros dias do resto de nossas vidas

10.01.2014
Do blog BELVERDE
Por Elizeu Antônio Gomes

Neuza O. C. Santos

Um amigo comentou o hábito de algumas pessoas religiosas, de gente que vive em igrejas mas acostumada a criticar os irmãos em Cristo.
Então, ponderei com ele o seguinte:

Com procedimento equivocado, muitos cristãos comem e bebem o sangue de Cristo indignamente.

"Examine-se o homem a si mesmo", a recomendação de Paulo em 1.Coríntios 11.28 é interpretada erroneamente por alguns. Pensam que a introspecção avaliativa é necessária apenas no momento pontual e imediatamente anterior ao pão e cálice da reunião de Santa Ceia. Não é isso. À luz da Bíblia Sagrada o crente necessita avaliar-se diuturnamente, mensalmente, anualmente, sempre.

"Pois toda a Escritura Sagrada é inspirada por Deus e é útil para ensinar a verdade, condenar o erro, corrigir as faltas e ensinar a maneira certa de viver. E isso para que o servo de Deus esteja completamente preparado e pronto para fazer todo tipo de boas ações" - 2 Timóteo 3.16-17 (NTLH).

Deus não se deixa escarnecer por aqueles que pedem perdão por força de hábito, sem interesse de mudança; Deus não se agrada do pedido de perdão daqueles que não se importam em voltar à rotina de viver em pecados repetitivos quando estão longe do templo.
A Santa Ceia é um ritual realizado para que lembremos, dia após dia, mês após mês, ano após ano, do sacrifício de Cristo por nós. Para não esquecermos que assim como Jesus foi crucificado, é preciso fazer morrer a vontade da carne diariamente. Para lembrar que a verdadeira religião é afastar-se do pecado que há neste mundo, e nos mantermos completamente afastados (Tiago 1.27).

É mais fácil observar os erros dos outros, procurar defeitos alheios, do que olhar para dentro se si mesmo todos os dias. Assim, muitos crentes são levados pela facilidade do aparente conforto da situação, não percebem a importância da atitude de querer converter-se, corrigir-se, crescer espiritualmente, a cada instante que goza do fôlego de vida que o Criador lhe deu.

Pecando, entre uma reunião de Santa Ceia e outra, muitos cristãos retornam ao próximo momento da partilha na mesa do Senhor, quando outra vez ouvirão a solene passagem bíblica de 1 Corintios 11.28, e novamente pedirão perdão a Deus pelos mesmos erros contra seus irmãos - mas é quase certeza que sem nenhuma disposição de pedir perdão aos irmãos vítimas de sua língua atroz, conforme Jesus ensinou em Mateus 5.24. Convenientemente, quererão apenas mostrarem-se como pessoas pecadoras ao Senhor.

Tratamos da maledicência neste momento, mas é óbvio que este assunto cabe em qualquer outra modalidade de pecado continuado, praticado por quem ingere a Ceia do Senhor.

E.A.G.
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Fonte:http://www.belverede.blogspot.com.br/2014/01/a-santa-ceia-e-os-outros-dias-do-resto-de-nossas-vidas.html