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quinta-feira, 14 de maio de 2015

A TENTAÇÃO DE JESUS

14.05.2015
Do blog BELVEREDE, 25.04.15
Por Eliseu Antonio Gomes

EBD – SUBSÍDIO - LIÇÃO PARA O DIA 26/04/2015

PONTOS A ESTUDAR:

I – A REALIDADE DA TENTAÇÃO.
II – A TENTAÇÃO DE SER SACIADO.
III – A TENTAÇÃO DE SER CELEBRADO.
IV – A TENTAÇÃO DE SER NOTADO.

                              

I – A REALIDADE DA TENTAÇÃO.

1.1 Uma realidade humana.

Nada pode nos demover do pensamento bíblico em reconhecer a humanidade de Jesus, no mesmo tamanho que todos os demais mortais.

Os mortais se diferenciam pelas ideias, planos de vida, inteligência e sensibilidade. Quando temos a certeza de que algo nos aproxima de Deus e que temos uma missão a cumprir, isso nos torna diferente e idealista.

Jesus foi um grande idealista como homem e o Espírito de Deus completou a boa obra. Fil. 1:6.

Jesus era 100% humano, física e intelectualmente com todas as necessidades que qualquer de nós.

A Bíblia declara que não lhe foi dado o Espírito por medida e aqui reside a diferença entre ele e os demais.

1.2 Vencendo a tentação.

Jesus foi conduzido pelo Espírito Santo ao deserto para ser tentado pelo Diabo. Essa forma de condução não é a trasladação, mas, o convencimento no homem interior.

O trabalho do Espírito de Deus é o de comunicar a vontade dele próprio – pois o Espírito é Deus – de nos preparar para os embates do mundo espiritual nos fortalecendo no homem interior.

O fortalecimento no homem interior é o “algo” que os homens naturais não possuem. Ef. 6:10.

Vencer a tentação exige do homem. Ceder é pecar.


II A TENTAÇÃO DE SER SACIADO.

2.1 A sutileza da tentação.

A tentação não vem carimbada; “sou a tentação”.

As sutilezas ocorrem no sentido em que o inimigo age “quase” dentro dos nossos ideais de vida: É preciso tomar cuidado para que não sejamos empurrados dentro do nosso próprio terreno;  naquilo que mais queremos para nossas vidas; dinheiro, prosperidade, amizades, apetites sob as mais variadas formas.

Há dois termos que apontam para os grandes perigos da vida disponibilizando-nos à tentação:  O SER e o TER.

Não deixar que o “ser” e o “ter” desperte grandes paixões.

2.2 Gratificação pessoal.

Na abordagem do autor, gratificação pessoal é tudo aquilo que realizamos ou fazemos, nos dê maior prazer e estas, tem afastado muitos crentes dos pés do Senhor.

A satisfação pessoal é o elemento de combustão que desencadeia o fogo da paixão; paixão por tudo o que é confortável levando-nos ao ócio espiritual. Precisamos tomar cuidado, segundo o autor, para não converter o natural desejo em pecado pela excessiva demanda.


III – A TENTAÇÃO DE SER CELEBRADO.

3.1 O príncipe deste mundo.

É possível comparar o sistema mundano do qual ele é príncipe com o “globo da morte”. Todos fomos crianças, alguns foram a circos e conhecem o globo da morte; um tombo ali dentro e pode ser fatal.

A salvação é um plano; estamos dentro ou fora dele?
O sistema mundano é um plano; estamos dentro ou fora dele?

O sistema mundano tem algo de interessante em relação ao prazer pessoal; ele oferece mais atrativos nessa área que os elementos que nos mantém sentados nos bancos das diversas igrejas. Somente o prazer em adorar o Senhor suplanta toda e qualquer dificuldade e faz com que o mundo perca a atração sob nossos olhos.

3.2 A busca pelo poder terreno.

Ao longo de cinquenta anos convivendo em comum nas igrejas a que pertenci como membro depois como pastor cansei de ver pessoas e ministros preocupados com o pecado da carne; a fornicação e fracassarem vergonhosamente em outras áreas.

Áreas que levam ao fracasso:
Amor ao dinheiro.
Apego às coisas desta vida.
A fome de acumular bens e a riqueza.
Desprezar os pequenos para saciar-se com os grandes e “poderosos” da igreja pelo que representam com seus dízimos.
Fracassar diante das mulheres.

IV – A TENTAÇÃO DE SER NOTADO.

4.1 A artimanha do inimigo.

O autor caminha pela preocupação do “ser” mostrando como o Diabo tentou Jesus, provocando-o: “Se tu és...”.

Você sabe quem sou eu? Amigo do presidente do Ministério, tenho liberdade e até tomo café na casa dele.

Esse sou eu.

Vá as filas de almoço nas escolas bíblicas e verás as carteiradas que muitos dão, sentindo-se o maior e se tiver um anel de “dotô” no dedo, fica maior ainda e o Diabo aplaude em forma de gente.

 4.2 A busca pelo prestígio.

Fico envergonhado só em ver obreiros bajulando seus líderes somente para manter-se em evidência. São capazes de difamar só para afastar quem lhes pareça ser um obstáculo.

Amar o pastor é algo que todos nós devemos ter como dívida, mas, gastar

todo nosso charme (rss),  só com Jesus.

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Fonte:http://www.ubeblogs.net/2015/04/ebdlc4-tentacao-de-jesus.html

O nascimento de Jesus

15.05.2015
Do blog BELVEREDE, 11.05.15
Por Eliseu Antonio Gomes

A maternidade é um privilégio doloroso. A jovem Maria de Nazaré teve a honra inigualável de ser mãe do Filho de Deus. Contudo, as dores e os prazeres de sua maternidade podem ser entendidos por todas as mães, de todos os lugares.

Jesus veio ao mundo como um de nós para salvar os perdidos.

Jesus nasceu na plenitude dos tempos quando a Terra de Israel estava debaixo do jugo do Império Romano. César Augusto era o imperador e todos os imperadores eram visto como deus.

O decreto de César Augusto de que todos teriam que se alistar a princípio parece algo ruim para José e Maria, mas o episódio é uma prova de que Deus controla a história. O censo consistia no alistamento obrigatório dos cidadãos no recenseamento, o que servia de base de cálculo para os impostos. A determinação imperial contribuiu para que todas as profecias bíblicas se cumprissem e o Filho de Deus nascesse em Belém (Miqueias 5.2).

Diferente dos soberanos, o Rei dos reis nasceu um um lugar simples, dentro de um estábulo, e ao invés de ser colocado em berço de ouro foi posto em uma manjedoura - peça rústica feita de de madeira onde se coloca comida aos animais.

As duas narrativas sobre os dois anúncios natalícios (Lucas 1.57-80; 2.1-20). As narrações sobre chegada de Jesus e de João Batista têm o objetivo de deixar clara a diferenciação de origem e a importância do Filho de Deus para a humanidade. Enquanto João Batista tinha pai e mãe, era fruto do relacionamento de Isabel e Zacarias, o relato esclarece que Maria, a mãe de Jesus concebeu por obra e graça do Espírito Santo, em condição de virgindade.

Deus revela-se aos necessitados e carentes (Lucas 1.41-43).Aparentemente, o Espírito Santo disse a Isabel que Jesus era o Messias, porque Isabel chamou a sua jovem parente de "mãe do meu Senhor" ao saudá-la. Quando Maria correu para visitar sua prima, talvez cogitasse se os últimos acontecimentos seriam reais. A saudação de Isabel a Maria deve ter-lhe fortalecido a fé.

A gravidez de Maria podia parecer impossível, mas a sábia Isabel creu na fidelidade do Senhor e alegrou-se pela condição abençoada de Maria.

Maria sabia acerca de Jesus? (Lucas 1.46-55). O anjo Gabriel anunciou a Maria o nascimento do Filho de Deus e a deixou extremamente alegre e a impulsionou a louvar. O cântico de Maria é frequentemente chamado de Magnificat, palavras em que Deus é retratado como Salvador dos pobres, oprimidos e desprezados. Notamos que em seu louvor Maria compreendeu que Jesus era uma dádiva prometida por Deus, o Messias, conforme lemos nos versículos 51 a 55, mas o episódio relatado em 2.41-52 nos faz perceber que ela não entendeu que Jesus era Deus em carne humana.

Maria foi a única pessoa a presenciar tanto o nascimento como a morte do Senhor. Ela o viu chegar como o seu filhinho e a morrer como seu Salvador. Jamais devemos adorar Maria, apenas considerar que Deus a escolheu para abrigar Jesus em seu útero porque ela era uma serva valorosa, uma jovem saudável, digna e de bom caráter. Os cristãos devem tão-somente seguir seus exemplos de humildade, ternura e pureza.

Deus revela a realeza do Messias para toda a humanidade (Lucas 2.11-14). A obra de Jesus é maior do que alguém possa imaginar. Alguns judeus esperavam um Salvador que os libertasse do domínio romano; outros esperavam que os libertasse das enfermidades físicas. Mas enquanto Jesus curada as enfermidades do povo, estabelecia um Reino espiritual e livrava as pessoas do jugo do pecado. Cristo pagou o preço pelo pecado e pagou o preço para que possamos ter paz com Deus. Ele nos oferece mais do que mudanças políticas ou cura física, porque estas representa apenas mudanças temporárias; Cristo nos oferece um novo coração, para viver na eternidade.

Deus revela-se aos piedosos e às minorias (Lucas 2.25-26). Para o termo vertido ao idioma português como "consolação", encontramos a palavra grega "paraklesis". Neste versículo ela também pode ser entendida como equivalente à conforto e ânimo.

Deus revela-se aos humildes e piedosos (Lucas 36-38). Embora Simeão e Ana fossem muito piedosos jamais perderam a esperança de que veriam o Messias. Guiados pelo Espírito Santo, eles estão entre os primeiros a dar testemunho sobre Jesus.

Ao contrário da nossa sociedade que valoriza mais a energia da juventude do que a sabedoria dos idosos, na cultura judaica, os anciãos eram respeitados, então, a idade avançada de Simeão e Ana serviram para que as suas profecias fossem recebidas como uma confirmação-extra do plano de redenção efetuado por Deus através de Jesus Cristo.

Conclusão

A vinda de Jesus Cristo ao mundo é a uma prova do amor de Deus.

É digno de nota que os pastores foram os primeiros a saber do nascimento de Jesus, e não os sacerdotes e escribas no templo. Os pastores faziam parte de uma classe social simples. As Boas-Novas de salvação não foi comunicada primeiro aos ricos e nobres, mas a pessoas mais comuns do povo pobre, para ficar esclarecido que Cristo veio ao mundo para todos.

E.A.G.

Compilações

Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal, páginas 1342, 1343, 1345, 1349, edição 2004, Rio de Janeiro (CPAD)
Bíblia de Estudo Palavras Chaves, página 2339, edição 2011, Rio de Janeiro (CPAD).
Bíblia de Estudo Vida, páginas 1582, 1988, São Paulo (Editora Vida).
Ensinador Cristão, ano 16, nº 62, página 37, abril-junho de 2015 (CPAD)
Lições Bíblicas - Professor, José Gonçalves,  2º trimestre 2015, páginas 11-18, Rio de Janeiro (CPAD).

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Fonte:http://belverede.blogspot.com.br/2015/04/o-nascimento-de-Jesus-licoes-biblicas-cpad-licao-2-jose-goncalves.html

sexta-feira, 1 de maio de 2015

Um mito que atrapalha os solteiros

01.05.2015
Do blog BELVEREDE, 06.11.14
Por Eliseu Antonio Gomes


Há um mito que corre entre os solteiros. Ele diz que não há mais quase ninguém solteiro, que a maioria das pessoas “boas para casamento” já está casada. A verdade é bem diferente.

Segundo o IBGE/PNAD, o número de pessoas solteiras no Brasil é de 64,3 milhões. Isso inclui todas as pessoas acima de 15 anos que se declaram não estar em nenhuma relação conjugal — mas não inclui divorciados, viúvos, separados (com eles, o número passa dos 70 milhões). O número de solteiros em nosso país também é bem acima do número de casados. Ou seja, há mais gente disponível para um relacionamento do que não.

Claramente, o problema dos solteiros não é a falta de pessoas. O problema é a falta de fé nas pessoas.

A cada dia que passa, as pessoas estão perdendo a fé nas outras. Elas têm dificuldade de acreditar, confiar. E com razão. Com tantas decepções, traições, divórcios, e safadeza que temos visto por aí, nossa primeira reação é desconfiar de quem não conhecemos.

E daí a raiz do problema: você não pode confiar em quem não conhece. Confiança exige conhecimento. Você tem que saber, por fontes e formas confiáveis, que aquela pessoa é digna de um relacionamento com você e, futuramente, de seu amor e entrega total.

Mas hoje as pessoas não estão investindo no principal: conhecer a outra pessoa e a si mesmas.

Conhecer a outra pessoa: é possível conhecer alguém por Facebook? Dá para conhecer uma pessoa somente pelo que ela fala de si mesma? Você tem buscado referências daquela pessoa com quem a conhece bem ou só tem confiado em suas palavras bonitas? Você tem dado tempo suficiente para conhecer alguém antes depular para a cama ou ir morar com ele(a)? Se você não conhecer bem, provavelmente não poderá confiar. E se confiar cegamente, provavelmente se decepcionará.

Conhecer a si mesmo: virando a moeda, você é uma pessoa confiável? Se um potencial candidato a um relacionamento revirasse sua vida ou tivesse visão raio-x de tudo a seu respeito, seria capaz de confiar em você? Você já aprendeu as lições dos seus relacionamentos anteriores que fracassaram? Quando alguém se aproxima, você é aberto e sincero o suficiente sobre quem você realmente é? Seus amigos, familiares e colegas dariam quais referências a seu respeito?

Solteiros que querem superar a solidão, encontrar alguém digno para uma vida à dois, devem saber que seu maior inimigo é a falta de confiança entre as pessoas. Logo, devem investir em conhecer bem os possíveis candidatos e também se tornar pessoas dignas de confiança.

Esqueça o mito. Lide com a verdade.

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Fonte:http://belverede-cosmovisao.blogspot.com.br/2014/11/um-mito-que-atrapalha-os-solteiros-pesquisa-casamento.html

Biografia de José - erros de Jacó, Isaque e Rebeca

01.05.2015
Do blog BELVEREDE, 09.07.2012
Por Eliseu Antonio Gomes 


A biografia do patriarca José é um excelente revigorante aos que estão cansados de lutar. A história nos revela que às vezes o objetivo a ser alcançado parece impossível, porém, servimos ao Deus que tudo pode. 

A Escritura Sagrada nos diz: “Deleite-se no Senhor e ele atenderá aos desejos do seu coração” – Salmos 37.4 (NVI). Foi exatamente isso que José fez, tinha prazer em estar na presença do Senhor, então, persistiu na fé e adoração a Deus e os seus desejos foram alcaçados. 

Sobre José, também chama muito a minha atenção a sua origem, refiro-me ao erro dos pais em relação aos filhos. Qual? Demonstrar maior preferência por um filho, e assim magoar os outros. Os irmãos de José contenderam com ele porque era o filho predileto, sentiam ciúme dele com o pai Jacó (Gênesis 37.3). E, observando um pouco mais para traz, encontramos seu avô Isaque, que cometia o mesmo erro, pendendo mais para o lado do tio de José, Esaú; e a avó Rebeca pendendo ao seu pai (Gênesis 25.28). 

Como pais, devemos imitar ao Pai Celestial, que não faz acepção de pessoas, demonstrar favoritismo não é atitude que agrada ao Senhor (Atos 10.34; Romanos 2.11; Tiago 2.1). Uma das advertências em relação às famílias é que os pais jamais devem irritar seus filhos (Colossenses 3.21). 
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Fonte:http://belverede.blogspot.com.br/2012/07/biografia-de-jose-erros-de-jaco-isaque.html

sábado, 14 de fevereiro de 2015

O CARNAVAL - SUA ORIGEM

14.02.2015
Do blog BELVEREDE, 02.08.2008
Postado por 


Introdução


O carnaval é uma festa que arrebata multidões, promove desfiles suntuosos, excessos em geral, violência e também liberalidade sexual. É uma celebração que combina desfiles, enfeites, festas folclóricas e comilança que é comumente mantido nos países católicos durante a semana que precede a Quaresma.


Como começou


Os primeiros registros do carnaval que se tem notícia são encontrados nos "Ritos da Fertilidade da Primavera Pagã”, 10 mil anos a.C., a Festa de Osíris no Egito. O evento comemorava o recuo das águas do Nilo. Nessas ocasiões havia rituais agrários, quando os homens e mulheres pintavam seus rostos e corpos, deixando-se enlevar pela dança, pela festa e pela embriaguez.

Outra versão afirma que o carnaval é uma herança que foi transmitida oralmente através dos séculos, de uma festa popular coletiva, pagã, realizadas a 17 de dezembro (Saturnais - em honra ao deus Saturno na mitologia grega.) e 15 de fevereiro (Lupercais - em honra a Deus Pã, na Roma Antiga).

Originariamente os católicos começavam as comemorações do carnaval em 25 de dezembro, compreendendo os festejos do Natal, do Ano Novo e de Reis, onde predominavam jogos e disfarces. Na Gália, tantos foram os excessos que Roma o proibiu por muito tempo. O papa Paulo II, no século XV, foi um dos mais tolerantes, permitindo que se realizassem comemorações na Via Lata, rua próxima ao seu palácio.

Os Carnavais alcançaram o pico de distúrbio, desordem, excesso, orgia e desperdício, junto com a Bacchanalia Romana e a Saturnalia.


O que significa o vocábulo carnaval

Assim como a origem dessa festa, as raízes do termo também têm se constituído em objeto de discussão, até hoje continua sendo uma grande polêmica.

Para uns, o vocábulo advém da expressão latina "carrum novalis" (carro naval), uma espécie de carro alegórico em forma de barco, com o qual os romanos inauguravam suas comemorações. Apesar de ser foneticamente aceitável, a expressão é refutada por diversos pesquisadores, sob a alegação de que esta não possui fundamento histórico.


Outros afirmam que a palavra carnaval seria derivada da expressão do latim "carnem levare", modificada depois para "carne, vale !" (adeus, carne!), palavra originada entre os séculos XI e XII que designava a quarta-feira de cinzas e anunciava a supressão da carne devido à Quaresma. Provavelmente vem também daí a denominação "Dias Gordos", onde a ordem é transgredida e os abusos tolerados, em contraposição ao jejum e à abstenção total do período vindouro (Dias Magros da Quaresma).

Ainda para outros, carnaval, provavelmente vem da palavra latina "carnelevarium" (Eliminação da carne), tipicamente começa cedo no ano novo, geralmente no Epifânio, 6 de Janeiro, e termina em Fevereiro com a Mardi Gras na terça-feira da penitência (Shrove Tuesday).

E, há pesquisadores que defendem que o vocábulo carnaval teria surgido em Milão, em 1130, outros dizem que a festa só ganharia o nome na França, em 1268 ou, ainda na Alemanha, anos 1800. Uma outra corrente, essa menos conhecida, citada no livro - A Cultura Popular na Idade Média - contexto de François Rabelais, de Mikhail Bakhtin, diz que: “na segunda metade do século XIX, numerosos autores alemães defenderam a tese que a palavra carnaval viria de kane ou karth ou “lugar santo “(isto é comunidade pagã, os deuses e seus seguidores) e de val ou wal ou morto, assassinado, que dizer procissão dos deuses mortos, uma espécie de procissão de almas errantes do purgatório identificada desde o século XI pelo normando Orderico Vital, como se fosse um exército de Arlequins desfilando nas estradas desertas buscando a purificação de suas almas. Essa procissão saía no dia do Ano Novo, durante a Idade Média”.


A História


Durante a Idade Média a Igreja Católica Apostólica Romana tentou controlar as comemorações. Vemos que o carnaval era uma festa instituída para que as pessoas pudessem se esbaldar com comidas e antes que chegasse o momento de consagração e jejum que precedia a Páscoa, a Quaresma.

O baile de máscaras, introduzido pelo papa Paulo II, adquiriu força nos séculos XV e XVI, por influência da Commedia dell'Arte. Era sucesso na Corte de Carlos VI. Ironicamente, esse rei foi assassinado numa dessas festas fantasiado de urso. As máscaras também eram confeccionadas para as festas religiosas como a Epifania (Dia de Reis). Em Veneza e Florença, no século XVIII, as damas elegantes da nobreza utilizavam-na como instrumento de sedução. Viam-se corridas de cavalo, desfiles de carros alegóricos, brigas de confetes, corridas de corcundas, lançamentos de ovos e outros divertimentos.

Na França, o carnaval resistiu até mesmo à Revolução Francesa e voltou a renascer com vigor na época do Romantismo, entre 1830 e 1850. Manifestação artística onde prevalecia a ordem e a elegância, com seus bailes e desfiles alegóricos, o carnaval europeu iria desaparecer aos poucos na Europa, em fins do século XIX e começo do século XX.

Há que se registrar, entretanto, que as tradições ainda mantêm-se vivas em algumas cidades européias, como Nice, Veneza e Munique.

O carnaval permitia paródias, a separação temporária de constrangimentos sociais e religiosos. Por exemplo, durante a Saturnália Romana incluía-se uma missa cheia de blasfêmias; fantasias sexuais e tabus sociais tamporariamente suspensos; e, os escravos eram tratados iguais seus senhores. No Brasil o carnaval acontece no Rio de Janeiro desde 1840. E nos Estados Unidos, a Mardi Gras, em New Orleans, desde 1857. 
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Fonte:http://belverede.blogspot.com.br/2008/02/o-carnaval-sua-origem.html

quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

Dons Espirituais e Ministerias - servindo a Deus e aos homens com poder extraordinário.

15.01.2015
Do blog BELVEREDE,10.02.14
Por Eliseu Antonio Gomes

Este é o nome da revista Lições Bíblicas (CPAD) a ser disponibilizada ao segundo trimestre de 2014 aos estudiosos da Palavra de Deus, com os comentários do Pr. Elinaldo Renovato.


10. O ministério de mestre ou doutor
11. O presbítero, bispo ou ancião
13. A multiforme sabedoria de Deus

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Fonte:http://belverede.blogspot.com.br/2014/02/cpad-ebd-2-tri-2014-dons-espirituais-ministeriais-servindo-Deus-homens-poder-extraordinario-Renovato-Elinaldo.html

Não terás outros deuses

15.01.2015
Do blog BELVEREDE, 12.01.15

Por Eliseu Antonio Gomes

"Ouve, Israel, o Senhor nosso Deus é o único Senhor" - Deuteronomio 6.4. Israel é convidada a responder a Deus com a mesma plenitude de amor demonstrada por Deus em favor de seu povo. O Senhor deve ser o único alvo de adoração, lealdade e amor de Israel. A palavra "um", ou "único", implica em monoteísmo, mesmo que não o afirme, com todas as sutilezas da formulação teológica.

O primeiro mandamento do Decálogo (Deuteronômio 5.6-7; 6.1-6) é muito mais do que uma apologia ao monoteísmo; trata-se da soberania de um Deus que libertou Israel da escravidão do Egito. Mesmo que alguém admitisse a existência de outros deuses, a afirmação de que apenas Jeová era Soberano e único objeto de obediência de Israel fazia soar o toque fúnebre para quaisquer posições de idolatria.

O primeiro mandamento divino era o fundamento da vida em Israel, ensinava aos israelitas quanto à idolatria. Eles eram o povo escolhido por Deus para revelá-lO às demais nações que estavam ao redor, deviam anunciar Jeová como o único e verdadeiro Deus em meio a uma cultura politeísta.

Quando Moisés desceu do monte Sinai com as duas tábuas da lei, Israel seguia em direção à Terra Prometida, onde estavam os cananeus, idólatras como eram todos os seus vizinhos. Naquela época, o cenário religioso do antigo Oriente Médio era composto de cultos envolvendo sacrifícios de crianças e prostituição. O monoteísmo era uma inovação, visto que as nações da época adoravam a mais de uma divindade.

A Mesopotâmia é o berço da civilização humana e o centro irradiador da idolatria. A terra do Nilo foi grandemente afetada por essa idolatria. E Israel e seus ancestrais tiveram vínculos com as culturas mesopotâmica e egípcia.

O primeiro e grande mandamento do Decálogo não se refere meramente à questão nacional e religiosa dos deuses dos antigos, como a questão exata de divindades no céu. Ou se podemos, ou não, ter fotografias, artes plásticas representando alguma pessoa, estátuas em casa. Muitos pensam, equivocadamente, que idolatria é apenas adorar imagens, mas o texto bíblico não se restringe a proibir as imagens de esculturas da época veterotestamentária ou da igreja romana.

O problema hoje quanto à idolatria não se dá no campo do politeísmo, pois a maioria da população, ao menos no Brasil, não acredita nos deuses adorados pelos povos gentios mencionados nas páginas da Bíblia Sagrada.

O que é idolatria? Idolatria é o amor excessivo por alguma pessoa ou objeto. É necessário analisar este pecado do ponto de vista dos "deuses" que disputam a atenção da nossa mente e coração. Qualquer pessoa ou coisa que ocupe o lugar de Deus se configura em idolatria: o cônjuge, o líder evangélico, crianças, a casa, o carro, o dinheiro, etc. Tudo pode se tornar um ídolo.

O amor ao dinheiro e o desejo desenfreado pelo poder estão entre os deuses deste século. Encontramos no Novo Testamento a admoestação de Jesus que expressa o cuidado que o cristão deve ter para não apegar-se demasiadamente ao desejo de dinheiro e ao desejo pelo status e pelo poder, esquecendo-se da fragilidade das coisas materiais (Mateus 6.24; Lucas 16.9-13). A exortação  de Cristo menciona Mamom, palavra advinda da língua aramaica, mantendo o significado de “riquezas”, nos orientando que é impossível servir a dois senhores ao mesmo tempo e agradar a ambos simultâneamente. Mamom foi o único "deus" que Jesus Cristo chamou pelo nome. Muitos são os elementos produzidos por Mamom: o "deus" dinheiro, a competição, o "deus" televisão, o "deus" internet, o consumismo, etc.

O convite de Deus para o seu povo é o de amá-lO de todo coração, com toda a força do pensamento e de toda a alma, com a máxima dedicação e devoção. O crente não pode permitir que nada e ninguém tome o lugar do Senhor em seus corações, pois somente Ele é o único fundamento de nosso viver, o único e eterno Deus em nossas vidas!

Deus tem aversão à idolatria, por isso encontramos várias referências tanto no Antigo quanto no Novo Testamento, que nos mostram que devemos evitá-la: Deuteronômio 4.23-24; 6.14; Josué 23.7; Juízes 6.10; 2 Reis 17.35, 37, 38; 1 Coríntios 10.7, 14; Colossenses 3.5; Apocalipse 22.15.

E.A.G.

Compilações:

Deuteronômio, Introdução e Comentário, J. A. Thompson, reimpressão 2011, página 117, São Paulo (Vida Nova).
Ensinador Cristão, ano 16, nº 61, página 31 e 37 , jan/fev/mar 2015, Rio de Janeiro (CPAD)
Lições Bíblicas - Professor, Os Dez Mandamentos - Valores divinos para uma sociedade em constante mudança, Esequias Soares, 1° trimestre de 2015, páginas 19 a 26, Rio de Janeiro (CPAD).
Os Dez Mandamentos - Valores Divinos para uma Sociedade em Constante Mudança, Esequias Soares, 1ª edição outubro de 2014, páginas 39, Rio de Janeiro (CPAD). 

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Fonte:http://belverede.blogspot.com.br/2015/01/ebd-licoes-biblicas-adultos-licao-3-Nao-teras-outros-deuses-exodo-deuses-e-reis-Os-Dez-Mandamentos-Valores-Divinos-para-uma-sociedade-constante-mudanca-esequias-soares-cpad.html

terça-feira, 8 de abril de 2014

Doutrinas são universais e imutáveis. E os usos e costumes?

08.04.2014Do portal  UNIÃO DE BLOGUEIROS EVANGÉLICOS,06.04.14 Postado por Eliseu Antonio Gomes*


Muitos confundem as doutrinas bíblicas com costumes e práticas tradicionais, ou vice e versa.


Doutrinas - ensino ou instrução. São as verdades fundamentais dispostas em forma sistemática como regra de fé e prática de vida, cujo conteúdo é todo derivado das sagradas escrituras. Ajudam no desenvolvimento de uma vida cristã saudável, proporcionando segurança para quem não quer ser levado pelo erro.

Elas são Santas, Divinas, Universais e Imutáveis:


• Santas


Porque vem de Deus, quem as escreveu foram homens inspirados pelo Espírito Santo


• Divinas


Porque são de Deus


• Universais


Porque são validas para todo mundo


• Imutáveis


Porque nunca mudam. Por falta de conhecimento doutrinário, o homem em sua cegueira espiritual forma conceitos errôneos acerca da vontade divina.


Existem várias doutrinas na bíblia:


Deus (Teologia); 


• Cristo (Cristologia); 


• Salvação (Soteriologia);


• Espírito Santo (Pneumatologia);


• Homem (Antropologia); 


• Pecado (Hamartiologia); 


• Igreja (Eclesiologia); 


• Anjos (Angelologia);


• das Últimas Coisas (Escatologia); etc.


A vontade de Deus para o homem é que ele conheça e prossiga em conhecer ao Senhor (Oséias 6.3), examinando as escrituras e sabendo manejá-la, pois elas podem nos fazer sábios para salvação pela fé que há em Cristo Jesus (2 Tm 3.15).


Costumes, e práticas tradicionais. A bíblia nos orienta a termos bons costumes (1 Co 10.31; 6.20; Tt 2.10).


Agora, quanto aos costumes, eles são sociais, humanos, regionais e temporais, ocorrem na esfera humana conforme as etnias de cada povo. 


Continuaremos esta reflexão em outra oportunidade, se assim Deus permitir. 
Deus Abençoe!
*****Fonte:
http://www.ubeblogs.net/2014/04/doutrinas-sao-universais-e-os-usos-e-imutaveis-usos-costumes-cassio-castelo-pastor.html

terça-feira, 1 de abril de 2014

A prosperidade bíblica e as aflições deste mundo

01.04.2014
Do blog BELVEREDE, 12.02.2011
Por Eliseu Antônio Gomes

O que é prosperidade bíblica?

É um equívocos pensar que a prosperidade bíblica seja apenas acúmulo de bens.

Existem muitas pessoas abastadas e perturbadas de muitas maneiras. Apesar das fortunas, elas não se sentem bem física e nem espiritualmente. Elas não têm estabilidade emocional, não têm paz de espírito, sofrem com doenças que a medicina não cura. Portanto, há milionários prósperos e milionários sem prosperidade. Segundo o conceito bíblico, são abastadas sem serem prósperas.

A salvação e a paz significam prosperidade. A prosperidade bíblica não significa apenas posse de riquezas. A prosperidade não é meramente o acúmulo de bens, é muito mais! A prosperidade bíblica se consiste em bem-estar espiritual, físico, emocional; é a situação de experimentar estabilidade completa. É ter Jesus.

Bênçãos e problemas

Conheci algumas pessoas que se dizem cristãs, mas entregues à derrota. Elas diziam se alegrar por viver em aflições nas esferas da saúde e das financeiras. Faziam erradamente um paralelo de seus problemas com as perseguições religiosas sofridas pelos apóstolos (situações diferentes, não são as mesmas coisas!).

Nos relatos bíblicos, quando Jesus encontrou famintos Ele fez multiplicação de pães e peixes, fez o milagre da pesca indicando onde lançar as redes (Marcos 6.34-48; João 21.6), e ao se encontrar com seguidores doentes os curou (Atos 10.38).

Cristo continua o mesmo hoje! O que parece ter mudado é a expectativa de algumas pessoas do meio cristão, que se apresentam como seguidoras de Jesus mas não o vêem como Ele era ao andar na terra e nem esperam que o poder emanado dEle se manifeste hoje. Mas, essa manifestação de poder é o que Ele deseja para nós, pois disse que os sinais seguirão aos que crêem (Marcos 16.15-19).

Me adiantando, caso alguém apareça dizendo que Jesus disse que no mundo teríamos aflições, chamo atenção que Ele também disse nessa mesma oportunidade para o aflito ter bom ânimo (coragem para enfrentar a aflição), porque Ele venceu o mundo. E prometeu estar conosco até a consumação dos séculos. Conferir: João 16:33; Mateus 28:20.

Ter prosperidade bíblica significa viver preguiçosamente? Não.

É claro que ninguém deve viver esperando multiplicação de pães dia após dia, querer viver de braços cruzados esperando assistência do céu, como se Deus fosse um empregado. O correto é batalhar e ganhar o pão de cada dia com o suor do rosto, porque Deus não tem compromisso com vagabundos (2ª Tessalonicenses 3.10).

Quando o cristão é esforçado, tem bom ânimo, trabalha honestamente para sobreviver, e mesmo assim a crise financeira se apresenta ruim demais em sua vida, aí é correto ele esperar com fé pela providência divina. Deus prospera o crente de bom ânimo!

Experimentar a prosperidade bíblica é questão de fé. Não é matéria para debate.

"Confia no SENHOR e faze o bem; habitarás na terra, e verdadeiramente serás alimentado. Deleita-te também no SENHOR, e te concederá os desejos do teu coração. Entrega o teu caminho ao SENHOR; confia nele, e ele o fará"- Salmo 37.3-5.
  
E.A.G.

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Fonte:http://belverede.blogspot.com.br/2011/02/prosperidade-biblica-aflicoes-mundo.html