Pesquisar este blog

Mostrando postagens com marcador confiança em Deus. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador confiança em Deus. Mostrar todas as postagens

sábado, 28 de fevereiro de 2015

Ajuda ao Ferido: Não se preocupe; Deus está no controle!

28.02.2015
Do portal MINISTÉRIO JOYCE MEYER
Por Joyce Meyer

Por que Satanás ataca?

Eu acho muito útil entender que o inimigo nos ataca por vários motivos. Às vezes ele nos ataca porque fizemos algo errado. Quando fazemos isso, abrimos uma porta para o inimigo trazer confusão e estragos em nossa vida. Em Efésios 4:27 Paulo descreve esta situação como dando lugar ao diabo. A forma de lidar com isso é simplesmente voltando pra Deus e falando: “Pai, se eu fiz algo de errado, por favor, me mostre. Não quero dar lugar ao inimigo para operar em minha vida”. Se Deus lhe mostrar alguma coisa, arrependa-se, receba seu perdão, e continue. Se ele não lhe mostrar nada, não comece a escavar, entrando numa expedição para descobrir pecados secretos. Descanse em saber que se você fez alguma coisa errada, ele será fiel para lhe mostrar o que é.
“Seja vossa vida sem avareza. Contentai-vos com as coisas que tendes, porque ele tem dito: De maneira alguma te deixarei, nunca jamais te abandonarei”. Hebreus 13:5
Outra razão que leva o inimigo a nos atacar algumas vezes é por termos feito alguma coisa correta - nossa escolha e nossas ações que demonstram obediência a Deus, prejudicam o reino das trevas e isso deixa o inimigo louco. Algumas vezes ele vai nos atacar somente porque estamos progredindo.
Lembre-se, o objetivo do inimigo é roubar, matar, e destruir tudo o que ele puder. Ele vem para retirar nossos bons relacionamentos, fazer o que for possível para roubar a verdade existente na Palavra, nossa paz e alegria. A boa nova é que Jesus veio para destruir os trabalhos do inimigo, e para nos dar vida abundante e transbordante. Se nós concordarmos com o Senhor, ele nos dará vitória sobre Satanás em todos os momentos.
Uma coisa que realmente me ajudou a lidar com os ataques do inimigo, foi entender que todos os cristãos estão sofrendo estes ataques, e não somente eu. Esta era uma das mentiras que o inimigo sussurrava em meus ouvidos. Mas aprendi através da Palavra que os crentes ao redor do mundo sofrem os mesmos tipos de ataques o tempo todo. Por mais que tentemos evitar as tentações e tribulações, não conseguimos – Jesus disse que passaríamos por isso. Mas ele também disse: “... tende bom ânimo (coragem, seja confiante, certo, sem dúvidas)! Porque eu venci o mundo. (eu passei por isso e tudo o que conquistei foi por você e pra você)”. 

*****
Fonte:http://www.joycemeyer.com.br/jmbrasil/engine.php?pag=br_cont&br_sec=4&br_cat=26&br_cont=76

domingo, 15 de fevereiro de 2015

Entre dois pensamentos

14.02.2015
Do portal VERBO DA VIDA, 29.12.14
Por Eliezer Rodrigues
blog_dentro_Eliezer (1)“Então, Elias se chegou a todo o povo e disse: Até quando coxeareis entre dois pensamentos? Se o SENHOR é Deus, segui-o; se é Baal, segui-o. Porém o povo nada lhe respondeu”. (I Reis 18:21)
A dúvida nasce a partir de uma linha muito fina entre a fé e a incredulidade. Entre o que se vê e o que não se vê, o que se sente e o do que não se sente, entre o natural e o sobrenatural, entre a mentira e a verdade, entre o pensamento certo e o pensamento errado e a nossa decisão determinará se estaremos em fé ou incredulidade, se viveremos pelo que vemos ou viveremos nas coisas eternas de DEUS que não se vêem.

Se decidimos permanecer na verdade ou não e até mesmo o que decidimos o que pensar, se serão pensamentos certos ou errados. É claro que, para ambos os lados, tomaremos decisões onde colheremos algo, seja bom ou ruim. Por exemplo, se na linha da dúvida alguém toma uma decisão baseado no que está vendo ou sentindo e desconsidera o testemunho interior ou os princípios da palavra, com certeza fará uma péssima  escolha.

Enquanto aquele que toma uma decisão pela fé, baseado na palavra ou guiado pelo testemunho interior (desconsiderando até mesmo coisas que está vendo e sentindo) com certeza, esse cristão colherá resultados maravilhosos.

A dúvida gera incredulidade, porque ela coloca em “xeque” a verdade da palavra de Deus. 

Entre uma pergunta “EU SOU CURADO?” e outra “EU SOU DOENTE?” é que vem a Dúvida que nos fará pender para a incredulidade. Por isso, devemos permanecer firmes na verdade, contra todo pensamento errado que se levantará e trazendo consigo a dúvida para questionar a verdade.

Smith Wigglesworth afirmou a seguinte frase: “Se você tiver de dúvida de alguma coisa, 
duvide da dúvida, e nunca da palavra de Deus”. Eu entendi o que ele quis dizer. De fato, não é assim mesmo? Por que o cristão sempre questiona o que é a verdade e prefere ficar com a mentira?

Certa vez, eu ministrei sobre cura divina para um cristão que estava bem doente no hospital. Eu falei a verdade para ele sobre o que JESUS fez na cruz com a enfermidade, que JESUS levou sobre si todas as nossas doenças e enfermidades e que ele, o cristão que estava doente, em Cristo estava sarado e que, pela fé ele podia receber a sua cura.

Ele olhou para mim com uma cara de pensativo e disse: “Será que é assim mesmo? Será que não há um propósito para eu estar aqui doente?”. Veja, ela já tinha um pensamento dentro dele dizendo que era propósito de Deus estar doente naquele hospital e Ele estava acreditando naquilo. Mas, quando eu trouxe o pensamento certo da verdade a dúvida se levantou entre os dois pensamentos puxando ele para o pensamento errado. É nesse momento que precisamos insistir em permanecer na verdade, falando a verdade, lendo e meditando na verdade da palavra de Deus até que a dúvida enfraqueça e a fé se fortaleça.

Vale a pena crer no que DEUS diz! Mesmo que você não esteja sentindo ou vendo, continue crendo, não duvide! Se você permanecer na palavra da fé, a dúvida morrerá e a sua fé se tornará viva e cheia de ações para dias de sucesso em Deus .

Que 2015 seja um ano cheio de graça, paz e alegria, e também com intervenções divinas na sua vida, família e ministério!

“E, sem enfraquecer na fé, embora levasse em conta o seu próprio corpo amortecido, sendo já de cem anos, e a idade avançada de Sara, não duvidou, por incredulidade, da promessa de Deus; mas, pela fé, se fortaleceu, dando glória a Deus, estando plenamente convicto de que ele era poderoso para cumprir o que prometera”.  (Romanos 4:19-21)
*****
Fonte:http://verbodavida.org.br/sem-categoria/entre-dois-pensamentos/

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

OS QUE CREEM VIVERÃO PELA FÉ – HABACUQUE 2.4

11.02.2015
Do portal da IGREJA CRISTÃ DA TRINDADE, 09.02.15

As palavras dadas por Deus a Habacuque, que as gravou em tábuas, incluiam uma declaração brilhante: “O justo viverá por sua fé”. Isso significa que quem quiser ser justo e viver uma vida justa deve crer na promessa de Deus. Essa verdade não muda. 

Consequentemente, pessoas ímpias morrerão em sua incredulidade. Precisamos crer no que foi escrito na tábua se quisermos viver agora e para sempre. Precisamos crer que Cristo virá com seu reino. Quando as coisas parecerem diferentes e nos sentirmos perturbados neste mundo, não podemos perder essse rumo. A Palavra de Deus sustenta revelações que vão além dos nossos sentidos e são mais elevadas do que o nosso entendimento. Quando olhamos para a nossa situação atual nos sentimos perturbados. 

Pela fé, precisamos superar esses sentimentos. Mesmo quando rodeados de problemas, devemos confiar que o reino virá e será estabelecido de forma gloriosa.

Esta passagem traz um exemplo claro de como os profetas no Antigo Testamento pregavam e enfatizavam a fé em Cristo, assim como acontece no Novo Testamento.

Percebemos que Habacuque foi tão ousado que condenou as obras. Ele atribuiu vida exclusivamente a fé. Está claro que Habacuque afirma que os incrédulos não terão sucesso por si próprios. Seus esforços já estão julgados. Que eles orem e trabalhem até morrer. 

Suas obras nada valerão, nada alcançarão e em nada os ajudarão. Enquanto isso, os Cristãos viverão pela fé.

“O justo viverá por sua Fé.”

GALVIN, James C. Somente a fé: um ano com Lutero. Viçosa, MG. Ultimato. 2014, p. 321.
*****
Fontehttp://ictrindade.com.br/os-que/

quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

7 motivos para não se preocupar

15.01.2015
Do portal VOLTEMOS AO EVANGELHO, 14.01.15
Por Kevin Young*

Existe um pecado que bons cristãos de classe média cometem mais do que o pecado da preocupação?

7MotivosParaNaoSePreocupar

Você acorda dez minutos depois do que esperava e a ansiedade já começa a tomar conta de você: e se eu estiver atrasado? E o tráfego? Como está o clima? Você passa na frente do espelho e se preocupa que seu rosto tem mais rugas do que costumava ter. Desce as escadas correndo e, porque está com pressa, deixa seus filhos comerem qualquer coisa que queiram, e aí, então, você começa a se preocupar se o açúcar realmente causa câncer. Enquanto arruma as crianças, você se dá conta que um de seus garotos não fez o dever de casa, de novo. Você se preocupa por não saber se ele algum dia vai ter juízo e, enquanto deixa seus filhos na escola, você se preocupa com a possibilidade deles se envolverem com a galera errada ou se vão cair da escada horizontal.

Assim que chega em casa, você checa o Facebook apenas para relaxar. Lá você lê sobre quão incríveis são as crianças de todas as outras pessoas e sobre todos os fantásticos cupcakes que suas amigas fazem e você se preocupa com a possibilidade de ser um fracasso como mãe. Mais tarde, nessa mesma manhã, você sente aquela dor no seu joelho novamente. Você se preocupa com a possibilidade de ter que fazer uma cirurgia de substituição total da junta do joelho e se o seguro irá cobrir e como você irá pagar por isso e quem irá tomar conta das crianças se você estiver imobilizada por um mês. Então você se preocupa com a dor que talvez esteja um pouco pior, assim você checa todos os sites médicos e se dá conta de que você provavelmente tem um caso raro de coqueluche que se espalhou para seus membros.

Horas mais tarde, quando seus filhos estão na cama, você liga a televisão para se esquecer do que aconteceu no dia. À medida que passa os canais e se envolve com as notícias, você começa a se preocupar com a economia e o vórtice polar e o aumento da criminalidade na sua cidade. Você se preocupa com as divisões raciais no país e como irá falar com seu amigo que vê as coisas de modo pouco diferente e, talvez, você se preocupa por não saber se a polícia a trataria com justiça ou se preocupa com a segurança de seu irmão que é policial. Então, você desliga a TV e fala com seu esposo e se preocupa com a tosse dele que não parece melhorar e se preocupa com as demissões que estão acontecendo no trabalho. E, finalmente, ao se deitar para dormir você sente uma tremenda sensação de ansiedade e nem sequer sabe o porquê. Por razões que não consegue sequer entender, você começa a se preocupar com sua vida e seus filhos e seus pais e sua igreja e sua saúde e com voar e dirigir e dormir e comer e um medo generalizado de que os dias futuros poderiam ser realmente ruins.

Consegue se identificar?

Jesus pode ajudar.

Preocupação pode ser o pecado mais comum entre as pessoas “normais” da igreja. Agora, você pode achar que isso não é muito encorajador. “Ótimo, eu me preocupo com tudo. E agora, além da minha preocupação, eu vou me sentir mal por me preocupar e vou me preocupar com isso.” Mas seja encorajado: Se preocupação é apenas uma parte de sua personalidade ou parte do que envolve ser mãe (ou um estudante ou um empresário ou o que quer que seja), Deus pode não fazer nada para ajudá-lo. Mas se preocupação é um pecado, então Deus pode perdoá-lo por isso e ajudá-lo a superar isso.

Mateus 6.25-34 é uma das grandes passagens da Bíblia sobre preocupação. Jesus diz três vezes “não andeis ansiosos” (25, 31, 34). Mas ele não para aí. Jesus está interessado em mais do que transmitir comandos. Ele quer trabalhar com os nossos corações. E então ele dá sete razões por que não deveríamos ser ansiosos.

Razão #1: A vida é importante demais (Mt 6.25). Nós precisamos endireitar nossas prioridades. Realmente importa que você tenha as coisas boas da vida; comida, bebidas extravagantes, roupas luxuosas? Você está vivendo toda sua vida por uma etiqueta na parte de trás de suas calças ou no interior de sua camisa que a faz se sentir a “tal”? Você vai olhar para o seu passado e desejar ter sido mais exigente quanto às suas escolhas de vestuário? A vida não é mais do que um aglomerado de células tentando conseguir seu sustento, tentando se sentir bem, tentando ter uma boa aparência?

Vivemos em uma era na qual as pessoas enlouquecem por causa de comida. Enquanto a maioria das pessoas ao longo da história mundial tem se preocupado em saber se conseguirão alguma coisa para comer, nós nos preocupamos com o tipo de vida que a galinha teve antes de a comermos. Eu não estou dizendo que não deveríamos nos preocupar com a maneira como os animais são tratados. Porém, vamos nos lembrar de que a vida é mais do que o alimento e o corpo é mais do que as vestes.

Razão #2: Você é importante demais (Mt 6.26). Nós não apenas insultamos Deus quando nos preocupamos com comida e roupas e dinheiro, insultamos nós mesmos. A preocupação diz ao mundo, “Eu não tenho valor”. A ansiedade é uma afronta a bondade de Deus e ao valor do homem e da mulher feitos à sua imagem. Deixem os pássaros e esquilos serem seus pregadores. Deus os está alimentando. Quando os vir a encarando através da janela, eles estão dizendo: “O que você está olhando? Confie em Deus.” Quando você ouvir os pássaros cantando, eles estão cantando uma canção para lembrá-lo da provisão de Deus. Deus cuida dos pequenos animais; ele cuidará de você.

Razão #3: Não faz bem algum (Mt 6.27). Você já refletiu sobre os tempos difíceis da vida e pensou: “Não sei como teria conseguido fazer aquilo se não tivesse me preocupado?” Ninguém reflete sobre o passado e conclui: “O dinheiro estava curto, mas a preocupação realmente me fez superar.” “O ensino fundamental foi difícil. Eu apenas gostaria de ter me preocupado mais.” “O diagnóstico foi assustador, mas então eu consegui que todos os meus amigos se preocupassem juntamente comigo.”

Se agora todos nós fizéssemos uma pausa por alguns segundos e nos preocupássemos com o pagamento do carro, o pagamento da hipoteca ou com a possibilidade de estarmos sem seguro, não viveríamos nem um segundo a mais. Eu não chequei isso com os médicos que conheço, mas não acho que eles, em momento algum, se aproximem do leito e digam ao paciente: “Bem, senhora, o quadro não parece bom. Tudo que podemos fazer neste momento é nos preocuparmos.”

O homem não sabe sua hora. Não cabe a nós dirigirmos os nossos passos (Jr 10.23). Todos os nossos dias foram escritos no livro de Deus quando nem um deles havia ainda (Sl 139.16). Você e eu precisamos admitir que somos impotentes com relação a certas coisas. Eu sou impotente para fazer todo tipo de coisa. Não posso fazer alguém crer no evangelho. Não posso ressuscitar os mortos. Não posso sentar ao lado do berço por toda uma noite para garantir que o bebê continue respirando. E certamente não posso viver nem mais um nanossegundo além do que devo viver. Ninguém jamais viveu uma hora a mais por ter se preocupado com quando iria morrer.

Razão #4: Deus se importa com você (Mt 6.28-30). Deus faz as flores do campo crescerem. Por quê? Porque ele quer. Porque elas são bonitas. Porque ele é criativo. Porque ele gosta de beleza. Porque ele quer que as pessoas desfrutem delas. Porque ele se importa com as flores. E ele cuida até mesmo da relva. A relva vai morrer. Seu gramado ficará marrom. Vai ficar frio, congelado, morto – provavelmente já está. Mas em alguns meses, tudo vai reverdecer. E você não terá nada a ver com isso. Talvez você plante algumas outras sementes. Talvez você contrate um especialista em cuidado de gramados para ajudar a deixar tudo excelente. Mas mesmo se você não fizer nada, a relva voltará a crescer. Porque Deus é Deus e ele gosta de grama verde.

Você vê o que Jesus chama de preocupações? Ele nos chama de “os de fé pequena.” Nossa preocupação é um insulto para o caráter de Deus. Quando nos preocupamos, não estamos acreditando na verdade sobre Deus. Nós estamos duvidando que ele vê, que ele sabe, que ele se importa, que ele é mais do que capaz. Fé é mais do que uma vaga noção de que Jesus existiu e que vamos para o céu se pedirmos para ele entrar em nossos corações. Fé é uma maneira prática de olhar para o mundo. A fé bíblica se estende para toda a vida, não meramente a salvação de nossas almas. Quando nos preocupamos, estamos dizendo a Deus: “Não confio em você para conduzir a minha vida. Eu não acho que você realmente esteja no controle. É melhor eu me preocupar com essas coisas. Preciso fazer tudo para tomar conta de mim mesmo porque não tenho certeza de que você irá.” Mas pense sobre isso: Deus cuida de animais selvagens. Ele toma conta de flores do campo. Ele cuida até mesmo da relva. Por que ele não cuidaria de você?

Razão #5: Os pagãos se preocupam (Mt 6.30-32a). Alguns de nós nos preocupamos tanto que podemos até ser ateus. Estamos vivendo como se Deus realmente não existisse. É isso que os pagãos fazem.

Um pagão não tem que ser alguém que adora ídolos e sacrifica sapos. Um pagão é alguém que acha que a vida consiste em que se vai comer, em que se vai beber, em que se vai vestir. Pagãos pensam que a vida consiste na abundância de suas posses. Pagãos gastam e acumulam seu dinheiro como se não houvesse um Deus no universo os protegendo e cuidando deles.

Deixe-me pausar aqui porque alguns de vocês estão fazendo a pergunta que o resto de nós tem medo de dizer: “Mas e se Deus não cuidar de mim? E os cristãos morrendo de fome? E os cristãos sendo expulsos de suas casas? E os milhares de bons cristãos que, nesse ano, irão morrer de câncer e por causa de acidentes de carro ou ataques cardíacos? Deus não promete cuidar deles também?”

Essas são perguntas aceitáveis – e perguntas que não iriam surpreender Jesus ou qualquer dos escritores da Bíblia. O livro do Apocalipse fala sobre um determinado número de mártires. Paulo disse aos Romanos que mesmo em meio à tribulação, perseguição, fome, nudez, perigo, espada e matança, nós seríamos mais do que vencedores. Jesus disse aos seus discípulos: “E sereis entregues até por vossos pais, irmãos, parentes e amigos; e matarão alguns dentre vós. De todos sereis odiados por causa do meu nome. Contudo, não se perderá um só fio de cabelo da vossa cabeça. É na vossa perseverança que ganhareis a vossa alma.” (Lucas 21.16-19). Jesus nunca disse aos seus discípulos que ser um cristão era um vale gratuito para sair do sofrimento.

Então, podemos contar com Deus ou não?

Primeiro, precisamos nos lembrar do contexto. Jesus está falando sobre pessoas que servem a mamom ao invés de servirem a Deus (Mt 6:24). No relato de Lucas 12, Jesus está falando sobre ricos tolos construindo celeiros maiores e sobre pessimistas preocupados acumulando tesouros na terra. O que ele está tentando provar é que nós não morreremos por causa de generosidade elevada. Essa é a primeira coisa a notar.

Mas isso é apenas parte da resposta. Eu acho que o resto da resposta é encontrado no versículo 32: “Vosso Pai celeste sabe que necessitais de todas elas”. O que são “elas”? Os versículos 30 e 31 sugerem que “elas” sejam comida e bebida. E para quê nós precisamos dessas coisas? Para viver. Deus sabe o que nós precisamos para continuar a viver… tão longo ele quer que vivamos. Deus sabe que precisamos de roupas, comida e bebida para viver e nos dará todas as roupas, comida e bebida para vivermos até que ele queira que morramos.

Isso é baseado em uma profunda verdade teológica: Deus não é estúpido. Deus nos vê. Ele sabe que estamos aqui. Ele não saiu para almoçar. Ele não está tirando um cochilo. Ele não é como um pai que perde um filho em alguma outra parte do supermercado. Ele é por você, não contra você. Jesus não promete que todos os seus sonhos mais mirabolantes irão se concretizar, mas promete que Deus irá lhe dar o que você precisa para glorificá-lo e para viver todos os dias que ele escreveu em seu livro.

Isso pode soar meio bobo, mas é realmente profundo. Há mais na vida, Jesus está dizendo, do que viver. Nós iremos morrer. Então, não faça com que seu objetivo na vida seja simplesmente permanecer vivo; você irá falhar nesse aspecto. Nós estamos aqui para fazer mais do que evitar a morte. “Deus lhes dará toda a comida e bebida e roupas que vocês precisam para viver”, diz Jesus. “E quando eu quiser que parem de viver, vocês irão parar de viver. Eu estou no controle. Vocês foram colocados aqui por uma razão maior do que apenas viver.” Seja consumido, diz o v. 33, com o reino. Seja consumido com o vislumbre do reinado e do domínio de Deus sobre sua vida, sua família, sua igreja, e os povos perdidos do mundo. Afinal de contas, você não é um pagão.

Razão #6: O reino é mais importante (Mt 6:33). Jesus quer libertar os pessimistas preocupados. Quando nós temos carros, barcos, tratores e casas bacanas, nós nos preocupamos com eles. E se um acidente acontecer, ou um raio cair, ou um ladrão invadir a casa? Jesus diz “Que tal um tesouro melhor? Por que não perder sua vida pelas coisas que permanecem?” Como diz Randy Alcorn, “Você não pode levar o dinheiro com você, mas pode enviá-lo antecipadamente.”

Não se livre de todos os seus alvos: substitua seus alvos pagãos por alvos piedosos. Seja consumido com o reino. Seja consumido com o vislumbre do reinado e do domínio de Deus sobre sua vida, sua família e sua igreja. Gaste-se pelos povos perdidos do mundo. Faça de sua prioridade apresentar mais pessoas ao Rei, traga mais pessoas para o reino, treine pessoas para viverem sob a autoridade desse Rei e de seu reino.

Jesus pode não tornar sua vida fácil, mas ele fará sua vida feliz. Ele quer nos libertar da busca por becos sem saída aos quais temos nos metido. Se você vive por causa do dinheiro, tem razão de estar ansioso. Se a coisa mais importante em sua vida é sua carreira, isso pode dar errado. Se sua saúde ou sua aparência ou seus filhos são suas paixões reais, você pode se decepcionar grandemente. Você tem razão para se inquietar. Mas se você busca o reino em primeiro lugar, você não pode perder.

Razão #7: O amanhã estará ansioso por si mesmo (Mt 6:34). A graça de hoje foi para as provações de hoje. E quando as provações de amanhã chegarem, então Deus terá uma nova graça esperando por você.

Ansiedade é viver o futuro antes que ele chegue. “As misericórdias do SENHOR são a causa de não sermos consumidos, porque as suas misericórdias não têm fim; renovam-se cada manhã. Grande é a tua fidelidade. A minha porção é o SENHOR, diz a minha alma; portanto, esperarei nele.” (Lm 3:22-24).

O que irá acontecer amanhã?

Eu posso lhe dar mil exemplos de coisas que não sabemos – diagnósticos, acidentes, empregos, testes, encontros, bebês, críticas, conversas difíceis, até a morte. Nós não sabemos o que irá acontecer amanhã. Mas aqui está uma coisa com a qual você e eu podemos contar: haverá novas misericórdias do Senhor quando chegarmos lá.

Como posso parar de me preocupar? Conte com o apoio de Jesus. Mas também olhe para Jesus. Ele vê. Ele sabe. Ele se importa. Ele é um compassivo sumo sacerdote. E ele nunca irá deixá-lo nem abandoná-lo.

*KevinYoung é o pastor principal da University Reformed Church, em East Lansing (Michigan). Obteve sua graduação pelo Hope College e seu mestrado em teologia pelo Gordon-Conwell Teological Seminary. É preletor em conferências teológicas e mantém um blog na página do ministério ­ The Gospel Coalition.
*****
Fonte:http://voltemosaoevangelho.com/blog/2015/01/7-motivos-para-nao-se-preocupar/

segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

Doze motivos para descansar

05.01.2014
Do portal ULTIMATO ON LINE, 26.12.

Sexta-feira à tardinha. Você está desligando seu computador no trabalho, encerrando suas atividades. Qual o primeiro pensamento que vem em sua mente? Falando honestamente, muitas vezes somos tomados por um sentimento de frustração, de “tarefa inacabada”: “Puxa! Acabou meu prazo semanal e não fiz isso, aquilo e mais aquilo”; “Não dá mais tempo de atingir minha meta pessoal”; “Não fechei aquela venda”; “Não terminei aquele assunto”; “Sobrou um monte de e-mails pra semana que vem”...

Relendo Gênesis 1.31–2.3, o que podemos concluir da atitude de Deus quando ele “desliga seu computador na sexta-feira”? “Viu Deus tudo quanto fizera, e eis que era muito bom... E... descansou nesse dia de toda a sua obra que tinha feito”. E ainda: “E abençoou Deus o dia sétimo e o santificou; porque nele descansou de toda a obra que, como Criador, fizera”.

Deus demonstra uma atitude de avaliação, uma sensação de realização, prazer e alegria. E de descanso. Em outra passagem, diz-se que Deus “tomou alento” (Êx 31.17), frase que dá a ideia de parar para respirar um pouquinho antes da próxima atividade. O sábado (um dia na semana) foi desenhado para isso. Nós podemos (e devemos) ter um dia na semana diferente dos outros dias, porque Deus deixou seu próprio exemplo e nós fomos feitos à sua imagem – “parte da nossa vocação é descansar”1.

Além de deixar o exemplo, Deus também ordenou ao seu povo que guardasse o sábado (Êx 20.8-11). Este mandamento está no mesmo nível de outros mandamentos, como não matar e não roubar.2 E gasta ainda mais linhas que o mandamento de não fazer imagem de escultura (estes são os dois mandamentos com mais explicações entre todos os dez mandamentos).

Em Êxodo 16.29, podemos observar que o sábado é também uma dádiva, um presente de Deus para nós: “Considerai que o Senhor vos deu o sábado; por isso, ele, no sexto dia, vos dá pão para dois dias; cada um fique onde está, ninguém saia do seu lugar no sétimo dia”.

Em Êxodo 31.12-18, vemos repetidamente que o sábado é um sinal da aliança de Deus com seu povo. Já imaginou? Um sinal da aliança, assim como o arco-íris! Mas o texto também fala que o sábado é santo e serve para nos santificar: “Certamente, guardareis os meus sábados; pois é sinal entre mim e vós nas vossas gerações; para que saibais que eu sou o Senhor, que vos santifica. Portanto, guardareis o sábado, porque é santo para vós outros. Seis dias se trabalhará, porém o sétimo dia é o sábado do repouso solene, santo ao Senhor... Pelo que os filhos de Israel guardarão o sábado, celebrando-o por aliança perpétua nas suas gerações. Entre mim e os filhos de Israel é sinal para sempre”.

Como a prática de separar um dia na semana nos santifica? Pela renovação da confiança em Deus, que tudo provê para nós. Guardar o sábado nos faz olhar novamente para “o Norte”, que é Deus, o provedor por excelência. Como o maná de sexta era suficiente também no sábado, e não se estragava, assim podemos confiar que Deus vai suprir nossas necessidades neste dia separado para Ele.

Em Levítico 23.3, fala-se de “santa convocação” no sábado. Então o sábado (domingo, para alguns) é também dia de se reunir para adorar a Deus.

O sábado também serve para aguçar nossa memória. De quê o sábado nos lembra? Em primeiro lugar, do Deus Criador (Êx 20); ao povo de Israel, lembrava também o tempo de escravidão no Egito (Dt 5.15). Daí obtemos ainda outro significado: esta mesma passagem nos ensina a guardar o sábado para os servos, os “colaboradores”, para que os “patrões” lembrem que eles também tiveram seu tempo de servidão. A instituição do ano de descanso visava igualmente os pobres: “no sétimo ano, a deixarás descansar [a terra] e não a cultivarás, para que os pobres do teu povo achem o que comer” (Êx 23.11). Assim, o sábado é também justiça.

Algo impressionante é a inclusão dos animais no mandamento do sábado: “Mas o sétimo dia é o sábado do Senhor, teu Deus; não farás nenhum trabalho... nem o teu boi, nem o teu jumento, nem animal algum teu” (Dt 5.14); e ainda: “para que descanse o teu boi e o teu jumento” (Êx 23.12). Além disso, o povo deveria guardar o ano de descanso da terra: “a terra guardará um sábado ao Senhor. Seis anos semearás o teu campo... Porém, no sétimo ano, haverá sábado de descanso solene para a terra, um sábado ao Senhor” (Lv 25.1-4). Isso sem falar no ano do jubileu, projetado, entre outras coisas, para dar “resgate à terra” (Lv 25.24). Daí entendemos que o sábado significa também cuidado com o meio ambiente – os animais e a terra.

Por fim, o sábado é esperança – esperança escatológica. Hebreus 4.9-10 fala sobre isso: “Portanto, resta um repouso [repouso sabático] para o povo de Deus. Porque aquele que entrou no descanso de Deus, também ele mesmo descansou de suas obras, como Deus das suas.” Sérgio Lyra comenta: “Por ‘repouso’ não devemos entender inatividade ou paralisação no que diz respeito a fazer o que é bom e certo. Deus nunca cessa de fazer o bem (“Meu Pai trabalha até agora, e eu trabalho também”; Jo 5.17). Desfrutar do que é bom com a exclusão de toda prática pecaminosa e seus efeitos é o descanso que Deus oferece ao seu povo, pois o cansaço, a fadiga e o desgaste físico são frutos do pecado, o qual será totalmente banido”.3

Mas o sábado envolve esforço. Vejamos a continuação da passagem de Hebreus: “Esforcemo-nos, pois, por entrar naquele descanso, a fim de que ninguém caia, segundo o mesmo exemplo de desobediência” (Hb 4.11). “Muito longe de pressupor inatividade, o repouso cristão exige empenho, requer esforço. Trata-se de um esforço para permanecer na dependência de Deus”.4 Digamos que o sábado implica num descanso proativo – ele não vem de graça, precisamos nos esforçar para experimentar esta sensação maravilhosa de dependência completa de Deus!

Vale a pena recordar e resumir: O que é o sábado?

1. Um reflexo da imagem de Deus em nós; exemplo a ser seguido (Deus o praticou);

2. Uma dávida de Deus para nós;

3. Um mandamento a ser obedecido;

4. Um sinal da aliança de Deus conosco;

5. Uma prática de santificação;

6. Uma renovação da dependência de Deus e confiança nele;

7. Um dia para se reunir e adorar a Deus com outros;

8. Uma lembrança contemplativa (do Deus criador, do tempo de servidão);

9. Uma providência para que haja igualdade e justiça para todos;

10. Um cuidado com o meio ambiente;

11. Uma esperança escatológica;

12. Um esforço (ou um descanso proativo).

Agora podemos voltar ao início da conversa, naquela sexta-feira à tardinha. Você desliga o computador e pensa em pelo menos três coisas que tinha planejado fazer e realmente fez – no trabalho, nos estudos ou em casa. Como Deus, você se alegra por isso e faz uma pausa. Você agradece ao Autor da vida pela dádiva do sábado, este sinal da aliança. Você também declara sua dependência de Deus, renova sua confiança nele e a esperança pelo sábado perfeito, que ainda virá.

Que 2015 nos traga um ciclo saudável de trabalho e descanso na presença do Senhor!

"Nestes dias difíceis, formemos o hábito de dar 'domingos' à nossa mente; momentos nos quais ela não faça trabalho algum, mas simplesmente esteja quieta, olhe para cima e se estenda diante do Senhor como o velo de Gideão – para ficar embebida do orvalho do Céu." (Mananciais no Deserto, vol. 1, p. 328).

Notas
1. CARRIKER, T. Trabalho, Descanso e Dinheiro; uma abordagem bíblica, p. 54.
2. Idem, p. 55.
3. Nota da Bíblia Missionária de Estudo, p. 1286-1287.
4. CARRIKER, T. Trabalho, Descanso e Dinheiro; uma abordagem bíblica, p. 56.


D. Bastos, casada, três filhos, é diretora da agência missionária Interserve no Brasil. Ela tem pensado e resgatado a prática do descanso, pois experimenta um tempo de licença sabática.


Leia também
O último sábado 
A Espiritualidade na Prática
Saúde emocional e vida cristã

*****
Fonte:http://www.ultimato.com.br/conteudo/doze-motivos-para-descansar

sexta-feira, 4 de julho de 2014

Nem medo nem preocupação

04.07.2014
Do portal ULTIMATO ON LINE
DEVOCIONAL DIÁRIA
Por Elben César

sexta-feira
Não tenham medo de ninguém, nem fiquem preocupados. (1Pe 3.14b)
Fazer o que é certo cria uma situação incômoda para aqueles que não o fazem. Estes ficam com raiva daqueles que procedem corretamente e os ameaçam. Diante dessa situação e dessas pessoas, Pedro exorta para que não se tenha medo dessas ameaças nem se dê espaço à preocupação. A tranquilidade deve ser mantida mesmo diante da agitação alheia. Outras versões preferem dizer “não se alarmem”, “não se turbe o seu coração”, “não se intimidem” ou “não percam o sono”.
Das duas recomendações do apóstolo (não ter medo, não ficar preocupado), qual seria a mais difícil? É provável que a maior parte dos crentes ache mais fácil vencer o medo do que a preocupação. A preocupação é uma doença. Ela desgasta, envelhece, rouba a segurança emocional e o bem-estar mental.
A Bíblia está cheia de exortações contrárias ao medo. Aos israelitas, Deus disse: “Não se assustem, não se apavorem, não fiquem com medo” (Dt 20.3). Antes de morrer, Moisés disse a Josué: “Não se assuste, não tenha medo” (Dt 31.8). A maior concentração de passagens com “não tenham medo” está no livro de Isaías. Numa delas, Deus diz: “Não fiquem com medo, pois estou com vocês; não se apavorem, pois eu sou o seu Deus” (Is 41.10). No mesmo capítulo, lê-se: “Você é pequeno e fraquinho, mas não tenha medo” (Is 41.14). Um pouco antes, Deus havia recomendado: “Não tenham medo daquilo que o povo tem medo” (Is 8.12).


Mas a Bíblia condena também a preocupação. Até o Faraó do Egito mandou dizer aos irmãos de José: “Não se preocupem por terem deixado para trás as coisas que têm, pois o melhor que há na terra do Egito será deles” (Gn 45.20). Jesus foi o maior pregador do “não se preocupem”. No Sermão do Monte, o Senhor ensina os discípulos a não se preocuparem com o que comer, o que beber e o que vestir, porque “o Pai de vocês, que está no céu, sabe que vocês precisam de tudo isso” (Mt 6.32).

– Quem tem ouvidos, ouça o que Jesus disse à irmã de Lázaro: “Marta, Marta, você está preocupada com muitas coisas!”


>> Retirado de Refeições Diárias com os Discípulos. Editora Ultimato.

****
Fonte:http://ultimato.com.br/sites/devocional-diaria/2014/07/04/autor/elben-cesar/nem-medo-nem-preocupacao/

terça-feira, 1 de julho de 2014

A INFIDELIDADE CONJUGAL E O PERDÃO

01.07.2014
Do blog CASAMENTO E FAMÍLIA
Por Carlos “Catito” Grzybowski*

Muitas pessoas que são traídas por seus cônjuges passam a viver vidas amarguradas e fechadas em si mesmas, acreditando que jamais poderão voltar a confiar no outro e, por conseguinte, jamais terão novamente vidas plenas. Todavia quando o infrator realmente se arrepende de seu feito e pede perdão, é necessário buscar um caminho de reconstruir o que foi demolido pelo dano.
Sei também que o processo de construção da confiança é sempre um processo lento, mas deve ser perseguido com perseverança. Há sempre três estágios intimamente ligados numa situação de “traição” (ainda que virtual). O primeiro é o perdão, o segundo é a restauração da confiança e o terceiro é o esquecimento.
1. O perdão
O PERDÃO é algo que fazemos em benefício de NÓS MESMOS! Por quê? Porque o perdão nos livra da compulsão da repetição, ou seja, ficamos livres de ficar repetindo para nós mesmos que fomos machucados, que fomos enganados, que estamos sofrendo por causa disto, que somos criaturas infelizes, que o outro é mau, etc. Nos livrarmos disso é sempre sinal de saúde emocional! Quando eu posso, honesta e sinceramente, dizer “fui ferido(a), fui magoado(a), não merecia isso mas aconteceu, agora quero parar de repetir isso e DECIDO perdoar o outro”, então passo para uma nova dimensão – a dimensão da liberdade que posso experimentar.
Entretanto somos relutantes em perdoar porque perdoar é ARRISCAR-SE a ser ferido novamente. E se o outro fizer de novo? Vou passar por idiota? Como vai ficar minha auto-estima? É preciso correr este risco se queremos gozar de saúde emocional. Temos que estar conscientes que, se o outro repetir o erro, o maior prejudicado será ele mesmo, pois estará cada vez mais se isolando na marginalidade, perdendo os relacionamentos mais significativos e tornando-se uma pessoa fechada em si mesma, amarga e que provavelmente vai terminar a vida sozinha e abandonada, pois nenhuma pessoa ÍNTEGRA cria vínculos profundos com quem constantemente machuca os que lhe são preciosos. Creio que foi por isso que Jesus nos incentivou a perdoar 70 x 7 – para NOSSA saúde emocional. Se perdoamos ficamos mais saudáveis e o outro, cada vez que erra fica mais doente.
2. A confiança
A CONFIANÇA é passo seguinte. Ela só vai acontecer se a pessoa que nos ofendeu demonstrar, através de atitudes concretas, que sua vida foi mudada e que houve aprendizagem com o erro. São os pequenos detalhes que devemos observar e que vão restaurando a confiança. A forma de olhar, a ternura, o diálogo – tudo isso deve ir mudando. Claro que não muda de um dia para o outro; é um processo lento e progressivo. Entretanto devemos estar abertos à possibilidade do ver mudanças no outro e atentos aos detalhes que evidenciam estas mudanças. Muitas vezes as pessoas dizem “o outro não vai mudar nunca”, e repetem isso tantas vezes (acho que para elas mesmas se convencerem) que comunicam ao outro uma DESESPERANÇA. Devemos lembrar que as Escrituras nos alertam que “não devemos ser como os que não têm esperança”! E quando comunicamos desesperança ao outro em relação à sua mudança, também o outro acaba ACREDITANDO nisso e não se esforçando o suficiente para mudar. Fecha-se um círculo vicioso onde o outro não muda: eu deixo de acreditar na mudança, comunico desesperança e esta comunicação provoca uma paralisação e uma não mudança no outro.
3. O esquecimento
Por último, o ESQUECIMENTO é algo que virá com o tempo. E aqui temos que fazer uma distinção bem clara. Não é o esquecimento dos FATOS e sim a mudança das EMOÇÕES ligadas aos fatos. É como se eu lembrasse o fato, mas ele NÃO causasse mais DOR EMOCIONAL. Eu lembro que fui machucado, que fui ferido, mas que isso hoje já não me dói mais. Que houve uma mudança em minha atitude mental em relação o ocorrido – que chamamos de RE-significação. Isso faz parte de um processo de aprendizagem e crescimento pessoal para chegarmos cada vez mais próximos da “estatura de Cristo”, ele que é chamado de “varão de dores e que sabe o que é padecer”.
Se você foi ferido(a) por uma traição e o outro lhe pediu perdão de forma sincera e agora você deseja restaurar seu relacionamento, continue nessa caminhada de crescimento, EM MEIO À DOR, pois os mais belos cristais são apenas os que suportam as mais altas temperaturas!
___________________________

*Carlos “Catito” Grzybowski

****
Fonte:http://ultimato.com.br/sites/casamentoefamilia/2013/10/29/o-perdao/