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quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

Qual é de Fato o Poder do Espírito Santo?

08.01.2015

Do portal GNOTÍCIAS,07.01.14

Por Sílvio Dutra

Qual é de Fato o Poder do Espírito Santo?“Repousará sobre ele o Espírito do Senhor, o Espírito de sabedoria e de entendimento, o Espírito de conselho e de fortaleza, o Espírito de conhecimento e de temor do Senhor.” (Isaías 11.2)


Por comodismo ou por falta de conhecimento do desígnio de Deus, não são poucos os que limitam a influência do Espírito Santo sobre as vidas dos crentes, simplesmente como Espírito de poder para realização de sinais e prodígios.

Todavia, nem mesmo no texto de Isaías 11.2, onde são citadas as suas principais funções, encontra-se esgotado tudo o que deve ser nomeado como o fruto completo de suas influências e ações.


O texto citado está relacionado à sua operação na própria vida do Senhor Jesus Cristo, em seu ministério terreno, e assim, não se vê ali citado que seria para ele Espírito de regeneração, de santificação, de purificação, porque nosso Senhor não dependia disto, porque não tinha pecado, senão somente nós dependemos, porque somos pecadores.

Todavia, o que se cita em relação ao Senhor, é também aplicável a nós, a saber, a necessidade de sabedoria, entendimento, conselho, fortaleza, conhecimento e temor do Senhor, pela ação do Espírito Santo em nós, porque é evidente que necessitamos de todas estas coisas, bem como de amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, e domínio próprio – o fruto do Espírito.

Quão distantes ficamos portanto, do grande objetivo de Deus em nos ter dado o Espírito Santo, quando limitamos em nosso entendimento a sua área de atuação ao simples mover sobrenatural , especialmente no culto público, por pensarmos que tudo o que devemos receber do Espírito Santo é apenas o poder para operar sinais e prodígios, ou então para a manifestação de qualquer dom sobrenatural, como o falar em línguas ou profetizar. E não são poucos os que consideram tais operações como sendo o máximo ou o clímax da espiritualidade.


Na verdade não somos espirituais por simplesmente possuirmos os dons sobrenaturais relacionados nos capítulos 12 e 14 de 1 Coríntios, a par da sua grande importância, mas por possuirmos as virtudes do amor destacas no 13º capítulo da mesma epístola.

O Espírito Santo nos foi dado para realizar a nossa transformação à imagem de nosso Senhor Jesus Cristo. Para nos fazer crescer na graça e no conhecimento de sua pessoa divina, aumentando em nós em graus cada vez maiores, a sabedoria, o entendimento, a obediência, a força, o conhecimento espiritual e o temor do Senhor. É com isto que seremos também cada vez mais misericordiosos, longânimos, benignos, pacientes, perseverantes, sóbrios, moderados, gentis, amorosos, pacificadores, alegres, fiéis, mansos e possuindo tudo o mais que nos torna efetivamente semelhantes a Cristo, como pessoas que amam a Deus e que são por ele amadas, em íntima comunhão espiritual.



Por isso não se afirma nas Escrituras que o Espírito Santo é apenas Espírito de poder, mas também Espírito de amor e de moderação, 2 Tim 1.7.

E mesmo quando se fala de Espírito de poder, o foco não está associado exclusivamente a operações de sinais e maravilhas, mas sobretudo ao poder de moldar o caráter dos crentes, e para instruí-los na verdade e confortá-los na esperança da sua vocação de terem a sua entrada amplamente suprida no reino de Deus, e ele faz isto não com estrépito, mas com brandura e mansidão, Gál 6.1.

“Porque o reino de Deus não é comida nem bebida, mas justiça, e paz, e alegria no Espírito Santo.”, Rom 14.17.

“…e vos renoveis no espírito do vosso entendimento, e vos revistais do novo homem, criado segundo Deus, em justiça e retidão procedentes da verdade.” – Ef 4,23.24.


O poder do Espírito Santo é sobretudo usado para nos convencer do pecado, da justiça e do juízo, de modo que possamos ser conduzidos, pecadores que somos, à conversão.

Por isso nos é ordenado que não vivamos apenas no Espírito, por tê-lo recebido na conversão, mas que andemos em santidade no Espírito, ou seja, que sejamos guiados por ele em todo o nosso comportamento, Gál 5.16.
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quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

O ÉDEN, E A VIRAÇÃO DO DIA

04.12.2014
Do blog VERSOS DE GRATIDÃO
Por Irineu Messias

Irineu Messias
03.12.14
Na viração do dia,
Quisera ser o Adão da Inocência,
O Adão do Éden sem pecado,
Para que pudesse estar em Tua Presença,
E caminhar ali, sempre ao Teu Lado;
Sentir toda aquela alegria
Caminhar naquele  jardim,também feito para mim

Na viração dia,
Meu coração ficaria
Contando cada minuto
Para ter aquela divinal alegria
De poder ouvir Tua voz,
E ouvires minhas histórias, eu e  o Senhor, a sós

Teus santos conselhos de amor
Há de sempre me guardar
Seja para onde eu for;
Nos muitos momentos da minha lida
Livras e protege a minha vida
Por onde quer que seja o meu andar

Ó, Senhor meu Deus,
Santo Eterno Senhor Jeová!
Não há Deus tão Amoroso
Tão cheio de misericórdia e
Todo-Poderoso,
Que enche meu ser de Santo gozo.
Por isso,meu coração agradecido
Há de sempre e eternamente te adorar!

O primeiro Adão, por seu pecado,
Trouxe a morte espiritual,
O segundo Adão, meu Cristo Amado,
Me libertou daquele mal,
Me levará de volta ao Éden-paraíso,
Por meio da Infinita Graça
De meu Senhor Jesus Cristo

Senhor, derrotaste na minha vida,
Todo o poder da transgressão,
Puseste em mim Teu  Santo Espírito,
Que regenerou meu  coração!

Seu supremo sacrifício naquela imerecida cruz
Salvou a humanidade inteira
Por Tua Graça divinal e maravilhosamente Verdadeira;
Me retiraste das minhas trevas
Para teu Santo Reino de Luz
Antes era teu inimigo,
Hoje sou amigo do Senhor Cristo Jesus!
Na minha história Ele escreveu um diferente e novo fim
Por seu  amor sem igual e por Seu sangue carmesim!

Tantas glórias Te darei,
Ó Deus Triúno e Bendito,
Ó meu Glorioso Rei!
Quando estiver na Tua glória,
Melhor que o Éden de Adão,
A morte não existirá jamais,
Minhas lágrimas,
Minhas dores
Lá não existirão mais
Será uma Eternidade de vitória
Na presença do Deus Pai!

Terei todos os dias,
A Presença Sacrossanta e Poderosa
Pelo séculos sem fim,
Do Deus Pai Misericordioso
Que por Cristo Jesus, o Deus Filho
Me dará um corpo glorioso

O Deus Espírito Santo,
Este Amigo mui Fiel,
Que o Pai enviou de Sua Glória
Depois  que o Senhor Jesus,subiu para os Céus
Este Consolador Amado, cuidou tanto de mim,
Enxugou todo o meu pranto,
Dos  muitos sofreres aqui!

Estarei no Éden Celestial,
Adorando o Deus Amado,
Que me salvou para sempre de todos os meus  pecado;
Não mais precisarei esperar
A costumeira  viração do dia,
Para que eu possa estar
Na tua sublime e divinal companhia.

Estarei diante do Trono Divinal,
De vestes brancas e angelicais,
Livre eternamente de todo o mal;
Adorando-te com altos brados de vitória:
Santo, Santo, é o Senhor dos Exércitos
Os Céus estão cheios de Tua Glória!
*****
Fonte:http://versosdegratidao.wordpress.com/2014/12/04/o-eden-e-a-viracao-do-dia/

segunda-feira, 10 de novembro de 2014

QUAL A DIFERENÇA ENTRE DEUS, JESUS E O ESPÍRITO SANTO?

10.11.2014
Do portal DEUS SEJA LOUVADO

Então, podemos dizer que Jesus era Deus, mas aqui na terra também era homem, era carne, sofria com as dores, sentia vontade de se alimentar, sentia frio, sede...etc

Se Jesus estava aqui, e Deus estava no céu, como podem ser a mesma pessoa?

Quando se fala que Jesus é Deus, não significa que Ele seja o Pai, Ele é o Filho com autoridade do Pai, com a mesma natureza e com mesmo propósito. A mesma natureza em hierarquia: “Eu e o Pai somos um.” (João 10: 30). “Vou para o Pai, porque o Pai é maior do que eu.” (João 14: 28)

O que testifica que Jesus era Deus?

"Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; o governo está sobre os seus ombros; e o seu nome será: Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz." (Isaías 9:6)

"Aguardando a bendita esperança e a manifestação da glória do nosso grande Deus e Salvador Cristo Jesus." (Tito 2: 13)

"No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por ele, e sem ele nada do que foi feito se fez.” (João 1: 1-4)

“E o Verbo se fez carne e habitou ente nós, e vimos a sua glória, como a glória do Unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade.” (João 1: 14)

"Se vós me conhecêsseis a mim, também conheceríeis a meu Pai; e já desde agora o conhecereis e o tendes visto. Disse-lhe Filipe: Senhor, mostra-nos o Pai, o que nos basta. 
Disse-lhe Jesus: Estou há tanto tempo convosco, e não me tendes conhecido, Filipe? Quem me vê a mim vê o Pai: e como dizes tu: Mostra-nos o Pai? Não crês tu que eu estou no Pai e o Pai está em mim? As palavras que eu vos digo, não as digo de mim mesmo, mas o Pai, que está em mim, é quem faz as obras.” (João 1: 7-10)

Onde Jesus estava antes de vir ao mundo como Filho de Deus?

“Disse-lhe Jesus: Em verdade, em verdade vos digo que, antes que Abraão existisse eu sou.” (João 8: 58)

Era uma declaração chocante, e os judeus pegaram pedras ali mesmo para apedrejar Jesus por blasfêmia (João 8:59).

Muitos textos aplicam profecias sobre Jeová (o "SENHOR") a Jesus. João Batista ia preparar o caminho para o "SENHOR" (Isaías 40: 3; veja Mateus 3: 3; Marcos 1: 3; Lucas 3: 4-5). A glória do "SENHOR", vista por Isaías, era uma visão da glória de Jesus (Isaías 6; João 12: 37-43). Não são casos isolados. Várias afirmações sobre o SENHOR no Antigo Testamento são aplicadas a Jesus no Novo. Jesus também é Deus Jeová, o SENHOR.

A adoração

“Para que todos honrem o Filho, como honrem o Pai. Quem não honra o Filho também não honra o Pai, que o enviou.” (João 5: 23)

“E deu-lhe poder de exercer o juízo, porque é o Filho do Homem.” (João 5: 27)
“Então, aproximaram-se os que estavam no barco e adoraram-no, dizendo: És verdadeiramente o Filho de Deus.” (Mateus 14: 33)

Se Jesus não fosse Deus com certeza não iria permitir que o adorassem!

O Novo Testamento une Pai, Filho e Espírito Santo de modo impressionante. Muitos textos mencionam os três: "A graça do Senhor Jesus Cristo, e o amor de Deus, e a comunhão do Espírito Santo sejam com todos vós" (2 Coríntios 13:13).

Jesus é a imagem do Deus invisível. (Colossenses 1:15)

Deus resgatou a sua igreja com seu próprio sangue. (Atos 20:28)

Ainda a Bíblia fala claramente a respeito de Jesus: Em Jesus habita corporalmente “TODA” a plenitude da Divindade. (Colossenses 2:9)

"Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo" (Mateus 28:19).

"Eleitos, segundo a presciência de Deus Pai, em santificação do Espírito, para a obediência e a aspersão do sangue de Jesus Cristo, graça e paz vos sejam multiplicadas.” 1 Pedro 1:2; veja também Romanos 15:30; 1 Coríntios 12: 4-6; 6: 11; 2 Coríntios 1: 20-21; Gálatas 4: 6; Efésios 2: 18; 3: 14-17; 5: 18-20; 1 Tessalonicenses 5: 18-19; 2 Tessalonicenses 2: 13; Tito 3: 4-6; 1 João 4:13-14; Judas 20-21; Apocalipse 1: 4-5).
Jesus retornou ao céu para entrar na presença de Deus (Hebreus 9:24).

Algumas perguntas:

- Por que Deus colocaria seu Filho para vir aqui, e como um cordeiro, ser humilhado, torturado e morto?

- E porque Jesus, tendo à mesma santidade do Pai, aceitou tudo?

- Se Ele era Deus porque não se livrou de tudo isso?

Vamos lá: Deus, em sua onisciência (sabe tudo) onipresença (está em todo lugar) e na sua onipotência (pode tudo), claramente, sabia que a vitória sobre Satanás viria pelo sangue, e pelo sangue de quem? De se Filho, pois Jesus veio aqui como homem, e como homem, foi condenado, crucificado e morto, derramou o seu sangue para que se cumprisse o propósito de salvação da humanidade.

Somente Jesus, sendo Santo, enviado de Deus, com o mesmo propósito de Deus, poderia ser imortal, indestrutível. Com a sua ressurreição, ficaria provado para a humanidade, que Ele era o enviado para resgatar e salvar aqueles que haviam se perdido, com isso, Satanás e a morte foram vencidos.

É como se Deus mostrasse para o nosso adversário que ele não tem poder sobre o sangue de Jesus, sendo assim, ficou bem claro para nós, que a nossa salvação só é possível pelo sangue de Jesus.
Parece um pouco complicado para quem nunca ouviu falar dessas coisas, mas Deus fez isso para que nós pudéssemos encontrar o caminho da salvação, caso contrário, não teríamos a mínima chance. Hoje, a nossa salvação está condicionada à nossa confissão de que Jesus é o Filho de Deus e que o aceitamos como nosso único e fiel salvador.

Dar o seu Filho para salvar a humanidade foi mesmo que se doar, se entregar para nos resgatar, sofrer e morrer em nosso lugar. Trocando em miúdos, o sangue de um só salvou todos nós!

Só Ele poderia fazer isso, só Ele é Deus, só Ele poderia vencer a morte!

A grande diferença é que Deus sabe o futuro e nós não!

E o Espírito Santo?

Quando Jesus foi para o Pai, Ele então enviou o consolador, a humanidade não poderia ficar só. O Espírito Santo é Deus agindo e capacitando os cristãos, pois esse mesmo Espírito possui as mesmas características, mesma personalidade e a mesma santidade, agindo assim de uma forma conexa entre os cristãos e Deus, protegendo, abençoando e direcionando todos aqueles que aceitaram que Jesus é o Filho do Deus vivo, portanto somos capacitados pelo Espírito Santo a vencer ao nosso inimigo, o qual, também é espiritual.

O que nós podemos entender é que alguns aspectos são revelados quando estudamos as Sagradas Escrituras.

Então concluímos que: Deus é o nome dado à natureza divina, a há três seres que partilham dessa mesma natureza divina: o Pai, o Filho e o Espírito Santo. Mas não devemos orar e nem adorar ao Espírito Santo, Jesus e Deus estão no céu e o Espírito Santo está aqui no mundo, portanto, é por meio dele que nossas orações chegam até o céu.

Veja a explicação dada pelo Pastor Mario Persona

O Espírito Santo é uma Pessoa divina, assim como o Pai e o Filho. Deus é um, mas em três pessoas. Não podemos entender isto, apenas crer. Se entendêssemos a essência de Deus seríamos como Ele é. Todavia fomos feitos à imagem e semelhança dEle, e somos também tripartidos, ou seja, Espírito, Alma e Corpo. No nosso caso o corpo é a parte sólida, a alma é o abrigo das emoções, anseios, etc., e o espírito é a nossa essência que pode ter comunhão com Deus. Animais têm alma e corpo apenas. Tem emoções, amam, etc., mas cessam de existir com a morte.

Voltando à questão do Espírito Santo, embora seja Deus, assim como o Pai e o Filho (um Deus, três Pessoas), em nenhum lugar na Bíblia vemos que Ele (o Espírito Santo) deve ser adorado, receber orações ou qualquer atenção. Sua função hoje é apontar para Cristo. Ele convence o pecador do pecado e da justiça ou juízo (João 16: 9-10), guia-nos a Cristo que é a Verdade (João 16: 13), consola o cristão (João 14:16), antes do sacrifício de Cristo (até o dia de Pentecostes) habitava com o crente, passando depois a habitar no crente (João 14: 17; 1 Coríntios 6: 19), batizou todos os cristãos em um só corpo no dia de Pentecostes (Atos 2), e é o penhor do Cristão, sua garantia de que subirá para o Céu (Efésios 1: 13-14).

Muito mais poderia ser dito, mas por enquanto acho que é suficiente. Em resumo, é Cristo, Deus feito homem, o alvo de todas as coisas tanto no Céu como na Terra. O Espírito Santo trabalha, por assim dizer, nos bastidores e não quer chamar atenção para si. A festa do Divino transformou o Espírito Santo em objeto de culto, o que não tem respaldo bíblico.

O pentecostalismo protestante e o movimento carismático católico colocaram o Espírito Santo em evidência, o que também não é certo. Devemos entender a sua ação, porém respeitar a ordem que Deus estabeleceu. Hoje o Pai e o Filho estão no céu, sendo que o Filho está no céu como Homem glorificado, em carne e ossos, assim como estarão os salvos (não, não dá para entender). O Espírito está na Terra, habitando individualmente no crente, corporalmente na Igreja (todos os que crêem) e influindo no mundo como um todo e restringindo a disseminação completa do mal.
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Fonte:http://blogdoportalradiogospel.blogspot.com.br/2010/11/qual-diferenca-entre-deus-jesus-e-o.html

terça-feira, 30 de setembro de 2014

Se Jesus é Deus, então para quem ele orava?

30.09.2014
Do portal CARM Christian Apolegetics & Research Ministry
Essa é uma pergunta bem comum, e a resposta é encontrada no entendimento da Trindade, e da encarnação deJesus.
A Trindade é a doutrina onde só existe um Deus em toda a existência. Esse único Deus existe como três pessoas: o Pai, o Filho e o Espírito Santo. Eles não são três deuses, são um só. Cada um é uma pessoa separada, mas cada um é, em sua essência, divino por natureza.
Uma analogia próxima à Trindade pode ser encontrada olhando para o conceito de tempo. Tempo pode ser passado, presente e futuro. Existem três aspectos, ou partes do tempo. Isso não significa que existem três 'tempos', só existe um. Cada parte é separada, mas ao mesmo tempo compartilha a mesma natureza, ou essência. De uma forma similar, a Trindade consiste em três pessoas separadas que compartilham a mesma natureza.

A Encarnação

A doutrina cristã da encarnação é o ensinamento que Jesus, que é a segunda pessoa da Trindade, adicionou a si mesmo uma natureza humana, e se tornou um homem.
A Bíblia diz que Jesus é Deus encarnado, "No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus.....E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós..." (João 1:1,14); e "porque nele habita corporalmente toda a plenitude da divindade,"(Cl 2:9). Jesus, portanto, tem duas naturezas. Ele é Deus e homem.
Jesus é completamente humano, mas Ele também tem uma natureza divina.
Deus
Homem
Ele é adorado (Mt 2:2,1114:3328:9)
As pessoas oram pra ele (Atos 7:59; 1 Co 1:2)
Ele é chamado de Deus (João 20:28; Hb 1:8)
Ele é chamado de Filho de Deus (Marcos 1:1)
Ele não tem pecado (1 Pe 2:22Hb 4:15)
Ele sabia de todas as coisas (João 21:17)
Ele dá a vida eterna (João 10:28)
Toda a plenitude da divindade habita nele (Cl 2:9)
Ele adorava ao Pai (João 17)
Ele orava ao Pai (João 17:1)
Ele foi chamado de homem (Marcos 15:39; João 19:5)
Ele foi chamado de Filho do Homem (João 19:35-37)
Ele foi tentado (Mt 4:1)
Ele cresceu em sabedoria (Lucas 2:52)
Ele morreu (Rm 5:8)
Ele teve um corpo de carne e ossos (Lucas 24:39)
Como homem, Jesus precisava orar. Quando Ele orava, ele não estava orando para Si mesmo, mas para Deus o pai.
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Fonte:http://carm.org/se-jesus-%C3%A9-deus-ent%C3%A3o-para-quem-ele-orava

sexta-feira, 19 de setembro de 2014

Espírito Santo, esse missionário!

19.09.2014
Do portal ULTIMATO ON LINE, 17.09.14
Por Ronaldo Lidorio*

A igreja de Cristo jamais cresceu tanto como em nossos dias. Apesar das heresias, sincretismo e nominalismo presentes em diversas partes do mundo – e no Brasil – é impressionante ver que nações antes resistentes ao evangelho – como a Índia, China e Filipinas – hoje abrigam uma forte igreja nacional e tornam-se exportadores de missionários para o mundo. As atenções em época de crescimento da igreja voltam-se para a própria igreja e para a mensagem que ela prega: o evangelho de Cristo. Gostaria de destacar a pessoa e a missão do Espírito Santo neste processo de edificar a igreja e espalhar o evangelho ao mundo.

Em Lucas 24, Jesus promete nos enviar um consolador – o Espírito Santo – que viria sobre a igreja em Atos 2 de forma mais permanente. Ali a igreja seria revestida de poder. O termo grego utilizado para “consolador” é “parakletos”, que literalmente significa “estar ao lado” ou “acompanhar”. É um termo composto por duas partículas: a preposição “para” (ao lado de) e “kletos” do verbo “kaleo”, que significa “chamar”. O Espírito Santo foi enviado à igreja para acompanhá-la no cumprimento da vontade de Deus. Ele trabalha para tornar a igreja mais parecida com seu Senhor e fazer o nome de Jesus, o Senhor da igreja, conhecido na terra.

Cremos que é o Espírito Santo quem convence o homem do seu pecado. O homem sabe que é pecador, porém, apenas com a intervenção do Espírito ele passa a se sentir perdido e com sede de Deus. Há uma clara e funcional diferença entre sentir-se pecador e perdido. Nem todo homem convicto de seu pecado possui a consciência de que está perdido e, portanto, necessitado de redenção. Se o Espírito Santo não o convencer do pecado e do juízo, nossa exposição da verdade de Cristo não passará de mera apologia humana.

A igreja plantada mais rapidamente em todo o Novo Testamento foi iniciada por Paulo e seus amigos em Tessalônica. Ali, o apóstolo pregava a Palavra aos sábados nas sinagogas e durante a semana na praça. Assim ele fez por três semanas até nascer a igreja local. Em 1 Ts 1.5, Paulo diz que o nosso Evangelho não chegou até eles tão somente em palavra (“logia”, palavra humana) mas sobretudo em poder (“dynamis”, poder de Deus), no Espírito Santo e em plena convicção (“pleroforia”, convicção de que estamos na vontade de Deus).

O Espírito Santo é destacado aqui como um dos três elementos que iniciou a igreja em Tessalônica. Sua função na conversão dos perdidos é conduzir o homem à convicção de que é pecador e necessita de Deus, despertando neste homem a sede pelo Evangelho e atraindo-o a Jesus. Sem a ação do Espírito Santo, a evangelização não passaria de mera comunicação humana, explicações espirituais, palavras lançadas ao vento, sem público, sem conversões, sem transformação. A ação da igreja produz adesão; a ação do Espírito santo produz transformação.

Francis Shaeffer nos diz que podemos convencer o homem de que ele é moralmente imperfeito (portanto, pecador), mas apenas o Espírito Santo pode convencê-lo de que está perdido e precisa de Deus.

Se observarmos os ciclos de avivamentos perceberemos também que a explosão da proclamação da Palavra se torna uma consequência natural da ação do Espírito Santo.

Frutos de avivamentos, homens e mulheres foram usados por Deus para que Jesus se tornasse conhecido nos lugares mais improváveis. A primeira explosão missionária é registrada em Atos 2 quando a igreja, cheia do Espírito Santo, vai para as ruas e proclama a Cristo. Pessoas de 14 diferentes línguas ouvem e entregam suas vidas a Jesus. Ao longo da história, o Espírito Santo também tem despertado a igreja de Cristo a sair de suas paredes e lançar o evangelho longe, aos que ainda pouco ou nada ouviram. A principal marca destes avivamentos não é a euforia humana ou o crescimento da igreja, mas vidas sendo verdadeiramente transformadas pela pregação da Palavra.

Fruto de um avivamento, a partir de 1730, John Wesley pregou durante 50 anos cerca de três sermões por dia, a maior parte ao ar livre, tendo percorrido 175 mil quilômetros a cavalo. Pregou 40 mil sermões ao longo de sua vida.

Fruto de um avivamento, em 1727, a igreja moraviana passou a enviar missionários para todo o mundo conhecido da época e em cem anos chegou a enviar mais de 3.600 missionários para diversos países.

Fruto de um avivamento, em 1784, após ler a biografia do missionário David Brainard, o estudante Wiliam Carey foi chamado por Deus para evangelizar os indianos. Após uma vida de trabalho, conseguiu traduzir a Palavra de Deus para mais de 20 línguas locais, plantou dezenas de igrejas e fundou mais de 100 escolas. Sua influência permanece ainda hoje.

Fruto de um avivamento, em 1806, Adoniram Judson teve uma forte experiência com Deus e se propôs a servir a Cristo, indo depois para a Birmânia, onde foi encarcerado e perseguido durante anos, mas deixou aquele país com 63 igrejas plantadas e mais de 200 líderes locais.

Fruto de um avivamento, em 1882, Moody pregou na Universidade de Cambridge, sete homens se dispuseram ao Senhor para a obra missionária e impactaram o mundo da época. Foram chamados “os sete de Cambridge” e nesse grupo estava Charles Studd (sua biografia publicada no Brasil foi intitulada “O homem que obedecia”). Ele foi para a África, percorreu dezenas de países e pregou o Evangelho a mais de meio milhão de pessoas. Fundou a WEC International (em português, AMEM: A Missão de Evangelização Mundial) que conta hoje com mais de dois mil missionários em 70 países no mundo.

Fruto de um avivamento, em 1855, Deus falou ao coração de um jovem franzino e não muito saudável que se dispusesse ao trabalho transcultural em um país “idólatra e selvagem”. Vários irmãos de sua igreja tentavam dissuadi-lo dizendo: “para que ir tão longe se aqui na América do Norte há tanto o que fazer?”. Ele preferiu ouvir a Deus e foi. Seu nome é Simonton (1833-1867). Ele veio ao nosso país e fundou a Igreja Presbiteriana do Brasil.

Fruto de um avivamento, em 1950, no Wheaton College cerca de 500 jovens foram chamados para a obra missionária ao redor do mundo. E obedeceram. Dentre eles estava Jim Elliot que foi morto tentando alcançar a tribo Auca na Amazônia em 1956. A partir de seu martírio houve um grande avanço missionário em todo o mundo indígena, sobretudo no Equador. Outro que ali também se dispôs para a obra missionária foi o Dr. Russel Shedd que é tremendamente usado por Deus em nosso país até o dia de hoje.

Há uma nítida ligação entre avivamentos históricos – com claras ações do Espírito Santo na santificação e despertamento da igreja para a Palavra e para a missão – e a expansão do Evangelho aos de perto e de longe. À medida que nos enchemos do Espírito, pensamos nas coisas do Alto, amamos a Palavra, desejamos abraçar as causas de Cristo e somos tomados por um desejo ardente de usar nossa vida, dons, talentos, recursos e oportunidades para servir ao Cordeiro Jesus. Avivamentos não são definidos por manifestações sobrenaturais, mas sim por um desejo profundo de entregar a vida – toda a vida – para servir a Cristo. E esta é tão somente uma ação do Espírito Santo.

Leia também
 
*Ronaldo Lidório é doutor em antropologia e missionário da Agência Presbiteriana de Missões Transculturais e da Missão AMEM. É organizador de Indígenas do Brasil -- avaliando a missão da igreja e A Questão Indígena -- Uma Luta Desigual.
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Fonte:http://www.ultimato.com.br/conteudo/o-espirito-santo-esse-missionario

segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

"Quem é Jesus Cristo?"

23.12.2013
Do portal GOT QUESTIONS

Resposta:Quem é Jesus Cristo? Diferentemente da pergunta Deus existe?, bem poucas pessoas perguntam se Jesus Cristo existiu ou não. Geralmente se aceita que Jesus foi de fato um homem que andou na terra, em Israel, há quase 2000 anos. O debate começa quando se analisa o assunto da completa identidade de Jesus. Quase todas as grandes religiões ensinam que Jesus foi um profeta, um bom mestre ou um homem piedoso. O problema é que a Bíblia nos diz que Jesus foi infinitamente mais do que um profeta, bom mestre ou homem piedoso.

C.S. Lewis, em seu livro Mero Cristianismo, escreve o seguinte: “Tento aqui impedir que alguém diga a grande tolice que sempre dizem sobre Ele [Jesus Cristo]: ‘Estou pronto a aceitar Jesus como um grande mestre em moral, mas não aceito sua afirmação em ser Deus.’ Isto é exatamente a única coisa que não devemos dizer. Um homem que foi simplesmente homem, dizendo o tipo de coisa que Jesus disse, não seria um grande mestre em moral. Poderia ser um lunático, no mesmo nível de um que afirma ser um ovo pochê, ou mais, poderia ser o próprio Demônio dos Infernos. Você decide. Ou este homem foi, e é, o Filho de Deus, ou é então um louco, ou coisa pior... Você pode achar que ele é tolo, pode cuspir nele ou matá-lo como um demônio; ou você pode cair a seus pés e chamá-lo Senhor e Deus. Mas não vamos vir com aquela bobagem de que ele foi um grande mestre aqui na terra. Ele não nos deixou esta opção em aberto. Ele não teve esta intenção.”

Então, quem Jesus afirmou ser? Segundo a Bíblia, quem foi? Primeiramente, vamos examinar as palavras de Jesus em João 10:30: “Eu e o Pai somos um.” Em um primeiro momento, pode não parecer uma afirmação em ser Deus. Entretanto, veja a reação dos judeus perante Sua afirmação: “Os judeus responderam, dizendo-lhe: Não te apedrejamos por alguma obra boa, mas pela blasfêmia; porque, sendo tu homem, te fazes Deus a ti mesmo” (João 10:33). Os judeus compreenderam o que Jesus havia dito como uma afirmação em ser Deus. Nos versículos seguintes, Jesus jamais corrige os judeus dizendo: “Não afirmei ser Deus”. Isto indica que Jesus realmente estava dizendo que era Deus ao declarar: "Eu e o Pai somos um” (João 10:30). Outro exemplo é João 8:58, onde Jesus declarou: “Disse-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo que antes que Abraão existisse, eu sou.” Mais uma vez, em resposta, os judeus tomaram pedras para atirar em Jesus (João 8:59). Ao anunciar Sua identidade como “Eu sou”, Jesus fez uma aplicação direta do nome de Deus no Velho Testamento (Êxodo 3:14). Por que os judeus, mais uma vez, se levantariam para apedrejar Jesus se Ele não tivesse dito algo que creram ser uma blasfêmia, ou seja, uma auto-afirmação em ser Deus?

João 1:1 diz que “o Verbo era Deus”. João 1:14 diz que “o Verbo se fez carne”. Isto mostra claramente que Jesus é Deus em carne. Tomé, o discípulo, declarou a Jesus: “Senhor meu, e Deus meu! (João 20:28). Jesus não o corrige. O Apóstolo Paulo O descreve como: “...grande Deus e nosso Senhor Jesus Cristo” (Tito 2:13). O Apóstolo Pedro diz o mesmo: “...nosso Deus e Salvador Jesus Cristo” (II Pedro 1:1). Deus o Pai também é testemunha da completa identidade de Jesus: “Mas, do Filho, diz: Ó Deus, o teu trono subsiste pelos séculos dos séculos; Cetro de eqüidade é o cetro do teu reino” (Hebreus 1:8). No Velho Testamento, as profecias a respeito de Cristo anunciam sua divindade: “Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu, e o principado está sobre os seus ombros, e se chamará o seu nome: Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz” (Isaías 9:6).

Então, como argumentou C.S. Lewis, crer que Jesus foi um bom mestre não é opção. Jesus claramente e inegavelmente se auto-afirma Deus. Se Ele não é Deus, então mente, conseqüentemente não sendo também profeta, bom mestre ou homem piedoso. Tentando explicar as palavras de Jesus, “estudiosos” modernos afirmam que o “Jesus verdadeiramente histórico” não disse muitas das coisas a Ele atribuídas pela Bíblia. Quem somos nós para mergulharmos em discussões com a Palavra de Deus no tocante ao que Jesus disse ou não disse? Como pode um “estudioso” que está 2000 anos afastado de Jesus ter a percepção do que Jesus disse ou não, melhor do que aqueles que com o próprio Jesus viveram, serviram e aprenderam (João 14:26)?

Por que se faz tão importante a questão sobre a identidade verdadeira de Jesus? Por que importa se Jesus é ou não Deus? O motivo mais importante para que Jesus seja Deus é que se Ele não é Deus, Sua morte não teria sido suficiente para pagar a pena pelos pecados do mundo inteiro (I João 2:2). Somente Deus poderia pagar tamanho preço (Romanos 5:8; II Coríntios 5:21). Jesus tinha que ser Deus para que pudesse pagar nossa dívida. Jesus tinha que ser homem para que pudesse morrer. A Salvação está disponível somente através da fé em Jesus Cristo! A natureza divina de Jesus é o motivo pelo qual Ele é o único caminho para salvação. A divindade de Jesus é o porquê de ter proclamado: “Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim” (João 14:6).


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sábado, 7 de dezembro de 2013

Devemos adorar o Espírito Santo?

07.12.2013
Do portal GOT QUESTIONS

Pergunta: "Devemos adorar o Espírito Santo?"

Resposta:Sabemos que só Deus deve ser adorado. Só Deus exige adoração, e só Deus merece adoração. A questão de se devemos adorar o Espírito Santo só pode ser respondida ao se determinar se o Espírito é Deus. Ao contrário das ideias de algumas seitas, o Espírito Santo não é apenas uma "força", mas uma personalidade. Ele é referido em termos pessoais (João 15:26; 16:7-8, 13-14). Ele age como um Ser com personalidade atuaria - Ele fala (1 Timóteo 4:1), Ele ama (Romanos 15:30), Ele ensina (João 14:26), Ele intercede (Romanos 8:26) e assim por diante.

O Espírito Santo possui a natureza da divindade - Ele compartilha os atributos de Deus. Ele não é nem angélico nem humano na sua essência. Ele é eterno (Hebreus 9:14). Ele é onipresente (Salmo 139:7-10). O Espírito é onisciente, isto é, Ele sabe de "todas as coisas, até mesmo as coisas mais profundas de Deus" (1 Coríntios 2:10-11). Ele ensinou aos apóstolos "todas as coisas" (João 14:26). Ele estava envolvido no processo de criação (Gênesis 1:2). O Espírito Santo é mencionado em associação íntima com o Pai e o Filho (Mateus 28:19, João 14:16). Como pessoa, pode-se mentir ao Espírito (Atos 5:3-4) e entristecê-lo (Efésios 4:30). Além disso, algumas passagens do Antigo Testamento que são atribuídas a Deus são aplicadas ao Espírito no Novo Testamento (ver Isaías 6:8 com Atos 28:25 e Êxodo 16:7 com Hebreus 3:7-9).

Uma Pessoa divina é digna de adoração. Deus é "digno de louvor" (Salmo 18:3). Deus é Grande e "digno de todo louvor" (Salmo 48:1). Somos ordenados a adorar a Deus (Mateus 4:10, Apocalipse 19:10; 22:9). Se, então, o Espírito é divindade, a terceira pessoa do nosso trino Deus, Ele é digno de adoração. Filipenses 3:3 nos diz que os verdadeiros crentes, aqueles cujos corações foram circuncidados, adoram a Deus pelo Espírito e se gloriam e alegram em Cristo. Aqui está uma bela imagem de adoração de todos os três membros da Trindade.

Como devemos adorar o Espírito Santo? Da mesma forma que adoramos o Pai e o Filho. O louvor cristão é espiritual, decorrente do trabalho interior do Espírito Santo ao qual respondemos quando oferecemos nossas vidas a Ele (Romanos 12:1). Adoramos o Espírito através de obediência aos Seus mandamentos. Referindo-se a Cristo, o apóstolo João explica que "Os que obedecem aos seus mandamentos permanecem nele, e ele neles. Deste modo sabemos que ele permanece em nós: pelo Espírito que nos deu" (1 João 3:24). Vemos aqui a ligação entre obedecer a Cristo e o Espírito Santo que habita em nós, convencendo-nos de todas as coisas -- especialmente a nossa necessidade de adoração através de obediência -- e a nossa capacitação para a adoração.

A adoração é em si uma função do Espírito. Jesus diz que devemos adorar "em espírito e em verdade" (João 4:24). Os verdadeiramente espirituais são aqueles habitados pelo Espírito que testifica a nós que pertencemos a Ele (Romanos 8:16). Sua presença em nossos corações nos permite retornar adoração a Ele no Espírito. Estamos nEle assim como Ele está em nós, assim como Cristo está no Pai e o Pai está em nós através do Espírito (João 14:20, 17:21).




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Fonte:http://www.gotquestions.org/Portugues/adorar-Espirito-Santo.html

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

O Espírito Santo no Propósito de Deus

18.11.2013
Do blog ESTUDOS DA BÍBLIA
Por  Ferrell Jenkins

O Espírito Santo possui todas as características de uma pessoa e é um dos membros da divindade.  Mal se começa a ler a Bíblia e já se percebe que o Espírito está associado com Deus e é um ser poderoso.  O Pai, o Filho e o Espírito Santo desempenharam, cada um, um papel na criação (Gênesis 1:1-2; João 1:1-3; Colossenses 1:16).

Uma das funções principais do Espírito Santo no projeto divino de redenção é a obra de revelar e confirmar a mensagem de Deus ao homem.  Sem a obra do Espírito, não seria possível que o homem se salvasse.  O que o homem pode aprender com Deus na criação material é importante, mas é muito limitado; jamais alguém poderia saber a vontade de Deus apenas observando a criação (Romanos 1:18-20).  No restante deste artigo resumiremos a obra do Espírito Santo na revelação e na confirmação da Palavra de Deus ao homem.
O Espírito Santo e o Antigo Testamento
Pedro informa-nos que a mensagem dos profetas do Antigo Testamento não teve origem nos próprios homens.  Os homens, segundo ele, foram "movidos pelo Espírito Santo" para falar (2 Pedro 1:20-21).  Os profetas do Antigo Testamento foram movidos, orientados ou levados pelo Espírito Santo para dizerem exatamente o que Deus queria que dissessem e no exato momento que ele desejava.  Vários textos no Antigo Testamento declaram que o Espírito Santo participou ativamente na revelação da vontade de Deus naquela época. Davi disse:  "O Espírito do Senhor fala por meu intermédio, e a sua palavra está na minha língua" (2 Samuel 23:2).  Após retornarem do exílio babilônico, os levitas recontaram em oração as bênçãos que o Senhor tinha dado a Israel.  Eles diziam:  "E lhes concedeste o teu bom Espírito para os ensinar . . . e testemunhaste contra eles pelo teu Espírito por intermédio dos teus profetas" (Neemias 9:20, 30).  O profeta Zacarias disse que as pessoas "fizeram o seu coração duro como diamante, para que não ouvissem a lei, nem as palavras que o Senhor dos Exércitos enviara pelo seu Espírito, mediante os profetas que nos precederam" (Zacarias 7:12).  Observe que Deus enviou as suas palavras por seu Espírito por meio dos profetas.
O Espírito Santo e o Novo Testamento
Na noite anterior à crucificação, Jesus informou os apóstolos que retornaria ao céu e pediria ao Pai que lhes enviasse o Espírito Santo para servir-lhes de guia (João 14-16).  Ele disse:  "O Espírito da verdade . . . vos guiará a toda a verdade" (João 16:13).  Será que essa promessa foi cumprida?  Os escritores do Novo Testamento afirmaram reiteradas vezes que sim.

Paulo disse que o mistério "em outras gerações, não foi dado a conhecer aos filhos dos homens, como, agora, foi revelado aos seus santos apóstolos e profetas, no Espírito".  Ele afirma ter escrito o que foi revelado e podia ser entendido pelos santos (Efésios 3:3-5).  Paulo disse que os dominadores deste século não entendiam a sabedoria de Deus.  Aliás, segundo ele, as coisas que Deus preparou para o homem nem mesmo tinham entrado no coração do homem.  Ele disse que "Deus no-lo revelou pelo Espírito; porque o Espírito a todas as cousas perscruta, até mesmo as profundezas de Deus" (1 Coríntios 2:10).  Paulo ressaltava que as palavras que ele proferia eram "ensinadas pelo Espírito" (1 Coríntios 2:13).

Esses versículos deixam claro que o Espírito Santo havia então revelado a vontade de Deus ao homem.  Outras referências mostram que a revelação está completa.  Leia 2 Timóteo 3:16-17; 2 Pedro 1:3-4; Judas 3.
O Espírito Santo Confirmou a Palavra
A palavra falada pelos apóstolos foi confirmada por sinais, maravilhas, milagres e dons espirituais.  Imediatamente antes de Jesus subir ao céu, ele deixou a grande comissão aos apóstolos (Marcos 16:15-16).  O evangelho tinha de ser pregado para que o homem pudesse crer, ser batizado e ser salvo.  Jesus disse:  "Estes sinais hão de acompanhar aqueles que crêem:  em meu nome, expelirão demônios; falarão novas línguas; pegarão em serpentes; e, se alguma cousa mortífera beberem, não lhes fará mal; se impuserem as mãos sobre enfermos, eles ficarão curados" (Marcos 16:17-18).  O objetivo desses sinais é explicado no versículo 20.  À medida que os apóstolos saíam a pregar, o Senhor cooperou com eles, "confirmando a palavra por meio de sinais que se seguiam".

O Espírito Santo não apenas guiava os apóstolos para toda a verdade, mas confirmava a palavra que proferiam por meio dos milagres.  Esses milagres limitaram-se ao período apostólico.  Quando a revelação da vontade de Deus se completou e a palavra foi escrita (logo antes de 70 d.C.), a palavra já tinha sido confirmada (Hebreus 2:3-4).  Cada sinal ou milagre que é necessário já foi escrito (João 20:30-31).  A palavra está completa e não há necessidade de haver sinais miraculosos hoje.

Conclusão

O Espírito Santo esquadrinhou a mente de Deus e revelou por meio dos apóstolos e dos profetas tudo o que precisávamos saber sobre o maravilhoso projeto de redenção de Deus.  Por meio do que foi revelado, podemos ser salvos tanto agora quanto para sempre.
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Fonte:http://estudosdabiblia.net/a13_22.htm

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Jesus e a Natureza de Deus

13.11.2013
Do blog ESTUDOS DA BÍBLIA
Por Gary Fisher

De acordo com a História, um dos tópicos mais controvertidos entre os que afirmam seguir a Bíblia tem sido a natureza de Jesus e sua relação com o Pai. Nos primeiros cinco séculos após a encarnação de Cristo, os cristãos passaram pelas chamadas "controvérsias cristológicas": vários grupos defendiam visões completamente diferentes com respeito à natureza de Jesus Cristo e do ser divino. Isso talvez não nos cause nenhum espanto. Satanás desejaria mais do que nunca introduzir entre os discípulos erros no que se refere à natureza de Deus, sendo esses erros básicos e extremamente prejudiciais. Além disso, qualquer ser humano que tente compreender a natureza de Deus está lidando com um assunto muito mais profundo que ele mesmo. É natural tentar reduzir Deus às condições humanas e começar a analisá-lo de acordo com as limitações humanas.

Mesmo hoje, há acirradas controvérsias entre os supostos seguidores do Senhor Jesus no que diz respeito à natureza e ao conceito da divindade. Neste artigo não pretendemos abranger todas, nem esgotar o estudo de uma delas, mas apresentar certos princípios bíblicos que nos orientarão diante das várias doutrinas acerca de Jesus.

É importante começar qualquer estudo com a postura correta. Precisamos sempre estar dispostos a submeter os nossos conceitos ao significado imparcial dos textos bíblicos. Consultar a Bíblia para tentar provar o que já decidimos ser a nossa crença é perigoso e muitas vezes leva a equívocos. Se as nossas concepções nos obrigam a torcer as Escrituras para que se encaixem ao que pensamos, então devemos abandonar os nossos conceitos. Nem tudo na Bíblia nos parecerá sábio e razoável. A sabedoria de Deus não se sujeita à nossa avaliação. Por causa das nossas limitações, a sabedoria de Deus às vezes parece tola. Não é necessário que tudo tenha sentido para nós nem que tudo seja coerente, mas pela fé devemo-nos submeter ao que a Palavra de Deus claramente afirma sem rodeios (estude 1 Coríntios 1-2).

Jesus é Deus

Vários grupos negam a absoluta divindade de Cristo. Os testemunhas de jeová, por exemplo, negam que Jesus seja Deus com d maiúsculo. Segundo eles, ele é um deus, um arcanjo muito elevado, mas não é igual a Deus Pai. Os teólogos modernos muitas vezes ensinam que Jesus era um grande homem, um mestre maravilhoso e um grande profeta , mas não Deus na verdade. A Bíblia ensina que Jesus é Deus.

Há vários "porém" que devem ser ligados a essa afirmação. Quando Jesus se fez carne, passou a ser humano. Participou da nossa natureza; submeteu-se à experiência humana. Assim, experimentou a fome, a sede, o cansaço. Nas palavras de Paulo: "pois ele, subsistindo em forma de Deus, não julgou como usurpação o ser igual a Deus; antes, a si mesmo se esvaziou, assumindo a forma de servo, tornando-se em semelhança de homens; e, reconhecido em figura humana, a si mesmo se humilhou, tornando-se obediente até à morte e morte de cruz" (Filipenses 2:6-8). É importante entendermos que, quando Jesus se fez homem, não deixou de ser Deus. Ele era Deus vivendo como homem. Mas restringiu-se a forma e a limitações muito diferentes da natureza de sua existência eterna. Ao afirmar que Jesus é Deus, então, não estamos tentando negar a realidade de Jesus ter-se tornado um ser humano verdadeiro.

Afirmar que Jesus é Deus não é afirmar que ele é o Pai. O próximo subitem deste artigo discutirá exatamente essa questão.

Seria válido admitir já de início neste estudo que se acha revelada nas Escrituras uma nítida diferença entre o papel do Pai e o do Filho. Uma delas é que foi o Filho que se fez carne, não o Pai. Mas, o que é mais fundamental, o Pai parece ser revelado na Palavra como o planejador e diretor, e o Filho, como o concretizador. O Filho submeteu-se à vontade do Pai. Nesse sentido, Jesus afirmou: "O Pai é maior do que eu" (João 14:28). Entendemos que, de acordo com as Escrituras, o marido deve ser o cabeça da esposa, e ela deve submeter-se ao marido. Mas isso não significa que o marido seja superior em essência; simplesmente tem um papel de autoridade. Tanto marido quanto mulher são plena e igualmente humanos. Da mesma forma, a liderança do Pai e a submissão do Filho não implicam diferença de natureza. Ambos são plena e igualmente divinos.

O Testemunho das Escrituras

A Bíblia deixa bem claro que Jesus é Deus. "Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; o governo está sobre os seus ombros; e o seu nome será: Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz" (Isaías 9:6). O menino que haveria de nascer se chamaria "Deus Forte".1

Em João 1:1: "No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus". Aqui o Verbo é Jesus (veja João 1:14). Jesus não só estava com Deus, mas era Deus. Isso parece confuso a princípio. Mas analise este exemplo simples. Meu nome é Gary Fisher. O nome de minha esposa é Sandra Fisher. Se ela estivesse aqui comigo agora, seria possível dizer: "Sandra está com Fisher e Sandra é Fisher". No primeiro caso, Fisher refere-se a mim especificamente; no segundo, é usado como o nome da família em que (no meu caso) há quatro membros. Jesus estava com Deus (o Pai) e era ele mesmo Deus (também compartilhava da natureza de ser Deus).

"Respondeu-lhe Tomé: Senhor meu e Deus meu!" (João 20:28). Tomé dirigiu-se a Jesus dizendo: "Senhor meu e Deus meu". Tomé estava errado? Jesus não achou que estivesse, pois disse: "Porque me viste, creste? Bem-aventurados são os que não viram e creram" (João 20:29). Essa passagem é uma comprovação tão forte da divindade de Cristo, que já se inventaram inúmeras explicações para recusá-la. Por exemplo, Tomé estava apenas manifestando o seu espanto, como alguém hoje, que talvez dissesse: "Ó, meu Deus do céu". Mas isso implicaria dizer que Tomé estava usando o nome de Deus em vão. No entanto, Jesus o elogiou por isso. Outros acreditam que Tomé estava chamando Jesus seu Senhor e depois voltando-se ao Pai, dizendo "Deus meu". Mas o texto diz: "Respondeu-lhe Tomé". Tomé estava reconhecendo que Jesus era seu Deus.

Examine estes textos: "Deles são os patriarcas, e também deles descende o Cristo, segundo a carne, o qual é sobre todos, Deus bendito para todo o sempre" (Romanos 9:5). "Aguardando a bendita esperança e a manifestão da glória do nosso grande Deus e Salvador Cristo Jesus" (Tito 2:13). "Simão Pedro, servo e apóstolo de Jesus Cristo, aos que conosco obtiveram fé igualmente preciosa na justiça do nosso Deus e Salvador Jesus Cristo" (2 Pedro 1:1). Todos se referem a Jesus como Deus.

Jesus afirmou ser Deus em várias ocasiões. Em João 5:17, ele disse: "Mas ele lhes disse: Meu Pai trabalha até agora, e eu trabalho também". Os judeus entenderam devidamente a afirmação de Jesus como uma indicação de que ele era igual a Deus (João 5:18). Em João 10:30, Jesus declarou: "Eu e o Pai somos um". Jesus fez a ousada declaração em João 14 de que vê-lo significava ver o Pai: "Se vós me tivésseis conhecido, conheceríeis também a meu Pai. Desde agora o conheceis e o tendes visto. Replicou-lhe Filipe: Senhor mostra-nos o Pai, e isso nos basta. Disse-lhe Jesus: Filipe, há tanto tempo estou convosco, e não me tens conhecido? Quem me vê a mim vê o Pai; como dizes tu: Mostra-nos o Pai?" (João 14:7-9). (Veja também as afirmações de Jesus em João 8:56-59, as quais serão discutidas numa seção posterior deste artigo.)

Jesus aceitava ser adorado

Somente Deus deve ser adorado. Adorar a criatura é idolatria e é terminantemente proibido nas Escrituras (veja Romanos 1:25). O próprio Jesus afirmou: "Então, Jesus lhe ordenou: Retira-te, Satanás, porque está escrito: Ao Senhor, teu Deus, adorarás, e só a ele darás culto" (Mateus 4:10) ao citar Deuteronômio 6:13 em resposta à tentação de Satanás. Em nenhum lugar das Escrituras um homem justo aceitou ser adorado. Pedro recusou-se a permitir que Cornélio se curvasse diante dele (Atos 10:25-26). Paulo e Barnabé ficaram abismados quando o povo de Listra se preparou para adorá-los como deuses. Tomaram imediatamente uma atitude: "Porém, ouvindo isto, os apóstolos Barnabé e Paulo, rasgando as suas vestes, saltaram para o meio da multidão, clamando: Senhores, por que fazeis isto? Nós também somos homens como vós, sujeitos aos mesmos sentimentos, e vos anunciamos o evangelho para que destas cousas vãs vos convertais ao Deus vivo, que fez o céu, a terra o mar e tudo o que há neles" (Atos 14:14-15). Os anjos são seres celestes superiores aos homens, mas nem mesmo eles aceitam ser adorados (Apocalipse 19:10; 22:8-9).

É bem notável, então, que Jesus tenha aceitado a adoração do homem. Quando Jesus acalmou a tempestade, "os que estavam no barco o adoraram, dizendo: Verdadeiramente és Filho de Deus!" (Mateus 14:33). Jesus não os repreendeu por louvá-lo. O cego que Jesus curou em João 9 o adorou (João 9:38). Várias vezes os discípulos adoraram a Jesus após a ressurreição, e Jesus jamais deu a entender que aquilo não era certo (Mateus 28:9,17). Jesus na realidade ensinou de modo claro: "Que todos honrem o Filho do modo por que honram o Pai. Quem não honra o Filho não honra o Pai que o enviou" (João 5:23). Nenhum homem justo e nenhum anjo do céu (nem o mais exaltado) jamais pediu que os homens os honrassem da mesma forma que honram ao Pai. Se Jesus não fosse Deus, então João 5:23 seria uma das blasfêmias mais audaciosas que jamais foram proferidas por lábios humanos.

Os cristãos primitivos adoravam a Jesus: "O Senhor me livrará também de toda obra maligna e me levará salvo para o seu reino celestial. A ele, glória pelos séculos dos séculos. Amém" (2 Timóteo 4:18). "Antes, crescei na graça e no conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. A ele seja a glória, tanto agora como no dia eterno" (2 Pedro 3:18). Repare na surpreendente semelhança da adoração oferecida ao Pai com a oferecida ao Filho. Falando do Pai, Pedro disse: "A ele seja o domínio, pelos séculos dos séculos. Amém." (1 Pedro 5:11). Mas, em referência ao Filho, João escreveu: "A ele a glória e o dóminio pelos séculos dos séculos. Amém" (Apocalipse 1:6). Deus ordenou que mesmo os anjos devem adorar ao Pai: "E, novamente, ao introduzir o Primogênito no mundo, diz: E todos os anjos de Deus o adorem" (Hebreus 1:6).

Todas as hostes celestes adoram a Jesus do mesmo modo que adoram o Pai. Os quatro seres viventes e os 24 anciãos "E entoavam novo cântico, dizendo: Digno és de tomar o livro e de abrir-lhe os selos, porque foste morto e com o teu sangue compraste para Deus os que procedem de toda tribo, língua, povo e nação e para o nosso Deus os constituíste reino e sacerdotes; e reinarão sobre a terra" (Apocalipse 5:9-10). O texto prossegue: "Vi e ouvi uma voz de muitos anjos ao redor do trono, dos seres viventes e dos anciãos, cujo número era de milhões de milhões e milhares de milhares, proclamando em grande voz: Digno é o Cordeiro que foi morto de receber o poder, e riqueza, e sabedoria, e força, e honra, e glória, e louvor. Então, ouvi que toda criatura que há no céu e sobre a terra, debaixo da terra e sobre o mar, e tudo o que neles há, estava dizendo: Àquele que está sentado no trono e ao Cordeiro, seja o louvor, e a honra, e a glória e o domínio pelos séculos dos séculos. E os quatro seres viventes respondiam: Amém; também os anciãos prostararam-se e adoraram" (Apocalipse 5:11-14).

Essas declarações de adoração a Jesus Cristo constituem a mais forte prova de sua divindade. As Escrituras declaram, sem hesitar, que somente Deus deve ser adorado, mas Jesus é adorado no céu pelas mais elevadas criaturas celestes. Jesus é até ligado ao Pai na mesma declaração de louvor. Paulo escreveu a verdade: "Pelo que também Deus o exaltou sobremaneira e lhe deu o nome que está acima de todo nome, para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho, nos céus, na terra e debaixo da terra, e toda língua confesse que Jesus Cristo é Senhor, para glória de Deus Pai" (Filipenses 2:9-11).

Afirmações indiretas

Há muitas coisas que Jesus fez que somente Deus é capaz de fazer. Jesus perdoou os pecados dos homens, mas somente Deus pode perdoar pecados (veja Marcos 2:1-12; Lucas 7:36-50). Ele afirmou ser capaz de dar vida (João 5:21; 10:28; 17;2) e de julgar o mundo (Mateus 7:23; 16:27; 25:31-46; João 5:22-27), habilidades que pertencem exclusivamente a Deus. Jesus criou o mundo (João 1:1-3, 10) e o sustém (Colossenses 1:17). Jesus fez afirmações que implicavam a sua onipresença (Mateus 18:20; 28:20) e onisciência (Marcos 12:25;Mateus 9:4; 12:25; veja também Apocalipse 2:23; 1 Reis 8:39). Ele afirmou ser maior que o templo, maior que Jonas e maior que Salomão (Mateus 12:6, 41-42). Ele afirmou não ter pecado (João 8:46). Tudo isso o põe sem dúvida na categoria de Deus.

Jesus ensinou que vê-lo era ver o Pai (João 12:45; 14:9), que crer nele era crer no Pai (João 12:44) e que conhecê-lo era conhecer o Pai (João 8:19; 14:7). Ele disse que quem o recebe, recebe o Pai (Marcos 9:37); que quem o honra, honra o Pai (João 5:23); mas quem o rejeita e o odeia, rejeita e odeia o Pai (Lucas 10:16; João 15:23). Qual mero homem, qual arcanjo poderia fazer afirmações como essas?

O que Jesus disse refletia a noção da sua própria importância. Ele disse que era a luz do mundo, o pão da vida, a ressurreição e a vida e o único caminho para o Pai (João 6;35; 8:12; 11:25; 14:6). Ele disse que as coisas que estavam escritas no Antigo Testamento foram escritas a seu respeito (Lucas 24:27, 44; João 5:39, 46). Ele disse que, quando o Espírito Santo viesse, ele o glorificaria (João 14:26; 15:26; 16:14). Jesus mostrou que era imprescindível ir a ele, ouvi-lo, crer nele, confessá-lo e segui-lo (Mateus 11:28-30; João 6:45; 18:37; 8:24; 11:25; Mateus 10:32-33; João 8:12; 10:27). Ele nos ensinou a perder a vida por amor a ele (Lucas 9:24) e amá-lo mais que ao pai, à mãe, à esposa, aos filhos e à própria vida (Mateus 10:37; Lucas 14:26). Fazendo uso de uma metáfora ousada, Jesus disse que devemos comer a sua carne e beber o seu sangue para que possamos ter vida (João 6:51-58). O Senhor deixou a ceia em memória dele, para que nunca viéssemos esquecê-lo (Lucas 22:19). Ele ensinou que a sua vidaseria entregue em resgate por muitos (Mateus 20:28; 26:28; João 10:15; 12:32).

Ou Jesus era um egoista arrogante, ou era Deus. Diante de suas afirmações ousadas, não há meio-termo. "Respondeu-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim" (João 14:6). "Jesus, aproximando-se, falou-lhes, dizendo: Toda a autoridade me foi dada no céu e na terra" (Mateus 28:18).

Jesus é o Deus revelado no Antigo Testamento

Há duas palavras traduzidas por "Senhor" no Antigo Testamento. Uma delas significa simplesmente senhor, mestre, amo. A outra é geralmente escrita em letras maiúscula e significa "Eu Sou", ou seja, aquele que existe por si mesmo, o eterno. Esse "SENHOR" tem origem numa palavra hebraica de quatro letras: "YHWH". Mas os judeus não pronunciavam a palavra; eles simplesmente diziam "SENHOR" sempre que a encontravam na leitura da Bíblia. Eles criam que "YHWH" fosse santo demais para ser proferido por seres humanos. Assim, a maioria das traduções da Bíblia simplesmente traduz "YHWH" por SENHOR. Poucas traduzem por "Jeová". Essa palavra é importante no entendimento da natureza de Cristo, porque é uma palavra que só se aplica a Deus. Uma palavra como senhor, que é tão comum, poderia ser usada em respeito a um superior. Mas a palavra "YHWH" (SENHOR, ou Jeová, Eu Sou) só poderia ser empregada corretamente em referência ao único e verdadeiro Deus.

Jesus disse que ele é YHWH, Eu Sou: "Respondeu-lhes Jesus: Em verdade, em verdade eu vos digo: antes que Abraão existisse EU SOU." (João 8:58).2 Era uma declaração chocante, e os judeus pegaram pedras ali mesmo para apedrejar Jesus por blasfêmia (João 8:59). Muitos textos aplicam profecias sobre Jeová (o "SENHOR") a Jesus. João Batista ia preparar o caminho para o "SENHOR" (Isaías 40:3; veja Mateus 3:3; Marcos 1;3; Lucas 3:4-5). A glória do "SENHOR", vista por Isaías, era uma visão da glória de Jesus (Isaías 6; João 12:37-43). Não são casos isolados. Várias afirmações sobre o SENHOR no Antigo Testamento são aplicadas a Jesus no Novo.3 Jesus também é Deus Jeová, o SENHOR.

Jesus não é o Pai

Algumas pessoas tomam as evidências apresentadas acima e ensinam que Jesus é a mesma pessoa que o Pai. Elas acreditam que o Pai e o Filho não passam de manifestações diferentes da mesma pessoa. Eles fazem uso da seguinte ilustração: um homem pode ser ao mesmo tempo pai e filho. Isso é verdade. Eu sou tanto pai, como filho. Mas eu não sou o meu próprio pai, nem sou o meu filho. A Bíblia revela três pessoas diferentes que compõem o único Deus.

Há inúmeros textos que mostram a diferença entre a pessoa do Pai e a do Filho. "Todo aquele que ultrapassa a doutrina de Cristo e nela não permanece não tem Deus; o que permanece na doutrina, esse tem tanto o Pai como o Filho" (2 João 9). "Tanto o Pai como o Filho" leva a entender a existência de dois seres. Jesus afirmou ter duas testemunhas: ele mesmo e o Pai. "Se eu julgo, o meu juizo é verdadeiro, porque não sou eu só, porém eu e aquele que me enviou. Também na vossa lei está escrito que o testemunho de duas pessoas é verdadeiro. Eu testifico de mim mesmo, e o Pai, que me enviou, também testifica de mim." (João 8:16-18). Se Jesus fosse a mesma pessoa que o Pai, haveria uma só testemunha, mas Jesus disse claramente que havia duas. (Veja também 1 João 2:22; 1 Coríntios 8:16).

"Replicou-lhes Jesus: Se Deus fosse, de fato, vosso pai, certamente, me havíeis de amar; porque eu vim de Deus e aqui estou; pois não vim de mim mesmo, mas ele me enviou" (João 8:42). O Pai enviou o Filho. O Filho não se enviou. Portanto, o Pai não é o Filho.

Jesus muitas vezes orou ao Pai (Lucas 23:34, 46). Estava Jesus orando a si mesmo? Ele ensinou os discípulos a orar: "Portanto, vós orareis assim: Pai nosso, que estás nos céus, santificado seja o teu nome" (Mateus 6:9), estando ele próprio na terra. "E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador, a fim de que esteja para sempre convosco" (João 14:16). Se o Pai, o Filho e o Espírito Santo são todos uma só pessoa, então Jesus orou a si mesmo e pediu que enviasse a si mesmo.

O Pai reconhecia o Filho: "E eis uma voz dos céus,que dizia: Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo" (Mateus 3:17). Será que o Pai estava simplesmente falando para si a respeito de si mesmo? Jesus disse que, se ele glorificasse a si mesmo, a sua glória não seria nada (João 8:54).

"Porque eu desci do céu, não para fazer a minha própria vontade, e sim a vontade daquele que me enviou" (João 6:38). Jesus veio fazer a própria vontade, ou não? Se respondermos que sim, contrariamos Jesus. Se dizemos que não (a resposta correta), então admitimos que Jesus e o Pai são pessoas distintas, porque Jesus de fato veio fazer a vontade do Pai. (Veja também João 8:29).

O Filho retornou ao Pai no céu (João 16:28; 20:17). Se Jesus é o Pai, ele já estava no céu antes de subir para junto de si mesmo. Jesus retornou ao céu para entrar na presença de Deus (Hebreus 9:24). Mas ele já estava na sua própria presença. Se o Filho e o Pai são a mesma pessoa, por que Jesus tinha de ir para o céu para entrar na presença dele próprio?

Vários textos mostram que Jesus está assentado à direita de Deus (Colossenses 3:1). Seria uma grande façanha alguém sentar à direita de si mesmo!

Jesus disse que somente o Pai sabia o momento exato de sua vinda; isso nem mesmo ele sabia (Mateus 24:36). Se Jesus era o Pai, então ele sabia algumas coisas que não sabia?

Quando Jesus retornar, ele entregará o seu reino de volta ao Pai e se sujeitará ao Pai (1 Coríntios 15:24-28). Será que Jesus entregará o reino a si mesmo e se submeterá a si mesmo?

As Escrituras ensinam com uma clareza inconfundível a distinção entre o Pai e o Filho.

A natureza da divindade

Deus é uno (Deuteronômio 6:4; Isaías 40-48; Marcos 12:29; 1 Timóteo 1:17; Tiago 2:19; 4:12, etc.).  A natureza de sua unidade é o assunto em pauta. Com base mesmo no que se evidenciou acima, deve estar claro que a unidade de Deus é uma união, não uma unidade absoluta. A palavra equivalente a Deus no Antigo Testamento (elohim) é uma formação no plural. A palavra equivalente a um, empregada em referência a Deus no Antigo Testamento (echad) também é uma forma plural. Deus disse: "Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança . . ." (Gênesis 1:26). A quem se refere esse "nossa"? Somos criados à imagem de Deus, mas há mais de uma pessoa que compôs Deus. Atente para essas afirmações: "Então, disse o SENHOR Deus: Eis que o homem se tornou como um de nós, conhecedor do bem e do mal; assim, que não estenda a mão, e tome também da árvore da vida, e coma, e viva eternamente" (Gênesis 3:22). "Vinde, desçamos e confundamos ali a sua linguagem, para que um não entenda a linguagem de outro" (Gênesis 11:7). Desde os primeiros capítulos da Bíblia, vemos Deus revelado como uma unidade plural (veja também Isaías 6:8). Existe até mesmo diálogos registrados entre Deus e Deus na Bíblia: veja Salmos 110:1, por exemplo.

Em que sentido o Pai e o Filho são um? São uma só pessoa? Ou são um em unidade e em propósito? Observe atentamente João 17:20-23: "Não rogo somente por estes, mas também por aqueles que vierem a crer em mim, por intermédio da sua palavra; a fim de que todos sejam um; e como és tu, ó Pai, em mim e eu em ti, também sejam eles em nós; para que o mundo creia que tu me enviaste. Eu lhes tenho transmitido a glória que me tens dado, para que sejam um, como nós o somos; eu neles, e tu em mim, a fim de que sejam aperfeiçoados na unidade, para que o mundo conheça que tu me enviaste e os amaste, como também amaste a mim." Esse texto ensina que os cristãos devem ser um como o Pai e o Filho são um. Os cristãos devem passar a ser uma só pessoa? Ou será que devem ser um em unidade e em propósito? Já que a unidade que os cristãos devem ter não é a de ser uma só pessoa, então a unidade do Pai e do Filho não significa que são a mesma pessoa. A Bíblia muitas vezes trata de coisas que são unas. Marido e mulher são um (Mateus 19:4-6; Efesios 5:31). O que planta e o que rega são um (1 Coríntios 3:6-8). Os cristãos são um (1 Coríntios 12:14). E também o Pai e o Filho (e o Espírito Santo) são um.

Embora nos tenhamos concentrado principalmente no Pai e no Filho, as Escrituras mostram que o Espírito Santo também é uma pessoa divina. O Espírito Santo é revelado como um ser pessoal. Ele faz o que somente uma pessoa pode fazer: fala (1 Timóteo 4:1); ensina(João 14:26); reprova (João 16:8); orienta (Gálatas 5:18); intercede (Romanos 8:26); chama (Atos 13:2); pensa (Romanos 8:27; 1 Coríntios 2:10-11); toma decisões (Atos 13:12; 15:28). Os sentimentos que tem só uma pessoa pode ter: é alvo de mentiras (Atos 5:3); é resistido (Atos 7:51); é desprezado (Hebreus 10:29); fica entristecido (Efésios 4:30); fica irado (Isaías 63:10); é blasfemado (Mateus 12:31). O Espírito Santo tem características divinas: é onisciente (1 Coríntios 2:10-11) e onipresente (Salmo 139:7-10).

O Novo Testamento une Pai, Filho e Espírito Santo de modo impressionante. Muitos textos mencionam os três: "A graça do Senhor Jesus Cristo, e o amor de Deus, e a comunhão do Espírito Santo sejam com todos vós" (2 Coríntios 13:13). "Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo" (Mateus 28:19). "Eleitos, segundo a presciência de Deus Pai, em santificação do Espírito, para a obediência e a aspersão do sangue de Jesus Cristo, graça e paz vos sejam multiplicadas." (1 Pedro 1:2; veja também Romanos 15:30; 1 Coríntios 12:4-6; 6:11; 2 Corìntios 1:20-21; Gálatas 4:6; Efésios 2:18; 3:14-17; 5:18-20; 1 Tessalonicenses 5:18-19; 2 Tessalonicenses 2:13; Tito 3:4-6; 1 João 4:13-14; Judas 20-21; Apocalipse 1:4-5). Embora a Bíblia em momento algum apresente uma definição teológica de Deus, é possível entender alguns aspectos de seu ser estudando a revelação dada nas Escrituras. O que podemos concluir é: Deus é o nome dado à natureza divina, a há três seres que partilham dessa mesma natureza divina: o Pai, o Filho e o Espírito Santo.
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