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domingo, 9 de novembro de 2014

O MAIOR PRESENTE DE DEUS

09.11.2014
Do portal ENCONTRE A PAZ

A pequena Maria, com oito anos de idade, esperava com grande expectativa pela chegada do Natal. Ela tinha pensado muito a respeito de um presente com que poderia proporcionar uma alegria especial para seus pais neste ano. Será que seu pouco dinheiro seria suficiente para comprar alguma coisa bem bonita?

Certo dia ela descobriu um belo e colorido vaso na vitrine de uma loja e comprou-o imediatamente. Chegando em casa, começou a pensar no papel com que iria embrulhar seu presente e na fita para amarrá-lo. Um presente tão especial precisava de uma embalagem apropriada.

Mas, que tristeza! Ela já tinha gasto todo o seu dinheiro! Então ela embrulhou o vaso em folhas de jornal e escreveu um bilhete em letras bem grandes: "Para papai e mamãe. O papel é simples. Mas o presente é bom!" Maria desceu a escada na ponta dos pés e depositou seu humilde presente ao lado dos belos pacotes que já se encontravam na sala...

O maior presente que a humanidade já recebeu, o presente que trouxe alegria perene para tantos, que modificou o destino de milhões de pessoas, foi envolto em fraldas. Os panos grosseiros, de pouco valor, encobriam o maior de todos os Reis, o Filho de Deus, o Salvador do mundo.

Essa humildade presente no nascimento de Jesus caracterizou toda a Sua vida e revelou Seu caráter. Durante anos Jesus viveu longe do público, trabalhando na oficina de seu pai em Nazaré. E então vieram os anos de ministério público, quando Ele falava palavras de sabedoria e minorava os sofrimentos de uma humanidade caída. Ele não tinha lar nem riquezas para usufruir juntamente com Seu pequeno grupo de discípulos. Muitas vezes chegou a ser acusado por se relacionar com os excluídos da sociedade.

Ele vivenciou o clímax de Sua vida no monte do Calvário. Algumas horas antes de morrer de maneira cruel na cruz, encontrava-se diante de Pilatos com Suas vestes rasgadas e manchadas de sangue. E foi nesse estado que Ele respondeu ao centurião romano dizendo que era rei e que havia nascido para testemunhar da verdade. Nesta terra Ele jamais usou vestes reais, jamais uma coroa brilhou em Sua cabeça. Ao invés disso, coroaram-nO com escárnio, simbolizado pela coroa de espinhos. Após Sua morte, o corpo de Jesus foi amorosamente envolvido em lençóis de linho por José de Arimatéia, pois a partir desse momento Ele não usaria mais as vestes deste mundo. Ao terceiro dia Jesus ressuscitou com um novo corpo, maravilhoso e triunfante.

Em breve o mundo verá outra vez "este mesmo Jesus". Então Ele não estará envolto em fraldas nem usando as roupas que os pobres costumam usar, nem terá uma coroa de espinhos em Sua cabeça. Em Sua segunda vinda, Jesus aparecerá em toda a Sua majestade, coroado de glória e honra, como o poderoso Soberano do mundo. Todos os olhos O verão, todos os joelhos se dobrarão diante dEle e todas as línguas confessarão "que Jesus Cristo é Senhor, para glória de Deus Pai" (Fp 2.10-11).

Muitos se escandalizaram em virtude de Sua aparência exterior. Seus olhos só conseguiram ver Sua figura humana, Sua humildade. Jamais viram Sua beleza interior, Sua graça, Sua verdade e Sua divindade. Eles nunca pensaram que Jesus tornou-se pobre por amor a eles mesmos. Mas foi o que aconteceu, "pois conheceis a graça de nosso Senhor Jesus Cristo, que, sendo rico, se fez pobre por amor de vós, para que, pela sua pobreza, vos tornásseis ricos" (2 Co 8.9).

Nesta época de Natal, aceite a Jesus como seu Salvador! Foi para isso que Ele veio: "é que hoje vos nasceu, na cidade de Davi, o Salvador, que é Cristo, o Senhor" (Lc 2.11). (S.G. -http://www.apaz.com.br)
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Fonte:http://www.apaz.com.br/mensagens/papel_de_presente.html

terça-feira, 2 de setembro de 2014

A oração é uma questão de lógica

02.09.2014
Do portal ULTIMATO ON LINE, 06.2012
 
Há pelo menos quatro passagens bíblicas que demonstram que seria estranho se Deus não se dispusesse a ouvir nossas orações. Duas delas dizem que Deus não é um “deficiente” físico — não tem mão curta, não é surdo nem mudo.

“Seria curta a minha mão, curta demais para libertar? Será que eu não teria energia para livrar?” (Is 50.2).
 
“Vocês estão pensando que o Senhor perdeu a força e não pode mais nos salvar? Ou pensam que ele está surdo e não nos pode ouvir?” (Is 59.1).
 
Outra passagem pergunta se aquele que formou a orelha — o conduto auditivo externo, a cera e os pelos do ouvido, que não deixam a poeira e os insetos alcançar o ouvido médio, o tímpano e os três ossículos móveis (o martelo, a bigorna e o estribo), a trompa de Eustáquio e outros componentes da audição — não seria capaz de ouvir o que o ser humano pede: “Se foi o Senhor que formou o ouvido, será que ele não pode ouvir? Se foi o Senhor que formou o olho, será que ele não pode ver?” (Sl 94.9).
 
A última passagem são palavras de Jesus Cristo por ocasião do Sermão do Monte:
 
“Por acaso algum de vocês, que é pai, será capaz de dar uma pedra ao filho, quando ele pede pão? Ou lhe dará uma cobra, quando pede um peixe? Vocês, mesmos sendo maus, sabem dar coisas boas aos seus filhos. Quanto mais o Pai de vocês, que está no céu, dará coisas boas aos que lhe pedirem!” (Mt 7.9-11).
 
Bastam essas quatro passagens para levar o cristão à oração!
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Fonte:http://www.ultimato.com.br/revista/artigos/336/a-oracao-e-uma-questao-de-logica

sábado, 16 de agosto de 2014

Salvação, chamado, sexualidade

16.08.2014
Do portal ULTIMATO ONLINE, 00.08.14
Por Durvalina B.Bezerra*

Durvalina Bezerra/FLIC 2013
1. Eu necessitava de um SalvadorEle revelou-me a mim quando eu tinha onze anos. Era extremamente religiosa, filha de ex-frade franciscano, mas a alma era vazia, até que meu pai me ensinou a verdade bíblica, comparando as decisões conciliares da Igreja Católica com o que diz a Escritura. Relutei, fiz uma oração inocente: “Senhor, quero te seguir como meu pai tem me ensinado, mas permite que seja com Maria”. Evidentemente, o Senhor não podia responder a essa oração. Ele venceu minha relutância e me rendi à sua Palavra. 

2. O Senhor sabia da minha sublime paixão de agradá-lo. Ele dedicou-se em aprimorar a minha personalidade. Fui estudar teologia no Betel Brasileiro em regime de internato em João Pessoa (PB). Foi como “descer à casa do Oleiro”. Ele moldou meu caráter através de várias experiências. Ao longo dos anos, continua me aperfeiçoando para que eu possa agradá-lo em tudo, tirando força da fraqueza.

3. Eu não poderia realizar-me fora dos seus planos. Ele chamou-me com soberana vocação, me fez conhecer seus propósitos e conduziu-me a realizá-lo, como mulher, cumprir a missão de revelá-lo ao mundo no estilo feminino. Há 42 anos sirvo ao Senhor com exclusividade, dedicando-me a expressar os valores do Reino e trabalhando com instituições de ensino teológico, ministrando em vários Centros de Preparo Missionário, ONG’s e atendendo a cada ano, dezenas de igrejas de várias denominações, históricas e pentecostais; com um único objetivo: a expansão do seu Reino eterno.

4. Eu era consciente de que sem Ele nada poderia fazer. Ele capacitou-me com dons especiais e habilitou-me para toda boa obra. No modelo e nos traços da minha feminilidade, tenho exercido liderança em vários grupos e instituições, tenho servido na área de ensino, aconselhamento, evangelismo e na produção literária. Aprendi que “tudo posso naquele que me fortalece.”

5. Eu sabia que não poderia ser plena como mulher, se não entregasse ao Senhor a minha sexualidade. É possível gozar de identidade sexual sem se casar? Sim, porque ser feminina não é apenas expressão sexual: Deus pôs limite em nosso comportamento sexual, mas jamais na expressão da nossa sexualidade. Os cristãos solteiros são proibidos apenas da expressão genital da mesma; em todas as outras formas temos liberdade de expressá-la ao máximo. É possível expressar nossa feminilidade em diversas áreas: no vestir, no calçar, na estética, nas emoções, no gosto, no prazer de preparar refeições e receber familiares e amigos em casa, na forma de organizar as coisas, na vontade, na forma de exercer liderança, na forma de pensar, de avaliar e conduzir as relações, de contribuir para a humanização do mundo. 

Paul Tournier, psiquiatra suíço cristão, declara1: “A mulher possui o sentido da pessoa e o gosto pela abordagem pessoal, mais que pelas ideias abstratas, percebi, ao mesmo tempo, quanto o sentimento da pessoa nos falta a nós homens. E compreendi também por que nossa civilização ocidental evoluiu para a preponderância das coisas sobre as pessoas... O homem é mais apto para construir um mundo das coisas, e a mulher, um mundo das pessoas.” Diferentemente dos animais, somos pessoas e não cabe ao ser humano fazer sexo apenas para saciar seus instintos naturais, pois a relação sexual não é somente um ato erótico, não se reduz apenas à parte física, ela faz parte da vida humana, envolve a pessoa como um todo (sentimentos, emoções, afetos, respeito, dignidade). E, na linguagem Petrina, (1 Pe 3.7) também envolve a relação espiritual da pessoa, pois o Criador fez o ser humano trino — corpo, alma e espírito. “O princípio maior, o ponto de partida, a razão principal da sexualidade não é o prazer, mas sim, o relacionamento.”

Aceitei o celibato, renunciando meus desejos e vencendo cada proposta de casamento com jejum e oração, consciente da sua escolha e tenho provado a superabundante graça de Deus.

A vida só pode ser vivida junto à fonte da Vida, como uma árvore plantada junto às águas. Assim, tenho vivido e bebido da Fonte. Ele tem suprido as minhas reais necessidades e posso afirmar que sou uma mulher feliz e plenamente realizada.

Nota:

1. Tournier, Paul. A Missão da Mulher, 2ª ed., p. 48 e 53.


* Durvalina B. Bezerra é professora de missões e missionária do Betel Brasileiro. Escreveu A Missão de Interceder.


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Fonte:http://www.ultimato.com.br/conteudo/salvacao-chamado-sexualidade

domingo, 6 de abril de 2014

Poema: Jesus, A Luz dos Meus Caminhos

06.04.2014
Por Irineu Messias, 03.04.14


A Luz dos Meus Caminhos
Irineu Messias

No passado vaguei perdido
Pensando muitas vezes comigo:
"Não há claridade, me sinto sozinho"
Necessito de um clarão resplandecente
Que ilumine para sempre 
Minha alma, minha vida e  toda minha mente"

Desejei no âmago de meu ser
A experiência do Caminho de Damasco
Aquela Voz Gloriosa e cheia de tanto poder
Que fez as trevas transformarem -se em luz,
A sabedoria humana foi trocada pela Cruz
O caminho de um homem obcecado
Teve o lugar tomado pelos caminhos de Jesus!

Meus caminhos,  outrora tāo escuros,
E sem  a Bússola Divina de Deus
Fazia-me errar tanto
Que,  muitas vezes, em prantos,
Suplicava, por  dias seguidos, 
O bendito auxilio dos Céus!

Poém, as amarras do meu escuro coração
Prendia-me cada vez mais 
Quando pensava ir para frente 
Sempre era levado para trás

Sentia-me um tanto indefeso 
Cheio de confusão e medo.
Clamei, muitos dias a fio, 
Àquele que ouve a voz sincera do pecador:
"Jesus, filho de Davi, tem misericórdia de mim"
Imitei o grito de socorro daquele necessitado e aflito,
E o mesmo milagre de alívio aconteceu tambem comigo!

Algo poderoso outrossim,  me ocorreu
O Ajudador Divino, o Espírito de Deus, 
Transformou a  minha mente 
Salvou a minha  alma do abismo
E fez de Deus, meu  Grande Amigo!

E o  Cristo que venceu na Cruz
Iluminou com sua Graça,  meu  escuro coração
Nunca  mais me senti sozinho;
Nunca mais me vi na Escuridão;
Agora  o Senhor Cristo Jesus
É a Luz de todos os meus caminhos!



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A Revelação do Plano de Deus: A História do Plano da Redenção

06.04.2014
Do portal ESTUDOS DA BÍBLIA
Por Bob Waldron

"Temos apenas uma chance em toda a nossa vida; portanto, agarre-se a ela com todo o entusiasmo que você tiver."

É isto tudo o que há? Como cristão, estou perdendo alguma coisa valiosa? Há alguns prazeres neste mundo que eu não possuo. Se isto for tudo o que espero, então, como disse Paulo, sou o mais infeliz de todos os homens (1 Coríntios 15:19).

Mas, há uma outra forma de olharmos a vida sob o sol. Esta nem é a "vida" verdadeira. Este é apenas um breve período de experiência, para comprovar se eu posso ter o privilégio de viver no céu, com o próprio Deus, por toda a eternidade. Jesus antecipou-se em preparar mansões para os que passarem na prova (João 14:1-3). Ainda que eu viva noventa anos ou mais, aqui, este é apenas um prazo curto, comparado com a totalidade das coisas. "Que é a vossa vida? Sois, apenas, como neblina que aparece por instante e logo se dissipa" (Tiago 4:13-15).

Abraão teve esta visão da vida na terra. Eis porque pôde deixar seu lar e sua parentela e ir para uma terra que Deus lhe indicaria. Estava buscando uma cidade cujo arquiteto e edificador é Deus (Hebreus 11:8-10). Eis porque Moisés pôde abandonar a honra de ser chamado o filho da filha do Faraó. Ele pôde ver que as riquezas que Deus oferece aos justos, como recompensa, são muito maiores do que quaisquer breves prazeres que o pecado pode oferecer aqui neste mundo (Hebreus 11:24-26).

Eis porque Paulo pôde rejubilar-se em uma prisão romana, enfrentando a morte por sua fé em Cristo. Ele era humano. Não queria a dor do sofrimento, mas viu uma coroa guardada para ele, fazendo com que qualquer sofrimento atual parecesse ser apenas momentâneo (2 Timóteo 4:6-8).

Mesmo uma pessoa feliz e despreocupada tem problemas: dor, doença, tristeza, receio, etc. Eu, como cristão, posso compartilhar a maior parte das alegrias deste mundo. Sempre há uma saída legítima para todo desejo físico que eu tiver. Eu, também, tenho problemas, porque sou um ser humano. Mas, ao invés de ser o mais infeliz dos homens, o cristão é aquele que deve ser invejado.

O cristão pode olhar para a verdadeira "vida", onde nenhum problema existirá. De fato, temos uma âncora para nossa alma (Hebreus 6:19). O que o cristão tem para se preocupar com condições aqui? O que importa se as coisas são obscuras, se eu tenho a esperança que faz com que valha a pena resistir a qualquer coisa, nestes breves anos, para viver na eternidade com Deus ?

Mas, como pode alguém ter esta esperança? Como ela surgiu? A Bíblia nos diz. Ela não é uma série de histórias desconexas, do tipo "era uma vez . . . ." É a revelação do belo e eterno plano que Deus fez para a redenção da humanidade.

Deus fez o homem. O homem é um ser que raciocina, feito à imagem de Deus. Tem ele a capacidade de escolher o que será. Como Criador do homem, Deus entende e atendeu a todas as necessidades do homem. Concebeu o homem para ser o mais feliz como um companheiro de Deus.

Deus ofereceu ao homem a oportunidade de tal companhia na terra, no Jardim do Éden, onde ele andava com o homem no frescor da noite. Entretanto, o homem abandonou este privilégio por sua própria e livre vontade, ao optar por ouvir o conselho do diabo.

Deus tinha se preparado para a escolha do homem. Ele já tinha um plano para a redenção do homem (Éfesios 3:11). O homem não mais poderia compartilhar a companhia de Deus aqui, porque o pecado separa o homem de Deus. Então, Deus ofereceu ao homem uma bênção muito maior, a oportunidade de viver para sempre com ele, no céu.

Todavia, há determinadas condições, que o homem deve cumprir. Nenhum homem é forçado a servir a Deus. Mas, a oportunidade maravilhosa é oferecida a todos, desde que aceitem as condições de Deus.

Que condições Deus poderia impor? Como Deus poderia determinar quem poderia ter esta vida? Ele poderia, com justiça, condenar toda a humanidade, porque todos os homens pecaram (Romanos 3:23) e o salário do pecado é a morte (Romanos 6:23). Entretanto, Deus ama o homem e preferiria que ninguém perecesse (2 Pedro 3:9). Talvez ele pudesse salvar toda a humanidade, não importando o quanto corrompida, mas isto não se daria, porque Deus não pode tolerar a iniqüidade (Isaías 59:1-2). Talvez ele pudesse salvar arbitrariamente alguns e condenar a outros, mas Deus não faz acepção de pessoas (Atos 10:34).

Portanto, Deus mesmo determinou pagar o preço do pecado. Desta forma, o amor de Deus pelo homem poderia ser manifestado, ao oferecer ao homem a oportunidade da salvação. Ao mesmo tempo, a justiça de Deus poderia ser satisfeita pelo preço pago pelo pecado.

O homem, por si próprio, não poderia pagar o preço. Cada pessoa que tenha vivido bastante para ser responsável perante Deus tem pecado. Adão pecou no Éden. Noé foi salvo na arca, porque era justo, mas plantou mais tarde uma vinha e embriagou-se com vinho. Abraão é chamado o pai da fé, mas mentiu em pelo menos duas ocasiões. Davi foi um homem segundo o coração de Deus, mas cometeu adultério e assassinato. Cada homem teria que morrer pelos seus próprios pecados, encerrando assim a continuidade da companhia de Deus.

Mas, como poderia Deus pagar o preço pelo pecado do homem? A morte é o preço que Deus estabeleceu (Gênesis 2:17; Romanos 6:23). Mas a Divindade, como Divindade, não pode morrer. Portanto, o plano de Deus foi enviar a Divindade, a Palavra eterna, à terra, em forma humana, como seu Filho. Seu Filho mostraria ao homem como deve ser o ser humano perfeito. Então, aquele Filho, como Divindade em forma humana, morreria para pagar o preço dos pecados dos homens.

O homem não percebeu a necessidade de tal preço, quando foi expulso do Paraíso. Toda a Bíblia mostra ao homem quão fracos eram seus próprios esforços para sua própria salvação. O homem é deixado com uma só conclusão: não há esperança alguma, sem Deus!

Não podemos responder a pergunta sobre por que Deus chegou a criar o homem. Não podemos saber, igualmente, porque ele amou o homem o bastante para oferecer-lhe a chance de viver no Paraíso. Todavia, podemos ver o maravilhoso plano, que ele revela na Bíblia para nós. Que direito tenho eu, como um homem insignificante, de contestar suas condições, quando ele me oferece tal recompensa?

A História da Redenção

"No princípio. . . ." Volte comigo a este tempo. Não havia mundo, não havia universo, não havia vida física, não havia substância física, e não havia tempo. A eternidade não tem princípio nem fim. O que existia? Como foi que tudo o que conhecemos chegou a existir? O que tudo isto significa?

Havia três seres em existência, que eram perenes como a própria eternidade: Jeová, o Verbo, e o Espírito Santo. Estes Seres separados, não obstante, são um só em propósito, em virtude e em divindade. Eles compõem tudo o que é Divino.

Em algum tempo Snão temos idéia de quando, ou por quêS seres celestiais menores foram criados. Lemos sobre as inumeráveis hostes de anjos (Apocalipse 5:11), de serafins (Isaías 6:2) e querubins (Gênesis 3:24) e outras criaturas celestiais, ao redor do trono de Deus (Apocalipse 4). Em algum tempo, alguns destes seres celestiais cometeram pecado (2 Pedro 2:4). Uma vez mais, não sabemos a razão. Estes assuntos constituem as coisas encobertas, que pertencem a Deus. Um local de punição, terrível além de nossa compreensão, foi preparado para estes seres corrompidos (Mateus 25:41). Foram entregues "a abismos de trevas, reservando-os para juízo" (2 Pedro 2:4). Estes seres celestiais são mais poderosos que o homem, mas, como seres criados, são muito inferiores a Deus, o Criador.

"No princípio", Deus falou e o universo físico foi criado. Começou então a pôr vida na terra. Em primeiro lugar vieram as plantas, então os peixes, as aves e os animais da terra. O processo da criação não estava ainda completo, porque não havia ainda vida que pudesse entender ou compartilhar a companhia de Deus. Por isso, foi criado o homem. "Façamos o homem à nossa imagem..." (Gênesis 1:26). O homem não é como Deus, em aparência ou poder. O homem é como Deus porque pode raciocinar e tem uma alma em seu interior, que jamais deixará de existir.

Deus colocou Adão e Eva num jardim de beleza, muito melhor do que os que podemos encontrar hoje. Era uma terra nova, não poluída. Toda planta desejável estava lá. Não havia cardos nem abrolhos. Não havia dor nem tristeza. Não havia ansiedade nem temor. Adão e Eva tinham acesso à Árvore da Vida, de forma que jamais morreriam. E o melhor de tudo, tinham a companhia do próprio Deus (Gênesis 3:8).

Entretanto, Deus não desejava uma criatura que vivesse em sua companhia simplesmente porque não havia nada mais que pudesse fazer. Neste caso, o homem não seria mais do que um robô programado para adorar a Deus e incapaz de qualquer outra coisa. Então, Deus deu-lhe um mandamento. Adão e Eva estavam proibidos de comer do fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal.

Havia alimento em abundância, por isso a fome não os encorajou a comerem do fruto proibido. O jardim do Éden era tão grande que corriam quatro rios através dele, por isso, não havia nenhuma razão para a tentação estar constantemente diante seus olhos. Mas a humanidade é fraca. Quando a serpente tentou Eva, esta foi enganada e comeu do fruto proibido. Deu-a a Adão e ele também a comeu.

Agora conheciam a vergonha, a culpa e o medo. Deus deu a cada um dos culpados uma maldição: dor, tristeza, problemas, espinhos, a morte, a separação da árvore da vida e, pior de tudo, a separação da companhia de Deus.

Seu pecado não foi surpresa para Deus. Ele sabia, antes da criação, que o homem seria fraco, e havia se preparado para a queda do homem. Deus já havia planejado como o homem poderia ser salvo. Adão e Eva desistiram da oportunidade de felicidade completa nesta terra. Deus começou o longo processo de revelação de seu plano sobre como o homem poderia viver para sempre com ele, desde que aceitasse as suas condições.

Mesmo com esta primeira maldição, Deus deu o primeiro vislumbre de esperança de um dia quando alguém da descendência da mulher feriria a cabeça da serpente (Gênesis 3:15). A maldade triunfou neste dia com Adão e Eva, mas algum dia o homem triunfaria por aquele que Deus enviaria para completar o seu plano.

Deus jamais se esqueceu por um só momento de seu propósito. Muitos, muitos anos se passaram desde o dia em que Adão pecou. As pessoas que viveram não podem ser contadas. A Bíblia nos conta apenas de alguns da vasta multidão que viveu, porque são aqueles através dos quais ele revelou o seu plano.
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Fonte:http://estudosdabiblia.net/a1.htm

sábado, 5 de abril de 2014

Salvação Desenvolvida

05.04.2014
Do portal ULTIMATO ON LINE, 01.04.14

E Saulo aprovou a morte de Estêvão. Naquele mesmo dia a igreja de Jerusalém começou a sofrer uma grande perseguição. E todos os cristãos, menos os apóstolos, foram espalhados pelas regiões da Judéia e da Samaria. Alguns homens religiosos sepultaram Estêvão e choraram muito por causa da sua morte. Porém Saulo se esforçava para acabar com a igreja. Ele ia de casa em casa, arrastava homens e mulheres e os jogava na cadeia. – Atos 8.1-3
Enquanto isso, Saulo não parava de ameaçar de morte os seguidores do Senhor Jesus. Ele foi falar com o Grande Sacerdote e pediu cartas de apresentação para as sinagogas da cidade de Damasco. Com esses documentos Saulo poderia prender e levar para Jerusalém os seguidores do Caminho do Senhor que moravam ali, tanto os homens como as mulheres. Mas na estrada de Damasco, quando Saulo já estava perto daquela cidade, de repente, uma luz que vinha do céu brilhou em volta dele. Ele caiu no chão e ouviu uma voz que dizia:— Saulo, Saulo, por que você me persegue? — Quem é o senhor? — perguntou ele. A voz respondeu:— Eu sou Jesus, aquele que você persegue. Mas levante- se, entre na cidade, e ali dirão a você o que deve fazer. – Atos 9.1-6
Saulo era um judeu modelo, um fiel piedoso em quem ninguém poderia botar defeito. Também lemos no Novo Testamento a respeito de outras pessoas de grande piedade, cada um do seu jeito: o fariseus Nicodemos; Zacarias e Isabel, pais de João Batista; Simeão e a profetisa Ana. Saulo exerceu a sua piedade através da sua dedicação ao estudo e à obediência às Escrituras. Paulo levava a sério a sua dedicação às Escrituras. Conhecê-la sem praticá-la era simplesmente incompreensível para este fariseus dos fariseus. Praticava mesmo, até os mínimos detalhes. Tanto que, mais que 30 anos depois da sua conversão, ele pode olhar para trás e considerar a sua dedicação à piedade como uma vida “irrepreensível” (Fp 3.6).
O apóstolo Paulo era o maior missionário que o mundo jamais conheceu e o teólogo mais importante de toda a história do cristianismo. Nesta reflexão quero enfatizar um aspecto da sua vida que quase ninguém menciona ou percebe: o desenvolvimento da sua salvação. Para muitos evangélicos esta é uma ideia estranha. Pois geralmente se pensa que Paulo se converteu de vez, por meio de uma transformação radical. Ficou literalmente cego e depois voltou a enxergar. De perseguidor assíduo da igreja se transformou em um dos seus maiores defensores e propagadores. E tudo isto é verdade. Mesmo assim, é possível observar o desenvolvimento da sua salvação. Afinal, a expressão, “desenvolver” ou “completar” a salvação, vem dele próprio:
Continuem trabalhando com respeito e temor a Deus para completar a salvação de vocês. Pois Deus está sempre agindo em vocês para que obedeçam à vontade dele, tanto no pensamento como nas ações. (Fp 2.12-13, NTLH)
Como isso acontecia na vida de Paulo? Vamos ver isto em quatro passos ou quatro fases. Não que a vida cristão ou o “processo” da nossa salvação tem necessariamente quatro fases. Apenas que é possível identificar pelo menos quatro na vida de Paulo. Provavelmente havia mais. Pois há uma lacuna de cerca de 20 anos no nosso conhecimento da vida dele entre a sua conversão e quando começou a escrever as suas cartas. Vejas as fases que conseguimos identificar…
A FASE INICIAL DA SALVAÇÃO DE PERSEGUIDOR PARA PROPAGANDISTA

Paulo tinha cerca de 25-30 anos quando se converteu. Era entre o ano 31 a 35 d.C. Esta era a fase da sua transformação inicial. Não era uma conversão do mal para o bem, pois antes de conhecer Jesus na estrada para Damasco, Paulo já era um sujeito muito bom. Inclusive, pelos padrões do judaísmo antigo, ele não tinha falha, o que significa que ele não havia quebrado qualquer lei nas Escrituras. Em termos morais, e sei que isto é difícil acreditar, Paulo não era melhor depois da sua conversão que ele era antes. O nosso problema é que concebemos a conversão nestes termos de moralidade. E por isto, na hora do testemunho, privilegiamos mais as pessoas que tiveram uma vida mais cabeluda possível porque pensamos que isto ilustra melhor o poder de Deus. A conversão de Paulo não era assim. A transformação não era em termos de moral, mas em termos de direção e se a gente consegui reformular a ideia de conversão para uma ideia de mudança de direção, poderá entender melhor o que Deus fez para Paulo e o que Ele quer fazer para nós. Lógico, para algumas pessoas, muitas aliás, uma mudança de direção exige uma mudança radical de moralidade também. Mas este não é o ponto principal. O ponto principal é uma mudança de direção. Paulo, então Saulo, estava literalmente a caminho para Damasco para acabar com o movimento cristão. Jesus o derrubou e o colocou em um novo caminho (neste caso, o mesmo caminho geográfico) para reforçar e aumentar o movimento cristão. De perseguidor, se transformou em um dos maiores promotores da fé cristã.
E como Paulo se avaliava nesta fase? A princípio, Paulo ficou imobilizado. Mas uma vez que a ficha caiu, não havia nada que poderia detê-lo. Veja a descrição a seguir…
Ele ficou três dias sem poder ver e durante esses dias não comeu nem bebeu nada…. depois ele comeu alguma coisa e ficou forte como antes. Saulo ficou alguns dias com os seguidores de Jesus em Damasco. E começou imediatamente a anunciar Jesus nas sinagogas, dizendo:— Jesus é o Filho de Deus…. Mas as mensagens de Saulo se tornavam cada vez mais poderosas. E as provas que ele apresentava de que Jesus era o Messias eram tão fortes, que os judeus que moravam em Damasco não sabiam o que dizer. – Atos 9.9, 19-20, 22
Desta primeira fase, precisamos entender que a conversão, antes de mais nada, é uma mudança de direção, e é esta mudança de direção que possa mudar os nossos hábitos e transformar-nos em servos eficazes de Deus. Muitas pessoas pensam que precisam mudar de moral antes de se converter. Pensam que precisam largar algum vício ou que detesta ou que ama. Mas não é bem assim. Sim, precisamos nos arrepender, mas o arrependimento significa literalmente virar as costas e ir em direção contrária que andava antes. Depois disto, é preciso confiar em Jesus. É isto que significa ter fé. Ter fé é simplesmente, como criança, confiar em Jesus. Uma vez feita isto, as mudanças interiores podem e vão acontecer. Mas antes de mais nada é preciso decidir: “eu não vou mais andar na direção que estou andando agora…”
A FASE DA SALVAÇÃO AVALIADA DE MELHOR QUE TODOS PARA SER ESCOLHIDO

Não sabemos quanto tempo demorou, mas cerca de 15 a 18 anos depois da sua conversão, por volta do ano 48 d.C, encontramos Paulo não mais silenciado e pasmado pela sua conversão. Ele já havia passado para uma nova fase, a fase da conversão avaliada. Veja como Paulo entendia a sua conversão, especialmente o que ele era antes de conhecer Cristo, 15 a 18 anos depois.
Vocês ouviram falar de como eu costumava agir quando praticava a religião dos judeus. Sabem como eu perseguia sem dó nem piedade a Igreja de Deus e fazia tudo para destruí-la. Quando praticava essa religião, eu estava mais adiantado do que a maioria dos meus patrícios da minha idade e seguia com mais zelo do que eles as tradições dos meus antepassados. Porém Deus, na sua graça, me escolheu antes mesmo de eu nascer e me chamou para servi-lo. – Gálatas 1.13-15
Nesta segunda fase, Paulo avalia a sua herança e a sua formação anterior. Ele entendia que, quanto à religião, ele era muito bom, aliás, melhor que os outros. Ele era uma pessoa muito zelosa e continua sendo. É verdade que ele colocar um “porém” muito importante: porém Deus, na sua graça, me escolheu… Mas este porém não alterou a sua avaliação que tinha sido um seguidor piedoso de Deus, mesmo que mal direcionado. Mais tarde, cerca de 5 a 7 anos depois, isto mudou. E assim, Paulo passou para uma outra fase da sua salvação: a fase da sua salvação reconsiderada.
A FASE DA SALVAÇÃO RECONSIDERADA DE PERFEITO PARA O LIXO

Muitos discípulos de Cristo, talvez a maioria, só Deus sabe, passam a vida toda ou na primeira ou na segunda fase da sua salvação. E não digo isto a título de crítica. Apenas, muitos não imaginam que há algo mais. Mas há, e Paulo descobriu isto quando ele reconheceu que toda aquela bondade, piedade, fidelidade e herança na fé, diante da sua caminhada dia-a-dia com Jesus, a vida cheia do Espírito, não passava de lixo. Em algum momento entre a hora que escreveu a Carta aos Gálatas e as suas Cartas aos Coríntios 5 a 7 anos depois, e a Carta aos Filipenses uns 10-12 anos depois de ter escrito a Carta aos Gálatas, Paulo reconheceu o seu devido tamanho diante de Deus e reconheceu que tudo que ele realizava antes era nada diante daquilo que Deus havia feito na sua vida. Vamos ler os textos…
De fato, eu sou o menos importante dos apóstolos e até nem mereço ser chamado de apóstolo, pois persegui a Igreja de Deus. – 1 Coríntios 15.9 (cerca de 53-55 d.C)
No passado, todas essas coisas valiam muito para mim; mas agora, por causa de Cristo, considero que não têm nenhum valor. E não somente essas coisas, mas considero tudo uma completa perda, comparado com aquilo que tem muito mais valor, isto é, conhecer completamente Cristo Jesus, o meu Senhor. Eu joguei tudo fora como se fosse lixo, a fim de poder ganhar a Cristo e estar unido com ele. – Filipenses 3.7-9a (cerca de 60 d.C)
O meu grande desejo e a minha esperança são de nunca falhar no meu dever, para que, sempre e agora ainda mais, eu tenha muita coragem. E assim, em tudo o que eu disser e fizer, tanto na vida como na morte, eu poderei levar outros a reconhecerem a grandeza de Cristo. Pois para mim viver é Cristo, e morrer é lucro. – Filipenses 1.20-21
Percebem a diferença? Na primeira fase da sua salvação, Paulo estava pasmado. Na segunda, ele reconheceu que teve boa formação e que era um sujeito bom diante de Deus antes da sua conversão, mas que estava no caminho errado. Agora, nesta terceira fase da sua salvação, 20 a 23 anos depois da sua conversão, Paulo entendeu que aquela vida anterior a Cristo que antes considerava boa, mesmo que mal direcionada, comparado com o ganho de andar com Cristo todos aqueles anos, era perda. Diante de 20 a 23 anos de caminhada com Cristo, 17.000 quilômetros de viagens missionárias à pé, a cavalo e via marítima, e com mais 7.000 por fazer antes da sua morte, diante das vitórias e dos sofrimentos, aqueles aninhos como fariseu dos fariseus diminuíram tanto que viram literalmente lixo. Será que um dia, podemos entender as nossas vidas desta forma? Será que a nossa caminhada com Cristo poderá ser tão íntima e tão produtiva que poderemos considerar a nossa vida anterior, em comparação, como lixo? É um alvo e tanto. Só que, por incrível que pareça, isto ainda não era suficiente para Paulo. Eventualmente, uns 5 anos depois, a percepção da sua vida anterior como boa em si, mas lixo em comparação com a caminhada na fé, esta percepção mudou nova e sutilmente e assim Paulo passou para uma extraordinária próxima fase da sua salvação.
A FASE DA SALVAÇÃO ENTREGUE DE VIDA ANTES DE CONHECER CRISTO PARA VIDA DE BLASFEMO E INFIEL

Nesta fase, Paulo havia esquecido que antes de conhecer Cristo, vivia uma vida boa. Esqueceu ou reavaliou radicalmente. A vida anterior não era mais boa virada lixo. Ela simplesmente deixou de ser boa. Veja como Paulo falava da sua vida anterior a Cristo…
Agradeço a Cristo Jesus, o nosso Senhor, que me tem dado forças para cumprir a minha missão. Eu lhe agradeço porque ele achou que eu era merecedor e porque me escolheu para servi-lo. Ele fez isso apesar de eu ter dito blasfêmias contra ele no passado e de o ter perseguido e insultado. Mas Deus teve misericórdia de mim, pois eu não tinha fé e por isso não sabia o que estava fazendo…. O ensinamento verdadeiro e que deve ser crido e aceito de todo o coração é este: Cristo Jesus veio ao mundo para salvar os pecadores, dos quais eu sou o pior. Mas foi por esse mesmo motivo que Deus teve misericórdia de mim, para que Cristo Jesus pudesse mostrar toda a sua paciência comigo. E isso ficará como exemplo para todos os que, no futuro, vão crer nele e receber a vida eterna. – 1 Timóteo 1.12-13,16 (cerca de 65-66 d.C)
Percebem a diferença? Paulo não considerava mais a sua vida antes de conhecer Cristo como boa mais mal direcionada. Também não era mais boa mas virada lixo em comparação com a vida com Cristo. Muito mais que isto, ao invés de pensar na sua vida como fariseu como irrepreensível, agora Paulo fala com todas as letras: “eu não tinha fé…eu sou o maior dos pecadores”.
CONCLUSÃO

E nós? Como estaremos daqui para frente? Veja bem. Nenhuma das quatro avaliações da salvação de Paulo estava necessariamente equivocada. Não é isto. Dentro de cada etapa da sua caminhada, a avaliação estava correta. Entretanto, à medida que caminhava com Cristo, à medida que assumia a incumbência de testemunho, e à medida que pagava o preço do discipulado e sofria junto com Cristo, o passado, mesmo aquele passado bom, não só diminuía em tamanho e importância, não só virava lixo em comparação com a vida com Cristo, mas só poderia ser visto como uma vida sem fé. E em decorrência disto, Paulo somente poderia se considerar o pior dos pecadores.
Como seria a espiritualidade de cada um de nós se fóssemos pensar nas nossas vidas desta forma? E como seria a igreja diante da sociedade se tivéssemos tão espírito de humildade?
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Fonte:http://ultimato.com.br/sites/timcarriker/2014/04/01/salvacao-desenvolvida/

quinta-feira, 13 de março de 2014

O céu existe! Você ainda crê nessa verdade?

13.03.2014
Do portal GOSPEL PRIME
Por Silvio Costa

O céu existe e está preparado (reservado) para todos os salvos em Jesus ou na promessa do Cristo Redentor (Hb 11.13-16), o problema é que em nossos dias trabalhosos, nosso tempo escasso é consumido por compromissos e afazeres e o céu que a bíblia diz que está preparado para os santos do Senhor, parece mesmo estar esquecido e fechado dentro das páginas da Bíblia. A falta de prioridade pelas coisas do reino de Deus (Mt 6.33) afetam nossa visão espiritual e a ligação com o celestial de Cristo.
Nas Sagradas Escrituras, o céu é conhecido pelas seguintes designações: Reino (Mt 25.34; Tg 2.5; 2 Pe 1.11), Paraíso (Lc 23.43; Ap 2.7), Herança (1 Pe 1.4) e Cidade (Hb 11.10). No N.T. a doutrina da morada eterna dos santos é tão importante que aparece, de Mateus a Apocalipse, cerca de 280 vezes. Portanto, céu é uma das palavras mais significativas da escatologia bíblica.
Nesses dias de busca frenética por riquezas e pelo real de cada dia; o céu prometido por Jesus aos seus seguidores parece mesmo ser irreal. A leitura de Apocalipse 21 descrevendo a grandiosa visão da nova Jerusalém desfigura-se numa mente ocupada com as coisas terrenas – que pena! Mesmo assim o céu não deixou de existir! Melhor ainda: Cristo o preparou pra nós!
Uma forma de vislumbrarmos o céu onde Deus habita é entrevê-lo como uma cidade gloriosa e perfeita. O N.T. trouxe também revelações mais claras e detalhadas sobre a morada eterna de todos aqueles que servirão ao Senhor Jesus Cristo até o fim. As Escrituras mostram o céu como um lugar real representado como uma grande cidade que tem portões, muro, avenida principal, fonte de água, mantimento (árvore da vida), iluminação, moradia e habitantes. Por se tratar do lugar onde Deus está, tudo neste ambiente é harmonioso e perfeito. 

Uma cidade cujo construtor é Deus – Hb 11.10.
Uma cidade que é mãe dos filhos da promessa – Gl 4.26.
Uma cidade que está nos céus de onde Jesus virá – Fp 3.20.
Uma cidade permanente para os salvos que passaram por este mundo – Hb 13.14.

Os ensinos de Jesus sobre o céu.
O céu não é uma utopia, é um lugar – existe! Jesus descreveu em João 14.1-3, o céu como um LUGAR (lugar no grego é “topos” que significa uma cidade habitada, um lugar habitado).
O céu não é um estado de espírito, é a habitação preparada para os salvos. Jesus também disse que haveria de nos PREPARAR lugar (preparar no grego é “hetoimazo” que é tornar pronto, deixar tudo pronto; de forma metafórica esta passagem também significa que o Senhor Jesus foi adiante de nós ao calvário afim de nos salvar, preparando o nosso acesso ao céu).
O céu não é uma invenção religiosa, é a casa eterna dos santos. Jesus garantiu que voltaria para nos levar ao céu. Isso se dará em nossa experiência através da vinda do Senhor Jesus para sua Igreja; quando os mortos em Cristo serão ressuscitados e os vivos transformados pelo poder de Jesus e ambos encontrarão glorificados, o Salvador nos ares – 1 Ts 4.13-18.
No livro das revelações o céu foi descrito como um lugar de perfeição absoluta. Vejamos:
Comunhão perfeita: Deus habitará com os homens – Ap 21.3

Consolo perfeito: Nossas lágrimas serão enxugadas – Ap 21.4a
Alívio perfeito: não haverá mais morte, tristeza, choro e dor – Ap 21.4b.
Recomeço perfeito: as primeiras coisas já terão passado – Ap 21.4c.
Renovação perfeita: Cristo fará novas todas às coisas – Ap 21.5.
Glória perfeita: Por conta da glória de Deus – Ap 21.11, 18-21.
Riqueza perfeita: Como uma jóia, pedras preciosas, ouro puro – Ap 21.11b.
Segurança perfeita: Um grande muro – Ap 21.12a.
Resultados perfeitos: Dos quatro cantos da terra virão salvos – Ap 21.13.
Dimensões perfeitas: Comprimento, largura e altura são iguais – Ap 21.16.
Adoração perfeita: Não há templo; comunhão direta – Ap 21.22.
Iluminação perfeita: A luz é Deus e a candeia o Cordeiro – Ap 21.23.
Pureza perfeita: Não há impureza ou contaminação – Ap 21.27.


Por conseguinte, o céu é tanto um lugar (Jo 14.2,3), quanto um estado onde predominam a santidade (Hb 12.14; Ap 21.27), a felicidade (Sl 16.11, a glória (2 Tm 2.11), o repouso e a segurança (Hb 4.10,11). Jesus é o único caminho para o céu (Jo 14.6). Para entrar lá é preciso aceitar o sacrifício purificador de Cristo, receber seu perdão e justiça – Ap 22.14.
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Fonte:http://artigos.gospelprime.com.br/ceu-existe-voce-cre-verdade/

quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

O desejo de Deus de nos manter salvos

15.01.2014
Do blog ESTUDOS DA BÍBLIA

"Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito..."
 (João 3:16). Ele "deseja que todos os homens sejam salvos" (1 Timóteo 2:4). Ele retarda tanto a volta de Cristo por paciência, "não querendo que nenhum pereça, senão que todos cheguem ao arrependimento" (2 Pedro 3:9). Ele assegurou a Israel há muito tempo de que ele não tinha prazer na morte dos ímpios (Ezequiel 18:23,32).

Jesus ainda ensinou que poucos haveriam de encontrar o caminho estreito que conduz à vida e que muitos seguiriam o caminho largo que leva à perdição (Mateus 7:13-14). Apesar de Deus desejar a salvação de suas criaturas, muitos serão perdidos eternamente. A razão é que a salvação é dada sob condição. A vontade de Deus não é a única envolvida. Os seres humanos são criaturas de livre vontade, e muitos deles recusam a salvação que Deus oferece.

Todas as Escrituras citadas acima para indicar a atitude de Deus para com os perdidos mencionam a condição para a salvação:  ela é que "todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna" (João 3:16). Os salvos são aqueles que chegam ao conhecimento da verdade (1 Timóteo 2:4). Se queremos evitar a perdição, temos que chegar ao arrependimento (2 Pedro 3:9). Os maus têm que se converter de seus caminhos para poder viver (Ezequiel 18:23,32). Quando nos recusamos a satisfazer as condições da salvação, não podemos ser salvos.

Muitos entendem a natureza condicional da aceitação original de uma pessoa por Deus, mas pensam que, uma vez que a pessoa foi salva, ela não poderá mais, posteriormente, abandonar a fé e se perder. Mas as Escrituras são claras neste ponto:  "manter-se salvo" é uma questão condicional tanto quanto "conseguir ser salvo" de início.

Paulo escreveu em Efésios 2:8 sobre a salvação recebida pelos filhos de Deus:  "Porque pela graça sois salvos, mediante a fé". A salvação é pela graça. Esta é a parte de Deus, e ele a providenciou, em abundância, para a salvação do homem. Mas a salvação depende da fé do homem, ela é "mediante a fé". Se uma pessoa não tiver fé, ela não será salva, a despeito das providências de Deus.

Muitas pessoas entendem este ponto. Mas temos que entender também que o cuidado de Deus na proteção de seus filhos repousa na mesma base. Pedro escreveu a respeito da proteção de seu povo por  Deus em termos bem paralelos à afirmação de Paulo sobre a salvação: "Sois guardados pelo poder de Deus, mediante a fé, para salvação preparada para revelar-se no último tempo" (1 Pedro 1:5).

Alguns perguntam se o poder de Deus falhará. Mas esta guarda depende da fé do homem, como do poder de Deus. Ela é "pelo poder de Deus" mas é também "mediante a fé". O poder de Deus não falhará, mas a fé do homem pode faltar. Hebreus 3:12 é  apenas uma das muitas passagens que avisam o homem da possibilidade de uma pessoa perder sua fé. Ainda aqui, a guarda é "mediante a fé", e sem a fé, não há guarda.

A pessoa que pode entender que a afirma-ção de Paulo "...pela graça sois salvos, mediante a fé" condiciona a salvação à fé do homem assim como à graça de Deus, não teria dificuldade em entender que a afirmação de Pedro "sois guardados pelo poder de Deus, mediante a fé" faz a guarda depender da fé do homem, tão bem como do poder de Deus.

Dois erros precisam ser evitados. Uma pessoa que ama o Senhor e está se esforçando para agradá-lo, não precisa ficar temerosa pela sua salvação. Discípulos de Cristo devem ser capazes de viver com o mesmo espírito triunfante que possuía o apóstolo Paulo, o espírito que se regozija, que se gloria, confiante, que ele manifesta em Romanos (especialmente 5:1-11 e 8:31-39). Se um cristão fiel está sem este espírito, de algum modo ele deixou de entender a redenção que está em Cristo. Ele deveria ser capaz de se regozijar e confiar no amor de Deus. O livro de Romanos o ajudará a conseguir isso. Que bênção esse livro será para sua vida se o cristão desejar viver com o livro de Romanos até que ele compreenda sua mensagem!

Mas não podemos ser presunçosos sobre a graça de Deus. E quando nos tornamos descuidados sobre como viver uma vida cristã, quando começamos a perder aquele desejo intenso de agradar ao Senhor, quando negligenciamos a oração e as Escrituras, então não é de Romanos que necessitamos, mas de Hebreus. Precisamos deixar que as duras advertências deste livro nos sacudam e nos livrem do espírito presunçoso e nos enviem correndo para o trono da graça.

Este livro nos alerta sobre o perigo real, o perigo que precisa ser levado muito a sério: "Tende cuidado, irmãos, jamais aconteça haver em qualquer de vós perverso coração de incredulidade que vos afaste do Deus vivo" (Hebreus 3:12). Assim também Paulo:  "Aquele, pois, que pensa estar em pé veja que não caia" (1 Coríntios 10:12).

E ainda, enquanto tememos ser presunçosos, tenhamos confiança no amor de  Deus, confiando em que ". . . Deus é por nós . . ." (Romanos 8:31). Ele não está contra nós, só olhando e esperando para tirar-nos desta vida no momento que estivermos menos preparados.

Deus não nos tem somente avisado da possibilidade de apostasia. Ele nos ama e não quer que o esqueçamos e nos percamos. Por esta razão, ele providenciou todos os meios necessários para nos unir cada vez mais a ele, garantindo nossa segurança. Este livreto é sobre as providências de Deus para nos manter salvos.
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Fonte:http://www.estudosdabiblia.net/a2_1.htm