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quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

A QUINTA COLUNA

20.02.2014
Do portal ENCONTRE A PAZ

Sonda-me, ó Deus, e conhece o meu coração; prova-me, e conhece os meus pensamentos. E vê se há em mim algum caminho mau, e guia-me pelo caminho eterno
(Salmo 139:23-24).

Conta-se que certo dia um oficial perguntou ao seu general qual era o plano de ataque para conquistar uma cidade. 

- Tenho quatro colunas para atacar a cidade: pelo norte, pelo sul, leste e oeste. Mas conto com minha quinta coluna para me apoderar dela ? respondeu o general. 

- E qual é a quinta coluna?

- A que está no interior da cidade!

Assim acontece com os crentes. O inimigo mais temível é a quinta coluna que está dentro de nosso coração. O Senhor Jesus declarou: "Do coração procedem os maus pensamentos, mortes, adultérios, prostituição, furtos, falsos testemunhos e blasfêmias. São estas coisas que contaminam o homem" (Mateus 15:19-20).

Como obter a vitória sobre o mal interior? Primeiramente tenho de desistir de me "melhorar", porque isso é impossível. Tenho de aceitar o que a Bíblia declara sobre a natureza humana: 

ela é má e incorrigível (Jeremias 17:9). Essa é uma lição difícil de aprender, mas indispensável, porque nos traz aos pés do Senhor. NEle está a solução, não em mim nem em meus esforços. Ao crer em Cristo me associo a Ele em Sua morte, para também estar com Ele em Sua ressurreição. 

Quando a quinta coluna for o próprio Cristo, quando pudermos declarar com toda a ousadia como o apóstolo Paulo: "Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo na carne, vivo-a na fé do Filho de Deus, o qual me amou, e se entregou a si mesmo por mim" (Gálatas 2:20), então o inimigo não nos vencerá jamais!
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Fonte:http://www.apaz.com.br/todo_dia/2014/janeiro28.html

domingo, 2 de fevereiro de 2014

"Onde estava Jesus durante os três dias entre Sua morte e ressurreição?"

02.02.2014
Do portal GOT QUESTIONS


Resposta:1 Pedro 3:18-19 afirma: “Porque também Cristo padeceu uma vez pelos pecados, o justo pelos injustos, para levar-nos a Deus; mortificado, na verdade, na carne, mas vivificado pelo Espírito; No qual também foi, e pregou aos espíritos em prisão.”

A expressão “pelo Espírito”, no verso 18, tem exatamente a mesma construção da expressão “na carne”. Então, parece aqui melhor relacionar a palavra “espírito” à mesma esfera da palavra “carne”. A carne e o espírito são a carne e o espírito de Cristo. A expressão “vivificado pelo Espírito” demonstra isto: que o ato de levar sobre Si o pecado e a morte causou a separação de Seu espírito humano, do Pai (Mateus 27:46). O contraste é entre carne e espírito, como em Mateus 27:41 e Romanos 1:3-4, e não entre a carne de Cristo e o Espírito Santo. Quando a expiação de Cristo pelo pecado se completou, Seu espírito retomou a aliança que havia sido quebrada.

1 Pedro 3:18-22 descreve um elo necessário entre o sofrimento de Cristo (verso 18) e Sua glorificação (verso 22). Somente Pedro dá informação específica sobre o que aconteceu entre estes dois eventos. A palavra “pregou” no verso 19 não é a palavra costumeiramente usada no Novo Testamento para descrever a pregação do evangelho. Literalmente significa anunciar uma mensagem. Jesus sofreu e morreu na Cruz, Seu corpo executado, e Seu espírito morreu quando Ele foi feito pecado. Mas Seu espírito foi vivificado e Ele o entregou ao Pai. De acordo com Pedro, em algum momento entre a Sua morte e ressurreição, Jesus fez uma proclamação especial aos “espíritos em prisão”.

Para começar, Pedro se referiu às pessoas como “almas” e não “espíritos” (3:20). No Novo Testamento, a palavra “espíritos” é usada para descrever anjos ou demônios, não seres humanos; e o verso 22 parece confirmar este significado. Além disso, nenhum lugar na Bíblia nos diz que Jesus visitou o inferno. Atos 2:31 diz que Ele foi ao “Hades” (Edição Almeida, Revista e Atualizada), mas “Hades” não é inferno. A palavra “Hades” se refere à esfera dos mortos, um lugar temporário onde eles aguardam a ressurreição. Em Apocalipse 20:11-15, na versão de língua inglesa NASB (New American Standard Bible) ou na New International Version (em português, Nova Versão Internacional) temos a clara distinção entre os dois lugares. Inferno é o lugar permanente e definitivo do julgamento para os perdidos. Hades é um lugar temporário.

Nosso Senhor rendeu Seu Espírito ao Pai, morreu e em algum momento entre morte e ressurreição visitou a esfera dos mortos onde Ele proclamou uma mensagem aos seres espirituais (provavelmente anjos caídos; veja Judas 1:6) que de alguma forma tinham relação com o período anterior ao dilúvio no tempo de Noé. O verso 20 esclarece esta questão. Pedro não nos diz o que Ele proclamou a estes espíritos encarcerados, mas não poderia ser uma mensagem de redenção, uma vez que anjos não podem ser salvos (Hebreus 2:16). Provavelmente foi uma declaração de vitória sobre satanás e suas potestades (1 Pedro 3:22; Colossenses 2:15). Efésios 4:8-10 parece também indicar que Cristo foi ao “paraíso” (Lucas 16:20; 23:43) e levou ao céu todos aqueles que tinham Nele crido antes de Sua morte. A passagem não dá grandes detalhes sobre o que ocorreu, mas a maioria dos estudiosos da Bíblia concorda que é isto que significa “levou cativo o cativeiro”.

Tudo isto para dizer que a Bíblia não é totalmente clara sobre o que exatamente Cristo fez durante os três dias entre Sua morte e ressurreição. Entretanto, ao que parece, Ele estava pregando a vitória sobre os anjos caídos e/ou descrentes. O que podemos saber ao certo é que Jesus não estava dando às pessoas uma segunda chance para salvação. A Bíblia nos diz que vamos enfrentar julgamento depois da morte (Hebreus 9:27), não uma segunda chance. Não há nenhuma resposta definitivamente clara para o que Jesus estava fazendo durante o período entre Sua morte e ressurreição. Talvez seja este um dos mistérios que vamos entender uma vez que cheguemos à glória.

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segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

O que acontecerá quando eu morrer?

13.01.2014
Do blog ESTUDOS DA BÍBLIA
Por  Lee Forsythe

O mistério que há em torno da morte ajuda a fazer da “morte” uma das nossas palavras mais temidas. O temor é natural quando se trata do desconhecido, mas somos informados acerca da morte. O mundo diz que a morte não pode ser vencida; viva o presente. Deus diz que a morte pode ser uma amiga se estivermos preparados. Podemos encarar a morte com previsão, e não com medo. Aliviemo-nos recorrendo às Escrituras.

A morte significa separação. A morte ocorre quando o corpo se separa do espírito (Tiago 2:26). Isso aconteceu a Jesus. Seu corpo foi colocado numa sepultura, mas seu espírito foi para o Hades (Atos 2:31). Jesus chamou esse lugar para os espíritos de Paraíso (Lucas 23:43).

A ressurreição de Jesus mudou a morte para sempre. O diabo tinha o poder da morte sobre o homem, mantendo este escravo (Hebreus 2:14-15). Jesus libertou o homem das cadeias do medo. Como? Ele libertou o homem dizendo-lhe exatamente o que acontece e apresentando uma maneira de vitória. Não há manifestação maior dessa esperança do que em Apocalipse 1. O apóstolo João escreve a um grupo que estava desanimado e oprimido. Ele transmite as palavras de Cristo: “Eu sou . . . aquele que vive; estive morto, mas eis que estou vivo pelos séculos dos séculos e tenho as chaves da morte e do inferno” (Apocalipse 1:17-18). Jesus tem esse grande poder de dar consolo e ânimo a seus seguidores. Se vivermos escravos da morte, perderemos a grande alegria de servir a Cristo.

O que nós, como cristãos, podemos ter como certo quando morrermos? Deixaremos para trás a doença e o sofrimento. A maioria das pessoas sofre, às vezes durante muito tempo, 

antes de morrer. Imagine-se num sofrimento indescritível num momento e no próximo estar na presença de Deus! Veja o caso de Estêvão (Atos 7:51-60). Ele está pregando, e as pessoas não querem ouvir. Elas começam a apedrejá-lo violentamente. Ele se revolve de dor à medida que recebe pedra em cima de pedra. Quando a morte chegar, será um amigo ou um inimigo?

Seu espírito foi levado a Deus, que enxugou as suas lágrimas (Apocalipse 7:17; veja Lucas 16:22). Que bênção!

Podemos estar certos de que estaremos conscientes. Continuando com Estêvão, o trecho afirma que “adormeceu” (Atos 7:60). Isso não é o “sono da alma” ensinado por alguns. É um eufemismo para “morte”. Jesus disse em João 11:11: “Nosso amigo Lázaro adormeceu, mas vou para despertá-lo”. Quando os discípulos entenderam mal, Jesus disse: “Lázaro morreu”(João 11:14). Ele entendia a morte como algo que traz sossego e descanso em vez de ser um inimigo terrível. Em Lucas 16:19-31, Jesus disse que o rico perverso e Lázaro, o justo, estavam os dois conscientes, um no paraíso, outro no tormento.

A morte significará sermos reintegrados com os nossos queridos que estão com o Senhor. 

Davi disse acerca de sua criança que partiu: “Eu irei a ela, porém ela não voltará para mim” (2 Samuel 12:23). Não apenas veremos os nossos conhecidos, mas os que foram redimidos em todas as eras (Hebreus 12:22-23). Não será maravilhoso ver e ouvir Abraão, Moisés e Daniel ‒“espíritos dos justos aperfeiçoados”?

Mas o mais maravilhoso na morte é que ela nos conduzirá à presença de nosso Pai, de Jesus, e do Espírito Santo. Em Apocalipse 7, as multidões que louvam a Deus são aqueles que saíram da grande tribulação (Apocalipse 7:9-10, 14-17). Esta bênção está reservada só para os mártires? Não. Paulo disse que “para mim, o viver é Cristo, e o morrer é lucro” (Filipenses 1:21). Não temos a mesma promessa ‒ que, após a morte, estaremos com Cristo?

Todos os cristãos precisam ver a morte como um começo e não como um fim. 

Sim, “enquanto no corpo, estamos ausentes do Senhor” (2 Coríntios 5:6) A morte acabará com essa ausência! Sei que queremos ficar aqui para a nossa família e para influenciar outras pessoas, mas não podemos ficar para sempre. Por que não viver e morrer com expectativa?

Não devemos encarar a morte da mesma forma que o mundo a encara. Para o cristão, a morte nos traz alívio do sofrimento, para um estado consciente de bênção, para uma reunião com os amados e para a presença de Deus. Como disse Paulo, isso é incomparavelmente melhor. Quando ele foi retirado da prisão, ele viu mais do que um executor (2 Timóteo 4:7-8). Ele viu um momento de dor, depois de glória! Foi glória para ele e deve ser para nós.
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sábado, 28 de dezembro de 2013

Ebook: Reencarnação e Cristianismo: água e óleo

28.12.2013
Do portal NAPEC - APOLOGÉTICA CRISTÃ
 Apresentamos mais um trabalho em nossa área de de Ebooks.
O material publicado nesta área do site é inteiramente gratuito e de livre divulgação, bastando respeitar a fonte e o autor.
Visando facilitar a vida de nossos leitores, os Ebooks estão em formato pdf, para que possam ser salvos no computar ou mesmo para impressão.
A obra em questão aborda o choque entre a teoria da reencarnação com a doutrina cristã. Em Reencarnação e Cristianismo: água e óleo, o leitor irá encontrar respostas para este conflito.
Acesse, leia e divulgue. Para efetuar o download, clique na capa do livro ou aqui.

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quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

O que acontecerá quando eu morrer?

18.12.2013
Do blog ESTUDOS DA BÍBLIA
Por Lee Forsythe

O mistério que há em torno da morte ajuda a fazer da “morte” uma das nossas palavras mais temidas. O temor é natural quando se trata do desconhecido, mas somos informados acerca da morte. O mundo diz que a morte não pode ser vencida; viva o presente. Deus diz que a morte pode ser uma amiga se estivermos preparados. Podemos encarar a morte com previsão, e não com medo. Aliviemo-nos recorrendo às Escrituras.

A morte significa separação. A morte ocorre quando o corpo se separa do espírito (Tiago 2:26). Isso aconteceu a Jesus. Seu corpo foi colocado numa sepultura, mas seu espírito foi para o Hades (Atos 2:31). Jesus chamou esse lugar para os espíritos de Paraíso (Lucas 23:43).

A ressurreição de Jesus mudou a morte para sempre. O diabo tinha o poder da morte sobre o homem, mantendo este escravo (Hebreus 2:14-15). Jesus libertou o homem das cadeias do medo. Como? Ele libertou o homem dizendo-lhe exatamente o que acontece e apresentando uma maneira de vitória. Não há manifestação maior dessa esperança do que em Apocalipse 1. O apóstolo João escreve a um grupo que estava desanimado e oprimido. Ele transmite as palavras de Cristo: “Eu sou . . . aquele que vive; estive morto, mas eis que estou vivo pelos séculos dos séculos e tenho as chaves da morte e do inferno” (Apocalipse 1:17-18). Jesus tem esse grande poder de dar consolo e ânimo a seus seguidores. Se vivermos escravos da morte, perderemos a grande alegria de servir a Cristo.

O que nós, como cristãos, podemos ter como certo quando morrermos? Deixaremos para trás a doença e o sofrimento. A maioria das pessoas sofre, às vezes durante muito tempo, antes de morrer. Imagine-se num sofrimento indescritível num momento e no próximo estar na presença de Deus! Veja o caso de Estêvão (Atos 7:51-60). Ele está pregando, e as pessoas não querem ouvir. Elas começam a apedrejá-lo violentamente. Ele se revolve de dor à medida que recebe pedra em cima de pedra. Quando a morte chegar, será um amigo ou um inimigo? Seu espírito foi levado a Deus, que enxugou as suas lágrimas (Apocalipse 7:17; veja Lucas 16:22). Que bênção!

Podemos estar certos de que estaremos conscientes. Continuando com Estêvão, o trecho afirma que “adormeceu” (Atos 7:60). Isso não é o “sono da alma” ensinado por alguns. É um eufemismo para “morte”. Jesus disse em João 11:11: “Nosso amigo Lázaro adormeceu, mas vou para despertá-lo”. Quando os discípulos entenderam mal, Jesus disse: “Lázaro morreu”(João 11:14). Ele entendia a morte como algo que traz sossego e descanso em vez de ser um inimigo terrível. Em Lucas 16:19-31, Jesus disse que o rico perverso e Lázaro, o justo, estavam os dois conscientes, um no paraíso, outro no tormento.

A morte significará sermos reintegrados com os nossos queridos que estão com o Senhor. Davi disse acerca de sua criança que partiu: “Eu irei a ela, porém ela não voltará para mim” (2 Samuel 12:23). Não apenas veremos os nossos conhecidos, mas os que foram redimidos em todas as eras (Hebreus 12:22-23). Não será maravilhoso ver e ouvir Abraão, Moisés e Daniel ‒“espíritos dos justos aperfeiçoados”?

Mas o mais maravilhoso na morte é que ela nos conduzirá à presença de nosso Pai, de Jesus, e do Espírito Santo. Em Apocalipse 7, as multidões que louvam a Deus são aqueles que saíram da grande tribulação (Apocalipse 7:9-10, 14-17). Esta bênção está reservada só para os mártires? Não. Paulo disse que “para mim, o viver é Cristo, e o morrer é lucro” (Filipenses 1:21). Não temos a mesma promessa ‒ que, após a morte, estaremos com Cristo?

Todos os cristãos precisam ver a morte como um começo e não como um fim. Sim, “enquanto no corpo, estamos ausentes do Senhor” (2 Coríntios 5:6) A morte acabará com essa ausência! Sei que queremos ficar aqui para a nossa família e para influenciar outras pessoas, mas não podemos ficar para sempre. Por que não viver e morrer com expectativa?

Não devemos encarar a morte da mesma forma que o mundo a encara. Para o cristão, a morte nos traz alívio do sofrimento, para um estado consciente de bênção, para uma reunião com os amados e para a presença de Deus. Como disse Paulo, isso é incomparavelmente melhor. Quando ele foi retirado da prisão, ele viu mais do que um executor (2 Timóteo 4:7-8). Ele viu um momento de dor, depois de glória! Foi glória para ele e deve ser para nós.
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sábado, 30 de novembro de 2013

Como Crer em Jesus Cristo

30.11.2013
Por Pr.Dinelcir de Souza Lima

Baseado em João 12

Jesus havia ressuscitado Lázaro havia pouco tempo. O fato estava bem vivo na mente dos habitantes da aldeia de Betânia e Jesus, seis dias antes da sua morte, foi novamente àquela aldeia e pessoas daquele lugar lhe fizeram uma ceia, refeição que era servida ao cair da tarde.

Maria, Marta e Lázaro estavam presentes. Era um momento festivo em que foram reunidos o benfeitor e os agraciados por ele. Isto fez com que muita gente se reunisse ali para ver Jesus, o que ressuscitara, e Lázaro, o que foi ressuscitado. Em seu Evangelho, o apóstolo João registra que muitos dos judeus criam nele por causa da ressurreição de Lázaro.

Dali Jesus partiu para Jerusalém, pois se aproximava a hora do seu sacrifício. A notícia de sua ida a Jerusalém se espalhou e chegou até lá (eram apenas seis quilômetros de distância). Muitas pessoas, então, se prepararam para recebê-lo festivamente: pegaram ramos de palmeiras e foram ao encontro dele, juntando-se à multidão que já o seguia, que tinha presenciado o milagre da ressurreição, e testificava que Jesus ressuscitara Lázaro dos mortos (v. 17). Todos voltaram e entraram em Jerusalém aclamando-o como “o rei de Israel que vem em nome do Senhor” (v. 13) e mais pessoas, ouvindo do milagre da ressurreição, juntou-se à multidão.

Algumas pessoas de origem grega que tinham ido a Jerusalém por ocasião da festa da Páscoa, quiseram ver a Jesus e procuraram alguns discípulos dele. Os discípulos foram até Jesus levando o recado dos gregos, mas Jesus, ao invés de mandar que fossem até ele, começou a proferir ensinamentos a respeito da sua morte, da conquista da vida eterna e, após se ouvir a própria voz de Deus anunciando a glorificação de Cristo, do juízo deste mundo.

Em meio à narrativa deste episódio e dos ensinamentos de Jesus, João registra algo muito interessante: O apóstolo escreveu que “ainda que tinha feito tantos sinais diante deles, não criam nele.” As pessoas viam Jesus, estavam com Jesus, sabiam do seu poder, experimentaram o poder dele, mas não criam nele. Então, saber que existe, saber do poder, testificar do poder e experimentar o poder não significa crer em Jesus porque crer nEle exige determinados sentimentos e atitudes que podem ser compreendidos à luz das palavras do próprio Senhor Jesus.

I. JESUS É PARA SER CRIDO COMO AQUELE QUE MORREU PARA GERAR VIDA – v. 20-24

Jesus veio ao mundo para morrer. Não para morrer de velhice, ou de causas consideradas naturais, ou por acidente, porém morrer por sua própria vontade que colocou em submissão à vontade do Pai. Morrer em sacrifício vicário, substitutivo, morrer por causa dos nossos pecados. Não por causa dos pecados dele próprio porque nunca pecou, mas por causa de nós homens e mulheres pecadores. Ele utilizou uma figura da natureza para simbolizar o motivo pelo qual morreria (v. 24): para que pela sua morte muitas vidas pudessem surgir.

Saber somente que Jesus veio ao mundo, que viveu aqui, que fez muitos milagres, que morreu na cruz, que ressuscitou e voltou aos céus, que continua sendo o Todo-Poderoso, desfrutar do poder dEle, não significa crer em Jesus. O que deseja crer em Jesus tem que entregar a vida a Ele, como aquele que morreu para que pudéssemos viver eternamente. Tem que entregar a vida a Ele reconhecendo, tendo fé, que somente pela morte dEle uma pessoa pode nascer de novo (João 3:3) e viver eternamente.

II. SÓ PODE CRER EM JESUS QUEM ESTÁ DISPOSTO A TROCAR A VIDA NESTE MUNDO PELA VIDA ETERNA – v. 25

Após comparar-se com o grão de trigo que morreria para que pudesse gerar vidas, Jesus alertou para o fato de que uma pessoa que ama a sua vida, fatalmente há de perdê-la, e uma pessoa que aborrece, despreza a sua vida, há de guardá-la para a vida eterna.
Com estas palavras Jesus está ensinando:

1. Que a vida que ele concede é eterna e não passageira. Ele não entregou a sua própria vida que era eterna para produzir vida passageira. Isto não teria lógica. Vida eterna tem que gerar vida eterna.

2. Que o amor à vida terrena faz com que a vida eterna seja perdida. Amor produz apego, produz dedicação. Ora, a vida que desfrutamos sem Cristo é passageira porque fomos gerados por seres mortais, sem vida eterna. É vida terrena. Se nos apegarmos ao que é passageiro, deixaremos o que é eterno passar e perderemos fatalmente. Jesus Cristo quer dar a vida eterna, morreu para isto, mas se uma pessoa quiser desfrutar do poder de Jesus somente para este mundo, o que Ele oferece de mais valor será perdido.

3. Que o desapego à vida terrena faz com que a vida eterna seja resguardada. Nós nascemos para viver eternamente. A eternidade vale muito mais que a temporalidade. Então precisamos viver neste mundo, precisamos cuidar da nossa vida terrena, podemos desfrutar do que Deus nos concedeu neste mundo, mas não podemos nos apegar tanto à vida terrena a ponto de deixarmos passar a vida eterna. Não podemos deixar Jesus passar em nossa vida sem nos entregarmos a Ele para que nos conceda a vida eterna. Não podemos permitir que valores terrenos, humanos, passageiros, nos impeçam de entregar a vida a Jesus Cristo como Salvador de nossas vidas eternas.

Para nos desapegarmos da vida terrena, Jesus mostrou que é necessário trocar as trevas pela luz (v. 35 36, 46). Jesus é a luz que veio ao mundo e faz com que todo aquele que crê nele não permaneça nas trevas. Isto significa que não tem Jesus está em trevas. Mas, Jesus é a luz que tem um tempo determinado para ficar à disposição de quem quer trocar as trevas pela luz. Ele disse que “a luz ainda está convosco por um pouco de tempo”, significando que é necessário que a troca seja urgente.

Além desta troca, das trevas pela luz, o texto nos mostra, através de um exemplo de comportamento, que precisamos, também, trocar a glória dos homens pela glória de Deus (v. 42,43). Um grupo de pessoas creu em Jesus, mas não confessaram que creram “porque amavam mais a glória dos homens do que a glória de Deus.” Quem crê em Jesus Cristo para a vida eterna precisa confessá-lo diante dos homens (Mateus 10.32). Aquelas pessoas não creram de fato em Jesus porque deixaram de trocar a glória dos homens pela glória de Deus, e a glória de Deus está em Jesus Cristo (v. 28).

III. JESUS É PARA SER CRIDO ATRAVÉS DA PREGAÇÃO DO EVANGELHO – v. 47,48
Há uma crença de que quando se vê um milagre, crê-se mais em Jesus. Não é verdade. Todas aquelas pessoas viram a ressurreição de Lázaro e muitos outros milagres de Jesus, ou ouviram de quem viu os milagres e não creram. Pelo contrário, ficaram tão incrédulas que logo depois estavam gritando para Pilatos crucificar a Jesus.

Quem deseja crer realmente em Jesus precisa trocar a visão humana pela pregação de Jesus, pelas palavras dele. A visão humana é distorcida pelos interesses humanos, é impedida pela cegueira espiritual, enquanto que as palavras de Jesus produzem a vida eterna (João 5:24).

Além disso, o julgamento do mundo terá as palavras de Jesus como elemento de justiça. Foi ele quem disse: “quem me rejeitar a mim, e não receber as minhas palavras, já tem quem o julgue; a palavra que tenho pregado, essa o há de julgar no último dia.”(v. 48) E foi o próprio Senhor Jesus quem explicou o motivo de a sua pregação ser o padrão de justiça para o julgamento final: porque o que ele pregou, o que ele falou, foi mandado pelo Pai, pelo próprio Deus. Ou seja, as palavras de Cristo são as palavras de Deus. E como pode uma pessoa receber a vida eterna, para viver junto com Deus para sempre, rejeitando a sua palavra?
Concluindo, só crê de fato em Jesus aquele que o busca para ter a vida eterna, que crê na sua morte como sendo o único meio de gerar a vida eterna; aquele que o busca com o firme propósito de trocar a vida terrena, passageira, pela vida eterna; quem crê nele não por experimentar milagres, ou por ver milagres, mas por dar ouvidos às suas palavras. E a sua palavra se resume em salvação do mundo para a eternidade (v. 47)
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quinta-feira, 14 de novembro de 2013

A Ressurreição, a Ascensão e a Coroação

14.11.2013
Do blog ESTUDOS DA BÍBLIA
Por  Brian Sullivan

Várias coisas passaram pela cabeça das mulheres que foram visitar o sepulcro logo no primeiro dia da semana (Marcos 16:1-2).  Elas estavam levando ungüentos para concluir o que tinham iniciado apressadamente no dia anterior ao sábado (Marcos 16:1; João 19:38-40).  Pesava-lhes na mente a preocupação de como poderiam conseguir acesso ao sepulcro (Marcos 16:3).  Logo, nenhuma destas preocupações importaria mais.

Em vez de um túmulo lacrado, encontraram uma pedra tirada.  Em vez de um lugar vazio, viram um anjo de branco.  Em vez de tristeza, encontraram alegria.  Em vez de uma mensagem de condenação, foram saudadas com uma mensagem de esperança.  Cristo ressuscitou!

A morte não tinha conseguido vencê-lo (Atos 2:30-31).  Ele tinha sacrificado a vida e a recuperou (João 10:17-18).  Em sua ressurreição, a "corrupção" se transformou em "incorrupção"; a "desonra" foi substituída pela "glória"; e a "fraqueza" foi conquistada pelo "poder" (1 Coríntios 15:42-43).  Não surpreende que as mulheres tenham corrido para anunciar aos outros com "medo e grande alegria" (Mateus 28:8).

O próprio Jesus tinha predito esse grande acontecimento.  Ele tinha dito:  "Destruí este santuário, e em três dias o reconstruirei" (João 2:18-22).  Sua promessa de "edificar a sua igreja" abrangia a declaração de que "as portas do inferno não prevalecerão contra ela" (Mateus 16:18).  Em Atos 2:31-32, Pedro mostra como o sepulcro não conseguiu segurar o seu corpo, nem o Hades, o seu espírito.  Sua morte, seu sepultamento e a sua ressurreição precederam à "edificação" de sua "igreja" (Atos 2:47).  Essas são apenas algumas de muitas passagens semelhantes.  Mas, ainda assim, quando aconteceu, foi surpreendente e assustador.

Um rol impressionante de testemunhas e de fatos confirmam a ressurreição de Cristo.  Incluídos nessa lista encontramos os anjos (Mateus 28:5-6), Maria Madalena (Marcos 16:9-11), os homens do caminho de Emaús (Lucas 24:15-24), os discípulos (João 20:24-28), mais de quinhentas testemunhas (1 Coríntios 15), as passagens do Antigo Testamento (Salmo 16:10), a guarda subornada (Mateus 28:11-15), o sepulcro vazio (Lucas 24:1-3), o começo da pregação do evangelho (Atos 2:32-36) e a própria existência da igreja (Mateus 16:18; Atos 2:47).

A ressurreição confirma a identidade de Jesus como Filho de Deus (Romanos 1:4).  Demonstra o seu poder sobre a morte e sobre o pecado (Hebreus 2:14-16).  Abre-nos uma porta de esperança e de promessa (1 Coríntios 15:20; 1 Pedro 1:3).  Mas a ressurreição é apenas o começo de seu retorno para o alto e das boas coisas que se seguiriam (Hebreus 12:2).

Após um período de 40 dias de instruções (Atos 1:3), chega a hora de Cristo "subir" aos céus (João 20:17).  Os discípulos observam-no ser "levado" e uma "nuvem" o recebe levando-o até que não podem mais vê-lo (Atos 1:9).  Não precisa muita imaginação para ligar essa subida com a investida de poder profetizada em Daniel 7:13,14.

Pedro, em sua mensagem, sustenta que o "Espírito Santo derramou isto que vedes e ouvis" era o resultado de Cristo estar à direita de Deus (Atos 2:32-33; João 7:39; 15:26).  Além de servir de explicação do que acontecia naquele dia, isso nos comprova que Cristo estava de fato no lugar do poder e da majestade (o verdadeiro significado da expressão "direita de Deus").

Zacarias profetizou que Cristo seria "sacerdote e rei" no mesmo trono (Zacarias 6:12-13).  Uma vez que Cristo é agora o nosso Sumo Sacerdote (Hebreus 8:1), é agora o nosso Rei.  Como nosso Sumo Sacerdote, ele entrou no próprio céu (Hebreus 9:23) para assegurar-nos a "eterna redenção" por seu sangue (Hebreus 9:11-12).  Tendo "feito a purificação dos pecados", assentou-se à direita de Deus (Hebreus 1:3).

Todos os tipos, sombras e figuras da expiação se concretizaram e se completaram naquele dia em que Cristo entrou na presença de Deus enquanto uma hoste celeste cantava de júbilo (Apocalipse 5:7-14).  Na verdade, "agora, veio a salvação, o poder, o reino do nosso Deus e a autoridade do seu Cristo . . ." (Apocalipse 12:5-11).

Regozijemo-nos pelo fato de que Jesus não está morto num sepulcro, mas bem vivo à direita de seu Pai.  Como nosso Sumo Sacerdote, ele intercede a nosso favor (Hebreus 4:14-16; 7:24-25).  Como nosso Rei, ele governa e reina nos corações dos homens (João 18:36-37).  Por meio de sua ascensão, posso ter certeza de que ele está nas alturas.  Mediante o seu governo como Sumo Sacerdote e Rei, posso ter paz com Deus, e tenho a sua vontade revelada para guiar-me para o meu lar no céu.
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Fonte: http://www.estudosdabiblia.net/a13_19.htm

sexta-feira, 8 de novembro de 2013

Deixe o Mundo, Venha para Jesus

08.11.2013
Do portal GOSPEL HOME BLOG, 02.10.2009


"Mas Deus prova seu próprio amor para conosco, pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores." Romanos 5.8

O Espírito Santo sempre aponta para Jesus, a prova viva do amor de Deus para conosco. Quando José, o filho predileto de Jacó, foi vendido por seus irmãos ciumentos a uma caravana de viajantes para o Egito, ele mal podia imaginar que Deus só tinha intenções boas e amorosas para com ele.

Mas em José, que foi vendido por vinte moedas de prata, Deus nos mostrou a Jesus Cristo, que foi vendido por trinta moedas de prata milhares de anos mais tarde. Que profundo mistério profético: "Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para o que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna."

Isso Deus quer alcançar também em sua vida, levando você a dizer sim aos caminhos difíceis e às dificuldades que Ele permite acontecerem a você. Em outras palavras: por meio de você, Ele quer apontar para Jesus Cristo, e desta maneira revelar Seu insondável amor ao mundo à sua volta.

Foi isso que Paulo quis dizer quando exclamou: "... meus filhos, por quem de novo sofro as dores de parto, até ser Cristo formado em vós." Nessas palavras vemos que é nosso dever nos tornar de tal modo semelhantes a Jesus Cristo, que concordemos de bom gosto, com calma e alegria, com cada caminho em que Deus nos coloca, a fim de que o Seu amor seja manifesto.

Extraído do livro "Pérolas Diárias" (de Wim Malgo)
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terça-feira, 15 de outubro de 2013

A Ressurreição

15.10.2013
Do blog ESTUDOS DA BÍBLIA, 1999
Por Gary Fisher



Alguns mestres ensinavam que não havia ressurreição dos mortos. Para refutar esta falsa doutrina, Paulo primeiro estabeleceu uma base comum com seus leitores, afirmando a ressurreição de Cristo. A evidência da ressurreição de Cristo é esmagadora. Não há confirmação mais forte de um evento histórico do que testemunho ocular. No caso de Jesus, mais de quinhentas pessoas viram Jesus vivo depois que ressurgiu. Sua ressurreição não pode ser razoavelmente negada, e assim prova que há ressurreição dos mortos.

Conseqüências da ressurreição de Cristo (15:12-28). Cristo ou foi ressuscitado ou não. Se não foi, então a pregação apostólica foi em vão, porque acusavam Deus de algo que ele não tinha feito, e a fé é vã porque se apóia na res-surreição de Cristo. Se Cristo foi ressusci-tado então todos os crentes serão ressus-citados com ele. Cristo foi os primeiros frutos, um sinal e uma garantia de farta colheita. Observe o raciocínio de Paulo: a meta máxima de Deus para o universo é que Cristo retorne o governo a Deus depois de derrotar todos os inimigos. O último inimigo a ser derrotado é a morte, a qual Cristo venceria pela ressurreição. Sem esta, Cristo não venceria o último inimigo. Ele não retornaria o reino a Deus, que não seria o supremo rei. A negação da ressurreição frustra todo o plano de Deus para o universo.

Se não há ressurreição (15:29-34). Se não há ressurreição, o batismo não tem sentido. Se for assim, aqueles que estavam sendo batizados acreditando na ressurreição estavam apenas sendo bati-zados para os mortos, para a sepultura. O sofrimento de Paulo e as escapadas por um triz da morte foram absurdas se esta vida é tudo o que existe. De fato, se não há ressurreição, deveríamos viver intensa-mente aqui, porque amanhã morreremos.


Como são ressuscitados os mortos? (15:35-58). Os oponentes de Paulo objetaram contra a ressurreição porque não podiam imaginar como poderia acontecer. Paulo explicou a ressurreição por analogia. Enterrar um corpo é como plantar uma semente, porque a planta brota da semente, mas não se parece com ela. O corpo ressurgido sai do corpo enterrado, mas não se parece com ele. Deus tem muita experiência em preparar corpos adequados, por isso será capaz de providenciar facilmente um corpo adaptado a nossa existência eterna. Quando Cristo retornar, os mortos serão ressuscitados com corpos glorificados, os vivos serão mudados instantaneamente e todos serão levados ao grande julgamento do trono de Deus. A promessa de ressurreição deve motivar todos a perseverar e abundar no Senhor.

Perguntas para estudo pessoal:

  • Como Paulo provou a ressurreição?
  • Quais são as conseqüências de negar a ressurreição?
  • Como a ressurreição se encaixa no plano máximo de Deus para o universo?
  • Como deve nossa fé na ressurreição fazer-nos viver?
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quinta-feira, 10 de outubro de 2013

O que aprender com a ressurreição de Lázaro?

10.10.2013
Do blog ROCHA FERIDA*


Nossa vida é uma caminhada até o dia de nossa morte ou até a volta de Jesus Cristo. Não existe uma alternativa. Estamos em uma caminhada. Ou morreremos ou seremos arrebatados, se estivermos na geração da vinda do Senhor. De qualquer forma, nós nos encontraremos com o Senhor. Em Amós 4.12, existe uma exortação para nos prepararmos para o encontro com Deus. Em Mat 25, há uma abordagem dessa preparação quando Jesus ensina sobre as virgens prudentes e sobre as insensatas.

Capítulo 11 do Evangelho de São João

No texto de João 11, existem dezenas de ensinamentos e verdades que, por si só, já nos seriam suficientes, tamanha a grandeza de tal passagem. Temos alguns ensinos de conduta daqueles que querem estar preparados.


DESENVOLVIMENTO


a. Tipos de comportamentos de um cristão



1) Por que o texto faz questão de frisar quem era a tal Maria?

- verso 2. Lavar os pés não era algo muito vulgar. Tinha um aspecto sacro. Tratava-se de uma demonstração de hospitalidade e cortesia, providenciar água para que os mesmos lavassem os pés, ou até mesmo ordenar a um servo que lavasse os pés dos visitantes. Diversas vezes isso é citado na Bíblia. O coração de Maria evidenciou suas ações por ocasião de morte de Lázaro. Ela esteve tranqüila, ela soube receber Jesus, ela não entrou em crise. Existe o comportamento daqueles que aprenderam a lavar os pés, daqueles que sabem sua posição de servos dentro do reino de Deus. Mas também vimos Marta.

2) Marta: reflete a maioria dos comportamentos. 


Muito teoria, muita conversa, muito o que fazer, pouco resultado. Marta já havia sido orientada por Jesus, mesmo assim continuava ansiosa. Ver Lucas 10. 38 a 42. Comportamento daquele que não aprendeu o segredo da adoração. Calma. No aquietar teremos a força. Não adianta querer fazer o que Deus tem que fazer. Ver Isaías 29. 7

b. Sua resposta só vem quando ativa o amor do Senhor. 

Não é nossa pressa que faz Deus se voltar para nós. – verso 6

Ver Isaías 19.21 e 22.

Outro ponto é quanto à calma de Jesus. Ouvindo que morrera alguém que ele amava, alguém que o fez chorar. Ele não se abalou. Ele não se exasperou. Ele não reclamou. Apenas acalmou-se. Jesus tinha tudo para sofrer como nós sofremos. Dialeticamente, teríamos que ser assim, pois ele disse que faríamos obras maiores que as que ele fez (Jo 14.12) Além disso, o escritor de Hebreus nos ensina que em tudo ele foi tentado (Heb 4.15)

Nossa atitude diante das adversidades aponta para o resultado.

c. Somente os que estão na luz entendem a Palavra de Deus (rhema)

João 3.21 nos dá uma dica vital sobre a verdade e a luz. Sem a palavra não há luz. Sem luz não há entendimento. (salmos 119.130) Veja que eles pensavam que Jesus falava de sono físico. Mas diz o texto que Jesus trouxe clareamento a eles. Que coisa. Na passagem do caminho de Emaus, ocorreu o mesmo. Eles não havia recebido a luz, mas dentro deles algo queimava enquanto falavam com Jesus. E você, tem tido a luz? A palavra tem trazido o esclarecimento. Diz Paulo: Desperta tu que Dormes. Efésios 5.14. As coisas não tem acontecido porque não houve luz ainda na área em que você enfraquece. É a luz que revela nossa missão (Isaías 58.10).

d. Tomé nos mostra algo a ser evitado – verso 16

A fuga do incrédulo é sempre falar demais. Há um medo em se frustrar e, assim, o descrente fala sem medir. Vejamos Eclesiastes 5.2 . Veja que Tomé diz ao Senhor: vamos que eu quero morrer com ele. Ora, Jesus ia para dar vida e não morte. Que tipo de confissão você tem exercido? Heb 3.1 e 10.23. Não abra sua boca por emoção. Não fale ao vento. Isso é um espaço curto para murmurar.

e. Qual a reação a ser adotada com a chegada de Jesus?

- Marta?

- Maria?

- Marta se apressou. Marta cobrou de Jesus. (verso 21)

- Maria não se apressou. Ela ouvia o tumulto. Ficou até que Marta, a afobada, veio lhe dizer. Ela também cobrou de Jesus (verso 32), mas antes fez algo maravilhoso. Verso 32. Se lançou aos pés do Senhor. Salmos 34.18 e 51.17. Lembremos dos homens no templo. Lucas 18. 11 a 14. Ela cobrou do Senhor uma resposta, mas ela soube que tinha uma posição, uma etapa a ser cumprida.

f. Os vacilos da fé de Marta

- verso 27: disse Senhor eu Creio

- verso 39: mostra nitidamente a fé passiva. Emocional. “Senhor , já cheira mal”. Ora, quem havia dito no verso 27 que sabia do poder de Cristo? Estranho, não? Ela nem viu a questão da pedra. Jesus não se referiu a Lázaro, mas a pedra. Ela olhou para Lázaro. Não adianta tentar entender o incompreensível. Não adianta tentar entender o processo de Deus. II Reis 4.42 a 44

g. Tirai a pedra

Verso 39. Mesmo na hora da luta, é preciso agir. Se não houvesse a remoção da pedra, Jesus jamais ia dar a ordem de ressurreição para Lázaro. Qual a pedra que está ainda em sua vida impedindo que o Senhor comece a agir? Quais atitudes você anda tomando que se tornaram pedras separadoras de você e de sua benção? O fato é que mesmo para produzir milagres Jesus precisa de pessoas que tirem as pedras. Oh, irmãos, quantas pedras ainda precisando sair de seu coração e de sua vida.

h. Desatai-o

Verso 44. Lázaro agora estava vivo. Problema resolvido? Não. Ele respirava, mas vivo mesmo, com liberdade, com habilidades para sair e realizar coisas que ainda não tinha realizado, não. Algo o impedia de viver a abundância do Senhor Jesus. Ele precisava que alguém retirasse as faixas que o envolviam. Essa é a missão da igreja de Jesus. Retirar faixas de pessoas para que elas vivam. Quem sabe você está lendo essa mensagem, mas ainda está amarrado. Você respira, ouve, vê, mas sua vida está parada. Busque hoje ao Senhor e ele irá usar a pessoa certa para desatá-lo dessas faixas que o prendem.

Do site restauracaodapalavra.blogspot.com.br
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quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Jesus Cristo, o retorno

09.10.2013
Do blog VERBO DA VIDA, 01.03.13
Por Thiago Borba

Quando estudamos a Bíblia, é bem fácil entendermos que foi a morte e a ressurreição de Jesus que nos proporcionou a salvação. Mas acredito que nem sempre percebemos que o plano da salvação é algo bem mais complexo e elaborado do que aquilo que aprendemos quando fomos evangelizados.
Ao tentarmos desvendar a estratégia divina, compreendemos que Deus dividiu o processo da salvação da humanidade em duas etapas bem definidas. Cada uma delas seria marcada pela manifestação física do seu filho primogênito.
Sabemos que a primeira etapa já aconteceu há quase dois mil anos. O interessante de observamos por esta ótica é que nos deparamos com uma verdade intrigante. Se o plano só foi cumprido pela metade, até o momento nós podemos nos considerar apenas meio salvos.
Claro que esta é uma afirmação que faço para chamar a sua atenção. Não estou falando sobre nossos direitos em Cristo, nossa eternidade com Deus ou nossa natureza como filhos. Tudo isto é fato. No capítulo 3 de 1ª João, o apóstolo também reconhecia estas coisas, mas fazia questão de lembrar que era só o começo do que Deus tinha planejado e que muito mais está por vir.
Deixe-me dar um exemplo simples. Já temos por certo que somos um espírito, possuímos uma alma e habitamos em um corpo. Mas, algumas vezes, tenho a impressão de que enfatizamos tanto a nossa essência espiritual que chegamos a ignorar que a nossa alma e o nosso corpo também fazem parte de nós e definem quem nós somos.
Certas pessoas mais desinformadas chegam até a pensar que seremos como espíritos desencarnados (ou almas penadas, como se fala por aí) na eternidade, ignorando o ensino mais fundamental do Novo Testamento, nossa natureza tridimensional.
Após a primeira etapa da salvação, a Palavra ensina que, ao nascermos de novo, nosso espírito é recriado, ele é completamente salvo. Ensina também que a nossa alma está em um processo constante de salvação através da sua renovação e que isto se estenderá até a manifestação de Jesus Cristo (I Pedro 1). E é justamente neste dia que se dará a segunda etapa da nossa salvação: a redenção do nosso corpo.
Nosso espírito já está salvo, mas a parte de nós que nos liga à toda criação natural de Deus ainda não. E, acredite ou não, esta é tão importante como a primeira. Fomos projetados assim, criados assim e seremos eternamente assim – espírito, alma e corpo.
Acredito que é justamente esta característica que faz de nós especiais e nos diferencia de qualquer outro ser criado por Deus. Somos Sua imagem e semelhança por dentro, mas, ao mesmo tempo, trazemos em nosso corpo uma natureza exclusivamente humana.
E é esta natureza que ainda irá alcançar a salvação no retorno de Jesus. Tão certo como Ele já veio, Ele irá voltar. E tão importante como foi sua primeira vinda, será a sua segunda. Ele veio como um cordeiro, mas voltará como um leão. Apareceu montado num jumento, mas reaparecerá em um cavalo branco. Veio como um homem do povo, mas voltará como o Rei dos reis e o Senhor dos senhores… quem sabe até cantando como o grande Filipi Rodrigues em sua mais nova música: “Avisa que eu voltei!”
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