Pesquisar este blog

Mostrando postagens com marcador IBGE. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador IBGE. Mostrar todas as postagens

quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Mãe e esposa: Diferentes papéis

28.11.2013
Do portal VERBO DA VIDA, 24.04.12
Por Klycia Gaudard

Em pesquisa recente o IBGE detectou que a cada quatro casamentos, um acaba em divórcio. Alguns estudiosos buscam identificar as principais causas dos divórcios. Segundo eles, são vários, mas uma em especial  me motivou a escrever este texto: A paternidade. Após o nascimento do primeiro filho, a distância entre os casais tende a aumentar.
Podemos avaliar muitas coisas a partir desta informação: Casais que não estão maduros  para assumir a paternidade, aumento das despesas, diminuição do tempo de descanso, das horas de sono, do interesse um no outro e também dificuldade de se encontrarem em seus novos papéis.
Pense comigo: Você acha que o amor pelo filho substitui o amor ao marido? Ou ainda se o amor pelo marido diminui porque passamos a amar nossos filhos? Infelizmente, isso tem acontecido, mas, entenda, são diferentes  tipos de amor. Conheço algumas mulheres que tem tido dificuldade em separar as coisas. Elas se envolvem muito com os bebês, ficam cansadas e esquecem do marido, deixam de fazer muitas coisas que, para eles e para o casamento, são importantes.
Um amor não substitui o outro, mas o amor pode esfriar, diminuir e ficar tão brando que um dia passa a não fazer diferença estar na companhia um do outro, dormir juntos, ver um filme ou orar em concordância. Se você tem que fazer uma sopinha para seu filho faz com amor, mas, se o marido pede um café “fora de hora”, você já torce o nariz e nem sempre faz com aquela alegria do começo, quando além do café ainda servia um pãozinho ou biscoitos.
E o marido passa a ser como aquele quadro que você tem em casa, mas devido a correria do dia a dia, passa a nem percebê-lo tanto. Sei que parece uma comparação forte ou até estranha, mas é assim que acontece. As brigas ficam corriqueiras e você mulher, que precisa de amor e atenção, e tem uma necessidade diferente da necessidade dos homens, passa a encontrar nos seus filhos o refúgio para ser amada.
Organize sua mente, seus sentimentos e necessidades. Só precisamos encaixar nossos papéis, de esposa e mãe, separar um tempinho para cada um, tempo para você, para as coisas da casa, um tempo para os filhos e um tempo para seu esposo, aquele que deve ser o seu companheiro, amigo e parceiro.
Não me cansarei de dizer que a lei de ação e reação serve para tudo nessa vida, ame e será amada, de atenção e receberá atenção, dê carinho e também o receberá. Seja persistente e organizada e ame cada um com o amor que lhes é devido.
“Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo o propósito debaixo do céu (…) Tempo de espalhar pedras, e tempo de ajuntar pedras; tempo de abraçar, e tempo de afastar-se de abraçar” (Eclesiastes 3. 1, 5)
*****

sábado, 9 de novembro de 2013

Não é possível sustentar a fé fora da igreja, diz teólogo

09.11.2013
Do portal GOSPEL PRIME, 08.11.13
Por Leiliane Roberta Lopes

Não é possível sustentar a fé fora da igreja, diz teólogo No Brasil já são mais de 4 milhões de evangélicos "desigrejados" um movimento em constante crescimento 

Não é possível sustentar a fé fora da igreja, diz teólogo
Não é possível sustentar a fé fora da igreja, diz teólogo
O mais recente Censo do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas) mostrou o aumento significativo do número de evangélicos sem igreja.

O fenômeno dos “desigrejados” representa 4 milhões de pessoas, ou seja, 10% de todos os evangélicos do Brasil.

O termo não é aplicado em pessoas que perderam a fé, muito pelo contrário, elas continuam acreditando em Jesus e se consideram evangélicas, porém não estão ligadas a estruturas eclesiásticas.

Essa ruptura com a igreja instituição pode ser gerada por diversos fatores: decepção com lideranças, críticas com o modelo de igreja empregado nos dias atuais, descontentamento com os ensinos bíblicos e até mesmo com a doutrina.

O assunto tem ganhado destaque, diversos estudiosos já pesquisaram e escreveram livros a esse respeito como é o caso do teólogo Alan Corrêa autor de “Dissidentes da Igreja”.

Em entrevista para a revista “Cristianismo Hoje”, edição de novembro/2013, Corrêa dá sua opinião sobre o tema dizendo que não é possível sustentar a fé fora da vivência em comunidade por muito tempo.

“O plano de salvação também compreende o ajuntamento de todos os remidos em um só corpo, e esse corpo é sinalizado na terra por meio das igrejas”, disse.

Alan é membro da Igreja Batista Nacional em São Bernardo, na Grande São Paulo, mas também atua no ministério chamado Dokime, que busca resgatar a simplicidade do Evangelho.

A revista Cristianismo Hoje de novembro aborda este tema na matéria de capa conversando com pastores, estudiosos e com evangélicos “desigrejados” que relatam os motivos que os levaram a sair das igrejas.

Os dados apresentados na matéria mostram que 62% das pessoas sem vínculos denominacionais são egressos de denominações neopentecostais que dão ênfase à teologia da prosperidade.

Dos que pretendem voltar a se vincular a uma igreja, 63% diz que só fariam isso se a comunidade não apresentasse os mesmos problemas que os afastaram de uma denominação.
******