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sábado, 23 de novembro de 2013

O desejo de Deus de nos manter salvos

23.11.2013
Do blog ESTUDOS DA BÍBLIA

"Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito..."
(João 3:16). Ele "deseja que todos os homens sejam salvos" (1 Timóteo 2:4). Ele retarda tanto a volta de Cristo por paciência, "não querendo que nenhum pereça, senão que todos cheguem ao arrependimento" (2 Pedro 3:9). Ele assegurou a Israel há muito tempo de que ele não tinha prazer na morte dos ímpios (Ezequiel 18:23,32).

Jesus ainda ensinou que poucos haveriam de encontrar o caminho estreito que conduz à vida e que muitos seguiriam o caminho largo que leva à perdição (Mateus 7:13-14). Apesar de Deus desejar a salvação de suas criaturas, muitos serão perdidos eternamente. A razão é que a salvação é dada sob condição. A vontade de Deus não é a única envolvida. Os seres humanos são criaturas de livre vontade, e muitos deles recusam a salvação que Deus oferece.

Todas as Escrituras citadas acima para indicar a atitude de Deus para com os perdidos mencionam a condição para a salvação:  ela é que "todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna" (João 3:16). Os salvos são aqueles que chegam ao conhecimento da verdade (1 Timóteo 2:4). Se queremos evitar a perdição, temos que chegar ao arrependimento (2 Pedro 3:9). Os maus têm que se converter de seus caminhos para poder viver (Ezequiel 18:23,32). Quando nos recusamos a satisfazer as condições da salvação, não podemos ser salvos.

Muitos entendem a natureza condicional da aceitação original de uma pessoa por Deus, mas pensam que, uma vez que a pessoa foi salva, ela não poderá mais, posteriormente, abandonar a fé e se perder. Mas as Escrituras são claras neste ponto:  "manter-se salvo" é uma questão condicional tanto quanto "conseguir ser salvo" de início.

Paulo escreveu em Efésios 2:8 sobre a salvação recebida pelos filhos de Deus:  "Porque pela graça sois salvos, mediante a fé". A salvação é pela graça. Esta é a parte de Deus, e ele a providenciou, em abundância, para a salvação do homem. Mas a salvação depende da fé do homem, ela é "mediante a fé". Se uma pessoa não tiver fé, ela não será salva, a despeito das providências de Deus.

Muitas pessoas entendem este ponto. Mas temos que entender também que o cuidado de Deus na proteção de seus filhos repousa na mesma base. Pedro escreveu a respeito da proteção de seu povo por  Deus em termos bem paralelos à afirmação de Paulo sobre a salvação: "Sois guardados pelo poder de Deus, mediante a fé, para salvação preparada para revelar-se no último tempo" (1 Pedro 1:5).

Alguns perguntam se o poder de Deus falhará. Mas esta guarda depende da fé do homem, como do poder de Deus. Ela é "pelo poder de Deus" mas é também "mediante a fé". O poder de Deus não falhará, mas a fé do homem pode faltar. Hebreus 3:12 é  apenas uma das muitas passagens que avisam o homem da possibilidade de uma pessoa perder sua fé. Ainda aqui, a guarda é "mediante a fé", e sem a fé, não há guarda.

A pessoa que pode entender que a afirma-ção de Paulo "...pela graça sois salvos, mediante a fé" condiciona a salvação à fé do homem assim como à graça de Deus, não teria dificuldade em entender que a afirmação de Pedro "sois guardados pelo poder de Deus, mediante a fé" faz a guarda depender da fé do homem, tão bem como do poder de Deus.

Dois erros precisam ser evitados. Uma pessoa que ama o Senhor e está se esforçando para agradá-lo, não precisa ficar temerosa pela sua salvação. Discípulos de Cristo devem ser capazes de viver com o mesmo espírito triunfante que possuía o apóstolo Paulo, o espírito que se regozija, que se gloria, confiante, que ele manifesta em Romanos (especialmente 5:1-11 e 8:31-39). Se um cristão fiel está sem este espírito, de algum modo ele deixou de entender a redenção que está em Cristo. Ele deveria ser capaz de se regozijar e confiar no amor de Deus. O livro de Romanos o ajudará a conseguir isso. Que bênção esse livro será para sua vida se o cristão desejar viver com o livro de Romanos até que ele compreenda sua mensagem!

Mas não podemos ser presunçosos sobre a graça de Deus. E quando nos tornamos descuidados sobre como viver uma vida cristã, quando começamos a perder aquele desejo intenso de agradar ao Senhor, quando negligenciamos a oração e as Escrituras, então não é de Romanos que necessitamos, mas de Hebreus. Precisamos deixar que as duras advertências deste livro nos sacudam e nos livrem do espírito presunçoso e nos enviem correndo para o trono da graça.

Este livro nos alerta sobre o perigo real, o perigo que precisa ser levado muito a sério: "Tende cuidado, irmãos, jamais aconteça haver em qualquer de vós perverso coração de incredulidade que vos afaste do Deus vivo" (Hebreus 3:12). Assim também Paulo:  "Aquele, pois, que pensa estar em pé veja que não caia" (1 Coríntios 10:12).

E ainda, enquanto tememos ser presunçosos, tenhamos confiança no amor de  Deus, confiando em que ". . . Deus é por nós . . ." (Romanos 8:31). Ele não está contra nós, só olhando e esperando para tirar-nos desta vida no momento que estivermos menos preparados.
Deus não nos tem somente avisado da possibilidade de apostasia. Ele nos ama e não quer que o esqueçamos e nos percamos. Por esta razão, ele providenciou todos os meios necessários para nos unir cada vez mais a ele, garantindo nossa segurança. Este livreto é sobre as providências de Deus para nos manter salvos.
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Fonte:http://estudosdabiblia.net/a2_1.htm

sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Salvação Sem O Evangelho?

22.11.2013
Do blog ESTUDOS DA BÍBLIA

Muitos de nós se dizem ser cristãos e salvos da escravidão do pecado. Mas, como podemos saber se estamos salvos? Alguns dizem que estão salvos porque a sua igreja ou líderes religiosos assim o dizem. Outros simplesmente se sentem salvos. Outros ainda, afirmam ter "encontrado Deus" da maneira deles.
 
O amplo leque de respostas poderia continuar indefinidamente, especialmente num mundo religioso onde um tema tão simples (como a salvação) é encoberto por confusão e desentendimento. A única maneira de podermos entrar em acordo uns com os outros, e principalmente, ter plena certeza dentro de nós mesmos, é achar e aceitar a resposta de Deus. Nós só podemos saber se estamos salvos quando tivermos obedecido o plano de Deus para nossa salvação. O plano e a certeza da salvação vêm somente através do evangelho de Jesus Cristo, as boas novas que nos mostram o caminho para a redenção.
 
Paulo disse: "Pois não me envergonho do evangelho, porque é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê, primeiro do judeu e também do grego" (Romanos 1:16). 

Ele continua através da carta a mostrar que os caminhos e os sentimentos dos homens não são verdadeiros guias para a salvação. Nada pode tirar o papel do evangelho no plano de Deus para a nossa salvação!
 
Reconhecendo que o evangelho é essencial para a nossa salvação exige que nós o estudemos. Revelando a sua vontade para nós no Novo Testamento, Deus nos deu "todas as cousas que conduzem à vida e à piedade" (2 Pedro 1:3). Ele nos avisou dos perigos de aceitar ou proclamar quaisquer novos ou diferentes "evangelhos" (Gálatas 1:6-9). Deus revelou a sua vontade e enfatizou a sua importância. Compete a nós aprender e obedecê-la.
 
Nossos sentimentos não nos dão confiança segura da salvação. Paulo perseguiu violentamente o povo de Deus (Atos 22:4,5), entretanto, ele afirma que tinha agido "com toda a boa consciência" (Atos 23:1). Ele sentiu que estava fazendo a coisa certa. Ele era zeloso diante de Deus. Mas ele estava errado! Nós podemos pensar que estamos certos e demonstrar grande zelo e no entanto estar condenados diante de Deus. Nossos sentimentos não são o padrão com o qual medimos nossa condição diante de Deus.
 
As doutrinas dos professores humanos não nos fornecem a direção certa para a salvação. Os homens estão constantemente inventando e revisando seus planos para a redenção, conduzindo as pessoas para seguirem centenas de diferentes caminhos, todos os quais supostamente, se dirigem para o mesmo lugar. Não acredite nisso! O evangelho nunca nos diz que podemos seguir caminhos diferentes que levam ao mesmo lugar. Ao contrário, ele diz que podemos chegar ao Pai somente através do Filho (João 14:6). Jesus disse que seremos julgados pelas suas palavras (João 12:48-49), não pelas doutrinas convenientes aos homens.
 
Para nos beneficiarmos do poder do evangelho, devemos seguir suas instruções. Devemos crer na mensagem que "Jesus é o Cristo, o Filho de Deus" (João 20:31). Devemos agir com base nesta fé, nos arrependendo dos nossos pecados e sendo batizados para a remissão deles (Atos 2:38). Qualquer um que nos oferecer um plano diferente está tentando nos oferecer salvação sem o evangelho!
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Fonte:http://www.estudosdabiblia.net/a3_2.htm

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

O HOMEM DA PONTE

18.11.2013
Do portal ULTIMATO, 07.11.13
Por Diogo Souza Paixão
 
-Ei, não pule!

Tentei de certa forma me me equilibrar sobre o apoio do muro da ponte e conseguia ver os trilhos bem distantes de onde eu estava. Algo perto de 20 metros de altura. Parei, respirei e então olhei para trás, pra saber quem era o homem da voz mansa que impedia-me de dar meu último salto e deixar a vida desgostosa que levava. Um homem de aparência jovem, parecia ter uns 30 anos, barba cheia e cabelos compridos começa então a se aproximar de mim. Ameacei pular, estava nervoso e não entendia muito bem a situação.

Ouvi sua doce voz me dizer:

-Calma filho, vai ficar tudo bem.

Com os olhos cheios de lágrimas, pensava comigo mesmo: "como alguém que nem conheço pode se preocupar tanto assim comigo?" Então ele se aproximou, deu-me um abraço e começou a contar-me sobre a sua trajetória de vida e tudo o que havia passado em apenas 33 anos de idade. Contou-me que era uma pessoa de grande influência e que contava histórias para multidões e que mesmo sem formação em medicina, conseguia diagnosticar doenças e oferecia a cura. Que mesmo com pouca idade, já possuía experiência suficiente para ensinar e que havia escolhido 12 amigos para ajuda-lo na "escola da vida". Contou-me também que pela rebelião do mundo, ele teria que morrer e que sua morte estava ligada de maneira inseparável ao supremo amor de seu pai.

Logo indaguei:

-Como pode um homem tão bom, morrer?

-Este é o único jeito, filho.

-Mas por que?

Ele, chorando, mas com um sorriso no rosto, abraçou-me e disse-me:

-Por amor, filho. Por amor.

E antes que pudesse perguntar o seu nome, foi-se embora, andando bem devagar. Voou do seu bolso um pedaço de papel, que veio em minha direção e que estava escrito algo que não entendi muito bem. Falava do amor de um cara chamado Deus e que ele daria seu único filho para o mundo e que deveríamos crer para ter a vida eterna. Nunca havia me sentido tão confuso.

Fui para casa e fiquei pensando no que acontecera aquele dia. Como poderia um homem que só fez coisas boas, morrer? E por que um pai mandaria o próprio filho dar a vida pelo mundo? Esse pai é doido?

Ainda não entendi muito bem, mas caí na real e percebi que aquele homem salvara minha vida. Ele me amou de tal maneira que se preocupou comigo e abriu mão de 30 minutos do seu tempo para conversar com um cara que nem conhecia. Parece pouco, mas aqueles 30 minutos me deram esperança, me deram um novo ar. Parecia ter recebido outra vida.

Não sei seu nome, nem se verei aquele cara novamente. Mas aquela imagem ficará na minha cabeça e serei eternamente grato, pelo que ele fez por mim.

Espera aí, acho que estou começando a entender...
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Fonte:http://www.ultimato.com.br/comunidade-conteudo/o-homem-da-ponte

domingo, 17 de novembro de 2013

O SUS de Deus

17.11.2013
Do portal da REVISTA ULTIMATO, 11.11.13
 
A salvação só pode ser conseguida por meio dele. Pois não há no mundo inteiro nenhum outro que Deus tenha dado aos seres humanos, por meio do qual possamos ser salvos. Porque Deus amou o mundo tanto, que deu o seu único Filho, para que todo aquele que nele crer não morra, mas tenha a vida eterna.” At. 4.12 e Jo. 3.16 NTLH.

No Brasil, o governo federal criou o SUS, Sistema Único de Saúde, que trata de enfermos, acidentados e de outros cujos diagnósticos exijam cuidados médicos, os quais podem sarar, mas morrerão posteriormente em dia e hora não sabidos, porque a validade da vida terrena tem prazo, conforme expõe o Salmo 139.16: “Os teus olhos me viram a substância ainda informe, e no teu livro foram escritos todos os meus dias, cada um deles escrito e determinado, quando nem um deles havia ainda.”.

Deus também tem um SUS, não destinado à cura do corpo físico, mas da alma, é o Sistema Único de Salvação, mediante o qual oferece cura divina com validade eterna. Deus faz o check-up do homem e o vê sem nenhuma possibilidade de alcançar o céu. Ele o vê como pecador. O apóstolo Paulo foi capaz de resumir com precisão o destino cruel do homem sob os efeitos do pecado e o amor de Deus capaz de reverter tal situação, assegurando-lhe vida eterna, conforme registrado em Rm. 6.23: “porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor”.

O SUS de Deus disponibiliza vagas ilimitadas para tratamento de pecadores com alto risco de morte eterna. Risco de inferno. Pessoas que, segundo a lei divina, que exige santificação, se encontram contaminadas pelo pecado, que as impede de se aproximarem de Deus.

Diante dessa restrição e desesperança, Deus aplica o seu Sistema Único de Salvação aos mortos espirituais e aos desprovidos da graça, oferecendo-lhes tratamento eficiente, saúde, com recursos provindos dos céus por meio de Jesus, o Filho de Deus.

Mortos espirituais porque antes da ação divina em favor do homem era assim que ele se encontrava, conforme Ef. 2.1 “Ele vos deu vida, estando vós mortos nos vossos delitos e pecados,”. Como morto não tem vontade, foi preciso a ação divina reavivar o inerte para que tivesse conhecimento da graça operada nele dando-lhe vida qualificada para ingresso no céu.

Tratamento eficiente porque desde os tempos antigos o profeta Isaías já anunciou que viria o filho de Deus, que traria cura completa aos doentes espirituais, dizendo: “Certamente, ele tomou sobre si as nossas enfermidades e as nossas dores levou sobre si;” [...] Is. 53.4

Todos os benefícios proveem de Deus, que cura a alma e dá morada no céu aos que se nortearem pelo SUS divino, conforme At. 4.12 “A salvação só pode ser conseguida por meio dele. Pois não há no mundo inteiro nenhum outro que Deus tenha dado aos seres humanos, por meio do qual possamos ser salvos”. Só Jesus pode salvar e doar vida eterna.
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Fonte:http://www.ultimato.com.br/comunidade-conteudo/o-sus-de-deus

Os Primeiros Sinais da Graça

17.11.2013
Do blog ESTUDOS DA BÍBLIA
Por James M. Jonas
Embora tivessem se entregado de corpo e alma ao seu Criador numa comunhão feliz, Adão e Eva agora se encolheram de vergonha e de pavor diante da aproximação dele.  O único meio que tinham de cobrir a consciência poluída eram as roupas provisórias, e a única defesa contra a ira de Deus era a inútil esperança de que não seriam encontrados (Gênesis 3:7 -8).  Como Deus deve ter ficado decepcionado e magoado ao ver arruinada a coroa da sua criação.

"Onde Estás?"

Adão e Eva eram vulneráveis.  Nem as árvores nem as folhas de figueira podiam escondê-los.  Estavam sem poder na mão do criador; aquele que os havia criado do nada pela palavra podia, da mesma maneira, entregar-lhes ao esquecimento se assim desejasse.  Mas, num tom desafiador, levantou a voz para chamar Adão:  "Onde estás?" (Gênesis 3:9).

O chamado de Deus nasceu de uma relutância para destruir a sua criação contaminada pelo pecado, e ele caminhava pelo jardim com o propósito de recuperar o que tinha sido perdido.  Foi Deus quem tomou a iniciativa.  A solução do homem ao problema do pecado era evitar Deus a todo custo. Mas, ainda que o homem tivesse arruinado o plano original de Deus e não tivesse nada para oferecer como meio de reconciliação S nenhuma explicação, nenhuma desculpa, nenhuma recompensa S Deus preferiu reconciliar-se com Adão e Eva a reduzi-los a cinzas.  Esse favor terno de Deus para com os culpados é o seu atributo de graça.

O Descendente da Mulher

Após enfrentar Adão e Eva por causa do que haviam feito, Deus começou a enumerar várias maldições e conseqüências que eram decorrência natural da desobediência deles.  Em meio à condenação da serpente em virtude de haver participado no desastre, vemos registrada a primeira declaração da intenção redentora da parte de Deus (Gênesis 3:15).  A promessa era sem dúvida obscura para os primeiros a ouvi-la, pois Deus ainda gastaria alguns milhares de anos desenvolvendo-a, esclarecendo-a e executando-a por meio da manipulação propositada dos seres humanos e dos acontecimentos.

Mas Deus não estava relutante em gastar tanto tempo para restaurar o que só havia levado seis dias para criar.  O homem precisava de tempo para gradativamente entender as suas deficiências espirituais e perceber plenamente a sua dependência do Criador.  Essa paciência é outra faceta da graça de Deus.

A promessa de redenção também demonstra a disposição de Deus de perdoar de um modo específico.  A mulher, que havia sido criada para auxiliar o homem e, ainda assim, o tinha levado ao pecado, iria fazer uma contribuição singular para o projeto de Deus:  seria o descendente da mulher, não do homem com a mulher, que derrotaria o poder da serpente.  Mas também se faz soar uma nota medonha, uma vez que o descendente da mulher não escaparia sem sofrimentos.  Na luta que se segue, a serpente feriria o seu calcanhar.  Assim, há indícios de que, em sua graça, Deus estava pronto para sofrer a fim de recuperar a comunhão com o homem.

A Aceitação de Abel

O homem tinha de modo trágico mostrado que não estava disposto a obedecer totalmente, deixando de respeitar a única proibição do Éden.  A graça de Deus, portanto, tinha de estar disposta a fornecer outro fundamento sobre o qual o homem pudesse ser justo diante de Deus.  O sacrifício de Abel sugere que esse fundamento se firmou após a expulsão do jardim.

O sacrifício de Abel mostra de modo tácito o que as Escrituras declaram abertamente sobre todo homem: que ele era um pecador.  Mas Deus permitiu que Abel, um pecador, continuasse a viver por meio da oferta de um sacrifício para reconhecer o seu pecado.  A informação que temos, sem entrar em muitos detalhes, é que:  "Agradou-se o Senhor de Abel e de sua oferta" (Gênesis 4:4).

Mas não se tratava de mera formalidade da parte de Abel.  A aprovação de Deus não seria obtida simplesmente com um procedimento exemplar.  O escritor de Hebreus nos informa que foi a fé de Abel para com Deus que fez o seu sacrifício superior ao de Caim, e com base na fé ele "teve testemunho de ser justo" (Hebreus 11:4).

À semelhança de Abel, Caim era pecador, mas em vez de ter fé que o conduzisse à justificação, ele era "do Maligno" e, por conseguinte, "as suas obras eram más" (1 João 3:12).  Ele também sacrificou, mas o seu sacrifício foi rejeitado.  Depois disso, mansamente Deus admoestou a Caim, dizendo-lhe que ele seria aceito se agisse como Abel (Gênesis 4:7).  A escolha era dele.  Mas a oportunidade de optar pela posição correta diante de Deus, seguindo as suas determinações, se fez possível pela graça divina.

Escute a Deus e a Abel

O chamado de Deus a Adão e Eva era um convite de misericórdia a pecadores.  Sua declaração a respeito da derrota da serpente era a estrela d'alva do dia vindouro da redenção.  E Abel, estando morto, ainda fala de um Deus amoroso e paciente, que deseja comunhão com suas criaturas e está disposto a fazer concessões para consegui-la.
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Fonte:http://estudosdabiblia.net/a13_4.htm

quinta-feira, 14 de novembro de 2013

POEMA:QUERO TE VER SORRIR, SENHOR

14.11.2013
Por Irineu Messias

Senhor, quero te ver sorrir...


Senhor meu Deus
Quero te ver sorrir  de alegria,
Quando olhares  bem dentro de meu coração,
e perceberes como Te sou muito grato,
Pelo teu divinal perdão

Senhor,  quero te ver sorrir,
Nas horas de minhas alegrias,
Elas são obra de  Tua Graça libertadora
Que escreveu uma nova história
Nas páginas de minha vida...

Quero te ver sorrir, Senhor
Nas horas de minha tristeza,outrosim.
O sangue precioso de meu Cristo
Deu-me poder sem igual
para dar-Te graças, inda que nas horas ruins...
Sorria,meu Senhor,
Minha fé é mui grande em Ti
O aparente mal,
Tu  o transforma em todo bem para mim!

Quero te ver sorrir,Senhor,
Naquele grande dia
Em que a trombeta tocar
E meu amado Jesus,
Me transformar, ressuscitar;
 Para seu reino eterno  de paz.

Lá verei teu belo e divinal sorriso
(ah, eu penso tanto isso,comigo)
Dizendo para mim: 
"Vinde bendito de meu Pai, 
Aqui só haverá sorrisos; 
tristezas e choros, 
Nunca mais"
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A Ressurreição, a Ascensão e a Coroação

14.11.2013
Do blog ESTUDOS DA BÍBLIA
Por  Brian Sullivan

Várias coisas passaram pela cabeça das mulheres que foram visitar o sepulcro logo no primeiro dia da semana (Marcos 16:1-2).  Elas estavam levando ungüentos para concluir o que tinham iniciado apressadamente no dia anterior ao sábado (Marcos 16:1; João 19:38-40).  Pesava-lhes na mente a preocupação de como poderiam conseguir acesso ao sepulcro (Marcos 16:3).  Logo, nenhuma destas preocupações importaria mais.

Em vez de um túmulo lacrado, encontraram uma pedra tirada.  Em vez de um lugar vazio, viram um anjo de branco.  Em vez de tristeza, encontraram alegria.  Em vez de uma mensagem de condenação, foram saudadas com uma mensagem de esperança.  Cristo ressuscitou!

A morte não tinha conseguido vencê-lo (Atos 2:30-31).  Ele tinha sacrificado a vida e a recuperou (João 10:17-18).  Em sua ressurreição, a "corrupção" se transformou em "incorrupção"; a "desonra" foi substituída pela "glória"; e a "fraqueza" foi conquistada pelo "poder" (1 Coríntios 15:42-43).  Não surpreende que as mulheres tenham corrido para anunciar aos outros com "medo e grande alegria" (Mateus 28:8).

O próprio Jesus tinha predito esse grande acontecimento.  Ele tinha dito:  "Destruí este santuário, e em três dias o reconstruirei" (João 2:18-22).  Sua promessa de "edificar a sua igreja" abrangia a declaração de que "as portas do inferno não prevalecerão contra ela" (Mateus 16:18).  Em Atos 2:31-32, Pedro mostra como o sepulcro não conseguiu segurar o seu corpo, nem o Hades, o seu espírito.  Sua morte, seu sepultamento e a sua ressurreição precederam à "edificação" de sua "igreja" (Atos 2:47).  Essas são apenas algumas de muitas passagens semelhantes.  Mas, ainda assim, quando aconteceu, foi surpreendente e assustador.

Um rol impressionante de testemunhas e de fatos confirmam a ressurreição de Cristo.  Incluídos nessa lista encontramos os anjos (Mateus 28:5-6), Maria Madalena (Marcos 16:9-11), os homens do caminho de Emaús (Lucas 24:15-24), os discípulos (João 20:24-28), mais de quinhentas testemunhas (1 Coríntios 15), as passagens do Antigo Testamento (Salmo 16:10), a guarda subornada (Mateus 28:11-15), o sepulcro vazio (Lucas 24:1-3), o começo da pregação do evangelho (Atos 2:32-36) e a própria existência da igreja (Mateus 16:18; Atos 2:47).

A ressurreição confirma a identidade de Jesus como Filho de Deus (Romanos 1:4).  Demonstra o seu poder sobre a morte e sobre o pecado (Hebreus 2:14-16).  Abre-nos uma porta de esperança e de promessa (1 Coríntios 15:20; 1 Pedro 1:3).  Mas a ressurreição é apenas o começo de seu retorno para o alto e das boas coisas que se seguiriam (Hebreus 12:2).

Após um período de 40 dias de instruções (Atos 1:3), chega a hora de Cristo "subir" aos céus (João 20:17).  Os discípulos observam-no ser "levado" e uma "nuvem" o recebe levando-o até que não podem mais vê-lo (Atos 1:9).  Não precisa muita imaginação para ligar essa subida com a investida de poder profetizada em Daniel 7:13,14.

Pedro, em sua mensagem, sustenta que o "Espírito Santo derramou isto que vedes e ouvis" era o resultado de Cristo estar à direita de Deus (Atos 2:32-33; João 7:39; 15:26).  Além de servir de explicação do que acontecia naquele dia, isso nos comprova que Cristo estava de fato no lugar do poder e da majestade (o verdadeiro significado da expressão "direita de Deus").

Zacarias profetizou que Cristo seria "sacerdote e rei" no mesmo trono (Zacarias 6:12-13).  Uma vez que Cristo é agora o nosso Sumo Sacerdote (Hebreus 8:1), é agora o nosso Rei.  Como nosso Sumo Sacerdote, ele entrou no próprio céu (Hebreus 9:23) para assegurar-nos a "eterna redenção" por seu sangue (Hebreus 9:11-12).  Tendo "feito a purificação dos pecados", assentou-se à direita de Deus (Hebreus 1:3).

Todos os tipos, sombras e figuras da expiação se concretizaram e se completaram naquele dia em que Cristo entrou na presença de Deus enquanto uma hoste celeste cantava de júbilo (Apocalipse 5:7-14).  Na verdade, "agora, veio a salvação, o poder, o reino do nosso Deus e a autoridade do seu Cristo . . ." (Apocalipse 12:5-11).

Regozijemo-nos pelo fato de que Jesus não está morto num sepulcro, mas bem vivo à direita de seu Pai.  Como nosso Sumo Sacerdote, ele intercede a nosso favor (Hebreus 4:14-16; 7:24-25).  Como nosso Rei, ele governa e reina nos corações dos homens (João 18:36-37).  Por meio de sua ascensão, posso ter certeza de que ele está nas alturas.  Mediante o seu governo como Sumo Sacerdote e Rei, posso ter paz com Deus, e tenho a sua vontade revelada para guiar-me para o meu lar no céu.
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Fonte: http://www.estudosdabiblia.net/a13_19.htm

A Cruz, a Peça Central do Propósito de Deus

14.11.2013
Do blog ESTUDOS DA BÍBLIA
Por Sewell Hall

Há um monte verde bem distante,
Sem uma muralha,
Onde o querido Senhor foi crucificado,
E morreu para salvar a todos nós.

Não podemos saber nem imaginar
Que dor ele teve de suportar;
Mas cremos ter sido por nós
Que foi pendurado e ali sofreu.

Morreu para que fôssemos perdoados,
Morreu para fazer-nos bem,
Para que ao fim pudéssemos ir para o céu,
Salvos por seu sangue precioso.

Não havia ninguém que bastasse
Para pagar o preço do pecado;
Somente ele poderia destrancar o portão
Do céu e nos deixar entrar.

Ah, quanto, quanto nos amou!
E nós devemos amá-lo também;
Confiando em seu sangue redentor,
Buscando a sua obra realizar.

SC. Frances Alexander

Juntos, a cruz e o sepulcro vazio, formam o âmago da História e a maior demonstração das qualidades que fazem de Deus ser Deus.  Vemos aqui a sua misericórdia para com a humanidade indefesa, sua graça estendida aos que não podiam jamais com seus próprios meios conseguir ou comprar a redenção, sua justiça, que não poderia deixar passar o pecado sem o pagamento da pena, e sua sabedoria, que traçou um plano pelo qual os pecadores culpados poderiam tornar-se justos (sem culpa), sem comprometer nem a sua justiça nem a sua santidade.  Aqui, também, vemos o seu poder soberano para realizar o seu propósito, apesar da oposição acirrada de Satanás.

Acima de todas as demais coisas, a cruz é a maior prova do amor de Deus.  O homem da cruz é o próprio Filho a quem Deus amou tanto que desejou que outros filhos se assemelhassem à sua imagem, "a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos" (Romanos 8:29).  Na cruz está "o Verbo", que estava com Deus no princípio, que era Deus e que "se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade, e vimos a sua glória, glória como do unigênito do Pai" (João 1:14).

Na cruz, por fim, o descendente da mulher esmagou a cabeça da serpente.  Ele cumpriu todas as profecias que se relacionavam com a redenção da humanidade.  Quando sua carne se rasgou, também se rasgou o véu do templo, simbolizando que o caminho para o verdadeiro Lugar Santo, a habitação de Deus, estava agora aberto para a humanidade.  Aí se tornou possível a completa reconciliação entre Deus e a criação que dele se alienou.

Na cruz aconteceu o verdadeiro sacrifício de que todos os demais eram apenas símbolo.  O Filho que estava prestes a morrer é aquele que "Deus propôs, no seu sangue, como propiciação, mediante a fé, para manifestar a sua justiça, por ter Deus, na sua tolerância, deixado impunes os pecados anteriormente cometidos; tendo em vista a manifestação da sua justiça no tempo presente, para ele mesmo ser justo e o justificador daquele que tem fé em Jesus" (Romanos 3:25-26).  Não é de admirar que Jesus tenha exclamado ao morrer:  "Está consumado".

"Ó profundidade da riqueza, tanto da sabedoria como do conhecimento de Deus!  Quão insondáveis são os seus juízos, e quão inescrutáveis, os seus caminhos! . . . Porque dele, e por meio dele, e para ele são todas as cousas.  A ele, pois, a glória eternamente.  Amém." (Romanos 11:33,36).
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Fonte:http://www.estudosdabiblia.net/a13_18.htm

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Deus quer te perdoar

13.11.2013
Do blog ESTUDOS DA BÍBLIA
Por Randy Harshbarger

Algumas pessoas duvidam da verdade expressada no título deste artigo. Alguns raciocinam que as suas vidas no passado foram tão vis e pecaminosos que um Deus que ama simplesmente não poderia perdoá-los. O apóstolo Paulo conviveu com as lembranças da sua vida anterior. Ele se identificou como o maior dos pecadores. Porém, ele acreditou que havia recebido a misericórdia e a graça de Deus. Algum dia ele se esqueceu completamente de segurar as vestes daqueles que apedrejaram Estevão? Ele se esqueceu completamente da sua missão de perseguir os cristãos? É duvidoso que tais memórias foram totalmente apagadas da sua cabeça. Porém Paulo se manteve firme na expectativa esperançosa do céu (2 Timóteo 4:6-8).

Os profetas do Velho Testamento são instrutivos a respeito do desejo de Deus e a capacidade de perdoar. Nós nos preocupamos sobre os pecados passados das nossas vidas que permanecem conosco. Considerem, porém, os israelitas. Foram escolhidos por Jeová como o veículo pelo qual o Messias viria. Foram abençoados imensuravelmente. Porém, cometeram a apostasia. O reino do norte, as dez tribos, foi levado ao cativeiro assírio e nunca mais funcionou como uma nação coesiva. O reino do sul foi enfim levado ao cativeiro babilônico. Eles voltaram após um período de setenta anos, conforme continuaram os planos e os propósitos de Deus.

Através de tudo, Deus deixou claro que ele desejava que seu povo se arrependesse. Eles deveriam se afastar de seus pecados; e quando assim fizeram, poderiam andar novamente numa relação de aliança com o seu Deus.

“Aborrecei o mal, e amai o bem, e estabelecei na porta o juízo; talvez o Senhor, o Deus dos Exércitos, se compadeça do resto de José” (Amós 5:15). Depois que Amós condenou os pecados dos vizinhos de Israel, ele direcionou a sua mensagem ao povo de Deus. Pecados, como oprimir os pobres, aceitar propinas, usar balanças desonestas em transações de negócios, e se aproveitar dos pobres eram comuns entre o povo de Deus. Eles deveriam aprender a odiar estes pecados e deveriam estar envolvidos ativamente na busca daquilo que era bom. Talvez o Senhor os perdoasse. Presumir que o Senhor sempre estará presente para nos perdoar é presumir em relação à bondade e a graça de Deus. Quando o pecado é cometido, precisa ser resolvido de uma vez.

“Vinde, pois, e arrazoemos, diz o Senhor; ainda que os vossos pecados sejam como a escarlata, eles se tornarão brancos como a neve; ainda que sejam vermelhos como o carmesim, se tornarão como a lã. Se quiserdes e me ouvirdes, comereis o melhor desta terra” (Isaías 1:18-19). Israel deveria considerar a sua condição diante de Deus; a única escolha real era a oportunidade de se arrepender e obedecer a Deus. Jeová assegura a Israel que mesmo que seus pecados fossem escarlates, poderiam se tornar tão brancos quanto à neve. A adoração, o sacrifício e um relacionamento de aliança a Jeová através da Lei não era o suficiente. A vida e o comportamento individual de cada pessoa estavam a mostra diante de Deus.

E assim é hoje. Nós consentiremos e obedeceremos? O caminho do Senhor é o único caminho para o perdão.
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sábado, 9 de novembro de 2013

Pastores alertam para crescimento de movimento herético nas igrejas

09.11.2013
Do portal GOSPEL PRIME, 27.08.13
Por Jarbas Aragão

Hipergraça seria a mais nova “moda” das igrejas. Conheça

Os Estados Unidos são responsáveis pela produção da maior parte da teologia consumida e ensinada no mundo todo. Desde os movimentos missionários dos séculos 19 e 20, que levaram o evangelho por todo o mundo, até as mais novas heresias e modismos do mundo gospel.

Segundo o site da revista pentecostal Charisma, um movimento novo tem preocupado pastores e líderes americanos, pois está se espalhando rapidamente por outros países. Chamado de “Hipergraça”, seus ensinamentos se baseiam em uma visão de que Deus não pune ninguém. Provavelmente influenciados pela exigência quase onipresente para que as pessoas sejam “politicamente corretas”, muitos de seus ensinamentos confrontam diretamente a Bíblia.

Para os críticos, o movimento é uma “evolução” de uma igreja que nas últimas décadas tem presenciado um declínio na doutrina e pregação bíblica. Paulatinamente, a teologia da lugar à terapia motivacional nos púlpitos. De outro lado, a busca pela prosperidade minou alguns dos fundamentos onde o cristianismo se sustentou por séculos.

Com isso, muitas igrejas e pregadores se recusam a combater o pecado. Raramente se menciona a necessidade de arrependimento ou nem se fala sobre temas como inferno e julgamento. Muitas dessas igrejas permitem que seus líderes vivam sem se preocupar em prestar contas, mesmo que claramente estejam distantes do que se esperaria deles.

O movimento da Hipergraça seria uma versão atualizada da antiga heresia conhecida como antinomianismo (em grego, anti significa “contra” e nomos , “lei”). Trata-se da crença que a lei moral do Antigo Testamento foi totalmente abolida. Como vivemos depois da vinda de Cristo, podemos viver do jeito que queremos, pois já não estamos debaixo da Lei, mas debaixo da graça. Assim, resta ler o Antigo Testamento apenas metáforas, tipos e símbolos sobre a vinda de Cristo. O Novo Testamento acaba com a Lei do Antigo Testamento, por isso tudo é graça!

Ideias como palavras proféticas, busca pelo Espírito Santo, batalha espiritual, ou ouvir a voz de Deus são propositalmente ignoradas e muitas vezes ridicularizadas. Para os teólogos e pastores que estão alertando sobre esse movimento, ele pode colocar em risco o futuro do cristianismo e enganar milhares de pessoas.

Obviamente os líderes que integram esse movimento não admitirão que pertencem a ele. Afinal, não se trata de um movimento organizado, mas sua existência e influência tem crescido através de literatura cristã que enfatiza o sucesso pessoal e eclesiástico. Possivelmente não usam o termo e dirão que chegaram a essas conclusões sozinhos.

Com certeza a Bíblia fala sobre graça, mas aparentemente essas pessoas não leram ou convenientemente esqueceram de textos como Romanos 6: 1-2 “Que diremos então? Continuaremos pecando para que a graça aumente? De maneira nenhuma! Nós, os que morremos para o pecado, como podemos continuar vivendo nele?”

Contudo, o teólogo Joseph Mattera listou os 8 sinais mais claros de que uma igreja está seguindo a Hipergraça:

1. Os pregadores nunca falam contra o pecado

Se você estiver em uma igreja como esta, irá notar que a palavra “pecado” normalmente só é mencionada no contexto do perdão dos pecados em Cristo. Por vezes, recrimina-se as pessoas que ousam insistir no assunto, classificando-as de “legalistas” e “fariseus”.
2. O pastor nunca toma uma posição firme sobre a santidade

Na tentativa de atrair mais pessoas, tudo é feito para tornar os cultos mais agradáveis, em especial o sermão. Os ministros não tomam posição pública, nem ensinam os membros, sobre questões que estão na ordem do dia como aborto, homossexualidade, legalização das drogas, ou qualquer coisa que possa confrontar o público presente. Ignora-se qualquer tentativa de se estabelecer ou cobrar dos membros os parâmetros para uma vida de santidade.

3. O Antigo Testamento é quase totalmente ignorado

Nessas igrejas, o Antigo Testamento é tratado como um registro que não tem valor real com nosso estilo de vida moderno. Convenientemente, não se menciona os Dez Mandamentos nem as porções bíblicas onde Deus é mostrado como juiz.

4. Os líderes são autorizados a ensinar e pregar mesmo vivendo abertamente em pecado

Se não há mais condenação, pecados como imoralidade sexual, ganância e embriaguez são tolerados. Seja para membros comuns ou pessoas em posição de liderança, isso não é “importante”, pois não refletiria o amor ao próximo e respeito pelas suas escolhas.

5. As mensagens muitas vezes se voltam contra a “igreja institucional”

Os pastores que adotaram a hipergraça constantemente se voltam contra as igrejas mais “conservadoras”, pois acreditam que sua mensagem não é mais relevante para a cultura de hoje. Além disso, esses “fundamentalistas” apenas colaboram para que as pessoas em geral tenham uma má impressão dos evangélicos.

6. Os pastores pregam contra o dízimo

A hipergraça não estimulas as pessoas a lerem a Bíblia e chegarem às suas próprias conclusões, mas se preocupa em dizer no que elas não podem acreditar. Embora falem sobre ofertas e anunciem as necessidades financeiras da igreja, os pastores defendem que o dízimo é mais uma lei que foi abolida em Cristo. Portanto, cada membro pode decidir se deseja ou não se envolver financeiramente.

7. Os pastores pregam apenas mensagens motivacionais positivas

Dos púlpitos dessas igrejas ecoam apenas mensagens positivas sobre saúde, riqueza, prosperidade, o amor de Deus, o perdão de Deus e como se obter sucesso na vida. Não há preocupação nem interesse de se anunciar “todo o conselho de Deus”, nem estimular trabalhos evangelísticos ou missionários que exijam arrependimento e mudança de vida. Não se menciona a existência do diabo ou de seus anjos. Deus ama a todos e cuida para que nenhum mal chegue perto deles.

8. Os membros da igreja não precisam temer nenhum tipo de reprimenda da liderança

Os participantes de uma igreja da hipergraça serão convencidos que, por causa da forte ênfase na graça, tudo é permitido. Ou seja, nenhuma mudança real se espera deles, apenas que frequentem os cultos e sejam “pessoas melhores e mais felizes”
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Fonte:http://noticias.gospelprime.com.br/hipergraca-movimento-heretico-igrejas/

sexta-feira, 8 de novembro de 2013

GRAÇA INFINITA DE UM DEUS AMOROSO: TODO DIA É ASSIM

08.11.2013
Do blog UM MALTRAPILHO EM BUSCA DE SERVIR, 07.11.13
Por Djalma Maciel

Segunda-Feira:

Criador: eu o amo!
Anjo: mas o que ele fez é péssimo, vai contra seus princípios.
C: eu o perdoo.

Terça-Feira:

A: agora foi demais, o Sr viu a atitude dele?
C: Eu o amo muito!
A: é inaceitável! Revoltante! Ele é muito sujo.
C: está perdoado 100%

Quarta-Feira:

A: foi a gota d'água agora, ele extrapolou tudo o que é mais sagrado, qual será o castigo dele?
C: NENHUM. Meu amor incondicional para ele.
A: o Sr só pode estar de brincadeira. Não só não vai castiga-lo como perdoa e o ama? Não tem como entender isso, não tem.
C: exato! E o nome disso é GRAÇA!

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Ao escrever o diálogo fictício acima, a pessoa que pensei, a que eles mencionaram, sou eu.

É interessante, e por que não dizer magnífica, a forma como Deus nos ama. É incompreensível, é algo que não tem explicação, pois não há no mundo inteiro um amor como esse, por isso muitos não aceitam serem perdoados, ou perdoar sem um castigo, um merecimento.

Quando comecei a entender a Graça de Deus (e nunca chegarei ao fim deste entendimento), percebi que é algo louco demais. Sempre achei que quando Cristo tinha falado para dar a outra face, seria algo no sentido de não revidar, mas não, vai além, é perdoar e estar sujeito a receber a agressão novamente e perdoar de novo. É MUITO LOUCO.

Vivemos num mundo de competição e recompensa. Desde pequenos somos criados a competir (eu sou um espermatozóide que "venceu" a milhões). Antigamente cada coisa certa que se fizesse nas escolas ganhava-se estrelinhas, e quem tivesse a maior quantidade de estrelinhas no final do ano (competição), ganhava um presente, uma medalha (recompensa). Uma mãe/pai fala pro filho que não quer comer: "se vc comer tudo eu te dou um sorvete". Outros pais dizem: "Papai-Noel não vai te dar a bicicleta no Natal porque você foi uma criança má".

E isso perpetua e cresce a cada dia no meio corporativo, na sociedade como um todo e até dentro das igrejas. Sim, dentro das igrejas.

Quando trabalhamos a vida inteira com/por recompensa, fica muito difícil desvincular isso da nossa ideia, e quando vemos a Cristo agindo, achamos que é algo que não conseguiremos fazer, inatingível.
 
É por isso que a Bíblia diz que as coisas de Deus são loucuras para os homens. Claro, num mundo de recompensa, de "pagas", de "toma lá, dá cá", "bateu, levou", alguém oferecer a outra face depois de tomar um sopapo, é loucura total, perdoar então, nem se fala.

Mas a Graça do Eterno é algo fascinante, e quero aprender a cada dia com ela, e mais, quero me esforçar para ser louco nesse mundo, agindo com graça nos momentos que minha vontade era de "dar o troco".

Quero agir (pelo menos tentar) como Deus agiu comigo, que pisando na bola TODOS OS DIAS, Ele continua me amando e me perdoando (agindo com a mais pura graça).

Já pensou se Deus fosse nos retribuir, ou nos recompensar porque fomos uma pessoa má, ou boa? Nunca, ninguém receberia nada!!! Nem a Madre Tereza de Calcutá (que por sinal entendeu bem o verdadeiro significado de ser uma pessoa cristã).

Se eu quero ser um discípulo de Jesus Cristo (Talmid Yeshua Hamashiah - como tenho tatuado), eu tenho que tentar ao máximo imitá-lo em tudo (sei que não será fácil, mas quem disse que seria? E quem disse que farei isso por recompensa?).

Eu sou limitado. Deus é infinito. Assim, toda e qualquer ideia, conceito ou definição que eu tiver relacionado a Ele, ou sobre Ele, será infinitamente menor do que realmente é.

Digo isso para que eu não ache que entendi a Graça de Deus, que sei como é. 
 
Por mais que alguém diga que Deus é bom, esta definição é infinitamente menor do quanto bom Deus realmente é. E assim é com tudo relacionado a Ele.

Então, do pouco que sei (ou do que minha capacidade mental permite), ainda tenho um longo caminho a percorrer no Caminho da Graça (caminho que Ele chama a TODOS a andar/viver).
 
 
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Fonte: http://djalmasp.blogspot.com.br/2013/11/um-dialogo-no-infinito.html