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quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

Explicando o discipulado

09.01.2014
Do blog ESTUDOS DA BÍBLIA
Por L.A. Mott.Jr

Jesus mandou seus discípulos fazer discípulos das nações, e empregou o verbo grego matheteo (Mateus 28:19). O que ele queria dizer? O que ele queria? Quando tivermos concluído a lição sobre o discipulado, os nossos alunos não devem aceitar o engano de que as idéias da “graça fácil”, tão freqüentemente associadas à religião da “fé somente”, e a aceitação superficial de Jesus no coração de uma pessoa têm algo a ver com o verdadeiro cristianismo.

Grimm-Thayer (Lexicon, p. 386) e Arndt & Gingrich (Lexicon, p. 485) usam, cada um, as mesmas três palavras para definir a palavra mathetes (do verbo manthano, aprender): “aprendiz”, “aluno” e “discípulo”. Mesmo um iniciante teria concluído isso do uso de Mateus 10:24-25 e Lucas 6:40, em que “discípulo” se opõe a “mestre”, assim como “escravo” se opõe a “senhor”.

Mas uma atenção mais ampla ao uso no Novo Testamento revela que “discípulo” implica uma ligação mais profunda com “mestre” do que às vezes podemos imaginar no uso moderno das palavras “aluno” e “estudante”. O discípulo não se senta apenas aos pés do mestre e aprende com ele. Ele na verdade se compromete ao ensino do mestre. Podem-se estudar os escritos de Karl Marx sem ser discípulo de Marx nem marxista. O discípulo implica não apenas aprender o ensino, mas a aceitação dele, dedicando-se ao mestre, aderindo ao seu ensino e ao estilo de vida devida do mestre. Portanto, palavras como “adepto” e mesmo “aprendiz” devem ser acrescentadas para completar o significado de discípulo.

Analise algumas das passagens que completam o significado da palavra discípulo. Lucas 14:25-35 fala do custo do discipulado. Três vezes Jesus fala das pessoas que “não podem” ser seus discípulos. Observe que essa forte linguagem segue os passos da parábola sobre aqueles que não levam a sério a oportunidade de entrar no reino (Lucas 14:15-24).

Em primeiro lugar, Jesus diz que devemos “aborrecer” o parente mais próximo e até mesmo a própria vida, caso contrário não poderemos ser seus discípulos (Lucas 14:26). Obviamente, o “aborrecimento” não é tomado aqui em valor absoluto. Outras passagens nos ensinam a amar essas pessoas. Então “aborrecer” é usado relativa ou comparativamente (veja Gênesis 29:31 com a declaração imediatamente anterior, no 29:30). O discipulado implica amor e lealdade para com Jesus tão grandes que qualquer outro amor parecerá como o aborrecimento em comparação. E, se não dermos essa devoção a Jesus, as conseqüências não são que nos tornamos um tipo de discípulo de segunda ou terceira categoria, mas sim que não podemos ser discípulos de forma alguma.

Lucas 14:27 liga-se a passagens como Mateus 16:21-28 e Marcos 8:31- 9:1, as quais apresentam o conceito de que a natureza do Messias determina a natureza do discipulado. Tiago e João pensavam no reino messiânico sob o aspecto das vestes reais, os exércitos em marcha e os palácios terrenos, caso em que o discipulado teria significado lugares de destaque para os discípulos principais (Marcos 10:35-45). Mas eles entenderam mal o reino. A coroa de Jesus viria à custa da cruz. E o discipulado em relação a um tal Messias significaria tomar a própria cruz e juntar-se na marcha no encalço de um Messias rejeitado e crucificado. Já que esse era o destino do Messias, nem se pode pensar em ser seu discípulo se não carregar a sua cruz, seguindo fielmente mesmo para o Gólgota, se for necessário.

Após os exemplos sobre a necessidade de levar em conta os custos antes de se lançar a qualquer grande empreendimento (Lucas 14:28-32), Jesus conclui: “Assim, pois, todo aquele que dentre vós não renuncia a tudo quanto tem não pode ser meu discípulo” (Lucas 14:33). Ele continua comparando essa pessoa ao sal que se tornou “insípido” e para nada serve, senão para ser lançado fora (Lucas 14:34-35).

“Fazei discípulos”, disse Jesus a seus apóstolos. Ele já tinha explicado o que era ser discípulo.

Terei de continuar esta exposição da próxima vez. Apenas concluirei com uma palavra de advertência. Aprendi por experiência a facilidade com que alguém é capaz de escorregar para uma visão unilateral na tentativa de dar a devida importância a uma faceta de peso do cristianismo. Não queremos realçar a dureza e a severidade do discipulado sem também apresentar as bençãos maravilhosas que traz. Caso contrário, terminaremos com um quadro muito escuro e frio.

Talvez a melhor idéia seria concluir toda a exposição com uma referência à maravilhosa promessa que Jesus deu em resposta à pergunta de Pedro (Marcos 10:28-31; veja Mateus 19:27-30).

Leia mais sobre este assunto:
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domingo, 10 de novembro de 2013

Condições para uma oração eficaz: fé

10.11.2013
Do blog ESTUDOS DA BÍBLIA
Por Frank Jamerson

Quando Jesus disse aos seus discípulos: "Se teu irmão pecar contra ti, repreende-o; se ele se arrepender, perdoa-lhe. Se,  por sete vezes no dia, pecar contra ti e, sete vezes, vier ter contigo, dizendo: Estou arrependido, perdoa-lhe", os discípulos disseram: "Senhor: Aumenta-nos a fé" (Lucas 17:3-5). Às vezes, usamos esta história para falar da necessidade de ter uma fé forte, mas Jesus disse que isso não exigiria muita fé! "Se tiverdes fé como um grão de mostarda, direis a esta amoreira: Arranca-te e transplante-te no mar; e ela vos obedecerá" (versículo 6). A ênfase não é a grande fé deles, mas para pequena fé num poderoso Deus. Isso é confortante.

Há, pelo menos, quatro coisas que estão envolvidas com orar com fé:

Œ Temos que crer que Deus existe e que é "galardoador dos que o buscam" (Hebreus 11:6). Um infiel não deveria fazer pedidos a Deus, e deixar de orar é um passo para a infidelidade (Romanos 1:21).

 Temos que crer no que Deus disse a respeito da oração. Alguns pensam que, desde que os dias dos milagres acabaram, Deus não pode responder às orações. Ainda que não possamos entender a providência de Deus, podemos crer que Deus responderá às orações porque ele prometeu que o faria.

Ž  Temos que crer que precisamos do que pedimos e que Deus pode dá-lo. "Tudo quanto em oração pedirdes, crede que recebeste, e será assim convosco" (Marcos 11:24). Tiago disse que aquele que duvida "é semelhante à onda do mar, impelida e agitada pelo vento. Não suponha esse homem que alcançará do Senhor alguma coisa; homem de ânimo dobre, inconstante em todos os seus caminhos" (Tiago 1:6-8).

 Precisamos pedir de acordo com a vontade do Senhor. "E esta é a confiança que temos para com ele: que, se pedirmos alguma coisa segundo a sua vontade, ele nos ouve" (1 João 5:14). Nossa atitude precisa ser sempre "se o Senhor quiser..." (Tiago 4:15).
Como podemos orar "com fé" e ainda ter a atitude "se o Senhor quiser"? Primeiro, precisamos examinar a vontade de Deus e harmonizar nossos pedidos com sua revelação. 

Tiago ilustrou o poder da oração por Elias, que orou pela fome e depois pela chuva (Tiago 5:17-18). Deus respondeu a sua oração, não somente por causa da fé de Elias, mas porque era sua vontade. Moisés tinha escrito: "Guardai-vos não suceda que o vosso coração se engane, e vos desvieis, e sirvais a outros deuses, e vos prostreis perante eles; que a ira do Senhor se acenda contra vós outros, e feche ele os céus, e não haja chuva, e a terra não dê a sua messe, e cedo sejais eliminados da boa terra que o Senhor vos dá"(Deuteronômio 11:16-17). Nossa dificuldade é que nem sempre sabemos o que Deus quer numa situação específica. (Quem não agradeceu a Deus porque, olhando para trás, percebeu que teria sido prejudicial para si se Deus tivesse concedido seu pedido? Um homem disse: "Eu teria me casado com a mulher errada, três vezes!"). Segundo, precisamos perceber que Deus "sabe o de que tendes necessidade, antes que lho peçais" (Mateus 6:8), e assim como os pais terrenos não atendem a todos os pedidos, nosso Pai celestial nos dá o que necessitamos (Mateus 7:8-11).

Nossa fé não está simplesmente no poder da fé, mas no poder de Deus. "Fé como um grão de mostarda" removerá "montes" (Mateus 17:20). Não, não montanhas literalmente falando, mas fortes obstáculos que fiquem no nosso caminho. Você está tendo dificuldade em perdoar seu irmão? Apenas uma pequena fé em Deus que demonstrou "seu próprio amor para conosco, pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores" (Romanos 5:8) ajudará você a superar a montanha! Pessoas que têm sido perdoadas não devem achar difícil perdoar. Você está tendo dificuldade para amar seu companheiro? Uma pequena fé no Cristo, que deu a si mesmo por sua noiva, o ajudará a entender o verdadeiro amor. Você está tendo alguma dificuldade com algum mau hábito ou vício? Ele não pode estar assentado profundo demais para o Deus que move montanhas!
Precisamos aumentar nossa fé. Porém, o poder não está no ato de crer, mas no objeto crido! Jesus não exige uma grande fé, mas uma pequena fé em um grande Deus!
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sexta-feira, 1 de novembro de 2013

Não se esqueça do custo do discipulado

01.11.2013
Do portal da REVISTA ULTIMATO
DEVOCIONAL DIÁRIA
Por Elbe César

sexta-feira

Qualquer de vocês que não renunciar a tudo o que possui não pode ser meu discípulo. [Lucas 14.33, NVI]

Não tenho escondido isso de ninguém. Ao contrário, tenho deixado bem claro que o discipulado não é para qualquer um. Ele custa um preço muito alto. O preço é alto porque você está mergulhado no pecado, porque a cultura que o rodeia e exerce pressão sobre você é maligna e também porque as potestades do ar têm certo poder e encobrem a verdade.

Deixe-me falar com toda franqueza. Se você amar os familiares e a si mesmo mais do que a mim, não pode ser meu discípulo. Se você não estiver pronto para morrer como eu morri, não pode ser meu discípulo. Se você não quiser deixar tudo o que tem, não pode ser meu discípulo.

Não pretendo desanimá-lo. Só quero dizer-lhe a verdade. Não se esqueça de tantos, ontem e hoje, que deixaram isso e aquilo para me seguir. Lembre-se de Tiago e João, de Pedro e André, de Mateus e Paulo — todos deixaram tudo para serem meus discípulos. Assim como eu também deixei tudo em benefício de vocês.

— Se Jesus deixou tudo por amor a mim, o que me resta senão deixar tudo por amor a ele?

>> Retirado de Refeições Diárias com Jesus. Editora Ultimato.
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Fonte:http://ultimato.com.br/sites/devocional-diaria/2013/11/01/autor/elben-cesar/nao-se-esqueca-do-custo-do-discipulado/