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sexta-feira, 22 de maio de 2015

A Sua Fraqueza Deveria Levar Você a Deus

22.05.2015
Do blog VOLTEMOS AO EVANGELHO, 19.05.15
Por Paul Washer

“É muito fácil dizer “Eu sou fraco”, mas o seu problema não é que você seja fraco, é que você se acha forte. E eu posso provar isso simplesmente ao olhar para a sua vida devocional. Nosso problema não é que nós sejamos muito fracos, mas é que nós não reconhecemos a nossa fraqueza.”

ASuaFraqueza


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Fonte:http://voltemosaoevangelho.com/blog/2015/05/a-sua-fraqueza-deveria-levar-voce-a-deus/

quinta-feira, 21 de maio de 2015

As tentações

21.05.2015
Do portal ULTIMATO ON LINE, 20.05.15
DEVOCIONAL DIÁRIA
Por John Sttot

quarta-feira
Então Jesus foi levado pelo Espírito ao deserto, para ser tentado pelo Diabo. Mateus 4.1

Jesus saiu direto das águas do Jordão para o deserto da Judeia, onde foi impiedosamente tentado pelo demônio. O ataque se deu de duas formas.

Primeiro veio um ataque à sua identidade, sobre quem ele era. As palavras de seu Pai ainda estavam soando em seus ouvidos — “este é o meu Filho” — quando a voz do céu foi desafiada por uma voz do inferno. O Diabo zombou dele: “Se és o Filho de Deus…” (v. 6), querendo dizer que ele não o era. Foi uma tentativa deliberada de semear na mente de Jesus as sementes da dúvida. Para combatê-las, Jesus deve ter repetido constantemente a si mesmo as palavras do Pai: “Este é o meu Filho”. Ainda hoje o Diabo tenta solapar nossa identidade como filhos de Deus, pois ele é diabolos, o caluniador. Devemos tapar nossos ouvidos a ele e escutar as grandes afirmações e promessas de Deus na Escritura.

O segundo ataque do demônio foi contra o ministério de Jesus, contra aquilo que ele havia vindo fazer no mundo. Vimos ontem que a voz celestial identificou Jesus não apenas como Filho de Deus, mas também como servo de Deus, que sofreria e morreria pelos pecados de seu povo. Mas o Diabo propôs outras opções menos custosas. Por que não ganhar o mundo satisfazendo sua fome, por meio de uma exposição sensacional de poder, ou fazendo um acordo com o Diabo — em cada um desses casos evitando a cruz? O Diabo adora nos persuadir de que os fins justificam os meios.

Jesus recusou ouvir a voz do demônio. Imediata, instintiva e veementemente ele rejeitou cada uma das tentações. Não havia necessidade de discutir nem de negociar. A matéria já havia sido estabelecida pela Escritura (“está escrito”). Todas as vezes ele citou um texto apropriado de Deuteronômio 6 ou 8. Ainda hoje há uma confusão de vozes. O demônio fala através da cultura secular que nos cerca, e Deus fala por intermédio da sua Palavra. A quem escutaremos? É por meio de nossa disciplina persistente da leitura da Bíblia que permitimos que a voz do Diabo seja sufocada pela voz de Deus. “Resistam ao Diabo, e ele fugirá de vocês” (Tg 4.7).

Para saber mais: Mateus 4.1-11

>> Retirado de A Bíblia Toda, o Ano Todo [John Stott]. Editora Ultimato.
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Fonte:http://ultimato.com.br/sites/devocional-diaria/2015/05/20/autor/john-stott/as-tentacoes-2/

quarta-feira, 20 de maio de 2015

Os planos de Deus

20.05.2015
Do portal ULTIMATO ON LINE,19.05.15
DEVOCIONAL DIÁRIA
Por C.S.Lewis

terça-feira
Em Cristo surgiu um novo tipo de ser humano; e o novo tipo de vida que começou com ele deve ser internalizado em nós.
Como isso acontece? Primeiro, lembre-se de como adquirimos o velho e ordinário tipo de vida. Nós a recebemos dos outros, dos nossos pais e ancestrais, sem o nosso consentimento e por um processo muito curioso que envolve prazer, sofrimento e perigo. 
Um processo que você jamais teria imaginado. A maioria de nós passa muitos anos da infância tentando reconhecê-lo. Há crianças que, quando ouvem falar disso pela primeira vez, não acreditam — e não sei bem se as condeno, pois é mesmo muito estranho. Agora, o Deus que elaborou todo esse processo é o mesmo que mostra como esse novo tipo de vida — a vida em Cristo — deve ser espalhada pelo mundo. Temos de estar preparados para o fato de esse processo ser estranho também. Ele não nos consultou quando inventou o sexo; e também não nos consultou quando fez esse outro processo.
Existem três coisas que propagam a vida de Cristo em nós: o batismo, a fé e aquela ação misteriosa a que os cristãos dão diferentes nomes (Santa Ceia, missa, Eucaristia): esses são, pelo menos, os três métodos mais comuns. […]
Não vejo por que essas coisas devem ser os fios condutores do novo tipo de vida. Mas, se não fosse assim, nunca veria qualquer conexão entre um prazer físico particular e o aparecimento de um novo ser humano no mundo. Temos de aceitar a realidade como ela é: não é nada bom ficar falando bobagens sobre como ela deveria ser ou como esperaríamos que fosse.
>> Retirado de Um Ano com C. S. Lewis, Editora Ultimato.
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Fonte:http://ultimato.com.br/sites/devocional-diaria/2015/05/19/autor/os-planos-de-deus-3/

quarta-feira, 15 de abril de 2015

É enorme a força da oração!

15.04.2015
Do portal ULTIMATO ON LINE, 12.04.15
Por Elben Cesar

domingo
A oração de uma pessoa obediente a Deus tem muito poder. (Tg 5.16c)
É perfeitamente possível sentir-se relaxado durante a oração e depois dela, mas a oração é muito mais do que um exercício mental. Ela tem um valor enorme em muitos aspectos da vida cristã. Tiago afirma que a oração tem muito poder. Muitos crentes têm na lembrança a versão mais conhecida: “Muito pode, por sua eficácia, a súplica do justo”.
Foi por causa da oração de Abraão que Deus se dispôs a poupar Sodoma e Gomorra caso houvesse pelo menos dez pessoas arrependidas (Gn 18.30). Foi por causa da oração de Isaque que Rebeca engravidou e deu à luz os gêmeos (Gn 25.21). Foi por causa da oração de Jacó que Esaú e seus quatrocentos homens armados não tocaram nem num fio de cabelo dele, de suas quatro esposas e de seus doze filhos (Gn 33.4). Foi por causa da oração que Ana obteve a mesma bênção de Sara, Rebeca, Raquel e a mulher de Manoé (1Sm 1.17). Foi por causa da oração que o rei Ezequias escapou da morte avisada e viveu mais quinze anos (2Rs 20.5). Foi por causa da oração da igreja que as correntes que mantinham Pedro preso se soltaram e ele pôde sair da prisão (At 12.5-8). E assim por diante: ontem, hoje e amanhã.
A oração tem muito poder, muita força, muita eficácia, mas não é uma coisa tão fácil como pode parecer. Tiago toma todo cuidado para não baratear a oração. Ele não diz simplesmente: “A oração tem muito poder” omitindo as palavras “de uma pessoa obediente a Deus” ou “de um justo”. O segredo da oração que Deus ouve não é mencionado apenas por Tiago. O salmista recorda: “Se eu tivesse guardado meus pensamentos no coração, o Senhor não me teria ouvido” (Sl 66.18). A oração bem-sucedida depende de uma estreita comunhão com Cristo: “Se vocês ficarem unidos comigo, e as minhas palavras continuarem em vocês, vocês receberão tudo o que pedirem” (Jo 15.7). Tiago destaca ainda outros elementos da oração: ela precisa ser assídua, fervorosa, insistente e perseverante.
— A oração força o exercício da piedade e da disciplina pessoal!
>> Retirado de Refeições Diárias com os Discípulos. Editora Ultimato.

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Fonte:http://ultimato.com.br/sites/devocional-diaria/2015/04/12/autor/elben-cesar/e-enorme-a-forca-da-oracao-2/

quarta-feira, 18 de março de 2015

Depressão espiritual

18.03.2015
Do portal ULTIMATO ON LINE
DEVOCIONAL DIÁRIA
Por John Sttot

quarta-feira

Por que você está assim tão triste, ó minha alma? […] Ponha a sua esperança em Deus! [Salmo 42.5]
A depressão parece ser uma condição bastante comum entre os cristãos. Não me refiro à depressão clínica, que pode necessitar de psicoterapia especializada, mas à depressão espiritual, com a qual deveríamos ser capazes de lidar por nós mesmos.
O autor dos salmos 42 e 43 (que evidentemente formam um único salmo) é claro acerca de sua depressão. Para começar, ele está com sede de Deus (tão sedento quanto a corça pelas águas), porque está separado dele, passando por algum tipo de exílio forçado. Ele lembra das grandes celebrações do passado, quando “entrava para apresentar-se a Deus” (42.2), e anseia por retornar “ao altar de Deus”, fonte de sua plena alegria (43.4).
Sua depressão se deve, no entanto, não somente à ausência de Deus, mas também à presença dos inimigos. Eles o provocam perguntando: “Onde está o seu Deus?” (42.3, 10). Eles fizeram essa pergunta em parte porque eram idólatras — seus deuses podiam ser vistos e tocados, enquanto o “Deus vivo” (42.2) é invisível e intangível — e em parte porque Deus aparentemente não era capaz de defender seu povo.
Cada estrofe termina com o mesmo refrão (42.5,11; 43.5), no qual o salmista fala com sua própria alma. As pessoas costumam dizer que falar sozinho é o primeiro sinal de loucura. Ao contrário, trata-se de um sinal de maturidade — embora dependa daquilo que estamos conversando conosco mesmos! No texto o salmista se recusa a resignar-se à sua condição ou ao seu estado de espírito. Ele toma as rédeas de sua vida. Primeiramente, ele se questiona: “Por que você está assim tão triste, ó minha alma?” Sua pergunta inclui uma repreensão implícita. Em seguida, ele exorta a si mesmo: “Ponha a sua esperança em Deus!”. Somente Deus é digno de nossa confiança. Por fim, ele diz a si mesmo: “Pois ainda o louvarei; ele é o meu Salvador e o meu Deus”. O uso duplo do pronome possessivo, “meu Salvador e meu Deus”, é muito significativo. O salmista está reafirmando sua relação de aliança com Deus, e nenhuma variação de humor pode destruir isso.
Para saber mais: Salmo 42.1-11

>> Retirado de A Bíblia Toda, o Ano Todo [John Stott]. Editora Ultimato.
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Fonte:http://ultimato.com.br/sites/devocional-diaria/2015/03/18/autor/john-stott/depressao-espiritual/

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

A Espiritualidade na Prática:Encontrando Deus nas coisas simples e comuns da vida

19.02.2015
Do portal ULTIMATO ON LINE
Por R. Paul Stevens

Encontrando Deus em lugares inesperados
A maioria dos livros sobre espiritualidade enfatiza a oração e o estudo da Bíblia. Porém isso pode nos levar a pensar que só podemos ter experiências com Deus quando estamos fazendo algo espiritual. Exceto nos momentos de devocional diária e nas atividades dominicais da igreja, Deus parece distante e até mesmo irrelevante para a nossa vida diária.

Paul Stevens tem uma visão radicalmente diferente da espiritualidade cristã. Para ele, a verdadeira espiritualidade é “mundana” — encontramos Deus nas coisas simples e comuns da vida. Partindo da história bíblica de Jacó, Stevens explora a narrativa de Gênesis e descobre como momentos corriqueiros do dia-a-dia tornam-se extraordinários, transformados pela presença de Deus no meio do que é ”mundano”, terreno.

Sonhador, intrigante, trabalhador e empreendedor, Jacó personifica uma vida multifacetada de paixão terrena e espiritualidade desafiadora. Ele encontra o sagrado não apenas na visão da escada ou no misterioso confronto com o anjo do Senhor. Encontra-se com Deus também em casa e no trabalho, à mesa e quando está dormindo, quando está sozinho e quando se relaciona com outras pessoas. Do nascimento à morte, em cada fase da vida, Jacó vê Deus nos detalhes rotineiros de sua vida diária.

“A vida diária é a disciplina espiritual na qual Deus contínua e graciosamente nos encontra”, escreve Stevens. Em A Espiritualidade na Prática, ele nos ajuda a perceber que aquilo que parece lugar-comum na verdade tem grande significado espiritual. Quando menos esperamos, Deus nos surpreende dando novo encanto à nossa vida diária e fazendo de cada momento uma oportunidade de experimentar a sua bênção.
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Fonte:http://www.ultimato.com.br/loja/produtos/a-espiritualidade-na-pratica

sábado, 14 de fevereiro de 2015

Apare as asas da sabedoria

14.02.2015
Do portal ULTIMATO ON LINE, 12.02.15
DEVOCIONAL DIÁRIA
Por Martinho Lutero

quinta-feira
Respondeu Jesus: Parem de me criticar. Ninguém pode vir a mim, se o Pai, que me enviou, não o atrair; e eu o ressuscitarei no último dia. [João 6.43-44]
Quando Jesus disse: “Parem de me criticar”, ele desejava restringir a sabedoria ou razão humana. Nós também precisamos aparar as asas da razão humana quando ela vem para a doutrina cristã. A Palavra de Deus não é o tipo de ensino que você pode compreender com a razão. Ela não alcança o coração humano assim. Quanto mais educada e afiada for a habilidade de raciocínio das pessoas, menos elas entenderão.
 O ensino cristão não apela para a razão. É por isso que a nossa razão reclama sobre isso, como que dizendo: “Eu não quero tirar a minha salvação das minhas próprias mãos e lançar fora todas as minhas boas obras para alcançar a vida eterna. Eu não quero colocar as minhas mãos e firmar os meus pés em alguém que não seja eu mesmo, alguém que foi tolo e estúpido o suficiente para se deixar ser crucificado. Como alguém pode esperar que eu creia que esse Jesus é o meu Salvador?”. A razão não consegue entender isso. Precisamos levar todo pensamento cativo a Deus, de forma que ele seja obediente a Cristo (2Co 10.5).
Jesus está dizendo: “Parem de reclamar por eu afirmar que sou o pão do céu. Vocês querem entender isso por si mesmos. Vocês querem ser mais sábios do que eu quando perguntam: ‘não conhecemos sua mãe e seu pai?’. Mas quando eu digo a vocês como o Pai os tem atraído a mim, isso não pode ser compreendido pela razão. Quando vocês ouvem sobre como o Pai atrai vocês, a razão atrai vocês em uma direção oposta. 
Aqueles que querem entender essas palavras devem fechar os seus olhos, trancar os portões da razão e permitirem-se ser como uma pessoa cega”. Isso é o que Deus quer. Aqueles que se recusam a ser levados por Deus, mas, ao contrário, desejam ser levados pela razão, ficarão irritados com a mensagem de Jesus e reclamarão continuamente dela.
>> Retirado de Somente a Fé – Um Ano com Lutero. Editora Ultimato.
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Fonte:http://ultimato.com.br/sites/devocional-diaria/2015/02/12/autor/martinho-lutero/apare-as-asas-da-sabedoria/

domingo, 8 de fevereiro de 2015

Adorar é agradecer em estado de êxtase

08.2014
Do blog DEVOCIONAL DIÁRIA
ULTIMATO ON LINE
Por Elben César

quinta-feira

Louvemos ao Deus e Pai do nosso Senhor Jesus Cristo! (1Pe 1.3a)
Na versão acima (NTLH), Tiago faz o convite para a adoração: “Louvemos”. Outras versões já partem para a adoração (p. ex., “Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo”, ARA).
A adoração vai além da gratidão, embora a diferença entre essas duas posturas não seja muito grande. No agradecimento, o crente se limita a tentar se lembrar de todos os benefícios do Senhor e a mencioná-los um por um para dizer: “Muito obrigado, ó Deus!”. Na adoração, o crente agradece e diz: “Louvado seja o Senhor!”. Adorar nada mais é do que agradecer em estado de êxtase, exaltação, admiração, empolgação. Talvez seja mais difícil louvar do que agradecer.
A fórmula “seja louvado” foi usado pela primeira vez por Melquisedeque, o sacerdote do Deus Altíssimo, em seu encontro com Abraão (Gn 14.20). Logo depois do nascimento de João Batista, Zacarias, cheio do Espírito Santo (em êxtase, portanto), soltou a língua (que estivera presa durante a gravidez da esposa) e disse: “Louvemos o Senhor, o Deus de Israel, pois ele veio ajudar o seu povo e lhe dar liberdade” (Lc 1.68). Paulo se queixa dos seres humanos obstinados que adoram as coisas que Deus criou “em vez de adorarem e servirem o próprio Criador, que deve ser louvado para sempre” (Rm 1.25).
Como bem diz a Bíblia de Jerusalém, “os benefícios pelos quais louvamos a Deus estão ligados à pessoa de Jesus, sobretudo à sua ressurreição”. De fato, Jesus é a maior dádiva de Deus. A maior desgraça do ser humano é o pecado e o maior “presente gratuito de Deus é a vida eterna, que temos em união com Cristo Jesus, o nosso Senhor” (Rm 6.23). É Jesus que nos dá a principal razão para louvarmos a Deus.
— O crente louva a Deus por Jesus Cristo, um presente que palavras não podem descrever!


>> Retirado de Refeições Diárias com os Discípulos. Editora Ultimato.
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Fonte:http://ultimato.com.br/sites/devocional-diaria/2015/02/05/autor/elben-cesar/adorar-e-agradecer-em-estado-de-extase/

domingo, 28 de dezembro de 2014

Cristo nasceu por você

28.12.2014
Do portal ULTIMATO ON LINE, 25.12.14
Por Martinho Lutero

quinta-feira

Mas o anjo lhes disse: Não tenham medo. Estou lhes trazendo boas novas de grande alegria, que são para todo o povo: Hoje, na cidade de Davi, lhes nasceu o Salvador, que é Cristo, o Senhor.  [Lucas 2.10-11]
Não importa que parte da Bíblia você esteja lendo, a fé é o primeiro mistério que você deve reconhecer. Fé não significa acreditar que a história que você está lendo é verdadeira, do modo como está escrita. Isso nada acrescenta a ninguém. Até mesmo os nãos cristãos podem crer que a história bíblica sobre o nascimento de Jesus é verdadeira. Fé não é uma obra natural independente da graça de Deus, como a Escritura claramente ensina. Pelo contrário, o tipo correto de fé, o tipo que flui da graça e que a Palavra de Deus exige, é crer firmemente que Cristo nasceu por você. O nascimento dele é seu e aconteceu para o seu benefício.
Pois o evangelho ensina que Cristo nasceu para o nosso benefício e que tudo que ele fez e sofreu foi por nós. Como o anjo diz aqui, “Estou lhes trazendo boas novas de grande alegria, que são para todo o povo: Hoje, na cidade de Davi, lhes nasceu o Salvador”. Com essas palavras, é possível ver claramente que ele nasceu por todos nós.
O anjo não diz: “O Salvador nasceu”, mas sim: “Lhes nasceu o Salvador”. Da mesma maneira, ele não diz: “Eu tenho boas novas”, mas sim: “Lhes trazendo boas novas”. Para você! “Estou lhes trazendo boas novas de grande alegria, que são para todo o povo.” Essa alegria é para todos que têm esse tipo de fé.
>> Retirado de Somente a Fé – Um Ano com Lutero. Editora Ultimato.
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Fonte:http://ultimato.com.br/sites/devocional-diaria/2014/12/25/autor/martinho-lutero/cristo-nasceu-por-voce/

domingo, 9 de novembro de 2014

Defendendo-se da ansiedade

09.11.2014
Do portal ULTIMATO ON LINE
DEVOCIONAL DIÁRIA
Por C.S.Lewis

sábado

O maior inimigo [do acadêmico em tempos de guerra] é a ansiedade – aquela tendência de pensar na guerra e senti-la quando, na verdade, o que pretendíamos fazer mesmo era pensar em nosso trabalho.
A melhor defesa é reconhecer que, assim como tudo o mais, a guerra na verdade não criou nenhum inimigo novo, apenas agravou o antigo. Sempre existem inúmeros adversários em relação ao trabalho. Vivemos nos apaixonando ou brigando, procurando um emprego ou com medo de perdê-lo, ficando doentes e nos recuperando, acompanhando escândalos públicos. Se nos deixarmos levar, estaremos sempre esperando o término de alguma distração ou outra para, então, nos concentrarmos em nosso trabalho.
As únicas pessoas que alcançam êxito são as que querem tanto o conhecimento que insistem em buscá-lo mesmo em condições pouco favoráveis. As condições nunca serão favoráveis. É claro que há momentos em que a pressão da ansiedade é tão grande que só o autocontrole de um super-homem seria capaz de resisti-la. Esses momentos acabam chegando tanto na guerra quanto na paz. Precisamos fazer o melhor que pudermos.
>> Retirado de Um Ano com C. S. Lewis, Editora Ultimato.
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Fonte:http://ultimato.com.br/sites/devocional-diaria/2014/11/08/autor/c-s-lewis/defendendo-se-da-ansiedade/

sábado, 1 de novembro de 2014

O esforço para viver sem pecar

01.11.2014
Do portal ULTIMATO ON LINE, 30.11.14
DEVOCIONAL DIÁRIA

quinta-feira

Façam o possível para estar em paz com Deus, sem mancha e sem culpa diante dele. (2Pe 3.14)

Esse “façam o possível” de Pedro é mais brando do que o “sejam santos” do Senhor (Lv 20.7). Em vez de “façam o possível”, outras versões preferem traduzir “esforcem-se” ou “empenhem-se”.

Há um significativo contraste na carta de Pedro: no capítulo 3, ele pede aos crentes que “esforcem-se para viver sem pecar” (2Pe 3.14, CV) e no capítulo anterior ele diz que os tais falsos mestres “nunca param de pecar” (2Pe 2.14, NVI).

Outra face do contraste é que os falsos mestres são “nódoas e manchas” (2Pe 2.13, NVI) e os crentes devem se manter “sem mancha e sem culpa diante de Deus” (2Pe 3.14).

O “façam o possível” de Pedro é muito humano. Como é também humana a palavra de João na página seguinte: “Escrevo estas coisas para vos ajudar a fugir do pecado, mas se alguém pecar, lembre-se que o nosso advogado diante de Deus é Jesus Cristo” (1Jo 2.1, CIN).


O “purifica-se a si mesmo” de João (1Jo 3.3) deve estar conectado com o “esforcem-se para viver sem pecar” de Pedro (2Pe 3.14, CV). É muito melhor não se sujar, mas se isso acontecer, é muito melhor purificar-se do que continuar sujo ou desistir de vez de ser santo como Deus é santo.

Fazer o possível ou empenhar-se para estar diante de Deus sem mancha nem culpa requer muita humildade para se sentir vulnerável, muita oração para obedecer à intervenção de Deus e muito domínio próprio para negar-se a si mesmo vez após vez. O convite ao pecado (tentação) é insistente. Charles H. Spurgeon declarou há mais de 120 anos: “Estou convencido de que não há nenhuma pessoa que entrará no céu sem ter sofrido tentação”.

>> Deus é rico em perdoar e pronto para me dar uma oportunidade atrás da outra!

>> Retirado de Refeições Diárias com os Discípulos. Editora Ultimato.


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Fonte: http://ultimato.com.br/sites/devocional-diaria/2014/10/30/autor/elben-cesar/o-esforco-para-viver-sem-pecar/

sábado, 25 de outubro de 2014

Há muito tempo algo maravilhoso aconteceu

25.10.2014
Do portal ULTIMATO ON LINE,
DEVOCIONAL DIÁRIA
Por Elben César

sexta-feira

Há muito tempo Deus deu uma ordem, e os céus e a terra foram criados. (2Pe 3.5)
Para Pedro e para o povo eleito do Antigo e do Novo Testamento não havia a menor dúvida, a menor especulação e a menor confusão: “No começo [o mais remoto de todos] Deus criou os céus e a terra” (Gn 1.1). Mais ainda, o universo veio à existência graças a uma ordem dada pelo soberano Deus. Isso fazia parte da cultura judeu-cristã.
A fonte primária dessa simples verdade encontra-se no primeiro capítulo da Bíblia. Nessa página, a expressão “Deus disse” aparece nove vezes. As coisas foram surgindo uma após a outra em resposta ao “Deus disse”: a luz, o céu e a terra, a terra seca (os continentes) e os mares (oceanos), as plantas e árvores, o dia e a noite, os seres vivos de todas as espécies e os seres humanos.
Durante um longo período de tempo não houve controvérsia em torno dessa singela e tremenda versão: “Há muito tempo Deus deu uma ordem, e os céus e a terra foram criados”. Hoje é um problema desnecessário para boa parte dos universitários e cientistas. A luz da história da criação, segundo a versão confiável das Escrituras, se apagou para muita gente, que tem uma lanterna na mão para descobrir a origem de tudo.
Por causa dessa herança histórica, muitos poemas têm sido escritos. Talvez o mais bonito de todos seja o Salmo da grandeza do Deus de Israel, escrito pelo profeta Isaías (muito tempo depois da criação e setecentos anos antes de Cristo). Logo no início se lê:
“Quem mediu a água do mar com as conchas das mãos ou mediu o céu com os dedos? Quem, usando uma vasilha, calculou quanta terra existe no mundo inteiro ou pesou as montanhas e os morros numa balança?” (Is 40.12-31).
>> Por ter criado todas as coisas, Deus é digno de receber glória, honra e poder!
>> Retirado de Refeições Diárias com os Discípulos. Editora Ultimato.
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Fonte:http://ultimato.com.br/sites/devocional-diaria/2014/10/24/autor/elben-cesar/ha-muito-tempo-algo-maravilhoso-aconteceu/

domingo, 19 de outubro de 2014

C.S.LEWIS: Comece pequeno

19.10.2014
Do portal ULTIMATO ON LINE, 17.10.14
DEVOCIONAL DIÁRIA
Por C.S.Lewis

sexta-feira
É mais do que claro que, se não perdoarmos, não seremos perdoados.
Não há alternativa quanto a isso. Então, o que fazer?
De qualquer jeito será bastante difícil, mas acho que existem duas coisas que podemos fazer para tornar essa situação mais fácil. Quem se inicia nos estudos da matemática não deve começar com cálculo, e sim com adição simples. Da mesma forma, se nós desejamos mesmo (e tudo depende de desejar realmente) aprender a perdoar, quem sabe devamos escolher algo mais fácil para começar do que a Gestapo.
Quem sabe possamos começar perdoando o marido ou a esposa, ou os pais, ou os filhos, ou o colega mais próximo, pelo que fizeram ou disseram na semana passada. Isso provavelmente nos dará trabalho, mantendo-nos ocupados por algum tempo.
Depois disso, poderemos tentar entender o que significa exatamente amar o próximo como a si mesmo. Devo amá-lo como eu amo a mim mesmo.

>> Retirado de Um Ano com C. S. Lewis, Editora Ultimato.
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Fonte:http://ultimato.com.br/sites/devocional-diaria/2014/10/17/autor/c-s-lewis/comece-pequeno-2/

sexta-feira, 3 de outubro de 2014

Fé — definição e exemplo

03.10.2014
Do portal ULTIMATO ON LINE, 29.09.14
DEVOCIONAL DIÁRIA
Por John Sttot

segunda-feira

Ora, a fé é a certeza daquilo que esperamos e a prova das coisas que não vemos. [Hebreus 11.1]
Há duas grandes esferas de incertezas para todos os seres humanos. A primeira diz respeito ao nosso desconhecimento do futuro e a segunda à realidade que está presente, mas é invisível aos nossos olhos, pois nossa segurança está no presente, não no futuro, e naquilo que vemos, não no que não vemos. Quanto ao futuro, mesmo as previsões meteorológicas oficiais costumam errar, e quanto ao que não podemos ver, nossa formação científica tem nos induzido a adotar uma postura cética com relação a tudo que não pode ser submetido a uma investigação empírica.
Portanto, ficamos chocados quando descobrimos que é exatamente nessas duas esferas de incertezas (o futuro e o invisível) que a fé se especializa e até mesmo floresce! A fé envolve tanto a realidade presente, mas invisível, quanto o futuro que ainda está por vir. Colocado de forma mais simples, a fé é a certeza de que o futuro que antecipamos acontecerá e que o presente que não vemos, mesmo assim é real.
É claro que os descrentes zombam da fé cristã. H. L. Mencken, conhecido como o sábio de Baltimore, fez a seguinte afirmação: “A fé pode ser definida brevemente como uma crença ilógica na ocorrência do improvável”. A frase é espirituosa, porém incorreta. Fé não é sinônimo de credulidade ou superstição. Nem é irracional ou ilógica. Não, fé e razão nunca aparecem como antíteses nas Escrituras. O contraste é entre fé e visão, não entre fé e razão. Ao contrário, “os que conhecem o teu nome confiam em ti” (Sl 9.10). Eles confiam porque conhecem. A fé se origina da credibilidade de seu sujeito, e ninguém é mais confiável que Deus.
Os exemplos citados em Hebreus 11 esclarecem essa questão. Em cada caso, a fé é uma resposta àquilo que Deus disse. Noé construiu a arca porque Deus o alertou sobre o dilúvio. Abraão deixou sua terra e sua parentela porque Deus lhe prometeu um lar alternativo e uma numerosa descendência. Em ambos os casos, a ação foi precedida pela palavra de Deus O mesmo ocorre conosco. Não somos gigantes espirituais como Enoque, Abraão e Moisés. Deus não costuma se dirigir diretamente a nós, mas ele continua falando conosco através das Escrituras. Assim a fé é a nossa resposta à sua Palavra.
Para saber mais: Hebreus 11.1-10

>> Retirado de A Bíblia Toda, o Ano Todo [John Stott]. Editora Ultimato.
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Fonte:http://ultimato.com.br/sites/devocional-diaria/2014/09/29/autor/john-stott/fe-definicao-e-exemplo-2/