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quinta-feira, 8 de junho de 2023

Quem eram os moabitas?

09.06.2023

Editado por pr Irineu Messias

Os moabitas foram um povo que habitou a região que hoje corresponde a parte da Jordânia e do Mar Morto. Segundo o Antigo Testamento, eles eram descendentes de Moabe, que era o filho mais novo de Ló, sobrinho de Abraão.

A história dos moabitas na Bíblia começa com Ló, que se separou de Abraão e escolheu habitar na região de Sodoma e Gomorra. Quando essas cidades foram destruídas, Ló fugiu suas duas filhas para uma caverna nas montanhas. As filhas, temendo que não houvesse mais homens para se casarem na região, decidiram embriagar seu pai e se deitarem com ele. Moabe nasceu dessa união incestuosa, e sua descendência se tornou o povo moabita.

Os moabitas são frequentemente mencionados na Bíblia em relação à sua relação com os israelitas. Moisés liderou os israelitas para fora do Egito e em direção à Terra Prometida, mas o povo moabita se recusou a permitir que eles atravessassem suas terras. Em resposta, Deus ordenou a Moisés que não guerreasse contra os moabitas, mas sim contornasse seu território.

Mais tarde, durante o tempo dos juízes de Israel, os moabitas se aliaram com outros povos contra os israelitas. O rei moabita, Eglom, invadiu Israel e oprimiu seu povo por 18 anos, até que foi finalmente derrotado por um juiz chamado Eúde, que o matou com uma espada.

Os moabitas também têm um papel importante no livro de Rute, que é dedicado à história de uma mulher moabita chamada Rute, que se converteu ao judaísmo e se tornou bisavó do rei Davi. A história de Rute é frequentemente vista como um exemplo de como Deus pode usar pessoas de diferentes origens e culturas para cumprir seus propósitos.

Em resumo, os moabitas são um povo mencionado várias vezes no Antigo Testamento por sua relação com os israelitas. Sua história começa com a união incestuosa entre Ló e suas filhas e continua com sua aliança eventual com outros povos contra os israelitas. Apesar das tensões entre os dois povos, a história de Rute destaca como indivíduos de diferentes origens podem ser reconciliados e usados por Deus para cumprir seus propósitos. 

Novamente durante o reinado do rei Davi, os moabitas se tornaram subjugados pelos israelitas. O rei Davi conquistou a cidade moabita de Rabá e colocou-a sob domínio israelita. Depois da morte do rei Davi, o reino de Israel foi dividido entre seus filhos. É interessante notar que Salomão, o filho de Davi, teve um relacionamento especial com Mica, a filha do rei moabita. Isso mostra que havia alguma relação amigável entre os dois povos, apesar das tensões anteriores.


A partir do século VIII a.C., os moabitas são mencionados em inscrições assírias e babilônicas. As inscrições assírias registraram uma revolta moabita em 849 a.C. em que o rei moabita Mesha obteve uma vitória significativa em seu território. Este é descrito  em detalhes na Estela de Mesa - um artefato de pedra que contém a descrição do rei Mesha sobre suas ações em relação à vitória. Estes eventos históricos ajudam a confirmar a autenticidade da história dos moabitas do Antigo Testamento.


No geral, a história dos moabitas no Antigo Testamento mostra o conflito e a relação com os israelitas. A história é uma mistura de hostilidade e reconciliação, com lições importantes sobre a relação entre diferentes povos e culturas. Apesar do seu destino trágico na história, os moabitas são um povo importante para a história bíblica, bem como para a história do Oriente Próximo.

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terça-feira, 6 de junho de 2023

Esboço panorâmico do Livro de Gênesis

06.06.2023

Editado por Irineu Messias

I. Introdução e Criação (Gênesis 1-2)

A. A criação do universo e dos seres vivos
B. A criação do homem e da mulher à imagem de Deus
C. A incumbência dada ao homem de cuidar da criação

II. Queda e Consequências (Gênesis 3-4)
A. A tentação e a queda do homem no pecado
B. As consequências do pecado: separação de Deus e da vida perfeita
C. O primeiro homicídio: Caim e Abel

III. Dilúvio e Aliança com Noé (Gênesis 6-9)

A. A corrupção e a violência na terra
B. A construção da arca e a preservação de Noé e sua família
C. O dilúvio e a destruição da terra
D. A promessa de Deus de nunca mais destruir a terra com um dilúvio

IV. Torre de Babel (Gênesis 11)

A. A tentativa dos descendentes de Noé de construir uma torre para alcançar os céus
B. A confusão das línguas e a dispersão dos povos

V. Promessa e Chamado de Abraão (Gênesis 12-25)

A. A chamada de Abraão para sair de sua terra e seguir para uma terra prometida
B. As promessas de Deus de fazer de Abraão uma grande nação e abençoar todas as famílias da terra
C. Os desafios e provações enfrentados por Abraão e sua descendência

VI. José no Egito (Gênesis 37-50)

A. A história de José, filho de Jacó, e sua jornada de escravidão ao poder no Egito
B. Os sonhos de José e sua interpretação
C. A reconciliação de José com seus irmãos e a providência divina em meio às adversidades

VII. Conclusão

A. Gênesis estabelece as bases fundamentais da história da redenção e das promessas de Deus para o povo de Israel
B. Revela o início da história da humanidade, a queda e a necessidade de um Salvador
C. Introduz temas como aliança, fé, obediência, perdão e providência divina

O livro de Gênesis, no Antigo Testamento, serve como uma fundação essencial para a compreensão da história da criação, a origem do pecado e a promessa de Deus de redenção. Ele estabelece o cenário para o restante da narrativa bíblica, apresentando personagens-chave como Abraão e José, que desempenham papéis significativos nas alianças e nos propósitos de Deus. Ao estudar Gênesis, podemos compreender a soberania de Deus, Seu plano para a humanidade e Sua fidelidade em cumprir Suas promessas.


VIII. Temas e Ensinamentos-Chave

  1. Criação e soberania de Deus: Gênesis enfatiza que Deus é o Criador do universo, soberano sobre toda a criação. Ele estabelece a ordem e a harmonia do mundo e dá propósito à existência humana.

  2. Queda e pecado: Gênesis descreve a entrada do pecado no mundo por meio da desobediência do homem. Isso resultou em consequências devastadoras, como a separação de Deus, a quebra da harmonia e a entrada do sofrimento e da morte.

  3. Alianças e promessas: Ao longo do livro, Deus estabelece alianças com pessoas como Noé, Abraão e seus descendentes. Essas alianças incluem promessas de bênçãos, descendência numerosa e uma terra prometida. Elas demonstram o caráter fiel de Deus e Seu compromisso com a humanidade.

  4. Fé e obediência: Gênesis apresenta a importância da fé e da obediência na vida dos personagens principais. Homens como Noé e Abraão confiaram em Deus, mesmo diante de circunstâncias desafiadoras, e foram considerados justos por sua fé.

  5. Providência divina: Ao longo da narrativa, podemos observar a mão de Deus guiando e protegendo Seu povo, mesmo em meio às dificuldades. A história de José é um exemplo claro da providência divina, onde Deus usa até mesmo situações adversas para cumprir Seus propósitos.

  6. Redenção e esperança: Gênesis semeia as sementes da redenção futura ao prometer a vinda de um Salvador. Através da linhagem de Abraão, Deus traria a bênção para todas as nações, cumprindo Seu plano de salvação.

  7. Família e relacionamentos: O livro de Gênesis aborda a importância das relações familiares e como elas podem ser afetadas pelo pecado. Ele também destaca o valor da reconciliação e do perdão dentro das famílias.

  8. Obras de misericórdia e justiça: Gênesis apresenta exemplos de como as pessoas podem praticar a misericórdia e a justiça em suas vidas. Abraão, por exemplo, intercede por Sodoma e Gomorra, demonstrando compaixão e preocupação pelos outros.

O livro de Gênesis estabelece as bases teológicas essenciais para a compreensão da história bíblica como um todo. Seus temas e ensinamentos destacam a soberania de Deus, a necessidade de redenção, a importância da fé e obediência, e a esperança de um Salvador. Ao explorar esses elementos, somos levados a uma compreensão mais profunda do plano de Deus para a humanidade e Seu amor inabalável por Suas criações.

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Esboço do Livro de Deuterônomio, Antigo Testamento

06.06.2023

Editado por Irineu Messias

O livro de Deuteronômio, do Antigo Testamento, é uma obra fundamental da Bíblia que narra os eventos e ensinamentos transmitidos por Moisés ao povo de Israel antes de sua entrada na Terra Prometida. Aqui está um esboço panorâmico do livro:

I. Introdução

A. Contexto histórico e geográfico
B. Moisés recapitula a jornada do povo de Israel desde o Êxodo
C. Preparação para a entrada na Terra Prometida

II. Renovação da Aliança
A. Chamado à obediência e fidelidade a Deus
B. Advertências contra a idolatria e os pecados do passado
C. Instruções para a adoração correta e o cuidado com o santuário

III. Leis e Estatutos

A. Recapitulação dos Dez Mandamentos
B. Legislação civil, social e religiosa
C. Instruções sobre justiça, moralidade e conduta ética

IV. Bênçãos e Maldições

A. Promessas de bênçãos para a obediência
B. Advertências sobre as consequências da desobediência
C. Renovação do pacto e a escolha entre a vida e a morte

V. Sucessão de Moisés

A. Moisés nomeia Josué como seu sucessor
B. Instruções finais e encorajamento ao povo de Israel
C. Canção de Moisés e sua despedida emocional

VI. Conclusão

A. Moisés sobe ao Monte Nebo e contempla a Terra Prometida
B. Morte de Moisés e luto pelo líder amado
C. Preparação para a entrada na Terra Prometida sob a liderança de Josué

O livro de Deuteronômio serve como um lembrete da aliança entre Deus e Israel, reforçando a importância da obediência, da adoração correta e do compromisso com a vontade de Deus. Também fornece orientações legais e éticas para a sociedade e encoraja o povo a permanecer fiel ao Senhor em todas as áreas de suas vidas.

VII. Herança da Terra Prometida

A. Entrada na Terra Prometida liderada por Josué
B. Conquista de cidades e territórios inimigos
C. Divisão da terra entre as tribos de Israel

VIII. Observância das Leis

A. Instruções para a prática contínua das leis e estatutos
B. Admoestações contra a apostasia e a influência de nações vizinhas
C. Renovação periódica da aliança e celebração das festas religiosas

IX. Preparação para a liderança e sucessão

A. Estabelecimento de juízes e autoridades para governar o povo
B. Advertências contra a idolatria e a corrupção
C. Profecias sobre a vinda de um futuro profeta

X. Considerações finais

A. Reflexões sobre a fidelidade de Deus e a história de Israel
B. Incentivo à obediência e amor a Deus
C. Encerramento com bênçãos e desafios para o futuro

O livro de Deuteronômio é um importante registro das instruções de Moisés para o povo de Israel antes de sua entrada na Terra Prometida. Nele, encontramos uma combinação de leis, exortações, promessas e advertências, que visam guiar o povo na sua jornada de fé e obediência a Deus. É uma obra que ressalta a importância da aliança divina e da adoração correta, assim como a necessidade de permanecer fiel aos mandamentos de Deus para alcançar as bênçãos e evitar as maldições.

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segunda-feira, 22 de maio de 2023

Esboço do Livro de Números

22.05.2023
Edidato por Pr Irineu Messias


O livro de Números é o quarto livro do Antigo Testamento da Bíblia. Ele conta a história do povo de Israel enquanto eles viajam pelo deserto em direção à Terra Prometida. O nome do livro vem do censo que foi realizado no início da jornada, onde os homens aptos para a guerra foram contados.

O livro começa com Deus ordenando a Moisés que faça um censo do povo de Israel. Em seguida, o livro descreve a organização do acampamento e as responsabilidades dos levitas. Também é relatado o envio de espiões à Terra Prometida, a rebelião de Corá e sua consequente punição, e a morte de Miriã e Arão.

O livro de Números também contém leis e regulamentos para o povo de Israel, incluindo as leis sobre sacrifícios, ofertas e o Dia da Expiação. Além disso, o livro descreve a jornada do povo de Israel pelo deserto, incluindo suas batalhas contra os amalequitas e outros povos.

Ao longo do livro, vemos a fidelidade de Deus para com o seu povo, apesar das suas constantes murmurações e rebeliões. O livro termina com os israelitas acampados nas planícies de Moabe, prontos para entrar na Terra Prometida.

No final do livro de Números, Moisés recebe instruções finais de Deus sobre como dividir a terra entre as tribos de Israel. Ele também é ordenado a escolher um sucessor, que será Josué.

O livro de Números é uma narrativa importante na história do povo de Israel, pois destaca a fidelidade de Deus para com o seu povo, apesar das suas falhas e desobediências. Ele também mostra como Deus cumpre suas promessas e orienta Seu povo em sua jornada.

Além disso, o livro de Números contém muitas leis e regulamentos importantes que ainda são relevantes para os cristãos hoje. As leis sobre sacrifícios e ofertas apontam para o sacrifício final de Jesus Cristo na cruz, enquanto as leis sobre o Dia da Expiação nos lembram da necessidade de arrependimento e perdão.

Em resumo, o  livro de Números é um relato fascinante da jornada do povo de Israel pelo deserto e das muitas lições que podemos aprender com sua história.

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quinta-feira, 18 de maio de 2023

Esboço do Livro de Levítico, Antigo Testamento

18.05.2023
Editado por Irineu Messias

O livro de Levítico é o terceiro livro do Antigo Testamento e é composto por 27 capítulos. Ele é um dos cinco livros da Lei, que são também conhecidos como Pentateuco.


O livro de Levítico tem como objetivo principal instruir o povo de Israel sobre como se relacionar com Deus e como viver de acordo com os seus mandamentos. Ele apresenta uma série de leis e regulamentos que abrangem diversos aspectos da vida religiosa e social dos israelitas, desde a adoração a Deus até as questões de higiene e alimentação.

Os primeiros sete capítulos descrevem os sacrifícios que deveriam ser oferecidos pelos israelitas para obter o perdão dos pecados e se aproximar de Deus. Os capítulos seguintes tratam das leis referentes à pureza e impureza, incluindo as leis sobre a lepra e outras doenças contagiosas.

Outros temas abordados no livro de Levítico incluem o Dia da Expiação, a proibição do incesto e outras formas de imoralidade sexual, as leis sobre o trabalho no sábado e a celebração das festas religiosas.

Em resumo, o livro de Levítico é uma obra fundamental para entender a religião e a cultura dos israelitas no Antigo Testamento. Ele nos ensina sobre a santidade e justiça de Deus, bem como sobre a importância da obediência aos seus mandamentos.

Claro, posso ajudá-lo com isso. O livro de Levítico é o terceiro livro do Antigo Testamento e é composto por 27 capítulos. Ele é um dos cinco livros da Lei, que são também conhecidos como Pentateuco.

O livro de Levítico tem como objetivo principal instruir o povo de Israel sobre como se relacionar com Deus e como viver de acordo com os seus mandamentos. Ele apresenta uma série de leis e regulamentos que abrangem diversos aspectos da vida religiosa e social dos israelitas, desde a adoração a Deus até as questões de higiene e alimentação.

Os primeiros sete capítulos descrevem os sacrifícios que deveriam ser oferecidos pelos israelitas para obter o perdão dos pecados e se aproximar de Deus. Os capítulos seguintes tratam das leis referentes à pureza e impureza, incluindo as leis sobre a lepra e outras doenças contagiosas.

Outros temas abordados no livro de Levítico incluem o Dia da Expiação, a proibição do incesto e outras formas de imoralidade sexual, as leis sobre o trabalho no sábado e a celebração das festas religiosas.

Em resumo, o livro de Levítico é uma obra fundamental para entender a religião e a cultura dos israelitas no Antigo Testamento. Ele nos ensina sobre a santidade e justiça de Deus, bem como sobre a importância da obediência aos seus mandamentos.
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quinta-feira, 2 de março de 2023

A importância da Bíblia Sagrada para a civilização ocidental

02.03.2023
Editado por Irineu Messias


A Bíblia Sagrada é uma das obras literárias mais influentes e importantes da civilização ocidental. Desde a sua criação há mais de dois mil anos, a Bíblia tem sido um pilar da cultura e da história ocidental, moldando a religião, a política, a arte e a filosofia. Neste artigo, exploramos a importância da Bíblia para a civilização ocidental e como ela se tornou um dos livros mais estudados e reverenciados do mundo.

A Bíblia Sagrada é composta por duas partes principais: o Antigo Testamento, que contém a história e a lei dos hebreus, e o Novo Testamento, que narra a vida e os ensinamentos de Jesus Cristo e os primeiros anos do cristianismo. O Antigo Testamento é a base da religião judaica, enquanto o Novo Testamento é a base da fé cristã.

A influência da Bíblia Sagrada pode ser vista em várias áreas da civilização ocidental. Na religião, a Bíblia é a base para a crença e prática de milhões de pessoas em todo o mundo. A ética, a moralidade e os valores que a Bíblia transmite têm sido um guia para muitos indivíduos e comunidades ao longo da história. A Bíblia também tem sido uma fonte de inspiração para os crentes e não crentes em todo o mundo, com muitos poetas, escritores e artistas usando suas histórias e ensinamentos para criar obras de arte e literatura.

Além da religião, a Bíblia também teve uma influência significativa na política ocidental. Muitas das ideias e valores que a Bíblia transmite, como a justiça, a igualdade e a compaixão, têm sido a base para a formação de governos e sistemas políticos em todo o mundo. A Bíblia também foi usada como justificativa para muitas leis e políticas nos países ocidentais, incluindo a abolição da escravatura e a luta pelos direitos civis.

A arte e a literatura ocidental também foram profundamente influenciadas pela Bíblia. As histórias e ensinamentos da Bíblia foram a fonte de inspiração para muitos dos maiores trabalhos de arte e literatura da história ocidental. Desde os afrescos nas igrejas e catedrais medievais até as pinturas renascentistas de Michelangelo, a Bíblia tem sido uma fonte constante de inspiração para artistas e escritores. Muitas das grandes obras literárias da história, como a Divina Comédia de Dante, o Paraíso Perdido de John Milton e Fausto de Goethe, também foram influenciadas pela Bíblia.

Em conclusão, a Bíblia Sagrada é uma obra literária que tem sido fundamental para a civilização ocidental. Seja na religião, na política, na arte ou na literatura, a Bíblia tem sido uma fonte constante de inspiração e orientação para milhões de pessoas em todo o mundo. Sua influência na história ocidental é inegável, e seu valor como uma obra literária duradoura e significativa permanece forte até hoje.
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terça-feira, 16 de agosto de 2022

O que é teofania? O que é Cristofania?

16.08.2022

Do blog VIDA DE TEÓLOGO, 20.02.18


Teofania é uma manifestação de Deus na Bíblia que é tangível aos sentidos humanos. Em seu sentido mais restritivo, é uma aparência visível de Deus no período do Antigo Testamento, muitas vezes, mas não sempre, em forma humana.

Algumas das teofanias são encontradas nestas passagens:

1. Gênesis 12:7-9 – O Senhor apareceu a Abraão em sua chegada na terra que Deus prometeu a ele e a seus descendentes.

2. Gênesis 18:1-33 – Um dia, Abraão teve alguns visitantes: dois anjos e o próprio Deus. Ele os convidou para ir à sua casa, e ele e Sara os entretiveram. Muitos comentaristas acreditam que este também poderia ser um exemplo de Cristofania, uma aparência pré-encarnada de Cristo.

3. Gênesis 32:22-30 – Jacó lutou com o que parecia ser um homem, mas era na verdade de Deus (versículos 28-30). Isso também pode ter sido um exemplo de Cristofania.

4. Êxodo 3:2 – 4:17 – Deus apareceu a Moisés na forma de uma sarça ardente, dizendo-lhe exatamente o que queria que ele fizesse.

5. Êxodo 24:9-11 – Deus apareceu a Moisés, com Arão e seus filhos e os 70 anciãos.

6. Deuteronômio 31:14-15 – Deus apareceu a Moisés e Josué na transferência de liderança para Josué.

7. Jó 38-42 – Deus respondeu a Jó de um redemoinho e falou longamente em resposta às perguntas de Jó.

Frequentemente, o termo “glória do Senhor” reflete uma teofania, como em Êxodo 24:16-18, a “nuvem” tem uma função similar em Êxodo 33:9. Uma introdução frequente de teofanias pode ser vista nas palavras “o Senhor desceu”, como em Gênesis 11:5, Êxodo 34:5, Números 11:5 e 12:5.

Alguns comentaristas da Bíblia acreditam que sempre que alguém recebeu uma visita do “anjo do Senhor”, isso era de fato Cristo pré-encarnado. Essas aparições podem ser vistas em Gênesis 16:7-14, Gênesis 22:11-18; Juízes 5:23, 2 Reis 19:35 e outras passagens. Outros comentaristas acreditam que estes eram de fato angelofanias, ou aparições de anjos. 

Embora não existam Cristofanias indiscutíveis no Antigo Testamento, cada teofania na qual Deus assume forma humana prefigura a encarnação, quando Deus tomou a forma de um homem para viver entre nós como Emanuel, “Deus conosco” (Mateus 1:23).

terça-feira, 9 de agosto de 2022

CONHEÇAMOS E PROSSIGAMOS EM CONHECER AO SENHOR.Os 6:1-11

09.08.2022

Do blog JAMAIS DESISTA

Estamos fazendo nossa devocional de hoje no capítulo 6, de Oséias. Estamos na parte III. Como já dissemos, a palavra do Senhor foi pregada por ele nos tempos dos reis de Judá Uzias, Jotão, Acaz e Ezequias; e, nos tempos do rei do norte, Jeroboão II (cerca de 786-746 a.C.), filho de Joás.

Em nossa leitura e reflexão, nos encontramos aqui:

Parte III - A MENSAGEM PROFÉTICA DE OSÉIAS (4.1-14.9); A. O processo, a guerra e o lamento (4.1-9.9).

1. Duas ações judiciais contra Israel (4.1-5.7) – já vimos.

2. A iminente derrota na guerra (5.8-8.14) – Estamos vendo.

Como já dissemos, Oséias chamou a nação para se preparar para o ataque que sofreriam devido o julgamento de Deus. A destruição de Samaria pela Assíria, em 722, cumpriu essas palavras no Antigo Testamento. As ordens para tocar a trombeta (5.8; 8.1) apresentam os chamados para a guerra que organizam esses capítulos e constituem o seu tema principal.

Esses capítulos nós dividimos, conforme a BEG, em quatro partes: a. A convocação para a derrota na guerra (5.8-15) – já vimos; b. A hipocrisia que resultou em derrota (6.1-7.2) – começaremos agora; c. Os líderes corruptos e as alianças que resultaram em derrota (7.3-16); e, d. A segunda convocação para a derrota na guerra (8.1-14).

b. A hipocrisia que resultou em derrota (6.1-7.2).

Até o segundo versículo, do próximo capítulo, estaremos vendo o arrependimento hipócrita resultou em derrota.

Esse é o arrependimento hipócrita que resulta em derrota. A menção do arrependimento como a solução para o julgamento divino levantou a questão do arrependimento hipócrita de Israel.

Esse cântico de arrependimento usa as imagens de 5.11-14, mas parece superficial em sua entonação (cf. 6.4). O Senhor respondeu a essa hipocrisia com um julgamento severo.

Enquanto os capítulos 4 e 5 começam com “ouvi”, este começa com um “vinde e tornemo-nos para o Senhor”. Talvez os sacerdotes tenham sido citados aqui como Israel o foi em 2.7.

O chamado para o retorno ao Senhor é uma das principais mensagens do livro (2.7; 3.5; 5.4,15). Os verdadeiros arrependimento e conversão deveriam trazer a reconciliação que pode incluir a cura e o cuidado das feridas (cf. Dt 32.39). As palavras que se seguem, todavia, indicam que esse arrependimento não foi genuíno.

O versículo de fato é muito bonito:

Vinde, e tornemos para o Senhor,

ü  porque ele despedaçou

§  e nos sarará;

ü  fez a ferida,

§  e no-la atará.

Ele é o Senhor que em sua soberania permite que sejamos despedaçados para correção e depois o mesmo que nos sarará; o Deus que faz em nós a ferida e o mesmo que nos atá para curar.

A quem devemos temer então? Ao diabo e aos seus anjos? Aos poderes das trevas e as forças ocultas?

Não! Devemos temer somente a Deus e dar-lhe glórias – Ap. 14.7 -, mas devemos ser sábios que nossa luta não é contra o sangue e a carne, mas contra esses principados nas regiões celestes – Ef 6.11-13.

ü  A quem devemos temer? Somente a Deus!

ü  Contra quem devemos lutar? Contra principados e potestades, contra os dominadores deste sistema mundial em trevas, contra as forças espirituais do mal nas regiões celestiais.

A hipocrisia fica evidente pelo fato de o povo ainda não reconhecer quão sérias haviam sido suas ofensas.

No entanto, Deus prometeu que nos ressuscitaria e nos levantaria novamente. Uma clara alusão ao ressuscitamento do Messias e de todos os que nele têm essa vívida esperança.

A BEG nos diz que a palavra hebraica significa "levantar"; uma forma parecida é traduzida por "despertai", em Is 26.19. Paulo, possivelmente, fez alusão a esse versículo em 1 Co 15.4, ao falar da ressurreição de Cristo Jesus.

Após isso é que poderíamos viver diante dele para sempre. (Veja o SI 16.11.) Uma esperança central de restauração era que a presença de Deus seria restaurada entre o seu povo (Jr 24.7; Ez 37.27).

É somente depois desse ressuscitamento e desse levantar que o desafio é feito para conhecermos e prosseguirmos em conhecer ao Senhor.

Esse segundo chamado (cf. 6.1) para conhecer e aceitar a aliança do Senhor com o coração e a vida é o centro da mensagem de Oséias (2.8,20; 4.1,6; 5.4; 6.6).

Na versão NVI, o mesmo versículo é traduzido da seguinte forma: Conheçamos o Senhor; esforcemo-nos por conhecê-lo. Tão certo como nasce o sol, ele aparecerá; virá para nós como as chuvas de inverno, como as chuvas de primavera que regam a terra.

Oséias emprega metáforas que comparam a confiabilidade de Deus aos recorrentes fenômenos da natureza. Ou seja, a certeza do nascer do sol para os vivos e a vinda das chuvas de primavera que regam a terra são eventos que estão intimamente atrelados à vida, dando-lhe suporte e a sustentando.

O verbo conhecer em Oséias se refere ao verbo hebraico yadha que, conforme à época não tinham o mesmo significado que conhecer, ginoskw, no grego. O conhecer da filosofia grega é mais abstrato, enquanto que o conhecer do hebraico é mais prático e experimental.[1]

ü  yada: conhecer[2]

ü  Original Word: יָדַע

ü  Part of Speech: Verbo

ü  Transliteration: yada

ü  Phonetic Spelling: (yaw-dah')

ü  Short Definition: conhecer, conhecimento.

Até ao verso 11, Deus responderá ao arrependimento hipócrita que estava acontecendo em Israel.

No verso quatro, Deus lamentou a qualidade transitória da aliança de amor de Israel e Judá, fazendo um contraste entre esse amor e a sua própria fidelidade (vs. 3) usando mais ilustrações da natureza. Enquanto Deus era o sol e a chuva serôdia, aqui eles eram a nuvem da manhã e o orvalho que logo passa, ou seja, não tinham raízes em si mesmos.

No verso cinco, Deus responde a pergunta do vs. 4. Deus usava os profetas para transmitir mensagens de advertência e julgamento. Como a luz do sol que a cada manhã dissipa as trevas, a justiça de Deus prossegue consistente e inevitavelmente (cf. SI 37.6), expondo os pecados dos que quebraram a aliança.

Deus estava requerendo deles conversão e arrependimento verdadeiros e não rituais e cerimonias ocas e vazias que serviam apenas para ilusão e engano do que para mostrar piedade e temor a Deus. A fidelidade à aliança - lealdade não rituais mecânicos -, era requerida do povo da aliança (veja SI 51; Mq 6.8).

Dos versos de 7 ao 10, Deus demonstrou a hipocrisia da nação ao apresentar rapidamente a lista de seus pecados. Esses versículos apresentam vários locais considerados de má fama nos dias de Oseias. Embora não saibamos os detalhes, o registro serve para incriminar toda a nação (vs. 10).

A BEG nos diz sobre o uso de Adão como referencia da transgressão que a alusão não está clara. Três possíveis referências são propostas:

(1)   Adão como sendo o primeiro homem (Gn 3).

(2)   Ou como sendo um local, a antiga cidade de Adã, próxima ao rio Jordão (Js 3.16), junto a Gileade, no vs. 8 e Siquém, no vs. 9. Essa é a tradução proposta pela NVI.

Com relação à Gileade, região montanhosa ao norte da Transjordânia, mas a palavra pode referir-se a uma cidade chamada Adã. Ela era considerada a cidade dos que praticavam a injustiça. Termo usado frequentemente nos Salmos para descrever os inimigos dos justos e do Senhor. Outra característica dela era o fato de estar manchada de sangue, talvez uma alusão aos cinquenta homens de Gileade envolvidos no assassinato de Pecaías (2Rs 15.25).

(3)   Ou ainda, como sendo a humanidade. A doutrina da aliança de Deus com Adão baseia-se em fatores diferentes da interpretação dessa passagem: os elementos de uma aliança estavam presentes no relacionamento de Deus com Adão (Gn 1-3).

Independente delas, o fato é que eles haviam se portado aleivosamente contra o Senhor, ou seja, quebraram a aliança e foram infiéis.

Os sacerdotes que teriam a função de serem os representantes do povo diante de Deus ao intercederem por eles, aqui, no verso 9, são citados como hordas de salteadores que espreitam alguém na estrada de Siquém (importante centro religioso e político - Dt 27.4,12-14; Js 8.30; 20.7; 24.1,25; Jz 9; 1Rs 12.1,25) e ainda como aqueles que estariam cometendo outros crimes vergonhosos.

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Fonte:https://www.jamaisdesista.com.br/2015/06/oseias-61-11-conhecamos-e-prossigamos.html

sexta-feira, 17 de junho de 2022

"O Coração Na Bíblia: “Uma Angiografia”

17.06.2022

Do portal ULTIMATO ON LINE, 29.05.22

PorFabio Silveira De Faria

.. E IAHWEH DISSE CONSIGO: "eu não amaldiçoarei nunca mais a terra por causa do homem, porque os desígnios do homem são MAUS desde a sua infância..." Gênesis 8.21.
Os hebreus, tendo como base o texto de Levíticos 17 entendiam que o "coração" era a própria vida das pessoas e assim os escritores bíblicos o empregaram pelo todo, pelo indivíduo, o considerando a sede da vida intelectual e emotiva, como o símbolo do amor e de todas as emoções. E, é dessa forma que até os dias atuais, poetas, compositores, amantes, e o povo em geral o consideram.

Na Bíblia, o "coração" é citado mais de mil vezes, porém raras vezes no sentido fisiológico como em 2ºSamuel 18:14. A maioria das citações afirma ser ele a sede das faculdades e da personalidade, é nele que nascem os pensamentos, sentimentos, palavras, decisões e ações, e só Deus o conhece profundamente, quaisquer que sejam as aparências.
O "coração" é o centro da consciência religiosa e da vida moral, é nele que o homem procura a Deus, o ouve, o serve, o louva e o ama. Em Gênesis 8:21, o próprio Deus diz que os desígnios do "coração" são maus desde a sua infância; o profeta Jeremias inspirado por Deus diz que o pecado dos judeus – consequentemente o nosso também – está escrito com estilete de ferro, gravado com ponta de diamante na tabuinha e nos altares do "coração". O Senhor Jesus Cristo afirmou que as impurezas não estão nas coisas ingeridas pela boca, mas pelas palavras que dela sai procedente do "coração", - a boca fala aquilo que do qual o "coração" está saturado – ou seja, é no "coração" que reside as más intenções, assassínios, adultérios, prostituições, roubos, falsidades e difamações (Mt 15:15 a 20). Deus ordenou ao profeta e sacerdote Ezequiel que dissesse aos judeus exilados na Babilônia: eu os purificarei de todas as imundícies, tirarei dos seus peitos o "coração" de pedra e no lugar colocarei um "coração" de carne; essa promessa também nos foi feita pelo Senhor Jesus Cristo mediante o seu sangue, o sangue da Nova Aliança, ou seja, pelo seu sangue purificou nosso "coração" e substituiu a pedra por carne. Em oposição à visão dos escritores bíblicos, dos poetas, dos compositores, sabe-se que o "coração" é apenas o órgão responsável por bombear o sangue levando-o a todas as partes do corpo, um órgão desprovido de qualquer tipo de sentimento ou de emoção.

O "coração bíblico" é em realidade um conjunto de estruturas localizado no cérebro, composto por:

1 - córtex cerebral, responsável pelas funções cognitivas e pelo processamento de informação de nível mais elevado cujas funções incluem pensamento e raciocínio, memória, consciência, atenção, consciência perceptiva e linguagem, se constituindo, portanto, na sede do intelecto e da razão. "O consciente."

2 - sistema límbico, o responsável pelo controle do comportamento emocional do sistema nervoso e está envolvido diretamente com a natureza afetiva das percepções sensoriais, também conhecido por cérebro emocional, ou seja, a sede das emoções. "O subconsciente".

A esse conjunto nós chamamos MENTE, porém é preciso entender que o cérebro e a mente não são entidades separadas. A mente é a atividade do cérebro, ou seja, o cérebro é a parte física e a mente, a abstrata.

A maioria das citações sobre o "coração" na Bíblia está basicamente relacionada à parte física, à parte que gera as emoções, que controla os desejos e os pensamentos. Hoje se sabe que esta parte é o "sistema límbico". É a parte do cérebro que regula as respostas fisiológicas e emocionais do corpo. Suas estruturas anatômicas são as responsáveis por processar as emoções, regular a conduta do ser humano, funcionando como "coração", ou seja, o centro das emoções e dos desejos. 

É ele que regula o Sistema Nervoso Autônomo, - o responsável pela coordenação do funcionamento de todos os órgãos internos, e apesar de todo o avanço da ciência pode-se afirmar que o SL ainda é um ilustre desconhecido. Não há como sondá-lo em sua profundidade. 

Por meio de medicamentos é possível acalmar suas atividades, mas não se consegue dominá-lo por completo. Ao ser afetado pelas experiências afetivas e emocionais do ser humano em seu meio social, dita e direciona as atitudes e a reação das pessoas em todos os níveis, pois é dele que surgem os pensamentos bons e ruins, nele reside o egoísmo, o medo, a ansiedade, etc. 

A Bíblia diz que ele é enganoso, enganador, falso, incorrigível, e ninguém pode conhecê-lo a não ser Iahweh, o nosso Deus. Só a graça de Deus na pessoa do nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo é capaz de mudar o seu intento, só ela é capaz de transformá-lo e curá-lo, só ela pode dar ao homem uma nova natureza, um novo "coração", ou seja, uma nova forma de pensar. Só ela é capaz de nos libertar de toda escravidão, pois é a espada de dois gumes, a que penetra no mais profundo do nosso ser dividindo alma e espírito, juntas e medulas, julgando a disposição e o intento do coração.

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Fonte:https://www.ultimato.com.br/comunidade-conteudo/o-coracao-na-biblia-uma-angiografia

segunda-feira, 16 de maio de 2022

O PECADO DA IDOLATRIA: Nada de ídolos

16.05.2022
Do portal ULTIMATO ON LINE
Por
J. I. Packer

segunda-feira

Não farás para ti nenhum ídolo. (Êxodo 20.4)

O propósito do segundo mandamento é bem claro. Negativamente, é uma advertência contra toda forma de adoração e prática religiosa que leve a desonrar a Deus e falsificar sua verdade. Positivamente, é uma convocação para reconhecer que Deus, o Criador, é transcendente, misterioso e inescrutável, além de qualquer imaginação ou conjectura filosófica que sejamos capazes de elaborar. Por esta razão, este mandamento nos convoca a humilhar-nos a nós mesmos, a escutar e aprender de Deus permitindo que ele nos ensine a conhecê-lo e a pensarmos corretamente sobre ele.

Deus não é do mesmo tipo de pessoa que nós. Sua sabedoria, seus propósitos, sua escala de valores e procedimentos diferem tanto dos nossos que jamais poderíamos comparar os nossos caminhos com os de Deus, nem deduzi-los a partir da nossa noção de humanidade ideal. “Pois os meus pensamentos não são os pensamentos de vocês”, Deus nos fala, “nem os seus caminhos são os meus caminhos”, porque “assim como os céus são mais altos do que a terra, também os meus caminhos são mais altos do que os seus caminhos, e os meus pensamentos, mais altos do que os seus pensamentos” (Is 55.8-9).

Para refletir: Reflita sobre o segundo mandamento e como você o está praticando (ou negligenciando).
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Fonte:https://ultimato.com.br/sites/devocional-diaria/2022/05/16/autor/j-i-packer/nada-de-idolos-2/