Pesquisar este blog

domingo, 6 de abril de 2014

Educação espiritual

06.04.2014
Do portal ESTUDOS DA BÍBLIA
Por Rick Liggin

Há algo bem agradável sobre uma pessoa simples — e com “simples” não quero dizer burra; quero dizer, sem complicações. É principalmente agradável ver um homem de fé simples (sem complicações). Um homem de fé simples não é ignorante. Sua fé é baseada em evidência sólida e acreditável. Mas ele não discute com Deus, e ele não discute sobre o óbvio. Quando a evidência está na sua frente para ver, ele simplesmente crê – sem duvidar.

Todos os verdadeiros crentes em Jesus devem ser pessoas de fé simples. Para tais pessoas, todas as suas perguntas já são potencialmente respondidas; tudo que precisam fazer é aprender o que Jesus pensa sobre a pergunta, e aí sabem o que eles devem pensar ... e acreditam. Isso é fé simples!

Mas, às vezes, as pessoas interpretam mal o que queremos dizer quando falamos sobre fé simples. Elas pensam que estamos elogiando a falta de educação ou de capacidade. E pior, parece que acreditam que, entre cristãos, é de alguma maneira elogiável ser iletrado e faltar capacidade – afinal, falaram que até os apóstolos eram “iletrados e incultos”! (Atos 4:13).

Mas, por favor, não se confunda com isso: os apóstolos não eram homens ignorantes! É claro que eles não tinham muita educação formal — no modo de ver dos líderes judaicos. Eles não freqüentaram nenhuma escola religiosa, nem sentaram aos pés de algum rabino judeu popular. Mas não eram ignorantes sobre as coisas religiosas, e com certeza não eram incultos em assuntos espirituais. Para dizer a verdade, eles foram treinados pelo maior professor que já viveu; eles foram treinados por Jesus Cristo, e foram guiados (até inspirados) pelo Espírito Santo de Deus.

“Então, qual é o seu ponto?” Meu ponto é: precisamos ver que não há uma virtude especial em ser simples – não se com isso queremos dizer alguém que é ignorante e iletrado. Não é “tudo bem” ser ignorante ou iletrado na Vontade de Deus! Claro, a pessoa não precisa de muita educação formal, se é que precisa de alguma, para ser um discípulo fiel de Jesus. Mas isso não significa que podemos ser ignorantes da vontade de Deus e iletrado na sua palavra.

Faremos bem se lembramos que são os “indoutos e inconstantes” (RC), ou os “ignorantes e os fracos na fé” (NTLH), que “deturpam” as Escrituras “para a própria destruição deles” (2 Pedro 3:16). Pode ter bons irmãos em Cristo que são verdadeiramente limitados no seu conhecimento das Escrituras, e eles podem até ser limitados na sua capacidade de aprender o que a Bíblia diz. Mas nenhum de nós pode se contentar com nossa falta de educação na Palavra de Deus. Temo que alguns de nós usamos “simples” para disfarçar nossa própria preguiça.

Deus não pede a ninguém para fazer mais do que tem capacidade. Mas quando temos a capacidade de melhorar – de nos educarmos mais na palavra de Deus – temos que fazer isso (2 Timóteo 2:15; 2 Pedro 3:18)! Se queremos que a igreja do Senhor cresça nos anos que vêm, então teremos que nos desafiar a nos esticarmos. Temos que nos exercitar – se não a igreja de amanhã será ainda mais fraca do que a igreja de hoje. Visão do futuro requer que nós nos esforçermos a uma educação espiritual maior!
*****
Fonte:http://estudosdabiblia.net/200419.htm

O que a Bíblia ensina sobre a situação dos mortos?

06.04.2014
Do portal ESTUDOS DA BÍBLIA
Por Gary Fisher

O homem tem tanto um corpo material como um espírito imortal. Ao morrer, o corpo do homem retorna à terra e se consome. Pela fé, o cristão também sabe que quando Cristo retornar, no final dos tempos, nossos corpos ressuscitarão dentre os mortos em estado imperecível e incorruptível. (Estude 1 Coríntios 15 para maiores minúcias.)

Ao morrer, o espírito do homem retorna a Deus (Eclesiastes 12:7). Paulo disse que, quando ele morresse, estaria presente com o Senhor (2 Coríntios 5:6-8; Filipenses 1:21-23). Mesmo os espíritos dos homens ímpios permanecem conscientes, sofrendo tormento (Lucas 16:19-31). Muitas pessoas ficam confusas com a palavra "morte". Elas crêem que ela significa aniquilação ou o fim da existência. Contudo, a idéia básica na palavra "morte" é separação. 

A morte material significa separação do corpo e do espírito. A morte espiritual significa a separação do homem e de Deus. Quando eu morro, eu não deixo de existir, mas de fato minha alma e meu corpo são separados.

Assim, aqui está o que a Bíblia diz sobre a situação dos mortos: seus corpos retornam ao pó, aguardando a ressurreição. Seus espíritos estão ou no paraíso, com Deus, ou em tormento, dependendo de seus atos quando estavam em seus corpos.
****
Fonte:http://estudosdabiblia.net/bd18.htm

Esqueça-se de si mesmo

06.04.2014
Do portal ULTIMATO ONLINE, 04.04.14
DEVOCIONAL DIÁRIA

sexta-feira
Como as pessoas que estão obviamente corroídas pelo orgulho podem dizer que acreditam em Deus e parecer tão religiosas?
Temo que isso signifique que estiveram cultuando um Deus imaginário. Elas até admitem que não são nada na presença desse Deus-fantasma; porém, na verdade, estão o tempo todo imaginando qual seria a opinião dele sobre si mesmas e como ele deve considerá-las bem melhores do que as pessoas comuns. Ou seja, por agirem com um punhado de humildade imaginária para com esse Deus, demonstram um orgulho desmedido em relação aos seus companheiros.
Suponho que eram essas as pessoas que Cristo tinha em mente quando disse que alguns até pregariam e expulsariam demônios no seu nome, mas que, no fim dos tempos, ouviram que ele jamais os conheceu. E qualquer um de nós pode, a qualquer momento da vida, cair nessa armadilha fatal. Felizmente, temos um teste à nossa disposição.
Sempre que achamos que a nossa vida religiosa está nos fazendo sentir que somos bons — e acima de tudo, que somos melhores do que as outras pessoas —, podemos ter certeza de termos sido ludibriados, não por Deus, mas pelo Diabo. A verdadeira forma de saber que se está na presença de Deus e que, ou você esquece-se de si mesmo de uma vez por todas ou se vê como um objeto pequeno e sujo. A melhor opção é realmente esquecer de vez de você mesmo.
>> Retirado de Um Ano com C. S. Lewis, Editora Ultimato.
****
Fonte:http://ultimato.com.br/sites/devocional-diaria/2014/04/04/autor/c-s-lewis/esqueca-se-de-si-mesmo/

A Revelação do Plano de Deus: A História do Plano da Redenção

06.04.2014
Do portal ESTUDOS DA BÍBLIA
Por Bob Waldron

"Temos apenas uma chance em toda a nossa vida; portanto, agarre-se a ela com todo o entusiasmo que você tiver."

É isto tudo o que há? Como cristão, estou perdendo alguma coisa valiosa? Há alguns prazeres neste mundo que eu não possuo. Se isto for tudo o que espero, então, como disse Paulo, sou o mais infeliz de todos os homens (1 Coríntios 15:19).

Mas, há uma outra forma de olharmos a vida sob o sol. Esta nem é a "vida" verdadeira. Este é apenas um breve período de experiência, para comprovar se eu posso ter o privilégio de viver no céu, com o próprio Deus, por toda a eternidade. Jesus antecipou-se em preparar mansões para os que passarem na prova (João 14:1-3). Ainda que eu viva noventa anos ou mais, aqui, este é apenas um prazo curto, comparado com a totalidade das coisas. "Que é a vossa vida? Sois, apenas, como neblina que aparece por instante e logo se dissipa" (Tiago 4:13-15).

Abraão teve esta visão da vida na terra. Eis porque pôde deixar seu lar e sua parentela e ir para uma terra que Deus lhe indicaria. Estava buscando uma cidade cujo arquiteto e edificador é Deus (Hebreus 11:8-10). Eis porque Moisés pôde abandonar a honra de ser chamado o filho da filha do Faraó. Ele pôde ver que as riquezas que Deus oferece aos justos, como recompensa, são muito maiores do que quaisquer breves prazeres que o pecado pode oferecer aqui neste mundo (Hebreus 11:24-26).

Eis porque Paulo pôde rejubilar-se em uma prisão romana, enfrentando a morte por sua fé em Cristo. Ele era humano. Não queria a dor do sofrimento, mas viu uma coroa guardada para ele, fazendo com que qualquer sofrimento atual parecesse ser apenas momentâneo (2 Timóteo 4:6-8).

Mesmo uma pessoa feliz e despreocupada tem problemas: dor, doença, tristeza, receio, etc. Eu, como cristão, posso compartilhar a maior parte das alegrias deste mundo. Sempre há uma saída legítima para todo desejo físico que eu tiver. Eu, também, tenho problemas, porque sou um ser humano. Mas, ao invés de ser o mais infeliz dos homens, o cristão é aquele que deve ser invejado.

O cristão pode olhar para a verdadeira "vida", onde nenhum problema existirá. De fato, temos uma âncora para nossa alma (Hebreus 6:19). O que o cristão tem para se preocupar com condições aqui? O que importa se as coisas são obscuras, se eu tenho a esperança que faz com que valha a pena resistir a qualquer coisa, nestes breves anos, para viver na eternidade com Deus ?

Mas, como pode alguém ter esta esperança? Como ela surgiu? A Bíblia nos diz. Ela não é uma série de histórias desconexas, do tipo "era uma vez . . . ." É a revelação do belo e eterno plano que Deus fez para a redenção da humanidade.

Deus fez o homem. O homem é um ser que raciocina, feito à imagem de Deus. Tem ele a capacidade de escolher o que será. Como Criador do homem, Deus entende e atendeu a todas as necessidades do homem. Concebeu o homem para ser o mais feliz como um companheiro de Deus.

Deus ofereceu ao homem a oportunidade de tal companhia na terra, no Jardim do Éden, onde ele andava com o homem no frescor da noite. Entretanto, o homem abandonou este privilégio por sua própria e livre vontade, ao optar por ouvir o conselho do diabo.

Deus tinha se preparado para a escolha do homem. Ele já tinha um plano para a redenção do homem (Éfesios 3:11). O homem não mais poderia compartilhar a companhia de Deus aqui, porque o pecado separa o homem de Deus. Então, Deus ofereceu ao homem uma bênção muito maior, a oportunidade de viver para sempre com ele, no céu.

Todavia, há determinadas condições, que o homem deve cumprir. Nenhum homem é forçado a servir a Deus. Mas, a oportunidade maravilhosa é oferecida a todos, desde que aceitem as condições de Deus.

Que condições Deus poderia impor? Como Deus poderia determinar quem poderia ter esta vida? Ele poderia, com justiça, condenar toda a humanidade, porque todos os homens pecaram (Romanos 3:23) e o salário do pecado é a morte (Romanos 6:23). Entretanto, Deus ama o homem e preferiria que ninguém perecesse (2 Pedro 3:9). Talvez ele pudesse salvar toda a humanidade, não importando o quanto corrompida, mas isto não se daria, porque Deus não pode tolerar a iniqüidade (Isaías 59:1-2). Talvez ele pudesse salvar arbitrariamente alguns e condenar a outros, mas Deus não faz acepção de pessoas (Atos 10:34).

Portanto, Deus mesmo determinou pagar o preço do pecado. Desta forma, o amor de Deus pelo homem poderia ser manifestado, ao oferecer ao homem a oportunidade da salvação. Ao mesmo tempo, a justiça de Deus poderia ser satisfeita pelo preço pago pelo pecado.

O homem, por si próprio, não poderia pagar o preço. Cada pessoa que tenha vivido bastante para ser responsável perante Deus tem pecado. Adão pecou no Éden. Noé foi salvo na arca, porque era justo, mas plantou mais tarde uma vinha e embriagou-se com vinho. Abraão é chamado o pai da fé, mas mentiu em pelo menos duas ocasiões. Davi foi um homem segundo o coração de Deus, mas cometeu adultério e assassinato. Cada homem teria que morrer pelos seus próprios pecados, encerrando assim a continuidade da companhia de Deus.

Mas, como poderia Deus pagar o preço pelo pecado do homem? A morte é o preço que Deus estabeleceu (Gênesis 2:17; Romanos 6:23). Mas a Divindade, como Divindade, não pode morrer. Portanto, o plano de Deus foi enviar a Divindade, a Palavra eterna, à terra, em forma humana, como seu Filho. Seu Filho mostraria ao homem como deve ser o ser humano perfeito. Então, aquele Filho, como Divindade em forma humana, morreria para pagar o preço dos pecados dos homens.

O homem não percebeu a necessidade de tal preço, quando foi expulso do Paraíso. Toda a Bíblia mostra ao homem quão fracos eram seus próprios esforços para sua própria salvação. O homem é deixado com uma só conclusão: não há esperança alguma, sem Deus!

Não podemos responder a pergunta sobre por que Deus chegou a criar o homem. Não podemos saber, igualmente, porque ele amou o homem o bastante para oferecer-lhe a chance de viver no Paraíso. Todavia, podemos ver o maravilhoso plano, que ele revela na Bíblia para nós. Que direito tenho eu, como um homem insignificante, de contestar suas condições, quando ele me oferece tal recompensa?

A História da Redenção

"No princípio. . . ." Volte comigo a este tempo. Não havia mundo, não havia universo, não havia vida física, não havia substância física, e não havia tempo. A eternidade não tem princípio nem fim. O que existia? Como foi que tudo o que conhecemos chegou a existir? O que tudo isto significa?

Havia três seres em existência, que eram perenes como a própria eternidade: Jeová, o Verbo, e o Espírito Santo. Estes Seres separados, não obstante, são um só em propósito, em virtude e em divindade. Eles compõem tudo o que é Divino.

Em algum tempo Snão temos idéia de quando, ou por quêS seres celestiais menores foram criados. Lemos sobre as inumeráveis hostes de anjos (Apocalipse 5:11), de serafins (Isaías 6:2) e querubins (Gênesis 3:24) e outras criaturas celestiais, ao redor do trono de Deus (Apocalipse 4). Em algum tempo, alguns destes seres celestiais cometeram pecado (2 Pedro 2:4). Uma vez mais, não sabemos a razão. Estes assuntos constituem as coisas encobertas, que pertencem a Deus. Um local de punição, terrível além de nossa compreensão, foi preparado para estes seres corrompidos (Mateus 25:41). Foram entregues "a abismos de trevas, reservando-os para juízo" (2 Pedro 2:4). Estes seres celestiais são mais poderosos que o homem, mas, como seres criados, são muito inferiores a Deus, o Criador.

"No princípio", Deus falou e o universo físico foi criado. Começou então a pôr vida na terra. Em primeiro lugar vieram as plantas, então os peixes, as aves e os animais da terra. O processo da criação não estava ainda completo, porque não havia ainda vida que pudesse entender ou compartilhar a companhia de Deus. Por isso, foi criado o homem. "Façamos o homem à nossa imagem..." (Gênesis 1:26). O homem não é como Deus, em aparência ou poder. O homem é como Deus porque pode raciocinar e tem uma alma em seu interior, que jamais deixará de existir.

Deus colocou Adão e Eva num jardim de beleza, muito melhor do que os que podemos encontrar hoje. Era uma terra nova, não poluída. Toda planta desejável estava lá. Não havia cardos nem abrolhos. Não havia dor nem tristeza. Não havia ansiedade nem temor. Adão e Eva tinham acesso à Árvore da Vida, de forma que jamais morreriam. E o melhor de tudo, tinham a companhia do próprio Deus (Gênesis 3:8).

Entretanto, Deus não desejava uma criatura que vivesse em sua companhia simplesmente porque não havia nada mais que pudesse fazer. Neste caso, o homem não seria mais do que um robô programado para adorar a Deus e incapaz de qualquer outra coisa. Então, Deus deu-lhe um mandamento. Adão e Eva estavam proibidos de comer do fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal.

Havia alimento em abundância, por isso a fome não os encorajou a comerem do fruto proibido. O jardim do Éden era tão grande que corriam quatro rios através dele, por isso, não havia nenhuma razão para a tentação estar constantemente diante seus olhos. Mas a humanidade é fraca. Quando a serpente tentou Eva, esta foi enganada e comeu do fruto proibido. Deu-a a Adão e ele também a comeu.

Agora conheciam a vergonha, a culpa e o medo. Deus deu a cada um dos culpados uma maldição: dor, tristeza, problemas, espinhos, a morte, a separação da árvore da vida e, pior de tudo, a separação da companhia de Deus.

Seu pecado não foi surpresa para Deus. Ele sabia, antes da criação, que o homem seria fraco, e havia se preparado para a queda do homem. Deus já havia planejado como o homem poderia ser salvo. Adão e Eva desistiram da oportunidade de felicidade completa nesta terra. Deus começou o longo processo de revelação de seu plano sobre como o homem poderia viver para sempre com ele, desde que aceitasse as suas condições.

Mesmo com esta primeira maldição, Deus deu o primeiro vislumbre de esperança de um dia quando alguém da descendência da mulher feriria a cabeça da serpente (Gênesis 3:15). A maldade triunfou neste dia com Adão e Eva, mas algum dia o homem triunfaria por aquele que Deus enviaria para completar o seu plano.

Deus jamais se esqueceu por um só momento de seu propósito. Muitos, muitos anos se passaram desde o dia em que Adão pecou. As pessoas que viveram não podem ser contadas. A Bíblia nos conta apenas de alguns da vasta multidão que viveu, porque são aqueles através dos quais ele revelou o seu plano.
*****
Fonte:http://estudosdabiblia.net/a1.htm

"Será que os fins justificam os meios?"

06.04.2014
Do portal GOT QUESTIONS


Resposta: A resposta a esta questão depende do que esses fins ou metas são e os meios que estão sendo utilizados para alcançá-los. Se os objetivos são bons e nobres e os meios que usamos para atingi-los também são bons e nobres, então sim, os fins justificam os meios. Entretanto, não é isso o que a maioria das pessoas quer dizer quando usa a expressão. A maioria usa isso como uma desculpa para alcançar seus objetivos através de quaisquer meios necessários, não importa quão imoral, ilegal ou desagradável esse meio seja. O que a expressão geralmente significa é algo assim: "Não importa como você alcance o que quer, contanto que você o alcance."

A expressão "o fim justifica os meios" normalmente envolve fazer algo errado para atingir um fim positivo e justificar esse erro ao apontar para um bom resultado. Um exemplo seria mentir no currículo para conseguir um bom emprego e justificar a mentira ao dizer que o maior salário permitirá que o mentiroso providencie de forma mais adequada para a sua família. Outra pessoa pode tentar justificar o aborto de um bebê para salvar a vida da mãe. Mentir e dar fim a uma vida inocente são moralmente errados, mas o sustento da família e salvar a vida de uma mulher são moralmente corretos. Onde, então, estabelecer um limite?

O dilema sobre os fins/meios é um cenário popular na discussão ética. Normalmente, a pergunta é algo assim: "Se você pudesse salvar o mundo matando alguém, você faria isso?" Se a resposta for "sim", então um resultado moralmente certo justifica o uso de meios imorais para ser alcançado. No entanto, há três coisas diferentes a considerar em tal situação: a moralidade da ação, a moralidade do resultado e a moralidade da pessoa que executa a ação. Nesta situação, a ação (assassinato) é claramente imoral e o assassino também o é, mas salvar o mundo é um resultado bom e moral. É mesmo? Que tipo de mundo está sendo salvo se os assassinos são autorizados a decidir quando e se o assassinato é justificado e ainda permanecem livres? Ou será que o assassino terá que encarar punição pelo seu crime no mundo que salvou? O mundo que foi salvo será justificado em tirar a vida de alguém que tinha acabado de salvá-lo?

Do ponto de vista bíblico, é claro, o que está faltando nessa discussão é o caráter de Deus, a lei de Deus e a providência de Deus. Porque sabemos que Deus é bom, santo, justo, misericordioso e reto, quem tem o Seu nome deve refletir o Seu caráter (1 Pedro 1:15-16). 

Assassinar, mentir, roubar e todos os tipos de comportamentos pecaminosos são a expressão da natureza pecaminosa do homem, não a natureza de Deus. Para o cristão cuja natureza tem sido transformada por Cristo (2 Coríntios 5:17), não deve haver a justificação do comportamento imoral, não importa a sua motivação ou resultado. Deste Deus santo e perfeito, temos uma lei que reflete os Seus atributos (Salmo 19:7; Romanos 7:12). Os Dez Mandamentos deixam claro que o assassinato, adultério, roubo, mentira e ganância são inaceitáveis aos olhos de Deus e Ele não tem uma "cláusula de escapamento" para a motivação ou racionalização. Observe que Ele não diz: "Não matarás a não ser que seja para salvar uma vida." Isso é chamado de "ética situacional" e não há espaço para isso na lei de Deus. Então, claramente, do ponto de vista de Deus, não há fins que justificam os meios de quebrar a Sua lei. Vale à pena salientar, no entanto, que muitas pessoas cometem o erro de dizer que o mandamento da Bíblia, “Não matarás”, aplica-se à guerra. No entanto, a Bíblia na verdade diz que não devemos assassinar. A palavra hebraica significa literalmente “o assassinato intencional, malicioso e premeditado de outra pessoa”. 

Também em falta na discussão sobre os fins/meios é uma compreensão da providência de Deus. Deus não se limitou a criar o mundo, preenchê-lo com pessoas e depois deixá-las para sobreviver por conta própria, sem nenhuma supervisão dEle. Pelo contrário, Deus tem realizado o Seu plano e propósito para a humanidade através dos séculos. Cada decisão tomada por cada pessoa na história tem sido sobrenaturalmente aplicada a esse plano. Ele afirma esta verdade de forma inequívoca: "que desde o princípio anuncio o que há de acontecer e desde a antiguidade, as coisas que ainda não sucederam; que digo: o meu conselho permanecerá de pé, farei toda a minha vontade; que chamo a ave de rapina desde o Oriente e de uma terra longínqua, o homem do meu conselho. Eu o disse, eu também o cumprirei; tomei este propósito, também o executarei" (Isaías 46:10-11). Deus está intimamente envolvido e no controle de Sua criação. Além disso, Ele afirma que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que o amam e são chamados segundo o Seu propósito (Romanos 8:28). Um cristão que mente em um currículo ou aborta um bebê estaria violando a lei de Deus e negando a Sua capacidade de sustentar uma família e preservar a vida de uma mãe se essa for a Sua vontade. Aqueles que não conhecem a Deus podem ser forçados a justificar os seus meios para um fim, mas aqueles que se dizem filhos de Deus não têm qualquer razão para quebrar um dos mandamentos de Deus, negar o Seu propósito soberano ou envergonhar o Seu nome.

****
Fonte:http://www.gotquestions.org/Portugues/fins-justificam-meios.html

Por uma fé menos intelectualóide

06.04.2014
Do portal ULTIMATO ON LINE, 14.03.14
Por Rogério Brandão Ferreira


Se Jesus tivesse percorrido a Palestina com uma Bíblia debaixo do braço eu teria, agora, ficado calado. Mas não foi bem assim…

Se Jesus tivesse dado aos seus discípulos aulas de Torá eu teria poupado nosso tempo, não redigiria essas linhas e você não as estaria lendo. Mas o Messias não saiu ensinando baseado em Livros Sagrados.

O Cristianismo que nasceu no berço e na tradição do judaísmo, teve duas amas gentias, uma grega e outra romana. A grega tratou de iniciar a criança em todo o seu sistema filosófico, já a romana, em seu sistema jurídico.

Por isso esse senhor grisalho e caquético que observamos perambulando pelas ruas do mundo, chamado cristianismo, é tão viciados em livros. Sua religião foi amputada do judaísmo farisaico, dos doutores da lei, dos escribas: de uma religião do livro. Seu sistema filosófico foi formado todo nos escritos socráticos, platônicos e aristotélicos: extremamente academicista. E seus regulamentos e normas baseado na mentalidade jurídica do direito romano, com suas leis, costumes e parágrafos.

Adolescente que já foi, nosso cristianismo se embebedou com todo tipo e variações possíveis de literatura. E foi criando a cada porre a sua própria biblioteca, seus escritos de próprio punho.

Então o que assistimos hoje aí, esse velhinho aprisionado em seu asilo de livros, tendo a Bíblia no pedestal mor é algo distinto da religião inaugurada por Jesus. Ou em melhores palavras, não tem nada a ver com o Reino dos céus.

Que três coisas fiquem bem claras:

- A Bíblia não é uma espécie de carta magna do Reino de Deus, ela não é sua constituição.

- A Bíblia não é um tratado filosófico sobre o Reino de Deus de onde se extrai todos os seus princípios lógicos e éticos.

- A Bíblia não é, pasmem, um grande catecismo ou uma enciclopédia religiosa que resolverá todas nossas crises de fé.

Faz-se necessário com isso situar corretamente o papel desse livro no contexto do Reino dos Céus. O fundamentalismo já nos provou, de forma incontestável, como Bíblia de mais, por incrível que pareça, pode até ser prejudicial.

Livros são em essência fantásticos. Mas existe também exagero de livros…

Nos lábios de Jesus:

“Eu te louvo, Pai, Senhor dos céus e da terra, porque escondeste estas coisas dos sábios e cultos, e as revelaste aos pequeninos. Sim, Pai, pois assim foi do teu agrado.”

****
Fonte:http://www.ultimato.com.br/comunidade-conteudo/por-uma-fe-menos-intelectualoide

sábado, 5 de abril de 2014

Filme Noé aumenta leitura da Bíblia em cerca de 300%

05.04.2014
Do portal GOSPEL PRIME
Por Jarbas Aragão

Aplicativo e site de leitura da Bíblia registram salto nos acessos de Gênesis

Filme Noé aumenta leitura da Bíblia em cerca de 300%Filme Noé aumenta leitura da Bíblia em cerca de 300%
A enxurrada de críticas de segmentos cristãos ao filme ‘Noé’, se devem principalmente por seu afastamento da narrativa bíblica. Mas enquanto os cristãos questionam a “falta de precisão”, parece que toda essa polêmica está fazendo as pessoas lerem mais a Bíblia.
Ao menos é o que indica o aplicativo de leitura da Bíblia mais popular do mundo, o YouVersion. No final de semana de estreia do longa, a leitura da história de Noé em Gênesis 6 aumentou cerca de 300% nos EUA e 245% no restante do planeta.
A equipe responsável pelo aplicativo divulgou essa estatísticas de leitores em sua conta no Twitter, afirmando que foi o maior crescimento na leitura de um trecho específico desde a criação do programa.
Segundo o site Charisma News, o aumento também foi percebido no portal Bible Gateway, bastante popular de leitura da Bíblia online, que registrou um acréscimo de 223% em seus leitores.
Obviamente o número de pessoas que leem a Bíblia em seus aparelhos eletrônicos e pela internet é apenas uma fração dos que leem da maneira convencional, mas essas duas fontes mostram que é inegável a curiosidade sobre a narrativa bíblica.
Benny Perez, pastor da Igreja em South Vegas, disse ao Charisma News, “A maioria dos membros de nossa igreja contam que primeira coisa que fizeram após ver o filme foi abrir suas Bíblias e reler a história.”
Embora muitos cristãos tenham acusado o filme de criar confusão e corromper a Bíblia, parece que pelo menos em parte, está instigando as pessoas a lerem mais a Palavra de Deus. Com informações Christian Today
*****
Fonte:http://noticias.gospelprime.com.br/filme-noe-leitura-biblia/