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quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Compras de Natal

04.12.2013
Do portal ULTIMATOONLINE, 02.12.13

“Compra a verdade, e não a vendas; e também a sabedoria, a instrução e o entendimento.” Prov 23; 23

Digamos que temos uma listinha de compras recomendada pelo mais sábio dos humanos. Dado o número reduzido, nem carecemos um carrinho de supermercado; uma cesta bastará.

“Compra a verdade e não a vendas;” pode dar azo a uma ambígua situação: Compra e retenhas contigo; ou, compra, e distribui sem preço algum. Como a fonte quanto mais jorra mais mana, uma vez de posse, não há como perder; a não ser caindo na inadimplência maligna da mentira; então, a segunda hipótese encaixa melhor; ademais, o Salvador disse: “De graça recebestes, de graça daí”. Espere! Isso não anularia a ideia da “compra”? A graça de Deus supre o que nos é impossível; as renúncias que podemos por amor a Ele, é o “preço” que temos a pagar.

Costuma-se dizer que é melhor uma triste verdade que uma alegre mentira, ( ainda que o mundo cante o “me engana que eu gosto” ) assim, as tristezas necessárias ante fatos verazes num mundo mau são prestações que pagamos cada dia, por amor à verdade. Não nos é lícito jogar com ela como políticos que acham-na boa quando os defende, e má quando os acusa. A verdade é sempre boa, ainda revelando nosso mal; é luz.

“Também a sabedoria…” Como compraria alguém a sabedoria? Bem, mesmo sendo mais forte que o guindaste do “Itaquerão”, ela lida bem com coisas frágeis; põe suas digitais até entre os simples. A leitura correta de uma situação já tem um quê de sabedoria, como ansiou Jó para seus acusadores: “Quem dera que vos calásseis de todo, pois isso seria a vossa sabedoria.” Jó 13; 5 Sim, o simples saber que não sabemos e agir conforme, já traz uma mecha dos cabelos de Sophia; “Até o tolo, quando se cala, é reputado por sábio; e o que cerra os seus lábios é tido por entendido.” Prov 17; 28 Então, o sábio não é detentor de todas as respostas, antes, um que enxerga bem, mesmo a própria ignorância; tanto que, pode ser ensinado: “Dá instrução ao sábio, e ele se fará mais sábio;” Prov 9; 9

Assim, sabedoria humana é relativa; um princípio, não um contingente; como, aliás, versa a introdução dos Provérbios: “O temor do Senhor é o princípio do conhecimento;…” 1; 7 A devida reverência ao Santo é nossa primeira parcela na aquisição da sabedoria.

“A instrução…” Essa é amoral, ambígua; podemos ser instruídos na justiça, ou, no erro. Paulo cita algumas “mulheres néscias… Que aprendem sempre, e nunca podem chegar ao conhecimento da verdade.” II Tim 3; 6 e 7 Outros que querem ser “instruídos” de modo a ser agradados, não corrigidos; “Porque virá tempo em que não suportarão a sã doutrina; mas, tendo comichão nos ouvidos, amontoarão para si doutores conforme as suas próprias concupiscências;” 4; 3 Isaías, aliás, já denunciara algo assim: “…Não profetizeis para nós o que é reto; dizei-nos coisas aprazíveis, vede para nós enganos.” Is 30; 10

Claro que o contexto sugere ser instruídos na Justiça. Assim como compramos a forma primeiro para depois os ingredientes do pudim, carecemos um quê de sabedoria, para identificar o ensino que não colide com o temor do Senhor. Dada a ambiguidade da instrução, o Salvador foi preciso: “Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração; e encontrareis descanso para as vossas almas.” Mat 11; 29

“ e o entendimento.” “De que serviria o preço na mão do tolo para comprar sabedoria, visto que não tem entendimento?” Prov 17; 16 Seria como um simples adquirir uma engenhoca high tec cujo manual de instruções está em idioma desconhecido; ter alguém, preceitos sábios nos lábios, sem o devido entendimento.

Infelizmente, muitos papagaios espirituais aprenderam a recitar fórmulas de sabedoria sem a menor noção do que encerram. Quando dizem, “posso tudo naquele que me fortalece” usam como um mantra de conquista dos anseios da carne, não em Cristo. A palavra é clara sobre as consequências de se estar em Cristo: “Assim que, se alguém está em Cristo nova criatura é; as coisas velhas passaram e eis que tudo se fez novo.” II Cor 5; 17

Outra vez voltamos à forma do pudim, digo, à sabedoria. Ela atestando nossa ignorância e discernindo um mestre confiável nos fará tomarmos a postura sábia do Eunuco etíope ante Filipe: “…Como poderei entender, se alguém não me ensinar?…”

Então, se nosso “dinheiro” não der para toda a lista, façamos a melhor compra: “A sabedoria é a coisa principal; adquire pois a sabedoria, emprega tudo o que possuis na aquisição de entendimento.” Prov 4; 7

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A Busca Pela Verdadeira Religião

04.12.2013
Do portal ULTIMATOONLINE, 29.11.13
Por Wellington Melo

“A Busca Pela Verdadeira Religião” é o tema do meu próximo livro, contudo muitos dizem que religião é algo relativo! 

A lei da relatividade surgiu ao longo da história da filosofia e da ciência; isso, como consequência da compreensão progressiva de que, dois referenciais diferentes oferecem visões perfeitamente plausíveis, ainda que diferentes, de um mesmo efeito. Einstein propôs que, “As leis da física devem ser escritas da mesma forma em qualquer sistema de coordenadas, em movimento uniforme ou não.” A partir dessa filosofia, tudo pode ter valor, levando em conta o ângulo mirado, o que parece muito bom, uma vez que temos a possibilidade de ter conhecimento dos fatos considerando um ponto específico. Contudo, em relação a conceito alusivo a religião, não seria um risco acreditar que o alcance a Deus é relativo? Quem garante que as religiões, inseridas em tribos, povos, raças e culturas distintas, estão se referindo ao mesmo Deus (considerando que esta divindade é o Deus Criador)? Em nenhuma relação entre Senhor e súdito, esse propõe algo em primeira mão; mas, aquele que dita às regras. Sendo assim, qual será o caminho que Deus propôs para que Ele fosse alcançado? Quando se fala em Religião deve se ter bastante atenção em qual das tantas existentes no mundo está se referindo

A vida de cada ser humano é uma verdadeira história, e estamos certos de que toda narrativa tem seu começo, meio e fim; contudo, onde de fato começou esta história? E onde ela irá terminar? É justamente na religião que muitos buscam uma explicação para vida, quando não encontra na ciência uma resposta lógica a respeito do invisível; ou seja, a vida espiritual.

Geograficamente falando, os povos da terra dividem-se em quatro: Orientais, Ocidentais, os do Norte, e os do Sul. Encontramos nesse mundo muita controvérsia no que diz respeito à vida religiosa. No Oriente, muitos países adotaram a lei de que, se alguém muda de religião, esse sofre sanções como: o desprezo da família, perda do emprego, perda da liberdade e até da vida. Ou seja, a religião separa os melhores amigos. Todavia, segundo Augusto Cury no seu livro ele escreveu: “ninguém deve ser condenado por rever sua posição intelectual (CURY, O Mestre dos Mestres pg:86,2006)” . 

Quanto ao Ocidente, a exemplo do Brasil, onde há certa tolerância religiosa, é permitido mudar de religião; sem, contudo, sofrer retaliações dos poderes públicos, ou dos familiares, ou da sociedade em geral. O direito de escolher uma religião concorre a todos, não há dúvidas nisso. A indagação é, “todos os caminhos levam a Deus?” É exatamente a liberdade para optar por uma determinada doutrina religiosa que pressupõe a resposta sim. Seria isto verdade? Conforme a etimologia, o vocábulo Religião é de origem latim que quer dizer religare, em nossa língua significa religar, uni-se a Deus. Se você conhece de fato a sua religião, pode afirmar com certeza se ela te religa a Deus. Se não, a partir das análises dos rituais e liturgias de um credo podemos concluir se estamos seguindo sim ou não em direção ao Criador. Assim, pretendo aqui tratar a respeito da viabilidade religiosa, para isso eu partir de algumas experiências minhas e de outros, além de estudos sobre o tema em diversas fontes. 

A Bíblia tem sido o Best Seller por muito tempo no mundo, porém no Brasil mesmo com a enorme demanda ainda há pessoas que ainda que, tendo um contato direto apresentam dificuldade na compreensão e entendimento desse tão valioso livro que muitos tem como “ Excelência literária” . 

O católico, o testemunha de Jeová, como o crente evangélico, defendem de comum acordo o pensamento a respeito das Escrituras Sagradas; ou seja, todas estas religiões entendem que a Bíblia é de fato uma (Excelência literária) e que comunica a Palavra de YHWH, Ainda que; o Judaísmo creia apenas na Torá que constitui os primeiros livros da Bíblia, e o Islamismo por sua vez, crê em alguns trechos nela escrito. Só o protestante defende a tese de que: Apenas a Bíblia é o Livro Inspirado por Deus, e é útil para ensinar, para redargüir, para corrigir, para a educação na justiça. 

“Todos nós bramamos como ursos e gememos como pombas; esperamos o juízo, e não o há; a salvação, e ela está longe de nós. Porque as nossas transgressões se multiplicam perante ti, e os nossos pecados testificam contra nós; porque as nossas transgressões estão conosco, e conhecemos as nossas iniqüidades, como o prevaricar, o mentir contra o Senhor o retirarmo-nos do nosso Deus, o pregar opressão e rebeldia, o conceber e proferir do coração palavras de falsidade. Pelo que o direito se retirou, e a justiça se pôs de longe; porque a verdade anda tropeçando pelas praças, e a retidão não pode entrar. Sim, a verdade sumiu, e quem se desvia do mal é tratado como presa. O Senhor viu isso e desaprovou o não haver justiça. Viu que não havia ajudador algum e maravilhou-se de que não houvesse um intercessor; pelo que o seu próprio braço lhe trouxe a salvação, e a sua própria justiça o susteve. Vestiu-se de justiça, como de uma couraça, e pôs o capacete da salvação na cabeça; pôs sobre si a vestidura da vingança e se cobriu de zelo, como de um manto. 

Segundo as obras deles, assim retribuirá; furor aos seus inimigos; às terras do mar, dar-lhes-ás a paga. Temerão, pois, o nome do Senhor desde o poente e a sua glória, desde o nascente do sol; pois virá como torrente impetuosa, impelida pelo Espírito do Senhor. Virá o Redentor a Sião e aos de Jacó que se converterem, diz o Senhor. Quanto a mim, este é o meu pacto com eles, diz o Senhor: o meu Espírito, que está sobre ti, e as minhas palavras, que pus na tua boca, não se desviarão da tua boca, nem da boca dos teus filhos, nem da dos filhos de teus filhos, diz o Senhor desde agora e para sempre.” (Isaias 59:11-21)
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Não se esqueça da manjedoura

04.12.2013
Do portal ULTIMATOONLINE, 03.12.13
Por Elben César

terça-feira

[Maria] envolveu a criança em panos e a colocou numa manjedoura, porque não havia lugar para eles na hospedaria. [Lucas 2.7, AS21]

Quando o Filho de Deus se tornou visivelmente Filho do Homem, onde o colocaram? Quando o Filho do Homem estava morrendo de sono, em que cama dormiu? Quando o Filho de Deus precisou de um transporte para acabar de entrar em Jerusalém, qual foi a providência tomada? Quando o Filho do Homem foi coroado rei, que coroa foi colocada em sua cabeça? Quando o Filho de Deus completou o trabalho que tinha a fazer, o que o poder religioso e o poder político lhe ofereceram?

Responda a essas perguntas e me diga mais uma coisa: o que eu fiz logo no início do encontro com meus discípulos no Cenáculo, em Jerusalém, antes de celebrar a Páscoa e antes de instituir a Ceia?

Se eu, o Filho de Deus, o Senhor e Mestre, lavei os pés dos discípulos, então você deve fazer o mesmo. Eu dei o exemplo, para que você faça o que eu fiz (Jo 13.14-15). Tenha uma vida modesta, discreta, sem pompa, sem regalias. Não se esqueça da manjedoura.

— Não me esquecerei da manjedoura, do jumentinho, da coroa de espinhos nem da cruz!

>> Retirado de Refeições Diárias com Jesus. Editora Ultimato.

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Cultivando bem as pessoas

04.12.2013
Do portal VERBO DA VIDA, 20.10.13
Por Klycia Gaudard

Nasceu um pé de tomate na minha casa. Para você, pode não ter muito sentido ou significado, mas é porque não viu o tal pé.
Quando nos mudamos para nossa casa, uma das maiores frustrações foi descobrir que o jardim era “falso”. Existe uma grama, mas o construtor cimentou o espaço reservado para o jardim e colocou terra em cima. Quem olha vê grama, mas não sabe que dez centímetros abaixo existe uma placa de cimento a qual nos impede de colocar em prática os nossos vários sonhos do “jardim da nossa casa própria”. Para remediar, o meu esposo, Renato, comprou uns vasos e neles planta algumas hortaliças, fazendo experiências com sementes e mudas.
Fizemos uma viagem há  pouco tempo e, quando chegamos, após 3 semanas fora, nos deparamos com um pé de tomate. E foi com satisfação que o Renato começou a cuidar deste pé inesperado, jogar água, adubar, retirar as folhas velhas. Para alegria do nosso filho, que é apaixonado por “tomatinho”, nós já servimos várias vezes o fruto inusitado, que não se cansa de nascer e me surpreender sempre que olho, no meio de uma grama sem graça, uma folhagem com várias bolas vermelhas.
Existem jardins muito bonitos, com uma grande variedade de plantas e flores, e, para aqueles que gostam, árvores frutíferas. Sempre coloridos, quando os vemos sabemos que por trás desta paisagem existem pessoas cuidando para que permaneçam vistosos. Existem outros mais simples como o meu, e também aqueles que não conseguimos plantar nada, porque não aceitam nada que precise de profundidade para espalhar suas raízes.
Não pense que sou boa com plantas ou apreciadora da jardinagem, pelo contrário! As pobres plantas sofrem com minha falta de habilidade para tratá-las. Mas, este pé de tomate tem me feito refletir. Se você é do tipo reflexivo também já tirou uma lição desta história. Na minha auto-reflexão, uma planta se transformou em pessoas.
Tenho visto por aí muitas pessoas parecidas com o meu jardim. As quais não tem se permitido criar raízes. Têm tido relacionamentos superficiais e não se permitem envolver-se. Assim, não cativam, nem fazem as pessoas se interessarem por elas verdadeiramente. Sempre se sentem sozinhas, mas não percebem que, na verdade, existe um tipo de medo de se magoar, o que acaba afastando as pessoas.
É claro que há aquelas que são o oposto: pessoas que não se atentam para onde tem espalhado suas raízes e estão como aquelas árvores que vemos pelas calçadas, que suas raízes precisam de tanto espaço para crescer que acabam atravessando o asfalto, quebrando tudo por onde passam para que se firmem.
Será correto sufocar o outro para que eu sobreviva em um relacionamento? Será que o espaço que estou ocupando não é, na verdade, um espaço que deveria ser do outro, ou então, um espaço comum, ou seja, que ambos soubessem dividir para que pudessem conviver de forma sadia?
Mas, voltando ao meu jardim, que aparentemente estava condenado a ter apenas grama e vasos, recebeu uma semente tão poderosa que conseguiu frutificar onde ninguém investiria. E não bastasse nascer este pé, todos os dias novos frutos nascem e amadurecem, e abastecem a nossa mesa com um fruto limpo, sem agrotóxicos e muito saboroso.
Quem  investiria em uma pessoa que parece não se envolver – uma pessoa comum, como tantas outras que encontramos no dia a dia, sem nenhum atrativo? Quem gastaria tempo plantando sementes, dando a atenção necessária e aguardando com paciência no retorno certo que boas sementes bem cultivadas dão?
Pode ser que eu e você estejamos tão ocupados e buscando resultados rápidos que não nos detemos para fazer uma analise mais detalhada das possibilidades. Olhamos a aparência ou, para ser ainda mais rápidos, nos lembramos das nossas experiências anteriores e agimos no automático: jardins cimentados não geram plantas frutíferas nem com raízes. Mas, qual é o poder da boa semente?
Vi no meu jardim nascer  algo que nem sequer plantamos! Não fomos nós que jogamos aquelas sementes na grama, podem ter sido os passarinhos, mas o que importa é que foi uma boa semente e que tem tido um ótimo cuidado. Por isso, estamos colhendo os resultados.
Não sabemos até que ponto as semente que lançamos tem caído e sobrevivido, mas o que não podemos fazer é desistir de lançá-las. Não sabemos também se antes de nós tentarmos, outras sementes foram lançadas e, agora, chegou a hora de cultivar, cuidar e dar atenção. Você pode, como eu, estar por um tempo sem olhar e, quando menos perceber, lá estará o resultado do trabalho.
Como bem disse Paulo: “uns plantam e outros regam” (I Co. 3.6), mas se em algum momento desistimos no meio do processo, nós comprometeremos os resultados.  Não desista, nem se canse de fazer o bem, porque no tempo certo haverá uma colheita e você se alegrará ao ver o amadurecimento das pessoas à sua volta. Não se canse de dizer que o amor nunca falha….
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25 liturgias para celebrar o Natal

04.12.2013
Do portal  ULTIMATOONLINE, 29.11.13

A celebração do Natal (ou Advento) não depende das estratégias do comércio nem da chegada do “bom velhinho”. No final das contas, o que queremos (ou deveríamos) é reviver a experiência da presença de Cristo em nossos corações e no meio deste mundo tão difícil. 


Mas por onde começar? Como fazer isso individualmente, mas também em família e em comunidade?

A boa notícia é que a partir de hoje Ultimato oferece gratuitamente o e-book Para Celebrar o Natal – Meditação e Liturgia, escrito pelo colunista da revista Ultimato, autor de A espiritualidade, o Evangelho e a Igreja e pastor Ricardo Barbosa de Sousa. Este livro é mais do que um devocionário com meditações diárias. É também um instrumento litúrgico para celebração pessoal, familiar e comunitária do natal. 

São 25 liturgias para celebrar o advento de Cristo, estruturadas da seguinte forma:

1) Uma frase de um cristão do passado
2) Meditação
3) Intercessão
4) Hino
5) Oração 

“Comecei a escrever estas meditações para servir de orientação para os membros da minha igreja prepararem-se para o Advento. Todos sabemos que o Natal sempre nos envolve num processo crescente de agitação e corre-corre, que acaba nos distraindo e afastando do cenário real desta época do ano. Foi pensando nisto que procurei preparar este pequeno manual litúrgico, onde por meia hora ou um pouco mais, poderemos separar um tempo para meditar, orar, cantar, interceder, e assim nos preparar para a chegada do Messias”, explica o pastor Ricardo Barbosa.

Para Celebrar o Natal – Meditação e Liturgia encoraja os leitores a levarem a sério o significado do Natal. Ele nos alimenta sem o alvoroço típico da data e ainda nos permite renovar a fé comunitária no “Verbo que se fez carne, e habitou entre nós”.

Já é tempo de Natal na Ultimato!

Leia mais

A espiritualidade, o evangelho e a igreja (Ricardo Barbosa de Sousa) 
O incomparável Cristo (John Stott)
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Ainda é possível ser feliz num mundo tão competitivo?

04.12.2013
Do blog ROCHA FERIDA

Existem muitos gurus que sabem dar respostas profundas e criativas às grandes questões sobre o mercado de trabalho atual. Aqui vai um pequeno resumo da entrevista com o famoso Reynold Remhn:

1ª) Ainda é possível ser feliz num mundo tão competitivo?

Quanto mais conhecimento acumulamos, mais entendemos que ainda falta muito para aprender. É por isso que sofremos. Trabalhar em excesso é como perseguir o vento. A felicidade só existe para quem consegue aproveitar agora os “frutos do seu trabalho”. 

2ª) O que é imprescindível saber para se relacionar bem no ambiente profissional?

Que é melhor ser criticado pelos sábios do que ser elogiado pelos insensatos. Os elogios vazios são como gravetos atirados em uma fogueira. 

3ª) Quais as principais características de um profissional bem sucedido?

A determinação, a proatividade e, acima de tudo, o caráter. 

4ª) O profissional do futuro será um individualista?

Pelo contrário, o azar será de quem ficar sozinho, pois se cair não terá ninguém para ajudá-lo a levantar-se. 

5ª) Qual a profissão do futuro?

É aquela que você abraça com toda a sua paixão, ou seja, “de todo o seu coração”. É aquela que o levará a ser reconhecido por homens ilustres e a conquistar a sua realização profissional, independentemente da área na qual você atue.

6ª) O que de fato é importante valorizar no decorrer da nossa trajetória profissional?

Valorize as pessoas, “os relacionamentos”. O seu maior patrimônio nesta vida são as amizades e os relacionamentos que você construiu. 

7ª) O que é exatamente o sucesso?

É o sono gostoso. Se a fartura do rico não o deixa dormir, ele estará acumulando, ao mesmo tempo, a sua riqueza e a sua desgraça.

Belas e sábias respostas... 

Eu só queria que me perdoassem pelo fato de não existe nenhum Reynold Remhn, é um nome fictício. Todas as respostas, embora extremamente atuais, foram retiradas do livros de Provérbios e Eclesiastes, que fazem parte da Bíblia Sagrada. Seu autor é Salomão (971-931 a.C.).

Você deve estar curioso para saber em que textos da Palavra eu me inspirei para responder às questões colocadas, veja a seguir:

1ª) 
Disse então para mim mesmo: "Bem, eu sou muito mais estudado que todos os reis que meu pais já teve. Sou mais sábio e experiente e conheço mais sobre qualquer assunto". Por isso me esforcei bastante para ser sábio em vez de tolo - mas agora vejo que isso também era correr atrás do vento porque quanto mais eu aprendia, mais aflito ficava. Quem aumenta seus conhecimentos só aumenta sua tristeza ( Ec 1:16-18).
Então cheguei a esta conclusão: a melhor coisa que uma pessoa pode fazer durante a curta vida que Deus lhe deu é comer e beber e aproveitar bem o que ganhou com o seu trabalho. Essa é a parte que cabe a cada um (Ec 5:18).

2ª) 
Para quem sabe ouvir e colocar em prática, uma crítica sincera é valiosa como uma jóia de ouro puro (Pv 25:12).
Quem critica um homem acabará ganhando um amigo, mas quem faz elogios mentirosos será desprezado (Pv 28:23).

3ª) 
Quem se esforça ao máximo no trabalho chegará a ser chefe; quem é relaxado e preguiçoso nunca passará de um empregado qualquer (Pv 12:24).
O bom nome vale mais do que muita riqueza; ser estimado é melhor do que ter prata e ouro (Pv 22:1).

4ª) 
Melhor é serem dois do que um, porque têm melhor paga do seu trabalho. Porque se caírem, um levanta o companheiro; ai, porém, do que estiver só; pois, caindo, não haverá quem o levante (Ec 4: 9-10 RA). 

5ª) 
Você conhece alguém que faz seu trabalho com cuidado e perfeíção? Em pouco tempo seu valor será reconhecido e ele será chamado para trabalhar para o rei (Pv 22:29 BV).

6ª) 
Não despreze seus amigos nem os amigos de seu pai. Uma boa amizade vale muito nas horas difíceis; se você tem um bom amigo próximo de você, não precisará depender de parentes distantes (Pv 27:10 BV).

7ª) 
O trabalhador pode ter pouco ou muito para comer, mas pelo menos dorme bem à noite. Porém o rico se preocupa tanto com as coisas que possui, que nem consegue dormir (Ec 5:12 NTLH).
Quando se deitar, não terá medo, e o seu sono será tranqüilo a noite inteira (Pv 3:24 NTLH).

Autor da Série: Cláudio Henrique Guisoli
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GUTO EMERY: Sendo guiado pelo Espírito

04.12.2013
Do portal VERBO DA VIDA, 30.10.13
Por Guto Emery

“Bendize, ó minha alma, ao SENHOR, e tudo o que há em mim bendiga o seu santo nome. Bendize, ó minha alma, ao Senhor, e não te esqueças de nenhum de seus benefícios. Ele é o que perdoa todas as tuas iniquidades, que sara todas as tuas enfermidades, Que redime a tua vida da perdição; que te coroa de benignidade e de misericórdia (Salmos 103.1-4)
É interessante falar desses benefícios e tê-los em nossa mente, porque ao longo da nossa vida podemos perceber que algumas pessoas deixam de receber algumas coisas da parte de Deus. Umas por não saberem que possuem esses benefícios ou por se esquecerem deles. Ou seja, deixamos de receber por não saber ou por esquecer.
Geralmente quando se é contratado para trabalhar em alguma empresa, você passa pelo RH que é o setor de recursos humanos, e lá são passados para você os seus deveres e os seus direitos. Ou seja, passa os benefícios que você vai ter em trabalhar naquela empresa e se você não sabe, pode deixar de usufruir dos benefícios que aquela empresa tem para você, bem como se você conhece esses benefícios, mas os esquece pode ser que em seu cotidiano perceba que não está usufruindo deles e isso me faz perceber que o esquecimento pode lesar-nos, muitas vezes.
Por isso, como vimos no texto, o salmista diz: Não se esqueça de nenhum dos seus benefícios. E ele narra alguns desses benefícios que posso dizer: perdão dos pecados, cura, termos uma velhice cheia de bens, mas queria que você atentasse para esse provérbio:
“O prudente vê o mal e esconde-se, mas o simples passa a diante e sofrem a pena” (Provérbios 27.12)
Hoje, diante de tanta correria e ativismo que nos encontramos pode ser que não percebamos alguns benefícios que Deus nos deu através de Cristo Jesus. E um desses benefícios é a grande possibilidade de sermos guiados pelo espírito. Se nós nos esquecermos disso vamos viver meramente como homens comuns. Tendo de Deus os alertas, mas passando e sofrendo a pena por não ter sido prudente nem capaz de detectar aquelas orientações que vem ao nosso próprio espírito.
Uma das formas mais comuns é sermos orientados pelo nosso próprio espírito. É você ter as suas próprias percepções como Paulo fala em Atos que ele viu algo a respeito da navegação e sabemos que ele não viu com olhos naturais, ele também não teve uma visão. Até porque quando a Bíblia fala que alguém teve uma visão, a Palavra descreve essa visão, mas Paulo diz que ele percebia. Ou seja, aquele “ver” é “perceber” que a navegação ia ser trabalhosa.
Essa percepção interior todo ser humano tem. Ou seja, não é porque as pessoas não têm Jesus e nem vão para o céu da mesma forma que nós que eles não possuem percepção. Eles têm, mas muitas vezes essa percepção não é segura.
Às vezes, as pessoas no mundo vão fazer algo e, por exemplo, a mãe delas diz: não vá, e elas vão mesmo assim, e ainda dizem: “se acontecer alguma coisa comigo faça isso e aquilo…” De alguma forma, isso é comum escutarmos no mundo. Eles tem a percepção, mas não tem segurança, aquela certeza.
Nós, quando cultivamos a Palavra e a oração em línguas, começamos a ter convicções interiores e isso para nós torna-se uma segurança. Mas se nós desobedecermos a essas inclinações e percepções vamos pagar o preço. E não estou falando em ter uma visão espiritual. Mas das percepções simples do dia-a-dia que você consegue perceber algumas coisas.
Eu sei que é diferente uma visão espiritual de uma percepção. Às vezes, algo vem ao seu coração e aponta que algo não está bem, que você deve frear um pouco e eu já tive alguns tipos de visões. A visão espiritual na qual a Bíblia retrata não é algo físico é no interior que você percebe.
Lembro que uma certa vez eu era pastor na Prata e estava em um domingo orando pelo culto da noite. E com os olhos fechados, eu vi em um relance como o culto seria naquela noite. Lembro que via que no culto a gente corria, dávamos uma volta correndo na praça que fivcava de frente a igreja. Nessa época Darren Wray e Tony Fleege estavam na igreja e corriam atrás de mim juntamente com outras pessoas. E nessa visão eu via a irmã de Suellen (que era espírita), vir receber Jesus, e falei isso para Suellen ainda em casa a tarde enquanto orava. E Suellen me disse: “Se for de Deus vai acontecer…”. Ela teve a mesma empolgação que você está tendo enquanto lê isso, e eu te agradeço por isso… (risos)
Fui para o culto naquele dia para ministrar a Palavra e preparei algo para ministrar, mas quem prega sabe do sofrimento que é para um pregador preparar algo para pregar e não conseguir fazê-lo como pensou. O Ap. Bud diz que não tem mais as borboletas no estômago, mas eu estou cheio delas até hoje e estou começando a achar que as que faltam nele vem para mim (risos).
Para mim ainda é como saltar de pára quedas e eu estava lá e aquela sensação de vazio, parecia que não tinha unção, aquela coisa toda que muitos sabem o que é e confesso que nesse momento até me esqueci da visão que tinha tido em casa. Mas quando cheguei no púlpito aquela percepção do que ia acontecer  voltou, mas com bem mais intensidade.
Acredito que você já passou por situações em que você percebe que já viveu aquilo alguma outra vez antes, é como um relance. Era como se eu tivesse vendo e falando o que já havia visto e falado antes. Terminei de pregar, chamei o louvor para cantar novamente e terminei correndo e muitos me acompanharam inclusive Darren e Tony e sabe onde fomos parar? Na praça. Quando voltamos para a igreja eu fiz o apelo e cerca de 14 pessoas receberam Jesus, inclusive a irmã de Suellen.
Quando eu vi aquilo, me alegrei demais e posso dizer, gente é real!
As coisas que Deus apontam para nós, elas são reais e se nós seguirmos as orientações, formos prudentes e tomarmos as posições que Deus está falando, as coisas vão acontecer
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