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terça-feira, 16 de junho de 2015

ANDRÉ MARTINS:Tanto o querer como o realizar

16.06.2015
Do portal VERBO DA VIDA, 04.06.14
Por André Martins

blog_dentro_andrezinho

“Assim, pois, amados meus, como sempre obedecestes, não só na minha presença, porém, muito mais agora, na minha ausência, desenvolvei a vossa salvação com temor e tremor; porque Deus é quem efetua em vós tanto o querer como o realizar, segundo a sua boa vontade.” (Filipenses 2.12-13)
Uma das coisas que mas me alegram no evangelho é saber que tudo o que precisamos para manifestar o bem de Deus em nossa vida, nós já temos!
Não nos falta poder, graça, vida, alegria, paz, fé, amor, paciência, domínio próprio, enfim… Já somos filhos de Deus, portanto, herdeiro de todas as suas promessas!
O que Ele é, eu sou! O que Ele tem, eu tenho! O que Ele pode, eu posso!!! Essa é a verdade, temos tudo “Em Cristo”.
Agora, uma das coisas que mais me chama a atenção no evangelho, é a parte que me cabe a realizar. Sim, há uma parte que cabe a Deus e, essa, nós só recebemos pela fé. Salvação no coração é um exemplo!
Mas há uma salvação que se realiza no tempo presente, na alma, renovando a sua mentalidade, subjugando o corpo, dominando os desejos carnais e deixando a sua nova natureza te dominar.
Na velha vida, sem Cristo, por mais que você desejasse mudar certas coisas em sua vida, simplesmente não era possível. Por que? Sua natureza era maligna.
Embora todo homem tenha um senso sobre o que é certo e errado, embora o homem natural tenha valores em comum com relação a vida, ao amor, ao bem ao próximo, (resultado do simples fato de todo homem ter vindo de Deus), no fim das contas, por mais que o homem queira mudar a sua essência, ele não consegue!
Eu me lembro da minha vida sem Deus. Eu desejava fazer o bem, mas havia uma força maior que me puxava pra baixo… O desejar fazer o bem estava em mim, o realizar não.
Mas quando eu nasci de novo, Deus tirou o velho espírito, o velho homem interior, perdido, vazio, corrupto e enganoso, e colocou em mim um nosso ser, um novo ser humano, um novo indivíduo, com uma nova natureza e uma nova identidade.
Agora, o bem estava em mim!!!
Se você ler Romanos, no capítulo 7, verá Paulo fazendo uma analogia entre a lei e a graça, entre o velho homem e o novo homem. Na lei, embora o homem desejasse fazer o bem, o realizar não era possível. Por que? Por causa da lei do pecado e da morte!!! Romanos 7.14-25
Mas agora, em Cristo, há uma lei muito maior operando em seu interior. É a lei do Espirito da vida que em Cristo Jesus, já te libertou da lei do pecado e da morte!!!
Romanos 8.1-4
Acredite, você é um milhão de vezes maior por dentro do que por fora.
Há um poder que opera nos seus membros que te puxa pra baixo, mas há um poder muito maior em seu espírito, que te puxa pra cima!!!
Agora o bem que você deseja realizar, você realiza! Por que? Porque Deus é quem opera “em você”, “através de você”, “por meio de você”, tanto o querer, como o efetuar.
Bem-vindo a uma vida eficaz!!!
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Fonte:http://verbodavida.org.br/blogs-gerais/o-melhor-da-vida/tanto-o-querer-como-o-realizar/

segunda-feira, 15 de junho de 2015

O perdão é a saída

15.06.2015
Do portal VERBO DA VIDA, 24.10.14
Por Sylvia Lima

blog_dentro_sylvia

O que está escrito nesse post para alguns será uma libertação e para outros uma vacina. O interesse de Deus é que vivamos em paz, livres de mágoas, pesos e pecados.

“Portanto nós também, pois que estamos rodeados de uma tão grande nuvem de testemunhas, deixemos todo o embaraço, e o pecado que tão de perto nos rodeia, e corramos com paciência a carreira que nos está proposta, Olhando para Jesus, autor e consumador da fé, o qual, pelo gozo que lhe estava proposto, suportou a cruz, desprezando a afronta, e assentou-se à destra do trono de Deus.” (Hebreus 12:1-2)

Nós precisamos ter atenção na maneira como estamos vivendo, porque se observarmos bem algumas coisinhas, eliminaremos de nossa vida certos pesos, prejuízos e danos.

Não podemos andar em nenhum extremo, porque qualquer um desses lados é perigoso. Deus quer que andemos no meio, no equilíbrio.

Conheço pessoas que costumar levar os pesos de outras pessoas e isso é danoso. Cargas podem matar uma pessoa, porque levá-las a uma sobrecarga emocional.

Há cargas em nossas vidas e estas podem ser: rancor, mágoas e falta de perdão, as quais DEVEMOS nos livrar para que não haja mais mortes prematuras em nosso meio.

Há muitas pessoas presas por palavras que lhes foram ditas e isso tem lhes causado danos terríveis.

“Mas a vós, que isto ouvis, digo: Amai a vossos inimigos, fazei bem aos que vos odeiam; Bendizei os que vos maldizem, e orai pelos que vos caluniam”. (Lucas 6:27-28)

Precisamos mostrar com nossas atitudes que tipo de pessoas nós somos.

Perdão não é uma opção ou uma alternativa, mas um mandamento.

Um dos maiores erros que podemos cometer é quando estamos amargurados, sairmos propagando isso para outras pessoas. Isso é uma prova que de fato, não perdoamos. Não guarde mágoas, mas perdoe. Você pode estar coberta de razão, mas quando você guarda, você erra.

Vamos ler os versículos de 29 ao 35 em Lucas 6, nos qual relata que devemos ficar livres de tudo.

Ao que te ferir numa face, oferece-lhe também a outra; e ao que te houver tirado a capa, nem a túnica recuses; E dá a qualquer que te pedir; e ao que tomar o que é teu, não lho tornes a pedir. E como vós quereis que os homens vos façam, da mesma maneira lhes fazei vós, também. E se amardes aos que vos amam, que recompensa tereis? Também os pecadores amam aos que os amam. E se fizerdes bem aos que vos fazem bem, que recompensa tereis? Também os pecadores fazem o mesmo. E se emprestardes àqueles de quem esperais tornar a receber, que recompensa tereis? Também os pecadores emprestam aos pecadores, para tornarem a receber outro tanto. Amai, pois, a vossos inimigos, e fazei bem, e emprestai, sem nada esperardes, e será grande o vosso galardão, e sereis filhos do Altíssimo; porque ele é benigno até para com os ingratos e maus.” (Lucas 6:29-35)

Chamamos casas e carros pela fé e nos esquecemos do amor e do perdão. Precisamos exercer a nossa fé para estas coisas também.

Existem muitas maneiras pelas quais Deus usa para nos alcançar, além da Sua Palavra, algumas vezes será através de pessoas que, por amor, nos dirão o que PRECISAMOS ouvir e não o que queremos.

“Toda a amargura, e ira, e cólera, e gritaria, e blasfêmia e toda a malícia sejam tiradas dentre vós, Antes sede uns para com os outros benignos, misericordiosos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus vos perdoou em Cristo”. (Efésios 4:31-32)

Toda a amargura, cólera,  ira,  gritaria e blasfêmia sejam tiradas dentre vós, bem como toda a malícia.

Quando você odeia alguém, você está odiando a Deus. Eu oro por você que precisa se livrar de sentimentos desse tipo, para que de uma vez por todas possas seguir em frente livre de pesos, mágoas e falta de perdão.

Não esqueça: O perdão é a saída!
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Fonte:http://verbodavida.org.br/feminina/feminina-colunistas/feminina-sylvialima/o-perdao-e-a-saida/

Graça para ser discípulo

16.06.2015
Do portal ULTIMATO ON LINE, 08.06.15


Ser discípulo de Jesus é uma grande oportunidade, é um favor oferecido graciosamente por Deus. É Deus que em Cristo nos chama para ser discípulos. Discipulado começa com o chamado para o seguimento de Jesus. A iniciativa é divina. Deus, por meio do cajado da pregação, do anúncio e proclamação do Evangelho, está reunindo o seu povo. E é Deus que elabora, cria, desenvolve e exemplifica em Jesus o projeto e o estilo de vida de um discípulo.

Infelizmente, alguns olham para o discipulado como Lei e não como Graça. Interpretam as exigências e as condições para ser discípulo como pré- requisitos para ser aceito e aprovado por Deus. Pensam que ser seguidor de Jesus tem relação com esforço próprio, sacrifício e autodeterminação. Distraídos, esquecem a moldura maior, o quadro todo, do chamamento ao discipulado.

Imagine, por um momento apenas, o que seria o mundo e a existência humana sem a opção de ser seguidor pessoal de Jesus de Nazaré! Quais as perspectivas e possibilidades de vida? Seguir aos mestres religiosos que falam do mérito próprio, do cultivo de virtudes, das tradições e preceitos humanos, que cobram obras e atos ritualíscos para encontrar, no fim, uma divindade fria e impessoal? Ou um modo de vida não religioso (secularizado) que segue o deus Mercado, o consumo, o prazer, o próprio ego e, inerte, segue o individualismo crescente, a ponto de já não se importar com o que ocorre à volta?

A possibilidade de ser discípulo de Jesus, nesse mundo como ele existe agora, é uma enorme oportunidade da Graça. É um favor amorosamente concedido por Deus poder viver de um modo alternativo, diferenciado por causa da identificação e seguimento de Jesus Cristo.

E mais do que a oportunidade de andar em novidade de vida em meio a um mundo marcado pela cultura da morte: o Deus que nos chama a realizar é também o Deus que nos capacita. Ou seja, Deus, em Cristo, não apenas caracteriza, indica e chama para um estilo de vida especial, segundo os propósitos e planos divinos, mas Deus mesmo, pelo seu Espírito nos capacita a vivenciar e experimentar o seguimento de Jesus.

Nunca foi cogitado pelo Conselho Divino que um discípulo fosse ou pudesse ser seguidor com base na determinação e esforço pessoal. Toda a Escritura revela que é impossível ao humano agradar ao divino com base na força própria. Por isso, Deus nos dá poder espiritual gratuitamente por meio do seu Espírito para que possamos responder ao chamado para ser seguidor, para ser discípulo de Jesus de Nazaré.

A casa de força, a usina de energia espiritual, não deriva do ser humano, mas vem do próprio Deus, que, em Cristo, nos ensina como devemos viver e, no Espírito, nos capacita a viver segundo o modelo que observamos em Jesus. 

Jesus graciosamente não apenas nos revela o coração amoroso e salvador de Deus Pai, mas também revela um estilo de vida que é pleno; Jesus revela o “Humano Perfeito”, ele descortina ante os nossos olhos o que é uma vida uma real e cheia de alegria e satisfação verdadeira. 

Maravilhoso é que Jesus nos mostra a vida ideal, e pela sua Graça sem fim, nos dá condições de sair da escravidão de nós mesmos, da micro agenda do ego, do fluxo desse mundo agarrado a bens materiais e naquilo que é daqui e de agora. Seria terrível um Salvador que apenas mostrasse um ideal inalcançável (seria diabólico, satânico) e não nos salvasse de nós mesmo e da correnteza mundana.

Graças a Deus por Jesus Cristo, que morre pelos nossos pecados e que ressuscita para que possamos andar em novidade de vida, como dádiva da sua Graça, e não do nosso esforço.

• Christian Gillis é casado com Juliana é pai de 3 filhos. Pastor na Igreja Batista da Redenção, em Belo Horizonte (MG), é membro do Conselho Gestor da Aliança Evangélica. Twitter: @prgillis

Foto: Alexandre Almeida

Leia também


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Fonte:http://www.ultimato.com.br/conteudo/graca-para-ser-discipulo

LIÇÕES BÍBLICAS: A Última Ceia

16.06.2015
Do blog BELVEREDE, 13.06.15

A morte de Jesus



Por Eliseu Antonio Gomes


A morte de Jesus na cruz não foi um acidente. Deus já havia planejado desde o Éden. O Mestre sabia que para esse fim veio ao mundo. Por isso, quando foi levado preso, não resistiu. Jesus sofreu na cruz, como um homem e como Deus, sentiu profundamente a agonia da dor física, psicológica e espiritual. É impossível dimensionar o que o Salvador enfrentou por amor a nós (Isaías 53.4-5). Mesmo diante de tanta dor, Ele declarou o seu perdão às pessoas que participaram de sua morte (Lucas 23.24).

O real significado da crucificação do Senhor Jesus. "Ele verá o fruto do trabalho da sua alma, e ficará satisfeito; com o seu conhecimento o meu servo, o justo, justificará a muitos; porque as iniquidades deles levará sobre si." - Isaías 53.11.


Jesus obedeceu claramente à vontade de Deus (João 6.38; Hebreus 10.7, 9), Ele não morreu como mártir ou herói, mas como o Salvador da humanidade. Não entregou apenas o corpo, mas também a sua própria alma em favor dos pecadores.


Momentos que antecederam a crucificação de Jesus. "E, saindo, foi, como costumava, para o Monte das Oliveiras; e também os seus discípulos o seguiram. E quando chegou àquele lugar, disse-lhes: Orai, para que não entreis em tentação. Dizendo: Pai, se queres, passa de mim este cálice; todavia não se faça a minha vontade, mas a tua. E, levantando-se da oração, veio para os seus discípulos, e achou-os dormindo de tristeza. E disse-lhes: Por que estais dormindo? Levantai-vos, e orai, para que não entreis em tentação." - Lucas 22.39, 40, 42, 45-46. 
 
Lucas registra a agonia de Jesus no Monte das Oliveiras, relato que é bem curto, condensa a história resumindo que era costume dEle pernoitar ali orando e nos dá uma amostra das orações de Jesus.

A iniciativa de opor-se a Jesus é tomada pelos principais sacerdotes e os escribas. Em todos os Evangelhos, os fariseus era oponentes principais de Jesus e no decurso de todo o seu ministério, mas o partido sumo-sacerdotal assumiu a liderança nisto no fim. Eram eles que detinham o poder político. Judas, por ambição, negociou com os judeus a traição do Filho de Deus, apontando-o aos algozes com a saudação do beijo na face. Lucas 22.2-6, 47.

O porquê da crucificação de Jesus na esfera religiosa"Depois os principais dos sacerdotes e os fariseus formaram conselho, e diziam: Que faremos? porquanto este homem faz muitos sinais. Se o deixamos assim, todos crerão nele, e virão os romanos, e tirar-nos-ão o nosso lugar e a nação" - João 11.47, 48.

A crucificação de Jesus ocorreu por medo dos líderes religiosos, que estavam mais ansiosos quanto a si mesmos  do que genuinamente preocupados com o povo. Eles temiam que Jesus incitasse uma rebelião que resultaria em severas represálias dos romanos. Os romanos com certeza destruiriam o templo - "e tirar-nos-ão o nosso lugar" - e aniquilariam a nação, deportando o povo. Se isso acontecesse, os líderes religiosos perderiam o poder e o prestígio.

O motivo da crucificação de Jesus na esfera política. "Então Pilatos saiu fora e disse-lhes: Que acusação trazeis contra este homem? Responderam, e disseram-lhe: Se este não fosse malfeitor, não to entregaríamos. Disse-lhes, pois, Pilatos: Levai-o vós, e julgai-o segundo a vossa lei. Disseram-lhe então os judeus: A nós não nos é lícito matar pessoa alguma. (Para que se cumprisse a palavra que Jesus tinha dito, significando de que morte havia de morrer)" - João 18:29-32.

Esse é o cerne da mensagem divina, é: Jesus entregou-se em sacrifício como oferta pelos pecados de toda a humanidade. O pecado tem a força de um assassino e sua demanda não pode ser aplacada por nenhum esforço humano. Não existe redenção sem a punição do pecado cometido (Romanos 3.25; 1 João 2.2; 4.10).

Se aos judeus tivesse sido permitido efetuar a pena de morte, Jesus teria sido apedrejado. As execuções segundo a lei judaica era por apedrejamento; os romanos usavam a crucificação.

Jesus deveria ser crucificado:
a. Para que fosse, literalmente, levantado (João 3.14); 
b. Para que nenhum osso de seu corpo fosse quebrado (Salmo 34.20; João 19.36); 
c. Para colocar a responsabilidade de sua morte tanto sobre judeus quando gentios (Atos 4.27).

A associação dos poderes político e religioso estruturado contra Cristo e o Evangelho, é enfrentado nos dias atuais pela Igreja do Senhor em diversos países, inclusive no Brasil.

O método terrível de execução para os condenados à morte. "Falou, pois, outra vez Pilatos, querendo soltar a Jesus. Mas eles clamavam em contrário, dizendo: Crucifica-o, crucifica-o. Então ele, pela terceira vez, lhes disse: Mas que mal fez este? Não acho nele culpa alguma de morte. Castigá-lo-ei pois, e soltá-lo-ei. Mas eles instavam com grandes gritos, pedindo que fosse crucificado. E os seus gritos, e os dos principais dos sacerdotes, prevaleciam." - Lucas 23:20-23. 

Em todos os Evangelhos, a exigência da crucificação de Jesus aparece somente depois de Pilatos ter o propósito de soltá-lo como o prisioneiro favorecido na festa da Páscoa. Por mais de três vezes Pilatos protestou a inocência do Filho de Deus, não cessou imediatamente suas tentativas de libertá-lo, mas a multidão rejeitou sua abordagem todas as vezes e exigiu uma crucificação. A turba insistente gritou e deu a impressão de que um motim começava a formar-se. Deve ter sido óbvio para Pilatos que a situação estava se tornando cada vez pior, então, os gritos ganharam a contenda.

Conclusão

A cruz nos tirou de Adão e nos colocou em Cristo. Isto faz toda a diferença. Em Adão éramos condenados (Romanos 5.16-21); desobedientes (Romanos 5.19); dominados pelo pecado (Romanos 5,21). Todavia, em Cristo nós somos justificados (Romanos 5.16); obedientes (Romanos 5.19), dominados pela graça (Romanos 5.20), dominados pela vida (Romanos 5.21). Portanto, em Cristo nós fomos escolhidos antes da fundação do mundo para sermos santos (Efésios 1.4); abençoados com toda a sorte de bênçãos espirituais (Efésios 1.3-13); fomos feitos herança (Efésios 1.11); selados com o Espírito Santo (Efésios 1.13).

E.A.G.

Compilações:
Bíblia de Estudo Vidapáginas 1667. edição 1998, São Paulo (Editora Vida);
Bíblia Missionária de Estudo, páginas 703, 704, edição 2014, Barueri (Sociedade Bíblica do Brasil);
Ensinador Cristão, ano 16, nº 62, página 33, abril-junho de 2015 (CPAD); 
Lições Bíblicas - Professor, José Gonçalves, 2º trimestre 2015, página 83, Rio de Janeiro (CPAD);
Lucas, Introdução e Comentário, Leon L. Morris, página 285, 303, 304, reimpressão 2011, São Paulo, (Vida Nova). Lucas - O Evangelho de Jesus, o Homem Perfeito, José Gonçalves, página 142, 1ª edição 2015, Rio de Janeiro (CPAD).  

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Fonte:http://belverede.blogspot.com.br/2015/06/A-morte-de-Jesus-licoes-biblicas-jose-goncalves-cpad-licao-12-segundo-trimestre-2015-ebd-cpad.html

A Coréia do Sul se Rende às Demandas do Criacionismo

15.06.2015
Do portal MINISTÉRIO FIEL, 05.06.2012
Por Soo Bin, Park, Coreia do Sul

Mencione criacionismo e o pensamento de muitos cientistas se voltam aos Estados Unidos, onde os esforços para limitar o ensino da evolução conseguiram lograr progresso em uns poucos Estados.1 Mas esses sucessos são modestos quando comparados com aqueles na Coréia do Sul, onde o sentimento anti-evolução parece estar vencendo a batalha contra a predominância da ciência.
A petição para que se removesse dos livros de textos das Escolas Secundárias, as referências sobre a evolução, alegou vitória no mês passado depois que o Ministério da Educação, Ciência e Tecnologia (acrónimo em inglês, MEST) revelou que muitas das publicadoras produziriam edições revisadas que excluem exemplos da evolução do cavalo ou do ancestral aviárioArchaeopteryx.O movimento alarmou os biólogos que reclamaram não haverem sido consultados. "O Ministério simplesmente enviou a petição diretamente às companhias publicadoras e deixou que elas julgassem," disse Dayk Jang, um cientista evolucionário da Universidade Nacional de Seul.
A campanha foi liderada pela Sociedade para a Revisão de Livros de textos" (acrónimo em inglês, STR) que pretende apagar o "erro" da evolução nos livros de textos a fim de "corrigir" a ótica do mundo tida pelos estudantes, de acordo com a "website" da dita sociedade. Esta diz que entre seus membros se incluem professores de biologia e professores de ciências de Escolas Secundárias.
A STR também está fazendo campanha para remover o conteúdo sobre a "evolução dos humanos" e "a adaptação de bicos tentilhões baseada no hábitat e meio de subsistência," uma referência a uma das mais famosas observações no livro de Charles Darwin, "A Origem das Espécies." Para reforçar a campanha, o grupo destaca as descobertas recentes de que o Archaeopteryxé uma das muitas espécies de dinossauros penados e não, necessariamente, o ancestral de todos os pássaros.2 Explorar tais debates sobre a linhagem das espécies, comenta Joonghwan Jeon, um evolucionário psicólogo da Universidade Kyung Hee em Yongin, "é uma estratégia típica dos cientistas do criacionismo para atacar o ensino da evolução."
A Sociedade para a Revisão de Livros de textos (STR) é uma ramificação da Associação de Pesquisa Criacionista (acrónimo em inglês, KACR), de acordo com o porta-voz da dita associação, Jungieol Han. Graças, em parte, pelos esforços da KACR, a ciência criacionista – que busca prover evidências em suporte do mito criacionista descrito no Livro de Gêneses – tem alcançado crescente influência na Coréia do Sul, ainda que a Sociedade para a Revisão de Livros de textos (STR), tenha-se distanciado de tais doutrinas. Desde o princípio de 2008, a KACR marcou vantagem com a bem-sucedida exibição em "Seoul Land," um dos parques de diversões mais frequentados da nação. De acordo com o grupo, a exibição atraiu mais de 116.000 visitantes em três meses e o parque está, atualmente, fazendo projetos para criar outra exibição que deverá funcionar num período de um ano.
Mesmo o instituto de ciências líder na nação – o Instituto Avançado de Ciência e Tecnologia da Coréia – já tem uma exibição de ciência criacionista em campus. "A exibição há sido organizada por cientistas que crêem na ciência do criacionismo desde os idos de 1993," diz Gab-duk Jang, um pastor da igreja em campus. O instituto também tem uma próspera Associação de Pesquisas para a Ciência Criacionista administrada por professores e estudantes, acrescenta.
Antipatia contra a evolução
Em uma pesquisa conduzida em 2009 para o documentário "A Era de Deus e Darwin," na Coréia do Sul, quase um terço dos entrevistados não cria na evolução. Destes, 41% afirmou não haver suficiente evidência científica para apoiar a teoria; 39% disse que o ensino contradizia suas crenças religiosas; e 17% disse não entender a teoria. Os números se aproximam aos mesmos dos Estados Unidos onde outra pesquisa levada a cabo pela firma Gallup, demonstrou que 40% dos americanos não crêem que os humanos evoluíram de uma forma menos avançada de vida.
A raiz da antipatia Sul Coreana contra a evolução não é muito clara, ainda que Jeon sugere que, parcialmente, "se deve a um forte Cristianismo no país." Mais ou menos a metade da população Sul Coreana pratica uma religião, na maioria dividida entre Cristianismo e Budismo.
A pesquisa feita pelos professores estagiários do país concluíram, porém, que as crenças religiosas não foram um forte determinante em sua aceitação da teoria da evolução.3 Encontrou também que 40% dos professores de biologia concordam com a afirmação de que "muitos da comunidade científica duvidam que a evolução de fato ocorra " e metade discorda de que "a humanidade moderna é o produto de um processo evolucionário."
Até o momento, diz Dayk Jang, a comunidade científica tem feito pouco para combater o sentimento anti-evolucionário. "O problema maior é que existem somente 5 – 10 cientistas evolucionários no país que ensinam a teoria da evolução nas Universidades," ele afirma. Tendo visto o ferocidade do debate a respeito da evolução nos Estados Unidos, acrescenta, alguns cientistas também se preocupam de que, engajar-se com os criacionistas, poderá dar às argumentações criacionistas maior credibilidade entre o público.
O silêncio não é a resposta, diz Daryk Jang que, agora, está organizando um grupo de peritos que inclui cientistas evolucionários e teólogos que crêem na evolução, a fim de contrariar a campanha da SRT trabalhando no sentido de melhorar o ensino da evolução na sala de aula e num âmbito mais amplo da vida pública.
Referências:
1. Thompson, H. Nature http:dx.doi.org/10.1038/nature.2012.10423 (2012);
2. Xu, X, You, H., Du, K. & Han, F, Nature 475, 465-470 (2011);
3. Kim, S. Y. & Nehm, R. H. Int. J. Sci. Edu. 33, 197-227 (2011).
Traduzido por: Roberto Freire
Texto original: www.nature.com
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Fonte:http://www.ministeriofiel.com.br/artigos/detalhes/457/A_Coreia_do_Sul_se_Rende_as_Demandas_do_Criacionismo

domingo, 14 de junho de 2015

Teorias sobre a Origem – Deixando de lado

14.06.2015
Do portal GOSPEL PRIME
Por Alan Lohse

Teorias sobre a Origem – Deixando de ladoQueria falar um pouco sobre as teorias de origem, tanto do Universo quanto da vida. Apesar de serem ensinadas como a verdade absoluta, não passam de teorias que nunca foram provadas.

A teoria de origem do Universo, mais conhecida como Big Bang, não poderia ser considerada de origem, pois não explica a origem de tudo em si. Esta teoria foi originalmente criada de acordo com dados astronômicos que revelam que as galáxias estão se afastando de um ponto inicial. O ponto inicial, que seria uma singularidade, ou seja, toda a massa do Universo concentrada num único ponto bem pequeno, se expandiu, mas ninguém sabe de onde essa massa saiu.

A teoria de fato não consegue explicar com clareza como as partículas existentes hoje se formaram. Mas deixando isso de lado, há também o problema da massa total que há no Universo não ser o suficiente para produzir a expansão da forma a confirmar os dados astronômicos atuais. Cerca de 60% da massa do universo é faltante.

Por isso, para a teoria continuar a existir, precisaram criar uma matéria imaginária que ninguém sabe onde foi parar, chamada matéria escura. Tal matéria nunca foi vista, mas insistem que está lá… tenhamos fé. Atribuem fenômenos estranhos como o fato das galáxias estarem se afastando à também sumida energia escura. Outra explicação tirada da cartola de algum cientista.

Mas vamos fingir que tudo isto funciona, e também vamos deixar isto de lado. Logo vem a pergunta. Se no início era uma singularidade, o que havia antes? O universo se contrairia e depois se expandia em um ciclo infinito? Na verdade, o fato das galáxias estarem se afastando cada vez mais rápido parece não confirmar isto.

E hoje sabem que os buracos negros não são tão estáveis e perdem energia emitindo raios-x até se desintegrarem, não veríamos um buraco negro engolir outro até voltarmos a singularidade inicial. Então, se havia uma singularidade até certo dia, por que ela expandiu de repente? Alguns cientistas dizem que na singularidade do Big Bang não faz sentido falar em antes, porque o tempo não existia.

Mas se o tempo não existia, então o estado inicial seria imutável e nunca haveria expansão nem mudança alguma. Porque a “força” que faz tudo mudar é o tempo. Se alguma coisa ou alguém fez com que mudasse, ele não poderia estar na própria singularidade.

Deixando também isto de lado, vamos então nos perguntar “Porque o universo tem esta quantidade de matéria, porque as leis da física são assim?” O nosso universo existe nesta forma e isto é um fato. Mas qual a possibilidade de existir um universo ordenado como o nosso e com esta massa e leis da física? A quantidade de possíveis universos desordenados é infinitamente maior do que a de universos ordenados.

Então a possibilidade de que um universo como o nosso existisse é de 1 para infinito, ou seja, ZERO. Não há possibilidade de um universo ordenado existir por acaso. Seria como se eu jogasse toras de madeira aleatoriamente de cima de uma plataforma e construísse embaixo uma casa com as toras que eu joguei.

Mesmo com toda a impossibilidade de um universo ordenado existirem ao acaso, vamos nos perguntar como surgiu a matéria, de onde ela veio? Existem duas explicações, segundo os físicos. Uma é que as flutuações de energia no espaço vazio criariam matéria. Mas flutuações de energia só podem ocorrer onde há campos, elétrico, magnético, gravitacional etc.

E só podem existir estes campos onde há matéria. Se inicialmente não havia matéria, o que produziu os campos? Quem veio primeiro, o ovo ou a galinha? Mas mesmo assim vamos nos esforçar para acreditar nisso.  E se isto é verdade e o universo sempre existiu, segundo estas teorias, estaríamos sempre observando a produção de matéria.

Imagine que a matérias vem sendo produzida desde tempos infinitamente anteriores, hoje estaríamos com uma quantidade infinita de matéria, o que contraria a realidade de que temos uma quantidade limitada de matéria no universo. Há também a outra teoria que diz que o Big Bang foi produzido pela colisão de duas P-Branas. Duas P-Branas seriam as “membranas” que separam grupos de dimensões na teoria de cordas.É razoável dizer que deveriam ocorrer outras colisões como essa desde tempos infinitamente antigos e deveriam ter ocorrido infinitos Big Bangs, também produzindo uma quantidade de massa infinita. Não há como explicar a existência da matéria e nem porque o Universo existe na forma como é hoje com estas teorias.

Vamos pensar agora nas teorias de origem da vida. A teoria que todo mundo conhece e é amplamente aceita é a teoria da evolução das espécies de Darwin. Esta teoria quando foi lançada não explicava como ocorriam as mutações e nem como surgiu a primeira forma de vida. Mas deixando isto de lado, com o tempo outros cientistas foram aumentando a teoria até chegar ao que é hoje. Para explicar como surgiu a primeira célula, os cientistas fizeram um experimento, a experiência de Miller e Urey.

Eles colocaram alguns gases que eles imaginaram existir na Terra naquela época remota em que não havia vida ainda. Metano, CO2, hidrogênio, amônia e água, sem oxigênio, oxigênio faria tudo dar errado, esses são os gases que estariam na atmosfera. Em uma parte a água ficava em ebulição e em outra gerava faíscas elétricas.

O experimento deveria produzir, segundo a teoria, moléculas orgânicas. A experiência foi um fracasso, não foram produzidas as moléculas orgânicas, aí então eles introduziram moléculas orgânicas (colocando um substrato de argila que contém moléculas orgânicas) e deu certo, apareceram alguns aminoácidos. Mas depois de conseguir uns poucos aminoácidos concluíram que a primeira célula se formou assim.

Sabe-se que a proteína mais simples contém cerca de cem aminoácidos, e em algumas a ordem dos aminoácidos muda tudo, mas vamos deixar isso de lado também. A célula precisaria de um DNA que fizesse algum sentido, a capacidade de se autocopiar e uma membrana lipoproteica, fora outras organelas que desempenham papeis essenciais nas células e tudo isto bem próximo, porque se o DNA surgisse aqui e a membrana na China, acho que não daria certo.

De acordo com o livro “A Caixa Preta de Darwin”, para que houvesse uma possibilidade de 50% disso ocorrer precisaríamos de mais tempo do que a idade do universo (segundo a teoria do Big Bang aproximadamente 14 bilhões de anos).

Mas tudo bem, podemos deixar isso de lado também. Vamos ver a figura abaixo.

Esta imagem é como um ícone da teoria da evolução. Mas o que muita gente não sabe é que estes caras na foto não têm nenhum parentesco. Exames de DNA mitocondrial já provaram que os ditos bibi-bisavôs dos homens não eram seus parentes, ou seja, tem origem diferente. O homo sapiens deve ter sido adotado por algum macaco e ninguém contou a ele que ele era adotado.

Mas deixando também isto de lado, vamos ver se houve alguma evolução. A teoria diz que vão ocorrendo pequenas mutações e que com muito tempo novas espécies são produzidas. Mas existem vários mecanismos biológicos que não podem ser produzidos por pequenas mudanças ao acaso.

Os mamíferos são um grande exemplo. Não é possível o mecanismo mamário funcionar sem que tenhamos 3 coisas. A mama que produz leite, o filhote com boca que possa sugar e o reflexo instintivo para mamar. Não há possibilidade das três coisas evoluírem juntas ao acaso por pequenas mudanças aleatórias e depois formarem este mecanismo.

Este é apenas um dos casos em que mecanismos biológicos não podem ser explicados, existem milhares. Uma das coisas que a teoria diz é que quando há grandes mudanças no ambiente novas espécies são produzidas. Desde que o homem apareceu na Terra, nada produziu tantas mudanças quanto ele, mas nunca observamos nenhuma nova espécie.

Mas deixando isso de lado… bom, melhor deixar todas estas teorias de lado. A matéria do Universo não poderia ter se autocriado, a vida não poderia ter surgido ao acaso. A verdade é que o Universo foi criado. A ciência moderna erra ao descartar esta hipótese. Esta explicação, a criacionista, é a melhor explicação para a existência de um universo com ordem e onde existe vida.

Alguém criou isso tudo. Não estou apenas transferindo a pergunta para “se alguém criou, quem criou este Criador?” Afirmar que o universo foi criado, responde a questão, apenas perde-se o controle de determinados pontos da teoria. E da mesma forma que nada se poderia afirmar sobre o universo antes do Big Bang, não se pode afirmar muito sobre o Criador, mas podemos tirar algumas conclusões.

E este Criador não poderia ter feito tudo isto sem uma inteligência incrivelmente superior a tudo o que conhecemos. Sabemos também que onde há inteligência também há consciência e, porque não, sentimentos. E ainda, ninguém se daria a tanto trabalho sem um propósito ou por mera distração.

Da teoria do Big Bang só podemos tirar as conclusões de que no final nada do que fazemos importa, todo o conhecimento, culturas será perdido e toda a vida vai cessar de existir um dia. Porém, ao contrário do Big Bang, o Criador pode se dar a conhecer às suas criaturas, revelando o que Ele quiser a elas. Assim, uma parte do que sabemos vem do que vemos e outra nos é revelada. Mas qual das revelações é a verdadeira?

É verdade que várias religiões criaram seus deuses, mas na maior parte não eram criadores. Por exemplo, os deuses da mitologia grega não eram criadores. Na verdade, muito poucas mitologias possuíam um deus criador. Mas aqui não estamos falando de mitologia, mas de alguém que realmente existe e criou tudo.

Quais são os atributos do Criador? Ele deveria existir antes do próprio Universo, assim descartamos revelações que falem que Deus faz parte do Universo; Precisa ter muita inteligência e meios para criar tudo; Outro atributo importante, o de ser Um. Porque se fossem vários seria de se esperar que houvessem conflitos de escala celestial aqui na Terra.

E a revelação que procuramos é aquela onde um Deus Criador se revela, por isto vamos descartar aquelas que não têm um Deus com os atributos que listei acima. Existem hoje três religiões onde é apresentado um Deus Criador. O Cristianismo, o Judaísmo e o Islamismo. O Judaísmo e o Cristianismo têm a mesma escritura, com a diferença que o segundo possui o Novo Testamento.

Já o Islamismo teve sua origem com elementos do judaísmo e do cristianismo. Mas esta religião começa negando que os profetas e as escrituras do Judaísmo e Cristianismo fossem verdade. Porém esta afirmação não tem bases, a história contada na Bíblia foi escrita anteriormente, como poderia o “profeta” reconstruir toda a história sem nenhum documento antigo, sem nenhum recurso arqueológico tanto tempo depois?

Hoje a arqueologia confirmou várias das informações contidas na Bíblia, ela acerta locais e nomes. O corão não tem sido confirmado pela arqueologia, já foram contados erros em localizações e nomes.O Novo Testamento da Bíblia, ao contrário do que muitos dizem, é um documento histórico confiável, ela atende a todos os critérios utilizados por historiadores com documentos antigos. Existem mais de 26000 fragmentos datados dos séculos 1 e 2.

O corão só possui uma única cópia e bem tardia, ele só foi escrito mais de 100 anos após a morte de Maomé. A Bíblia possui diversas referências às suas passagens em documentos antigos e também alguns de seus relatos são confirmados por historiadores não cristãos.

O corão, 700 anos depois, conta outra estória totalmente diferente para Jesus que não é confirmada por nenhuma outra fonte. A doutrina básica do corão é que para ir para o paraíso há duas formas, uma incerta, fazendo boas obras e a outra certa que é matando os infiéis (todos os que não são do islã).

A doutrina básica do cristianismo é a de que Deus ama a sua criação, mas que os pecados afastam os homens d’Ele e recebendo o sacrifício do Seu Filho, o homem é perdoado e vai para o paraíso. Mas ainda fica a questão do propósito, o corão não diz qual foi o propósito do Criador.

De todas as religiões, as únicas que fornecem a resposta para qual seria o propósito do Criador são o cristianismo e o judaísmo. O cristianismo nada mais é do que uma continuação do judaísmo para aqueles que aceitaram que Jesus Cristo é o Messias esperado, os judeus ainda esperam o Messias.

Porém no judaísmo não fica tão claro quais seriam os propósitos, Jesus completou a explicação. E eu convido àqueles que quiserem encontrar este propósito a procura-lo.
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Fonte:http://artigos.gospelprime.com.br/teorias-sobre-a-origem-deixando-de-lado/

Discipular: Mais do Que um Pregador da Internet

14.06.2015
Do portal MINISTÉRIO FIEL, 08.06.15
Por Jonathan Dodson

Pregar e ouvir o evangelho não são o bastante.
Jesus não apenas pregava o evangelho – ele o mediava. À medida que ele ensinava e servia de modelo ao evangelho da graça, o evangelho era mediado por meio dos seus relacionamentos de carne e sangue. Ele não confiava apenas nas ondas sonoras de sua voz do topo da montanha. Ele sempre descia do monte, direto para a bagunça dos pecadores do dia-a-dia. Jesus estava afeiçoado aos discípulos, os quais estavam afeiçoados uns aos outros. O evangelho se tornou viral por meio da carne e do sangue, não do silício e dosmegabytes. Ele mediou o evangelho do Pai, do Filho e do Espírito Santo por meio de relacionamentos do tipo pai-e-filho com outros. A sua encarnação não foi apenas para carregar a cruz, mas também para se tornar uma pessoa a quem os seus discípulos pudessem imitar.
Paulo também trouxe o evangelho à terra ao lidar com as facções e a escatologia excessivamente realizada em Corinto. A igreja estava mais voltada para personalidades do que para pessoas de verdade, guiada por personas em vez de “geradas” por mentores que pudessem imitar. Escrevendo à igreja, Paulo contrasta os preceptores com os pais: “Porque, ainda que tivésseis milhares de preceptores em Cristo, não teríeis, contudo, muitos pais; pois eu, pelo evangelho, vos gerei em Cristo Jesus. Admoesto-vos, portanto, a que sejais meus imitadores” (1 Coríntios 4.15-16). Preceptores eram tutores contratados, ligados aos seus estudantes pelo dinheiro. Pais, contudo, são líderes relacionais, ligados aos seus filhos pelo amor. Paulo também chama a igreja a mediar o evangelho por meio de relacionamentos próximos e imitáveis.
Portanto, não é suficiente identificar-se com um preceptor do evangelho. Autores favoritos, pregadores e mestres não são suficientes para o discipulado. Mestres contratados e relacionalmente desafeiçoados não podem substituir pais afeiçoados e amorosos. Na tradição de Jesus e Paulo, a igreja precisa desesperadamente de recuperar um evangelho relacionalmente mediado. Precisamos de pais, não apenas de preceptores.
De quem é a culpa: internet ou pastores?
Atualmente, muitos cristãos se identificam com pregadores específicos por meio de podcasts ou sermões online. Ouvir esses sermões pode ser um tremendo benefício para o crescimento cristão e a profusão do evangelho. Contudo, nas mãos de pecadores, sermões online também podem se tornar um obstáculo ao crescimento. Os ouvintes podem ficar tão apegados a um pregador de fora da sua igreja que passam a se identificar menos com aqueles de dentro da sua igreja. Eles adquirem um evangelho tecnologicamente mediado, não um relacionalmente mediado.
Quando isso ocorre, os discípulos retardam o seu crescimento e a missão da igreja. Eles põem a doutrina acima da vida, em vez de cuidarem juntamente da vida e da doutrina (1 Timóteo 4.16). Quando o discipulado é dominado pela doutrina, ele tende a produzir “atletas de sofá”. Os discípulos tentam ditar as jogadas, criticando pastores locais por não serem como outros pregadores “celebridades” ou por não “fazerem igreja” como certos líderes. A comparação da internet (não a internet em si) mina a centralidade da igreja local. Em vez de ativamente procurarem líderes locais para serem discipulados, os membros de igreja passivamente ouvem os sermões de outros pregadores. À medida que “incontáveis preceptores” são reunidos em listas de reprodução de podcast, o discipulado local entra em declínio. Essa “comparação da internet” compromete o impulso discipulador do evangelho. Ela produz mais preceptores e tietes do que pais e filhos. E, o que é pior, ela representa de modo distorcido o evangelho do Deus que faz discípulos.
De quem é a culpa por essa crise? Da tecnologia? O magnata da comunicação General David Sarnoff observou: “Nós somos muito propensos a fazer dos instrumentos tecnológicos bodes expiatórios dos pecados daqueles que os utilizam”. A culpa não é da internet; é nossa. Desviar a culpa para a tecnologia não ajudará nossas igrejas a levantarem pais espirituais que discipulem outros. Pastores e não pastores confundem uma dieta de informações teológicas com um discipulado da vida como um todo. Como resultado, nós enfrentamos uma escassez de fazedores de discípulos em meio a um banquete homilético.
Tanto pastores como igrejas precisarão se arrepender.
Arrependimento para as igrejas
Há discípulos nas igrejas locais que precisam se arrepender da comparação com líderes-celebridades. Alguns precisarão confessar aos seus líderes. Outros simplesmente precisarão mudar. Estabelecendo um novo rumo, eles devem passar a afirmar a liderança de seus pastores locais e buscar maneiras de se engajarem na missão da igreja de fazer discípulos. Reconhecendo que Deus designou presbíteros e líderes para o seu bem, os discípulos devem buscar localmente um pai, ou pais, no evangelho. Esses pais no evangelho os ajudarão a crescer na graça e no conhecimento de Jesus. Procure um “pai” entre aqueles mais maduros na fé, líderes de pequenos grupos ou ministérios, ou pastores.
Em vez de buscar uma multidão de preceptores para informação, os discípulos devem procurar (e um dia se tornar) pais que discipulam para a imitação.
Embora a tecnologia em si não seja a culpada, a tecnologia pessoal certamente promove o consumidor individual. Ken Myers observa que, no Ocidente, a identidade do “discípulo de Jesus” foi substituída pelo “consumidor soberano”. Enquanto consumidores soberanos, nós escolhemos nossas influências sem nos importarmos com as influências soberanamente designadas por Deus. Nós escolhemos a teologia da internet em vez do discipulado pastoral. Nós preferimos informação isolada a transformação relacional. Embora os pecados do consumismo individualista da comparação evangélica sejam nossos, o ambiente da internet, nos quais se confia excessivamente, de fato trazem consigo esta mensagem: “Discipulado informacional é tudo de que eu preciso”.
Arrependimento para os pastores
Pastores que oferecem informação teológica à custa de relacionamentos genuínos também precisam de arrependimento.
Amigos pastores, a nossa teologia deve discipular. Ela deve se expressar em relacionamentos intencionais de mentoria. Nosso chamado é para pastorearmos não apenas por meio da pregação, mas também com pessoas. Nossos rebanhos ouvem nossos incontáveis sermões, mas será que eles têm muitos pais? Será que estamos priorizando a informação teológica, em detrimento da imitação paternal?
Jesus poderia ter transmitido o evangelho jogando uma Bíblia do céu, lançando um podcast infalível, reunindo seguidores no Twitter ou projetando hologramas de si mesmo em cada vila e cidade. Mas ele não o fez. Ele escolheu a carne, o toque, a visão, o cheiro e a presença humana. O Filho de Deus se tornou um pai espiritual para doze discípulos, a fim de transmitir o evangelho pela carne e pelo sangue. Ele nos chama a fazermos o mesmo. A pregação tecnologicamente mediada – e até mesmo a pregação em pessoa – não é o suficiente. As pessoas precisam ver o evangelho ao vivo e ouvi-lo em um “estéreo” relacional. Elas precisam da nossa presença corporal, com todas as nossas imperfeições. Os discípulos precisam de encorajamento com pulmões e de correção com coração. Todos nós precisamos de pais no evangelho que nos ajudem a imitar Jesus.
Como imitar: pais no evangelho
Talvez você esteja se perguntando: “O que é um pai no evangelho?”. Paulo via a si mesmo como um: “Eu, pelo evangelho, vos gerei em Cristo Jesus” (1 Coríntios 4.15). Um pai (ou mãe) no evangelho é alguém que assume a responsabilidade espiritual pelo crescimento de um discípulo (1 Tessalonicenses 2.7-14). Esse relacionamento ocorre quando nos unimos a alguém por meio do evangelho. Não começa porque o pai seja superior em moralidade, experiência ou espiritualidade. Começa por um compromisso comum e jubiloso com a superioridade de Jesus e sua incomparável graça para conosco. O evangelho conecta o pai ao filho, a mãe à filha em uma identidade compartilhada em Cristo Jesus.
Quando nos arrependemos e cremos em Jesus, somos convertidos não apenas ao seu senhorio, mas também somos inseridos em sua família. Essa família se assemelha a circuitos interconectados, religados a uma nova rede de relacionamentos energizados pela graça. Quando a graça está ausente, a rede se arrasta e desconecta. Pais são separados dos filhos e mães, das filhas. Os preceptores dominam. A disfunção familiar penetra sorrateiramente. O evangelho, contudo, oferece uma inacabável fonte de alimentação de graça para fortalecer os relacionamentos familiares. É por isso que precisamos não apenas de pais, mas de pais no evangelho.
Pais no evangelho são modelos de Cristo
Pais no evangelho assumem a responsabilidade por outros ao dar a seus discípulos um modelo a ser imitado. Como um pai no evangelho, Paulo exorta seus discípulos: “Admoesto-vos, portanto, a que sejais meus imitadores” (1 Coríntios 4.15; cf. 2 Tessalonicenses 3.7, 9). O autor de Hebreus recorda à igreja: “Lembrai-vos dos vossos guias, os quais vos pregaram a palavra de Deus; e, considerando atentamente o fim da sua vida, imitai a fé que tiveram” (Hebreus 13.7).
A imitação é indissociável da família. Minha filha de um ano torce os lábios do mesmo modo que eu faço quando estou pensando. Meu filho de sete anos ama explicar as coisas como eu faço, usando as mãos e tudo o mais. Como pais no evangelho, nós temos uma responsabilidade de mostrar à igreja como é seguir Jesus. Nós devemos ser modelos de Cristo. Para que as pessoas nos imitem, nós precisamos passar tempo com elas. Um encontro ocasional não funcionará. As pessoas precisam compartilhar da nossa vida, assim como da nossa fé. Elas precisam ver nossas lutas, assim como ouvem nossos sermões.
Como um pastor, as pessoas com quem passo a maior parte do meu tempo informal geralmente se tornam pais no evangelho, líderes e pastores. Por quê? Porque tempo compartilhado os expõe a um modelo de Cristo o qual, pela graça de Deus, eles podem imitar com confiança. Eles vêem Cristo por meio do modelo. Eles observam o quão desesperadamente eu preciso do evangelho da graça para refletir a imagem de Jesus. Eles me vêem frustrado e cheio de fé, desencorajado e confiante.
Quando pais no evangelho compartilham suas vidas com outros, o modelo se torna tangível e alcançável.
Fale a verdade do evangelho e ofereça um modelo
Pais também falam a seus discípulos a verdade do evangelho. Eles instruem seus filhos e lhes dão algo para imitar. Preceptores não podem oferecer imitação, porém pais sim. Pais que são presentes são os pais a quem queremos ouvir. Quando somos presentes, nossas palavras têm mais significado. Pais no evangelho vão fundo na vida das pessoas para lutar com elas e por elas na vida. Nossa experiência e exemplo não são suficientes. Elas precisam do evangelho da graça aplicado em áreas concretas e práticas de dificuldade.
Um dos homens com quem regularmente passo tempo é um profissional do campo da tecnologia. Em sua nova posição, ele se achava continuamente frustrado. À medida que fomos removendo as camadas por meio de refeições, orações e vidas compartilhadas, discernimos que ele ficava sumamente frustrado quando seu chefe desaprovava seu trabalho. Aquele exigente chefe tornava difícil que ele trabalhasse em paz. Como resultado, ele oscilava entre um senso de excessiva confiança ou de falta de confiança, a depender de como seu chefe o abordava. Eu compartilhei como a minha confiança na pregação às vezes tinha altos e baixos, a depender de como a igreja respondia. Ele ficou surpreso. Também compartilhei como eu havia encontrado grande confiança em Cristo, pois a Escritura me lembrava que, embora eu fosse inadequado para a pregação, o Espírito de Deus me tornava mais do que adequado (2 Coríntios 2.4-6). O Espírito me lembra de que a minha aprovação vem por meio de Cristo, não da igreja. Semelhantemente, a aprovação do meu amigo estava segura no evangelho, o qual o liberta para trabalhar por causa da aprovação em Cristo, não da aprovação do seu chefe. Como resultado, a nossa confiança não sobe e desce pelo que as pessoas pensam, mas descansa com segurança no que Cristo pensa. Trabalhando juntos ao longo de 1 Coríntios, fomos surpreendidos por esta promessa: “tudo é vosso, e vós, de Cristo, e Cristo, de Deus” (1 Coríntios 3.23-24). Nós temos tudo de que precisamos embrulhado no amor e na aprovação do Pai e do Filho! Agora, nós encorajamos um ao outro regularmente com essa verdade do evangelho. Ao compartilhar a minha vida como um modelo, juntamente com falar-lhe a verdade do evangelho, fez com que meu “filho espiritual” enfrentasse o desemprego notavelmente bem, mediante uma confiança mais profunda em Cristo.
Ao discipular outros, precisamos estar presentes o suficiente para fornecer um modelo, mas também precisamos ser verdadeiros o suficiente para apontar-lhes Cristo. Como bons pais, nós precisamos assegurar a nossos discípulos que eles são amados e aceitos independentemente do seu sucesso em nos imitar. Por meio desse tipo de relacionamento, outros podem ver que o evangelho da graça é suficiente para nos conduzir tanto pelo fracasso como pelo sucesso.
De que precisamos
Se a igreja há de crescer, pais devem estar presentes para serem imitados. Discípulos precisam buscá-los. Precisamos encontrar tempo com homens e mulheres que possam mediar o evangelho a nós. Pastores e líderes de igreja devem ir além de apresentar a verdade, oferecendo um modelo. A igreja precisa da verdade do evangelho e de modelos relacionais. Precisamos do evangelho mediado por pais, não apenas preceptores.
Tradução: Vinícius Silva Pimentel
Revisão: Vinícius Musselman Pimentel
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Fonte:http://www.ministeriofiel.com.br/artigos/detalhes/815/Discipular_Mais_do_Que_um_Pregador_da_Internet