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segunda-feira, 1 de junho de 2015

Do ateísmo a plena revelação de Cristo

01.06.2015
Do blog NAPEC - APOLOGIA CRISTÃ
ateismo-cristianismo
Texto base: Mc 8.22-33
O Evangelho de Marcos nos trás uma história muito interessante a respeito de um cego que precisou ser tocado por Jesus duas vezes antes de passar a enxergar de forma plena. Somente Marcos registrou esse episódio. Só que esse acontecimento está inserido dentro de um contexto onde Jesus pergunta para os seus discípulos o que as pessoas estavam falando a Seu respeito e o que os seus discípulos tinha a falar sobre Ele. É quando Pedro toma a palavra e fala em nome do todos que Jesus é o Cristo. A partir daí Jesus passa a fala-lhes a respeito de sua ida a Jerusalém, sua morte na cruz e ressurreição; então Pedro chama Jesus à parte e começa repreendê-lo dizendo que tal coisa não iria acontecer a Ele, mas Jesus repreende Satanás que está soprando tais pensamentos na mente de Pedro, pois tais Pedro que anteriormente havia confessado que Jesus era o Cristo tendo esta revelação por parte do Pai, agora, está falando inspirado pelo diabo.
Dentro desse texto e contexto eu gostaria de refletir com você sobre algumas lições que aprendemos através dessas passagens. A primeira lição é quando o homem é totalmente cego – ateísmo. A segunda lição é quando a pessoa tem uma visão de Jesus dentro de um contexto religioso onde Jesus é confundido com qualquer outro deus ou entidade – os homens vistos como árvore e o que os homens falam a respeito de Jesus. A terceira é quando a pessoa passa ver de forma clara e límpida quem é Jesus – a cura por completo e a confissão de Pedro revelada pelo. E em quarto lugar termos os nossos olhos abertos através da revelação dada pelo próprio Deus quem é Jesus (Mt 16.16), mas corremos o risco de termos uma teologia satânica quando Satanás tenta nos induz a mudar os planos do Senhor Jesus em relação ao Seu ministério – a repreensão de Pedro a Jesus (Mc 8.31-33).
Vamos analisar esses textos:
1 – A primeira lição que aprendo é em relação ao ateísmo – o homem totalmente cego (Mc 8.22).
O texto nos fala que este homem era completamente cego, depois ele passou a ver sem discernir as imagens a sua frente e por fim passou a enxergar claramente, ficando totalmente restabelecido; “e tudo distinguia de modo perfeito” (v 25).
O ateu é uma pessoa totalmente cega em relação à pessoa de Deus ou de qualquer outra divindade. Ateísmo, num sentido amplo, é a ausência de crença na existência de divindades. O ateísmo é oposto ao teísmo, que em sua forma mais geral é a crença de que existe ao menos uma divindade [1].
Como nos fala o Salmo 14.1: “Diz o insensato no seu coração: Não há Deus. Corrompem-se e praticam abominação; já não há quem faça o bem”. Davi deixa claro nesse texto que o ateu é uma pessoa que não tem nenhuma responsabilidade com a moralidade ou dignidade. Para eles a lei moral é nula. A vida não tem nenhum significado.
Norman Geisler e Frank Turek em seu livro “Não tenho fé suficiente para ser ateu”, nos dizem que em épocas mais recentes, o darwinista Peter Singer, professor de Princeton, usou o darwinismo para afirmar que “a vida de um recém- nascido tem menos valor do que a vida de um porco, de um cachorro ou de um chimpanzé”. Sim, você leu corretamente.
Quais são as consequências das ultrajantes ideias darwinistas de Singer? Ele acredita que os pais deveriam poder matar seus filhos recém-nascidos até que tivessem 28 dias de vida! Essas crenças são perfeitamente coerentes com o darwinismo. Se todos viemos do limo, então não temos bases para dizer que os seres humanos são moralmente melhores, em qualquer medida, do que as outras espécies. A única questão é por que limitar o infanticídio a 28 dias ou, extrapolando, por que não a 28 meses ou a 28 anos? Se não existe um Criador da lei moral, então não existe nada de errado com o assassínio em qualquer idade! É claro que os darwinistas como Singer devem rejeitar essa conclusão, mas eles não têm bases objetivas para discordar a não ser que possam apelar para um padrão que esteja além deles mesmos — o Criador da lei moral.
James Rachels, autor do livro Created From Animais: The Moral Implications of Darwinism(Evolução dos animais: as implicações morais do darwinismo), defende a visão darwinista de que a espécie humana não tem valor inerente maior do que qualquer outra espécie. Falando de pessoas com retardamento mental, Rachels escreve:
“O que dizer sobre eles? A conclusão natural, de acordo com a doutrina que estamos considerando [darwinismo], seria que sua situação é de simples animais. Talvez devêssemos ir adiante e concluir que eles podem ser usados da mesma forma como animais não humanos são usados — talvez como animais de laboratório, ou até como comida?”
Por mais abominável que isso possa parecer — usar pessoas com problemas mentais como ratos de laboratório ou como comida —, os darwinistas não podem dar nenhuma razão moral que justifique o fato de não devermos usar qualquer ser humano dessa maneira.Experimentos como os dos nazistas não podem ser condenados pelos darwinistas, porque não existe um padrão moral objetivo no mundo darwinista.
Dois outros darwinistas escreveram recentemente um livro no qual afirmam que o estupro é uma consequência natural da evolução. De acordo com os autores Randy Thornhill e Craig Palmer, o estupro é “um fenômeno natural e biológico que é produto da herança evolucionária humana”, semelhante a coisas como “as manchas do leopardo e o pescoço comprido da girafa” [2].
Essas ideias ateias têm influenciado as nossas escolas e universidades. Pessoas completamente ateias tem tido a responsabilidade de ensinar os nossos jovens, com isso, o que temos visto hoje é uma sociedade desprovida de valores cristãos. É uma sociedade que luta pelo direito ao aborto, mas que não luta pelo direito à vida da criança. É uma sociedade que luta pelos animais, mas que não luta pelo próprio ser humano.
Como disse Davi são pessoas insensatas. O insensato é aquele que é insano, anormal, uma pessoa de difícil trato e entendimento, é o chamado desequilibrado. Pratica seus atos sem temor sem acreditar que está prejudicando e maltratando os outros, já que não tem a correta consciência das maldades que consegue arquitetar e colocar em prática.
Este é o cego que a Bíblia descreve em 2Co 4.4: “o deus desse século segou o entendimento dos incrédulos”. O diabo faz com que as pessoas desacreditem de tudo, inclusive dele próprio.
Podemos concluir com isso que “Se Deus não existe, então o que Hitler fez foi simplesmente uma questão de opinião!”, pois os ateus afirmam que existe somente o material e o material não possui moralidade.
Mas é bom deixar bem claro que o Senhor Jesus abriu os olhos desse cego, assim como tem aberto os olhos de muitos outros ateus. Pois a fé vem pelo ouvir e ouvir a Palavra de Cristo (Rm 10.17).
Há alguns anos trás eu estava fazendo o discipulado em uma casa onde havia cerca de quatro pessoas. Sendo que uma delas era ateia, mas eu não sabia. No final dos três meses de discipulado esta pessoa que era ateia disse para todos os presentes que reconhecia Jesus como seu Senhor e Salvador. Romanos 10.17 se cumpriu na vida dessa pessoa. O Senhor ainda abre os olhos dos cegos. É possível um ateu se converter, pois quem convence o homem do pecado, da justiça e do juízo é o Espírito Santo.
2 – A segunda lição que aprendo é em relação aos que veem Jesus em todas as religiões – não o discernem como na verdade Ele é  - veem os homens como árvores (Mc 8.23,24, 27,28).
A Bíblia nos fala que “o homem natural não aceita as coisas do Espírito de Deus, porque lhe são loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente” (1Co 2.14). Por isso que quando Jesus perguntou para os seus discípulos o que as pessoas falavam a respeito dEle, eles responderam que as pessoas o viam como um profeta, outros que Ele era Jeremias, Elias, João Batista. As pessoas tinham várias ideias de quem era Jesus, mas ninguém sabia ao certo quem Ele era (Mt 16.13,14; Mc 8.27,28; Lc 9.18,19).
Isso não é diferente nos dias de hoje. Quantas pessoas estão confundindo Jesus com várias entidades e deuses. Dizem, cheios de convicção, que Deus está em todas as religiões e que o Senhor Jesus não veio para pregar uma religião por isso está em todas elas, mas a Bíblia nos revela quem é Jesus e como devemos adorá-lo. No entanto outras religiões que não observam a Bíblia, ou até observam, mas não a seguem estão errando na sua maneira de ver Jesus. Por exemplo:
No Catolicismo Romano Jesus possui uma Mãe que foi elevada a condição de Rainha do Universo. Ele não é o único intercessor entre Deus e os homens, mas divide com Sua Mãe (‘Nossa Senhora’) e com todos os santos a intercessão pela humanidade: São Pedro, São Paulo, Santo Expedito, Santo Antônio, Santa Luzia e tantos outros.
Para os Adventistas Jesus é o Arcanjo Miguel, como disse Ellen White, então se eles mudarem isso, eles terão que rejeitá-la como “o Espírito de Profecia” e não seriam a igreja remanescente! Então, agora eles precisam manter que Jesus é tanto Deus como um Anjo. Que Jesus não concluiu a obra de redenção na cruz; e que possui natureza pecaminosa, isso sem entrar em outros por menores.
Para As Testemunhas de Jeová Jesus é um ser criado como todas as outras criaturas criadas. Segundo eles, Jesus não é Deus. Jesus é o arcanjo Miguel assim como pensam os Adventistas. O Espírito Santo é uma força ativa de Deus.
Já os espiritualistas rejeitam o dogma da Trindade e o mistério da participação da pessoa de Jesus na Suprema Pessoa. Segundo o Espiritismo, Deus é Uno. Dele procedem todas as coisas. Jesus é Seu filho, como todos nós o somos. Segundo eles, estamos em pé de igualdade com Jesus, somos irmãos do Divino Mestre.
A religião judaica vê Jesus como um de uma série de falsos messias que apareceram ao longo da história. Jesus é visto como tendo sido o mais influente e, consequentemente, o mais prejudicial, de todos os falsos messias.
A religião Islâmica entende o profeta Jesus, filho de Maria como um dos mais elevados profetas que Deus altíssimo enviou à humanidade e sua gestação e sua infância e sua vida eram cheias de atos milagrosos. Ele era um ser humano infalível, impecável e o mais perfeito. Ele foi perseguido pelos judeus e incrédulos daquela época e também nós acreditamos que o Profeta Jesus filho de Maria não foi crucificado e muito menos ressuscitou. Ele, imediatamente, foi levado a Deus Poderoso através de uma ação milagrosa. O pensamento islâmico que fluiu  das fontes islâmicas (o Sagrado Alcorão e as tradições proféticas) obrigam o todo muçulmano acreditar na missão do profeta Jesus, filho de Maria.
Isso é só uma pequena amostra, poderíamos citar como Jesus é visto no hinduísmo, no budismo, no seicho-no-ie e outras.
Assim como aquele cego que começou a enxergar, mas que via as pessoas como árvores assim são essas religiões que veem Jesus de varias formas, menos como Ele é realmente. Este homem por estar com a sua visão ainda comprometida não discernia claramente quem eram as pessoas e muito menos quem era Jesus. Entenda uma coisa, se não temos uma visão plena de quem é Jesus, jamais, entenda bem, jamais a pessoa vai conseguir ter uma visão clara de quem é o homem e quais são as consequências espirituais que ele se encontra. Quem não discerne de forma plena quem é Jesus irá confundi-lo com várias outras entidades ou então irá vê-lo onde Ele não está.
Até dentro de muitas igrejas ditas evangélicas pregam outro Jesus totalmente diferente do que a Bíblia descreve. Estamos vendo crescer dentro de muitas igrejas um evangelho totalmente descomprometido com a verdade bíblica. Líderes que pregam tudo, menos a verdade que liberta. A verdade que abre os olhos dos cegos. Como disse o próprio Jesus: “São cegos guiando cegos” (Mt 15.14).
3 - A terceira lição que aprendo aqui é quando a pessoa passa ver de forma clara e límpida quem é Jesus – a cura por completo do cego e a confissão de Pedro (Mc 8.25,29; Mt 16.16).
O cego passou a ver claramente distinguido tudo de modo perfeito, nos diz o texto. Este homem já não precisava mais de ajuda para se locomover de um lado para outro. Ele conseguia ver e distinguir as coisas ao seu redor. É exatamente isso que o Senhor faz com as pessoas cegas espiritualmente, elas passam a ver de forma plena quem é Jesus. A confissão de Pedro é um relato de como os discípulos já não tinham mais dúvidas de quem era Jesus. Observe que em Mt 16.17 o Senhor diz para Pedro que aquela revelação procedia do Pai, não foi um conhecimento intelectual. Observe a declaração de Jesus:
“Então, Jesus lhe afirmou: Bem-aventurado és, Simão Barjonas, porque não foi carne e sangue que to revelaram, mas meu Pai, que está nos céus” (Mt.16.17).
Quem abre os olhos dos cegos espirituais é o Espírito Santo aplicando em nossos olhos colírio espiritual (Ap 3.18). É Ele quem arranca dos olhos a venda que o deus deste século coloca nas pessoas cegando o entendimento em relação a Jesus (2Co 4.4). Esse conhecimento pleno de quem é Jesus, mas uma vez repito, não vem de um assentimento intelectual, mas através da revelação de Deus no coração dos incrédulos. Veja esta declaração de Jesus em relação ao Espírito Santo:
“Mas eu vos digo a verdade: convém-vos que eu vá, porque, se eu não for, o Consolador não virá para vós outros; se, porém, eu for, eu vo-lo enviarei. Quando ele vier, convencerá o mundo do pecado, da justiça e do juízo… quando vier, porém, o Espírito da verdade, ele vos guiará a toda a verdade; porque não falará por si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido e vos anunciará as coisas que hão de vir. Ele me glorificará, porque há de receber do que é meu e vo-lo há de anunciar” (Jo 16.7,8,13).
Temos como exemplo o apóstolo Paulo, que antes da sua conversão era um perseguidor da Igreja, no entanto, no caminho de Damasco teve um encontro com o Senhor. Observe que quando ele levanta do chão ele está completamente cego. Isso na verdade era uma forma de mostrar o seu estado espiritual em relação a Jesus. Ele era um fariseu cego assim como muitos outros fariseus o eram.
Quando Ananias ora por ele caem de seus olhos como que escamas e ele passa a ver, não só fisicamente, mas também espiritualmente (At 9.18).
Quando lemos a respeito desse cego que foi tocado duas vezes para poder ver de forma plena, isso nos mostra que muitas pessoas precisam desse segundo toque de Jesus dentro de nossas igrejas. Há muitas pessoas que pensam que veem Jesus e que o conhecem, mas estão completamente enganadas. Estão vendo um vulto e pensam que estão enxergando nitidamente. Isso é muito sério, pois quem não o vê de forma plena também não pode servi-lo de forma plena, pois não o conhece. Como disse Jó: “Eu te conhecia só de ouvir, mas agora os meus olhos te veem. Por isso, me abomino e me arrependo no pó e na cinza” (Jó 42.4,6). Conhecimento de Deus gera arrependimento, vida santa e irrepreensível. Pessoas que dizem conhecer Jesus e andam na contramão da Palavra de Deus, certamente não o conheceram.
4 – A quarta lição que aprendo aqui é termos os nossos olhos abertos através da revelação dada pelo próprio Deus quem é Jesus (Mt 16.16), mas corremos o risco de termos uma teologia satânica quando Satanás nos induz a mudar os planos do Senhor Jesus em relação ao Seu ministério – a repreensão de Pedro a Jesus (Mc 8.31-33).
Isso é o que mais temos visto em muitos púlpitos por aí. Gente mudando a teologia bíblica por outra teologia. Uma teologia que agrada aos ouvidos, mas não faz diferença no coração. É muito comum hoje em dia vermos pregadores mudando a mensagem Cristocêntrica pela mensagem antropocêntrica. Como disse Paulo ao Colossenses 2.8;18,19:
“Cuidado que ninguém vos venha a enredar com sua filosofia e vãs sutilezas, conforme a tradição dos homens, conforme os rudimentos do mundo e não segundo Cristo… Ninguém se faça árbitro contra vós outros, pretextando humildade e culto dos anjos, baseando-se em visões, enfatuado, sem motivo algum, na sua mente carnal, e não retendo a cabeça, da qual todo o corpo, suprido e bem vinculado por suas juntas e ligamentos, cresce o crescimento que procede de Deus”.
O mesmo apóstolo escrevendo a Timóteo alerta a respeito da apostasia dos últimos dias:
“Ora, o Espírito afirma expressamente que, nos últimos tempos, alguns apostatarão da fé, por obedecerem a espíritos enganadores e a ensinos de demônios” (1Tm 4.1).
E como apostasia pode vir acontecer? Bem, entendo que isso ocorre de três maneiras básicas:
1º – Por líderes de mau caráter, ou seja, gente que não tem um pingo de temor a Deus. Gente que se utiliza a credulidade do povo para se beneficiar.
2º – Por Lideres que aprenderam errado, ou seja, foram discipulados de forma errada. No entanto, se tais líderes aprenderem a verdade abandonará essa teologia satânica.
3º – Aqueles que se apostatam da fé como o texto de 1Tm 4.1 nos deixa claro. E eu creio que tais pessoas nunca conheceram a Cristo. Nunca tiveram uma experiência de conversão.
Queridos, nós não podemos por todos em uma vala comum e dizer que todas essas pessoas são de mau caráter. Creio que haja pessoas até muito bem intencionadas, mas que tem pregado um evangelho distorcido da verdade. São pessoas zelosas, mas fora da doutrina. Tem um grande zelo por Deus, mas desconhecem a sã doutrina. Com tais pessoas devemos agir como Cristo agiu com Pedro, repreenda Satanás, mas salve a Pedro. Mostre-lhes a verdade com amor não lhes impondo nada.
Conclusão
Eu tenho acompanhado algumas pessoas discutindo teologia na internet. Algumas dessas discussões são até saudáveis, mas algumas não levam a nada. Eu por exemplo creio e sigo a teologia reformada, mas tenho bons amigos arminianos que são mais piedosos que eu. No ponto principal nós não divergimos. Mas tem gente que falta pouco colocar os “hereges” na fogueira. E isso de ambos os dois lados.
Por exemplo, todo terceiro domingo prega na igreja que pastoreio um seminarista arminiano, e esse rapaz tem uma mensagem muito abençoada.
Temos que pregar a Cristo assim como os apóstolos pregaram. Com unção e graça. Como costuma dizer o Revendo Hernandes Dias Lopes: “Aos olhos e ao coração”.
Que o Senhor nos abençoe!
Fonte:

1 -  Ateísmo - http://pt.wikipedia.org/wiki/Ate%C3%ADsmo, acessado em 28/01/15.
2 – Geisler, Norman e Turek, Frank. Não tenho fé suficiente para ser ateu, Ed. Vida, São Paulo, SP. 2006, pag. 196, 197.
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Fonte:http://www.napec.org/apologetica/do-ateismo-a-plena-revelacao-de-cristo/

quinta-feira, 28 de maio de 2015

Casamentos são construídos momento a momento

28.05.2015
Do blog INTERNAUTAS CRISTÃOS
Por  Paul Tripp

casamentos-sao-construidos-momento-a-momento
Em What Did You Expect?, Paul Tripp lembra aos leitores de que a reconciliação em um casamento é um estilo de vida, não apenas uma resposta quando as coisas vão mal:

Se você é um pecador casado a um pecador, então é muito perigoso permitir-se um descanso enquanto casal. Vocês simplesmente não viverão um dia juntos sem que algum ato de falta de consideração, interesse próprio, raiva, arrogância, autojustificação, amargura ou deslealdade surja em sua torpe cabeça. Frequentemente será benigno e brando, mas ainda estará lá.

Se vocês desejam ter um casamento que vive em unidade, compreensão e amor, precisam ter uma abordagem “pequenos momentos” em seu casamento. Deus esboçou para nós uma vida que não caminha de momentos grandes e definidores para momentos grandes e definidores. Provavelmente, vocês se lembrarão de duas ou três situações que mudaram suas vidas, e que vocês tenham passado juntos. Todos os dias, deitamos pequenos tijolos na fundação do que nossa vida será. Os tijolos das palavras, das ações, das pequenas decisões, dos pequenos pensamentos e desejos menores – todos trabalham juntos para formar o edifício funcional que é o casamento.

Portanto, você deve ver a si mesmo como um pedreiro matrimonial. Você está diariamente na tarefa de adicionar outra camada de tijolos, que determinará a forma de seu casamento nos dias, semanas e anos porvir. As coisas em um casamento vão mal progressivamente. As coisas tornam-se doces e belas progressivamente. O problema é que simplesmente não prestamos atenção e, por isso, nos permitimos a pensar, desejar, dizer e fazer coisas que não deveríamos.

Aqui estão algumas questões úteis para se considerar:

Você luta pelo seu jeito nas pequenas coisas ou vê isso como uma oportunidade para servir?

Você se permite ir para cama irritado depois de pequenas discordâncias?

Você sai para trabalhar dia após dia sem um momento de carinho?

Você se permite fazer pequenas coisas rudes, que você nunca teria feito no namoro?

Você ainda pede perdão nos pequenos momentos de erro?

Você reclama de como o outro faz coisas menores, quando isso realmente não faz alguma diferença?

Você toma decisões sem consulta?

Você investe em uma amizade íntima no seu casamento?

Você reclama das fraquezas do outro? Ou você as vê como uma oportunidade de encorajar?

Você procura pequenas oportunidades para expressar amor?

Você mantém um registro de erros?

Você regularmente expressa apreciação e respeito?

Você guarda pequenas feridas que antigamente vocês teriam discutido?

Você transforma pequenos pedidos em exigências regulares?

Vocês podem ter um bom casamento, mas precisam entender que um bom casamento não é um dom misterioso. Não, pelo contrário, é um conjunto de compromissos que é forjado em um estilo de vida momento-a-momento.

Fonte: iPródigo
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Fonte:http://www.internautascristaos.com/textos/artigos/casamentos-sao-construidos-momento-a-momento

O Deus que se revela, também, nos fracassos

28.05.2015
Do blog HOME GOSPEL BLOG, 17.12.2014




- Dê um brado de vitória, irmão!  


 E em coro todos respondem:

- Oh! Glóooooooooooooooria!

Quando um exército vencia uma batalha nos campos de guerra da era clássica, a soldadesca costumava reunir-se em volta do comandante e a plenos pulmões bradar (gritar) uma palavra de ordem que simbolizaria a sua vitória.

Esta cena pode ser vista em quase todo ramo da fé cristã hoje em dia. O que me entristece não é a fenomenologia do grito como manifestação de poder, ou evidência de uma fé operosa. Isso faz parte da alma mística do nosso sangue latino. O que me entristece é a mania de “vitória visível e imediata” que inundou nossa teologia moderna e seus conceitos nada ortodoxos e muito menos bíblicos.

Não queremos aceitar que um cristão genuíno venha experimentar ondas de fracassos e pífios resultados, isto é, quando se olha através do prisma natural-humano. Temos nos concentrados nas conquistas e usado o sucesso, como medida da fé. Esse perigoso conceito religioso-cristão-contemporâneo pode provocar afundamentos angustiantes e crises depressivas para a grande multidão que lotam as Igrejas na expectativa que uma loteria divina irá lhes contemplar o grande prêmio. O que na maioria das vezes não acontece, provocando uma profunda sensação de que Deus não atenta para o desespero das pessoas.

Estamos obcecados pelas conquistas, inebriados com as perspectivas mirabolantes das “vitórias” e que vem acompanhada de “testemunhos” impressionante. Estamos hipnotizados com a ideia fixa de uma confissão positiva que vai, em fim, nos catapultar para a glória e o reconhecimento ainda neste mundo, e que não ultrapassa este mundo. 

Estamos tão ocupados com os nossos especulativos triunfos que não nos apercebemos de um detalhe perturbador da narrativa bíblica: o fracasso!

O fracasso está presente em todas as etapas do texto bíblico contrariando e desnorteando a nossa lógica do triunfo e do sucesso.

E graças a Deus pelos fracassos!

Sim.

Graças a Deus por ele, porque é nele, no fracasso, que as lições foram realmente proveitosas e marcantes. O nosso Criador usou aquilo que para o mundo é uma vergonha, como matéria prima para fazer concretar as vitórias reais e que permanecem eternamente. Psiu!

É! Você que está lendo este artigo.

Levante a cabeça e olhe o horizonte da tua existência não com o olhar do derrotismo humano, mas sob a ótica de Deus, através da sua Palavra compreenderás que tuas quedas e derrotas não foram para te destruir, mas, para te ensinar o que de fato significa vencer.

Foi no meio de um turbilhão de desgraças, dor e perdas irreparáveis que Jó teve a exata compreensão de quem era Deus: “agora, os meus olhos te vêem” (Jó 42.5).

Abraão teve de largar sua parentela, seu porto seguro financeiro-moral e se lançar numa peregrinação sem fim, onde a tenda estava sempre pronta a ser desfeita e a honra vencida pelo medo. Seu coração em sobressalto pelos severos testes de fidelidade ao Senhor, porém, firmado na esperança das promessas reais e verdadeiras seriam cumpridas, porque sabia quem lhe havia prometido. E foi exatamente por isso cognominado “pai dos que crêem” (Gálatas 3.9).

Foi no desmascarar do seu fracasso moral e ético que o rei Davi pode verdadeiramente ter uma experiência de conversão, e expressá-la numa composição profundamente poética de quebrantamento e busca ao Senhor:

“Pequei contra ti, contra ti somente, e fiz o que é mal perante os teus olhos… Cria em mim, ó Deus, um coração puro, e renova em mim, um espírito inquebrantável” (Salmos 51.4,10).

E não só estes listados acima, mas tantos outros que tiveram que sair de suas confortáveis posições, ora financeira, social ou mesmo teológica-filosófica para irem ao deserto vivenciar o fracasso de Deus que os tornariam, de fato, vencedores. (Hebreus 11.30-38)
Por fim, a cruz do calvário.

Quem em sã consciência veria o sacrifício da cruz como uma retumbante vitória? Os judeus a chamaram de escândalo, os gregos de loucura, mas para os cristãos: poder de Deus para salvar todo aquele que crê. (I Coríntios 1.23; Romanos 1.16) Na concepção imediatista do homem, um espantoso fracasso, mas no plano redentivo de Deus um inquestionável triunfo. Portanto, vivamos como cristãos conscientes de que Deus nos dará vitórias mesmo que elas venham disfarçadas em frustrantes fracassos.

N’Ele, que na cruz venceu e revela-se até mesmo em nossos fracassos.

Fonte: Jofre Garcia é radialista, teólogo e sempre escreve com essa bravura empolgante, porém sem perder a ternura. Direto do Auxílio do Alto.
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Fonte:http://gospelhomeblog.blogspot.com.br/2014/12/o-deus-que-se-revela-tambem-nos.html

LICÕES BÍBLICAS 01: JESUS, O HOMEM PERFEITO

28.05.2015
Do portal da CPAD NEWS
LIÇÕES BÍBLICAS
Por José Gonçalves

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Fonte:http://licoesbiblicas.com.br/index.php/k2-2/galeria-de-videos/licoes-biblicas/lbm-2-trimestre

Expectativa pelo Arrebatamento da Igreja marca abertura da Escola Bíblica Nacional da CGADB |

28.05.2015
Do  portal da CPAD NEWS, 21.05.15
Por Blog do Tiago Bertulino 

Evento promovido pela Convenção Geral acontece na AD em Abreu e Lima (PE) de 20 a 22 de maio  Fonte: 

Expectativa pelo Arrebatamento da Igreja marca abertura da Escola Bíblica Nacional da CGADB
Teve início na noite desta quarta-feira (20), no templo-central da Assembleia de Deus em Abreu e Lima (PE), a 6ª Escola Bíblica Nacional de Obreiros (EBN) promovida pela Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil (CGADB). O tema central do evento que norteará o encontro de líderes da denominação na região Nordeste que acontecerá até a noite do dia 22, sexta-feira, é "Fundamentos da Teologia Pentecostal".
O pastor José Wellington Bezerra da Costa, presidente da CGADB não pôde estar presente,  e foi representado pelo pastor José Antonio dos Santos, presidente da União dos Ministros das ADs sediadas no Nordeste (UMADENE) e 4º vice-presidente da CGADB. Pastor Neco justificou a ausência do líder da convenção geral e saudou a igreja iniciando suas palavras lendo o texto de Atos 2:4. Em nome da Mesa Diretora o líder nordestino saudou a todos os presentes, incentivou os participantes a não perderem nenhum momento da EBN e voltou a direção dos trabalhos ao pastor Roberto José dos Santos, líder da AD em Abreu e Lima, 4º secretário da CGADB e 1º vice-presidente da UMADENE.
O templo com capacidade para 2,4 mil pessoas esteve super lotado e a glória de Deus norteou todo encontro que contou com líderes da denominação de diversas regiões do país. Os louvores ficaram por conta do coral das esposas de ministros da convenção com sede em Abreu e Lima (COMADALPE); da orquestra do templo-central, sob a regência do maestro Flávio Cassimiro, e da irmã Alice Maciel, da CPAD Music.

Um grupo de jovens apresentou um jogral destacando as qualidades do obreiro verdadeiramente chamado por Deus, destacando que quando um homem simples se coloca à disposição do Senhor, ele cresce e se torna um grande líder. Na sequência, o coral da mocidade da COMADALPE louvou ao Senhor com o hino que conta o início da história das Assembleias de Deus no Brasil e tomando toda galeria do templo fez uma bonita apresentação com a bandeira do Estado de Pernambuco e uma flâmula alusiva à EBN no Nordeste.
Fundamentando sua ministração no texto de 2 Reis 2:11, o pastor Abiezer Apolinário da Silva, de Salvador (BA), foi o preletor do culto de abertura. Na ministração, que destacou as características da igreja que será arrebatada, comparando-a a Elias, o líder frisou:  "A igreja do Senhor está na terra para contrariar o mundo. A Igreja não deve ter medo de sair às ruas e dizer que Jesus Cristo Salva, Jesus Cristo Cura, Jesus Cristo batiza com o Espírito Santo e Jesus Cristo breve voltará". Atentos à ministração, os crentes vibravam cheios do poder e da unção de Deus.
Ao final da mensagem, com o ambiente tomado pela glória de Deus, o pastor Roberto José cantou com a igreja: "Irmãos se ficarmos em comunhão com Cristo, naquela linda cidade nós iremos morar...". Num clima de adoração e quebrantamento, o culto foi encerrado com a impetração da bênção apostólica pelo pastor José Antonio.
Compareceram os pastores presidentes das respectivas convenções regionais filiadas à CGADB: José Antonio, COMADAL; Roberto José, COMADALPE; José Carlos, COMADEP; Osíres Pessoa, CONFRADECE; José Teixeira, COMADECE; Maurino Pinheiro, CIMADEC; João Bezerra, CONADEC; Daniel Nunes, COMEAD-CGPB; Valdomiro Pereira, CEADEB; Israel Ferreira, CONFRAMADEB; Alberto Serafim, CEADER e Wellington Rocha, CADESGO. Da mesa diretora da CGADB, também esteve presente o pastor Perci Fontoura, 1º secretário. Os pastores Martim Alves, CEMADERN; Vírginio José, CONEADESE e Nestor Mesquita, CEADEP enviaram representantes.
NOTA DO BLOG: No encerramento da Convenção Nacional, no domingo 24.05.15, pela Graça de Deus, tive meu diaconato reconhecido pela Igreja Assembleia de Deus, em Abreu e Lima. Que o Senhor Jesus Cristo, me ajude a cada servir fielmente a sua amada igreja, redimida por Seu Sangue Carmesim! Dc. Irineu Messias
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Fonte:http://www.cpadnews.com.br/assembleia-de-deus/28149/expectativa-pelo-arrebatamento-da-igreja-marca-abertura-da-escola-biblica-nacional-da-cgadb.html

A impossibilidade de moderação do religioso

28.05.2015
Do portal GOSPEL PRIME
ARTIGOS
Por Fabio Blanco

A impossibilidade de moderação do religioso
Vivemos em uma sociedade laica, que se pretende à parte de qualquer tipo de manifestação religiosa, lançando esta para o âmbito da privacidade, onde não incomode quem dela não faz parte, nem com ela comunga.
Daí, quando algum religioso tem a pretensão de alçar sua voz para além dos currais eclesiásticos, trazendo para o debate público questões que são caras à fé, logo os amantes do laicismo esperneiam, reclamando que isso é um abuso.
E veja que tal atitude de histeria não é exclusividade de esquerdistas ideológicos. Há liberais aos borbotões que só de ouvirem falar que algum pastor, padre ou religioso disse alguma coisa em discussão pública, logo se lançam à frente, tentando desmoralizar o indivíduo.
A religião é, de fato, uma pedra no sapato da modernidade. Esta que, por diversas facetas, tenta se desvencilhar da figura divina, reclamando autonomia e liberdade, encontra no discurso religioso o seu acusador, ainda quando ele não carrega uma acusação em si mesmo.
É que as palavras da religião trazem à tona uma verdade que os mimados homens modernos, tão acostumados com a bajulação que o espírito de seu tempo lhes oferece, dizendo que são bons, que são livres e sábios, não querem ouvir: que são pobres pecadores, frágeis seres que mal têm controle sobre o próprio destino, quiçá os maiores.
Acontece com eles aquilo que o apóstolo Paulo já havia afirmado: sentem cheiro de morte no aroma das flores do Evangelho. A cada palavra que um ministro de Deus ousa proferir na ágora moderna, o filhos deste mundo, de todas as matizes, berram, acusando-os de intolerância.
Querem que os religiosos se calem. Pelo menos se calem publicamente. Pelo menos não tragam, ao debate público, convicções que consideram restritas à fé pessoal. Exigem deles o silêncio reverente ante o deus mundano do laicismo.
Esperam que os religiosos sejam moderados, como se possível fosse a moderação quando se trata de religião. Um religioso é um apaixonado, é alguém que não apenas acredita em algo, mas o vive em toda sua dimensão, inclusive a eterna. Como querer que ele não fale e não lute por isso? Como esperar que ele se cale, aceitando os pressupostos exclusivamente materialistas oferecidos pelo mundo?
Uma fé religiosa não é apenas a convicção em relação a uma ideia, mas a certeza de que a existência se explica de uma determinada maneira. Sendo assim, quem a possui não tem a opção de negociá-la ou restringi-la sem antes trair-se. Quando pedem para ele ser mais moderado, o que estão pedindo é que negue a si mesmo, a seu próprio pensamento.
Ser religioso é ser essencialmente fundamentalista, se isso significar acreditar em uma explicação da vida e tentar viver de acordo com isso. Aliás, a religião, nesse sentido, é mesmo intolerante, pois crendo que sua explicação da existência é a correta, automaticamente entende que qualquer outra está equivocada.
Não adianta esperar, portanto, que um religioso meça suas palavras. Se for realmente fiel à fé que professa, ele jamais fará isso. Nem adianta querer calá-lo publicamente, pois está na natureza religiosa a pregação. O jeito é aceitar que há pessoas neste mundo que cometem a loucura de crer que são mais do que meras partículas que se extinguirão em algum momento. Precisam se conformar que existem homens que acreditam insanamente em um Deus e são incapazes de se calar diante disso.
Os senhores da razão jamais entenderão essas coisas, mas não porque a religião nega a inteligência, e sim porque eles é que se perdem na irracionalidade de sua fé materialista, absolutamente cega para o óbvio: de que não existe moderação em ninguém que acredita verdadeiramente em alguma coisa – seja em uma religião, seja nos princípios intocáveis das convicções laicistas.
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Fonte:http://artigos.gospelprime.com.br/a-impossibilidade-de-moderacao-do-religioso/

Proteja Seu Casamento (Para Casados e Solteiros)

28.05.2015
Do blog INTERNAUTAS CRISTÃOS
Por Isaltino G.C. Filho

proteja-seu-casamento-para-casados-e-solteirosMuitas vezes um casamento vai bem, e acaba abalado por causa de um relacionamento inesperado com uma terceira pessoa. Começa de maneira inocente e agradável, torna-se cada vez mais envolvente. Por fim, traz complicações e desgraças para muita gente.

Não foi um acidente ou "um grande amor que surgiu". Foi um relacionamento do qual o casamento deveria ter sido protegido. Não seja ingênuo pensando que isto só acontece com os outros. Muita gente boa já caiu exatamente por ser ingênua assim. Lembre-se de 1 Coríntios 10:12. Por isso, proteja eu casamento...

Eis algumas dicas:

Tenha bom senso com suas companhias

Evite gastar tempo desnecessário com alguém do sexo oposto. Muitos casos surgem por não se agir assim. Um executivo precisa de aulas particulares de inglês e contrata uma jovem professora. Contrate um homem. Não significa que cada contato com alguém do sexo oposto seja porta para o adultério. Significa evitar oportunidades para cair. Companhia contínua cria intimidade. Intimidade com o sexo oposto traz problemas.

Tome cuidado com as confidências

A pessoa mais íntima de alguém deve ser seu cônjuge. Segundo a Bíblia, são "uma só carne", isto é, uma só pessoa. Se há aspectos de seu relacionamento que você não pode compartilhar com esposo(a) e compartilha com alguém do sexo oposto, a coisa está ruim. As pessoas tendem a se solidarizar com quem sofre e a proximidade emocional se torna perigosa. Um homem que se queixa de sua esposa para outra mulher está traçando um caminho perigoso. Isto vale para quem faz e para quem ouve confidências.

Evite momentos a sós

Decida não ter momentos privados com alguém do sexo oposto. Se um(a) colega de trabalho pedir para ter um almoço com você, convide uma terceira pessoa. Se necessário, não se constranja em compartilhar os limites que você e seu cônjuge concordaram ter no seu casamento. É melhor ser visto como rude que vir a cair em pecado.

Vigie seus pensamentos

Cuidado com o que pensa. Se você só se detém nos defeitos de seu cônjuge, qualquer outro homem ou mulher parecerá melhor. Faça uma lista das coisas que inicialmente lhe atraíram em seu cônjuge. Aumente o positivo e diminua o negativo. Evite filmes, conversas, sites e literatura que apologizam o adultério. Lembre de Colossenses 3:2.

Evite comparações

Um homem trabalha com uma mulher perfumada, maquiada, bem vestida. Em casa encontra a esposa, com criança no colo, cabelo desfeito, banho por tomar. Uma mulher encontra um homem compreensivo com quem pode se abrir, e se sente mais à vontade com ele do que com o esposo. Ignoraram situações e contextos diferentes. Foram iludidos pelo irreal. Lembre-se do pródigo: o mundo lhe era fascinante, mas terminou num chiqueiro. As aparências iludem, porque o mundo em que vivemos em casa é o real. O mundo de relacionamentos fora de casa é sempre artificial.

Evite a síndrome do retorno

É a idéia de que a vida sentimental e sexual caiu na rotina, e agora, a pessoa "renasceu". Já vi inúmeros casos assim: "Eu renasci", ou "Eu me senti jovem de novo". Não banque o adolescente. Você é um adulto com responsabilidades e com uma pessoa com quem partilha a vida. Construa sua vida com seu cônjuge. Se sua vida conjugal se "fossilizou", há outros caminhos. Revigore-a com seu cônjuge. Há pessoas que sempre se fossilizam e pulam de relacionamento em relacionamento, procurando o que não produzem. Temos o que produzimos.

Ponha seu coração no seu lar

A solidez do casamento vem pelo tempo que os cônjuges gastam juntos. Conversas, risos, passeios, programas comuns. Se você não sai com seu cônjuge, marque datas para os próximos meses. Vocês devem ter um ao outro como o melhor companheiro. Mantenham o clima de namoro: querer estar junto com a pessoa. Orem juntos. Dificilmente duas pessoas que oram juntas brigarão entre si. Sejam parceiros espirituais.

Invista em seu cônjuge

O marido da mulher virtuosa é conhecido quando se levanta em público (Pv 31:23). A idéia é que ele está bem vestido e vê o caráter dela pela roupa dele. Uma boa esposa é um bom tesouro (Pv 18:22). De bom tesouro cuida-se e evita-se perdê-lo. Marido: mulher bem tratada é um grande investimento; o retorno emocional é garantido. Mulher: marido bem tratado é um grande investimento; o retorno emocional é garantido.

Busque ajuda

Havendo problemas, busque ajuda. Primeiro em Deus. Lembre-se de Tiago 1:5. Busque orientação de pessoas mais experientes ou de seu pastor. Evite que o problema se avolume. Evite conselhos de gente que não tem o que dizer. Os amigos de Roboão lhe deram maus conselhos (1 Rs 12:6-12). Nesta busca de ajuda, evite por mais lenha na fogueira. Evite também raiz de amargura (Hb 12:15). Busque ajuda e não um juiz a seu favor.

Conclusão

Bons casamentos não acontecem por acaso. São produto de muito trabalho e da graça de Deus. Boa parte do trabalho é investimento emocional no relacionamento conjugal. "Vender a alma" para o cônjuge. Mas investir sem proteger é problemático. É preciso levantar cercas contra os problemas externos, porque os internos são mais vistos e os dois os vivenciam. Não permita brechas. Não dê armas ao inimigo.

Fonte: Jornal Ágape de Limeira/SP - www.isaltino.com.br
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Fonte:http://www.internautascristaos.com/textos/artigos/proteja-seu-casamento-para-casados-e-solteiros