Pesquisar este blog

quinta-feira, 14 de maio de 2015

A oração antecede os Milagres

14.05.2015
Do blog VERBO DA VIDA, 19.02.15
Por Shirla Lacerda

blog_dentro_shirla

Recebemos uma Palavra de Deus através da nossa liderança, que este será o ano de milagres e o ano do sobrenatural!
Meditando sobre isto, recebi algumas instruções na Palavra de Deus de como desfrutar de tudo que Ele reservou neste tempo e gostaria de compartilhar com você.
Para realmente andarmos nos milagres e nas manifestações do Espírito Santo, precisamos valorizar alguns elementos importantes,como a unidade, a santidade e a oração.
Começarei este texto falando da importância da oração e nos textos seguintes falarei sobre a unidade e a santidade. Escolhi falar sobre oração primeiro porque a oração é uma chave importante que nos ajudará a termos a unidade uns com os outros e a andarmos em santidade.
É quando as pessoas deixam de orar que elas acabam se entregando às obras da carne como adultério, prostituição, contenda, inimizades, dissensões, brigas, inveja… E a lista só aumenta de acordo com Gálatas 5:19-21.
Como o nosso foco hoje é a oração, vamos começar o nosso texto lendo o que a Bíblia diz em Isaías 56:7 Também os levarei ao meu santo monte, e os alegrarei na minha casa de oração; os seus holocaustos e os seus sacrifícios serão aceitos no meu altar; porque a minha casa será chamada casa de oração para todos os povos”.
II Coríntios 3:16 nos diz “Não sabeis vós que sois o templo de Deus e que o Espírito de Deus habita em vós?”
À luz do evangelho, no Novo Testamento, podemos entender que nós somos o templo de Deus, ou a casa de Deus. Nós somos, portanto, a casa de oração que Deus se refereno livro do profeta Isaías capítulo 56.
É através da oração que a vontade de Deus é estabelecida na terra (Lucas 11:2).
Deus se deleita quando nós oramos de acordo com Provérbios 15:8 “O sacrifício dos ímpios é abominável ao SENHOR, mas a oração dos retos é o seu contentamento”.
E Provérbios 15:29 diz“O SENHOR está longe dos ímpios, mas a oração dos justos escutará”.
A palavra “escutar” no hebraico significa prestar atenção. Deus presta atenção às nossas orações, mesmo quando sentimos que Ele não está nos ouvindo, Graças a Deus não andamos pelo que sentimos! Quando oramos em linha com a Palavra de Deus estamos sendo ouvidos por Ele! (I João 5:14). Nós não estamos sozinhos. Glória a Deus!
Às vezes as pessoas dizem: “Eu gostaria que Deus prestasse atenção às coisas que estão acontecendo na minha vida”,mas posso dizer algo: a forma de você “chamar a atenção” de Deus é orando, sendo a casa de oração que Ele te chamou para ser.
Não existe uma fórmula mágica! A verdade é que, é a oração que vai encher a atmosfera para que o Espírito Santo se mova em nosso meio. A oração vai deixar os nossos corações mais sensíveis para ouvir de Deus, como também mais abertos para que haja uma rendiçãogenuína a Ele.
A oração vem antes de todo avivamento. Não existem manifestações, milagres e demonstrações do Espírito Santofluindo em nós e através de nós, sem que antes desenvolvamosuma vida de oração e comunhão com Ele.
Vemos nos primeiros capítulos do livro de Atos que a Igreja orava fervorosamente.Eles estavam todos reunidos em oração quando o Espírito Santo desceu no dia de Pentecostes em Atos capítulo 2. Acredito que este exemplo de oração fervorosa através do Nome de Jesus que a Igreja Primitiva tinha, deve ser seguido e não perdido por nós hoje.
Todos estes perseveravam unanimemente em oração e súplicas, com as mulheres, e Maria mãe de Jesus, e com seus irmãos. Atos 1:14
E perseveravam na doutrina dos apóstolos, e na comunhão, e no partir do pão, e nas orações.E em toda a alma havia temor, e muitas maravilhas e sinais se faziam pelos apóstolos. Atos 2:42-43
Pedro e João estavam a caminho do templo para orar quando encontraram o paralítico em Atos 3:1-6 e manifestaram o sobrenatural através do Nome de Jesus.
Quanto mais ameaças e perseguição recebiam, mais oravam e o poder de Deus era manifesto entre eles. Atos 4:29-31 – Atos 12:5-8.
Acredito que quanto mais tempo estivermos em oração a Deus neste ano, mais seremos parecidos com Ele à luz da Sua Palavra. Quanto mais oração, mais demonstração e manifestação do sobrenatural de Deus acontecendo em nossa vida e ao nosso redor.
Paulo era um homem que orava muito. Podemos constatar isso em I Coríntios 14:18 que diz “Dou graças ao meu Deus, porque falo mais línguas do que vós todos”.
E este mesmo Paulo foi usado tremendamente para manifestar o sobrenatural e milagres de acordo com Atos 19:11 “E Deus pelas mãos de Paulo fazia maravilhas extraordinárias”. Isto era apenas o resultado de uma vida de oração e comunhão com Deus.
Que este seja o seu ano de milagres e manifestações sobrenaturais começando pelo seu tempo de qualidade na presença do Senhor.
Até breve!
*****
Fonte:http://verbodavida.org.br/blogs-gerais/shirla-lacerda/a-oracao-antecede-os-milagres/

O pecado de adultério, segundo John Wenham

14.05.2015
Do blog GOSPEL HOME BLOG, 11.05.15
Por Jorge Fernandes Isah


Li, nesta manhã, uma postagem no Facebook, atribuída a John Wenham¹, a qual copiei e colei abaixo. Após, uma pequena reflexão a partir do que o teólogo e pastor Wenham escreveu:
"Hoje em dia, consideramos o adultério como tão natural que deixamos de perceber quão distorcidos se tornaram os nossos valores. Quando um homem rouba um bem valioso de uma outra pessoa, a lei o trata com severidade. Mas quando um homem seduz e rouba a esposa de um outro homem e rouba dos filhos a mãe, provavelmente escapará de qualquer punição. Entretanto, em termos do mal provocado e da destruição da felicidade humana, o primeiro crime é insignificante em comparação com o segundo." - John Wenham
E, nessa linha de pensamento, incluo também o divórcio, pois praticamente ninguém se divorcia para ficar solteiro ou sozinha. Todos, em princípio, já têm um ou uma pretendente nova, se é que já não fez a ele ou ela um "juramento" de romper o seu casamento para viverem finalmente juntos e para sempre (a mesma promessa feita e não cumprida ao primeiro(a) cônjuge.
O divórcio rouba dos filhos o pai e/ou a mãe, e, em muitos casos, até mesmo os dois; e dos maridos e esposas parte de si mesmo, como afirmou o Senhor Jesus:
"Ele respondeu: "Vocês não leram que, no princípio, o Criador 'os fez homem e mulher' e disse: 'Por essa razão, o homem deixará pai e mãe e se unirá à sua mulher, e os dois se tornarão uma só carne'? Assim, eles já não são dois, mas sim uma só carne. Portanto, o que Deus uniu, ninguém separe" [Mt 19.4-6].
O problema é que muitos alegam não terem feito uma boa escolha, mas, quem garante que não o farão novamente? Se os critérios de escolha fossem a observância da palavra de Deus, em oração e prudência, e não meramente a carnalidade (podendo ser simplesmente o impulso carnal), muita coisa seria diferente; inclusive, o poder para suportarem-se mutuamente nas várias dificuldades que haveriam de surgir.
De outra maneira, há crentes que se aventuram a um risco desnecessário, como se dispusessem a participar de uma "roleta-russa", ao casarem-se com incrédulos apostando na possibilidade de Deus vir a convertê-los um dia [leia 1 Co 7.16]. Conheço o testemunho de muitos irmãos e irmãs que escolheram esse caminho errado e pagaram um preço alto, as vezes resultando no divórcio e em um lar desfeito, em filhos que rejeitam o Evangelho exatamente pelo mau testemunho dos pais divorciados, entre outros tantos problemas².

Eventualmente, Deus pode derramar a sua graça sobre o cônjuge incrédulo, convertendo-o, e pode valer a pena dizem, mas deixará para trás, quase sempre, um rastro de destruição e de incredulidade pelo caminho.

Porém, não vale o perigo de ser a causa para o endurecimento ainda maior do coração incrédulo; e nada disso aconteceria se o cristão não se rebelasse contra Deus, não se dispusesse a ser independente ou autônomo, esperando que o Senhor "abençoasse" uma união biblicamente reprovável.

O adultério é apenas mais um pecado cometido pelo afastamento da vontade divina, a rebeldia que muitos dizem não ter mas têm-na dissimuladamente, uma forma de se omitir da responsabilidade, a principal causa e origem das outras péssimas escolhas que fazemos.
Infelizmente, o padrão vigente em boa parte da igreja e em boa parte dos cristãos atualmente reflete a sua adequação ao "estilo secular e mundano de vida", e o desprezo a Deus e sua vontade expressamente revelada, a qual finge-se não ler, saber ou existir.

Fonte: Púlpito Cristão
Autoria: Jorge Fernandes Isah
****
Fonte:http://gospelhomeblog.blogspot.com.br/2015/05/o-pecado-de-adulterio-segundo-john.html

A hipocrisia de não ser sal e luz

14.05.2015
Do portal ULTIMATO ON LINE, 13.05.15

O Portal Ultimato republica o desafiador trecho do capítulo 08 do livro A Igreja Autêntica do saudoso John Stott. Leia a seguir.
***
Vocês são o sal da terra. Mas se o sal perder o seu sabor, como restaurá-lo? Não servirá para nada, exceto para ser jogado fora e pisado pelos homens. Vocês são a luz do mundo. Não se pode esconder uma cidade construída sobre um monte. E, também, ninguém acende uma candeia e a coloca debaixo de uma vasilha. Ao contrário, coloca-a no lugar apropriado, e assim ilumina a todos os que estão na casa. Assim brilhe a luz de vocês diante dos homens, para que vejam as suas boas obras e glorifiquem ao Pai de vocês, que está nos céus.
(Mateus 5.13-16)
JS_11_05_15_saleiro
Tanto o sal quanto a luz são produtos efetivos. Eles transformam o ambiente em que são introduzidos. Assim, quando o sal é introduzido na carne ou no peixe, algo acontece; a deterioração por bactéria é evitada. E também, quando a luz é acesa, algo acontece; a escuridão desaparece. Além disso, pode-se argumentar que o sal e a luz têm efeitos complementares. A influência do sal é negativa; impede a deterioração bacteriana. A influência da luz é positiva; ilumina as trevas. Do mesmo modo, Jesus deseja que a influência dos cristãos na sociedade seja tanto negativa(impedindo a disseminação do mal) quanto positiva (promovendo a disseminação da verdade e da bondade e, em especial, do evangelho).

Assim, por que nós, cristãos, não exercemos um efeito mais saudável na sociedade? Vemos as tendências à deterioração à nossa volta. Vemos injustiças sociais, os conflitos raciais, violência nas ruas, corrupção nas altas esferas, promiscuidade sexual e a praga da Aids. Quem é o culpado? Temos o costume de culpar a todos, exceto a nós mesmos. Mas deixem-me colocar isso de outro modo.
Se a casa está escura à noite, não faz sentido culpar a casa por estar escura. Isso é o que acontece quando o sol se põe. A pergunta a fazer é: onde está a luz?
Do mesmo modo, se a carne se estraga e se torna intragável, não faz sentido culpar a carne por se estragar. Isso é o que acontece quando as bactérias são deixadas livres para se multiplicar.
A pergunta a fazer é: onde está o sal? Assim também, se a sociedade se torna corrupta (como uma noite escura ou um peixe que cheira mal), não faz sentido culpar a sociedade por sua corrupção. Isso é o que acontece quando o mal humano não é restringido e refreado. A pergunta a fazer é: onde está a igreja? Onde estão o sal e a luz de Jesus?
É hipocrisia arregalar os olhos e dar de ombros, como se a responsabilidade não fosse nossa. Jesus nos mandou ser sal e luz na sociedade. Se, portanto, a escuridão e a putrefação sobejam, em grande parte é por falha nossa, e precisamos aceitar boa parte da culpa. Também precisamos aceitar, com nova determinação, o papel que Jesus designou para nós, ou seja, ser sal e luz da sociedade.
Não são apenas os indivíduos que podem ser mudados; as sociedades também podem. É claro que não conseguiremos uma sociedade perfeita, mas podemos melhorá-la. Os cristãos não são utopistas. Até Cristo voltar em glória, não haverá uma sociedade perfeita de paz e justiça. Mas, por enquanto, a História está repleta de exemplos de desenvolvimentos sociais – melhoria de padrões de saúde e higiene, maior disponibilidade de alfabetização e instrução, emancipação de mulheres, melhores condições nas minas, fábricas e prisões, e a abolição da escravatura e do comércio de escravos.
Não podemos afirmar que todos esses desenvolvimentos se devem inteiramente à influência cristã. Mas podemos afirmar que (por meio de seus seguidores) Jesus Cristo tem exercido uma influência enorme para o bem.
Nota:

Trecho do livro A Igreja Autêntica, p. 132-134, do teólogo inglês John Stott.

Leia também


******
Fonte:http://ultimato.com.br/sites/john-stott/2015/05/13/a-hipocrisia-de-nao-ser-sal-e-luz/

O nascimento de Jesus

15.05.2015
Do blog BELVEREDE, 11.05.15
Por Eliseu Antonio Gomes

A maternidade é um privilégio doloroso. A jovem Maria de Nazaré teve a honra inigualável de ser mãe do Filho de Deus. Contudo, as dores e os prazeres de sua maternidade podem ser entendidos por todas as mães, de todos os lugares.

Jesus veio ao mundo como um de nós para salvar os perdidos.

Jesus nasceu na plenitude dos tempos quando a Terra de Israel estava debaixo do jugo do Império Romano. César Augusto era o imperador e todos os imperadores eram visto como deus.

O decreto de César Augusto de que todos teriam que se alistar a princípio parece algo ruim para José e Maria, mas o episódio é uma prova de que Deus controla a história. O censo consistia no alistamento obrigatório dos cidadãos no recenseamento, o que servia de base de cálculo para os impostos. A determinação imperial contribuiu para que todas as profecias bíblicas se cumprissem e o Filho de Deus nascesse em Belém (Miqueias 5.2).

Diferente dos soberanos, o Rei dos reis nasceu um um lugar simples, dentro de um estábulo, e ao invés de ser colocado em berço de ouro foi posto em uma manjedoura - peça rústica feita de de madeira onde se coloca comida aos animais.

As duas narrativas sobre os dois anúncios natalícios (Lucas 1.57-80; 2.1-20). As narrações sobre chegada de Jesus e de João Batista têm o objetivo de deixar clara a diferenciação de origem e a importância do Filho de Deus para a humanidade. Enquanto João Batista tinha pai e mãe, era fruto do relacionamento de Isabel e Zacarias, o relato esclarece que Maria, a mãe de Jesus concebeu por obra e graça do Espírito Santo, em condição de virgindade.

Deus revela-se aos necessitados e carentes (Lucas 1.41-43).Aparentemente, o Espírito Santo disse a Isabel que Jesus era o Messias, porque Isabel chamou a sua jovem parente de "mãe do meu Senhor" ao saudá-la. Quando Maria correu para visitar sua prima, talvez cogitasse se os últimos acontecimentos seriam reais. A saudação de Isabel a Maria deve ter-lhe fortalecido a fé.

A gravidez de Maria podia parecer impossível, mas a sábia Isabel creu na fidelidade do Senhor e alegrou-se pela condição abençoada de Maria.

Maria sabia acerca de Jesus? (Lucas 1.46-55). O anjo Gabriel anunciou a Maria o nascimento do Filho de Deus e a deixou extremamente alegre e a impulsionou a louvar. O cântico de Maria é frequentemente chamado de Magnificat, palavras em que Deus é retratado como Salvador dos pobres, oprimidos e desprezados. Notamos que em seu louvor Maria compreendeu que Jesus era uma dádiva prometida por Deus, o Messias, conforme lemos nos versículos 51 a 55, mas o episódio relatado em 2.41-52 nos faz perceber que ela não entendeu que Jesus era Deus em carne humana.

Maria foi a única pessoa a presenciar tanto o nascimento como a morte do Senhor. Ela o viu chegar como o seu filhinho e a morrer como seu Salvador. Jamais devemos adorar Maria, apenas considerar que Deus a escolheu para abrigar Jesus em seu útero porque ela era uma serva valorosa, uma jovem saudável, digna e de bom caráter. Os cristãos devem tão-somente seguir seus exemplos de humildade, ternura e pureza.

Deus revela a realeza do Messias para toda a humanidade (Lucas 2.11-14). A obra de Jesus é maior do que alguém possa imaginar. Alguns judeus esperavam um Salvador que os libertasse do domínio romano; outros esperavam que os libertasse das enfermidades físicas. Mas enquanto Jesus curada as enfermidades do povo, estabelecia um Reino espiritual e livrava as pessoas do jugo do pecado. Cristo pagou o preço pelo pecado e pagou o preço para que possamos ter paz com Deus. Ele nos oferece mais do que mudanças políticas ou cura física, porque estas representa apenas mudanças temporárias; Cristo nos oferece um novo coração, para viver na eternidade.

Deus revela-se aos piedosos e às minorias (Lucas 2.25-26). Para o termo vertido ao idioma português como "consolação", encontramos a palavra grega "paraklesis". Neste versículo ela também pode ser entendida como equivalente à conforto e ânimo.

Deus revela-se aos humildes e piedosos (Lucas 36-38). Embora Simeão e Ana fossem muito piedosos jamais perderam a esperança de que veriam o Messias. Guiados pelo Espírito Santo, eles estão entre os primeiros a dar testemunho sobre Jesus.

Ao contrário da nossa sociedade que valoriza mais a energia da juventude do que a sabedoria dos idosos, na cultura judaica, os anciãos eram respeitados, então, a idade avançada de Simeão e Ana serviram para que as suas profecias fossem recebidas como uma confirmação-extra do plano de redenção efetuado por Deus através de Jesus Cristo.

Conclusão

A vinda de Jesus Cristo ao mundo é a uma prova do amor de Deus.

É digno de nota que os pastores foram os primeiros a saber do nascimento de Jesus, e não os sacerdotes e escribas no templo. Os pastores faziam parte de uma classe social simples. As Boas-Novas de salvação não foi comunicada primeiro aos ricos e nobres, mas a pessoas mais comuns do povo pobre, para ficar esclarecido que Cristo veio ao mundo para todos.

E.A.G.

Compilações

Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal, páginas 1342, 1343, 1345, 1349, edição 2004, Rio de Janeiro (CPAD)
Bíblia de Estudo Palavras Chaves, página 2339, edição 2011, Rio de Janeiro (CPAD).
Bíblia de Estudo Vida, páginas 1582, 1988, São Paulo (Editora Vida).
Ensinador Cristão, ano 16, nº 62, página 37, abril-junho de 2015 (CPAD)
Lições Bíblicas - Professor, José Gonçalves,  2º trimestre 2015, páginas 11-18, Rio de Janeiro (CPAD).

*****
Fonte:http://belverede.blogspot.com.br/2015/04/o-nascimento-de-Jesus-licoes-biblicas-cpad-licao-2-jose-goncalves.html

Simples: Fé, esperança e amor


14.05.2015
Do portal VERBO DA VIDA, 16.05.2014

Por Marcos Honório
MH-221




“Agora, pois, permanecem a FÉ, a ESPERANÇA e o AMOR, estes três; porém o maior destes é o amor” (I Coríntios 13.13)
“Recordando-nos, diante do nosso Deus e Pai, da operosidade da vossa FÉ da abnegação do vosso AMOR e da firmeza da vossa ESPERANÇA em nosso Senhor Jesus Cristo” (I Tessalonicensses 1.3)
Em minha vida, eu busco, em todas as coisas, sempre simplificar. Acredito que quanto mais complexas as coisas, mais difícil fica a compreensão delas e, conseqüentemente, mais difícil a sua execução. Penso assim em tudo, inclusive na minha vida com Deus, sempre busco simplificar, para que fiquem simples de serem praticadas.
Certa vez, comecei a enumerar, baseado em mensagens que eu ouvia, quantos princípios são necessários para se ter uma vida vitoriosa. Como você deve imaginar, me deparei com uma lista interminável. Parece-me que todo pregador, para justificar seu ensino, estabelece o princípio que está pregando como vital para sermos bem sucedidos na vida com Deus.
Fiquei atônito com isso e, me perguntando: E se eu não conseguisse praticar todos, teria uma vida infrutífera? Não podia aceitar aquela situação angustiante. Então, me coloquei a buscar nas Escrituras, formas de reduzir a vida com Deus a poucos princípios que englobassem toda a vida cristã.
Foi quando me deparei com as cartas do apóstolo Paulo, que tanto explicavam a doutrina do que havia acontecido da cruz ao trono com o nosso Senhor e Jesus, e de como isso nos afetava, mas que também ensinava, sempre de forma simples, como viver a vida cristã decorrente da obra de Cristo.
Percebi que as cartas de Paulo constantemente têm uma seção doutrinária e também uma prática. Na carta aos Efésios, isso é mais facilmente percebido. Do capítulo 1 ao 3, temos a parte doutrinária. Do 4 ao 6, a parte prática. Mas, em todas as suas cartas, o leitor pode perceber sempre os dois aspectos.
Foi aí que os dois versos citado no início começaram a me chamar atenção, na verdade, não especificamente estes versos, mas os princípios neles expressos. Reparei que em todas as suas cartas eu sempre achava algum versículo ou dois com as três palavras chaves dos versos citados: Fé, esperança e amor.
Não foi difícil entender que esse era o caminho para a simplificação que eu tanto buscava. Na verdade, era exatamente o que eu queria, três princípios que englobam toda a prática da vida cristã. Conferi insistentemente nas Escrituras e percebi que, se eu me ocupasse em viver de acordo com essas três chaves, estaria caminhando seguro para aquilo que Deus tem para a minha vida, e para satisfazer as expectativas dele ao ter me criado.
Fé, esperança e amor vão manter o crente guardado de errar, vão levá-lo a uma vida de santidade e triunfo que, de fato, agrada a Deus. Esses princípios atingem tanto seu domínio pessoal como aquilo que lhe cerca. Vejamos isso olhando cada um individualmente.
A célebre frase dita por Habacuque e repetida em Romanos, Gálatas e Hebreus continua viva até hoje: “O justo viverá da sua fé”. Fé é o estilo de vida do crente e é como ele se relaciona com Deus, porque é pela fé que nos aproximamos dEle. A fé nos possibilita viver cada promessa de Deus, subjugar a carne e andar em espírito, ver o sobrenatural, orar eficazmente, deliciar o impossível e transportar os montes.
A fé trata com sua vida individualmente, seu domínio pessoal e vida com Deus. Tudo que tange a você é acessado pela fé. Sua salvação, cura, libertação, prosperidade, adoração. Todas as riquezas da graça de Deus dadas a nós são acessadas pela fé. “Pela fé temos acesso a essa graça”(Rm 5.2).
ESPERANÇA
A esperança cristã é o que nos faz olhar para o futuro. Antigamente, colocávamos nossa esperança em coisas que estavam sob o domínio da fé. Mas, ao descobrir isso, não podemos de forma alguma abandonar a santa esperança. O apóstolo Paulo afirma categoricamente que se vivemos uma vida sem a santa esperança somos os mais infelizes dos homens, e nada que fazemos para Deus tem valor, seria melhor voltar aos pecados do velho homem.
Saber que essa vida aqui é passageira e que uma eternidade nos aguarda, nos coloca em movimento, pois, afinal de contas, a primeira coisa que acontecerá ao entrarmos na eternidade será receber os galardões pela obra que realizamos em fé aqui na terra. Não vou aqui falar sobre os ventos escatológicos, mas apenas te lembrar que eles são reais e estão próximos.
A Bíblia ensina que a pregação das coisas do fim nos põe em movimento no nosso chamado. Fomos criados para cumprir um propósito em por fim seremos galardoados ou não de acordo com nossa obediência a esse chamado. “E a si mesmo se purifica todo o que nele tem esta esperança, assim como ele é puro” (I João 3.3).
AMOR
O amor é cumprimento da lei, amor é o que move Deus. Quando amamos, nós imitamos a Deus da forma mais perfeita. O amor trata dos nossos relacionamentos em todos os sentidos e expressões.
Submissão, autoridade, caridade, fidelidade, lealdade e honra são palavras que evocam nobreza em como nos relacionamos com alguém, seja de que nível for, mas todas estas posturas só podem ser vividas de fato ao andarmos em amor. Assim, cumpriremos cada uma delas.
O amor se humilha, corrige para aproveitamento, valoriza, reconhece, diz a verdade, sofre os defeitos, abre mão do afastamento ou do caminho mais fácil. O amor anda outra milha, da a outra face, abençoa quem amaldiçoa ou pragueja, sofre o dano e segue crendo.
Amar é manifestar Deus.
“Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta o amor jamais acaba” (I Coríntios 13.7,8)
Voltemos a simplicidade do Evangelho. Tenha cuidado com as novidades mirabolantes e novas revelações, se firme na Palavra e siga em frente. Tudo vai bem!
“Mas receio que assim como a serpente enganou a Eva com a sua astúcia, assim também seja corrompida a vossa mente e se aparte da simplicidade e pureza devidas a Cristo” (II Coríntios 11.3)
Pureza e simplicidade devidas a Cristo… não nos apartemos delas!
******
Fonte:http://verbodavida.org.br/blogs-gerais/eusouoqueabibliadiz/simples-fe-esperanca-e-amor/

Jovens presos aos pecados sexuais

O Amor de Deus e o Amor por Deus

14.05.2015
Do blog VOLTEMOS AO EVANGELHO, 06.05.15
Por George M. Marsden (Ph.D)*

OAmorDeDeus

Um dos maiores tratados que Jonathan Edwards escreveu no relativo isolamento da vila missionária, em meados da década de 1750, foi chamado A Natureza da Verdadeira Virtude. Nesse tratado, ele argumentou que os padrões para a virtude derivados da razão natural, como eram postulados pelos filósofos iluministas de seus dias, definiam a virtude muito estreitamente. Através das eras, os filósofos haviam louvado virtudes como amor à família, amor à comunidade e amor à nação. Estes podem ser boas características, disse Edwards, mas são parte da verdadeira virtude somente se começam com amor a Deus. Todos os amores cujos objetos mais elevados são menos do que Deus são amores parciais e não universais. Alguém só pode participar do amor verdadeiramente universal se começar com o amor a Deus e, depois, estabelecer como alvo amar tudo que Deus ama. Se o objetivo de alguém é amar tudo que Deus ama, então, pode começar a realizar verdadeiro sacrifício pessoal.

Outra obra importante deste período foi O Fim para o qual Deus criou o Mundo. Nela, Edwards abordou a questão implícita no título: por que um ser perfeito como Deus precisava criar seres menos perfeitos? A resposta, disse Edwards, é que Deus é perfeitamente amoroso e, por isso, deseja compartilhar seu amor com criaturas capazes de amar. O ponto de partida de Edwards foi que um Deus amoroso está no âmago do universo. Portanto, para Edwards, o universo é essencialmente pessoal; é a expressão criativa de uma pessoa. A ênfase de Edwards em personalidade no centro da realidade apresenta um contrate acentuado com os pontos de vista modernos. Desde o Iluminismo, muitos pensadores modernos têm elaborado teorias baseadas na premissa de que o universo é essencialmente impessoal, controlado por leis naturais. Edwards desafiou esse ponto de vista com uma alternativa vital: que no âmago da realidade está um Deus amoroso e que esse amor é a dinâmica por trás da criação do universo e de tudo que há nele.

Começar com um senso do amor de Deus no centro da realidade muda a maneira como pensamos sobre a verdadeira virtude. No âmago da realidade está a beleza do amor de Deus se derramando, para que o bem mais elevado seja retornar esse amor a Deus. Se amamos verdadeiramente a Deus, devemos também amar o que Deus ama, que é toda a criação, excetuando o mal ou a negação do amor. As filosofias modernas, disse Edwards, começam tipicamente no lugar errado, com os seres humanos e suas necessidades. Elas veem a felicidade humana como o objetivo da criação e, depois, julgam a Deus por seus padrões limitados. Cada pessoa, comunidade ou nação tem suas próprias ideias do que lhes trará felicidade, e as pessoas entram em conflito umas com as outras porque seus padrões de virtude são muito limitados. Somente a verdadeira virtude, que começa com o amor ao Criador, pode unir as pessoas. Este amor universal pelos outros, que deve se desenvolver do verdadeiro amor a Deus, Edwards o chamou “amor ao ser em geral”.

*George M. Marsden (Ph.D) é historiador, professor e escritor prolífico. É professor emérito da Universidade Notre Dame, nos EUA, autor de várias obras de referência nas áreas de história da religião, cultura, igreja e evangelicalismo norte-americanos. Entre suas publicações, destaca-se a extensa e bem documentada biografia de Edwards: “Jonathan Edwards, a life”, publicada pela editora Yale e laureada com o renomado prêmio literário Brancroft Prize, concedido pela Universidade Columbia.
*****
Fonte:http://voltemosaoevangelho.com/blog/2015/05/o-amor-de-deus-e-o-amor-por-deus/