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terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

O deus mercado e as pragas do Egito brasileiro

10.02.2015
Do blog TIJOLAÇO, 09.02.15
Por Fernando Brito

pragas
Uma das melhores leituras de economia é a do blog do professor Fernando Nogueira da Costa, da Unicamp, que nunca a enxerga separada da política e da história das sociedades.
Hoje, Fernando produz um relato tragicômico do que parece estar acontecendo em nosso País.
Troque o Egito pelo Brasil e a divindade pela adoração ao deus Mercado, que se converteu em um monoteísmo a quem todos, em nome do bom-senso, temos de cultuar e a história das pragas que se estão a abater em nosso país – ou nos jornais de nosso país – em ruínas.
Como se sabe, nossas classes dirigentes e altos hierarcas vivem uma situação desesperadora.
Afora o derrièrre da atriz Paola Oliveira, parece que nada de bom surge nunca na mídia.
O deus Mercado assim o exige.
Com uma pequena diferença em relação ao outro, que faz das trevas o esplendor.
Este deus, o Mercado, é bom em fazer o contrário: transforma em treva tudo o que fulgia.

AS PRAGAS DE UM  DEUS VINGATIVO

Fernando Nogueira da Costa
Pior que está não pode ficar… Este autoengano é comum em momentos de infelicidade. Quando o “tornar-se presente” é um ato triste, o ser humano lembra das coisas boas que já ocorreram no passado — “ele era feliz e não sabia” — e busca esperança de que outras poderão ocorrer no futuro. Ou então verifica que também aconteceram coisas boas em 2014, por exemplo, o desempenho no mercado de trabalho (4,8% foi a menor taxa de desemprego média anual desde o início da série em 2003) — que pode piorar…
Outra fuga mística é ver que pior aconteceu com o Egito Antigo, quando uma doutrina religiosa que defendia a existência de uma única divindade quis impor o culto ou a adoração de um único deus: o seu.
As 10 Pragas que um deus vingativo lançou sobre o Egito tiveram por fim levar Faraó a reconhecer e a confessar que o deus dos hebreus era supremo, estando o seu poder acima da nação mais poderosa que era então o Egito, cujos habitantes deveriam ser punidos por sua grosseira idolatria a outros deuses. Coitados, eram inocentes úteis nessa disputa de poder… :)
1) Água em sangue – A primeira praga, a transformação do Nilo e de todas as águas do Egito em sangue, causou desonra ao deus-Nilo, Hápi. A morte dos peixes no Nilo foi também um golpe contra a religião do Egito, pois certas espécies de peixes eram realmente veneradas e até mesmo mumificadas.
2) Rãs – A rã, tida como símbolo da fertilidade e do conceito egípcio da ressurreição, era considerada sagrada para a deusa-rã, Heqt. Assim, a praga das rãs trouxe desonra a esta deusa.
3) Piolhos – A terceira praga resultou em os sacerdotes-magos reconhecerem a derrota, quando se viram incapazes de transformar o pó em borrachudos, por meio de suas artes secretas. Atribuía-se ao deus Tot a invenção da magia ou das artes secretas, mas nem mesmo este deus pôde ajudar os sacerdotes-magos a imitar a terceira praga.
4) Moscas – A linha de demarcação entre os egípcios e os adoradores do deus de uma religião teocêntrica veio a ficar nitidamente traçada da quarta praga em diante. Enquanto enxames de moscões invadiam os lares dos egípcios, os israelitas na terra de Gósen não foram atingidos pela praga. Deus algum de outras religiões pôde impedí-la, nem mesmo Ptah, “criador do universo”, ou Tot, senhor da magia.
5) Peste sobre bois e vacas – A praga seguinte, a pestilência no gado, humilhou deidades tais como: Seráfis (Ápis) – deus sagrado de Mênfis do gado, a deusa-vaca, Hator e a deusa-céu, Nut, imaginada como uma vaca, com as estrelas afixadas na sua barriga. Todo gado do Egito morreu, mas nenhum morreu de Israel.
6) Feridas sobre os egípcios – Deus nesta praga zombou a deusa e rainha do céu do Egito, Neite. Moisés jogou o pó para o céu que deu um tumor ulceroso na pele do povo que doeu demais. Os magos também pegaram a doença e não puderam adorar a sua deusa e rainha religiosa. Israel novamente foi poupado dessa praga.
7) Chuva de pedras – A forte saraivada envergonhou os deuses considerados como tendo controle sobre os elementos naturais; por exemplo, Íris – deus da água e Osiris – deus de fogo.
8) Gafanhotos – A praga dos gafanhotos significava uma derrota dos deuses que, segundo se pensava, garantiam abundante colheita. Deus encheu o ar de gafanhotos. Os deuses egípcios (Xu – deus do ar e Sebeque – deus-inseto) não puderam fazer nada para não deixar acontecer.
9) Escuridão total – Com esta praga Deus derrubou o deus principal do Egito, Rá, o deus-sol. A palavra Faraó significa sol, ele era um deus. Egito ficou nas trevas (sem ver nadinha) durante 3 dias, mas Israel ficou na luz.
10) Morte de todos os primogênitos – inclusive entre os animais dos egípcios – A morte dos primogênitos resultou na maior humilhação para os deuses e as deusas egípcios. Os governantes do Egito realmente chamavam a si mesmos de deuses, filhos de Rá ou Amom-Rá.
‘Tá vendo? Por aqui, por ora, só falta água e luz…
P.S. do Tijolaço: …e sacerdotes
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Fonte:http://tijolaco.com.br/blog/?p=24666

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

O debate sobre o sabá: o sábado cumprido em Cristo

09.02.2015
Do portal VOLTEMOS AO EVANGELHO
Por Craig L. Blomberg

Saba-OSabadoCumprido

Cada vez menos cristãos reservam um dia da semana para a adoração e para o descanso de todas as formas de trabalho. Deveríamos nos preocupar com isso? Os adventistas do sétimo dia e os batistas do sétimo dia dizem que sim e sustentam que o dia do sabá deve ser o sábado.

Alguns tipos de presbiterianos e de cristãos reformados, juntamente com outros influenciados pelo legado dos puritanos, respondem “sim” com a mesma ênfase, contudo insistem que o domingo é o sabá cristão. Ainda há aqueles que defendem o princípio de descansar um dia a cada sete, mas não se preocupam com qual seja o dia da semana, uma vez que os pregadores, por exemplo, dificilmente podem descansar no dia em que lideram os cultos de adoração. Alguma dessas três perspectivas está correta? Na verdade, não.

Jesus declarou: “Não pensem que vim abolir a Lei ou os Profetas; não vim abolir, mas cumprir” (Mateus 5.17, NVI). É um contraste incomum. Normalmente, quando alguém diz não estar abolindo alguma coisa, continua e diz estar preservando-a intacta. Mas não é assim que a palavra cumprir é usada na Bíblia. Apenas em Mateus, seu significado mais comum é “realizar aquilo que estava predito” ou “dar o significado pleno a algo que estava apenas parcialmente descoberto” (por exemplo, 1.22; 2.15, 17, 23; 3.15; 4.14). Cristãos de todos os tipos reconhecem que não precisam trazer animais à igreja para serem mortos e oferecidos como sacrifícios por seus pecados, muito embora tal prática fosse central a todo o sistema de adoração da antiga aliança. Cristo é de uma vez por todas o nosso sacrifício pelos pecados; assim, o modo como observamos as muitas leis sacrificiais de Levítico hoje é confiando em Jesus para o perdão dos pecados. O Novo Testamento introduz igualmente muitas outras mudanças na lei do Antigo Testamento – todos os alimentos agora são ritualmente puros, de modo que não há problema em comer porco ou camarão (Marcos 7.19). Nós não precisamos ir a um lugar definido para os rituais do templo, porque adoramos em qualquer lugar no qual possamos nos reunir “em Espírito e em verdade” (João 4.24). Homens cristãos não precisam ser circuncidados, muito embora esse fosse um dos mais fundamentais de todos os mandamentos judaicos, precedendo até a entrega da lei no Monte Sinai (Gênesis 17). Em vez disso, hoje Deus aceita igualmente todos os povos com base na “fé que atua pelo amor” (Gálatas 5.6). A lista de mudanças semelhantes é longa.

Mas o que dizer dos Dez Mandamentos? Certamente eles têm algo de especial e são especialmente atemporais de maneiras que o restante da lei da antiga aliança não é. Apesar de uma longa história de pensamento cristão nessa linha, nada na Bíblia jamais afirma isso. Toda a Escritura é vista como uma unidade (Tiago 2.8-11). Os judeus criam que todas as suas leis eram imutáveis. Era isso que tornava tão difícil para muitos deles aceitar Jesus como enviado do céu; ele estava desafiando suas leis eternas. Não importava se ele deixaria muitas delas aparentemente intactas; o seu ensino de que a nova era da história humana, a qual ele estava inaugurando, iria mudar algumas dessas leis deixava muitas pessoas inflamadas. Apenas Deus poderia mudar a lei de Deus. Mas, se Cristo era Deus, então ele tinha esse direito. Se ele não era, seu ensinamento era blasfemo. Os cristãos, contudo, creem que Jesus é Deus. Assim, ainda que uma lei apareça nos Dez Mandamentos, nós não podemos presumir que ela adentra a era do novo pacto sem mudanças. Nós precisamos examinar como Jesus e os apóstolos a trataram antes de podermos entender se ela ainda é obrigatória.

O que, então, o Novo Testamento ensina acerca da lei do sabá, um mandamento dentre os famosos dez (Êxodo 20.10)? Jesus não responde essa questão tão explicitamente quanto gostaríamos; se o tivesse feito, não estaríamos debatendo este assunto hoje. Porém, em todos os seus encontros com os líderes religiosos do seu povo, ele os reprova por impedi-lo de fazer o bem aos sábados, especialmente no que concerne a curar pessoas. Curiosamente, porém, ele jamais cura alguém cuja vida esteja em perigo iminente. Uma mulher andava encurvada há dezoito anos (Lucas 13.10-11). Um homem estava inválido há trinta e oito (João 5.5, 9).

Podemos imaginar os fariseus argumentando com Cristo: certamente ele poderia esperar mais um dia para curar aquelas pessoas, de modo que não profanasse o sabá divino. Certa vez, os discípulos de Jesus colheram algumas espigas em um campo, no sabá, presumivelmente para comê-las, mas nada implica que eles estivessem à beira da inanição (Marcos 2.23). Contudo, a defesa de Jesus para o seu comportamento apresenta um precedente amplo para mudanças: “O sábado foi estabelecido por causa do homem, e não o homem por causa do sábado” (Marcos 2.27).

Ao curar um homem com uma mão ressequida no sabá, Jesus ensina que é lícito fazer o bem no sabá (Marcos 3.4). Qualquer comportamento que ajude alguém, que embeleze o mundo, que faça avançar a vontade de Deus, que promova o trabalho honesto ou que proveja recreação ou prazer ao povo de Deus é considerada “boa” na Bíblia e é, portanto, lícito realizá-lo no sabá. Essa é a atitude que deu à primeira geração de cristãos a liberdade de transferir o culto do sabá judaico no sétimo dia para o domingo, o primeiro dia da semana (Atos 20.7; 1Coríntios 16.2). Foi isso que os conduziu a chamar o domingo de “o Dia do Senhor” (Apocalipse 1.10).

Mas os cristãos de modo algum transferiram tudo o que havia no sabá judaico do sábado para o domingo. Os crentes gentios, que compreendiam a maior parte da igreja da metade do primeiro século em diante, não tinham em suas comunidades um dia semanal para o descanso. Gregos e romanos tinham diversos feriados mensais, de acordo com os diversos calendários religiosos festivos que seguiam. Porém, a menos que algum desses feriados caísse num domingo, os cristãos gentios tinham que trabalhar o dia inteiro no primeiro dia da semana e encaixar a adoração e a comunhão ou na manhã do domingo, antes do amanhecer, ou na noite do sábado ou do domingo, após o anoitecer. Foi apenas depois de Constantino tornar-se o primeiro imperador cristão, no início do quarto século, que o domingo foi legalizado como um dia santo (e portanto feriado) no Império Romano.

Muitos dos escritores cristãos do segundo e do terceiro séculos até mesmo falavam da guarda do sabá como uma prática “judaizante” – que levava de volta ao legalismo que Cristo viera abolir. Aquilo provavelmente era uma reação exagerada, a menos que as pessoas que guardassem o sabá, seja no sábado ou no domingo, estivessem tentando obrigar outros a segui-los. Afinal, em Romanos 14.5, Paulo escreveu: “Um faz diferença entre dia e dia; outro julga iguais todos os dias. Cada um tenha opinião bem definida em sua própria mente”. Esse mandato é dado no contexto do descanso no capítulo 14, no qual Paulo aborda questões que estavam dividindo os cristãos em Roma. No coração do debata estava o sabá e outros dias festivos, bem como as leis alimentares, acerca das quais Paulo diz, em poucas palavras: parem de julgar uns aos outros (v. 13).

Colossenses 2.16 é ainda mais claro: “Ninguém, pois, vos julgue por causa de comida e bebida, ou dia de festa, ou lua nova, ou sábados, porque tudo isso tem sido sombra das coisas que haviam de vir; porém o corpo é de Cristo”. Aqui nós vemos a costumeira tríade judaica de dias santos – festas anuais como a Páscoa, Tabernáculos ou o Dia da Expiação; dias festivos mensais e o sabá semanal. Os cristãos são livres para celebrá-los ou não, e os outros cristãos não devem julgá-los por suas escolhas. A encarnação de Cristo é a realidade que os dias santos preanunciavam. Os seguidores de Jesus vêm a ele e recebem descanso “24 por 7”, como dizemos hoje, porque o seu jugo é suave e o seu fardo é leve (Mateus 11.28-30). Nossa vida inteira é um descanso sabático, preanunciando o nosso descanso eterno (Hebreus 4.9-11).

Estou dizendo, então, que o culto e o descanso são opcionais para os cristãos? De modo algum. Nós precisamos de ambos e precisamos deles com frequência. O que estou dizendo é que o Novo Testamento insiste que não nos atrevamos a legislar ou exigir um dia em sete para essas coisas. O corpo de cada pessoa é diferente, assim como são suas exigências de trabalho, suas oportunidades de se reunirem com outros crentes e suas necessidades espirituais em geral. Em um mundo viciado em trabalho, que com tanta frequência fragmenta famílias e igrejas, tenhamos o descanso que nos for necessário e cultuemos com frequência juntamente com o povo de Deus. E que as igrejas criem mais cultos, no sábado à noite ou em outros dias da semana, para aqueles que não podem vir ou não vêm aos domingos. Com efeito, sejamos cada vez mais criativos em como alcançar os desigrejados e os que precisam de salvação. Mas não podemos fingir que a panaceia para os nossos problemas na igreja e na sociedade esteja em retornar a um sabá supostamente idílico que, antes de tudo e em grande parte, foi uma invenção dos puritanos.

Nota:

[1] N.E.: Sabá é a transliteração em português do termo em hebraico. Alguns textos usam sábado ou sabbath (transliteração em inglês). Optamos por sabá por ser um termo em português e distinto do dia da semana. Contudo, não se deve confundir com a rainha de Sabá de 1 Reis 10:4.

Observação:

Este artigo é parte da série “Sabá: O Debate Incansável”, na qual serão publicados artigos defendendo diferentes posições para que nosso leitor tenha uma compreensão mais abrangente sobre o assunto. Sendo assim, a postagem de uma posição específica não indica o posicionamento oficial deste ministério. Veja a lista de artigos sobre o assunto:

  1. O debate sobre o sabá (sábado ou sabbath)
  2. O debate sobre o sabá: a guarda do sábado, o sétimo dia
  3. O debate sobre o sabá: o domingo puritano
  4. O debate sobre o sabá: o descanso luterano
  5. O debate sobre o sabá: o sábado cumprido em Cristo
  6. O debate sobre o sabá:  descansar em Cristo é o principal (16/02)
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Fonte:http://voltemosaoevangelho.com/blog/2015/02/o-debate-sobre-o-saba-o-sabado-cumprido-em-cristo/?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed%3A+voltemosaoevangelho+%28Voltemos+ao+Evangelho%29

Música secular: Posso ou não posso?

09.02.2015
Do portal GOSPEL PRIME, 00.02.15
Por Dionatan Oliveira

No mundo ocidental, a música secular começou a desenvolver-se no fim da idade média, por consequência do enfraquecimento do poder da Igreja Católica, que outrora influenciava todos os aspectos da vida medieval, incluindo a música. A música secular na idade média envolvia canções de temas amorosos, satíricos e dramáticos. Percussões, harpas e sopros eram, no início de sua história, os instrumentos mais usados, por serem fáceis de carregar por músicos viajantes.
As técnicas nos instrumentos eram geralmente ensinadas via tradição oral. A letra era, na época, o grande destaque da música secular, já que as letras eram feitas para que pessoas comuns pudessem cantar juntas.
Nas definições atuais que colaboram para a continuação da História da Música, o termo Música Secular refere-se a qualquer tipo de composição musical que não tenha cunho religioso. Às que são voltadas para religião recebem a categoria de Música Gospel. O termo Gospel vem do seu significado em inglês “evangelho”, portanto refere-se tanto as composições católicas como protestantes.

Podemos ouvir música secular?

Antes de afirmar se um Cristão pode ou não escutar música secular, há três fatores que devemos considerar:
(1) o propósito da música
(2) o estilo de música
(3) o conteúdo da letra.

Sabemos que a música foi criada por Deus e não pelo o diabo. Mas, isso não é uma boa desculpa para se curtir música secular. Meu amigo, sexo foi criado por Deus e não pelo o diabo. Porém, isso não vai me justificar de alugar um filme pornográfico. Tá entendendo? Claro que Deus criou a música e é óbvio que o diabo a perverteu. Por isso, vou procurar a coisa do jeito que foi criado por Deus e não a perversão. Há uma diferença muito grande.
“E que comunhão tem a luz com as trevas?” (2 Coríntios 6:14)
Há aqui um copo vazio, decido encher ele de Agua, no final ele estará cheio de limonada?
O que as musicas seculares promovem?
Se você enche a sua cabeça com as letras de músicas seculares, me diga que não vai ter efeito na sua vida.
Portanto, qualquer que quiser ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus.” (Tiago 4:4)

Existe uma história de um menino que ia para a casa do seu coleguinha todo dia para brincar. Depois de um mês, a sua mãe perguntou:
“Como está o seu amigo?”
“Qual amigo?”
“Aquele com quem você brinca todo dia”.
“Ah, ele. Ele não é o meu amigo”.
“Mas, você brinca com ele todo dia. Como vai me dizer que ele não é o seu amigo?”
“Ele não é meu amigo. Eu só gosto dos seus brinquedos.”
“Então, deixe me entender, você vai para a casa dele todo dia para brincar com ele e os seus brinquedos, mas não gosta dele?”
“É. Mas, sabe, por mais tempo que gasto com ele, mais posso me dar bem com ele.”

E esse daí é o risco de curtir tempo com o diabo. Muitos de nós passamos um bom tempo brincando com os brinquedos dele, mas não o consideramos nosso amigo. Será? Será que não estamos aprendendo a tolerá-lo porque gostamos dos seus brinquedos. Eu não sei, mas não curto tempo com os meus inimigos.
Para ver quais são as prioridades de um homem, só tem que prestar atenção aonde ele gasta o seu dinheiro. Para saber quais são os amigos daquele homem, é só prestar atenção com quem ele curte tempo.

(1) O propósito da música

É música apenas para louvor, ou será que Deus criou a música para relaxar e entreter? O músico mais famoso da Bíblia, o Rei Davi, tinha como propósito principal usar a música para adorar a Deus (veja Salmo 4:1; 6:1; 54:1; 55:1; 61:1; 67:1; 76:1). No entanto, quando o Rei Saul estava sendo tormentado por espíritos perversos, ele chamava Davi para tocar a harpa para acalmá-lo (1 Samuel 16:14-23). Os israelitas também usaram instrumentos musicais para advertir contra o perigo (Neemias 4:20) e para surpreender os inimigos (Juízes 7:16-22).
No Novo Testamento, o Apóstolo Paulo instrui os Cristãos a encorajarem uns aos outros com música: “falando entre vós com salmos, entoando e louvando de coração ao Senhor com hinos e cânticos espirituais” (Efésios 5:19). Então, enquanto o propósito principal da música aparenta ser louvor, a Bíblia com certeza dá espaço para usá-la com outros propósitos.

(2) O estilo de música

A Bíblia em nenhum lugar condena qualquer estilo de música. A Bíblia em nenhum lugar condena qualquer tipo de instrumento. A Bíblia menciona vários tipos de instrumentos musicais de corda e de sopro. Apesar da Bíblia não mencionar o tambor especificamente, ela menciona outros instrumentos de percussão (Salmo 68:25; Esdras 3:10). Quase todas as formas de música moderna são variações e /ou combinações dos mesmos tipos de instrumentos musicais, tocados em velocidades diferentes ou com ênfase elevada. Não há nenhuma base bíblica para declarar um estilo particular de música como sendo um estilo que desagrada a Deus ou que seja fora da vontade de Deus.

(3) O conteúdo da letra

Já que nem o propósito ou estilo de música é o que determina se um Cristão deve ou não escutar música secular, o conteúdo da letra deve ser levado em consideração. Mesmo que não falando especificamente de música, Filipenses 4:8 é um excelente guia quanto ao que devemos procurar na letra das músicas que escutamos: “Finalmente, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é respeitável, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se alguma virtude há e se algum louvor existe, seja isso o que ocupe o vosso pensamento”. Se essas são as coisas que devem ocupar nossa mente, então com certeza essas devem ser as coisas que devemos convidar às nossas mentes através de música e de sua letra. Pode a letra de uma música completamente secular ser verdadeira, respeitável, justa, pura, amável, de boa fama e de louvor? Se a resposta é sim, então não há nada de errado em escutar música secular dessa natureza.
Ao mesmo tempo, é bem claro que muito da música secular de hoje não segue o padrão de Filipenses 4:8. Música secular geralmente promove imoralidade, violência; enquanto ao mesmo tempo menospreza pureza e integridade. Se uma música promove tudo aquilo a que Deus se opõe, um Cristão deve evitar escutar esse tipo de música.

Conclusão

Já é um fato provado que qualquer coisa que alguém deixe ocupar sua mente vai mais cedo ou mais tarde determinar sua linguagem e comportamento. Esse é o princípio por trás de Filipenses 4:8 e Colossenses 3:2-5: estabelecer pensamentos que agradam a Deus. 2 Coríntios 10:5 diz que devemos levar “cativo todo pensamento à obediência de Cristo”. Essas passagens deixam bem claro a que tipo de música não devemos escutar.

É claro que o melhor tipo de música que devemos escutar e apreciar é aquela que adora e glorifica a Deus. Há vários músicos Cristãos talentosos em quase todo tipo de música, de clássica, ao rock, ao rap, ao reggae. Não há nada de errado com qualquer estilo de música. É a letra que determina se uma canção é aceitável ou não. No entanto, se um estilo de música secular, seja o ritmo ou a letra, causa você a considerar a se envolver em algo que não glorifique a Deus, então deve ser evitado.

A realidade é seguinte, Deus está levantando uma geração forte, ungida e separada. A força vem Dele. A unção vem Dele. Mas a decisão de se separar do mundo é sua. Você tem que decidir até que ponto quer ir com Ele. Não posso dizer que curtindo música secular vai destruir a sua vida espiritual, mas posso te garantir que não ajudará nem um pouco.
“E não sede conformados com este mundo, mas sede transformados pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus.” (Romanos 12:2)
“Não vos prendais a um jugo desigual com os infiéis; porque, que sociedade tem a justiça com a injustiça? E que comunhão tem a luz com as trevas?” (2 Coríntios 6:14)

Vamos curtir tempo com a pureza e perfeição e não com a perversão. Vamos ser um povo separado e santo. Vamos ser radicais para que possamos ver resultados radicais. Vamos curtir tempo com Deus e não o diabo.
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Fonte:http://artigos.gospelprime.com.br/musica-secular-nao/

Teologia Bíblica e Exposição Evangelística

09.02.2015
Do portal VOLTEMOS AO EVANGELHO, 03.02.15
Teologia

Pode a pregação expositiva ser consistentemente evangelística?

TeologiaBiblia-5FormasDePregar
Às vezes, os pregadores evitam expor os livros da Bíblia por suspeitarem de que tal abordagem é boa para ensinar teologia a cristãos maduros, mas ruim para ajudar descrentes a compreenderem o evangelho.

Essa preocupação aumenta quando os pastores pensam em pregar um livro do Antigo Testamento. Como um estudo da vida de Abraão ou uma série sobre Agar pode tornar claro o evangelho, domingo após domingo? Nós simplesmente mencionamos um resumo do evangelho ao final do sermão? “Aos nossos amigos não cristãos que estão aqui hoje, eu gostaria de concluir esta mensagem sobre a circuncisão de Abraão dizendo-lhes como vocês podem receber o dom gratuito da vida eterna”. Algo como um apelo evangelístico.

Há outra maneira, mais orgânica, de proclamar fielmente o evangelho domingo após domingo, até mesmo no Antigo Testamento: empregando a teologia bíblica.

A grande história

O que é teologia bíblica? Podemos defini-la como o estudo do enredo geral da Bíblia. Juntos, os 66 livros da Bíblia contam uma única narrativa sobre a missão de Deus de salvar um povo e estabelecer um reino para a sua glória, por meio da morte e ressurreição de Jesus Cristo. O Antigo Testamento monta o palco e nos conduz a Jesus. Os evangelhos revelam sua pessoa e obra. O restante do Novo Testamento descortina as implicações da morte e da ressurreição de Jesus até o fim, até Deus realizar plenamente a sua missão. Quanto mais compreendemos essa trama abrangente, mais somos capazes de ver como o texto da nossa pregação se relaciona com o evangelho.

Pregar uma passagem da Escritura cônscio da teologia bíblica é como ter uma “visão de jogo” no basquete. Bons jogadores de basquete não se concentram apenas em arremessar a bola à cesta. Eles estão atentos à posição de seus companheiros de time e dos oponentes na quadra, assim como ao fluxo do jogo. Semelhantemente, uma boa exposição não apenas provê um comentário sequenciado dos versículos lidos. Ela também tem uma “visão de jogo” do que se passa antes e depois do texto e de como tudo isso se relaciona com a progressão geral da grande história de Deus.

Teologia bíblica em ação

Vejamos algumas estratégias de teologia bíblica que podemos utilizar para relacionar a nossa passagem particular à história principal da Bíblia, a história do evangelho. Você pode pensar nessas estratégias como possíveis caminhos que nos levam do nosso texto ao evangelho, como as rotas alternativas que, num aplicativo de mapas de celular, nos guiam de nossa posição atual ao destino desejado.

1. Promessa e cumprimento

Comecemos com a rota mais simples e direta para o evangelho. Na estratégia de promessa e cumprimento, o texto que você está estudando contém uma profecia ou promessa que é explicitamente cumprida em algum aspecto do evangelho. Promessa e cumprimento são os frutos mais baixos da teologia bíblica: fáceis de ver e de pegar.

Então, se você está pregando na profecia de Miquéias acerca de um senhor que sairia de Belém (Miquéias 5.2), você pode facilmente convidar a congregação a voltar-se para Mateus 2.6 para ver como isso se cumpre no nascimento de Jesus. Ou, se decidir expor a vida de Abraão, você deve em algum ponto conectar as promessas de Deus de abençoar a descendência ou “semente” de Abraão (Gênesis 12.7; 13.15; 17.8; 24.7) ao seu cumprimento em Jesus (Gálatas 3.16).

Além de nos prover caminhos óbvios para chegarmos ao evangelho, a estratégia de promessa e cumprimento também nos mostra como os autores do Novo Testamento interpretaram o Antigo Testamento à luz do evangelho. Quanto mais aprendemos a ler a Bíblia pelas lentes interpretativas dos apóstolos, melhor conseguiremos chegar ao evangelho a partir de outros textos, até mesmo aqueles que não têm um cumprimento explícito em Jesus.

2. Tipologia

A tipologia é semelhante à promessa e cumprimento, exceto porque, em vez de uma profecia verbal sendo cumprida em Jesus, nós vemos eventos, instituições ou pessoas que preanunciam Jesus e o evangelho. Você pode pensar na tipologia como uma profecia não verbal.

Pense no templo de Jerusalém, por exemplo. Ele desempenhava um papel central no Antigo Testamento como o lugar da presença de Deus, como salvador e rei, entre o seu povo. Mas ele, em última instância, apontava para Jesus. Jesus chocou as multidões quando se levantou no templo e disse: “Destruí este santuário, e em três dias o reconstruirei” (João 2.19). Elas pensaram que ele se falava da construção literal, mas ele “se referia ao santuário do seu corpo” (v. 21). Assim como o templo, Jesus era, e é, a presença física de Deus no meio do seu povo para salvar e reinar. É também por isso que os apóstolos repetidamente identificavam a igreja, aqueles que estão em Cristo, com o templo do Espírito (p. ex., 1Coríntios 3.16-17; Efésios 2.19-22; 1Pedro 2.5).

Sob essa ótica, suponhamos que você esteja expondo o Salmo 122, que comunica a alegria de subir ao templo de Deus em Jerusalém: “Alegrei-me quando me disseram: Vamos à Casa do SENHOR” (v. 1). Você pode empregar a tipologia do templo para ajudar as pessoas, até mesmo os desigrejados, a verem a alegria de achegar-se a Jesus pela fé.

O Novo Testamento está repleto de tais tipos de Jesus e de sua obra. Os apóstolos viam Jesus como o último Adão, o verdadeiro cordeiro pascal, o novo Moisés, o sacrifício expiatório definitivo, o grande sumo sacerdote, o rei ungido (messias) da linhagem de Davi, o verdadeiro Israel, e muito mais. Essas rotas seguras podem conduzi-lo fielmente de muitos lugares da Escritura para Jesus e sua obra salvadora.

3. Temas

Estou usando a palavra “temas” para descrever motivos ou imagens recorrentes no enredo bíblico que não apontam diretamente para Jesus do modo como a tipologia faz. Contudo, esses temas ou motivos estão inteiramente conectados ao evangelho e podem nos ajudar a situar o nosso texto no descortinar da história bíblica.

Um tema bíblico clássico é a criação. A Bíblica começa com “No princípio, criou Deus os céus e a terra”. Deus trouxe ordem ao caos, criou Adão e Eva à sua imagem e ordenou que eles governassem a criação e a enchessem com sua descendência, tudo para a glória de Deus. Tragicamente, Adão e Eva falharam em seu chamado e se rebelaram contra Deus.

Mas Deus tinha um plano para redimir a sua criação. Ao longo do Antigo Testamento nós vemos repetidas “recriações”, eventos nos quais Deus graciosamente começa de novo com o seu povo, sendo que esses novos começos são descritos com imagens e com a linguagem da criação. Essas recriações incluem a história de Noé e sua família após o dilúvio, a saída de Israel do Egito e sua entrada na terra prometida, o estabelecimento de um reino edênico por Salomão, até mesmo o retorno dos israelitas do cativeiro babilônico. 

Contudo, em todas essas situações, o recomeço falhou. A humanidade se rebelou. Adão fracassou de novo e de novo. Será que alguma dessas releituras de Adão porventura seria bem sucedida?

Sim. O último Adão, Jesus Cristo, realizou perfeitamente a vontade do Pai. A ressurreição de Jesus e a salvação de seu povo inauguraram a verdadeira nova criação. E ela continua a crescer hoje. Jesus enviou o seu povo redimido para subjugar a terra e enchê-la de filhos e filhas de Deus por meio da pregação do evangelho. E, algum dia, esse trabalho culminará em novos céus e nova terra, muito mais sublimes e gloriosos do que os originais.

Você percebe como ser capaz de traçar o motivo da criação nos fornece uma moldura para, organicamente, mover de muitos textos para o ponto chave da nova criação, a morte e a ressurreição de Jesus?

Há muitas outras linhas temáticas que se entrelaçam no enredo bíblico, tais como as alianças, o êxodo, o dia do Senhor e o reino de Deus.

4. Ensino ético

Mas e se você estiver tentando pregar em Provérbios ou nos Dez Mandamentos? E se você estiver de fato louco e tentar fazer evangelismo expositivo a partir de Levítico? Parece que esse tipo de passagem é melhor para ensinar o que o cristão maduro deve ou não fazer, em vez de mostrar às pessoas não salvas o que Jesus já fez, de modo que elas possam tornar-se cristãs.

Novamente, a teologia bíblica mapeia um caminho da lei para o evangelho. Nós podemos ler mandamentos morais específicos no fluxo do enredo bíblico de, pelo menos, três modos distintos. Primeiro, as leis e a ética bíblica nos conduzem a Jesus ao nos mostrarem nosso pecado e nossa necessidade de um salvador. Como se costuma dizer, os mandamentos de Deus funcionam como um espelho que nos confronta com a nossa deformidade moral. Quando lemos a história crônica do colapso moral de Israel, nós vemos a história da humanidade e a nossa própria história. “Visto que ninguém será justificado diante dele por obras da lei, em razão de que pela lei vem o pleno conhecimento do pecado” (Romanos 3.20).

Segundo, os mandamentos morais da Bíblia nos apontam para Jesus, como o único que os guardou perfeitamente. Ele não veio para destruir a lei de Deus, mas para cumpri-la em cada aspecto (Mateus 5.17). Todos os demais filhos de Deus (Adão, Israel, os reis de Israel) foram pródigos; apenas Jesus agradou o Pai. E, assim, os mandamentos éticos da Bíblia revelam, em última instância, o caráter do próprio Jesus.

Terceiro, pela dependência do poder da ressurreição de Jesus e do seu Espírito em nós, agora podemos guardar a lei de Deus como filhos e filhas obedientes. Jesus nos libertou do poder do pecado, “a fim de que o preceito da lei se cumprisse em nós, que não andamos segundo a carne, mas segundo o Espírito” (Romanos 8.4).

Então, imagine que você esteja pregando Provérbios 11.17: “O homem bondoso faz bem a si mesmo, mas o cruel a si mesmo se fere”. Ao seguir os contornos da teologia bíblica, você não irá meramente proferir uma mensagem de trinta minutos sobre como tornar-se mais bondoso. Você também poderá mostrar como nós fracassamos em exercitar a bondade e como somos excelentes em ser cruéis, de maneiras muito sutis. Você mostrará às pessoas como Jesus encarnou a bondade, especialmente ao dar a sua vida pelos pecadores. E, finalmente, você conectará essa bondosa graça de Jesus a nós mesmos, como o combustível para a nossa própria transformação por meio do Espírito Santo.

5. Solucionando enigmas

Quando começamos a perceber o fluxo da teologia bíblica, também vemos como o evangelho soluciona, com freqüência, enigmas do Antigo Testamento. Como Deus poderia cumprir suas promessas a Davi, uma vez que Judá fora enviado ao exílio e não havia rei em Jerusalém? Se os sacrifícios do templo removiam o pecado, então por que Deus julgava Israel? O Antigo Testamento fala com freqüência sobre as bênçãos de Deus sobre o justo e o julgamento sobre os ímpios. Então por que nós vemos ocorrer o contrário?

Nós poderíamos dizer mais aqui, mas por ora é suficiente dizer que, quando você encontrar uma charada bíblica, considere como o evangelho de Jesus pode resolver o mistério. Como um grande romance, o Antigo Testamento constrói pontos de tensão na trama que o herói, Jesus, vem resolver.

“Vocês estão aqui”

Quando usamos a teologia bíblica para praticar esse tipo de exposição cônscia do evangelho, algo empolgante acontece com os descrentes. Não apenas eles são confrontados por seus pecados, introduzidos a Jesus e chamados ao arrependimento e à fé semana após semana. Eles também começam a situar a si mesmos no fluxo histórico da obra de Deus. O evangelho não é simplesmente uma metáfora ou uma idéia que eles estão livres para usar ou descartar se isso “funcionar” para eles. Em vez disso, a história de Jesus é uma força histórica arraigada no passado, que continua no presente e dominará a eternidade. O Deus que agiu no mundo bíblico está agindo no mundo deles também, porque é o mesmo mundo, a mesma história, a mesma narrativa.

*Jeramie Rinne é escritor e o pastor principal da South Shore Baptist Church em Hingham, Massachusetts, EUA.
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Fonte:http://www.ministeriofiel.com.br/artigos/detalhes/772/Teologia_Biblica_e_Exposicao_Evangelistica

domingo, 8 de fevereiro de 2015

Pastor publica dicas “infalíveis” para o cristão se tornar rico e próspero; Confira

09.02.2015
Do portal GNOTÍCIAS
Por Renato Vargens

Lamento muito se você chegou a este BLOG com a expectativa de encontrar receitas mágicas para adquirir riquezas. Lamento também lhe informar que aqui você não encontrará dicas de atos proféticos, nem tampouco um manual humanista para convencer a Deus de que você é filho do Rei  e que portanto precisa ser rico. 

As dicas que eu tenho são simples, práticas e obejetivas e que se usadas poderão lhe ajudar a viver a vida de uma diferenciada, isto posto, vamos a elas:

1-) Gaste menos do que ganha. Os que gastam mais do que recebem jamais prosperarão. Pelo contrário, viverão para pagar dívidas.

2-) Trabalhe mais. Prosperidade vem pelo trabalho. Entenda que Deus não estimula, nem tampouco incentiva a pratica da vagabundagem. Infelimente em nosso país existem inúmeras pessoas que desejam um emprego e não um trabalho. Nessa perspectiva, espiritualizam a vida, deixando de lado, aquilo que de fato pode lhe proporcionar prosperidade, isto é, dedicação ao trabalho.

3-) Fuja do consumismo. Será que definivamente você precisa de várias televisões? Será que você precisa de tantos pares de sapato? Será que toda festa ou casamento que for convidada você precisa comprar um vestido novo? Ora, o consumismo é uma desgraça. Quantos não são aqueles que se individam desnecessáriamente? 

4-) Compre a vista e nunca financie aquilo que não tem condições de pagar. Lamentavelmente muitos dos que se encontram endividados, assim estão, porque compraram algo que não podiam pagar. São irresponsáveis, incosequentes que em nome da "fé" gastaram além daquilo que ganham.

5-) Nunca use o cheque especial. A taxa do cheque especial ultrapassou os 200% ao ano. É a maior desde 1999 e os que usam este tipo de crédito entram num buraco sem fundo. 

6-) Use o cartão de crédito com equilibrio. O cartão de crédito é uma faca de dois gumes. Pode ser uma bênção na sua vida se souber usa-lo, todavia, a maioria dos crentes, fazem uso indevido do cartão, gastando mais do que poderiam gastar.

7-) Faça tudo para a glória de Deus. Trabalhe, estude, compre, economize, compartilhe, doe,  enfim, tudo o que fizer, o faça visando a glória de Deus.

Caro leitor, vale a pena ressaltar que mesmo observando e cumprindo  cabalmente essas dicas é possível que você jamais enriqueça, contudo, não tenha dúvida que sua vida será bem melhor do que é.

Pense nisso,

Renato Vargens

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RUBEM AMOREJE: Verdade em Amor I

08.02.2015
Do blog RUBEM AMORESE, 26.01.15
Por Rubem Amorose

Continuum

Captura de Tela 2011-12-17 às 13.13.11stava assistindo à primeira temporada da série Continuum, em que “Kiera Cameron é uma policial do ano 2077 que acaba indo parar no ano 2012 quando uma gangue de terroristas viaja no tempo para fugir da prisão” (Sinopse). Aqui no presente ela inventa pertencer a uma unidade policial canadense, super secreta, que a enviou para lidar com essa gangue, por conhecê-la bem. Assim, encobre sua verdadeira origem, a origem da gangue que passa a aterrorizar a cidade com armas e conhecimento de 65 anos à frente, e passa a trabalhar em parceria com um colega policial do ano 2012.
Entretanto, essa tarefa de lidar com terroristas do futuro acaba colocando em risco sua identidade. Ao final de uma dessas situações em que eles quase morreram, e ela quase foi desmascarada, seu colega lhe diz: “chega de mentiras e segredos, ok? Daqui em diante, será 100% verdade entre nós. Sem mentiras nem segredos, combinado?” E Kiera responde: “Não, não pode ser assim; é preciso que mantenhamos alguns segredos, para que nossa missão tenha chance de sucesso”.
Essa cena me lembrou uma outra, muito mais perigosa, vivenciada por um amigo. Sem mais nem menos, sua esposa lhe perguntou: “meu bem, você acha que estou gorda?”. Risco de vida iminente: se você disser que sim, está morto; se disser que não, e não for hábil na mentira, está morto. Que fazer? — me perguntou o amigo?
O que há em comum entre as duas histórias? Bem, talvez entre outras coisas, a questão da necessidade da mentira ou, pelo menos, da não-verdade. E antes que você se escandalize comigo, permita-me lembrar um texto bíblico famoso:
Egito-1
O rei do Egito ordenou às parteiras hebréias, das quais uma se chamava Sifrá, e outra, Puá, dizendo: Quando servirdes de parteira às hebréias, examinai: se for filho, matai-o; mas, se for filha, que viva. As parteiras, porém, temeram a Deus e não fizeram como lhes ordenara o rei do Egito; antes, deixaram viver os meninos. Então, o rei do Egito chamou as parteiras e lhes disse: Por que fizestes isso e deixastes viver os meninos? Responderam as parteiras a Faraó: É que as mulheres hebréias não são como as egípcias; são vigorosas e, antes que lhes chegue a parteira, já deram à luz os seus filhos. E Deus fez bem às parteiras; e o povo aumentou e se tornou muito forte. E, porque as parteiras temeram a Deus, ele lhes constituiu família. (Ex 1:15-21)
Veja que as parteiras enganaram o Faraó; mentiram para ele. E Deus aprovou sua atitude. E lhes deu família como prêmio, porque temeram a Deus. A aprovação não foi do engano e da mentira, mas do temor ao Senhor. No caso, os subterfúgios foram um meio de expressar esse temor.
Em que dificuldades esses pensamentos nos colocam!
— Meu bem, você sabe que eu sou crente e que só digo a verdade. Então, lá vai: eu acho, sim, que você está gorda. Pronto, falei! E que Deus honre meu testemunho da verdade.
Esse não precisa de anjo da guarda; precisa de um destacamento celestial.
Há um outro versículo que me tem dado trabalho, ao pensar nesses assuntos. Ele é necessário, me parece, para o estabelecimento do equilíbrio bíblico:
Articulacoes
Mas, seguindo a verdade em amor, cresçamos em tudo naquele que é a cabeça, Cristo, de quem todo o corpo, bem ajustado e consolidado pelo auxílio de toda junta, segundo a justa cooperação de cada parte, efetua o seu próprio aumento para a edificação de si mesmo em amor. (Ef 4:15,16)
“Verdade em amor” aparece aqui como base para o crescimento e edificação do corpo. Parece que Paulo está recomendando uma verdade amorosa (no sentido de uma verdade que edifica e ajuda) e um amor verdadeiro (no sentido de que aquele que ama não mente para o ser amado). Verdade e amor são a glucosamina e a condroitina das juntas do corpo de Cristo. Parece que esses dois elementos são destinados a atuar nas articulações entre os membros do corpo.
Repare que a construção “verdade em amor” elimina a precedência de um sobre o outro. A verdade deve ser amorosa e o amor não deve ser cego para os pecados e defeitos do irmão. Não é um amor que “passa a mão na cabeça” do delinquente; nem uma verdade que julga sem a intenção de reconciliar e salvar. Verdade em amor remetem para Deus, em seu Filho.
Então, talvez seja o caso de perguntar: quanto amor é preciso para resistir (ou suportar) à verdade que nossa comunhão requer para que cheguemos à intimidade cristã? Perguntando de outra maneira: nosso amor resistirá à verdade que deve existir entre nós? Ou, para que ele sobreviva, não podemos ser inteiramente verdadeiros, não podemos dizer nossa verdade? Precisaremos ser um pouco Kiera ou parteiras do Egito?
Minha opinião é que esse problema só se resolve com o Evangelho. Explico: precisamos de um “pacto no corpo”; uma aliança de amor. Aguarde que vou desenvolver essa ideia em “Verdade em Amor II”. Aguarde e confie. :)
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Fonte:http://ultimato.com.br/sites/amorese/2015/01/26/verdade-em-amor-i/

Adorar é agradecer em estado de êxtase

08.2014
Do blog DEVOCIONAL DIÁRIA
ULTIMATO ON LINE
Por Elben César

quinta-feira

Louvemos ao Deus e Pai do nosso Senhor Jesus Cristo! (1Pe 1.3a)
Na versão acima (NTLH), Tiago faz o convite para a adoração: “Louvemos”. Outras versões já partem para a adoração (p. ex., “Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo”, ARA).
A adoração vai além da gratidão, embora a diferença entre essas duas posturas não seja muito grande. No agradecimento, o crente se limita a tentar se lembrar de todos os benefícios do Senhor e a mencioná-los um por um para dizer: “Muito obrigado, ó Deus!”. Na adoração, o crente agradece e diz: “Louvado seja o Senhor!”. Adorar nada mais é do que agradecer em estado de êxtase, exaltação, admiração, empolgação. Talvez seja mais difícil louvar do que agradecer.
A fórmula “seja louvado” foi usado pela primeira vez por Melquisedeque, o sacerdote do Deus Altíssimo, em seu encontro com Abraão (Gn 14.20). Logo depois do nascimento de João Batista, Zacarias, cheio do Espírito Santo (em êxtase, portanto), soltou a língua (que estivera presa durante a gravidez da esposa) e disse: “Louvemos o Senhor, o Deus de Israel, pois ele veio ajudar o seu povo e lhe dar liberdade” (Lc 1.68). Paulo se queixa dos seres humanos obstinados que adoram as coisas que Deus criou “em vez de adorarem e servirem o próprio Criador, que deve ser louvado para sempre” (Rm 1.25).
Como bem diz a Bíblia de Jerusalém, “os benefícios pelos quais louvamos a Deus estão ligados à pessoa de Jesus, sobretudo à sua ressurreição”. De fato, Jesus é a maior dádiva de Deus. A maior desgraça do ser humano é o pecado e o maior “presente gratuito de Deus é a vida eterna, que temos em união com Cristo Jesus, o nosso Senhor” (Rm 6.23). É Jesus que nos dá a principal razão para louvarmos a Deus.
— O crente louva a Deus por Jesus Cristo, um presente que palavras não podem descrever!


>> Retirado de Refeições Diárias com os Discípulos. Editora Ultimato.
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Fonte:http://ultimato.com.br/sites/devocional-diaria/2015/02/05/autor/elben-cesar/adorar-e-agradecer-em-estado-de-extase/