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quinta-feira, 18 de setembro de 2014

Por que nascer de novo? Uma reflexão Nicodêmica

18.09.2014
Do portal GOSPEL PRIME
Por Claudio Santos*

Por que nascer de novo? Porque quem não fizer isso, não pode ver o reino de Deus. Mude a sua mente.
Claudio SantosNa cultura do reino de Cristo, precisamos mudar de mentalidade, largar sofismas, questionar preconceitos sobre mudanças que não escandalizem, abrir mão da tradição religiosa, sair do mundo de pecado e de injustiça.
A linguagem é de compaixão, amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, mansidão, domínio próprio, só coisas boas, né verdade? São Boas novas de salvação, dentre estas coisas está o novo nascimento.
O significado disso está relacionado com uma mudança de hábito, mudança de atitude, mudança de UMA VIDA INTEIRA de QUALQUER pecado num mundo de ilusões, devaneios, grandes utopias, para uma nova vida, uma vida plena de sonhos e conquistas que se realizam através de uma fé genuína em Jesus, o salvador, aquele que num ato de amor, anulou a maldição do pecado na cruz.
Se você quiser acreditar nisso, decidindo mudar de vida, então você está livre de verdade! Mas, se você não crê, achando que isso é alguma coisa como novela ou filme de ficção, esse problema da  humanidade não é mais de Deus, nem Jesus. Lembrado que os problemas de todas as ordens  têm origem nos problemas espirituais.
Nascer de novo, do grego, anothen, que tem vários significados como “mais uma vez”, ou “segunda vez”, “é do alto”, é de Deus”, é bom demais! É uma nova chance!! Chance de marcar a sua vida eterna. Quem nasce de novo, ainda que morra viverá.
“Disse-lhe Jesus: Eu sou a ressurreição e a vida; quem crê em mim, ainda que esteja morto, viverá” (João 11:25).
Nem a data de nosso aniversário é mais importante que o novo nascimento. Mas, por que devemos nascer de novo??
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Porque para entrar nos céus o novo nascimento faz-se necessário, de acordo com a Palavra de Deus em todas as bíblias (de verdade e de vida, não de morte como algumas bíblias pelo mundo por ai)…
Seja leigo, seja sábio, seja pobre, seja rico, seja servo, seja senhor, o princípio espiritual de ingresso para uma vida eterna no céu, e de uma vida sem medos da morte na terra é o princípio da RENOVAÇÃO. Precisamos mudar para viver com Jesus para não morrermos no mundo sem ele.
Por favor abra a sua Bíblia agora no Livro de S. João, capítulo 3 e acompanhe o trecho.
A história de Nicodemos, muito conhecida, tá lá no Livro de João 3:3, retrata a dúvida de um homem sobre estas coisas espirituais.
Ele era um fariseu muito importante entre o povo judeu, mas isto não lhe garantira a salvação.  Seus pecados ocultos os condenavam. Precisava de resolver os seus conceitos, precisa de sanar aquela dúvida sagaz em sua cabeça. Sou justo o suficiente para conquistar a morada celestial, o novo reino, o reino de Deus?
A literatura diz que Nicodemos era um homem culto, de família nobre de Jerusalém, homem justo, erudito nas escrituras. No Sinédrio, a Suprema Corte Judaica, vamos dizer assim, ele era membro bem definido entre os 70 membros que o compunham. Estamos falando de uma pessoa letrada, de conhecimentos profundos e de grande autoridade. Mas, isso não o deixava tranquilo quanto à proposta do Filho de Deus sobre fé, pecado e justiça, justiça, pecado e fé…
Talvez a sua história seja um pouco parecida com a de Nicodemos, e você viva um tanto inquieto quanto as questões espirituais, visto que muita coisa você já desvendou sobre a natureza do homem e sua vida na terra, mas esta cultura ainda o deixa duvidoso quanto à nova vida. Muito bem, é hora de fazer uma “reflexão nicodêmica”. Como poss o nascer sendo velho?
Interessante isto. Mas, Nicodemos ficou confuso com isso. Até os dias de hoje vemos pessoas confusas com esta simples questão espiritual. As pessoas vivem mergulhadas em teorias complexas ou aprofundadas em sistemas religiosos ou políticos que as escravizam as forças e a mente que não conseguem mais decifrar a linguagem simples de Jesus.
Ainda no texto de João 3:3, Vimos que Jesus foi verdadeiro com Nicodemos, ele disse: Tú és mestre em Israel e não compreendes estas coisas? (vs. 12). Então, ele explicou sobre o “pneuma”, que representava “vento” ou espírito. Alow, é um nascimento espiritua-al!..
O homem, que ao ser concebido biologicamente desde o ventre carnal, tendo o seu espírito ainda não conectado “automaticamente” com Deus, e, por causa disso, a carne (inimiga do espírito) conduz o homem, às vezes durante a vida toda, a satisfazer somente a vontade de seu coração, vivendo apenas pelas emoções, torna-se escravo do pecado porque o pecado atua no coração e na mente. O espírito está quieto, submetido ao governo do pecado. Aqui a carne é quem governa tudo, teimando naquela inimizade ignorada ou voluntária com a santidade de Deus. Neste ciclo da vida quem manda no espírito e quem lidera à pratica do pecado é a alma, a consciência. O homem intelectual não gosta se se render ao homem espiritual, dando forças escravidão de seu dono ou patrão, muito conhecido dos ímpios; esse senhor chama-se pecado. Mas, ninguém pode servir a dois senhores ao mesmo tempo (Lc. 16:13). Assim, não existe outra maneira de converter esta escravidão em liberdade, caso o espírito continue morto e submisso toda a vida.
Nenhum servo pode servir dois senhores; porque, ou há de odiar um e amar o outro, ou se há de chegar a um e desprezar o outro. Não podeis servir a Deus e a Mamom (Lucas 16:13)
 ******
Daí, é que vem algo que é realmente o mais importante deste artigo. O que nasceu desconectado do cordão umbilical do céu, necessita despertar isto dentro de si, é necessário nascer, viver! Não há embriões disputando vagas para ovular aqui. Mas, há uma guerra como nunca houve na sua vida, uma guerra travada no reino espiritual, as trevas não desejam ceder, mas, a luz sempre vencerá!! Nessa batalha você é o filho querido e esperado que Deus deseja ver nascendo, mas existe uma guerra entre carne e espírito. E que batalha!
Vencida esta etapa do corte radical com o mundo, o ato espiritual, que teve a iniciativa do Espírito Santo, para convencer a alma de seus erros, a alma, ao ceder espaço para o espírito, concebe um novo nascido no espírito. Trata-se de um novo nascimento. Quando isso acontece, o cordão espiritual recebe o ‘DNA de Deus’, renovando as ‘células espirituais’ que estavam hibernadas e mortas pelo poder das trevas (Efésios 2). Este ato não é um ato físico, é espiritual, e, somente é compreendido pela fé no que Jesus ensinou e seus discípulos o repercutem até os confins da terra.
Veja bem, não há troca de teoria científica, nem de religião, nem de doutrina, nem de igreja, nem de filosofia alguma. O que acontece de verdade é uma renovação interior. Muda tudo por dentro! Esta erupção, vai refletindo, paulatinamente, em transformações físicas e mentais. Os olhos da vida se abrem. Quem praticava o mal deixa-o em favor do bem. Quem pensava em suicídio desiste de morrer em favor da vida. E, quem vivia de ilusões, sem pé no chão, passa a viver com os olhos fixos nas coisas “do céu”, “coisas do alto” (anothen, no grego). Os olhos do pecado, deixam de enxergar somente o pecado, e convertem seus focos nas coisas do bem. Objetivos e propósitos mais concretos começam a surgir. Orientações de crescimento em todos os aspectos chegam do alimento da Palavra de Deus, a educação do reino de Cristo. A verdadeira escola da vida.
“E VOS vivificou, estando vós mortos em ofensas e pecados, Em que noutro tempo andastes segundo o curso deste mundo, segundo o príncipe das potestades do ar, do espírito que agora opera nos filhos da desobediência.Entre os quais todos nós também antes andávamos nos desejos da nossa carne, fazendo a vontade da carne e dos pensamentos; e éramos por natureza filhos da ira, como os outros também. Mas, Deus, que é riquíssimo em misericórdia, pelo seu muito amor com que nos amou, Estando nós ainda mortos em nossas ofensas, nos vivificou juntamente com Cristo (pela graça sois salvos), E nos ressuscitou juntamente com ele e nos fez assentar nos lugares celestiais, em Cristo Jesus; Para mostrar nos séculos vindouros as abundantes riquezas da sua graça pela sua benignidade para conosco em Cristo Jesus. Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus. Não vem das obras, para que ninguém se glorie” (Efésios 2:1-9).
Às vezes o homem se acha tão esperto, tão inteligente, tão culto das coisas terrenas… mas é ignorante das coisas de Deus, ignora as questões simples da vida espiritual, se afasta da vida eterna e vai enveredando por caminhos tolos, os quais muitas levam os levam à morte física, e morte espiritual.
Nicodemos, que estava confuso acerca dessa revelação, questionou os seus próprios conceitos acerca de sua sapiência humana. Ele se preocupou em passar isto a limpo, e resolveu procurar a Cristo em particular, pois precisava de concentração para aquela novidade, que ia além da religião.
A história não conta se Nicodemos resolveu nascer de novo. Alguns escritos dizem que ele esteve publicamente no sepultamento de Jesus, homenageando o Rabi.
Parece que quase ele se torna um cidadão do céu. Quase, mas todo mudo sabe que “quase” não significa tudo. Muitos vão quase entrar no céu, mas não vão poder entrar.  Nicodemos quase se converte, quase muda de vida ou quase nasce de novo.
Direto ao assunto
Se você observar atentamente o texto, Jesus respondeu a Nicodemos, antes mesmo que ele o perguntasse algo. É como se fosse assim, “Muito bem, vamos logo diretamente ao que mais importa”
Se hoje tivesse que elaborar uma peça teatral na igreja ou na praça, seria mais ou menos assim:
Nicodemos - Mestre… bom… é… (pigarro) vamo lá, nem sei como começar esta conversa, mas…
Jesus disse – Aquele que não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus’ (João 3:3).
Nicodemos falou a Jesus – OK, OK, Mas, sou velho, não posso voltar ao ventre de minha mãe e nascer “segunda vez”
Jesus – Não precisa.
Nicodemos – (silêncio)
Jesus – carne é psyche, espírito é pneuma. Primeiro a gente crê nisso, depois materializa-se, ratificando o ato de fé com a água (baptisma), como João fez – ver Mt. 3:11. E, depois tem mais coisas espirituais ainda como os dons, por exemplo para conhecer mais sobre o Espírito Santo e coisa e tals (leitor: considerar a representação teatral).
Nicodemos – (silêncio)
Jesus – Nem fique espantado com isso, basta observar o vento. Ninguém o vê, mas ele ecoa nas janelas dos prédios, nas árvores, e até no pé de nossa orêia, meu fii!…
Nicodemos – Mas como pode? Absurdo isso!!…
Jesus – Bom, falei do vento e você não crê, imagine se eu falasse das coisas lá do céu… É pela fé meu fii, pela fé!!…

Um abraço,
Até a próxima
Claudinho Santos
* Claudio Santos é Líder fundador do Ministério Adore Days no Brasil. Com 32 anos de vida cristã, Claudinho, além de pastor, é músico e conferencista. Membro do Conselho de Pastores de MG. Claudinho também é coordenador e voluntário das Missões Adore na Amazônia. É casado, pai de duas lindas princesas.
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Fonte:http://estudos.gospelprime.com.br/nascer-novo-reflexao-nicodemica/

Coração Valente - Anderson Freire (Legendado)

18.09.2014
Do Youtube, 23.02.2011
Postado por Gisele Belmont
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Fonte:http://www.youtube.com/watch?v=P-vQZDN8LmQ

segunda-feira, 15 de setembro de 2014

Todos Podem Fazer Missões

15.09.2014
Do portal ULTIMATO ON LINE


Texto básico: Colossenses 4.2-6
Texto devocional: Salmo 67.1-7

Versículo-chave:
 
“Porém em nada considero a vida preciosa para mim mesmo, contanto que complete a minha carreira e o ministério que recebi do Senhor Jesus” (At 20.24).


Alvo da lição:
 
Ao estudar esta lição, você terá condições de entender que todos são chamados para testemunhar de Cristo, sendo despertado a começar na própria família e contribuir com seus conhecimentos e habilidade profissional em projetos e expedições missionárias.


Leia a Bíblia diariamente
 
SEG – Mt 5.13-16
TER – At 11.19-24
QUA – Rm 10.12-15
QUI – Rm 9.19-28
SEX – Jz 6.11-24
SÁB – 2Co 4.1-10
DOM – Jz 24.14-25


INTRODUÇÃO

Você já pensou em ser missionário? Se você não pensou, saiba que Deus tem planos missionários em sua vida. Pode ser onde você está. Pode ser do outro lado do mundo. O lugar é com Ele. A sua parte é ter o coração pronto para obedecer. Vamos ouvir a voz de Deus?

I – FAÇA MISSÕES SEM SAIR DE CASA

Quando entendemos nosso papel de testemunhas, começamos a perceber as muitas oportunidades que temos para servir ao Senhor. “Aproveitai as oportunidades” (Cl 4.5).

1. Minha casa, meu campo

As pessoas em seu lar também precisam da salvação em Jesus. Mesmo que tenham nascido em um lar cristão, precisam ser evangelizadas para caminhar com o Senhor, e você tem o privilégio de aproximá-las cada vez mais do Pai.

a. Preparando

Você já pensou em preparar seus filhos para o campo missionário? Você pode plantar no coração deles o amor por missões desde pequenos, contando histórias missionárias, compartilhando a realidade dos povos sem Jesus e sem a palavra de Deus, contribuindo com missões. Em nossos dias temos acesso a excelentes livros com biografias e histórias missionárias contadas para o público infanto-juvenil. Você pode montar um cantinho especial em sua casa, o “cantinho da oração”. Coloque um mapa do mundo com os países e marque o nome dos missionários nos locais onde atuam. Seus pés podem nunca pisar em outro país, mas você pode alcançar o mundo com seus joelhos, em oração. Orem como família, juntos; escrevam cartas aos missionários; estimule seus filhos a que escrevam para crianças da mesma idade. Não se esqueça de orar pelos amiguinhos de seus filhos, que são o campo missionário deles. Coloque países, autoridades, famílias aos pés do Senhor. Clame a Deus por misericórdia. Alcance pessoas e nações do sofá da sua sala. Faça missões!

b. Recebendo

Todo missionário tem um período de visita às igrejas. Ofereça hospedagem, chame para uma refeição. Você pode abençoar muito a família missionária, e sua família será grandemente abençoada também. É comum os missionários voltarem do campo esgotados e cansados, precisando de amigos, refúgio, cuidados e férias de verdade. Os que têm filhos precisam de tempo como casal. Enfim, os missionários têm necessidades como todas as pessoas e, quando estão fora do campo, precisam recarregar as forças emocionais e físicas, e renovar a visão. Aproxime-se, seja sensível. Abra seu coração e sua casa para acolher os que têm dado a vida no campo missionário.

c. Suprindo

Procure conhecer as reais necessidades. Temos a ideia de que missionários só precisam de dinheiro. O sustento financeiro é importante, mas não é tudo. Muitos precisam de palavras de encorajamento, cartas, bons livros, bons louvores e, com certeza, de oração. Você e sua família podem fazer muita diferença na vida de missionários e respectivas famílias.

2. Minha casa, casa de Deus

Na igreja primitiva, os cristãos entendiam que tudo o que tinham, inclusive as casas, era para serviço ao Senhor. Os lares estavam sempre abertos para oração, comunhão e refeições
(At 2.42-47). A sua casa pode ser um local de refúgio para os vizinhos angustiados e corações abatidos. Você pode abençoar muitos com estudos bíblicos, em pequenos grupos. Gastamos muito tempo cuidando de coisas, mas o Senhor nos chama para cuidar de pessoas. Por isso é preciso planejar, separar tempo, convidar pessoas e investir em relacionamentos. Não precisa ser nada muito elaborado e nem caro. O objetivo é desenvolver relacionamentos e estar aberto ao que Deus quer fazer. Faça um bolo e chame algumas vizinhas para um chá à tarde, leia um texto bíblico, compartilhe sua fé; ouça os outros. Busque as pessoas. Quando a igreja primitiva tinha a casa aberta, “acrescentava-lhes o Senhor, dia a dia, os que indo sendo salvos” (At 2.47).

3. Minha casa, minha vida, meu tudo

Para abordar as necessidades do campo missionário, oferece-se ao cristão uma escolha entre três opções: orar, ir ou contribuir. Mas a Bíblia não coloca essa divisão; somos chamados a fazer as três coisas, e uma não exclui as outras! Se o nosso coração estiver em missões, nossos joelhos estarão dobrados, nosso testemunho alcançará pessoas e nosso bolso estará investindo no que é eterno! (Mt 6.19-21)

a. Sobras para o Senhor?

Nossa cultura tem o costume de dar para missões aquilo que não serve mais. Com muita tristeza, missionários recebem roupas rasgadas e completamente fora de moda, medicamentos vencidos, brinquedos quebrados, livros rasgados e por aí afora. A obra missionária não deve ser feita com nossos restos, mas com aquilo que revela o amor do Pai. Em 1Crônicas 21.23-34, Davi se recusa a dar ao Senhor algo que não lhe custasse nada. Ele queria pagar o preço, investir! Davi era generoso com as coisas de Deus, e o povo seguiu seu exemplo, dando voluntariamente e liberalmente ao Senhor (2Cr 29.9).

b. Dar é melhor que receber (At 20.35)

Esse não é o estilo de vida do mundo, mas é o ensino do Senhor. É uma questão de mordomia: tudo o que temos vem de Deus e deve ser usado para Sua glória! Só aprendemos que dar é melhor quando começamos a dar, a dividir, a ofertar. Experimente e veja o resultado!

Já tinha parado para pensar que missões começa em casa? Consegue abrir as portas de sua casa para servir os que estão servindo o Senhor nos confins da terra?

II – EXPEDIÇÕES MISSIONÁRIAS

O modelo de missões hoje é o de Missão Integral, que vê a pessoa em todas as suas necessidades e abre portas para muitas opções de ministério. Cuidado: Ação Social não é um pretexto para se pregar o Evangelho! Em muitos casos, a própria pregação do Evangelho é a maneira de dizer “Deus te ama tanto que quer te ajudar a viver melhor, diminuir teu sofrimento”. Jesus nunca disse ‘Deus te abençoe’ e foi embora. Ele curou os enfermos, libertou os possessos, curou os aflitos, tratou suas dores (Lc 6.17-19). Ele nos deixou o exemplo a seguir (1Pe 2.21). Entre ser missionário de tempo integral ou ficar na igreja, existe um leque de opções na obra missionária.

1. Missões de curto prazo

São expedições missionárias que contam com voluntários cristãos disponíveis em períodos de uma semana a um mês, como férias, por exemplo. Os voluntários se inscrevem e são orientados quanto às tarefas que poderão executar. Esse modelo de missões geralmente é um trabalho de impacto, em que se concentra muita atividade em pouco tempo, e deve ter a retaguarda de uma igreja para o acompanhamento dos convertidos e discipulado.

a. Os prerrequisitos

Além do compromisso com o Senhor, alguns requisitos são necessários. O voluntário ou missionário estarão em culturas diferentes (mesmo dentro do seu país). É preciso ter disposição para se adaptar ao clima, à alimentação, às condições de hospedagem, ao ritmo de trabalho, às estratégias de evangelismo. É importante verificar os cuidados de saúde para a região aonde vai, como vacinas, por exemplo. É necessário respeitar a realidade que encontramos; não diminuir as pessoas; não fazer piadas com as diferenças entre seu contexto e o do outro; estar disposto a demonstrar amor, apesar das diferenças!

b. As expectativas

O perfil dos voluntários em missões de curto prazo é bem variável. Apesar de todas as orientações, não é raro encontrar aqueles que chegam mais interessados em conhecer novos lugares do que pregar o evangelho. Outros acham que é algo como retiro da igreja, acampamento. Outros ainda acham que são algum tipo de super-herói cristão, um Indiana Jones missionário. As motivações podem ser diferentes, mas é certo que Deus trabalha em todos os lados: nas pessoas que recebem a atenção e nas que se dispõem a servir. Em cada vida Deus tem algo pessoal a fazer, e Ele faz!

c. As limitações

É muito comum ser invadido por um sentimento de frustração frente às limitações. Temos a impressão que podemos fazer tão pouco ou quase nada, diante de tantos problemas sociais, econômicos, familiares, espirituais. Nesses momentos, levante os olhos, olhe para o Senhor e creia que Deus pode e usa o seu pouco para alcançar e abençoar o outro. O pouco aos seus olhos, colocado nas mãos do Pai, se transforma em muito.

d. As diferenças

Pode ser um grande desafio conviver e trabalhar ao lado de irmãos de outras igrejas, denominações, estados ou países. No início, as diferenças podem parecer uma barreira, mas se dermos liberdade à ação do Senhor, Ele pode nos dar o senso de unidade necessário e usar nossas diferenças a favor de Sua obra.

e. O retorno

Voltar à rotina nem sempre é fácil. Você ganha nova visão dos objetivos de vida, das bênçãos infinitas do Pai, da sua responsabilidade como cidadão e cristão. Não guarde tudo num álbum de fotos. Compartilhe o que viu, ouviu, viveu. Conte na sua casa, na igreja, conte no trabalho, na escola. Sua tarefa em favor das pessoas que conheceu não terminou!

f. Os frutos

Gostamos de números, queremos ver mãos levantadas. Mas os frutos competem ao Senhor; a nossa parte é lançar a semente. Muitas vezes Ele nos deixa ver alguns frutos para não desanimarmos. Um planta, um rega, outro colhe, mas o crescimento vem de Deus! (1Co 3.6-7)

2. Profissionais e missões

Existe uma grande carência de profissionais que possam, por meio da profissão, demonstrar o grande amor do Senhor, cuidando do corpo, da mente e da qualidade de vida das pessoas. Em muitos países fechados à entrada de missionários, os profissionais cristãos são instrumentos preciosos.

a. Assistência direta

Acontece quando a ação do profissional cristão atende a uma necessidade específica e pessoal, por exemplo: assistência médica, dentária, emissão de documentos, advocacia de pequenas causas, construção de casas, alfabetização, reforço escolar e tantas outras.

b. Assistência indireta/capacitação

Quando o profissional participa na capacitação da pessoa, viabilizando a oportunidade de renda ou melhor qualidade de vida, por exemplo: curso de corte e costura, manicure, cabeleireiro(a), manejos agrícolas, criação de abelhas, hortas, culinária, artesanato, inclusão digital (informática) e outras.

c. A diferença

Assistência social por si só não é evangelismo. Muitas ONGs e entidades humanitárias fazem uma boa assistência social. A diferença na ação cristã é que além da ação tem a evangelização. O cristão não apenas atende as pessoas com amor (chama as pessoas pelo nome, olha nos olhos, senta-se junto, interessa-se, relaciona-se, etc.), mas também anuncia que Cristo morreu pelos nossos pecados (1Co 15.3-4).

d. Um exemplo

Em Asas de Socorro, montamos equipes com profissionais de saúde voluntários e cristãos de todas as partes do Brasil. Eles saem de sua cidade e chegam a uma de nossas bases na Região Norte. Com barco ou avião, as equipes chegam às comunidades ribeirinhas ou indígenas, isoladas e carentes. Montamos consultórios médicos, dentários e farmácia. 

Realizamos consultas e atividades de educação em saúde. A infraestrutura é simples: dormimos em redes, tomamos banho em rio, comemos na comunidade. Durante o atendimento, evangelistas trabalham com crianças a adultos e, às noites, temos cultos evangelísticos. O testemunho dos profissionais fala alto, pois deixam seu conforto e trabalham duro, sem ganhar dinheiro. Voltam cansados, mas muito animados com o que viveram e receberam do Senhor.

e. Opções

A MEAP (Missão Evangélica de Assistência aos Pescadores) é outra missão que trabalha com voluntários em saúde, assim como o Barco Luz do Tietê (em SP). Muitas igrejas locais têm promovido dias especiais de atendimento, nos quais profissionais da igreja se mobilizam para atender às comunidades onde estão inseridos.

Outros ministérios funcionam como braços da igreja, atendendo a grupos específicos de pessoas, como: Mocidade Para Cristo, ABU (Aliança Bíblica Universitária), Mães que Oram, Sopão, Capelania Hospitalar, ações em presídios, e outros. Em situações de desastres naturais, como enchentes e desabamentos, a mobilização da igreja tem feito muita diferença.

Temos muitas opções e muito que fazer. Pedimos que o Senhor mande trabalhadores para a Sua seara (Lc 0.2). Você está disposto a ir e fazer?

CONCLUSÃO

Deus procura corações obedientes e dispostos a ficar em Suas mãos. Os grandes movimentos missionários começaram com poucas pessoas, pequenos grupos reunidos em oração, que tinham em comum o desejo de cumprir a vontade do Pai. Faça o que está ao seu alcance. Comece em sua casa. Mantenha o coração disponível ao Senhor. Dê passos, busque envolver-se. Você verá as maravilhas do Senhor! Não há privilégio maior!

Quer se envolver mais?

Conheça algumas instituições missionárias que dispõem de projetos dos quais você pode participar ou com os quais pode colaborar.


www.asasdesocorro.org.br – Asas de Socorro
www.ombrasil.org – Operação Mobilização
www.base.org.br – Missão Evangélica Base
www.apec.com.br – Aliança Pró Evangelização das Crianças
www.meap.org.br – Missão Evangélica de Assistência aos Pescadores


Assista vídeos sobre algumas dessas missões em nosso canal no Youtube: www.youtube.com/user/EdCristaEvangelica

Autor da lição: Elaine Manzano
 
>> Estudo publicado originalmente pela Editora Cristã Evangélica, na revista “Ide e Pregai”, da série Adultos. Usado com permissão.

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Fonte:http://ultimato.com.br/sites/estudos-biblicos/assunto/igreja/todos-podem-fazer-missoes/

O Servo Exaltado

15.09.2014
Do blog ESTUDOS BÍBLICOS
Por Dennis Allan
 
Isaías, um judeu que escreveu 700 anos antes de Cristo, era um dos mais famosos profetas da nação de Judá. Seu livro, conhecido apenas como Isaías, é citado muitas vezes no Novo Testamento por causa das suas mensagens sobre a fé e, principalmente, sobre a vinda do Messias. 
 
É nesse livro que encontramos quatro trechos chamados de Cânticos do Servo. São mensagens sobre o Messias (de uma palavra hebraica que significa Ungido, que é o sentido da palavra grega traduzida Cristo no Novo Testamento). Esses cânticos incluem expressões bem conhecidas por causa do seu uso no Novo Testamento, tanto nos Evangelhos quanto nas epístolas, para falar sobre Jesus e seu papel de Salvador.
 
O primeiro cântico introduz o Servo (Isaías 42:1-4). Deus disse: “Eis aqui o meu servo, a quem sustenho; o meu escolhido, em quem a minha alma se compraz” (42:1). O Pai falou assim do Filho quando este foi batizado e quando foi transfigurado diante dos seus apóstolos (Lucas 3:22; Mateus 17:5). O mesmo cântico fala sobre a justiça para os gentios (as outras nações) e sobre a mansidão desse Servo.
 
O segundo cântico fala sobre a missão do Servo (49:1-6). Neste cântico, o próprio Servo diz que foi chamado para seu papel como Servo do Senhor. Ele tem a boca como espada aguda (nos lembra da descrição de Jesus em Apocalipse 1:16; 2:12). O Servo fala do seu trabalho frustrante, mas é glorificado por Deus para ser exaltado sobre gentios, também (49:6).
 
O terceiro cântico focaliza a obediência do Servo (50:4-9). O contexto desse cântico trata da rebeldia do povo de Deus, que procurava suas próprias soluções quando deveria ter confiado em Deus. É desse meio que aparece o Servo, que ouve e pratica o que o Pai lhe diz, mesmo quando maltratado pelos outros: “O SENHOR Deus me abriu os ouvidos, e eu não fui rebelde, não me retraí. Ofereci as costas aos que me feriam e as faces, aos que me arrancavam os cabelos; não escondi o rosto aos que me afrontavam e me cuspiam” (50:5-6). Jesus foi obediente até a morte (Filipenses 2:8). É interessante observar que a defesa que Deus dá para o Messias é a mesma que o Senhor dá para seus servos humanos. Em Isaías, o Servo diz: “Perto está o que me justifica; quem contenderá comigo? Apresentemo-nos juntamente; quem é o meu adversário? Chegue-se para mim” (Isaías 50:8). Paulo usa a mesma linguagem para falar sobre a maneira que Deus protege os cristãos (Romanos 8:31-34).
 
O quarto e mais conhecido cântico descreve o sofrimento do Sofredor (52:13 – 53:12). Este cântico é rico em seu conteúdo messiânico, descrevendo o papel de Jesus em tomar sobre si as iniquidades dos outros e ser levado como cordeiro ao matadouro para sua morte. A comparação desse cântico com os Evangelhos mostra a importância do trecho e suas profecias sobre a crucificação de Cristo. O cântico se divide em cinco estrofes:
 
1) O Servo exaltado (52:13-15). Ele seria elevado por meio do sofrimento!
 
2) O Servo padecedor desprezado (53:1-3).
 
3) O Servo sofre pelos nossos pecados (53:4-6). Que trecho rico sobre o papel de Jesus como Salvador!
 
4) O Servo se submete em silêncio ao sofrimento (53:7-9). Foi a partir desse trecho que Filipe ensinou o etíope (Atos 8:32-35).
 
5) O Servo, depois de cumprir a sua missão, é exaltado (53:10-12). Paulo enfatiza o mesmo fato em Filipenses 2:9-11.
 
O Messias é o Servo descrito em profecias reveladas por meio de Isaías sete séculos antes da vinda de Jesus Cristo.
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Fonte: http://estudosdabiblia.net/jbd300.htm

quarta-feira, 10 de setembro de 2014

Sou evangélico. Eu tenho a força?

10.09.2014
Do portal ULTIMATO ON LINE, 09.09.14
Por
Marcos Bontempo
 
Não quero brincar com os “poderes de Grayskull”. Roubo a expressão do indefectível He-Man apenas para dar o tom da cantilena que, em épocas eleitorais, toca na mídia.
 
Quero propor um exercício. Considerando as principais revistas semanais do país, com que capa você identificaria a sua igreja?
 
 
Na sua comunidade há pais de família, torturadores, dignos de elogios? A sua igreja é dirigida por uma quadrilha de pastores caloteiros e um bando de maria-vai-com-as-outras? Ou, quem sabe, no fundo, você até sente uma pontinha de orgulho quando identificam o templo que você frequenta aos domingos ou a sua denominação como poderosa, capaz de mudar os rumos do país na próxima eleição?

 Embora o negócio da imprensa não seja “templo”, jornalismo também é dinheiro, mesmo sem rima. E os “evangélicos” não se esgotam no parágrafo acima, embora a caricatura renda votos, vaias e grana para todos os interessados, além de boas piadas.
 
Na verdade, o que se anuncia é a abertura da temporada de caça ao voto dos evangélicos. E, como sempre acontece, ela vem acompanhada do velho ‘Febeapá’ – Festival de Besteiras que Assola o País, com a devida vênia de Stanislaw Ponte Preta. Da modernosa campanha da Folha de S. Paulo, com pessoas “reais” e a sua pretensa pluralidade, às neuroses da revista Veja, todos se engalfinham para faturar um pouco mais quando falam – mal ou bem, não interessa – dos evangélicos. Quase sempre sugando as benesses das compras e propagandas dos governos federal e estadual e, pasmem, não raramente pedindo as bênçãos da igreja. Qualquer igreja, porque ninguém é de ferro.
 
Ultimato quer contribuir com a, digamos, representação que fazemos dos evangélicos e levantar a poeira da nossa identidade. Sem pretensões acadêmicas, podemos começar com os jesuítas e chegar aos neopentecostais. Uma estrada que passa pela cristianização do país, dos séculos 16 ao 18; pela evangelização, no século 19; e pela pentecostalização, no século 20. É disso que trata o livro História da Evangelização do Brasil.
 
Como o tempo é um recurso escasso, que tal dar uma olhada nas surpresas do censo religioso brasileiro de 2000, que foi matéria de capa da revista Ultimato? O eventual leitor pode também pular diretamente para o Censo 2010 e perceber o espantoso crescimento dos “evangélicos não determinados”. Aliás, são os que mais crescem dentro do segmento evangélico.
 
Outra matéria de capa, A Maré Evangélica, do sociólogo e colunista da revista Ultimato, Paul Freston, apresenta um contexto maior, em que, ao contrário do que se previa em boa parte do século 20, “a modernização levaria à secularização, ou seja, à marginalização da religião da vida pública”, os movimentos evangélicos experimentaram uma expansão sem precedentes na Ásia, na África, na América Latina, e até mesmo Europa.
 
Enfim, evangélicos, estamos num mesmo barco que faria Noé corar de vergonha. No entanto, podemos remar contra a corrente. Não somos massa de manobra porque nos querem assim. Somos “qualquer pessoa, todo mundo, ou, mais especificamente, ninguém”.
 
Cito a bela resposta do jornalista e escritor Ricardo Alexandre à pergunta: “Afinal, quem são os ‘evangélicos’?”, publicada ontem pelo portal da revista Carta Capital. Assim, se não temos a força, é bom saber como o texto bíblico nos tira dessa enrascada: “Não por força nem por violência, mas pelo meu Espírito” (Zc 4.6).
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Fonte:http://www.ultimato.com.br/conteudo/sou-evangelico-eu-tenho-a-forca

segunda-feira, 8 de setembro de 2014

O mistério (e o ministério) da Igreja

08.09.2014
Do portal ULTIMATO ON LINE, 28.08.14


Sinceramente, para mim, a Igreja é um mistério. Como Deus decidiu fazer sua obra através de homens e mulheres imperfeitos. Não, Ele não precisava, nem dependia de nós. Ele poderia fazer sozinho, mas decidiu não fazê-lo assim. Deus decidiu fazer através de nós.

E quando eu olho para a vida de Jesus isso me deixa ainda mais maravilhado. Será que ele precisaria ser batizado ou dependia da “ajuda” dos seus discípulos? Não, mas ele estava nos dando o exemplo de como devemos caminhar. Nossa salvação depende disso? Claro que não, nem de nós ela depende. Ela é fruto do amor, da misericórdia e da maravilhosa graça do Senhor. Exclusivamente! Mas, a nossa caminhada é comunitária.

Jesus não dependia dos discípulos, nem da fé deles, para fazer nada do que fez. Aliás, se dependesse da fé dos discípulos, a multidão teria morrido de fome (Marcos 6), o cego no tanque de Siloé (João 9) continuaria cego e com o dilema: “De quem é a culpa?”. Mas Jesus chamou doze, e depois setenta, e fez a obra com eles e a partir deles o Evangelho chegou até nós. E Ele continua a agir assim, em nós e através de nós. A parte que nos cabe é crer e assumir nossa responsabilidade.

Fomos chamados para ser Igreja, para ser parte do Corpo Dele (que é a cabeça), para ser a “plenitude daquele que enche a tudo e todos” conforme Efésios 1. E nós também não faremos isso sozinhos. Não dá para ser igreja sozinho. É impossível ser corpo sem fazer parte dele, não há vida.

Eu me lembro que os dias mais difíceis da minha vida foram os em que eu estava sozinho. E eu nunca estive afastado do Senhor, nem deixei de freqüentar as reuniões da Igreja. Mas, eu não fazia parte. E não queria fazer. Por causa de experiências anteriores, traumas, tudo que eu não queria era me relacionar com os irmãos. Expor minhas fraquezas, minhas dificuldades, minhas lutas. “Eu posso fazer isso sozinho, Deus está comigo”, pensava eu. Ledo engano. Porque o que nós mais precisamos é nos relacionarmos com os irmãos. Porque isso é ser Igreja. Deus opera em nós e através de nós.

Não é possível ser Igreja se não tivermos, principalmente, amor. Até os milagres que Jesus fazia, ele os fazia por amor. Ele não multiplicou os pães para provar que era poderoso, mas porque teve compaixão daquele povo que o seguia há três dias (Marcos 8). E assim era quando ele curava cegos, ou leprosos ou aleijados. Ele ressuscitou o filho de uma viúva em Naim porque se compadeceu dela (Lucas 7). O amor de Deus opera em nós e através de nós.

Nós não somos perfeitos, pelo contrário, estamos sendo aperfeiçoados. Somos apenas homens e mulheres que carecem da Graça de Deus. Mas, ao mesmo tempo, somos homens e mulheres que foram chamados para as boas obras, convidados a amar como “Ele nos amou”. 

“Sede, pois, imitadores de Deus, como filhos amados; E andai em amor, como também Cristo vos amou, e se entregou a si mesmo por nós, em oferta e sacrifício a Deus, em cheiro suave.” Efésios 5:1-2

“Nisto se manifestou o amor de Deus para conosco: que Deus enviou seu Filho unigênito ao mundo, para que por ele vivamos. Nisto está o amor, não em que nós tenhamos amado a Deus, mas em que ele nos amou a nós, e enviou seu Filho para propiciação pelos nossos pecados. Amados, se Deus assim nos amou, também nòs devemos amar uns aos outros. Ninguém jamais viu a Deus; se nos amamos uns aos outros, Deus está em nós, e em nós é perfeito o seu amor. Nisto conhecemos que estamos nele, e ele em nós, pois que nos deu do seu Espírito.” 1º João 4:9-13

Ele é poderoso para toda boa obra, mas decidiu fazer em nós e através de nós.

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Fonte:http://www.ultimato.com.br/comunidade-conteudo/o-misterio-e-o-ministerio-da-igreja

Está chegando a hora

08.09.2014
Do portal ULTIMATO ON LINE
DEVOCIONAL DIÁRIA
Por Elben César

segunda-feira

Sei que logo terei de deixar este corpo mortal, como o nosso Senhor Jesus Cristo me disse claramente. (2Pe 1.14)
Pedro estava muito bem doutrinado e, como resultado, muito tranquilo. O “rei dos terrores” (Jó 18.14, ARA) estava se aproximando. Seus dias estavam contados. Ele supostamente estava em Roma, onde, segundo a tradição, seria martirizado, mais ou menos em 65 depois de Cristo. Nenhuma preocupação, nenhum medo, nenhuma surpresa. Seu corpo seria sepultado, apodreceria e viraria pó. Essa situação de morte perdura até o evento da ressurreição, tornada possível e prometida por Jesus. Pedro está explicando que em breve terá de deixar o corpo mortal. Só isso e nada mais. O corpo termina, o apóstolo continua. Ele não choraminga, não se desespera, não quer despertar a compaixão do rebanho nem provocar lágrimas. Trata-se de uma mudança de residência, de sorte e de estado.
A expressão “corpo mortal” é a mesma que “morada provisória”, “tenda terrestre” ou “o tabernáculo deste corpo”. Essas expressões visam tranquilizar aquele que vai embora e aqueles que ficam, bem como “enfatizar a natureza transitória da vida humana neste mundo antes da volta de Jesus” (Bíblia de Genebra).
Paulo é explícito sobre o assunto: “Nós sabemos que quando for destruída esta barraca em que vivemos, que é o nosso corpo aqui na terra, Deus nos dará, para morarmos nela, uma casa no céu” (2Co 5.1). À semelhança de Pedro, Paulo, a certa altura da vida, ao escrever a Segunda Carta a Timóteo (entre 64 e 68 a.C.), também escreveu: “A hora já chegou de eu ser sacrificado, e já é tempo de deixar esta vida” (2Tm 4.6).
– O corpo volta para o pó e o espírito volta para Deus!

>> Retirado de Refeições Diárias com os Discípulos. Editora Ultimato.
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Fonte:http://ultimato.com.br/sites/devocional-diaria/2014/09/08/autor/elben-cesar/esta-chegando-a-hora/