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sábado, 7 de junho de 2014

O Pastor das Ovelhas de Cristo

07.06.2014
Do portal GOSPEL PRIME,
Por Cláudio Santos

O Pastor das Ovelhas de Cristo“Apascentai o rebanho de Deus, que está entre vós, tendo cuidado dele, não por força, mas voluntariamente; nem por torpe ganância, mas de ânimo pronto; Nem como tendo domínio sobre a herança de Deus, mas servindo de exemplo ao rebanho”. (I Pedro 5:2-3).

Pastor não é somente aquele que prega, lidera ou conhece teologia. O bom pastor vai muito além deste chamado. O bom pastor é aquele que CUIDA das ovelhas DE CRISTO, cuida tanto da saúde espiritual quanto da saúde emocional.

O primeiro pastor de ovelhas (no campo) da história foi Adão, que ensinado por Deus, (Gn. 2:19), passou a ensinar a Abel a cuidar do rebanho (Gn. 4-2). Tanto Adão quanto Abel, tiveram um chamado e um aprendizado.  Ninguém nasce sabendo…

Jesus contextualizou sobre a missão e o respaldo de um pastor. Ele disse:

“Na verdade, na verdade vos digo que aquele que não entra pela porta no curral das ovelhas, mas sobe por outra parte, é ladrão e salteador. Aquele, porém, que entra pela porta é o pastor das ovelhas.” (João 10). 

Aqui Jesus estava falando sobre autoridade. E, dissertou sobre a diferença entre pastores e mercenários. Na hora da verdade, os mercenários fogem dos lobos, e abandonam as ovelhas de Cristo (até as de casa) mas, o Bom Pastor as defende e as salva das feras escondidas.

Pastor não é aquele que “sabe tudo”, “que faz tudo” ou que “manda em tudo” na igreja. Que é “deus”, cheio de “poder” ou “alta patente”, que não falha”, que não sente, que não chora, que não sofre como a gente… Pastor é sobretudo aquele que se humilha para obedecer a Deus e execer a função mais baixa de todas as funções da terra. Ele tem autoridade, mas como Jesus ensinou, autoridade é serviço de Deus “conduzir” as ovelhas do rebanho (de Deus) aos lugares seguros, longe de lobos e de ursos…. E, TUDO COMEÇA NA SUA CASA. Pastorear com o auxílio e apoio de uma “varoa” ao seu lado é uma carga menos pesada para conduzir as ovelhas.

“Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma ajudadora idônea para ele. E disse Adão: Esta é agora osso dos meus ossos, e carne da minha carne; esta será chamada mulher, porquanto do homem foi tomada” (Gn. 2:18-23).

Apesar da tradição, e do orgulho de muitos homens da atualidade, engana-se o pastor que acha que NÃO precisa de ajuda. Todo pastor precisa de ajuda, tanto da família, como da igreja e, também de outros pastores ou de um conselho ou de uma ordem, enfim de uma equipe. Pastores também precisam aprender. Precisam receber conselhos. Enfim, pastor também é um ser humano, com necessidades espirituais e emocionais. Foi assim com Davi que precisou de Samuel, e também da amizade de Jônatas, sob os olhares de Deus. Sozinho nada se alcança. O reino de Deus é um reino de coletividade, pois é um reino de salvação.

Filhos, pastor não é um ‘rei’, nem é um “deus”. Pastor tb é gente, gente que sente como  gente! Mas, com uma função especial: dar a vida pelas ovelhas (de Deus).

Em casa, as ovelinhas de Cristo são como flechas poderosas a serem lançadas para o serviço do reino Dele.  São herança de Deus.

“Eis que os filhos são herança do Senhor, e o fruto do ventre o seu galardão.” (Sl. 127:3)

PASTORES, PARABÉNS PELO SEU DIA!!!

“Olhai, pois, por vós, e por todo o rebanho sobre que o Espírito Santo vos constituiu bispos, para apascentardes a igreja de Deus, que ele resgatou com seu próprio sangue.” (A. 20:28).

A gente se vê por ai!… Até mais,

Claudinho Santos
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Fonte:http://estudos.gospelprime.com.br/pastor-ovelhas-cristo/

Tenha cuidado com o que você acha que quer

07.06.2014
Do portal ULTIMATO ON LINE
Por C.S. Lewis

sábado
Você provavelmente está bastante certo em pensar que jamais irá ver um milagre acontecer.

Você provavelmente também estará certo em pensar que devia haver uma explicação natural para qualquer coisa na sua vida pregressa que parecia, à primeira vista, ter sido “singular” ou “estranha”. Deus não sacode milagres sobre a natureza de forma aleatória, como se usasse um saleiro ou frasco de pimenta. Eles surgem nas grandes ocasiões: sendo encontrados nos grandes centros de força da história – não da história política ou social, mas da espiritual que não pode ser totalmente conhecida pelos homens. Se a sua própria história por acaso não estiver perto de um desses grandes centros de força, como você espera ver algum milagre? Se fôssemos missionários, apóstolos ou mártires heroicos, a história seria outra.

Mas por que você ou eu? Se você não mora perto de uma estação de trem, será difícil ver trens passando na sua janela.

Qual a probabilidade de que eu ou você estejamos presentes no momento em que é assinado um tratado de paz, ou no momento da concepção de uma grande invenção, ou quando um grande ditador cometer suicídio?

Ver um milagre acontecendo não é menos provável. E quando entendemos isso, também não devemos mais estar ansiosos por vê-lo. “Quase ninguém vê o milagre, a não ser a miséria.” 

Milagres e martírios tendem a convergir nos mesmos momentos da história – momentos esses que não temos o desejo natural de freqüentar. Não queira, eu o previno honestamente, procurar uma prova ocular, a menos que você já esteja perfeitamente certo de que isso não acontecerá.

>> Retirado de Um Ano com C. S. Lewis, Editora Ultimato.
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Fonte:http://ultimato.com.br/sites/devocional-diaria/2014/06/07/autor/c-s-lewis/tenha-cuidado-com-o-que-voce-acha-que-quer-2/

Novos tempos e novo caráter

07.06.2014
Do portal ULTIMATO ON LINE, 04.06.14
DEVOCIONAL DIÁRIA
Por Elben César

quarta-feira
A conduta de vocês entre os pagãos deve ser boa. (1Pe 2.12)

Nossa conduta deve ser boa entre os pagãos. Quem são os pagãos? É dito que o pagão é qualquer pecador não batizado na fé cristã ou até mesmo uma criança nascida em lar cristão e que ainda não foi submetida ao batismo. No sentido mais bíblico, pagão é sinônimo de não judeu e não cristão. Para simplificar, o pagão é o pecador não convertido, aquele que chamamos de incrédulo ou descrente, por não crer, em última análise, no sacrifício vicário de Jesus.

O bom comportamento deve ser só entre os pagãos? É claro que não. O bom comportamento deve ser também entre os crentes, no âmbito da família e no âmbito da igreja. Um cristão não pode escandalizar uma criança, um irmão na fé, uma pessoa que está sendo evangelizada. O bom comportamento exigido dos cristãos é entre os seus semelhantes de modo geral.

A conduta do crente deve ser boa, exemplar e coerente com o que ele crê e prega; deve ser positiva, convincente e atraente. Maior número de pecadores se converte por causa do estilo de vida do crente do que pelo anúncio verbal do evangelho.

Mesmo em meio aos desejos carnais, à atração mundana e ao ataque das potestades do ar, o cristão precisa manter o seu bom nome para confundir e afastar aqueles que o caluniam. A maior arma contra a calúnia não é a defesa própria nem o ataque ao caluniador. É o argumento da vida exemplar observada pelo caluniador e pelas testemunhas. Os incrédulos ainda vão se curvar diante do nome de Jesus, mas também ficarão envergonhados de suas calúnias contra os crentes no dia da visita de Deus.

– Devo viver de modo exemplar para calar os opositores e glorificar a Jesus Cristo!

>> Retirado de Refeições Diárias com os Discípulos. Editora Ultimato.

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Fonte:http://ultimato.com.br/sites/devocional-diaria/2014/06/04/autor/elben-cesar/novos-tempos-e-novo-carater/

ESTUDOS BÍBLICOS: Plenitude do Espírito e vida familiar

07.06.2014
Do portal ULTIMATO ON LINE

PLENITUDE DO ESPÍRITO E VIDA FAMILIAR

Texto básico: Efésios 5.18–6.4

Leitura diária
  D – Ef 5.17-18 – A família cheia do Espírito S – Sl 119.160; Mt 24.35 – Dirigida pela Palavra T – Mt 19.3-10 – Instruída por Jesus Q – 2Co 3.18 – Moldada pelo Espírito Q – Gl 5.22-25 – A família e os frutos do Espírito S – Tg 1.5-6 – A família busca sabedoria de Deus S – Js 24.14-15 – A família que serve ao Senhor

Introdução

A família é, com toda a certeza, uma das instituições mais bombardeadas da atualidade. Há quem diga que a família é uma instituição falida. Outros afirmam que a família tradicional não tem mais lugar no mundo pós-moderno. Apesar de todos esses ataques malignos, nós cremos na família como instituição de Deus e bênção eterna para a humanidade. Cremos que Deus criou uma família perfeita no Éden que foi corrompida pelo pecado, mas que em Cristo tem recebido graça para lidar com os desafios, ser feliz e bem-sucedida. Esta revista irá abordar várias questões relacionadas à família, como os papéis do esposo, da esposa e dos filhos na família, o lugar da comunição, finanças e sexo no casamento, e também a questão do divórcio e novo casamento. Todos estes assuntos serão abordados à luz daquilo que Deus nos revelou em sua Palavra. Nesta primeira lição, trataremos acerca da plenitude do Espírito Santo na vida familiar.

I. Princípios bíblicos gerais

A. Garantia

Ser um cristão não é garantia de um casamento feliz. Infelizmente, algumas igrejas comprometidas com a teologia da prosperidade fazem promessas quanto ao casamento que vão além daquilo que Deus nos prometeu em sua Palavra. A felicidade e o sucesso de um casamento não dependem de ritos, correntes de oração ou simples determinações verbais. Ir à igreja e frequentá-la regularmente, por si só, não faz do casamento uma bênção.

Diante de tanta confusão nos casamentos, é preciso lembrar que é na Bíblia que encontramos instruções seguras e preciosas acerca do casamento, tanto para os maridos quanto para as esposas, e também para a criação dos filhos (cf. Ef 5.22, 25; 6.1-4). A continuidade e estabilidade da paz e da felicidade no casamento depende do cumprimento e obediência das instruções e mandamentos que Deus determina em sua Palavra.

B. Dificuldades

Contudo, ser comprometido com o padrão bíblico de casamento pode gerar ainda maiores dificuldades. Aqueles que amam a Deus e sua Palavra irão perceber que aplicar os ensinos bíblicos ao casamento não é algo fácil.

Para grande parte dos descrentes os problemas no casamento são resolvidos com base no divórcio. Mas os cristãos sabem que Deus odeia o divórcio (Ml 2.16) e, portanto, deverão empregar todos os esforços para manter o casamento, tais como renúncia e reconciliação.

C. Família e fé

Família não é um assunto à parte da nossa fé. Há cristãos que separam a sua fé do modo como vivem em família. Ou seja, uma coisa é o que creem, outra é o que vivem. Essa é uma visão extremante equivocada. Os cristãos devem orientar seu casamento de acordo com os princípios revelados por Deus em sua Palavra. Portanto, as regras práticas para o casamento e a família (Ef 5.18–6.4) não devem ser dissociadas da doutrina cristã. Como veremos, somente uma compreensão adequada da relação entre Cristo e a sua Igreja nos ajudará a ter um casamento feliz.

D. O conceito bíblico de casamento

O conceito bíblico de casamento é único e diferente de todos os demais. O casamento é uma instituição divina, algo criado e ordenado por Deus para a bênção da raça humana. A igreja de Jesus Cristo, mesmo vendo com tristeza todas as mudanças nos valores da sociedade quanto ao casamento, guia-se pelos padrões de Deus revelados na sua Palavra, que são valores santos, estáveis e imutáveis (Sl 119.160; Mt 24.35).

II. A família no contexto do Espírito 

A. A raiz dos problemas na família

Todos os cristãos podem ser cheios do Espírito Santo. Podemos começar a ser cheios dele colocando em ordem o nosso casamento e relacionamento com os filhos. O modo como vivemos para Deus e como nos relacionamos com ele afetam diretamente a nossa família.

A raiz da infelicidade de muitos casamentos está na dureza do coração, como disse Jesus (Mt 19.8). As frequentes exortações de Paulo para que os maridos amem suas mulheres, e estas sejam submissas a eles, indicam que os cristãos casados devem estar sempre alerta contra o egoísmo, a rebeldia e o orgulho que inundam os seus corações (Jr 17.9; Mt 15.19; Pv 4.23). As pessoas encontram as mais variadas justificativas para se divorciar como incompatibilidade de gênios (a mais comum), falta de comunicação, problemas financeiros (muito comum também), problemas sexuais (como se tudo de resumisse nisso) e, “o amor acabou…”. Mas o grande problema que leva o casamento ao fim é o pecado da dureza do coração, a nossa carne – a velha natureza (Tg 4.1; Gl 5.19-21) e a falta de andarmos diariamente no Espírito (Gl 5.16; Ef 5.18).

B. Educação e cultura no casamento

Educação e cultura não são suficientes para fazer um casamento feliz. Uma pessoa pode ser muito educada e muito culta, mas se ela não tiver a ação do Espírito sobre a sua vida, nada disso pode assegurar a felicidade do seu casamento. Educação, cultura e conhecimento são coisas boas e devem, quando possível, ser adquiridas. Mas elas não substituem o poder do Espírito Santo, que habilita duas pessoas pecadoras e diferentes a viverem felizes, por muitos anos, debaixo do mesmo teto. Casais cristãos não estão livres, de maneira alguma, de passar por lutas e dificuldades, mas é o poder do Espírito que os ajudará a vencer tais desafios e serem vitoriosos (Jo 16.33). É pela maravilhosa graça de Jesus que os casais, mesmo os mais simples, com pouco ou nenhuma cultura, conseguem ser muito felizes (Sl 69.13-14).

C. Não dependa de você mesmo

Não devemos depender de nossas próprias forças. Manter um casamento a vida toda é uma luta diária, não é algo fácil e jamais o será. Qual marido consegue, com suas próprias forças, amar a sua esposa como Cristo amou a igreja? Qual esposa consegue, por si mesma, ser submissa ao marido em humildade? Quais pais conseguem criar bem os seus filhos, ou quais filhos conseguem obedecer aos seus pais em todo o tempo? A reposta é: nenhum!

Somos pecadores e incapazes de obedecer aos mandamentos do Senhor por nossa própria vontade ou força. Devemos depender da ação do Espírito Santo sobre nós, moldando-nos cada dia mais à imagem de Jesus Cristo. Veja o que a Escritura afirma: “E todos nós, com o rosto desvendado, contemplando, como por espelho, a glória do Senhor, somos transformados, de glória em glória, na sua própria imagem, como pelo Senhor, o Espírito” (2Co 3.18).

Precisamos ser pessoas cheias do Espírito Santo, controladas e capacitadas pelo Espírito Santo, para podermos obedecer a Deus no que diz respeito à família e, consequentemente, ter um lar feliz e duradouro.

III. Espiritualidade e felicidade no lar

A vida no Espírito é o estilo de vida adequado ao casamento. Uma pessoa cheia do Espírito Santo é de fácil convívio, alegre, aberta; ela ama, é uma pessoa que está procurando o bem dos outros. Não há nada melhor para um casamento do que um alto nível de vida espiritual. Aquele que está cheio do Espírito produz o fruto do Espírito (Gl 5.22-25). Neste sentido, vejamos quais são as características do fruto do Espírito e como elas se aplicam ao casamento.

A. Amor

Muitos confundem o amor no casamento com atração física ou companheirismo, embora estes tenham o seu lugar. O amor do qual Paulo está falando é o mesmo amor de Cristo pela sua igreja – é um amor profundo, santo e incondicional. Ninguém consegue amar dessa maneira se não for pela ação sobrenatural do Espírito. Talvez seja por isso que casais que não vivem uma vida espiritual profunda não consigam desfrutar dessa dimensão do amor conjugal. Para aqueles que estão cheios do Espírito Santo, amar não é um problema (Ef 5.25).

B. Alegria e paz

O Espírito Santo é a única e verdadeira fonte de alegria e paz. A “alegria” e a “paz” produzidas pelo dinheiro, sucesso, bens e fama são falsas e passageiras. A verdadeira alegria e paz que fluem dentro de um lar cristão são produzidas por pessoas que estão cheias do Espírito. Uma família pode ser muito carente, ter uma casa simples e pouca cultura, mas se estiver cheia do Espírito certamente desfrutará de alegria e paz incontáveis (Jo 14.27).

C. Longanimidade, benignidade e bondade

Essas três características do fruto do Espírito estão relacionadas. Longanimidade significa paciência. É somente o Espírito Santo que nos dá aquela paciência necessária para aceitarmos e superarmos as nossas diferenças no lar. É ele quem nos controla nos momentos de tensão. Benignidade e bondade são características semelhantes. Elas se manifestam na atitude de buscar o bem da outra pessoa, seja do marido, da esposa ou dos filhos. É o Espírito Santo quem nos capacita a desejar e a fazer o bem em nosso lar (Cl 3.12).

D. Fidelidade

Essa é a qualidade de alguém em quem podemos confiar sempre. Manter-se fiel nos dias de hoje está cada vez mais difícil, principalmente num tempo de tanta traição e adultério. Ninguém consegue se manter fiel ao cônjuge durante toda a sua vida se não for pela graciosa ação do Espírito Santo, conforme ensinou Jesus (Mt 5.28).

E. Mansidão e domínio próprio

Ser manso significa agir com gentileza de atitude, em contraste com a grosseria. Mansidão também tem que ver com o falar de forma suave e jamais levantar a voz para outra pessoa. Mansidão é aquela capacitação do Espírito Santo para suportarmos com gentileza e paciência as provocações que surgem no contexto da vida, especialmente no casamento. Mansidão para suportar a ironia, o sarcasmo, os gritos, os acessos de raiva e as incompreensões é fruto do Espírito. Ao mesmo tempo, somos chamados a ter domínio próprio. Isso significa capacidade de autocontrole (Tg 3.13). De todas as qualidades necessárias para que haja um casamento feliz, talvez essa seja a mais essencial. O nosso coração só pode ser domado pela ação sobrenatural do Espírito Santo agindo em nós.

Conclusão

Como vimos, para que alguém possa fazer do seu lar um lugar feliz e abençoado é necessário estar cheio do Espírito Santo (Ef 5.18). Ninguém, por si só, seja por meio do dinheiro e/ou dos bens, é capaz de fazer do seu lar um lugar feliz. A felicidade e a durabilidade do casamento dependem da ação do Espírito. Estar cheio do Espírito significa produzir o fruto do Espírito: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão e domínio próprio.

Aplicação

Estar cheio do Espírito significa ler a Bíblia e orar todos os dias. Ore intensamente por consagração espiritual. Ore com todo o fervor por sua família. Busquem, com todas as forças, realizar o culto doméstico. Isso fortalece a família em termos espirituais e de comunhão. Procure servir ao Senhor na igreja, com toda a sua família. Envolva a sua família nas atividades da igreja, como escola bíblica dominical, culto, estudo bíblico, reunião de oração, encontros de casais, acampamentos, passeios. Faça tudo o que estiver ao seu alcance para que toda a família sirva ao Senhor (Js 24.15).

>> Estudo publicado originalmente pela Editora Cultura Cristã, na série Nossa Fé -– A Bíblia e a Sua Família. Usado com permissão.
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Fonte:http://ultimato.com.br/sites/estudos-biblicos/assunto/vida-crista/plenitude-do-espirito-e-vida-familiar/

"E o Verbo se Fez Carne"

07.06.2014
Do blog ESTUDOS DA BÍBLIA
Por Paul Earnhart

As três primeiras conversões ao evangelho que testemunhamos após chegarmos em Missouri, há dez anos, foram o resultado de um estudo ministrado em nossa casa sobre a vida de Cristo.  Não era a primeira vez que percebia que a história tinha poder, mas, dessa vez, os meus olhos ficaram mais abertos.  Nos meus esforços na pregação, foi muito tarde que percebi que a mensagem pregada por Mateus, Marcos, Lucas e João não era apenas importante no trabalho de alcançar o perdido, mas era essencial e central.

Toda a Escritura é a palavra de Deus, a revelação da sua vontade, mas jamais a natureza e a mente de Deus tinham sido mais plena e poderosamente reveladas do que quando o Filho de Deus se revestiu de carne humana e habitou entre nós.  A Verdade de Deus se fez carne na frágil vulnerabilidade e mortalidade do corpo de Jesus de Nazaré.  Na encarnação de Jesus, como em nenhuma outra revelação, vemos o Servo-Deus amoroso, santo e em agonia, o qual se esforça para alcançar-nos.  É o quanto basta para quebrantar o coração obstinado de qualquer pecador.

Talvez as palavras de Atos e das epístolas tenham tido tão pouco impacto em nossas mãos para convencer o coração dos pecadores porque não fizemos um bom trabalho para fazê-los conhecer aquele que se acha atrás de cada palavra dos "escritos sagrados".  Certamente há muito mais no "pregar Jesus, o Cristo" (Atos 5:42; 8:35; 11:20) do que apenas contar a história de sua vinda ao mundo em carne humana, mas é por onde tem que começar.  Foi o próprio Senhor que disse:  "E eu, quando for levantado da terra, atrairei todos a mim mesmo" (João 12:32).  A história da cruz, com todos os acontecimentos que conduziram a ela, é o ponto principal da mensagem cristã.  Não podemos negligenciá-la nem deixar a outros a tarefa de contá-la.  Devemos conhecer a história para completar nossa própria vida espiritual, e devemos ter condições de contá-la àqueles que jamais a ouviram.

Uma coisa tem me impressionado profundamente em meu estudo sobre a vida de Cristo:  que a semente de cada verdade proferida nas epístolas se encontra de modo poderoso nos Evangelhos.  A conduta e os valores fundamentais são ensinados ali, na carne e no sangue do Filho de Deus, preparando o coração para receber a instrução detalhada e prática, nos demais escritos do Novo Testamento, para a vida pessoal e na igreja.  A vida de Cristo não é um sentimentalismo débil que deve ser reservado até que se tenha tratado de questões mais práticas.  É, antes, a força motivadora e o fundamento de cada preceito bíblico.  Quando a nossa pregação é desamarrada da história do Deus que se fez carne, ela sempre perderá a força.  Há quem tema que o muito tempo gasto nos evangelhos pode fazer da fé comprometida e informada um sentimentalismo sem convicções.  Pelo contrário: é o pouco tempo gasto com os evangelhos que nos faz perder a própria admiração reverencial e o amor que fazem de cada palavra das Escrituras a palavra do Filh de Deus, uma palavra para ser entendida e obedecida.  É vindo a conhecer o Cristo da palavra que a palavra de Cristo se torna um poder transformador.

Essa edição da revista foi preparada não para desviá-lo do estudo aplicado e contínuo de todo o escrito divino, mas para lembrá-lo do caráter central de Cristo e da importância vital para a conversão dos perdidos e para a transformação dos salvos.  Gratos aos homens dedicados que tão bem escreveram sobre este assunto, convidamo-lo a ler os artigos que seguem.  Têm por objetivo apenas ajudar em algumas coisas, mas não são exaustivos.  Esperamos que façam você cheirar o suor e sentir a angústia de nosso Amigo e Irmão, que veio a nós quando não queríamos ir a ele e nem podíamos.  Esperamos ainda que os artigos o encham do desejo de conhecer melhor a história e contá-la com mais eficácia. "E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade, e vimos sua glória, glória como do unigênito do Pai" (João 1:14).
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Fonte:http://estudosdabiblia.net/a12_1.htm

sexta-feira, 6 de junho de 2014

A matéria importa para Deus?

06.06.2014
Do portal ULTIMATO ON LINE
Por Dave Bookless
 
 
Foto 9f10Quando busco no Google ‘Coisas materiais têm importância para Deus?’ encontro mais de 20 milhões de resultados. Alguns sites (confissão: não chequei todos eles) alertam para os perigos que as coisas materiais representam para nosso relacionamento com Deus: ‘seja espiritual e não caia em preocupações mundanas’. Outros alegam oferecer o segredo da prosperidade material, geralmente mediante o pagamento de uma taxa. Parece que os cristãos estão extremamente confusos se as coisas que pensamos que possuímos, o mundo natural e até nossos corpos são, em sua essência, bons ou não.

Esta confusão surgiu, em boa parte, porque o pensamento cristão ocidental foi comprometido pelo conceito não-bíblico da filosofia grega: a separação entre corpo e alma e material e espiritual. Ainda que citemos ‘Mantenham o pensamento nas coisas do alto, e não nas coisas terrenas’ (Colossenses 3:2), a verdade é que passamos a vida buscando e quase adorando coisas materiais – casas e carros bonitos, boa comida, pessoas de boa aparência, igrejas confortáveis. Os resultados são desastrosos assim para nosso mundo como para nosso relacionamento com Deus. A crença de que coisas materiais não importam nos divorcia dos constantes lembretes bíblicos de que nossas atitudes e práticas com relação a posses, pessoas, outras criaturas e a terra que habitamos estão no coração de nossa relação com Deus.
 
Certamente, Gênesis é claro. Tudo o que Deus fez, tanto escuridão como luz, tanto peixes como frangos, montanhas, pântanos, vermes (presumo!) e eu, são todos bons. Se colocarmos todos juntos, em sua totalidade são ‘muito bons’. A matéria realmente tem importância para Deus, tanto que ele a criou em enorme quantidade. Em milhões de variedades. Como disse acertadamente (ainda que metaforicamente) o cientista ateu J. B. Haldane: Deus tem ‘um afeto impressionante por besouros’. Afinal, ele criou pelo menos 400 mil espécies.
 
Coisas materiais foram feitas para serem celebradas e valorizadas. Não foram almas desencarnadas que foram ‘feitas de um modo assombroso e tão maravilhoso’; foram nossos corpos físicos (Salmo 139:14). Deus fez pessoas inteiras, não almas, como coloca Tom Wright. Jesus não nos disse para contemplar questões filosóficas. Ele nos encorajou a estudar os pássaros e as flores para entender o Reino de Deus (Mateus 6:25-34). De fato, a matéria importa tanto para Deus que em Jesus ele entrou em sua criação material. Jesus, Deus conosco, é o maior ‘Sim!’ possível para a vida física, de carne e osso, tanto humana como animal.
 
Veja Jó: um homem que tinha tudo, materialmente falando, e perdeu tudo, inclusive família e saúde. Como Deus respondeu à sua raiva e questionamentos? Não foi dizendo-lhe para ser mais espiritual, ou para contemplar a felicidade que receberia após a morte. Deus o fez olhar mais de perto para o mundo bio-físico ao redor. Ironicamente, o problema de Jó foi não ter dado importância suficiente para as coisas materiais, especificamente o mundo natural não-humano. Seu mundo havia sido centrado nele mesmo. Foi em meio ao selvagem, ao mistério e majestade da natureza indomada, em reconhecendo que este mundo não é para nós, mas é no senso mais profundo para Deus, que Jó começou a juntar as peças novamente.
 
E quanto a nós? Se tentarmos fazer de conta que a matéria não importa, caímos em um materialismo inconsciente, tratamos a Terra de Deus sem o respeito com que Deus a trata, deixamos de adorar a Deus com todo o nosso ser e deixamos de desfrutar as bênçãos materiais de Deus – que não são encontradas em possuir, mas em desfrutar, receber e compartilhar o presente da criação. Então, da próxima vez que você precisar de terapia material, fique longe do shopping. Leia o Salmo 104 e saia para mergulhar na maravilha da criação de Deus.
 
Tradução: Juliana Pereira
Revisão: Sabrina Visigalli
 
Artigo original postado em 28 de fevereiro de 2012. http://blog.arocha.org/post/author/davebookless/ 
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Fonte:http://ultimato.com.br/sites/arocha/2014/06/04/a-materia-importa-para-deus/

quinta-feira, 29 de maio de 2014

O trabalho para a glória de Deus

29.05.2014
Do portal ULTIMATO ON LINE, 30.04.14
 
JS_30_04_14_trabalhoDeus organizou deliberadamente a vida de tal maneira que ele precisa da cooperação dos seres humanos para o cumprimento dos seus propósitos. Ele não criou o planeta terra para ser produtivo por si mesmo; os seres humanos tinham que subjugá-lo e desenvolvê-lo. Ele não fez um jardim cujas flores se abririam e os frutos amadureceriam por conta própria; ele designou um jardineiro para cultivar a terra. Chamamos isso de “mandato cultural” que Deus deu à raça humana. “Natureza” é o que Deus nos dá; “cultura” é o que nós fazemos com ela. Sem um agricultor humano, todo jardim ou campo se degeneraria rapidamente, transformando-se num deserto.
 
Na verdade, Deus fornece o solo, a semente, o sol e a chuva, mas nós temos que arar, plantar e colher. Deus fornece as árvores frutíferas, mas nós temos que podá-las e apanhar os frutos. Como Lutero disse certa vez num sermão sobre Gênesis, “Pois por seu intermédio Deus trabalhará todas as coisas; ele vai ordenhar as vacas e desempenhar as tarefas mais humildes por meio de você, e todas as tarefas, da maior até a menor, serão agradáveis a ele”. De que valeria a provisão que Deus faz para nós de uma vaca cheia de leite se nós não estivéssemos lá para ordenhá-la?

 Assim, há cooperação, na qual nós realmente dependemos de Deus, mas na qual (acrescentamos reverentemente) ele também depende de nós. Deus é o Criador; o homem é o agricultor. Cada um necessita do outro. No bom propósito de Deus, criação e cultivo, natureza e criação, matéria-prima e perícia profissional humana são indissociáveis.

 Esse conceito de colaboração divino-humana é aplicável a todas as tarefas honrosas.
 
Deus se humilhou e nos honrou ao fazer-se dependente da nossa cooperação. Observe o bebê humano, talvez a mais desamparada de todas as criaturas de Deus. As crianças são, sem dúvida, “presentes do Senhor”, embora a procriação seja, em si mesma, uma forma de cooperação. Depois do nascimento, é como se Deus lançasse o recém-nascido nos braços da mãe e dissesse: “Agora você cuida”. Ele confia aos seres humanos a criação de cada criança. Nos primeiros dias o bebê parece até ser parte da mãe, de tão próximos que os dois estão. E por muitos anos as crianças são dependentes de seus pais e professores.

Até mesmo na idade adulta, apesar de dependermos de Deus para a própria vida, dependemos uns dos outros para as necessidades da vida. Isso inclui não apenas as necessidades básicas da vida física (alimento, vestuário, habitação, afeto, segurança e cuidados médicos), mas também tudo que engloba a riqueza da vida humana (educação, recreação, esportes, viagens, cultura, música, literatura e as artes), para não mencionar a nutrição espiritual. Assim, qualquer que seja nosso trabalho – em uma das profissões (ensino, medicina, leis, serviços sociais, arquitetura ou construção), nas políticas nacional ou local ou no serviço civil, na indústria, no comércio, no cultivo do solo ou na mídia, em pesquisa, na administração, no serviço público ou nas artes, ou em casa – devemos vê-lo como sendo cooperação com Deus. As palavras de Ambroise Paré, o cirurgião francês do século 16 que algumas vezes foi descrito como “fundador da cirurgia moderna”, estão inscritas no muro da École de Médicine em Paris: “Eu fiz o curativo no ferido; Deus o curou”.

• Trecho retirado de Os cristãos e os desafios contemporâneos, de John Stott.
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Fonte:http://ultimato.com.br/sites/john-stott/2014/04/30/o-trabalho-para-a-gloria-de-deus/