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domingo, 13 de abril de 2014

"Qual a diferença entre católicos e protestantes?"

13.04.2014
Do portal GOT QUESTIONS

Resposta:Há várias diferenças importantes entre católicos e protestantes. Apesar das tentativas, através dos últimos anos, de se achar coisas em comum entre os dois grupos, o fato é que as diferenças continuam existindo, e elas são tão importantes hoje como foram no começo da Reforma Protestante. Segue-se um rápido resumo de algumas das mais importantes diferenças:

Uma das primeiras grandes diferenças entre o Catolicismo e o Protestantismo é a questão da suficiência e autoridade das Escrituras. Os protestantes crêem que somente a Bíblia é a única fonte da revelação especial de Deus à humanidade, e como tal ela ensina a nós tudo o que é necessário para nossa salvação do pecado. Os protestantes vêem a Bíblia como o padrão pelo qual todo o comportamento cristão deverá ser medido. Comumente se refere a esta crença como Sola Scriptura e é uma das “Cinco Solas” (sola é a palavra latina para “única”) que veio da Reforma Protestante como resumo de algumas diferenças importantes entre os católicos e protestantes.

Apesar de haver muitos versos na Bíblia que estabelecem sua autoridade e sua suficiência em todas as questões de fé e prática, um dos mais claros é II Timóteo 3:16-17, onde vemos que “Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça, a fim de que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra.” Os católicos, por outro lado, rejeitam a doutrina da Sola Scriptura e não crêem que somente a Bíblia seja suficiente. Eles crêem que tanto a Bíblia quanto a sagrada tradição católica romana igualmente se combinam no Cristianismo. Muitas doutrinas católicas romanas, tais como a do purgatório, orações aos santos, adoração ou veneração a Maria, etc, têm pouca ou nenhuma base nas Escrituras, mas são baseadas apenas nas tradições da Igreja Católica Romana. Essencialmente, a posição da Igreja Católica Romana de negar a Sola Scriptura e sua insistência em que tanto a Bíblia quanto suas “Tradições Sagradas” se equivalem em autoridade enfraquece a suficiência, autoridade e integridade da Bíblia. A visão que se tem das Escrituras está na raiz de muitas, se não todas, as diferenças entre católicos e protestantes.

Outra grande diferença entre Catolicismo e Protestantismo é a que diz respeito à posição e autoridade do papa. De acordo com o Catolicismo, o papa é o “vicário de Cristo” (vicário significa substituto), e toma o lugar de Jesus como o líder visível da Igreja. 

Como tal ele tem a capacidade de falar ex cathedra (com autoridade em assuntos de fé e prática), e quando ele o faz, seus ensinamentos são considerados como não passíveis de erro, devendo ser obedecidos por todos os cristãos. Por outro lado, os protestantes crêem que nenhum ser humano está livre de erros e que somente Cristo é o líder da igreja. Os católicos confiam na sucessão apostólica como uma forma de tentar estabelecer a autoridade do papa. Mas os protestantes crêem que a autoridade da igreja não vem da sucessão apostólica, mas sim da Palavra de Deus. O poder espiritual e a autoridade não estão nas mãos de simples homens, mas na própria Palavra de Deus registrada nas Escrituras. Apesar de o Catolicismo ensinar que somente a Igreja Católica pode, de forma apropriada e correta, interpretar a Bíblia, os protestantes crêem que a Bíblia ensina que Deus enviou o Santo Espírito para habitar todos os cristãos renascidos, dando a eles capacidade para que compreendam a mensagem da Bíblia.

Isto pode ser claramente visto em passagens como João 14:16-17: “E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador, para que fique convosco para sempre; O Espírito de verdade, que o mundo não pode receber, porque não o vê nem o conhece; mas vós o conheceis, porque habita convosco, e estará em vós.” (Veja também João 14:26 e I João 2:27). Apesar de o Catolicismo ensinar que somente a Igreja Católica Romana tem a autoridade e poder de interpretar a Bíblia, o Protestantismo reconhece a doutrina bíblica do sacerdócio de todos os crentes, e que cristãos individuais podem confiar no Espírito Santo para que os guie em ler e interpretar a Bíblia por si mesmos.

A terceira maior diferença entre o Catolicismo e Protestantismo é como a pessoa é salva. Outra das “cinco solas” da reforma era a Sola Fide (somente pela fé), que afirma a doutrina bíblica da justificação somente pela graça, através somente da fé, por causa somente de Cristo (Efésios 2:8-10). Contudo, de acordo com o Catolicismo Romano, o homem não pode ser salvo somente pela fé, somente em Cristo. Eles ensinam que o Cristianismo deve confiar na fé mais “obras de mérito” para salvação. Os Sete Sacramentos são essenciais à doutrina Romana Católica de salvação, que são: Batismo, Crisma, A Eucaristia, Penitência, Extrema-unção, Ordem e Matrimônio. Os protestantes crêem que baseados na fé apenas em Cristo, os crentes são justificados por Deus, quando todos os seus pecados são pagos por Cristo na cruz e Sua justiça é a eles imputada. Os católicos, por outro lado, crêem que a justiça de Cristo é concedida ao crente pela “graça através da fé”, mas em si mesma não é suficiente para justificar o crente. O crente deve “suplementar” a justiça de Cristo a ele concedida com obras meritórias.

Católicos e protestantes também discordam no que significa ser justificado perante Deus. Para os católicos, a justificação envolve que se seja feito justo e santo. Eles crêem que a fé em Cristo é apenas o início da salvação, e que a pessoa deve fazer que isto cresça com boas obras, pois “o homem deve fazer por merecer a graça de Deus da justificação e eterna salvação”. Logicamente que esta visão de justificação contradiz o claro ensinamento das Escrituras em passagens como Romanos 4:1-12; Tito 3:3-7, assim como muitas outras. Por outro lado, os protestantes fazem distinção entre o ato único de justificação (quando somos declarados justos e santos por Deus com base em nossa fé na expiação de Cristo na cruz), e santificação (o processo contínuo de ser justificado que continua através de nossas vidas na terra). Apesar de os protestantes reconhecerem que as obras são importantes, eles crêem que estas são o resultado ou fruto da salvação, mas nunca o meio para ela. Os católicos misturam justificação e santificação em um processo contínuo, que leva à confusão sobre como se é salvo.

A quarta grande diferença entre católicos e protestantes tem a ver com o que acontece após a morte do homem. Enquanto ambos crêem que os incrédulos passarão a eternidade no inferno, há diferenças significantes e importantes no que diz respeito ao que acontece aos crentes. Por causa de suas tradições da igreja e sua confiança em livros não-canônicos, os católicos desenvolveram a doutrina do purgatório. O purgatório, de acordo com a Enciclopédia Católica, é um “lugar ou condição de punição temporal para aqueles que, deixando esta vida na graça de Deus, não estão totalmente livres de faltas menores, ainda não pagaram totalmente a reparação devida por suas transgressões”. Por outro lado, os protestantes crêem que por sermos justificados por Cristo apenas, e que a justiça de Cristo é a nós imputada, quando morremos, iremos direto para o céu para estarmos na presença do Senhor (II Coríntios 5:6-10 e Filipenses 1:23).

Ainda mais perturbadora do que a doutrina católica do purgatório é o fato de que eles crêem que o homem deve ou mesmo pode pagar ou compensar por seu próprio pecado. Isto, juntamente com a concepção errônea de que a Bíblia ensina sobre como o homem é justificado perante Deus, resulta em uma baixa visão da suficiência e eficiência da expiação de Cristo na cruz. Colocando de forma simples, o ponto de vista sobre a salvação da Igreja Católica Romana implica que a expiação de Cristo na cruz não foi pagamento suficiente pelos pecados daqueles que Nele crêem, e que até mesmo um crente deve expiar ou pagar por seus próprios pecados, tanto através de atos de penitência como passando tempo no purgatório. Mas a Bíblia ensina repetidas vezes que somente a morte de Cristo pode satisfazer ou aplacar a ira de Deus contra os pecadores (Romanos 3:25; Hebreus 2:17; I João 2:2; I João 4:10). Nossas obras de justiça nada podem acrescentar ao que Cristo já realizou.

Apesar de haver muitas outras diferenças entre o que os católicos e protestantes crêem, estas quatro diferenças devem servir para estabelecer que há sérias diferenças entre os dois. Da mesma forma como os Judeus que disseram que os cristãos gentios deveriam obedecer à lei do Velho Testamento para serem salvos, sobre os quais Paulo escreveu em Gálatas, os católicos, fazendo as obras necessárias para que sejam justificados por Deus, terminam tendo um evangelho totalmente diferente. As diferenças entre os católicos e os evangélicos protestantes são importantes e significativas.

Oramos para que Deus abra os olhos de qualquer pessoa que esteja lendo este artigo, e que esteja colocando sua fé ou confiança nos ensinamentos da Igreja Católica. Esperamos que todas as pessoas compreendam e creiam que suas “obras de justiça” não são capazes de os justificar, ou santificar (Isaías 64:6). Oramos para que todos, ao contrário, coloquem sua fé somente no fato de que “Sendo justificados gratuitamente pela sua graça, pela redenção que há em Cristo Jesus. Ao qual Deus propôs para propiciação pela fé no seu sangue.” (Romanos 3:24-25a). Deus nos salva “Não pelas obras de justiça que houvéssemos feito, mas segundo a sua misericórdia, nos salvou pela lavagem da regeneração e da renovação do Espírito Santo, Que abundantemente ele derramou sobre nós por Jesus Cristo nosso Salvador; Para que, sendo justificados pela sua graça, sejamos feitos herdeiros segundo a esperança da vida eterna (Tito 3:5-7).


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Sirva ao Senhor com alegria

13.04.2014
Do portal VERBODA VIDA, 12.04.14
Por Suellen Emery*

Muitas vezes, quando falamos algo para as pessoas não é visto necessariamente como um remédio para aqueles que estão doentes de fato, mas uma vacina, que serve como prevenção. Acredito que esta mensagem servirá como vacina para muitos.
Irmãos, tudo o que nós fazemos no serviço ao Senhor, no ministério, deve ser para o Senhor e não para os homens.
Não seja motivado a fazer a obra do Senhor pelos elogios dos homens, porque nem sempre os teremos. Não deixe que os elogios lhe leve a fazer as coisas de maneira boa ou mais ou menos. O seu combustível para servir ao Senhor não deve ser os elogios dos homens, mas a fidelidade do seu coração
Enquanto pensava sobre isso, comecei a me lembrar do nosso começo no ministério. Lembro-me de quando éramos poucos trabalhando nesse ministério: eu, Guto, Sylvia, Gilson, Sâmia, Laodicéia, Oriana, auxiliando o Ap. Bud e Jan no início da obra em Campina Grande. Nós estávamos juntos quando a igreja nem era propriamente uma igreja ainda. Nós trabalhamos muito e trabalhamos duro, não havia tantas facilidades quanto existe hoje em dia. Nada é tão fácil nos começos.
Muitas vezes, fomos corrigidos pelo Ap. Bud e Jan e isso nos ajudou muito, de fato, forjou o nosso caráter para que hoje pudéssemos estar no ministério de forma mais madura. Tudo o que aprendemos com eles foi proveitoso, até mesmo as duras correções em muitas situações.
Muitas vezes, quando somos corrigidos vemos isso com tristeza, mas é uma alegria podermos perceber o quanto tudo aquilo nos ajudou no ministério. Não tínhamos tantos elogios e, se fôssemos seguir o nosso chamado baseados em elogios, talvez nem estivéssemos aqui, mas graças a Deus por nos ensinar a não nos mover olhando para os homens.
Eu sou muito cuidadosa com elogios excessivos e, inclusive, sempre estou alertando Guto quanto a isso. O nosso desejo é continuar servindo ao Senhor, recebendo ou não os elogios. Não queremos nos mover por causa deles, porque para fazer a vontade do Senhor nem sempre os teremos. Então, eles não devem nos mover.
Meu desejo é que cresçamos espiritualmente e emocionalmente. Movendo-nos sempre pelo Senhor. Tudo o que fizermos, façamos para o Senhor. É dEle que vem o melhor galardão.
Se você tem feito algo para receber o galardão de homens, é isso que você terá. Mas, se buscar servir ao Senhor para receber dEle o galardão divino, faça mesmo quando ninguém lhe elogiar ou ver. Sirva ao Senhor com alegria. Ele é um bom galardoador. O seu Pai, que vê em secreto e sonda o seu coração, é o melhor pagador.
* Suellen Emery é a coordenadora da Agência de Missões Verbo da Vida
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Fonte:http://verbodavida.org.br/missoes/missoes-colunistas/missoes-suellen/sirva-ao-senhor-com-alegria/

PROVÉRBIOS DO DIA: Provérbios 3:1

13.04.2014
Do portal LET GOD BE TRUE

Filho meu, não te esqueças dos meus ensinos, e o teu coração guarde os meus mandamentos;

Só ouvir instruções não é suficiente. Só há benefício em se lembrar delas e as por em prática (Pv 3:2).

Ouvir e esquecer é uma terrível perda de oportunidade: e Deus nos considerará culpados, se nós fizermos pouco caso do precioso privilégio de ouvir sabedoria (Pv 1:24-32; Lc 12:48). Temos que lembrar o que fomos ensinados: não podemos esquecê-los (Pv 3:3, 21; Pv 4:4-6, 13 e 21; Pv 6:21; Pv 7:1; Pv 22:18).

O ato de guardarmos os nossos corações é uma prioridade, pois do coração emanam as questões da vida (Pv 4:23). O seu coração dirige a sua vida (Lc 6:45). Por isso mantemos a sabedoria lá para dirigi-lo (Pv 3:3; Pv 4:21; Sl 37:31)!

Paulo adverte sobriamente a respeito de permitir que aquilo que ouvimos caia no esquecimento (Hb 2:1-4). Nós estamos tratando com o Deus Criador do céu e as consequências do esquecimento são horríveis!

Os homens se lembram daquilo que consideram importante. Não é uma função da memória: é uma questão de prioridades. Isto não é difícil embora exija diligência. De que você se lembra?

Tiago nos adverte para sermos praticantes da palavra de Deus e não somente ouvintes, enganando-nos a nós mesmos (Tg 1:21-25). Os benefícios salvadores da verdade são para aqueles que lembram da palavra e a praticam. Ou somos como um homem que enxerga as suas falhas no espelho da palavra de Deus, mas que não adota qualquer correção. Mas aqueles que enxergam a instrução, e se lembram dela e a praticam, certamente serão abençoados.

Paulo avisa que o evangelho só salva aqueles que o guardam na lembrança (ICo 15:2), Pois alguns em Corinto tinham se esquecido da ressureição dos mortos. Sem essa doutrina ele mostrou que facilmente aquela salvação do pecado é perdida e que dentre todos os homens nós somos os mais infelizes (ICo 15:19).

Caro leitor, é o nosso dever ouvir cuidadosamente a instrução e produzir fruto (Lc 8:18). Em que tipo de terra você está? Satanás arrancará a instrução, a não ser que você se aproprie dela e a guarde no seu coração, onde pode produzir o fruto da justiça (Lc 8:12).

É por isso que Davi no ensina a esconder a palavra de Deus em nossos corações (Sl 119:11). e fazemos isso ao memoriza-la. Aprendendo versículos você estará guardando-os no seu coração, onde com facilidade você pode meditar nelas (Sl 1:2; Sl 119:15, 23, 43, 78, 97,99 e 148) e usá-las prontamente (Pv 22:18; Lc 4:4, 8 e 12).

Então Pedro nos ensina a importância de repeti-los (IIPe 1:12-15). Apesar dos seus ouvintes já conhecerem a verdade, ele estava comprometido em repeti-los com frequência para ajuda-los a lembrar.

Jesus tinha a lei de Deus em Seu coração; e assim, Ele se alegrava em fazer a vontade de Deus revelada ali (Sl 40:6-8). Você está contente por Ele ter realizado a vontade de Deus (Hb 10:9-10)?
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Fonte:http://www.letgodbetrue.com/portuguese/proverbs/commentaries/03_01.php

Como ser um Eliseu em um mundo de Geazis

13.04.2014
Do portal GOSPEL PRIME
Por  Rodrigo Faria*

A explosão do crescimento evangélico continua sendo motivo de preocupação para muitos (opositores) e de alegria para outros (adeptos). O crescimento não se limita somente às conversões, mas, agora, chega até as cifras bilionárias que movimenta vários setores no mundo gospel.

De acordo com matéria publicada no site inforgospel,o mercado evangélico no Brasil — com 42,3 milhões de adeptos, 60% deles da linha pentecostal, liderada pela Assembleia de Deus — faz girar cerca de R$ 15 bilhões por ano em diversos segmentos. 1

Os comentários depreciativos que pairavam sobre a sociedade não evangélica (com suas exceções é claro) sobre a capacidade que os líderes evangélicos possuíam de “enganar” as pessoas “despreparadas” para poder-lhes convencer a doar “grandes quantidades – de dinheiro” às suas igrejas, parece haver sido amenizados com um silêncio de interesses por parte dos que querem participar do lucrativo comércio de artículos e serviços para o agora respeitado universo cristão.

Pode ser que esse silêncio, tenha sido causado pelo explosivo crescimento – de uma geração cristã – que não somente aumentou o seu poder aquisitivo, mas também pôde sufocar a opinião de muitos críticos, que ao contemplarem a quantidade de doutores, escritores, juízes e de alguns anos para cá políticos no seio da igreja, tiveram que aceitar a estranha realidade (para eles); que aquele incômodo vizinho, barulhento (segundo o seu critério), e até então considerado (outra vez – por ele) um “otário”, não era apenas um “ignorante” solitário, tentando mostrar sua nova religião, mas agora, fazia parte de uma multidão de corajosos, que não se intimidavam em serem rotulados pelas fracas etiquetas do preconceito, mas que marchavam rumo a uma “marca” mais excelente, a de serem chamados e considerados como a profissão de fé que mais cresce no país.

Alguns famosos ajudaram (não todos), a diminuir os problemas causados pela barreira do preconceito, que até hoje persiste em manifestar-se em reuniões privadas da sociedade. Em um país onde a diversidade religiosa pode ser comparada com a diversidade de seus problemas sociais, posso dizer que o trabalho está apenas começando, no sentido de que se realmente – (nós) os evangélicos – queremos continuar fazendo a diferença em um país marcado pela corrupção, devemos retirar-nos de todo resíduo dela (corrupção).

O nosso interesse pelas bênçãos dos Naamãs , não pode ser justificado por possuirmos a autoridade espiritual, delegada por Cristo para abençoar pessoas, povos e nações:

Então voltou ao homem de Deus, ele e toda a sua comitiva, e chegando, pôs-se diante dele, e disse: Eis que agora sei que em toda a terra não há Deus senão em Israel; agora, pois, peço-te que aceites uma bênção do teu servo. Porém ele disse: Vive o Senhor, em cuja presença estou, que não a aceitarei. E instou com ele para que a aceitasse, mas ele recusou.(2 Reis 5:15-16)

Eliseu, o profeta, conhecido como o homem de Deus, recusou receber uma benção das mãos do novo convertido Naamã, pois sabia que aquilo poderia confundir e conceber uma falsa visão do valor da cura à sua vida. Somente ver aquele homem reconhecer que não havia Deus senão em Israel, já era motivo suficiente para alegrar o coração do profeta, que desde muito era alimentado e sustentado pela provisão de Deus.

No entanto, mesmo mostrando essa atitude respeitável – não compreendida por muitos líderes de nossos dias – o seu ajudante, moço de Eliseu – por nome Geazi, parecia não estar satisfeito com os preceitos ensinados e demonstrados pelo seu senhor (pois assim ele chamava a Eliseu).

Vendo que a grande oportunidade de ficarem “ricos” se afastava cada vez mais de suas terras, correu ao encontro do bondoso chefe do exército da Síria, e decidiu tomar uma atitude oposta do seu líder:

“Então Geazi, servo de Eliseu, homem de Deus, disse: Eis que meu senhor poupou a este sírio Naamã, não recebendo da sua mão alguma coisa do que trazia; porém, vive o SENHOR que hei de correr atrás dele, e receber dele alguma coisa.”(2 Reis 5:20)

Tanto Geazi como Eliseu, tiveram que enfrentar tempos difíceis, a Bíblia mostra que períodos de escassez eram frequentes naquelas terras (cf. 2 Reis 4.38), mas isso parecia não alterar a confiança do profeta em relação à provisão de Deus, que tempos atrás, havia sido beneficiado pela ajuda de uma mulher rica que o alimentava (cf. 2 Reis 4.8).

Porém, não podemos fechar os nossos olhos – muito menos o nosso entendimento – para uma realidade que a Bíblia ensina em 1 Coríntios 9.14 – que os que pregam o evangelho devem viver (comer, sustentar a família, educar os filhos…) do evangelho.

Não somente no Novo Testamento, mas também no Antigo Pacto, encontramos referências de promessas feitas por Deus a todos aqueles que se manterem obedientes aos seus princípios (sejam como ministros ou simplesmente como irmãos) a receberem/desfrutarem (não é uma regra) as riquezas desta terra como fruto de seus trabalhos (Dt 28.1-13).

Receber as bênçãos resultantes de nossa obediência é uma coisa, tomá-las de forma escrupulosa é outra bem diferente. E foi o que Geazi não entendeu. Abro um parêntesis, para corroborar uma verdade; não é pelo proceder – ímpio – de alguns, que devemos julgar as intenções de todo um grupo (líderes evangélicos).

Geazi não representava a vontade de Eliseu (seu líder), pelo contrário, resolveu agir por conta própria, em um ato de desobediência e engano, e acabou atraindo graves problemas à sua vida, pois foi atacado de lepra, que se deixava notar não somente pelas manchas sobre o seu corpo, mas também pelas feridas do seu caráter.

Não nos livraremos facilmente dos Geazis dentro do nosso circulo de fé, mas surge então a pergunta, como ser um Eliseu em um mundo cada vez mais dominado pela política do Geazisismo?

Que Deus os abençoe,

Rodrigo Faria*
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Fonte:http://artigos.gospelprime.com.br/ser-eliseu-mundo-geazis/

Vale a pena assistir “Noé”?

13.04.2014
Do portal ULTIMATO ON LINE, 11.04.14


“Noé”, o filme produzido por Hollywood que tem Russell Crowe como ator principal, ganhou as telas de cinema de todo mundo no fim de março e vem gerando discussões entre os cristãos e até muçulmanos. O debate principal gira em torno de (in)fidelidade bíblica do filme. O jornal do Vaticano Avvenire, por exemplo, chamou a película de “oportunidade perdida, um Noé sem Deus”. Reunimos a seguir algumas opiniões. Leia-as, depois tire suas próprias conclusões e compartilhe conosco.

Noé – um drama psicológico

“Já tinha lido muitas críticas contundentes ao filme. Então fui ao cinema predisposto a não me deixar influenciar por tais críticas. Acho que consegui.” (Carlos Caldas, teólogo)

Dez observações sobre o filme Noé

Fui ao cinema ver o filme Noé preparado para me decepcionar, pois tinha ouvido péssimos comentários da turma da minha igreja. Mas para a minha surpresa gostei do filme como entretenimento e como um bom canal para começar alguns debates teológicos. (Marcos Botelho, pastor e blogueiro)

Noé: como desconstruir um épico

“Liberdades artísticas à parte, Aronofsky poderia ter conduzido uma narrativa mais atrativa e menos cansativa. O longa não é só uma história mal contada e cheia de aditivos desconexos; é também um péssimo exemplo de entretenimento.” (Jussara Teixeira, jornalista)

Noé: a verdadeira história

“Os cristãos que conhecem a Bíblia lamentam que o filme, de modo algum, é fiel ao relato bíblico, e peca contra algumas importantes doutrinas cristãs”. (Éber Lenz Cesar, pastor jubilado)


Leia também


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Fonte:http://www.ultimato.com.br/conteudo/vale-a-pena-assistir-noe

Pergunta: "Jesus teve irmãos e irmãs?"

13.04.2014
Do portal GOT QUESTIONS

Resposta: Os irmãos de Jesus são mencionados em vários versículos da Bíblia. Mateus 12:46, Lucas 8:19 e Marcos 3:31 dizem que a mãe de Jesus e seus irmãos vieram vê-lO. A Bíblia nos diz que Jesus tinha quatro irmãos: Tiago, José, Simão e Judas (Mateus 13:55). A Bíblia também nos diz que Jesus tinha irmãs, mas não sabemos seus nomes ou a quantidade (Mateus 13:56). Em João 7:1-10, Seus irmãos vão para o festival, mas Jesus não vai com eles. Atos 1:14 descreve Seus irmãos e mãe orando com os discípulos. Depois, Gálatas 1:19 menciona que Tiago era irmão de Jesus. A conclusão mais natural dessas passagens é interpretar que Jesus tinha irmãos e irmãs sanguíneos.

Alguns Católicos Romanos acreditam que esses “irmãos” eram na verdade primos de Jesus. No entanto, em cada exemplo, a palavra grega específica para “irmão” é usada. Embora a palavra possa se referir a outros parentes, o seu significado normal e natural é irmão físico. Havia uma palavra grega para primo, mas ela nunca foi usada. Além disso, se eles fossem primos de Jesus, por que eles estariam tão frequentemente com Maria, a mãe de Jesus? Não há nada no contexto de Sua mãe e irmãos vindo visitá-lO que daria qualquer impressão de que não fossem os Seus meio-irmãos, de forma literal e do mesmo sangue.

Um segundo argumento da igreja Católica Romana é que os irmãos e irmãs de Jesus eram filhos de José de um casamento anterior, antes de casar-se com Maria. Uma teoria sobre José tem sido inventada, mas ela não tem qualquer suporte bíblico. Essa teoria acredita que ele era significantemente mais velho que Maria, tinha se casado anteriormente, tido vários filhos e ficado viúvo antes de se casar com Maria. No entanto, novamente, o problema com essa teoria é que a Bíblia não dá nenhuma impressão de que José tivera uma outra esposa antes de casar-se com Maria. Se José já tivesse pelo menos seis filhos antes de se casar com Maria, por que eles não são mencionados na sua viagem com Maria a Belém (Lucas 2:4-7), ou na sua viagem ao Egito (Mateus 2:13-15), ou na sua viagem de volta para Nazaré (Mateus 2:20-23)?

A Bíblia não nos dá nenhum motivo para acreditarmos que esses irmãos e irmãs não fossem verdadeiros filhos de José e Maria. Aqueles que se opõem à ideia de que Jesus tinha meio-irmãos e meio-irmãs fazem isso, não por sua leitura da Bíblia, mas por um conceito pré-concebido da virgindade perpétua de Maria, que é em si mesmo uma crença completamente contrária ao que a Bíblia ensina: "Contudo, não a conheceu, ENQUANTO ela não deu à luz um filho, a quem pôs o nome de Jesus" (Mateus 1:25). Jesus tinha meio-irmãos e meio-irmãs que eram filhos de José e Maria. Esse é o ensinamento claro e firme da Palavra de Deus.
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Fonte:http://www.gotquestions.org/Portugues/Jesus-irmaos-irmas.html

sábado, 12 de abril de 2014

PROVÉRBIOS DO DIA: Provérbios 2:1

12.04.2014
Do portal LET GOD BE TRUE

Filho meu, se aceitares as minhas palavras e esconderes contigo os meus mandamentos

Temos aqui duas condições para entendermos o temor do SENHOR e encontrar o conhecimento de Deus (Pv 2:5). Duas características separam o homem sábio do homem insensato; elas separam os homens piedosos dos profanos. Leitor, é importante que você examine a si mesmo e se certifique se você atende a estas duas condições para ter sabedoria.

O contexto de nosso provérbio de Salomão relaciona seis pré-requisitos de sabedoria para o seu filho (Pv 2:1-5). Deus dá sabedoria; e para adquiri-la, devemos preencher as condições Dele (Pv 2:6-9). Se as instituições pagãs para os estudos superiores podem exigir pré-requisitos para suas tolices de rejeição a Deus, então estas condições para ter a sabedoria certamente merecem a sua mais alta atenção e esforço.

"Se aceitares as minhas palavras" é a primeira condição. A sabedoria exige que se ouça outra pessoa. Se você acredita que já é sábio, você não vai se humilhar e aprender de outra pessoa. Um espírito educável é necessário para a aprendizagem. A maioria dos homens é arrogantemente iludida a respeito de sua própria sabedoria, por isso eles ressentem a correção ou a instrução de outra pessoa.

Salomão implorou ao seu filho para que ele se humilhasse e fosse instruído pela superior sabedoria e experiência de seu pai. Cada filho que deseja ser sábio deve prestar atenção ao mesmo aviso. É a tolice pecaminosa da juventude que faz com que cada geração rejeite a sabedoria dos seus pais.

Todo aprendizado exige instrução, mas os homens têm dificuldade de prestar atenção aos outros. Eles acreditam que as suas opiniões são melhores! Eles querem ensinar ao invés de aprender. Eles preferem questionar, discutir, debater ou resistir. Só alguns são suficientemente nobres para ouvir e receber instruções.

O Santo Espírito louvou os bereanos como nobres em razão das suas mentes estarem dispostas a receber a instrução do apóstolo Paulo (At 17:11). Cornélio estava totalmente empenhado em ouvir qualquer coisa que Pedro pudesse lhe ensinar (At 10:33). E Lidia prestou atenção ao que o apóstolo Paulo falava às margens do rio em Filipos (At 16:14). Senhor Deus, prepare mais corações para ouvir!

"Se esconderes contigo os meus mandamentos," (Pv 2:1) é a segunda condição. Quando você for ensinado algo, você deve retê-lo. Muitos homens ouvem coisas maravilhosas, mas que passam direto pelas suas mentes vazias. Estas não encontram um local para se alojarem. Você esconde a palavra de Deus em seu coração ao examiná-la suficientemente de forma a se lembrar dela (Sl 1:2; Sl 119:11; Lc 2:19,51).

Nós não podemos deixar que as coisas boas que ouvimos nos escape (Hb 2:1-3), pois assim corremos o risco de perdermos os seus benefícios (ICo 15:2). Paulo repreendeu os Hebreus por necessitarem ouvir novamente os fatos elementares do evangelho (Hb 5:12-14). Davi disse, "Lembrar-me-ei..." (Sl 77:11). Você também deve lembrar!

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Fonte:http://www.letgodbetrue.com/portuguese/proverbs/commentaries/02_01.php