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quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

Náufrago que passou 13 meses perdido no mar afirma que foi Deus quem o salvou

06.02.2014
Do portal GOSPEL PRIME, 05.02.14
Por Jarbas Aragão

História de José Salvador Alvarenga chamou atenção da mídia esta semana  

Náufrago que passou 13 meses perdido no mar afirma que foi Deus quem o salvouNáufrago que passou 13 meses perdido no mar afirma que foi Deus quem o salvou
Poucas pessoas receberam tanta atenção da mídia mundial esta semana quanto José Salvador Alvarenga, 37, que sobreviveu durante mais de um ano perdido no oceano. Ele conta que foram 13 meses tomando água de chuva e comendo aves, peixes e tartarugas crus, que caçava com as mãos. Por vezes, precisou beber a própria urina ou beber sangue de tartaruga.
Sua história mais parece saída de um filme e muitos chegaram a questionar sua veracidade. Nascido em El Salvador, mas vivia no México a mais de 15 anos, Alvarenga saiu para pescar tubarões 21 de dezembro de 2012. Ele estava com um adolescente chamado Ezequiel, que acabou morrendo quatro meses após o naufrágio.
Alvarenga ficou à deriva, em uma barco de fibra de vidro medindo sete metros e com um motor pifado. Sua viagem improvável só foi acabar quando a embarcação foi arrastada até um recife perto ao atol de Ebon, nas Ilhas Marshall. Foram mais de 10 mil quilômetros percorridos ao sabor das correntes.
Perguntado sobre como sobreviveu, ele apontou para cima e disse: “foi Deus …. A minha fé em Deus.” Entre as muitas entrevistas que concedeu nos últimos dias, contou que após Ezequiel morrer, pensou em suicídio. Foi então que decidiu começar a orar constantemente: “Eu pedi para Deus me salvar… Mantive minha mente em Deus. Se tivesse que morrer, teria estado em companhia de Deus. Por isso não tive medo”.
José Salvador Alvarenga
Chegada de José Salvador Alvarenga.
Isso não o isentou de sofrimentos, “não sabia a hora nem o dia, nem a data. Eu só sabia quando tinha sol e quando era noite… nunca vi a terra, só o oceano, sempre muito calmo. Apenas uns dois dias vi ondas grandes”.
Conta ainda que quando a embarcação foi arrastada até a terra começou a clamar “Oh Deus bendito”. Pulou do barco e com muita dificuldade nadou até a praia, onde desmaiou.
Os moradores da ilha não compreendiam o que Alvarenga dizia, pois ele só fala espanhol. Pouco tempo depois sua história incrível virou manchete em jornais pelo mundo todo. As autoridades locais estão encaminhando a documentação para que possa ser repatriado.
Embora tenham surgido especulações sobre a veracidade de seu relato, um jornal mexicano visitou a aldeia de Tonalá, onde Alvarenga disse que morava no México. Os pescadores locais dizem que se lembram dele e do dia em que foi para o mar e não voltou. Todos julgavam que havia morrido, pois barcos foram enviados para procurá-lo e mais tarde o Estado enviou um avião.
“É uma grande surpresa”, afirmou o pescador Belarmino Rodriguez Solis, um vizinho de Alvarenga. “Ninguém sobrevive mais de três ou quatro meses nessas condições”. Com informações CNN.
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Fonte:http://noticias.gospelprime.com.br/naufrago-jose-salvador-alvarenga/

Cuidando dos seus talentos

06.02.2014
Do portal VERBO DA VIDA, 04.02.14
Por João Roberto

A Bíblia diz que a verdadeira sabedoria Deus tem reservado para aqueles que o amam. A verdadeira sabedoria leva aos grandes resultados, a sabedoria de Salomão foi dada por Deus e esta sabedoria o levou a uma vida abençoada. Não é esperteza, esperteza é do mundo! A sabedoria de Deus tem base na justiça e na verdade.
Deus reserva a verdadeira sabedoria para os retos. Muitos não saem do primeiro estágio da vida cristã que é a salvação. No entanto, a Bíblia diz que fomos salvos para as boas obras. Se a pessoa é salva, mas ela não cumpre o desígnio, está ferindo a Deus.
Muitas pessoas estão privadas de determinadas coisas de Deus, porque elas não estão cumprindo os princípios. Quem é abençoado é feliz, porque entendeu a vontade de Deus e a está executando. Ser feliz, e abençoado não é uma questão de sorte, é uma questão de escolher os princípios e operá-los. A Palavra diz que a vontade de Deus é boa, agradável e perfeita. E a Palavra diz que toda boa dádiva e todo dom perfeito vem de Deus, descendo do Pai das luzes, em quem não há mudança nem variação.
“Não desprezes o dom que há em ti”. I Timóteo 4:14
Muitas pessoas param na expectativa de coisas maiores, porque talvez elas desprezaram coisas simples. Para Jesus nos ajudar Ele contou uma parábola (dos talentos) que mostra essa indisposição do ser humano quando ele lida com coisa pequena aos seus próprios olhos.
Um recebeu 5 talentos, considerou importante, e porque achou importante foi trabalhar com os 5 e ganhou outros 5, e recebeu título de fidelidade, servo bom e fiel. O que recebeu 2 também entendeu que o que receberá era importante e com os 2 adquiriu mais 2 e recebeu título de fidelidade.
O que recebeu 1 desprezou. Jesus concluiu dizendo: tira esse talento que você considerou pouco ao ponto de colocar de lado e dá ao que tem 10 e você irá perecer agora. Muitos desprezam o talento que é 1 no que diz respeito a convivência.
O próximo é aquele que faz parte do seu contexto de vida. A Bíblia diz: ame ao próximo como a ti mesmo. No momento que fazemos diferente do que Deus disse, o resultado também vai ser diferente. Evite até uma brincadeira que faça outra pessoa se sentir mal. Não sejais negligentes para com o dom que há em ti. Todos no corpo de Cristo têm um dom. Muitas pessoas não fazem nada e elas estão esperando chegar no estágio de  2 talentos que é uma oportunidade pública. Você não precisa de uma oportunidade pública para amar. Você pode amar no seu contexto de vida, começando no seu lar.
Crente que está dominado pela vida “online”, tem a sua vida comprometida. Ele não vai ser feliz ou gozar a vida se ele se deixa dominar por qualquer coisa. E internet, site de relacionamentos está se tornando um vício tão danoso quanto álcool e droga.
Os cuidados do mundo e a fascinação sufoca a Palavra. Muitos crentes estão dominados por estas fascinações. O futuro dessas pessoas será semelhante ao do mundo porque estão negligenciando.
A Bíblia diz para não se deixar dominar por coisa alguma. 2 Tm 1:6 “Por cujo motivo te lembro que despertes o dom de Deus que existe em ti…” A nossa atuação mais forte como pessoa não é na atuação ministerial, mas pública. Você não tem que esperar essa oportunidade chegar para você, um servo de Deus, ministrando com o dom que Deus te deu. Você não precisa de um título para começar a servir a Deus. E não é necessário um dos 5 dons ministeriais que representa 5 talentos.
Todos nós temos um talento que é amar ao próximo como a ti mesmo. Muita da satisfação que desejamos alcançar está por trás da nossa obediência. Tem pessoas que se elas não obedecerem, elas nunca terão satisfação. Tem pessoas que dizem: eu só não posso obedecer porque eu estou focando primeiro minha satisfação. Não vai ter. Porque a ordem não é essa. A ordem é: tenha o seu prazer no Senhor. Quando você gosta de uma pessoa, você aprecia e honra os alvos dela. Deleita-te em Deus e Ele satisfará os desejos do seu coração.
Deus já nos abençoou com toda sorte de benções espirituais. Mais sabedoria está reservada. Na sua herança tem sabedoria, mas Deus está aguardando legalidade na tua faixa etária espiritual para lhe confiar sabedoria. Porque talvez se Deus lhe desse sabedoria hoje, viraria esperteza, porque você vai usar sabedoria para fins próprios, pessoais, egoístas. Sabedoria é uma coisa preciosa. Salomão chegou a dizer que é mais preciosa do que o ouro e mais preciosa do que a prata escolhida. Você tem surpresas quando começa a obedecer a Deus. Porque coisas que não se viam começam a ser vistas. Seja fiel no pouco e no muito Deus lhe colocará.
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Fonte:http://verbodavida.org.br/ministerio/ministerio-colunistas/diretoria-joaoroberto/cuidando-do-seus-talentos/

Dez conselhos para organizar melhor a vida em 2014

06.02.2014
Do portal ULTIMATO ON LINE, 07.01.14


Quando me pediram que escrevesse algo sobre como melhor organizar a agenda e a vida, eu pensei que fosse uma especial ironia. Muitas vezes clamo por esse tipo de ajuda, em meio à loucura dos ritmos e das demandas em que a gente se mete. Mas reconsiderei e aceitei o desafio, na perspectiva de selecionar alguns breves princípios e ideias que tem me ajudado. Eu o faço com a singeleza de compartilhar caminhos experimentados para buscar fazer da vida uma jornada mais focada e prazerosa. Assim que, para organizar-se na vida, aqui vão minhas sugestões:

  1. Sempre, sempre, se faça a pergunta sobre qual é o foco principal de sua vocação: o que você mais deseja na vida e onde crê que deva se envolver. Concentre-se nisso, e aprenda a delegar ou deixar para outros o que não esteja no cerne dessa paixão e chamado.
     
  2. Tome tempo no início de cada dia (e também ao início de cada semana) para revisar os desafios da agenda para aquele próximo período de tempo, para organizar as prioridades, revisar se são realistas, e assim buscar ir realizando, uma a uma, cada atividade da agenda. Planejar não é tempo perdido, é tempo investido. Se você é do tipo que se distrai entre muitas coisas, procure crescer na disciplina de completar uma tarefa antes de passar à outra. As recompensas (ver a tarefa completada, um descanso, presentear-se, etc.) nos ajudam a manter-nos motivados.
     
  3. Respeite os ritmos do corpo e da mente. Cada um tem seus limites e seus ritmos biológicos, e há que respeitá-los. Recomendo uma breve parada a cada duas horas de atividade intensa. Mesmo que só por uns cinco minutos, isso te ajuda a voltar com mais ânimo à tarefa. Também separe as tarefas mais difíceis para a hora do dia em que você costuma ter mais energia.
     
  4. Busque ser fiel à disciplina de um descanso semanal, a separar horas suficientes de sono cada noite e, para os que apreciam, dedicar uma pequena pausa na metade do dia (uma soneca ou um intervalo maior para relaxar-se). Ritmos muito intensos podem ser mantidos por certo tempo, mas no final a perda da saúde ou o stress afetam inclusive sua eficiência ou a capacidade de produzir, seja em uma tarefa burocrática e repetitiva, seja no engenho de algo melhor, mais belo e criativo.
     
  5. Pratique um hobbie. Considere seriamente isso. Esse foi um dos conselhos mais espirituais que eu já recebi em uma ocasião de muito stress. Saber relaxar-se é tão importante como saber trabalhar bem.
     
  6. Aprender a rir de você mesmo e não levar-se tão a sério são outras chaves para a sanidade da alma. Aqueles que são perfeccionistas ou neuróticos obsessivos, onde me incluo, sabem como isso é difícil. Mas esse é outro bom hábito. Crescer na perspectiva e na confiança de que o mundo não vai acabar porque você disse “não” a algo extra que apareceu. Se a culpa vem por sentir que é importante, sugiro a tranquilidade de crer que não está em suas mãos mover o universo. Aqueles que creem em Deus têm, ou deveriam ter, a sana percepção de que o protagonismo da história está em outro lugar, mais sagrado e mais amplo do que nossas próprias mãos. É uma maravilha quando vemos que podemos ser instrumentos nas mãos desse personagem principal. Também é um especial alívio e alegria quando vemos a muitas outras sendo usadas para cumprir os desígnios divinos de transformação e vida. Aqui creio que vale a máxima de que deixar de fazer o que se deveria é negligência e fazer além do que se deveria é presunção. O segredo é discernir uma coisa da outra. Busque esse equilíbrio.
     
  7. Preste contas de sua agenda a outros, cerque-se de pessoas que te façam perguntas difíceis. Quer seja seu chefe, um bom amigo ou um mentor, deixe que outros lhe questionem onde você investe o seu tempo e por que. Quando outras pessoas não nos acompanham é muito mais fácil perder o rumo. A autonomia é tentadora, mas seu custo é muito alto. Admita de uma ver por todas: ser independente (=sozinho) e fazer o que manda o seu nariz faz mal à sua saúde.
     
  8. Escolha as batalhas que irá lutar. Não temos energia para tudo. Às vezes nos desgastamos com coisas menores, e quando as lutas de verdade (ou as que valem a pena) chegam, já estamos desgastados. Tem certeza que vale a pena se estressar por aquele incidente? Está seguro que vale a pena discutir sobre isso? Há muita coisa importante em nossa breve e valiosa vida aqui nesse planeta. Escolher o que vale a pena é a arte que vale ouro puro.
     
  9. Passe tempo com quem você ama. Sim, é verdade, esse artigo é sobre como organizar a vida, mas se você não se organiza para investir tempo na companhia de queridos, então está tudo errado. Apague e comece de novo. Aprenda a colocar na agenda esse tempo para as pessoas do coração e diga aos demais que você tem um compromisso deveras importante naquele dia e hora.
     
  10. Reconheço que muita gente não tenha a autonomia ou a liberdade de sequer parar para pensar em alguns dos princípios e ideias acima, porque talvez estejam em uma roda viva para tentar sustentar-se e aos seus queridos. Muitos possivelmente estejam em situações-limites: guerras, refugiados, pobreza extrema, prisão, enfermidade. Situações-limite onde, como explicava Paulo Freire, sofrem opressão e autoritarismo. Mas ainda assim, e também seguindo Freire, é possível buscar o “inédito viável”, algo novo por ser sonhado e esperado, não como uma realidade intangível, mas uma esperança que alimenta nossa prática e atitude que transformam e libertam. Então, a última sugestão é: aprender a sonhar esses sonhos que podem se tornar realidade. Crescer em superar o que é dado, deixar para trás a resignação. Sempre é possível decidir em que focar-se. Melhor apontar ao inédito, ao novo, que nos ajude a viver melhor a vida, buscando também vida melhor para os demais.

Podem perceber que talvez o ponto principal esteja abaixo da superfície e tem a ver com nossa atitude geral com relação à vida. Espero que você aprenda a ter uma atitude melhor quanto a sua. Eu por aqui fico aberto aos seus conselhos para encarar a minha de maneira mais sensata, em paz, e cheia de significado.

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Fonte:http://www.ultimato.com.br/conteudo/dez-conselhos-para-organizar-melhor-a-vida-em-2014

Humildade, integridade e simplicidade

06.02.2014
Do portal ULTIMATO ON LINE, 14.01.14


O Movimento Lausanne para Evangelização Mundial e a Aliança Evangélica Brasileira convidam pastores e líderes evangélicos para a Consulta Teológica e Pastoral “Um chamado à humildade, à integridade e à simplicidade” a ser realizada de 3 a 5 de abril em Atibaia (SP). Ultimato e Cristianismo Hoje são co-promotoras do evento que também recebe o apoio da AETALFTL-Brasil Visão Mundial.

Mais que um evento, a Consulta faz parte da celebração dos 40 anos do Movimento Lausanne e, a partir de O Compromisso da Cidade do Cabo (documento gerado a partir do Congresso Mundial do movimento, realizado na Cidade do Cabo, África do Sul, em outubro de 2010), pretende gerar uma agenda de diálogo, edificação e instrução para a Igreja Evangélica sobre o assunto.

Entre os temas que serão discutidos estão: a verdadeira natureza do discipulado bíblico, a resposta bíblica à pobreza, a abordagem equilibrada sobre assuntos de economia, política e poder; gestão dos recursos à luz da generosidade de Deus; compromisso da Igreja com os pobres.

Dias antes, em março, o Brasil vai receber a Consulta Global “A Teologia da Prosperidade, a Pobreza e o Evangelho” do Movimento Lausanne. Esta faz parte de uma série de consultas globais críticas identificadas com O Compromisso da Cidade do Cabo. Este evento é fechado para um grupo limitado. A primeira destas consultas foi realizada na Jamaica e teve como tema o mandato para o cuidado com a criação.

Entre os preletores já confirmados para a consulta brasileira, estão: Femi Adeleye (Nigéria/Gana), diretor de Cooperação Eclesiástica da Visão Mundial Internacional, Joel Edwards (Inglaterra), diretor Internacional do Desafio Miquéias. Paul Freston (Inglaterra/Brasil), sociólogo e autor de vários livros, Rosalee Velloso Ewell (Brasil), teóloga e Diretora Executiva da Comissão de Teologia da Aliança Evangélica Mundial e Valdir Steuernagel (Brasil), presidente do Conselho Gestor da Aliança Cristã Evangélica Brasileira.

A Editora Ultimato é co-promotora da Consulta “Um chamado à humildade, à integridade e à simplicidade”. Acreditamos na integralidade do Evangelho de Jesus que influencia não somente nossa fé, mas também nosso estilo de vida.

Você vai acompanhar em nosso portal notícias sobre os 40 anos de Lausanne, sobre a consulta, além de artigos sobre a teologia da prosperidade. Para começar, leia O dízimo transformado em dividendos, um dos textos de capa da revista Ultimato 295 (julho-agosto de 2005).

Serviço:

Consulta Teológica e Pastoral “Um chamado à humildade, à integridade e à simplicidade”.
Data: de 3 a 5 de abril.
Local: Atibaia (SP). 
Promotores: Movimento Lausanne e Aliança Evangélica Brasileira.
Co-promotores: Ultimato e Cristianismo Hoje.
Apoio: AETAL, FTL-Brasil e Visão Mundial.
Informações: aqui.

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Fonte:

Pensamos o suficiente quando lemos a Bíblia?

06.02.2014
Do portal ULTIMATO ON LINE, 31.01.14


“Todos nós temos uma tendência a pensar que o mundo deve estar de acordo com os nossos preconceitos. A visão oposta envolve algum esforço de pensamento, e a maioria das pessoas iria morrer antes de pensar - na verdade, é o que fazem.”1 A frase é do matemático e filósofo ateu Bertrand Russell (1872-1970). É cutucão oportuno para que cristãos e não cristãos se perguntem se pensam – o suficiente, talvez – quando leem a Bíblia.

Arthur L. Schawlow, prêmio Nobel de Física de 1981, considerou que “somos afortunados em termos a Bíblia, e especialmente o Novo Testamento que nos fala sobre Deus em termos humanos muito acessíveis, embora também nos deixe algumas coisas difíceis de entender.”2 Schawlow via na Bíblia valiosa fonte de conhecimento, da qual não se usufrui sem significativo envolvimento da mente, visto que ela também nos deixa “algumas coisas difíceis de entender.”

Obviamente há os que preferem não ler a Bíblia; desses, muitos se julgam capazes, mesmo assim, de opinar sobre o cristianismo. No meio acadêmico a situação é particularmente curiosa. O Prof. John Suppe, da Universidade de Princeton, membro da Academia Nacional de Ciências dos EUA, parafraseou o que lhe caiu como raio em certa ocasião na capela universitária de Princeton, ainda antes de se tornar cristão convicto: “Vocês [professores e estudantes] conhecem muito bem o seu negócio acadêmico. Mas seu conhecimento do cristianismo é de jardim da infância.”3 Pois para conhecer a proposta cristã é preciso ler e entender – ao menos até certo ponto – o relato bíblico.

Quando lemos a Bíblia, a reflexão cuidadosa – como acontece também em ciência – precisa proceder em estrita conformidade com a natureza objetiva do que está sendo lido e estudado. Assim, por exemplo, é preciso dar aos evangelhos (a parte da Bíblia que trata da história de Jesus) a oportunidade de comunicar sua mensagem; e Jesus precisa ser entendido de acordo com seu próprio discurso. Por isso não “vale” ler passagens bíblicas desconsiderando o contexto, inclusive as intenções nele expressas, ou ainda munido de preconceitos ou premissas especulativas. O evangelho de Lucas, por exemplo, precisa ser lido como um texto escrito pelo motivo exposto logo no seu início. Ali, Lucas informa a Teófilo, seu primeiro leitor, que lhe “pareceu conveniente, após acurada investigação de tudo desde o princípio, escrever de modo ordenado... para que verifiques a solidez dos ensinamentos que recebeste.” (Lucas 1.1-4) Semelhantemente, o evangelho de João precisa ser lido considerando que foi escrito “para que vocês creiam que Jesus é o Messias, o Filho de Deus. E para que, crendo, tenham vida por meio dele” (João 20.31). Da mesma forma, é imprescindível lembrar que o Novo Testamento é portador de informação de “testemunhas oculares” (2 Pedro 1.16). E assim por diante.

Com relação ao discurso de Jesus, principal veículo da mensagem do Cristianismo, percebe-se que ele:

- É desafiador: “Eu lhes mostrarei a que se compara aquele que vem a mim, ouve as minhas palavras e as pratica. É como um homem que ao construir uma casa, cavou fundo e colocou os alicerces na rocha. Quando veio a inundação, a torrente deu contra aquela casa, mas não a conseguiu abalar, porque estava bem construída. Mas aquele que ouve as minhas palavras e não as pratica, é como um homem que construiu uma casa sobre o chão, sem alicerces. No momento em que a torrente deu contra aquela casa, ela caiu, e a sua destruição foi completa” (Lucas 6.47-49).

- É relacional: “Como o Pai me amou, assim eu os amei; permaneçam no meu amor... O meu mandamento é este: amem-se uns aos outros como eu os amei” (João 15.9 e 12). 

- Não é endereçado aos autossuficientes: “Respondeu-lhes Jesus: Não necessitam de médico os sãos, mas sim os enfermos; eu não vim chamar justos, mas pecadores, ao arrependimento” (Lucas 5.31-32).

- É voltado à satisfação e segurança do homem: “O ladrão vem apenas para furtar, matar e destruir; eu vim para que tenham vida, e a tenham plenamente.” (João 10.10). Disso pode resultar em nós a “confiança em que Deus me será fiel em qualquer situação da vida, e em que Ele é o garantidor e o fundamento da minha vida, de forma que minha vida não mais poderá perder seu sentido.” Esse foi o testemunho do Prof. Helmut Thielicke (1908-1986), ex-reitor da Universidade de Hamburgo.

O chamado de Jesus na passagem de Lucas 5 mencionada anteriormente, e suas consequências são explicadas com maior detalhe por Paulo de Tarso:

- “... deixem que Deus os transforme por meio de uma completa mudança da mente de vocês.” (Romanos 12.2)

- “É preciso que o coração e a mente de vocês sejam completamente renovados.” (Efésios 4.23)

É por isso que a leitura da Bíblia nos leva a “ler” nossa mente de forma crítica, e a reconheceremos nela não o instrumento soberano ao qual tudo se deve submeter, mas o grande instrumento que precisa da “completa renovação” operada por Deus, o soberano. A Bíblia e a mente: precisamos de uma para ler a outra.

Notas

1. Bertrand Russell – The ABC of Relativity, 1a edição, 1925.
2. Em H. Margenau e R.A. Varghese (editores) – Cosmos, bios, theos, Open Court, Chicago, 1992. ISBN 0812691865.
3. John Suppe – “Odinary memoir,” em P. M. Anderson (editor), Professors Who Believe, InterVarsity Press, 1998.

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Fonte:http://www.ultimato.com.br/conteudo/pensamos-o-suficiente-quando-lemos-a-biblia

terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

"O que diz a Bíblia a respeito dos dinossauros? Encontramos dinossauros na Bíblia?"

04.02.2014
Do portal GOT QUESTIONS
 
O tema dos dinossauros na Bíblia é parte de um debate que se desenvolve dentro da comunidade cristã a respeito da idade da terra, da interpretação correta do Gênesis e de como interpretar as evidências físicas que nos cercam. Aqueles que acreditam em uma idade mais antiga para a terra tendem a concordar que a Bíblia não menciona os dinossauros, pois, de acordo com seu paradigma, os dinossauros desapareceram milhões de anos antes que o primeiro homem andasse sobre a terra. Os homens que escreveram a Bíblia não poderiam ter visto dinossauros ainda vivos.

Aqueles que crêem que a terra é mais jovem tendem a acreditar que a Bíblia menciona os dinossauros, apesar de jamais haver usado a palavra “dinossauro”. Ao invés, usa a palavra tanniyn, vinda do Hebraico. Tanniyn é traduzida de algumas poucas maneiras diferentes nas Bíblias de língua inglesa; às vezes como “monstro do mar”, às vezes como “serpente”. É mais comumente traduzida como “dragão”. Tanniyn parece ter sido algum tipo de réptil gigante. Estas criaturas são mencionadas quase trinta vezes no Antigo Testamento e são encontradas tanto em terra quanto no mar.

Além de mencionar estes répteis gigantes quase trinta vezes no Antigo Testamento, a Bíblia descreve algumas criaturas de tal modo que alguns estudiosos acreditam que os escritores poderiam estar descrevendo dinossauros. Behemoth é descrita como a mais poderosa de todas as criaturas de Deus, um gigante cuja cauda é comparada à árvore de cedro (Jó 40:15 em diante). Alguns estudiosos tentaram identificar Behemoth como um elefante ou hipopótamo. Outros dizem que tanto elefantes quanto hipopótamos têm caudas muito finas, nada que se possa comparar ao cedro. Os dinossauros como o Braquiossauro e o Diplodocus, por outro lado, tinham caudas enormes que poderiam facilmente ser comparadas à árvore do cedro.

Quase toda a civilização antiga tem algum tipo de arte descrevendo criaturas répteis gigantes. Desenhos ou entalhes sobre rocha, artefatos e até pequenas estátuas de barro descobertas na América do Norte se parecem com representações modernas de dinossauros. Entalhes em rochas na América do Sul representam homens montando criaturas parecidas com o Diplodocus e, assombrosamente, assemelham-se com imagens familiares como o Triceratops, Pterodáctilo e Tiranossauro Rex. Os Mosaicos romanos, a cerâmica maia e muros da cidade babilônica são testemunhos dessa fascinação cultural e geograficamente sem fronteiras do homem com essas criaturas. Sérias narrativas como as de Il Milione de Marco Polo se mesclam com fantásticos contos de bestas que acumulam tesouros. Narrações atuais de observações sobrevivem, apesar de serem tratadas com espantoso ceticismo.

Além do volume substancial de evidências antropológicas e históricas a favor da coexistência de dinossauros e homens, há outras evidências físicas, como as pegadas fossilizadas de humanos e dinossauros, descobertas juntas em lugares da América do Norte e oeste da Ásia central.

Para finalizar, encontramos dinossauros na Bíblia? Este assunto está longe de ser resolvido. Depende de como se interpreta as evidências disponíveis e de como se vê o mundo ao redor. Aqui em GotQuestions.org, acreditamos na interpretação da terra jovem e aceitamos que os dinossauros e homens coexistiram. Cremos que os dinossauros desapareceram algum tempo depois do Dilúvio devido à combinação de dramáticas mudanças ambientais e por terem sido incessantemente caçados pelo homem, até a completa extinção.
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Achado arqueológico em Israel confirma relato do Livro de Josué

04.02.2014
Do portal GOSPEL PRIME
Por Jarbas Aragão
 
Achado arqueológico em Israel confirma relato do Livro de Josué
 
 
Descoberto ano passado, durante meses de escavação na área com as ruínas da fortaleza em Khirbet el-Maqatir, 9 km ao norte de Jerusalém, um pequeno amuleto ajudou arqueólogos a comprovar mais um relato bíblico.
 
O Velho Testamento conta a história da cidade de Ai, que foi conquistada e incendiada pelos israelitas durante a conquista de Israel. No Livro de Josué há um relato sobre isso, mas sua localização nunca foi totalmente comprovada.
 
A escavação liderada pela Associates for Biblical Research (ABR), um ministério especializado em escavações bíblicas, no ano passado foi muito proveitosa. A equipe descobriu em uma caverna subterrânea, ruínas de um casa e mais de 100 moedas. O que mais chamou atenção é um objeto com menos de dois centímetros.
 
O relatório explica que é uma peça ornamental, usada provavelmente em um colar, chamada de scarabée. O ornamento recebe esse nome porque seu formato remete a um escaravelho. Os antigos egípcios, reverenciavam esse inseto pois o relacionavam com o deus do sol.
 
Considerada a descoberta arqueológica mais importante de 2013, o escaravelho, juntamente com outros artefatos do sítio de Khirbet el-Maqatir, ficarão em exposição no museu da Universidade Baptista de Houston. No dia 8 de fevereiro haverá no local um simpósio para destacar a importância da descoberta para a arqueologia bíblica.
 
O relatório da ABR afirma que o escaravelho possui inscrições indicando que provavelmente pertenceu ao último rei de Ai. A datação dos objetos encontrado apontam para o final da era de bronze, entre 1550 e 1450 a.C. Esse período histórico é condizente com o que é historicamente aceito para a narrativa de Josué.
 
Arqueólogos já haviam feitas descobertas no local em outros tempos, mas haviam dúvidas sobre a exatidão da narrativa de sua conquista. Agora a prova “definitiva” foi encontrada.
 
 
Local das escavações
 
 
“Muitas descobertas arqueológicas estão diretamente relacionadas com as Escrituras e confirmam a historicidade do relato bíblico”, afirma o material oficial divulgado pela ABR. “Outras descobertas oferecem fascinante material de apoio para as narrativas bíblicas. Quando as pessoas ficam sabendo dessas descobertas, a Bíblia ganha vida e o estudo da Bíblia torna-se mais interessante e significativo.”
 
O doutor Henry Smith Jr., diretor de desenvolvimento da ABR, explica: “Nossa tese foi que a fortaleza [de Ai] foi destruída no final da era de Bronze I. Com base nas evidências arqueológicas que descobrimos, é do mesmo período de tempo, proporcionando-nos uma data de ocupação independente da cerâmica… A Bíblia registra que a cidade de Ai foi ocupada no final do século 15 a.C, e destruída pelos israelitas. O escaravelho é consistente com essa afirmação. ”
 
Bryant Wood, um membro da ABR acredita que este é um momento emocionante para a arqueologia bíblica: “À medida que continuamos nossa escavação e investigação, Deus está fornecendo evidências cada vez mais fortes para combatermos os ataques de críticos e fornecermos razões para aqueles que buscam a verdade possam acreditar na Bíblia. Obrigado por reconhecerem o valor apologético e evangelístico da pesquisa arqueológica. Ela comprova e proclama a verdade da Palavra de Deus nesta era científica de dúvida, de ceticismo e de decadência moral”. Com informações Christian News e Christianity Today.
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Fonte:http://noticias.gospelprime.com.br/arqueologia-israel-livro-de-josue/