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quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

O Caminho Errado em Busca do Perdão

09.01.2014
Do portal  ENCONTRE A PAZ

Rádio cristã oferece confissão eletrônica

Confessar-se "online" – até isso já é possível. A estação de rádio "Premier Christian Radio" de Londres oferece aos ouvintes a possibilidade de confessar pecados, demonstrar arrependimento e receber o perdão de Deus em seu site na internet.

Segundo informações da própria emissora, ela seria a primeira a dispor de um confessionário virtual. O endereço "www.theconfessor.co.uk" oferece duas alternativas: entrar em contato com um conselheiro real por telefone ou confessar os pecados em um espaço virtual. Nada é arquivado; o segredo da confissão é preservado, assegura Peter Kerridge, o diretor da estação. Durante a consulta, o internauta pode ler versículos bíblicos que falam do amor, da misericórdia e do perdão de Deus, projetados em um fundo com céu azul e nuvens brancas. A "Premier Christian Radio" tem aproximadamente 200.000 ouvintes. (P.D. 4/2000)

O confessionário sempre dificultou a aproximação das pessoas de Deus. Eu mesmo fui criado em um lar católico. Muitas vezes estive no confessionário para confessar meus pecados – mas jamais recebi perdão através disso. Por que não? Porque me faltava o relacionamento pessoal com Jesus Cristo. Somente quando reconheci isso, e fui atraído a Jesus pela graça de Deus, confessando diretamente a Ele os meus pecados e convertendo-me a Ele, é que obtive a certeza do perdão dos meus pecados e a salvação da minha alma. 

Mesmo que o apoio de um conselheiro espiritual possa ser uma grande ajuda, a Bíblia nada ensina acerca de um confessor ou de um confessionário onde os nossos pecados seriam perdoados. Em Seu Filho Jesus Cristo, Deus nos ofereceu o caminho melhor e direto para alcançarmos o perdão dos nossos pecados. Jesus Cristo é o único Mediador entre Deus e os homens, e através dEle chegamos diretamente ao Pai: "Porquanto há um só Deus eum só mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus, homem, o qual a si mesmo se deu em resgate por todos: testemunho que se deve prestar em tempos oportunos" (1 Tm 2.5-6). 

Por que usar um desvio, se existe o caminho direto para alcançar o perdão dos pecados? A obra de Jesus por nós na cruz é perfeita, sendo absolutamente suficiente. Sua obra foi consumada plenamente, de modo que aqueles que aceitam a Jesus como seu Salvador pessoal não recebem "apenas" o perdão, mas são justificados por toda a eternidade. Em Romanos 3.24 está dito claramente: "Sendo justificados gratuitamente, por sua graça, mediante a redenção que há em Cristo Jesus" (veja também Rm 5.1; 2 Co 5.19; Ef 2.8-9). 

Qualquer pessoa, culpada de quaisquer pecados, pode chegar diretamente a Jesus, clamar pelo Seu nome e pedir-Lhe perdão. Não precisamos mais dos sacrifícios do Antigo Testamento, não necessitamos usar o desvio pelo confessionário e também não precisamos fazer penitências. Essa libertação maravilhosa tem que ser anunciada às pessoas através do Evangelho, por exemplo, com as palavras de 1 João 1.9:"Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça". 

Mas queremos salientar que, ao confessarmos nossos pecados a Jesus, devemos igualmente confessar aos homens as injustiças que cometemos e, quando possível, tentar reparar o mal feito (dano financeiro etc.). (Norbert Lieth - http://www.apaz.com.br)
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Egito reforça a segurança para cristãos coptas comemorarem o Natal

09.01.2014
Do portal GOSPEL PRIME
Por  Leiliane Roberta Lopes

Com medo de atentados contra as igrejas, o governo enviou policiais para impedir que carros-bomba se aproximassem dos templos 

Egito reforça a segurança para cristãos coptas comemorarem o NatalEgito reforça a segurança para cristãos coptas comemorarem o Natal
As igrejas cristãs orientais celebram o Natal no dia 7 de janeiro, data que corresponde ao 25 de dezembro no calendário gregoriano. Para garantir a segurança nas igrejas coptas, o governo do Egito se posicionou para proteger os cristãos de possíveis ataques.
A estratégia usada foi enviar de cinco a dez policiais para cada igreja copta do país para impedir que veículos se aproximem da área em volta da igreja e assim impedir atentados com bombas.
Desde a derrubada do presidente Mohamed Mursi, em agosto, dezenas de igrejas já foram atacadas por extremistas muçulmanos.
No Egito os cristãos são minoria e representam apenas 10% da população. A movimentação de extremistas despertou a atenção do governo que tem acusado a Irmandade Muçulmana de estar por trás dos ataques.
Mursi tinha apoio da instituição religiosa e seu relacionamento com a Igreja Copta foi ruim. O líder dos cristãos chegou a apoiar a derrubada de Mursi, o que revoltou ainda mais os muçulmanos.
A Irmandade nega ter vínculos com a violência contra cristãos, mas mesmo assim o Estado passou a considerá-la como organização terrorista, já que ela assumiu um atentado suicida contra uma instalação policial em dezembro.
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quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

"A semente é a palavra de Deus"

08.01.2014
Do blog ESTUDOS DA BÍBLIA
Por Paul Earnhart

A multidão curiosa que tinha ouvido a parábola do semeador não a  entendeu. Mas, então, o que esperávamos? Nem os discípulos do   Senhor entenderam. "Então, lhes perguntou: Não entendeis esta parábola e como compreendereis todas as parábolas?" (Marcos 4:13).

Jesus parece ter começado com a história do semeador porque ela abordava um conceito tão fundamental do reino do céu que a incapacidade de entendê-la prediria incapacidade de entender qualquer uma. A salvação dos discípulos era que, ainda que verdadeiramente não percebessem seu ponto, eles queriam saber, e ficaram para perguntar mais sobre o que ele queria dizer e para ouvir a paciente explanação de Jesus.

A parábola do semeador contém três elementos: o semeador, a semente, e os solos. O semeador e a semente são constantes. O semeador é habilidoso e espalha a semente por igual. A semente é, indiscutivelmente, boa. Mas o trabalho hábil do semeador e a capacidade de germinação da semente dependem para seu sucesso da natureza do solo, e aqui é focalizada a parábola.

Quem é o semeador? Jesus não diz. Na parábola do trigo e do joio, Jesus diz que o semeador da boa semente é o "Filho do Homem" (Mateus 13:37), mas a preocupação naquela parábola são as origens contrastantes dos dois tipos de sementes. Aqui a identidade do semeador não é tão crítica. 

Quem quer que ele possa representar é essencialmente uma função do propósito da parábola. Se o seu intento foi ilustrar a resposta variável dos ouvintes à pregação pessoal de Jesus e forçá-los a um exame sério de si mesmos, então muito certamente o Senhor é o semeador. A aplicação, por Jesus, das palavras de Isaías a sua audiência, "Porque o coração deste povo está endurecido, de mau grado ouviram com os ouvidos, e fecharam os olhos" (Mateus 13:14-15) parece sugerir essa interpretação.

Mas se, por outro lado, o propósito desta parábola foi também fortalecer os corações incertos de seus discípulos, esperando, como estavam, o reino para levar cada alma diante dele, então certamente eles e aqueles que semeariam o mundo com o evangelho depois deles teriam que ser parte deste complexo plantador.

O significado da semente é claramente demarcado para nós. "Este é o sentido da parábola: A semente é a palavra de Deus" (Lucas 8:11). Ainda que não seja a mensagem primária desta parábola, o fato que a palavra de Deus é o poder que constrói o reino de Deus precisa de ênfase.

Não há nenhuma mágica aqui, nenhuma energia esotérica mistificadora. Até as palavras dos homens têm poder. Elas comunicam sentimentos e idéias, criam culturas inteiras, levam homens à paz ou à guerra, mudam o curso da história, produzem grande mal ou grande bem. 

Por que nos surpreenderíamos, então, que a palavra de Deus tenha poder inimaginável?

Os mundos foram criados e são mantidos pela palavra de Deus (Hebreus 11:3; 1:3), e o sopro divino que está em suas palavras (Salmo 33:6) é o sopro que nos deu a vida (Gênesis 2:7). A palavra do Todo Poderoso responde aos nossos espíritos como a luz responde aos nossos olhos. Sua poderosa verdade viva penetra em nossos corações e põe a nu nossos mais íntimos pensamentos (Hebreus 4:12). É a palavra do evangelho que nos salva (Romanos 1:18; 1 Coríntios 1:21), e a "palavra da sua graça" que nos edifica e garante nossa herança entre o povo de Deus (Atos 20:23).

Esta parábola está nos dizendo, em linguagem simples, que a própria palavra de Deus é a semente germinante da vida (Filipenses 2:16), e não a palavra mais algumas misteriosas obras do Espírito Santo. É por esta própria palavra viva, que transmite energia, que o Espírito Santo não somente nos leva ao renascimento espiritual (Efésios 1:13; 1 Pedro 1:23-25), mas nos transforma na imagem do Filho de Deus. E tudo isto é possível porque em suas palavras Deus nos abriu seu coração e derramou as profundezas de sua verdade e graça (1 Coríntios 2:10-13). No evangelho, ele nos fez olhar na face de nosso crucificado Salvador (2 Coríntios 3:18). E isso tem poder!

É, portanto, sacrilégio homens e mulheres falarem do evangelho como "mera palavra" e rirem da idéia que o evangelho por si só é capaz de produzir uma nova e inconquistável vida espiritual. Não é prudente falar tão levianamente de palavras que saem da boca de Deus ou insultar o céu tentando fortificar esta palavra "inadequada" com nossas vãs filosofias (Colossenses 2:8-10; Provérbios 30:5-6). Até Satanás sabe onde está o poder. "A que caiu à beira do caminho são os que a ouviram; vem, a seguir, o diabo e arrebata-lhes do coração a palavra, para não suceder que, crendo sejam salvos" (Lucas 8:12).

Mas não faz Deus mais do que apenas falar conosco? Sim, ele está certamente ativo em responder nossas orações (1 João 5:14:15), e providencialmente nos guiando através das provações e tribulações que limpam, fortalecem e purificam nossa fé (Romanos 8:28). Mas, em fim, é sua palavra que tem poder, e é para sua palavra que todo seu providente trabalho precisa nos trazer, em obediência compreensiva. É através dessa palavra que chegamos a conhecer Deus e seu Filho. E essa é vida eterna (João 17:3). A semente do reino é a palavra de Deus.
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Seguidor ou Discípulo?

08.01.2014
Do blog GOSPEL HOME BLOG, 07.08.2007

Mateus 16:24-27
A fala de Jesus neste texto é inconfundivelmente clara, dispensa comentários. Não é possível haver dúvida sobre a Sua exigência feita àquele que quer ser seu discípulo.

Multidões lhe seguiam, poucos, verdadeiramente eram seus discípulos. Isto, ainda é uma triste realidade nos dias atuais. Mas, qual a razão disto? É preciso fazer esta consideração, porque a alma é por demais preciosa para estarmos enganados a este respeito. Nós não podemos ter qualquer sombra de dúvida, sobre sua declaração. Ele disse que para ser Seu discípulo, é preciso:

1. Negar a si mesmo

O que é negar a mim mesmo? Que significa isto? Bem, nesse aspecto está em jogo as minhas preferências, a minha vontade em relação à de Deus. O apóstolo Paulo pôde declarar “Não mais vivo eu, mas Cristo vive em mim.” (Gálatas 2:20.)

Você consegue reconhecer quando está pensando somente em si mesmo, quando está tendo um excessivo cuidado pessoal. Quando isto ocorre, eu vivo na autodefesa, sou por demais sensível e melindroso, especialmente quando sou corrigido, estou sempre sendo “ferido” e “magoado”. Isto também é detectado quando percebo o desejo de querer ser reconhecido pelas pessoas, ser notado na forma como me visto, como falo bem, como canto, como sou inteligente, como sou superior aos demais.

Também, quando analiso meus momentos de infelicidade, tensão, irritabilidade, mau gênio e as coisas que disse, mas agora me envergonho. Vou perceber que tudo isto está ligado ao meu “eu”. Quando sou insultado, eu retalio, e ainda uso a desculpa; “Ah! Mas fulano me provocou, ele me fez isto e aquilo”. É verdade, ele também agiu assim por causa do seu “eu”, e você se ressentiu por causa do seu “eu”. É uma disputa de “eus”.

Isto quer dizer que sou eu quem está no comando do coração. E isto me separa do Senhor. Estando separado d'Ele, vivo infeliz. Em comunhão com Ele, sou feliz, independente das circunstâncias ao meu redor. Nada me abala.

Então, você tem se sentido infeliz? Não será porque está olhando e pensando somente em si mesmo? Lembre-se: Enquanto você for o dono do seu nariz, não será discípulo de Cristo. Ele quer estar no comando do seu coração. Então, responda a pergunta que vai te esclarecer se és ou não um discípulo de Jesus: quem é o dono e está no controle do seu coração?

Por que você acha que Jesus veio ao mundo? Certamente que não foi somente para nos libertar de satanás, mas também de nós mesmos. Libertar de nosso orgulho, do nosso “eu”, conforme (II Coríntios 5:14-15). O orgulho, o egoísmo, fatalmente nos condenará ao fracasso. É preciso negar a si mesmo. É preciso colocar o meu eu no Eu de Deus. A conseqüência de negar o meu “eu”, é que assim vou poder;

2. Carregar a minha cruz

A cruz era o instrumento que os romanos empregavam para executar os piores criminosos, e por isto tornou-se símbolo de sofrimento e vergonha. Seguir a Jesus pode significar perder muitas coisas. Pode significar sofrer por causa d'Ele. Pode significar ser repudiado, rejeitado como Ele foi. Pode significar perseguição, desprezo, zombaria.

É por isto que primeiramente eu preciso negar-me, caso contrário jamais poderei carregar a minha cruz, e conseqüentemente, jamais serei um discípulo de Cristo. Poderei admirá-Lo, até segui-Lo...de longe é claro, mas, nunca ser verdadeiramente um discípulo Seu. E é isto exatamente o que Ele quer. Homens e mulheres que estejam dispostos a obedecer e fazer a Sua vontade incondicionalmente, mesmo que o preço seja a própria vida.

E você, é discípulo de Jesus? Quer ser discípulo de Jesus? Saiba, os seguidores de Jesus o mataram, os discípulos de Jesus morreram. Você está disposto a sacrificar Jesus, ou está disposto a sacrificar-se e entregar-se por Ele? O que perde a vida por amor de Cristo, ganha a vida eterna. Vale a pena ser mero seguidor e apreciador?

Por Monte Sião

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Porque dele e por ele, e para ele, são todas as coisas; glória, pois, a ele eternamente. Amém. Romanos 11:36
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Corações podem mudar

08.01.2014
Do blog ESTUDOS DA BÍBLIA
Por  Paul Earnhart

Conforme Buttrick observou: "Nenhuma parábola pode ser comprimida numa conclusão rigorosa. Há um ponto onde termina a analogia". O solo da natureza não é completamente paralelo ao "solo" do coração. O solo natural não tem poder para alterar sua condição, mas o coração pode mudar. Felizmente, corações duros, rasos e apinhados podem se tornar honestos e bons (Atos 8:22-23; Tiago 4:8). E, infelizmente, corações honestos e bons podem tornar-se duros, rasos e divididos (Hebreus 3:12-13). Precisamos ser muito ponderados com os últimos. Pelos primeiros podemos ser grandemente confortados, tanto como ouvintes como mestres do evangelho. O evangelho do reino é um apelo aos corações para mudar (Atos 3:19). O que temos sido não determina o que podemos ser. Pecadores precisam receber a graça de Deus com segurança, e cristãos precisam pregá-la com esperança. 

Corações que rejeitam hoje o evangelho não são, necessariamente causas perdidas. A palavra de Deus não germina em alguns corações tão rápido como em outros. Precisamos, portanto, aprender como regar paciente e amorosamente o que plantamos, e não ser como a garotinha que continuou cavando a sementeira do jardim para ver se alguma coisa estava acontecendo.

O coração da mulher que Jesus encontrou em Sicar da Samaria é quase um padrão completo de todos os corações da parábola do Semeador. Primeiro, ela era dura e suspicaz, "porque os judeus não se dão com os samaritanos" (João 4:9). Ela tinha pouco senso crítico de sua própria vacuidade espiritual. Mas, como tinha vindo buscar água, seu coração se entreabriu quando Jesus falou da água viva que mataria a sede dela para sempre. "Senhor, dá-me dessa água para que eu não mais tenha sede, nem precise vir aqui buscá-la" (João 4:15). 

O Senhor então lavrou um profundo sulco no coração dela pedindo-lhe para chamar seu esposo, assim recordando-lhe a impiedade de sua vida: cinco esposos, e agora amasiada com um homem. Ela é tocada, mas seu coração está apinhado. Em vez de enfrentar sua necessidade espiritual imediatamente, ela queria ter uma discussão teológica sobre onde os homens deveriam adorar, se em Jerusalém ou no Monte Gerazim. Ao tempo em que Jesus terminou de ensinar-lhe o que significava adorar verdadeiramente a Deus, ela estava profundamente presa. "Eu sei, respondeu a mulher, que há de vir o Messias.... quando ele vier, nos anunciará todas as coisas"(João 4:25). "Disse-lhe Jesus: Eu o sou, eu que falo contigo"

E a semente foi para casa profunda e seguramente no coração que tinha agora se tornado absolutamente honesto. "Muitos samaritanos daquela cidade creram nele, em virtude do testemunho da mulher, que anunciara: Ele me disse tudo quanto tenho feito" (João 4:39). Ela tinha estado ouvindo as coisas dolorosas que ele lhe tinha dito a respeito dela, e ouvindo bem. Ela tinha entendido o que um verdadeiro adorador de Deus era, e que até ela poderia ser. Isso mudou-a completamente e, como tinha de ser, enviou-a a dizer a todos que a pudessem ouvir como tinha acontecido e porque. De cada coração verdadeiro sai muito fruto, e que fruto este coração desta antes dura e pecaminosa mulher, agora sincera, produziu!

Mas qual é o significado dos diferentes rendimentos da terra boa mencionados em Mateus e Marcos, " ... e produz a cem, a sessenta e a trinta por um" (Mateus 13:23). Isto sugere diferentes graus de fidelidade ou consagração? Parece altamente improvável. O coração da boa terra é absolutamente singelo, em contraste com o coração raso do solo pedregoso e do coração apinhado do solo espinhoso. O que é mais provável é que esta seja um paralelo à parábola dos talentos (Lucas 19:16-19). A responsabilidade vem a nós no reino de acordo com nossa capacidade. O fruto produzido pode variar, porém não a consagração do coração. Certamente o Senhor nos julgará por nossas oportunidades e capacidades, mas um coração puro e singelo é a única coisa que não é negociável.

E então, finalmente, a pergunta mais óbvia para aqueles que encaram seriamente as parábolas. O que aprendi sobre mim mesmo? Qual dos solos descreve minha atitude para com o Senhor e sua palavra? Meu compromisso com Cristo é instável, cheio de capricho e emoção? Ele luta pela vida com a competição de incontáveis interesses de uma vida apinhada? E se a resposta for inquietante, qual decisão tomei para mudar?
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O reino do céu: o semeador lançando a semente

08.01.2014
Do blog ESTUDO DA BÍBLIA
Por Paul Earnhart

[Há relatos da primeira série de parábolas de Jesus em Mateus 13, Marcos 4 e Lucas 8. Quatro delas, provavelmente cinco, o Senhor dirige à multidão (Mateus 13:34): O Semeador, O Joio, A Semente de Mostarda, o Fermento, e uma que só Marcos registra, A Semente Crescendo Sem Ser Observada (Marcos 4:36-39). As restantes são contadas só aos discípulos (Mateus 13:36-53).]

"Eis que o semeador saiu a semear..." (Mateus 13:3). Era um  modo incomum do Senhor abrir um discurso sobre as  maravilhas do reino do céu. Poderia qualquer coisa ser mais laboriosa e ordinária do que um semeador e sua semente? Como poderia algo tão sem imaginação sugerir as glórias do domínio do céu? Sua metáfora era tranqüila. A vinda do reino do Messias seria certamente explosiva, arrasadora, cataclísmica. Não, disse Jesus, seria mais como um semeador semeando seu campo, e muita da sua semente dando em nada. Tudo dependeria do solo.

É bem possível que fosse no início da primavera quando Jesus tomou assento na proa de um barco de pesca na praia ocidental do Mar da Galiléia, e ensinou sua notável parábola. Ele logo estaria na praia oriental, alimentando uma multidão de pessoas com uns poucos pães e peixes (Mateus 14:13-21), e a festa da Páscoa "estava próxima" (João 6:4). Os campos que rodeavam Genesaré teriam sido semeados apenas uns poucos meses antes (janeiro, fevereiro). O cheiro deles deveria estar no ar e não haveria um homem nas multidões de ouvintes que não soubesse o peso de um saco de semente e a sensação do solo recém-arado. Era uma terra para plantadores e proprietários, um lugar para cultivar coisas, e a parábola da semente e dos solos não poderia ter encontrado uma audiência mais entendida.
A luz do início da primavera teria refletido como era jovem o mestre, e talvez como era comum a sua aparência. Nos seus olhos, a despeito das entusiásticas multidões que se comprimiam sobre ele, pode bem ter havido uma ponta de tristeza. Eles entendiam tão pouco agora, e a maioria jamais entenderia o evangelho do seu reino. E, contudo, alguns veriam. Alguns sempre veriam. E esta era a mensagem de sua história.

O povo que se tinha comprimido em volta para ouvir, naquele dia teria parecido de comum acordo às pessoas de menos discernimento. Tivéssemos nós podido juntar-nos a eles e dar uma olhada de perto, teríamos descoberto as diferenças. Alguns estavam sem dúvida escutando embevecidos, esforçando-se sinceramente para pegar cada palavra. Outros teriam sido vistos cabeceando em entusiasmo distraído, envolvidos pelo momento e a multidão. Ainda outros teriam estado ouvindo distraidamente, escutando e concordando, mas não dando atenção total à mensagem. E os escribas e fariseus — eles também estariam ouvindo — não para escutar, naturalmente, mas para achar os defeitos e salientá-los.

Saberia Jesus os pensamentos que estavam por trás dessas faces? Saberia ele os preconceitos, as escusas justificativas, as idéias que estavam forçando e infiltrando em cada palavra que ele falava? Veria ele as grades de proteção com que defendemos nossos corações de sua verdade? Certamente que sim. E nos adverte como os advertia, "Quem tem ouvidos, ouça"(Mateus 13:9).

o semear, uma parte caiu à beira do caminho, e, vindo as  aves, a comeram" (13:4). Quanto à disposição desta semente   que caiu na beira do caminho, Lucas acrescenta, "foi pisada"(Lucas 8:5).

Os campos da Palestina eram pequenos e irregulares, marginados por caminhos estreitos endurecidos pelo perpétuo pisoteio. E freqüentemente, quando o plantador espalhava sua semente sobre o solo recém-arado com largos lances de sua mão, alguma cairia e dançaria sobre a superfície dura, resistente, da "beira do caminho" onde todo o seu rico potencial por fim se tornava alimento para as aves.

O solo impenetrável, na história de Jesus, representa os ouvintes cujos corações estão endurecidos pela obstinação e o orgulho, corações que se tornaram a estrada de mil tempestuosas paixões, corações que em seu consciente compromisso com o mal não podem suportar a dor da honestidade. Pensamos imediatamente nos fariseus, e eles certamente estavam no quadro. Seus preconceitos arrogantes, egoístas sobre o reino de Deus, seus sonhos de esplendor e poder carnal, tornavam impossível para eles ver Jesus como o Messias ou escutar suas palavras como as de Deus. Hoje em dia, muitos seguem na trilha deles, tão cheios de uma caricatura moderna de Jesus que não podem ver o verdadeiro Cristo nem escutar suas palavras reais.

Mas de onde veio esta resistência de aço ao evangelho do reino de Deus? O que é que faz com que as pessoas, mesmo pessoas religiosas, se tornem tão duras contra este gracioso convite? Esta rigidez pétrea começa a se formar na primeira vez que aprendemos a viver facilmente com o que sabemos ser errado. Escutar cada nova verdade depende da prática da verdade que já conhecemos. Como John Ruskin observou certa vez, cada dever que omitimos obscurecerá alguma outra verdade que poderíamos ter conhecido. Portanto, em nossa aversão a escutar novamente a verdade familiar que não temos aplicado, fechamos nossos olhos e ouvidos à verdade que ainda precisamos desesperadamente conhecer.
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"O que a Bíblia diz sobre o sofrimento?"

08.01.2014
Do portal GOT QUESTIONS


Resposta: De todos os desafios jogados ao Cristianismo em tempos modernos, talvez o mais difícil seja explicar o problema do sofrimento. Como pode um Deus amoroso permitir que o sofrimento continue no mundo que Ele criou? Para aqueles que têm passado por grande sofrimento, isto é muito mais do que uma questão filosófica, mas uma questão profunda, pessoal e emocional. Como é que a Bíblia trata desta questão? A Bíblia nos dá alguns exemplos de sofrimento e alguns indicadores sobre a forma de lidar com isso?

A Bíblia é assustadoramente realista quando se dirige ao problema do sofrimento. Por um lado, a Bíblia dedica um livro inteiro a como lidar com o problema. Este livro se trata de um homem chamado Jó e começa com uma cena no céu que fornece ao leitor um pano de fundo ao seu sofrimento. Jó sofre porque Deus debateu com Satanás, mas até onde sabemos, Jó e seus amigos nunca estavam cientes disso. Portanto, não é surpreendente que todos eles tenham tido tanta dificuldade para explicar o sofrimento de Jó de um ponto de vista ignorante, até que Jó finalmente descansa na fidelidade de Deus e na esperança de Sua redenção. Nem Jó nem seus amigos compreenderam naquele momento as razões para o seu sofrimento. Na verdade, quando Jó é finalmente confrontado pelo Senhor, ele fica em silêncio. A resposta silenciosa de Jó não banaliza de qualquer maneira a dor e perda tão intensas que suportou tão pacientemente. Em vez disso, ela ressalta a importância de confiar nos propósitos de Deus em meio ao sofrimento, mesmo quando não sabemos o que esses propósitos são. O sofrimento, como todas as outras experiências humanas, é dirigido pela sabedoria soberana de Deus. No final, aprendemos que talvez nunca saberemos o motivo específico para o nosso sofrimento, mas temos de confiar em nosso Deus soberano. Essa é a verdadeira resposta ao sofrimento.

Um outro exemplo de sofrimento na Bíblia é a história de José no livro de Gênesis. José foi vendido como escravo por seus próprios irmãos. No Egito, ele foi indiciado por falsas acusações e jogado na prisão. Como resultado do sofrimento e perseverança de José, com a graça e o poder de Deus, José é mais tarde promovido a governador do Egito, segundo apenas para o próprio Faraó. Ele se encontra em uma posição para fazer provisão para as nações do mundo durante um período de fome, incluindo sua própria família e os irmãos que o venderam como escravo! A mensagem desta história é resumida na resposta de José aos seus irmãos em Gênesis 50:19-21: "Não temais; acaso, estou eu em lugar de Deus? Vós, na verdade, intentastes o mal contra mim; porém Deus o tornou em bem, para fazer, como vedes agora, que se conserve muita gente em vida. Não temais, pois; eu vos sustentarei a vós outros e a vossos filhos. Assim, os consolou e lhes falou ao coração."

Romanos 8:28 contém algumas palavras de conforto para aqueles que passam por dificuldades e sofrimento: "Sabemos que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito." Em Sua providência, Deus orquestra todos os eventos em nossas vidas - até mesmo o sofrimento, tentação e pecado - para realizarem o nosso bem tanto temporal quanto eterno.

O salmista Davi suportou muito sofrimento em seu tempo, e isso se reflete em muitos dos seus poemas coletados no livro de Salmos. No Salmo 22, ouvimos a angústia de Davi: "Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste? Por que se acham longe de minha salvação as palavras de meu bramido? Deus meu, clamo de dia, e não me respondes; também de noite, porém não tenho sossego. Contudo, tu és santo, entronizado entre os louvores de Israel. Nossos pais confiaram em ti; confiaram, e os livraste. A ti clamaram e se livraram; confiaram em ti e não foram confundidos. Mas eu sou verme e não homem; opróbrio dos homens e desprezado do povo. Todos os que me veem zombam de mim; afrouxam os lábios e meneiam a cabeça:Confiou no SENHOR! Livre-o ele; salve-o, pois nele tem prazer."

Continua a ser um mistério para Davi por que Deus não intervém e acaba com o seu sofrimento e dor. Ele vê Deus como entronizado e Santo, o louvor de Israel. Deus vive no céu, onde tudo é bom, onde não há choro nem medo, nem fome e nem ódio. O que Deus sabe de tudo o que o ser humano suporta? Davi continua a queixar-se: "Cães me cercam; uma súcia de malfeitores me rodeia; traspassaram-me as mãos e os pés. Posso contar todos os meus ossos; eles me estão olhando e encarando em mim. Repartem entre si as minhas vestes e sobre a minha túnica deitam sortes."

Deus respondeu a Davi? Sim, muitos séculos depois, Davi recebeu a sua resposta. Cerca de um milênio depois, um descendente de Davi, Jesus, foi morto em uma colina chamada Calvário. Na cruz, Jesus suportou o sofrimento e a vergonha do seu antepassado. As mãos e pés de Cristo foram perfurados. As vestes de Cristo foram divididas entre seus inimigos. Cristo foi observado e ridicularizado. De fato, Cristo pronunciou as mesmas palavras com as quais Davi começa este salmo: "Meu Deus, meu Deus, por que me desamparaste?" - identificando-se assim com o sofrimento de Davi.

Cristo, o Filho eterno de Deus, em quem a plenitude de Deus habita, viveu na terra como um ser humano e sofreu fome, sede, tentação, vergonha, perseguição, nudez, luto, traição, zombaria, injustiça e morte. Portanto, Ele está em uma posição de cumprir o desejo de Jó: "Não há entre nós árbitro que ponha a mão sobre nós ambos. Tire ele a sua vara de cima de mim, e não me amedronte o seu terror; então, falarei sem o temer; do contrário, não estaria em mim" (Jó 9:33-35).

O teísmo cristão é, na verdade, a única cosmovisão que pode consistentemente explicar o problema do mal e do sofrimento. Os cristãos servem a um Deus que viveu na terra e sofreu trauma, tentação, luto, tortura, fome, sede, perseguição e até mesmo execução. A cruz de Cristo pode ser considerada a manifestação final da justiça de Deus. Quando perguntado o quanto Deus se preocupa com o problema do mal e do sofrimento, o cristão pode apontar para a cruz e dizer: "Tanto assim." Cristo sofreu a rejeição de Deus, dizendo: "Meu Deus, Meu Deus, por que me abandonaste?" Ele experimentou o mesmo sofrimento pelo qual muitas pessoas passam hoje, as quais se sentem isoladas do favor e amor de Deus.

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