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quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

O homem a quem faltava uma coisa

02.01.2014
Do blog  ESTUDOS DA BÍBLIA
Por Gary Fisher

Havia um homem notável que um dia procurou Jesus para saber como poderia ir para o céu. Parecia um homem que ansiava por endireitar a vida com Deus. Embora tivesse levado uma vida de boa qualidade, dentro dos padrões morais e com decência e fosse um homem amável, ele percebeu que ainda lhe faltava alguma coisa. Ele reconheceu que Jesus poderia atender a essa necessidade e desejou muito melhorar.

Jesus disse ao homem que só lhe faltava uma coisa. Ele precisava vender tudo o que tinha, dar o rendimento aos pobres e segui-lo.”Ele, porém, contrariado com esta palavra, retirou-se triste, porque era dono de muitas propriedades” (Marcos 10:22). É claro que o homem de fato queria ir para o céu, mas não estava disposto a pagar um preço tão alto. A reação desse homem à resposta de Jesus demonstra que Jesus tinha acertado no diagnóstico de seu problema. Sem dúvida ele amava os seus bens mais que a Deus; e ninguém pode ir para o céu sem amar a Deus acima de todas as coisas.

Reflita sobre alguns pontos importantes:  Os homens bons, sinceros, de boa moral e humildes se perderão se amarem qualquer coisa mais que a Deus. ‚ O amor não faz rodeios. Jesus amava o homem, mas lhe disse com franqueza o que precisava ouvir. ƒ Uma só coisa pode levar-nos à perdição, caso amemos isso mais que a Deus. „ Jesus mandaria que abríssemos mão do que? Será que amamos as nossas coisas mais que a Deus? (É fácil dizer que amamos a Deus mais que às nossas posses). Ou será que existe uma pessoa, um prazer, um alvo, um vício... que eu ame mais que a Deus? … 

Muitos se vão embora tristes. O evangelho é exigente. Jesus exortou os homens a calcular as despesas. Poucos de fato amam a Deus mais do que a tudo; por conseguinte, poucos realmente seguem a Cristo.
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Evangélicos preferem passar virada do ano na igreja

02.01.2014
Do portal GOSPEL PRIME, 01.01.14
Por  Leiliane Roberta Lopes

Inúmeras denominações realizam culto de réveillon, muitas delas oferecem ceia para os fiéis após a cerimônia  

Evangélicos preferem passar virada do ano na igrejaEvangélicos preferem passar virada do ano na igreja
Passar o réveillon na igreja é a opção preferida dos evangélicos segundo uma rápida enquete que realizamos na fanpage do Gospel Prime no último dia do ano.
Igrejas de diversas denominações realizam cultos especiais agradecendo à Deus pelo ano que se finda, e entregando o novo ano nas mãos do Criador.
Foi essa a escolha de Andressa Lemos que respondeu a enquete dizendo que passaria a virada do ano “no melhor lugar do mundo! Na casa do Senhor, de joelhos, aos pés do Salvador!”
Outros usuários da rede social fizeram a mesma escolha e boa parte deles vão acompanhados de sua família. “Na Igreja com meu esposo agradecendo a Deus pela família, saúde, amigos e por tudo que tens feito em nossas vida”, relatou Livyanne Aragão.
A segunda opção mais citada pelos internautas é passar a virada de ano com a família, viajando ou em suas próprias casas. Muitos, inclusive, até realizam pequenos cultos em suas casas.
Para o pastor Zwinglio Rodrigues não há regras para que as denominações promovam cultos especiais para réveillon. Como líder da pastor da Igreja Batista Viva, ele não realizou esse tipo de comemoração.
“Penso que cada igreja deve sentir-se a vontade para fazer o que achar melhor. Virada de ano com um culto congregacional não pode nem deve ser regra, nós, por exemplo, não tivemos culto.”
Em grandes ministérios, como por exemplo Igreja Renascer em Cristo e Ministério Internacional da Restauração, os cultos de virada fazem parte do calendário oficial das igrejas e é durante o culto de réveillon que os apóstolos entregam a palavra profética para o ano todo.
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SOCIÓLOGA ESCREVE DISSERTAÇÃO DE MESTRADO SOBRE A BLOGOSFERA EVANGÉLICA

02.01.2014
Do portal UNIÃO DE BLOGUEIROS EVANGÉLICOS, 09.11.13
Por  Valmir Nascimento com Wallace Sousa, para a UBE.

Juliana Cíntia Lima e Silva pesquisou sobre aspectos antropológicos dos blogs cristãos


Sob o título “Eu e o meu mouse serviremos ao Senhor: um olhar antropológico sobre a blogosfera evangélica” a socióloga Juliana Cíntia Lima e Silva defendeu no dia 16 de agosto deste ano, na Universidade Federal de Pernambuco, sua dissertação de mestrado do programa de Pós-Graduação em Antropologia, que teve como objetivo analisar o panorama da participação dos religiosos evangélicos na rede mundial de computadores por meio dos blogs, a fim de compreender “como a relação entre as tecnologias de comunicação e o campo religioso se insere em um contexto globalizado moderno”.

Ao justificar a escolha do tema de sua pesquisa, Juliana Cíntia escreve que ao estudar o ciberespaço viu-se “absorvida pela crônica da perda de uma essência que muito tempo dominou o cenário antropológico e fomentou definições clássicas do seu fazer”, que é exatamente o contato com o outro. 

Diante da imensidão do ciberespaço e da falta de impessoalidade a investigação acadêmica a deixava angustiada, afinal, como construir conhecimento antropológico lidando com um objeto que não é palpável e que se apresenta através da mediação de uma máquina, na solidão da sua intimidade?, ela pondera.


Tal angústia só foi apaziguada no dia 9 de fevereiro deste ano, ao participar do I Encontro Nacional de Blogueiros Evangélicos (ENBLOGUE), evento paralelo da XV Consciência Cristã na cidade de Campina Grande – PB, ao se encontrar com interlocutores reais, momento em que “aos textos dos blogs se somaram as falas de pessoas que eu podia ver, ouvir e tocar”, diz a pesquisadora. Antes disso, porém, Juliana recorda o momento de inquietação na escolha do objeto da pesquisa. Ela escreve:

“Mesmo me vendo perdida em meio às dúvidas e a um imenso mar de informações que pululavam na tela diante dos meus olhos comecei a me interessar pelas iniciativas mais individuais dos fiéis na rede. 

Eu ficava on-line e via de tudo, entrava em chats, olhava páginas institucionais de diversas Igrejas Evangélicas, olhava páginas defacebooktwitter e blogs de personalidades do meio evangélico, mas o que mais despertava meu interesse eram as páginas de pessoas que não circulam no meio midiático, mas que tem grande visibilidade no ciberespaço e que são citadas de página em página por seus blogs ou por sua colaboração em blogs e/ou sites

Esse meu interesse e a observação desses blogs me levaram a perceber que a maioria deles tinha um selo em comum que dizia: Blog cristão afiliado, União de Blogueiros Evangélicos

Na observação ainda desordenada das páginas de blogs do início da pesquisa eu encontrei a comunidade de Blogueiros Evangélicos que seria um dos elementos centrais deste trabalho”.

A partir daí Juliana utiliza como ponto de partida da sua pesquisa o trabalho realizado pela União de Blogueiros Evangélicos, ou simplesmente UBE Blogs, uma comunidade dedicada à blogosfera cristã brasileira e que tem como objetivo central dar suporte a todos e todas que tiverem interesse em manter um blog evangélico na internet. 

A socióloga também utilizou as observações feitas no I ENBLOGUE e a análise do material contido no livro Blogs Evangélicos: o impacto da mensagem cristã na internet, editado pela Visão Cristocêntrica Publicações. A pesquisa foi toda baseada no acompanhamento das atividades da UBE Blogs e dos Blogs da pesquisa durante o período de um ano e cinco meses sendo coletados textos e feito um trabalho de seleção e categorização de material e construção do perfil dos blogueiros estudados na pesquisa.

No capítulo três da dissertação Juliana destaca que “a realização do ENBLOGUE e o lançamento de um livro sobre blogs evangélicos é a oportunidade de ver como objetivamente os evangélicos lidam com o novo e o porquê do seu sucesso em se adaptar na contemporaneidade. 

De fato os evangélicos defendem um pensamento cristão tradicional, mas não estão engessados em estruturas tradicionais. Seu discurso e sua atuação se renovam e se adaptam de acordo com as situações e desafios que enfrentam. 

O ciberespaço, de um modo geral, pode ser um espaço propício para a atuação dos evangélicos e eles têm a disposição de incentivar seus fiéis a se lançarem neste universo de possibilidades”. 

Depois, ela destaca as abordagens feitas por todos os palestrantes do evento: Altair Germano, Carlos Roberto, Valmir Nascimento Milomem, Vinícius Pimentel, Norma Braga e Renato Vargens.
palestrantes do I ENBLOGUE
Na percepção da pesquisadora (que não é evangélica) “o I ENBLOGUE foi apenas uma pequena amostra do desenvolvimento e da rápida expansão da atuação evangélica no ciberespaço. Ele foi um demonstrativo não só dos interesses e das atividades empreendidas por eles, mas também uma grande oportunidade para compartilharem sua visão acerca do que são as novas tecnologias e a sua influência no cotidiano de todos. 

As tecnologias da informação se desenvolvem em ritmo acelerado e são uma realidade inescapável. Os evangélicos, por sua vez, têm utilizado o seu poder de adaptação para tirar bom proveito destas tecnologias. Este encontro com certeza é apenas o ponto de partida para uma maior mobilização da blogosfera cristã que já é uma realidade virtual muito mais abrangente”.
Na sequência, Juliana faz uma análise minuciosa do livro Blogs Evangélicos: o impacto da mensagem cristã na internet”:

“Com prefácio de Mauro Meister o livro “Blogs Evangélicos: o impacto da mensagem cristã na internet” é um projeto que conta com várias mãos de blogueiros e blogueiras evangélicas que se uniram num esforço para pensar sua atuação no ciberespaço, bem como, pensar a blogosfera cristã, de um modo mais geral, trazendo cada um seu estilo e suas contribuições em capítulos que abordam estes temas a partir de suas experiências pessoais e estilo de blogagem. 

O livro tem treze capítulos sendo o capítulo um e o capítulo oito de autoria do organizador da obra, o Presbítero Valmir Nascimento. Os demais capítulos são escritos cada um por um blogueiro e trazem diferentes abordagens e temáticas relacionadas à blogosfera evangélica. 


Valmir Nascimento
Nesta obra também podemos contar com uma entrevista com J. Richard e Nancy Pearcey falando um pouco sobre seus projetos e sobre algumas das temáticas que permeiam o livro, como tecnologia, atuação evangélica no ciberespaço e pensamento cristão frente aos desafios da contemporaneidade”.
“Além de ser um manifesto da blogosfera evangélica esta obra tem o objetivo de servir como um manual para aqueles que iniciaram seu blog evangélico há pouco tempo ou então aqueles que pretendem ter um blog evangélico, mas ainda se sentem inseguros acerca dos desafios a vencer para alcançar este objetivo. 

Este livro também pode ser utilizado pelos blogueiros evangélicos mais experientes como uma ferramenta para situar sua produção dentro da blogosfera evangélica e também para ter acesso ao que alguns dos blogueiros mais notáveis deste meio pensam a respeito da atividade que exercem no ciberespaço. 


Para mim o livro serviu como um indicativo de como a própria blogosfera vem refletindo sobre sua atuação no ciberespaço bem como sobre o futuro destas ações e o seu impacto para a comunidade evangélica. 

Esta obra é uma representação coletiva do que é a blogosfera e abrange sua diversidade a partir das diferenças na abordagem desta temática evidenciadas na pluralidade de autores”.
Em suas considerações finais Juliana assegura que “numa perspectiva mais coletiva a atuação evangélica no ciberespaço tem fomentado a interação entre indivíduos que, em maior ou menor grau, compartilham de um conjunto de crenças. A organização de comunidades como a UBE Blogs e outros tipos de interação que o ciberespaço tem promovido estimulam o fortalecimento de uma identidade evangélica em escala global favorecendo a formação de redes de cooperação e intercâmbio”.
Ela ainda defende o “entendimento do blog evangélico como uma ferramenta de circulação do carisma enquanto uma forma de expressão do sentimento religioso relacionada com a constituição do self e a materialização da experiência religiosa através de um discurso institucionalizado através do compartilhamento da palavra e do sentimento que pertença a uma comunidade de crentes”, e compreende o blog como um canal de vazão do sentimento religioso, uma ação discursiva do self expressa como sentimento objetivado através da escrita que é reconhecido através de uma audiência”.
Tal pesquisa acadêmica mostra a relevância da blogosfera evangélica dentro da contemporaneidade, não somente como uma prática pessoal a ser classificada como um hobbie ou atividade de menor importância, mas sim como uma conduta que espelha o padrão cultural vigente na sociedade (cibercultura) e que, por isso, requer a participação dos cristãos para que o evangelho seja anunciado e produza impacto na internet.
A União de Blogueiros Evangélicos se sente honrada em poder dar sua contribuição para uma obra desse porte, que possibilitou graduação em um importante projeto de mestrado, e também parabeniza a Msc. Juliana Cíntia Lima e Silva pela pesquisa realizada e por sua acurada compreensão do fenômeno da blogosfera evangélica.

Além disso, o presente trabalho laureia todos os blogueiros evangélicos que militam virtualmente para levar as boas novas de salvação àqueles que vagueiam perdidos nas ondas virtuais.

E você, também tem colocado seu mouse ao serviço do Senhor?
www.ubeblogs.net
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JESUS, O CAÇADOR DO CÉU

02.01.2014
Do blog ESTUDOS DA BÍBLIA
Por Paul Earnhart

 O Salvador que sempre busca

“Ou qual é a mulher que, tendo dez dracmas, se perder uma, não acende a candeia, varre a casa e a procura diligentemente até encontrá-la? E, tendo-a achado, reúne as amigas e vizinhas, dizendo: ‘Alegrai-vos comigo, porque achei a dracma que eu tinha perdido.’ Eu vos afirmo que, de igual modo, há júbilo diante dos anjos de Deus por um pecador que se arrepende” (Lucas 15:8-10).

Nesta segunda de três parábolas que Jesus usou para justificar sua graciosa busca de pecadores ele usa o mesmo argumento da vida ordinária que na parábola da Ovelha Perdida. 

“Qual é a mulher...?” Sabemos, ele diz, o que faria qualquer mulher que tenha perdido uma moeda de prata em sua casa. Ela esquadrinharia toda a casa, virando-a de pernas para o ar, até que encontrasse a moeda perdida.

É importante para nós, ao pensarmos nesta parábola, não imaginar que estamos lidando com alguma mulher rica, ou que a moeda é semelhante em valor às nossas modernas. A moeda perdida era um drachma grego, igual ao denarius romano, e equivalente a um dia de salário no mundo antigo (Mateus 20:1-2). Teria sido uma perda séria para o lar médio num mundo onde a existência era frequentemente da mão para a boca e uma moeda era a diferença entre a sobrevivência e o desespero. Justamente num tal lar Jesus tinha nascido e sido criado. Mesmo em nossa comparativa abundância há poucos de nós que não rebuscariam nossas casas diligentemente para encontrar uma soma de dinheiro equivalente a um dia de renda mal colocada, e que não se sentiria alegre e aliviado quando ela fosse recuperada.

Alguns têm especulado que a moeda perdida possa ter sido uma das dez moedas de prata costumeiramente dadas por um noivo como enfeite da testa para sua noiva. Tal moeda teria obviamente um valor sentimental, bem como prático. Sua perda se compararia à perda de um anel de noivado, que guarda simbolicamente dentro dele todas as promessas lembradas e a alegria de um casamento. Desta possibilidade podemos apenas dizer que nada na parábola proíbe dizer ou estabelecer isso.

O foco da Parábola da Moeda Perdida como o da Ovelha Perdida está na preocupação natural por coisas perdidas e a alegria de recuperá-las. Não há justificação para fazer alegoria desta história que, tomada como é, expõe o ponto de Jesus admiravelmente. Imaginações férteis têm visto a mulher (ou a casa) como um símbolo para a igreja; a lâmpada como uma figura da Palavra de Deus, e a varrição da casa como um sinal para a perturbadora obra do Espírito Santo. Como Buttrick observou, concernente a algum tratamento de Trench da parábola, “é uma alegoria que podemos alegremente ignorar”.

É perigoso forçar a interpretação de todos os pormenores desta parábola. Uma moeda inanimada, perdida devido a descuido ou infelicidade de outros, obviamente não simboliza perfeitamente um homem animado e de livre arbítrio. Apanhado no próprio erro sobre o qual ele adverte, Buttrick escreve extensamente sobre pessoas que são perdidas porque nasceram em circunstancias cruéis e não podem deixar de estar onde estão. Nada poderia estar mais longe da mente do Senhor. Ele está apelando para um arrependimento que, ainda que leve a misericórdia, exige inequívoca aceitação da responsabilidade pelas próprias transgressões (Lucas 13:3-5). Como pode alguém se afastar daquilo que não escolheu?

Esta parábola, como a anterior, não é apenas sobre a divina misericórdia mas sobre o desejo insaciável no coração de Deus por todo pecador, o sentido de perda que o faz buscar. Esta misericórdia é mais do que disponível, é apaixonada em sua determinação de recuperar cada pessoa cujo pecado lha tem negado. Francis Thompson retrata esta busca incessante em seu poema muito pessoal, O Caçador do Céu.

Dele fugi, noites e dias adentro;
Dele fugi, pelos arcos dos anos;
Dele fugi, pelos caminhos dos labirintos
De minha própria mente; e no meio de lágrimas
Dele me ocultei, e sob riso incessante.
Por sobre esperanças panorâmicas corri;
E lancei-me, precipitado,
Para baixo de titânicas trevas de temores abissais,
Para longe daqueles fortes Pés que seguiam, seguiam após mim.
Mas com desapressada perseguição,
E com inabalável ritmo,
Deliberada velocidade, majestosa urgência,
Eles marcavam os passos - e uma Voz insistia
Mais urgente que os Pés -
"Todas as coisas traem a ti, que traíste a Mim”.


Como Barclay observou, nenhum fariseu tinha jamais sonhado com um Deus como esse. Um que talvez fosse misericordioso para os bons que vinham implorar caminhos merecidos, mas certamente não alguém que fosse em busca dos indignos patifes da sociedade. Mas não havia nada nos modos de Jesus que os fariseus não pudessem ter antecipado se eles jamais tivessem verdadeiramente entendido o Deus do Velho Testamento, sobre o qual eles tinham durante tanto tempo caducado. Do jardim do Éden ao último apelo lamentoso dos profetas, 

ele tinha estado em incessante procura de seu povo perdido, ainda que triste seja seu estado, ainda que indiferente sua resposta. Diferente da mulher da parábola, Jesus nunca recuperará todos os que estão perdidos para ele, mas nunca será por falta de busca e procura.
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"A Bíblia é relevante para os dias de hoje?"

02.01.2014
Do portal GOT QUESTIONS


Resposta:Hebreus 4:12 nos diz: “Porque a palavra de Deus é viva e eficaz, e mais penetrante do que espada alguma de dois gumes, e penetra até à divisão da alma e do espírito, e das juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e intenções do coração.” Mesmo tendo sido escrita por mais de 40 autores por um período de mais de 1500 anos, sua verdade e relevância para os dias de hoje não mudou. A Bíblia é a única fonte objetiva de toda a revelação que Deus nos deu a respeito de Si mesmo e Seu plano para a humanidade.

A Bíblia contém grande quantidade de informações sobre o mundo natural que foi confirmada por observações e pesquisa científica. Algumas dessas passagens incluem Levítico 17:11, Eclesiastes 1:6-7, Jó 36:27-29, Salmos 102:25-27 e Colossenses 1:16-17. Conforme vai se desdobrando a história bíblica do plano redentor de Deus, muitos personagens diferentes são vividamente descritos. Fazendo assim, a Bíblia fornece muitas informações sobre o comportamento e tendências humanas. Nossas próprias experiências cotidianas nos mostram que tais informações são mais exatas e descritivas da condição humana do que qualquer livro de psicologia. Muitos fatos históricos registrados na Bíblia foram confirmados por fontes não-bíblicas. Freqüentemente, a pesquisa histórica demonstra um alto grau de concordância entre os relatos bíblicos e não-bíblicos, a respeito dos mesmos acontecimentos. Em muitos casos, a Bíblia tem sido considerada mais correta em termos históricos.

Entretanto, a Bíblia não é um livro de história, texto de psicologia, tampouco periódico científico. A Bíblia é a descrição dada a nós por Deus sobre quem Ele é, Seus desejos e planos para a humanidade. O componente mais significante dessa revelação é a história de nossa separação de Deus pelo pecado, e as medidas que Deus tomou para a restauração da união através do sacrifício de Seu Filho, Jesus Cristo, na cruz. Nossa necessidade de redenção não muda. Nem o desejo de Deus de que com Ele nos reconciliemos.

A Bíblia contém uma grande quantidade de informações precisas e relevantes. A mensagem mais importante da Bíblia, a redenção, é universalmente e perpetuamente aplicável à humanidade. A Palavra de Deus nunca ficará ultrapassada, suplantada ou necessitando de melhorias. Mudam as culturas, as leis, as gerações vêm e vão, mas a Palavra de Deus é tão relevante hoje quanto o era quando começou a ser escrita. Nem todas as Escrituras necessariamente se aplicam explicitamente a nós hoje, mas todas contêm verdade que podemos e devemos aplicar em nossas vidas hoje.
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Se há céu, há inferno

02.01.2014
Do blog ESTUDOS DA BÍBLIA
Por David Smitherman

Não há dúvida – muitas pessoas hoje em dia acreditam no céu. Com a mania atual de ser “cristãos que nasceram de novo” vem muita conversa e muitos hinos sobre esse lugar. No entanto, uma pessoa não pode acreditar verdadeiramente no céu sem aceitar algumas conseqüências. Uma crença sobre o céu precisa de tudo que acompanha o conceito. Exatamente quem são os que verdadeiramente acreditam no céu – como são e no que acreditam?~

Aqueles que acreditam no céu são os que acreditam em Deus. Não duvidam da sua onipotência (Apocalipse 19:6), onisciência (Salmo 139:7-12) e natureza eterna (Êxodo 3:13-14). Esse Deus é justo e verdadeiro (Apocalipse 15:3) e, enquanto é bom e manso (Mateus 5:45), também é severo e deve ser temido (2 Coríntios 5:11; Hebreus 12:29).

Aqueles que acreditam no céu aprenderam o uso correto da fé e da razão. Aceitaram os assuntos sobre o céu pela fé. Eles podem não ter certeza, ou nem saber de nada, sobre muitas coisas a respeito mas perguntas não respondidas e perguntas que não tem respostas até mesmo na ciência demonstram que todos devem “andar pela fé” (2 Coríntios 5:7). O próprio conceito do céu é razoável para aqueles que acreditam. Seu Deus tem demonstrado no passado sua vontade de recompensar a fidelidade (Josué 21:43-45) e lhes dá a mesma esperança (Hebreus 4:1-13).

O verdadeiro povo de céu é “voltado para o céu”. Devido ao seu relacionamento com Cristo (Colossenses 3:1-3), eles mantêm sua visão naquela meta distante (2 Coríntios 4:16-18) e vivem como estrangeiros numa terra estranha (Hebreus 11:13-16) enquanto buscam “o prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus” (Filipenses 3:14).

Com suas mentes nas “coisas lá do alto” essas pessoas que buscam ir para o céu vivem vidas piedosas. Elas sabem que falar e cantar sobre o céu é completamente diferente de viver de uma maneira digna de ir para lá. Elas vivem pela vontade de Deus (Mateus 7:21), e assim manifestam o fruto do Espírito (Gálatas 5:22-23) e as qualidades de cristãos (2 Pedro 1:5-7). Em contraste, evitam as obras da carne (Gálatas 5:19-21) e se abstêm de toda forma de mal (1 Tessalonicenses 5:22).

Aqueles que acreditam no céu também sabem que algum dia haverá uma ressurreição (João 11:24) quando Deus separará o justo do injusto (Mateus 25:31-33) e julgará os homens de acordo com suas obras (2 Coríntios 5: 10). Eles também sabem o que é que vem depois e como é terrível.

Aqueles que acreditam no céu acreditam verdadeiramente no inferno. Seu Deus preocupa-se com a situação difícil dos santos (Apocalipse 6:9-10). Eles sabem que pela misericórdia alguns verão o céu e por causa da justiça alguns conhecerão o inferno (Apocalipse 11:16-18; 16:4-7). Acreditar em um (Mateus 25:34-40) é acreditar no outro (Mateus 25: 41-46), ter esperança num (Colossenses 1:5) é temer o outro (Mateus 10:28).

“...Vem a hora em que todos os que se acham nos túmulos ouvirão a sua voz e sairão: os que tiverem feito o bem, para a ressurreição da vida; e os que tiverem praticado o mal, para a ressurreição do juízo...Considerai, pois, a bondade e a severidade de Deus” (João 5:28-29; Romanos 11:22)
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FELIZ ANO NOVO!

02.01.2014
Do blog GOSPEL HOME BLOG, 31.12.13

 
"Mas a terra que passais a possuir éterra de montes e de vales: da chuva dos céus beberão as águas; terra de que cuida o Senhor vosso Deus:os olhos do Senhor vosso Deus estão sobre ela continuamente,desde o princípio até o fim do ano."(Deuteronômio 11.11,12).

Estamos hoje, às portas do desconhecido. Diante de nós estende-se o ano novo; vamos conquistá-lo a cada dia. Quem poderá dizer o que teremos pela frente? Que mudanças virão, que novas experiências, que necessidades? Mas aqui está a mensagem de nosso Pai Celeste - mensagem de ânimo, de conforto, de contentamento: "...os olhos do Senhor vosso Deus estão sobre ela continuamente, desde o princípio até ao fim do ano."

Sim, do Senhor vem toda a nossa provisão. Nele encontramos a fonte que nunca seca; mananciais e ribeiros que jamais se estancarão. Em Cristo, ó ansioso, está a promessa cheia da graça que nos vem do Pai. E se Ele é a fonte das misericórdias, nunca nos faltará misericórdia. Nem calor, nem seca poderão pôr fim àquele rio, "cujas correntes alegram a cidade de Deus".

Medite:

1) "...as coisas antigas já passaram..." (2 Co 5.17): O medo de viver, na verdade, origina-se na culpa e no pecado. Só quem se livrou do fardo do passado pode entrar leve e despreocupadamente pelo portal de um novo ano. Jesus Cristo é grande o suficiente para nos perdoar todos os pecados. Basta que os confessemos a Ele.

2) "...eis que se fizeram novas..." (2 Co 5.17): Alguém disse certa vez: "Um dia pode ser uma pérola, e um século, nada." Aquele que entregou sua vida a Jesus ganha a eternidade para si; quem vive sem Jesus está perdendo tudo desde agora.

3) "Oh! Tomara que me abençoes..." (1 Cr 4.10): Quando o talentoso artista Michelangelo começou a maior obra de sua vida na Capela Sistina, pintou primeiro duas mãos que abençoavam. Ele sabia o que também nós temos de saber para um novo ano: "Tudo depende da bênção de Deus".

4) "O que eu faço não o sabes agora; compreendê-lo-ás depois" (Jo 13.7): Muitas coisas que acontecem nos parecem estranhas, muitos caminhos de Deus para conosco parecem ininteligíveis, mas na eternidade vamos entender o porquê, pois Deus jamais erra.

5) "...a vida que agora vivo na carne vivo-a na fé do Filho de Deus" (Gl 2.20b, Ed. Rev. e Corrigida): Para quem vive pela fé em Jesus, a fé de Jesus passa a se tornar efetiva: não existe fé maior do que essa. Viver com Jesus significa alcançar o alvo, pois Ele é o Autor e Consumador da fé (Hb 12.2).

6) "...faça-se a tua vontade..." (Mt 6.10b): Seguir ao Senhor com um coração íntegro e obedecer-Lhe traz bênção nunca imaginada e é o melhor pré-requisito para o sucesso espiritual. Dar finalmente o passo diante do qual vacilamos até agora nos faz felizes e nos conduz à liberdade.

7) "Sede vós semelhantes a homens que esperam pelo seu senhor" (Lc 12.36): William McDonald disse: "Não basta defender a verdade acerca de Sua vinda; essa verdade deve nos dominar". Os cristãos mais ativos e santificados são aqueles que contam com a volta de Jesus e que amam a Sua vinda. Por isso o pastor Wilhelm Busch recomendava: "Juntem-se aos crentes que esperam pela volta do Senhor".

Feliz 2014!! Que a bênção do Senhor te siga, te persiga nesse ano que se inicia, que a paz que excede todo entendimento entre em nossos corações, que a IGREJA, como corpo de Cristo se prepare, pois nesse ano ou até daqui a alguns instantes, o Senhor Jesus poderá vir nos arrebatar!

Deus abençoe a todos vocês que visitaram esse Blog, que comentaram, indicaram, discutiram, meu muito obrigado! Um Feliz Ano Novo para todos!
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