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quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Arqueologia a favor da bíblia

17.10.2013
Do blog ROCHA FERIDA

A arqueologia bíblica é uma ciência social que faz parte da arqueologia especializada em estudos dos restos materiais relacionados direta ou indiretamente com os relatos bíblicos e com a história das religiões judaico-cristãs. A região mais estudada pela arqueologia bíblica, na perspectiva ocidental, é a denominada Terra Santa, localizada noMédio Oriente.

No último século arqueólogos redescobriram evidências sobre a escravidão dos hebreus, as pragas e a fuga do Egito. A pintura abaixo é uma entre outras encontradas nas paredes da tumba de um comandante chamado Khnumhotep II (século XIX A.C.) onde estão registradas a entrada de um grupo de cerca de 37 palestinos (de barbas) trazendo suas mulheres, crianças, arcos, flexas, lanças, harpas, jumentos e cabras caracterizando que não se tratava de uma invasão, por causa da submissão aos egípcios (mulatos).


A figura abaixo da publicação The Ancient Near East in Pictures (Pritchard) mostra inscrições no Egito sobre o trabalho escravo (século XV a.C.) na fabricação de tijolos e na construção (Êxodo 1.11-14). Alguns textos egípcios mencionam cotas de tijolo e uma falta de palha, como em Êxodo 5.6-19.

Há sinais das pragas nas ruínas da antiga cidade de Avaris e no chamado "papiro de Ipuwer" encontrado no Egito no início do último século, levado para o Museu de Leiden na Holanda sendo decifrado por A.H. Gardiner em 1909. O papiro completo está no Livro das Advertências de um egípcio chamado Ipuwer. Este descreve motins violentos no Egito, fome, seca, fuga de escravos com as riquezas dos egípcios e morte ao longo da sua terra. Pela descrição ele foi testemunha das pragas como as do Êxodo. Os textos abaixo foram retirados do papiro de Ipuwer e do Livro do Êxodo, cuja autoria é atribuída a Moisés. Leia-os e compare alguns trechos:

Papiro de Ipuwer


2.5-6 A praga está por toda região. Sangue em toda parte.


2.3 Certamente, o Nilo inunda mas não querem arar para ele.


2.7 Certamente, foram enterrados muitos mortos no rio; a corrente está como uma tumba.


2.10 Certamente, o rio está ensanguentado, e quando se vai beber dele, passam longe as pessoas e desejando água.


3.10-13 Essa é a nossa água! Essa é a nossa felicidade! O que faremos a respeito? Tudo são ruínas.


5.6 Certamente, as palavras mágicas foram descobertas (nas câmaras sagradas), os encantos e os encantamentos eram ineficazes por que são repetidos pelas pessoas.


2.10 Certamente, portões, colunas e paredes são consumidos pelo fogo.


10.3-6 A casa real inteira está sem os seus servos. Ela tinha a cevada e o trigo, os pássaros e os peixes; tiveram roupas brancas e linho bom, cobre e azeites;


1.4 ...os habitantes dos pântanos possuem proteções;


6.1-3 A pessoa se alimenta da erva arrastada pela água... Para as aves não se encontra grão nem erva... a cevada pereceu em todas as estradas.


5.13 Certamente o que podia ser visto ontem, desapareceu. A terra está abandonada por causa da esterilidade e igualmente o corte de linho.

5.5 Certamente, todos os rebanhos de cabras têm os corações chorando; os gados reclamam por causa do estado da terra....

9.2-3 ... e da mesma maneira os rebanhos vagaram sem pastores ... os rebanhos vão desnorteados e nenhum homem pôde reuni-los. Cada um tenta trazer os que foram marcados com o seu nome.

9.11 ... não amanheceu...

4.3 Certamente, os filhos dos grandes são lançados contra a parede.


6.12 Certamente, as crianças dos grandes foram abandonadas nas ruas;


2.13 Certamente, as pessoas diminuíram e quem põe seu irmão na terra encontra-se em qualquer lugar.


3.14 É um gemido que há pela terra, misturado com lamentações.

7.1 Veja, certamente o fogo ascendeu às alturas e o seu queimar sai contra os inimigos da terra.

3.2 Certamente, ouro, lápis azul, prata, turqueza, cornalina e bronze... é colocado no pescoço das escravas...


7.2 Veja, quem havia sido enterrado como um falcão está em um caixão de madeira; aquilo oculto na pirâmide estava vazio.


Êxodo de Moisés


7.20 …e todas as águas do rio se tornaram em sangue.


7.21 ...os peixes que estavam no rio morreram, e o rio cheirou mal, e os egípcios não podiam beber da água do rio; e houve sangue por toda a terra do Egito.


7.24 ...os egípcios cavaram poços junto ao rio, para beberem água; porquanto não podiam beber da água do rio.


8.18-19 Também os magos fizeram assim com os seus encantamentos para produzirem piolhos, mas não puderam...


9.23-24 ...e fogo desceu à terra ... havia saraiva e fogo misturado...


9.25-26 ...a saraiva feriu, em toda a terra do Egito, tudo quanto havia no campo, tanto homens como animais; feriu também toda erva do campo, e quebrou todas as árvores do campo. Somente na terra de Gosen (pântanos do Delta) onde se achavam os filhos de Israel, não houve saraiva.


9.31-32 ...o linho e a cevada foram danificados, porque a cevada já estava na espiga, e o linho em flor; mas não foram danificados o trigo e o centeio, porque não estavam crescidos.


10.15 ...nada verde ficou, nem de árvore nem de erva do campo, por toda a terra do Egito.


9.3 ...eis que a mão do Senhor será sobre teu gado, que está no campo. sobre os cavalos, sobre os jumentos, sobre os camelos, sobre os bois e sobre as ovelhas; haverá uma pestilência muito grave.


9.19 ...manda recolher o teu gado e tudo o que tens no campo; porque sobre todo homem e animal que se acharem no campo, e não se recolherem à casa, cairá a saraiva, e morrerão.


9.21 ...mas aquele que não se importava com a palavra do Senhor, deixou os seus servos e o seu gado no campo.

10.22 ... e houve trevas espessas em toda a terra do Egito por três dias.

12.29 ...feriu todos os primogênitos na terra do Egito, desde o primogênito de Faraó, que se assentava em seu trono, até o primogênito do cativo que estava no cárcere, e todos os primogênitos dos animais.


12.30 ...e fez-se grande clamor no Egito, porque não havia casa em que não houvesse um morto.

13.21 ... e de noite numa coluna de fogo para os alumiar, a fim de que caminhassem de dia e de noite.

12.35-36 ...e pediram aos egípcios jóias de prata, e jóias de ouro, e vestidos.....de modo que estes lhe davam o que pedia; e despojaram aos egípcios.

Outra evidência da passagem dos hebreus pelo Egito foi a descoberta do Vale das Inscrições (Wadi Mukattab) na Península do Sinai.

Uma das inscrições feitas por hebreus descreve com detalhes a fuga pelo Mar Vermelho. As inscrições foram feitas em hebraico antigo em pedras e arqueólogos e pesquisadores ainda não sabem dizer quem são seus autores. Há também hierogrifos egípcios a respeito das minas de turqueza da região de Serabit El Khadim, inscrições de mineiros Canaãnitas e Nabateanos, em grego, latim e árabe ao longo do vale.


O explorador Charles Forster publicou estes achados em seu livro "Sinai Photographed" em 1862. Ele concluiu que estas inscrições eram uma combinação de alfabetos hebreus e egípcios que descrevem o Êxodo. A foto abaixo foi tirada em 1857 por Francis Frith.

Historiadores antigos e famosos também relataram a passagem dos hebreus no Egito:

Flavio Josefo, historiador judeu do 1° século D.C., em sua obra Josefo Contra Apion - I, 26, 27, 32 menciona dois sacerdotes egípcios: Maneto e Queremon que em suas histórias sobre o Egito nomearam José e Moisés como líderes dos hebreus. Também confirmaram que migraram para a "Síria sulista", nome egípcio da Palestina.

Diodoro Siculo, historiador grego da Sicília (aproximadamente 80 a 15A.C.) escreveu que "antigamente ocorreu uma grande pestilência no Egito, e muitos designaram a causa disto a Deus que estava ofendido com eles porque havia muitos estranhos na terra, por quem foram empregados rito estrangeiros e cerimônias de adoração ao seu Deus. Os egípcios concluíram então, que a menos que todos os estranhos se retirassem do país, nunca se livrariam das misérias".

Herodoto, historiador grego entitulado o Pai da História, escreveu o livro "Polymnia". Na seção c.89 escreve: "Essas pessoas (hebreus), por conta própria, habitaram as costas do Mar Vermelho, mas migraram para as partes marítimas da Síria, tudo que é distrito, até onde o Egito, é denominado Palestina". São localizadas as costas do Mar Vermelho, em parte, hoje o Egito, enquanto são localizadas as partes marítimas de Síria antiga, em parte, o atual Estado de Israel.


O local onde se obteve mais indícios da travessia foi a praia de Nuweiba no Golfo de Ácaba, no Egito. É a única praia no Mar Vermelho com área suficientemente grande para suportar a quantidade de hebreus acampados (mais de 2 milhões além dos animais e objetos).


Até este ponto calcula-se que o povo hebreu teria caminhado mais de 300km durante 6 dias praticamente sem parar. Havia alimento para apenas 7 dias (Êxodo 13.6-8).


Outra evidência para aceditar na travessia do mar Vermelho é a planície do fundo do mar nesta área. As imagens abaixo foram montadas por mapeamento topográfico, e mostram que o mar é profundo ao sul (1700 m) e ao norte (900 m) da praia formando uma espécie de ponte submersa (cerca de 110 m de profundidade)! No fundo foram encontradas rochas agrupadas em linha reta na beira desta planície fazendo-a parecer uma estrada. Surguria assim uma espécie de ponte submersa, com no máximo 109m de profundidade.

Relevo em um trecho do golfo de Ácaba, um braço do mar Vermelho.

A distância entre a costa egípcia e a árabe é de cerca de 18 km, e calcula-se que a largura do caminho feito pelo afastamento das águas tenha aproximadamente 900 metros. Levando-se em consideração o forte vento nas laterais e que uma pessoa leve 3 horas e meia para percorrer essa distância, estima-se que a travessia de quase 3 milhões de pessoas possa ter levado 6 horas.


Periodicamente pesquisadores mergulham no local da travessia buscando materiais como ossos, cascos, rodas, restos dos carros egípcios entre outros objetos. É normal o mergulho de turistas em busca das belas paisagens submarinas e alguns até encontram esses materiais.


Abaixo estão alguns dos achados no fundo do mar em profundidades de até 60m a partir de 1978:

Ossos de fêmur humano.





As últimas imagens são de rodas de antigas carruagens de guerra. Foram encontradas rodas de 4, 6 e 8 raios. As rodas de 8 raios só foram fabricadas na Décima Oitava Dinastia (1550 a.C. e 1295 a.C) dos faraós. O rei do Egito usou toda a sua frota de carros (Êxodo 14.6-7) com todos os tipos de rodas existentes.


Os Hicsos, povo semita que conquistou e dominou parte do Egito durante cerca de um século, introduziu os carros de guerra no país. Foram expulsos pelo faraó Amósis (1540-1515 AC) alguns séculos antes do Êxodo. Esta mudança levou os hebreus à escravidão. Abaixo, foto de um carro egípcio da Décima Oitava Dinastia dos faraós. É notável a semelhança com as rodas encontradas no mar.


Cabe somente a cada um tirar as próprias conclusões- mas o fato é que muitas informações bíblicas têm sido comprovadas pela história, pela ciência e pela arqueologia.


recebido por e-mail
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Fonte:http://www.rochaferida.com/2011/09/arqueologia-favor-da-biblia.html

Procrastinação — o resultado nada prático da ansiedade

17.10.2013
Do portal da REVISTA ULTIMATO, 


Texto básico: 2 Tessalonicenses 3.11
Leitura diária:

Domingo:  Gn 1.1-3 – A Palavra criadora
Segunda:  Hb 11.3 – Entendimento de fé
Terça:  Pv 15.23 – Sabedoria ao falar
Quarta:  Pv 25.11 – Dita a seu tempo
Quinta:  Pv 15.1-2 –Palavras abençoadoras
Sexta:  1Co 14.19 – Palavras de instrução
Sábado:  Tg 5.12-20 – A Língua abençoadora

Introdução
O tempo é implacável. Os ponteiros do relógio caminham sem que nada os impeça. A hora de terminar aquela tarefa necessária se aproxima. Ainda há tempo, mas nada é feito, pois outras coisas precisam ser feitas também. Quando nos damos conta, estamos atrasados. Se é possível resolver algo amanhã, é isso que costumamos fazer. Então, uma série de consequências desagradáveis podem ser experimentadas.
Quando essa é a rotina na vida de alguém, esse alguém tende a se tornar irritadiço. Seu convívio familiar pode ser abalado, pois a pessoa se sente ocupada o tempo todo. Não são estabelecidas prioridades; atividades sem importância ocupam o lugar das coisas importantes. Então a pessoa pensa: “Há tanto a fazer e tão pouco tempo”. Em casos mais graves, a pessoa passa a ter sérios problemas físicos decorrentes de crises de ansiedade. O que costuma levar a esse estado? A procrastinação. O que é isso? O que a Escritura diz a respeito e como devemos lidar com ela para que não fiquemos ansiosos e Deus se agrade de nós? Vamos em busca das respostas.
I. O que é procrastinação?
Além de atacarmos diretamente a ansiedade, é igualmente importante atacarmos seus agentes causadores. Dentre os mais importantes, encontramos a procrastinação. Mas o que é isso?
Em termos simples e diretos, procrastinação é adiamento, por exemplo, é deixar para fazer depois algo que poderia e até deveria ser feito com antecedência ou imediatamente. Logo, um procrastinador é um indivíduo que evita tarefas ou alguma coisa em particular. Observe que a procrastinação tem estreito relacionamento com a ansiedade. Dentre os efeitos da procrastinação mais comumente sentidos, podemos listar o estresse, a sensação de culpa, a perda de produtividade e a vergonha diante dos outros, pois não se cumpre as responsabilidades e os compromissos. Embora a procrastinação faça parte da experiência comum do dia a dia de muitas pessoas, ela passa à categoria de problema quando impede o bom andamento da vida. Alguns especialistas chegam a dizer que a procrastinação crônica pode ser sinal de alguma desordem psicológica ou fisiológica. Será?
Embora nenhum estudo conclusivo tenha sido publicado para confirmar essa tese, o procrastinador experimenta uma sensação angustiante de extrema ansiedade quando os prazos finais se aproximam. De fato, quando estudamos o assunto um pouco mais a fundo, descobrimos que muitos especialistas colocam a ansiedade como causa da procrastinação. Isto quer dizer que a ansiedade, além dos males bastante conhecidos, também é a força por trás da preguiça que procrastina, que adia o dever de realizar a tarefa que precisa ser cumprida.
A. A mecânica da procrastinação
Precisamos entender a procrastinação se pretendemos vencê-la. Se não declaramos guerra contra a procrastinação, a ansiedade manifesta-se. Esse é um problema sério, que afeta quase todas as áreas da vida de uma pessoa; mas pela bondade e graça de Deus ele pode ser combatido.
A primeira tarefa é entender nosso próprio sistema de “se/então” diante de decisões, assim perceberemos que a existência de ambos é mais sistemática do que imaginamos. “Se uma coisa não precisa ser feita para amanhã, então tenho muito tempo; Se estou atrasado, então negligenciarei as demais responsabilidades. Se terminei um grande e/ou difícil trabalho, então darei uma recompensa a mim mesmo”.
O procrastinador acredita que a máxima “pressões produzem diamantes” é uma realidade para ele. Outra forma de ver a situação é a chamada Lei de Parkinson: “O trabalho fica maior quando temos mais tempo disponível para executá-lo”. Seguindo esse raciocínio, o procrastinador pensa: “Por que vou gastar uma semana inteira para fazer uma tarefa se eu posso gastar apenas uma noite e alcançar o mesmo resultado?”. É aí que começa a se instalar um problema mais grave e profundo: a procrastinação não é uma questão de resultados, mas de glória e coração. Se a avaliação for pragmática, temos de reconhecer que o argumento é interessante. Mas a pergunta certa, que não foi feita, é: “Este é um comportamento que glorifica a Deus? Deus se agrada dessa motivação?”.
B. Procrastinar ou remir o tempo?
Em Efésios, Paulo diz que devemos “remir o tempo, porque os dias são maus” (Ef 5.15-16). Não fazê-lo é, segundo o apóstolo, um sinal de que há algo presente e algo ausente. De fato, normalmente, para procrastinador o adiamento, a delonga, é entendido como ausência. A questão pode ser definida como, por exemplo, “falta de trabalho árduo”. Assim o procrastinador pode pensar que não tem se empenhado o suficiente. Ao olhar o texto de Paulo, porém, descobriremos que o que realmente falta é a sabedoria, que conduz a uma vida caracterizada pela prudência.
Mas não é somente o que não está presente que importa. Se há uma ausência, então, o que está presente? Em momentos em que não estou indo a lugar algum, o que exatamente estou fazendo? Um rápido olhar ao texto vai revelar a tolice da procrastinação. Mas essa é uma questão sutil, que requer um olhar mais profundo. Se meditarmos sobre como gastamos nosso tempo, principalmente o destinado ao trabalho, seja doméstico ou profissional, perceberemos que o tempo que deveria ser destinado à realização de nossos deveres costuma é gasto com coisas também importantes. Obviamente nem sempre é assim. Basta examinar mais de perto nossa rotina e vamos descobrir que nos ocupamos com algumas atividades menos nobres. O que normalmente ocorre é que certas atividades se tornam justificativas para a procrastinação, um mal necessário para alguém super ocupado. Mas procrastinar é um grande perigo para nossa vida espiritual, maculando nossa comunhão com Deus pela ansiedade.
II. O que a Escritura tem a dizer sobre isso?
A ansiedade nos impede de realizar qualquer coisa produtiva. A Bíblia trata diretamente do tema em 2Tessalonicenses 3.11. Existem muitos textos bíblicos que exortam o trabalho árduo. Este, entretanto, descreve um grupo de “ansiosos ociosos”, que não estava contribuindo como deveria com a igreja. Para defini-los, Paulo usou uma palavra intrigante. Ele os chamou de procrastinadores. O termo presente no texto é composto do verbo “trabalhar” e da preposição “ao redor”. Poderíamos entender o verso como segue: “essas pessoas não trabalham; antes, elas trabalham ao redor”.
Aí está uma descrição bíblica de um procrastinador: diligentemente ocupado com coisas ao seu redor, enquanto aquilo que precisa ser feito fica parado. A menos que esteja fazendo o que Deus o chamou para fazer, você estará procrastinando. Podemos recorrer a inúmeras justificativas e explicações, mas para enfrentar o problema é preciso começar a identificar toda estultícia, racionalização e autoengano, que possam ser usados para encobrir o pecado da procrastinação.
O maior problema da ansiedade que procrastina é a ansiedade pela vida. Vivemos em uma época em que as pessoas estão em pânico, querendo prolongar cada vez mais seu tempo de vida. Você não prolongará sua vida por causa da ansiedade e, provavelmente, acabará por encurtá-la. O interesse excessivo por vitaminas, spas, dietas e exercício físicos não fará muito por você. Deus já determinou previamente quanto tempo vamos viver (Jó 14.5). Quer dizer que devemos negligenciar o conselho sensato sobre dietas e exercícios? É claro que não. Eles melhoram a qualidade de vida, porém não garantem a quantidade. Quando faço exercícios e me alimento corretamente, meu corpo e cérebro funcionam melhor e, de modo geral, sinto-me bem, mas não quero me iludir com a ideia de que fazendo corridas frequentes pelo bairro e controlando a quantidade de carboidratos ingeridos vou forçar Deus a prolongar a minha vida. Preocupar-se com a longevidade e em como prolongar os anos de vida é como duvidar de Deus. Você experimentará vida abundante, se viver para a glória dele. A ansiedade paralisa sua vítima, tornando-a desestimulada para realizar algo produtivo. Ela faz isso conduzindo a pessoa sempre para o dia de amanhã.
III. O Deus que não procrastina
Deus nos é revelado como aquele que nunca se atrasa. Os salmistas encontraram várias formas de expressar o caráter pronto e presente do Deus de Israel. Ele é descrito como aquele que “não permitirá que os teus pés vacilem” porque “não dormitará aquele que te guarda. É certo que não dormita, nem dorme o guarda de Israel” (Sl 121.3-4). Os servos do passado podiam dizer isso porque sabiam que “Deus é o nosso refúgio e fortaleza, socorro bem presente nas tribulações” (Sl 46.1).
Embora não seja dito com todas as letras que Deus não se atrasa ou não procrastina, é possível ver com clareza o caráter pronto e disposto de um Deus assim (p. ex., Is 58.9).
Entretanto, nenhum exemplo chama mais a atenção do que o do Senhor Jesus. Desde o passado, Isaías falava de um redentor que não procrastinaria diante de sua missão. Antes, profetizou sobre a satisfação advinda do trabalho completado: “Ele verá o fruto do penoso trabalho e sua alma e ficará satisfeito” (Is 53.11). Apenas alguém que não procrastina é capaz de se satisfazer do fruto de seu trabalho. Nos evangelhos lemos o relato desse acontecimento.
Jesus, agonizando na cruz, aponta o final de sua missão, em cumprimento às profecias que predisseram aquele momento. Charles Hummel, autor de A tirania do urgente, expressa sua admiração por Jesus ter dito na cruz “Está terminado”, ainda que muito da obra do reino estivesse incompleta. Ele explica que Jesus pôde falar assim porque havia feito “toda a obra que o Pai lhe dera a fazer”. Podemos ver que a missão de Jesus foi completada em um tempo razoavelmente curto – aproximadamente 3 anos. Considerando que houve resultado, o qual ele era condizente com o projeto original, então não houve procrastinação. Jesus não tinha o hábito de procrastinar. Essa não é apenas uma conclusão lógica. Os relatos dos evangelhos atestam que Jesus era alguém pronto e disposto a trabalhar incessantemente na obra que veio realizar (p. ex., Lc 9.51; Mt 8.6-8,13; Jo 5.30).
O exemplo mais agudo, porém, está na ressurreição. Tão logo raiou o dia, quando as mulheres já estariam autorizadas ao trabalho, elas se dirigiram ao sepulcro. Mas foi como que chegassem tarde, pois não tardou o redentor em reviver (Jo 20).
IV. Ajuda para quem procrastina
Há esperança para os procrastinadores. O ciclo de falha e atrasos pode ser quebrado. O caminho para se libertar desse ciclo passa pela ponderação das consequências terríveis que ele causa. Observe que isso é pecado e, como tal, necessita ser quebrado pelo martelo do arrependimento. Esse é um dom gracioso e um elemento básico da vida cristã, não devendo figurar somente no início de nossa carreira cristã. É uma característica da vida de fé.
Ao voltar para o texto de Tessalonicenses, descobrimos um texto anterior que explica por que Paulo tratou da questão com tanta seriedade: “de modo que vos porteis com dignidade para com os de fora e de nada venhais a precisar” (1Ts 4.12).
Em outras palavras, tanto o seu testemunho diante de descrentes como o meu amor pela Igreja, pela família e por Deus podem ser manchados pela procrastinação. Precisamos, portanto, nos arrepender de negligenciar nossas responsabilidades familiares e para com a igreja por causa de nossa desordem pessoal. Em vez de simplesmente nos arrepender de atosidentificados claramente como pecado, também precisamos nos arrepender das disposições do coração, que ocorrem antes do ato em si. Veja quantas oportunidades perdemos de amar e de servir a outros irmãos por causa de nossa indolência e nervosismo frente à procrastinação. Perceba que a cada compromisso adiado, a cada prazo final vencido, refletiremos pobremente o caráter de Deus, em um mundo que já desacredita de seu povo.
Se você pensa assim, perceberá também que as palavras de Jesus: “Seja porém a tua palavra: Sim, sim; não, não” são uma extensão direta da Grande Comissão (Mt 5.37; 28.18-20). Se você procrastina, seja sensível, aprecie quando um amigo o exorta a lutar contra esse pecado. Se você ajuda alguém nessa condição, seja compassivo e mostre a ele o erro, mas nunca se esqueça de tratá-lo biblicamente, em amor. Creia e confie na obra que Deus opera em você. Vencer a ansiedade que paralisa, causando procrastinação, não é fácil. Mas esteja confiante de que Deus concede forças para vencer, pelo simples fato de que ele prometeu. Embora isso possa levar algum tempo, tranquilize seu coração: Deus nunca procrastina!
Conclusão
Orientações simples tendem ao descrédito porque quem procrastina crê que, para mudar, é necessário um evento cataclísmico, avassalador e traumatizante. Mas nem sempre Deus age assim. Devemos nos lembrar de que, por vezes, a voz de Deus está no cicio suave da simplicidade (1Rs 19.12). Lembremo-nos também: “não é porque seja simples, que não seja profundo”. Aqui falamos de uma conhecida regra, a qual, para que surtiro efeito desejado, deve ser o alvo de nossas ações, e não apenas de nosso conhecimento. Definir prioridades e investir tempo e esforço nelas é o passo mais importante para vencer a procrastinação.
Aplicação
As prioridades de um cristão que não quer procrastinar são: oração, família, descanso adequado, trabalho e empenho no servido do reino de Deus. Busque ser diligente. Não desvie sua atenção de algo até que o tenha terminado. Descubra a satisfação do trabalho terminado. Arrependa-se e comece imediatamente. Se já identificou áreas em sua vida que devem ser mudadas, não procrastine: comece já. Vencer a procrastinação não é fácil, mas também não é impossível. Progredir nessa luta deve ser um hábito diário, dando um passo de cada vez.
>> Estudo publicado originalmente pela Editora Cultura Cristã, na série Expressão – Vencendo a Ansiedade. Usado com permissão.
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Jesus foi uma pessoa real?

17.10.2013
Do blog ROCHA FERIDA
Jesus Cristo realmente existiu ou o cristianismo foi criado em torno de uma lenda? Poucos estudiosos questionam a existência de Jesus, mas alguns inimigos do cristianismo estão tentando provar o contrário. Em um processo contra o Vaticano, a Igreja foi acusada de inventar a história da existência de Jesus. Os argumentos contra a existência de Jesus vieram a público na rede CNN de TV quando Ellen Johnson, presidente dos American Atheists, declarou:

“A realidade é que não existe nem uma vírgula de evidência secular de que Jesus Cristo existiu. Jesus Cristo e o cristianismo se referem uma religião moderna. E Jesus Cristo é uma compilação de outros deuses: Osíris, Mitras, e outros tiveram as mesmas origens e a mesma morte como o mitológico Jesus Cristo”. 

– Ellen Johnson, ateia

Johnson e um grupo especial de líderes religiosos discutiram a questão, “O que acontece depois que morremos?” em um programa Larry King Live da CNN. O normalmente imperturbável King pausou e refletiu, respondendo depois: “Então você não acredita que Jesus Cristo existiu?” Com um ar de confiança Johnson respondeu: “Não, não existiu. Não é no que eu acredito, simplesmente não existe evidência secular de que JC, Jesus Cristo, de fato existiu”. King ficou sem resposta e foi para uma pausa para os comerciais. Nenhuma discussão de evidência contra ou a favor da existência de Jesus se prosseguiu. A audiência internacional da televisão ficou apenas se perguntando.


Cinquenta anos antes, Bertrand Russell chocou sua geração com o livro Porque não sou cristão onde questionou a existência de Jesus. Ele escreveu: “Historicamente, é bastante duvidoso se Cristo de fato existiu, e se Ele existiu não sabemos nada sobre Ele, tanto que não estou preocupado com a questão histórica, que é por si uma questão bastante difícil”.

É possível que o Jesus que muitos acreditam ser real nunca tenha existido? Em A História da Civilização, o historiador secular Will Durant colocou a seguinte questão: “Terá Cristo realmente existido? Será que a história do fundador do cristianismo é o produto da dor, imaginação e esperança humanos—um mito comparável às lendas de Krishina, Osíris, Átis, Adônis, Dionísio e Mitras?” Durant indicou como a história do cristianismo possui “muitas semelhanças suspeitas com lendas dos deuses pagãos”. Mais tarde neste artigo veremos como este grande historiador respondeu suas próprias questões sobre a existência de Jesus. Então, como podemos saber com certeza que este homem, que muitos idolatram e outros amaldiçoam, foi de fato real? Será que Johnson está correta quando afirma que Jesus Cristo é uma “compilação de outros deuses”? E Russell está certo quando ele diz que a existência de Jesus é “bastante duvidosa”?

Mito versus Realidade


Vamos começar com uma questão mais fundamental: O que distingue mito de realidade? Como sabemos, por exemplo, que Alexandre o Grande de fato existiu? Supostamente, em 336 a.C., Alexandre o Grande tornou-se rei da Macedônia com 20 anos de idade. Um gênio militar, este líder belo e arrogante aniquilou vilas, cidades e reinos do mundo greco-persa até dominá-lo por completo. No curto período de oito anos, os exércitos de Alexandre atravessaram um total de 22.000 milhas em suas conquistas.

Foi dito que Alexandre chorou quando ele não tinha mais mundos para conquistar. (Penso que este não é o tipo de pessoa com quem eu gostaria de jogar Banco Imobiliário.)

Antes de morrer aos 32 anos, Alexandre supostamente alcançou mais feitos militares que qualquer um na história, não somente em comparação aos reis que viveram antes dele, mas também os que vieram depois até nossos tempos. Mas hoje em dia, com exceção de algumas cidades com nome de Alexandria, um filme chato de Oliver Stone e alguns livros, seu legado está quase esquecido. De fato o nome Colin Farrell teve mais poder de atração nas bilheterias do que o de Alexandre.

Apesar do fracasso nas bilheterias, os historiadores acreditam que Alexandre existiu por causa de três razões primárias:
  • documentos escritos de historiadores antigos
  • impacto histórico
  • outras evidências históricas e arqueológicas

Documentos históricos sobre Jesus


A historicidade de Alexandre o Grande e suas conquistas militares são tiradas de cinco origens antigas, mas nenhuma delas foram testemunhas oculares. Apesar de escrito 400 anos após a morte de Alexandre, o Vida de Alexandre de Plutarco é o principal relato de sua vida.

Visto que Plutarco e outros escritores estavam separados por centenas de anos dos eventos da vida de Alexandre, eles baseiam suas informações em relatos anteriores. Dos vinte relatos históricos contemporâneos a Alexandre, nenhum sobreviveu. Existem relatos mais tardios, mas cada um apresenta um “Alexandre” diferente, deixando muito para a imaginação. Porém, apesar do intervalo de centenas de anos, os historiadores estão convencidos de que Alexandre foi um homem real e que os detalhes essenciais do que lemos sobre sua vida são verdadeiros.

Mantendo Alexandre como um ponto de referência, notaremos que para Jesus existem relatos tanto religiosos quanto seculares. Mas devemos levantar a questão: será que eles foram escritos por historiadores confiáveis e objetivos? Vamos dar uma olhada.

O Novo Testamento


Os 27 livros do Novo Testamento declaram ter sido por autores que conheciam Jesus ou obtiveram conhecimento sobre ele de outros. Os quatro relatos de evangelho registram a vida e as palavras de Jesus de diferentes perspectivas. Esses relatos foram amplamente analisados por estudiosos tanto de dentro quanto de fora do cristianismo.

O estudioso John Dominic Crossan acredita que menos de 20 por cento do que lemos nos evangelhos são os dizeres originais de Jesus. Mas mesmo este cético não refuta que Jesus Cristo de fato existiu.

Apesar das visões de Crossan e das de alguns outros estudiosos marginais como ele, o consenso da maioria dos historiadores é de que os relados do evangelho nos dão uma figura clara de Jesus Cristo. A confiabilidade dos relatos do Novo Testamento é o tema de outro artigo (consulte “Jesus.doc”), então observaremos fontes não cristãs para responder nossa questão de se Jesus de fato existiu.

Relatos não cristãos antigos


Quais historiadores do primeiro século que escreveram sobre Jesus não tinham intenções cristãs?

Primeiramente, vamos ver os inimigos de Jesus.


Seus oponentes judeus seriam os que mais teriam a ganhar negando a existência de Jesus. Mas as evidências apontam o contrário. “Muitos textos judeus contam sobre sua existência em carne e sangue. Ambos os Guemoras do Talmude judeu fazem referência a Jesus. Apesar de consistirem apenas de algumas poucas e amargas passagens que visam refutar a divindade de Jesus, esses são textos judeus muito antigos que não o indicam como uma pessoa histórica.”

Flávio Josefo foi um notável historiador judeu que começou a escrever sob a autoridade romana em 67 d.C. Josefo, nascido apenas alguns anos após a morte de Jesus, tinha conhecimento da reputação de Jesus tanto entre os romanos quanto entre os judeus. Em seu famoso Antiguidades Judaicas (93 d. c.), Josefo escreveu de Jesus como uma pessoa real. “Naquele tempo viveu Jesus, um homem santo, se ele pode ser chamado de homem, pois realizou trabalhos poderosos, ensinou os homens, e recebeu com prazer a verdade. E ele foi seguido por muitos judeus e muitos gregos. Ele foi o messias”. Apesar de haver certa controvérsia sobre a redação do relato, especialmente quanto à referência de Jesus ser o messias (estudiosos são céticos, pensando que os cristãos inseriram esta frase), Josefo de fato confirmou sua existência.

E sobre os historiadores seculares que viveram nos tempos antigos, mas não tinham motivações religiosas? Existe atualmente confirmação de pelo menos 19 escritores seculares antigos que fizeram referência a Jesus como uma pessoa real.

Um dos maiores historiadores da antiguidade, Cornélio Tácito, afirmou que Jesus sofreu com Pilatos. Tácito nasceu cerca de 25 anos antes da morte de Jesus e ele testemunhou como o alastramento do cristianismo começou a afetar Roma. Os historiadores romanos escreveram negativamente sobre Cristo e os cristãos, identificando-os em 115 d. c. como uma “raça de homens detestados por suas práticas e chamados geralmente de Chrestiani. O nome deriva-se de Chrestus, que, no reino de Tibério, sofreu com Pôncio Pilatos, procurador da Judeia.”

Os seguintes fatos sobre Jesus foram escritos por fontes antigas não cristãs:
  • Jesus era de Nazaré.
  • Jesus viveu uma vida virtuosa e sábia.
  • Jesus foi crucificado na Judeia por Pôncio Pilatos durante o reinado de Tibério César na época da páscoa, sendo considerado um rei judeu.
  • Os discípulos de Jesus acreditavam que ele morreu e ressuscitou dentre os mortos três dias depois.
  • Os inimigos de Jesus reconheciam que ele realizava feitos desconhecidos que eram chamados de “bruxaria”.
  • O pequeno grupo de discípulos de Jesus multiplicou-se rapidamente, alastrando-se até Roma.
  • Os discípulos de Jesus negavam o politeísmo, viviam vidas moralmente adequadas e idolatravam Cristo como Deus.
O teólogo Norman Geisler declarou:

“Esta visão geral é completamente coerente com a do Novo Testamento”.

Todos esses relatos independentes, religiosos e seculares, falam de um homem real que combina muito bem com o que é dito de Jesus nos evangelhos. A Enciclopédia Britânica cita esses vários relatos seculares da vida de Jesus como prova convincente de sua existência. Ela declara:

“Esses relatos independentes provam que nos tempos antigos os oponentes do cristianismo nunca duvidaram da historicidade de Jesus”.

Impacto histórico


Uma importante distinção entre um mito e uma pessoa real é como esta figura impacta a história. Por exemplo, muitos livros foram escritos e filmes foram produzidos sobre o Rei Artur de Camelot e seus Cavaleiros da Távola Redonda. Esses personagens tornaram-se tão notáveis que muitos acreditam terem sido pessoas reais. Porém os historiadores buscaram pistas da sua existência e não conseguiram descobrir nenhum impacto histórico exercido nas leis, ética ou religião. Um reino com a grandiosidade de Camelot teria certamente deixado suas marcas na história contemporânea. A falta de impacto histórico indica que o Rei Artur e seus Cavaleiros da Távola Redonda não passam de mito.

O historiador Thomas Carlyle disse: “Nenhum grande homem vive em vão. A história do mundo é como uma biografia dos grandes homens”. Como indicado por Carlyle, são as pessoas reais, não os mitos, que exercem impacto na história.

Como uma pessoa real, Alexandre afetou a história com suas conquistas militares, alteração de nações, governos e leis. E sobre Jesus Cristo e seu impacto no mundo?

Os governos do primeiro século da Judeia e de Roma não foram muito afetados pela vida de Jesus. O cidadão romano médio não sabia que ele existiu até muitos anos após sua morte, e a cultura romana permaneceu à parte de seus ensinamentos por décadas, e muitos séculos se passariam antes de matar cristãos no coliseu tornar-se um passatempo nacional. O resto do mundo do mundo teve pouco conhecimento dele. Jesus não liderou nenhum exército. Ele não escreveu nenhum livro nem mudou nenhuma lei. Os líderes judeus esperavam ter eliminado sua memória e parecia terem conseguido.

Hoje, contudo, a Roma antiga está em ruínas. As poderosas legiões de César e a pompa da potência imperial romana foram esquecidas. E como Jesus é lembrado hoje? Qual é a sua influência duradoura?
Mais livros foram escritos sobre Jesus do que sobre qualquer outra pessoa na história.
Nações usaram suas palavras como base para seus governos. De acordo com Durant, “o triunfo de Cristo foi o início da democracia”.

Seu Sermão no monte estabeleceu um novo paradigma de ética e moral.
Escolas, hospitais e trabalhos humanitários foram criados em seu nome. Harvard, Yale, Princeton e Oxford são algumas das universidades que devem aos cristãos sua fundação.
O papel elevado das mulheres na cultura Ocidental tem suas raízes em Jesus. (As mulheres dos dias de Jesus eram consideradas inferiores e praticamente não pessoas até seus ensinamentos serem seguidos.)
A escravidão foi abolida no Reino Unido e nos Estados Unidos com base nos ensinamentos de Jesus de que cada vida humana é valiosa.

Ex-dependentes de drogas e álcool, prostitutas e outros buscando propósito na vida declaram que ele é a explicação para a mudança nas suas vidas.
Dois bilhões de pessoas consideram-se cristãs. Enquanto algumas são cristãs apenas no nome, outras continuas a influenciar nossa cultura de acordo com os princípios ensinados por Jesus de que toda vida é valiosa e que devemos amar uns aos outros.

Incrivelmente, Jesus causou todo este impacto como resultado de apenas um período de ministério público de três anos. Se Jesus não existisse, deve-se imaginar como um mito poderia alterar tanto a história. Quando perguntaram ao historiador mundial H. G. Wells quem deixou o maior legado na história, ele respondeu: “nesta questão Jesus fica em primeiro lugar”.

As evidências documentadas e o impacto histórico apontam para o fato de que Jesus de fato existiu. E se Jesus de fato existiu, também podemos esperar descobrir suas marcas nos detalhes históricos. Os mitos não deixam tais detalhes que os confirmem.

Um dos pontos principais para Durant e outros estudiosos é o fator do tempo. Mitos e lendas geralmente levam centenas de anos para serem desenvolvidos—a história de George Washington nunca ter contado uma mentira é provavelmente uma mentira em si, até dois séculos terem tornado-a uma lenda. Notícias do cristianismo, por outro lado, alastraram-se rápido demais para serem atribuídas a um mito ou lenda. Se Jesus não tivesse existido, os que se opunham ao cristianismo com certeza teriam intitulado-o um mito desde o início. Mas eles não fizeram isso.

Tal evidência, em conjunto com os relatos históricos antigos e o impacto histórico de Jesus Cristo, convencem mesmo os historiadores mais céticos de que o fundador do cristianismo não era mito nem lenda. Mas um especialista em mitos não estava tão certo.

Como Muggeridge, o estudioso da Oxford C. S. Lewis estava inicialmente convencido de que Jesus não passava de um mito. Lewis declarou uma vez: “todas as religiões, isto é, mitologias… são somente uma invenção do homem—tanto Cristo quanto Loki”. (Loki é um antigo Deus nórdico. Como Thor, mas sem o rabo-de-cavalo.)

Dez anos após denunciar Jesus como mito, Lewis descobriu detalhes históricos, incluindo diversos documentos de testemunhas, confirmando sua existência.

Jesus Cristo impactou a paisagem da história como um grande terremoto. E este terremoto deixou um rastro maior que o Grand Canyon. Este é o rastro de evidência que convence os estudiosos que Jesus de fato existiu e realmente impactou nosso mundo há 2 mil anos atrás.

Um dos céticos que pensaram que Jesus era um mito foi o jornalista britânico Malcolm Muggeridge. Em uma designação da televisão para Israel, foram apresentadas a Muggeridge evidências sobre Jesus Cristo que ele não sabia que existiam. Ao visitar os locais históricos—o local do nascimento de Jesus em Belém, a cidade de Nazaré, o local da crucificação e a tumba vazia—um sentido da realidade de Jesus começou a surgir.

Mais tarde ele declarou:

“Foi quando eu estava na Terra Sagrada para realizar três programas de televisão para a BBC sobre o Novo Testamento que uma… certeza apoderou-se de mim sobre o nascimento, ministérios e crucificação de Jesus. … Eu percebi que de fato existiu um homem, Jesus, que também era Deus”.

Alguns estudiosos alemães altamente críticos dos séculos 18 e 19 questionaram a existência de Jesus, dizendo que tais figuras principais como Pôncio Pilatos e clérigo chefe Caifás dos relatos do evangelho nunca foram confirmados como reais. Não foi possível nenhuma resposta até meados do século 20.

Arqueólogos confirmaram a existência de Pilatos em 1962 quando descobriram este nome incluído em uma inscrição em uma pedra escavada. Da mesma maneira, a existência de Caifás era incerta até 1990, quando um ossuário (caixa de ossos) foi descoberto contendo esta inscrição. Os arqueólogos também descobriram o que acreditam ser a casa de São Pedro e uma caverna onde João Batista teria feito seu batizado.

Por fim, talvez a evidência histórica mais convincente da existência de Jesus foi a rápida ascensão do cristianismo. Como pode ser explicado sem Cristo? Como esse grupo de pescadores e outros trabalhadores poderiam ter inventado Jesus em um poucos anos? Durant respondeu sua própria questão introdutória—Cristo realmente existiu?—com a seguinte conclusão:

Alguns homens simples terem inventado em uma geração uma personalidade não poderosa e atraente, tão elevada, ética e inspiradora de uma visão de irmandade humana, seria um milagre ainda mais incrível do que os registrados nos evangelhos. Após dois séculos de muitas críticas a descrição da vida, personalidade e ensinamentos de Jesus permanecem razoavelmente claras e constituem uma das obras mais fascinantes da história do Ocidente.

O veredito dos estudiosos

Clifford Herschel Moore, professor da Universidade de Harvard, declarou sobre a historicidade de Jesus que “o cristianismo conheceu seu salvador e redentor e não um deu qualquer cuja história era baseada em fé mítica. … Jesus foi histórico e não um ser mítico. Nenhum mito remoto ou desagradável introduziu-se na crente cristão; sua fé baseava-se em fatos positivos, históricos e aceitáveis”.

Poucos historiadores sérios ainda concordam com as afirmações de Ellen Johnson e Bertrand Russell de que Jesus não existiu. A ampla documentação da vida de Jesus por escritores da época, seu profundo impacto histórico e a evidência tangível e confirmadora da história persuadiram os estudiosos de que Jesus de fato existiu. Será que um mito poderia ter feito tudo isso? Apenas alguns estudiosos extremamente céticos dizem que não.

Dr. Michael Grant da Cambridge escreveu: “resumindo, os métodos críticos modernos falham em suportar a teoria de Cristo como mito. Ela foi diversas vezes respondida e eliminada por estudiosos de primeira linha. Nos últimos anos nenhum estudioso sério se aventuraria a postular a não historicidade de Jesus”.

O historiador da Yale Jaroslav Pelikan declarou: “independente do que qualquer um possa pensar ou acreditar sobre ele, Jesus de Nazaré foi uma figura dominante na história da cultura ocidental por quase vinte séculos. … É de seu nascimento que a maioria das raças humanas datam seus calendários, é em seu nome que milhões amaldiçoam e rezam”.

A grande questão do nosso tempo é “quem é o verdadeiro Jesus Cristo”? Ele foi somente um homem excepcional ou ele era mesmo Deus feito carne como Paulo, João e os outros discípulos acreditavam? 

(Consulte “Jesus é Deus?”)
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10 marcas de uma igreja apóstata

17.10.2013
Do blog ROCHA FERIDA
O adjetivo apóstata vem do termo apostasia. Esse termo foi utilizado por Paulo para se referir ao último estagio da separação do homem do Espírito Santo. Segundo o apóstolo, primeiro o homem entristece o Espírito Santo com ações pecaminosas, se o mesmo não se arrepender, ela será "abandonado' pelo Espírito Santo. 

Se a partir daí o homem blasfemar do Espírito Santo, a bíblia diz que para o tal não há perdão, pois é o Espírito Santo que convense o homem do pecado, da justiça e do juizo. Se não há convencimento da culpa, não há arrependimento, se não tem arrependimento, não há perdão. Esse é o estagio de apostasia. Uma igreja apostata é uma igreja sem a presença e perdão de Deus, não por falta de oferta de perdão, mas por falta de arrependimento. 

As dez marcas de uma igreja apóstata

1 – Concorda com a palavra, mas não segue a palavra; (Mateus 13:14)

De sorte que neles se cumpre a profecia de Isaías: Ouvireis com os ouvidos e de nenhum modo entendereis; vereis com os olhos e de nenhum modo percebereis. 

2 – Dizem amém, mas desviam-se no caminho; (Ezequiel 33:31)

Eles vêm a ti, como o povo costuma vir, e se assentam diante de ti como meu povo, e ouvem as tuas palavras, mas não as põem por obra; pois, com a boca, professam muito amor, mas o coração só ambiciona lucro. 

3 – Sacrificam, mas não obedece; (I Samuel 15:22)

Porém Samuel disse: Tem, porventura, o SENHOR tanto prazer em holocaustos e sacrifícios quanto em que se obedeça à sua palavra? Eis que o obedecer é melhor do que o sacrificar, e o atender, melhor do que a gordura de carneiros. 

4 – Divertem-se e comercializam no culto, mas não se arrependem no coração; (Mateus 21:12)

Tendo Jesus entrado no templo, expulsou todos os que ali vendiam e compravam; também derribou as mesas dos cambistas e as cadeiras dos que vendiam pombas. 

5 – Limpam o exterior, mas nunca o interior; (Mateus 23:25)

Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas, porque limpais o exterior do copo e do prato, mas estes, por dentro, estão cheios de rapina e intemperança! 

6 – Rasgam as vestes, mas não o coração; (Joel 2:13)

Rasgai o vosso coração, e não as vossas vestes, e convertei-vos ao SENHOR, vosso Deus, porque ele é misericordioso, e compassivo, e tardio em irar-se, e grande em benignidade, e se arrepende do mal. 

7 – São parceiros do mundo, e inimigos de Deus; (Tiago 4:4)

Infiéis, não compreendeis que a amizade do mundo é inimiga de Deus? Aquele, pois, que quiser ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus. 

8 – São politicamente corretos, e profeticamente decadentes; (Apocalipse 3:16)

Assim, porque és morno e nem és quente nem frio, estou a ponto de vomitar-te da minha boca; 

9 – Falam e cantam sobre Deus, mas vivem alienados Dele; (Ezequiel 33:32)

Eis que tu és para eles como quem canta canções de amor, que tem voz suave e tange bem; porque ouvem as tuas palavras, mas não as põem por obra. 

10 – Batem no peito e declaram que são ricos e fartos, enquanto que, Deus os chama de desgraçado, miserável, pobre, cego e nu; (Apocalipse 3:17)

pois dizes: Estou rico e abastado e não preciso de coisa alguma, e nem sabes que tu és infeliz, sim, miserável, pobre, cego e nu.

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Os Jovens e Seus Jogos Vorazes

17.10.2013
Do blog SALA DE CINEMA GOSPEL, 16.10.12
Por  Rodrigo Almeida


Em 2011 aconteceu algo que nos últimos anos tem acontecido com freqüência na minha cidade, mas nunca fez nenhuma diferença na minha vida ate 2011, um show da cantora Ivete Sangalo. É a terceira vez que ela vem na cidade em um intervalo de cinco anos e olha que a minha cidade é pequena tem, mas ou menos uns 300 mil habitantes.Mas não sei se por política ou por grandes patrocínios ela sempre aparece por aqui tirando toda tranqüilidade da cidade.

Mas como disse isso nunca me incomodou muito a não ser pela tristeza de ver tantos jovens perdendo a vida se jogando nos prazeres de um show, com musicas regadas por letras de duplo sentido e enquanto tudo isso acontece à igreja que se diz de Cristo fica trancada em quatro paredes sem ao menos lembrar que essas pessoas existem e carecem do amor de Jesus Cristo. Mas isso já é assunto para outro post.



Enfim o que aconteceu desta vez que mexeu tanto comigo foi à quantidade de jovens membros de igrejas a irem ao show, jovens com ministérios e cargos dentro da igreja alguns trocaram o culto da sua igreja para ir ao show. E foi isso que trouxe uma tristeza maior ao meu coração e me fez lembrar de jogos vorazes um filme em que a sorte de alguns jovens, de cada distrito de um determinado país, esta lançada em uma competição mortal, onde eles disputam num reality show quem ficara vivo. 

O interessante é que para ir para competição da morte o tal Jogos Vorazes os jovens são escolhidos na sorte, porque ninguém é louco para dar um nome para uma competição mortal. Isso me fez lembrar estes jovens que tem posto a salvação de suas vidas com a sorte daquilo que lhes é oferecido, se a igreja tem uma grande oferta para mim hoje com um culto em que as minhas emoções serão afloradas estou lá, mas se o mundo me oferece também um dia de emoções afloradas ela que eu vou estar. São pessoas vivendo a vida por emoções e não por convicções e nem conversão.



 Que nós como igreja de cristo possamos orar por estes jovens de todas as cidades que tem jogado com a sorte suas vidas e nos posicionar em falar da verdadeira palavra de Deus ensinando a todos a firmarem os seus pés na rocha que é Cristo. Para que não se tenha uma geração morrendo guiada por emoções num grande jogo voraz, mas sim a geração dos verdadeiros filhos de Deus que manejam bem a sua palavra e nela tem suas convicções de vida.

"Assim, porque és morno e não és frio nem quente, vomitar-te-ei da minha boca Ap. 3:16”



Filme: Jogos Vorazes

Ano: 2012

Sinopse:  Num futuro distante, boa parte da população é controlada por um regime totalitário, que relembra esse domínio realizando um evento anual - e mortal - entre os 12 distritos sob sua tutela. Para salvar sua irmã caçula, a jovem Katniss Everdeen (Jennifer Lawrence) se oferece como voluntária para representar seu distrito na competição e acaba contando , com a companhia de Peeta Melark (Josh Hutcherson), desafiando não só o sistema dominante, mas também a força dos outros oponentes.


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